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Clipping Diário - 17/03/2014

Publicado em 17/03/2014

Há vagas e também desafios Apesar dos índices de ocupação elevados, Santa Catarina ainda paga pouco para os profissionais: a média de remuneração no Estado é mais baixa do que a brasileira Santa Catarina pode ter índices de oferta de vagas próximos aos de Cingapura, mas os salários ainda estão muito distantes. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a remuneração média de um trabalhador do país asiático é de cerca de R$ 6 mil, enquanto no Estado não ultrapassa os R$ 2 mil. Mesmo no Brasil, Santa Catarina fica para trás quando o assunto é remuneração. Conforme a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do Ministério do Trabalho e Emprego de 2012, a média salarial no Estado é de R$ 1.898. Esse valor fica abaixo inclusive do índice nacional, que é de R$ 2.080 e da região Sul (R$ 1.940). De acordo com Leandro dos Santos, sociólogo da Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina, assim como os bons resultados de emprego no Estado, a média salarial baixa também é histórica. Para Eduardo Guerini, economista e professor da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), Santa Catarina é reconhecida pela grande geração de postos de trabalho, porém de baixa remuneração e que exigem pouca qualificação profissional. O economista do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos em Santa Catarina (Dieese-SC), José Álvaro Cardoso, afirma que um dos fatores que colocam SC como o 13o Estado no ranking de remuneração média é o custo de vida mais alto de outros locais, como São Paulo. Ele cita que a média salarial do Sudeste e do Distrito Federal – que é de mais de R$ 4 mil –, por exemplo, aumenta a média nacional. – No Distrito Federal, ela é mais alta por conta dos salários pagos aos funcionários públicos – afirma. Outro fator apontado pelo economista é a concentração sindical nos grandes centros. – Há uma maior capacidade de pressão e mobilização por aumento de salário nessas regiões. Apesar da média baixa, o Estado é o quinto do país em PIB per capita, conforme dados de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para Cardoso, isso mostra que SC tem condições de aumentar a remuneração. Aos poucos, a realidade do Estado tem mudado. O piso salarial regional auxilia nesse processo.   SAÍDA É INVESTIR EM INOVAÇÃO Para o secretário do Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Paulo Bornhausen, os salários baixos estão relacionados à fabricação de produtos e insumos de pouco valor agregado. – Não temos uma produção com agregação de tecnologia, isso é uma característica catarinense. Estamos menos competitivos e temos que mudar isso rapidamente. De acordo com ele, a indústria de alta intensidade tecnológica respondeu por 6% do valor bruto da produção industrial no Brasil de 2008 a 2010. Em SC, a participação é de 2%. Para Bornhausen, a solução é atrair setores estratégicos e investir em inovação. O PIB per capita do Estado é o quinto do país, o que mostra que há espaço para aumentar a remuneração.   Dos Andes para Florianópolis Morando longe do país de origem há sete anos, o peruano Christian Guevara Salinas, 35 anos, não pensa em voltar para o Peru tão cedo. Em 2007 saiu da casa dos pais, localizada em um vale da cordilheira dos Andes, na cidade turística de Arequipa, para apostar na carreira na área de tecnologia no Brasil. Formado em engenharia de sistemas na Universidade Católica de Santa Maria, em dezembro de 2006, ele percebeu a falta de oportunidades no país em que nasceu. Então decidiu apostar em Santa Catarina por ser um grande polo tecnológico em pleno desenvolvimento. Além disso, a ânsia de empresas por profissionais da área também foi a principal motivação de colegas de faculdade de Salinas, no Peru. Inclusive de Rodrigo Guevara Salinas, 29 anos, que atualmente segue os mesmos passos do irmão. – Em Arequipa o mercado é mais fechado, com poucas empresas e faltam vagas. Lá é comum médicos trabalharem como taxistas. Além da oferta de trabalho, Florianópolis o conquistou pelo encanto das belezas naturais e tranquilidade do local que sentiu em visitas anos atrás. A negociação com a empresa foi rápida. Do Peru, logo após sair da faculdade não precisou esperar muito e chegou no Brasil com emprego certo. –Precisei apenas fazer uma breve entrevista antes de vir pra cá – lembra. A intermediação da contratação, por meio de intercâmbio, foi feita pela organização internacional de estudantes Aiesec. Depois de seis anos trabalhando na empresa Ionics, também em Florianópolis, Salinas buscava novos desafios na carreira no Brasil. Com a mudança do visto de temporário para o de trabalho, foi contratado pela Softplan no começo de 2013. – Eles ofereceram uma proposta e logo acertamos – conta. Na empresa, a exemplo de outras do mesmo setor, 90% dos profissionais foram trazidos de outros estados. Salinas acredita que o grande número de empresas no setor tecnológico tem atraído profissionais de outros regiões do Brasil e países. –Aqui na cidade não faltam oportunidade para se capacitar, acho que falta é interesse das pessoas em seguir a carreira – avalia. "Aqui na cidade não faltam oportunidades para se capacitar, acho que falta é interesse das pessoas em seguir a carreira."   CHRISTIAN SALINAS, Engenheiro de sistemas: Indústria precisar formar 38,7 mil pessoas Há vagas abertas em Santa Catarina em todos os setores: tecnologia, serviços, indústria e comércio buscam profissionais. Apesar das oportunidades, é preciso avançar na formação de mão de obra para suprir a demanda. Apenas para atender a necessidade no segmento industrial, o Estado precisa formar 38,7 mil trabalhadores até 2015. O número faz parte do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento, entre os setores que mais necessitam de profissionais estão a construção civil (5,8 mil), a indústria de máquinas e equipamentos (4,1 mil) e a fabricação de produtos alimentícios e bebidas (5,9 mil). De acordo com outra pesquisa, o Mapa da Profissão Industrial, do Senai, a maior demanda em SC é por operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais; mecânicos de manutenção de máquinas industriais; padeiros, confeiteiros e afins. Na indústria, a região Sul do Brasil é a segunda que mais necessita de trabalhadores (137,6 mil) no país, perdendo apenas para a região Sudeste (311,5 mil). Na área de tecnologia, uma pesquisa realizada pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) aponta que, em 2015, 11.771 vagas poderão estar abertas em todo setor. Entre os perfis de profissionais mais demandados estão analista desenvolvedor (1.047 postos de trabalho até 2015) e analista de sistemas (1.030). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 17-03   O PERFIL DO EMPREGUISMO Pesquisa divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) evidencia o inchaço das administrações estaduais por conta do aumento constante de cargos de confiança. Enquanto o número de servidores concursados sofreu uma redução de 0,3% nos 26 Estados brasileiros e no Distrito Federal, entre 2012 e 2013, o contingente de comissionados aumentou 13,6% nos cargos sem vínculo permanente e 10,7% no quadro de estagiários. Traduzindo em números efetivos: as administrações direta e indireta perderam 8.324 servidores concursados, mas tiveram acréscimo de 10.386 pessoas em cargos de confiança. O número de servidores estaduais em cargos comissionados no país aumentou de 105,2 mil em 2012 para 115,6 mil no ano seguinte. Esses dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais (Estadic) 2013 expressam a persistência do empreguismo nas administrações estaduais, pois os cargos comissionados dispensam concurso público e servem de moeda de troca na composição de alianças partidárias. O principal pretexto dos governantes para recorrer ao expediente da contratação temporária é ainda mais constrangedor: apenas com os servidores de carreira, que desfrutam de inúmeras prerrogativas e têm estabilidade, é quase impossível fazer a administração funcionar. Já os comissionados, que podem ser demitidos a qualquer momento, demonstram muito mais efetividade e eficiência do que os estáveis. A verdade, porém, é que o funcionamento da máquina administrativa depende muito mais do gerenciamento eficaz do que propriamente do inchaço de CCs. A própria pesquisa do IBGE demonstra que 11 Estados reduziram o número de cargos comissionados em um ano, sem prejuízos significativos para a produção de obras e serviços. E o Estado onde ocorreu a maior redução tem um dos governos melhor avaliados pela população: Pernambuco, com 42,5% de servidores empregados sem concurso a menos. Havia 3.390 cargos comissionados em 2012 e no ano seguinte o número caiu para 1.948. Como Pernambuco, outras oito unidades da federação reduziram os postos preenchidos por nomeações: Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Rondônia e Santa Catarina. Nos demais, houve aumento nos cargos comissionados. As maiores elevações foram registradas no Amapá (199,9% vagas a mais para cargos de confiança), Ceará (115,7%), São Paulo (90,2%) e Tocantins (85,5%). Esses números são referências importantes no momento em que os eleitores preparam-se para referendar a continuidade dos atuais administradores ou para escolher novos representantes para o comando dos seus Estados. Fonte: Diário Catarinense – Editorial – 17-03   Gastar ou poupar o dinheiro inesperado? O que você faria se recebesse inesperadamente cinco vezes o valor do seu próprio salário? Difícil dizer assim, sem pensar um pouco. Muita gente pouparia esse dinheiro (ou parte dele), mas provavelmente a maioria responderia que o usaria para comprar algo que estava querendo há tempos. Esta pergunta foi feita durante uma pesquisa de educação financeira encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A conclusão é que mais da metade dos consumidores brasileiros (51%) não tem o hábito de poupar dinheiro e, quando o faz, é para comprar algo mais caro depois e não para formar um fundo de reserva. Os entrevistados disseram que usariam o dinheiro para reformar alguma coisa em casa, comprar um carro ou fazer uma viagem, por exemplo (68%). Como as respostas podiam ser múltiplas, 45% (quase a metade, vejam só como tem gente endividada) usariam a grana para pagar dívidas; 22% investiriam em algum empreendimento e 9% ajudariam parentes e amigos. Se me fizessem esta pergunta, com certeza a primeira coisa que eu responderia seria: “Oba! Vamos ver até onde posso viajar com este dinheiro!”. Entre os que disseram que iriam guardar para uma emergência, quase todos têm um perfil bem conservador. Para eles, não há lugar melhor para poupar do que a tradicional caderneta de poupança. Não querem correr riscos com investimentos que podem não dar certo. Como diz minha mãe, “prefiro que ele renda bem pouquinho mas que esteja ali, seguro, ao alcance da mão”. Ela não deixa de ter razão. Também perguntaram quem consegue poupar um pouco todo mês. Admirei-me com o resultado: só 54% afirmaram que não sobra nada para guardar. O que mais as pessoas reclamam é que o mês costuma ser mais comprido do que o salário... Segundo a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, o brasileiro é historicamente conhecido por poupar pouco. Talvez seja porque, na média, o trabalhador também ganhe pouco. Fonte: Diário Catarinense – Viviane Bevilacqua – 17-03   Tem trabalho Há vagas para trabalhadores sem experiência e sem formação acadêmica na Grande Florianópolis. Maior empresa no setor de higiene e limpeza na região Sul do país, segundo ranking 2013 das 500 maiores empresas do Sul, o Grupo Liderança Serviços convive com uma dificuldade diária: encontrar interessados para fechar vagas nas chamadas funções operacionais, principalmente para auxiliar de serviços gerais. Outra dificuldade é para os chamados volantes, que também fazem serviços de limpeza e são contratados para cobrir a ausência de colegas – por isso, não têm local fixo de trabalho. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 17-03   Problema sério Prefeitura de Florianópolis precisa criar uma comissão urgente para melhorar o transporte público na cidade. Táxis, principalmente. Uma corrida da Lagoa da Conceição para Jurerê, por exemplo, custa R$ 70. É muito. Outro problema: na saída do show de Jack Jonhson, com 13 mil pessoas, não tinha um único táxi e muitos tiveram que ir pra casa a pé pois o estacionamento estava lotado e o congestionamento era quilométrico. Também não se encontra táxi rodando vazio procurando por passageiro. Quem quer um táxi, tem que ir ao ponto. Andando não tem. Um motorista de táxi pediu do Il Campanário ao Devassa on Stage, sábado à noite, R$ 30.Corrida normal é menos de R$ 10. Resumindo, quem não tem carro está ferrado na Ilha. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 17-03   TROCA-TROCA Cresce número de campanhas de recall no país Em uma década, o número de campanhas de recall realizadas no Brasil saltou de 33 para 109. Nesse período, os veículos participaram de 61,5% das convocações e as motocicletas, de 14,3%, segundo levantamento da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Das 109 campanhas do ano passado, 49 envolviam produtos fabricados no Brasil e 60 importados. – Isso reforça nossa busca por acordos de cooperação com outros países – diz Amaury Oliva, diretor do DPDC. Uma das ações deve ser a troca de informações sobre investigação em andamento de supostos defeitos em vários produtos. Oliva acredita que o recall começa a ser visto pelo consumidor brasileiro como algo positivo. Nem sempre as campanhas são realizadas de forma correta. Nos últimos cinco anos o DPDC aplicou 11 multas por demora ou informação incorreta nas campanhas. Dois exemplos são os da Toyota e do Grupo Caoa, multados em R$ 490,6 mil cada um em 2011 por demorarem a fazer o recall do Corola e do Subaru Tribeca, respectivamente. A Caoa já pagou a multa. A Toyota ainda contesta. Em 2008 a Volkswagen fez acordo e pagou R$ 3 milhões aos cofres públicos por demora em reconhecer problema no rebatimento do banco traseiro do Fox. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia-  17-03   PARA APRENDER BRINCANDO Projeto desenvolvido por grupo de jovens joinvilenses que propõe aliar ensino e diversão é um dos 40 selecionados para programa de aceleração de novos negócios Até onde um grupo de amigos reunidos na praça de alimentação de um shopping pode chegar com uma ideia? Foi nesse cenário que quatro joinvilenses começaram, sem grandes pretensões, a planejar uma empresa. Hoje, Mayara Martins Sakata, de 23 anos; André Guimarães Sakata, de 22; Leonardo Salomão dos Reis, também de 22; e Carlos Eduardo Justino, de 24, vivem a realidade de serem empreendedores. O projeto criado pelo quarteto, a Playdea, plataforma interativa na qual professores utilizam o conteúdo de sala de aula para potencializar o aprendizado dos alunos a partir de jogos, foi selecionado pelo Startups and Entrepreneurship Ecosystem Development (Seed), ou Desenvolvimento do Ecossistema de Empreendedorismo e Startups, um programa de aceleração de novos negócios criado pelo governo de Minas Gerais. Com exceção de Leonardo, que já tinha um intercâmbio marcado para a Islândia, os jovens se mudaram para Belo Horizonte. Durante seis meses, eles ficarão focados na avaliação de estratégias de mercado e público-alvo e na construção dos primeiros protótipos para a aplicação da plataforma. A conquista é para poucos. Ao lado da Playdea, apenas outras 39 startups, selecionadas entre 1.367 projetos de 32 países – como Estados Unidos, Itália, Bolívia, Espanha, Uruguai, França e México – terão acesso a recursos financeiros para desenvolver melhorias nos produtos, além de receberem orientação de especialistas.   União de talentos Todos os integrantes da Playdea são recém-formados. Mayara é publicitária e casada com André, graduado em sistemas de informação, assim como Leonardo. Já Carlos Eduardo é designer gráfico. A trajetória do quarteto teve início quando decidiram participar do Startup SC, programa do Sebrae-SC para desenvolver e fortalecer pequenos negócios com potencial de crescimento. Entusiasmados com a experiência, estruturaram melhor a ideia da plataforma internativa e arriscaram a inscrição no Seed. A seleção para o projeto transformou a vida dos jovens: em um prazo de cinco dias, eles precisaram organizar tudo para partir para Belo Horizonte. De acordo com Mayara, o grande desafio para conseguir a classificação para o programa foi provar a relevância do projeto, mostrando o potencial de negócio e a sua viabilidade técnica. Fonte: A Notícia – Economia – 17-03   APERTO DA FISCALIZAÇÃO A Fazenda estadual vai auditar todas as empresas enquadradas no Simples. Confronto de dados de operações com cartões de crédito e informações econômico-fiscais estão na pauta da fiscalização. No final de março e no começo de abril, serão conhecidas as empresas que apresentaram irregularidades. E em 2 de maio os empresários serão avisados. A regularização espontânea da situação fiscal pode ser feita até o dia 31 de julho. Sonegar está mais difícil. E o Estado quer reforçar seu caixa. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 17-03   R$ 350 MILHÕES A rede Havan quer chegar a 80 lojas até o fim deste ano. O planejamento é abrir 15 unidades em 2014. O crescimento vai ser mais forte nas regiões Sudeste e Centro-oeste. Para atingir a meta, o grupo varejista, com matriz em Brusque, anuncia investimento de R$ 350 milhões. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 17-03   Melhorias na iluminação pública ajudam a combater crimes na Capital Investimento de mais de R$ 1,7 milhão no último semestre tem reflexos no índice de roubos e assaltos em regiões de Florianópolis A Operação Presença, criada com a intenção de melhorar a iluminação pública e consequentemente a segurança em Florianópolis, teve a primeira etapa concluída no início deste ano. Com o investimento de mais de R$ 1,7 milhão pela prefeitura nos pontos com maior índice de criminalidade da capital catarinense, os casos têm diminuído nas localidades onde novos pontos de luz foram instalados e outros revitalizados, segundo autoridades de segurança. No início do segundo semestre do ano passado, a Polícia Militar realizou um estudo sobre os locais com maior incidência de delitos como assaltos, tráfico e consumo de drogas. Com os dados em mãos, a Prefeitura da Capital anunciou o então plano de melhoria na iluminação pública para combater crimes na cidade. Foram elencados diversos pontos no Centro, Trindade, Vila União, Rio Tavares, Lagoa da Conceição, Abraão, Bom Abrigo e praia das Palmeiras. Ruas e servidões destes bairros não tinham iluminação ou contavam com baixa luminosidade, o que contribuía para a ocorrência de crimes. “No começo tínhamos em mãos somente 150 pontos elencados, porém diante das necessidades encontradas houve a instalação ou revitalização em mais de 900 pontos. Esta primeira etapa foi concluída. Quanto aos índices de criminalidade, cabe um novo levantamento para saber qual foi o nível de interferência positiva da Operação Presença até agora”, afirmou Rodrigo Viegas, assessor da Secretaria de Obras da Prefeitura de Florianópolis.   Número de casos estabilizou, diz delegado A Polícia Militar reafirmou que a iluminação pública é prioritária para reduzir o número de crimes em Florianópolis. “A iluminação é importantíssima para combater a criminalidade; locais com pouca luz são alvos de muitos crimes. Exemplo é embaixo da ponte Hercílio Luz, onde houve melhoria na iluminação e os crimes caíram bastante”, relatou a tenente Claudete Lehmkuhl. Parte da população que circula pelo Centro da Capital também consegue observar a mudança. “Antes as luzes eram amarelas, agora são brancas. Essa luz fria ilumina mais. Ontem estacionei meu carro no Centro e esqueci as janelas abertas, e mesmo deixando o computador dentro do veículo não fui roubada. Me sinto um pouco mais segura, mas ainda acho que falta policiamento”, afirmou a contadora Maria Clara Medeiros. Quanto aos índices de criminalidade nos locais onde houve maior investimento na iluminação pública em Florianópolis, a Polícia Civil é sucinta nas informações. “Não comprovamos queda nos crimes, mas também não houve aumento abrupto dos casos. O índice de crimes está estabilizado”, complementou o delegado Otavio César Lima, da 5ª Delegacia de Polícia da Capital, responsável pela região da Trindade, próximo à UFSC, onde foram investidos quase R$ 298 mil em iluminação pública no último semestre. “Registramos 282 B.O.s na UFSC em 2013, 162 deles no segundo semestre. Mas isso não significa aumento do índice de criminalidade, porque houve também perdas de documentos. Tivemos uma redução significativa nos furtos de veículos, roubos e arrombamentos de instalações, e o reforço na iluminação pública em torno do campus foi fundamental para isto”, afirmou Leandro Luiz Oliveira, chefe do departamento de segurança da Universidade Federal, onde há três agências bancárias e um hospital. Segundo o delegado Antônio de Abreu Mendes, responsável pela área do Rio Tavares, região onde foram investidos mais de R$ 784 mil em iluminação pública nos últimos seis meses, a criminalidade segue em queda na localidade. “Os tipos de crimes mais recorrentes aqui são furtos e roubos, e o índice geral tem diminuído, com melhora do cenário geral. Não diria que foi somente pelo investimento em iluminação, mas este é um fator que contribui, sem dúvida”, concluiu o delegado.   TABELA DE INVESTIMENTO DA PRIMEIRA ETAPA DA OPERAÇÃO PRESENÇA Região A – Centro (trecho 1): 87 pontos Investimento: R$ 126.566,36 Região A – Centro (trecho 2): 124 pontos Investimento: R$ 105.743,27 Região B – Trindade (UFSC): 136 pontos Investimento: R$ 297.904,34 Região C – Vila União: 90 pontos Investimento: R$ 86.441,72 Região D – Rio Tavares: 378 pontos Investimento: R$ 784.199,77 Região E – Lagoa (ponta do Pitoco): 76 pontos Investimento: R$ 186.127,57 Região F – Abraão (rua Patrício Caldeira de Andrade): 33 pontos Investimento: R$ 91.657,28 Região F – praia das Palmeiras: 25 pontos Investimento: R$ 22.952,28 Número total de pontos de luz instalados e revitalizados: 949  Investimento da 1ª etapa da Operação Presença: R$ 1.701.592,59  Fonte: Notícias do Dia – 17-03   Futuro do Clube Doze de Agosto, no Centro de Florianópolis, será decidido nesta segunda-feira A proposta é a demolição do prédio atual e construção de um centro executivo, com salas comerciais e vagas de estacionamento  Com dívidas previdenciárias de mais de R$ 6 milhões, o tradicional Clube Doze de Agosto, criado em 1872 no Centro de Florianópolis, pode ser demolido ainda este ano para dar lugar a um centro executivo com quatro andares de garagem e salas comerciais. A proposta de permuta com uma construtora será votada pelos associados em assembleia marcada para esta segunda-feira na sede de Coqueiros do clube. A atual sede social do Centro, que ocupa 1.576 m² e foi construída em 1957, está avaliada em cerca de R$ 8 milhões. A reforma total do prédio, com ajustes nas partes elétrica e hidrossanitária, telhados, pinturas e pisos, seria muito cara, além das dívidas existentes. Se o novo prédio for construído, o patrimônio valerá aproximadamente R$ 20 milhões. Além disso, proporcionará uma receita de aluguel de cerca de R$ 110 mil por mês. A exemplo de clubes como o Lira Tênis Clube e o Paula Ramos, na proposta de permuta, o Clube Doze continuaria sendo dono do terreno e a construtora responsável pelo prédio poderia explorar comercialmente o espaço. “Vai ser a redenção do clube. Vamos poder investir e aprimorar as sedes de Jurerê e Coqueiros. Um dos nossos principais problemas aqui no centro é com relação a estacionamentos. Com este centro executivo, teríamos um mix de centro comercial com vagas para carros”, explica o presidente do clube, Wilson José Marcinko. Além do terreno, a empresa vencedora da licitação para a obra deverá ceder cerca de 33% do total da área construída para o Clube Doze e um adiantamento financeiro de mais de R$ 1 milhão, em 36 parcelas de R$ 30 mil. Este dinheiro servirá para pagar a dívida que, segundo o clube, é de R$ 2,6 milhões e não de R$ 6 milhões, como afirma o INSS.   Novo prédio deve ficar pronto em três anos A decisão sobre o futuro da sede seria tomada em outubro de 2012, mas constatou-se a existência de uma cláusula de inalienabilidade no registro de um dos dois terrenos onde fica a sede, ou seja, o espaço não poderia ser vendido. Em decisão conjunta com os associados, o clube solicitou à Justiça a extinção desta cláusula e, em novembro do ano passado, a sentença foi favorável. Se o projeto apresentado nesta segunda-feira for aprovado pelos associados, um edital de licitação será lançado. Quatorze construtoras mapeadas pelo clube serão novamente comunicadas sobre a abertura da licitação, e as que manifestarem interesse serão convidadas a participar. As empresas deverão apresentar proposta técnica, financeira e anteprojeto. A expectativa de Wilson Marcinko é de que em até seis meses a construtora seja escolhida e que dentro de três anos o novo prédio esteja construído. Interditada pela Polícia Civil desde 4 de abril de 2013, quando o Corpo de Bombeiros vistoriou o clube e identificou o vencimento do alvará de funcionamento, a sede do clube apresenta sérias falhas de infraestrutura, como problemas nos sistemas elétrico e hidráulico e nos pisos, paredes, esquadrias e na pintura. Para reabrir a sede, o Doze precisaria reformar todo o edifício e cumprir um termo de ajustamento de conduta feito pelo Ministério Público de Santa Catarina, com as alterações realizadas pelo Corpo de Bombeiros.   Como será o Centro Executivo Doze de Agosto Os dois terrenos que a sede social do Centro ocupa possuem área de 1.576 m², com viabilidade para construção de edifício comercial de aproximadamente 13.200 m², que poderá conter: - Dois subsolos de garagem - Um andar térreo de lojas e sobrelojas - Um andar de garagem - Um andar de estacionamento e garagens - Nove andares de salas comerciais - Um andar ático - Sala de máquinas Fonte: Notícias do Dia – 17-03   Crédito deve registrar menor alta desde 2003 Oferta mais restrita dos bancos, juros altos e menor avanço na renda do trabalhador vão desacelerar o ritmo de financiamentos O crédito total que os brasileiros usam para comprar carro, casa e outros bens, além de financiamentos no cartão de crédito, no cheque especial e do crédito para uso pessoal, deve registrar neste ano a menor taxa de expansão desde 2003. A pisada no freio no ritmo de oferta de financiamentos sinalizada pelos bancos públicos, o encarecimento do crédito e o menor avanço na renda do trabalhador reforçam a perspectiva de desaceleração no volume de empréstimos. Para 2014, o saldo da carteira de recursos destinados às compras das pessoas físicas, incluindo recursos livres e direcionados, deve atingir R$ 1,4 trilhão, com crescimento de 7,8%, descontada a inflação do período, nas contas da Tendências Consultoria Integrada. Se a projeção se confirmar, este será o quarto ano consecutivo de desaceleração do ritmo de crescimento do crédito a pessoas físicas. Em 2013, a expansão real foi de 9,8%, e em 2011 e 2012, de 11,4% e de 10,4%, respectivamente. Em períodos anteriores, o crescimento passava de 20% ao ano. "Depois da festa do crédito ao consumidor, este será um ano de crescimento moderado", afirma a economista da consultoria, responsável pelas projeções, Mariana Oliveira. Ela atribui a desaceleração de dois pontos na taxa de crescimento do saldo da carteira total prevista para este ano basicamente à perda de ritmo dos financiamentos direcionados, principalmente da carteira imobiliária.  O saldo da carteira direcionada, que cresceu 24,7% em termos reais em 2013, deve se expandir 13,8% este ano. Para a carteira de recursos livres, que inclui veículos, crédito pessoal e cartão, a projeção é de uma pequena aceleração, 3,8%, depois de um avanço de apenas 1,6% em 2013, provocado pelo tombo de 5,8% no saldo da carteira de veículos. "Os bancos públicos pretendem limitar o crédito imobiliário, que deve ter uma desaceleração importante este ano", afirma Mariana. Em 2010, o saldo da carteira de crédito imobiliário tinha crescido 47% em termos reais; no ano passado, 26%. A projeção da consultoria para este ano é de 18%. Para o economista da LCA Consultores Wermeson França, o mercado de crédito imobiliário não terá mais a pujança dos últimos anos. Ele observa também que até mesmo o crédito consignado, aquele com desconto na folha de pagamento, já está saturado. "A concorrência é muito forte, não tem espaço para crescer e o spread está caindo." Aperto. Um fator que tira o fôlego da expansão do crédito é a alta dos juros, que reflete o aperto monetário, provocado pela elevação da taxa básica de juros, Selic - que sobe desde abril de 2013 e hoje está em 10,75% ao ano. Nos financiamentos imobiliários, por exemplo, a taxa de juros já aumentou 0,6 ponto porcentual de dezembro para janeiro nas linhas reguladas e mais de um ponto porcentual no segmento de mercado. Os juros médios das linhas de financiamento com recursos livres, que atingiram 36% ao ano em 2013, devem subir para 39,6% ao ano em 2014, prevê Mariana. Para o diretor da área de empréstimos e financiamentos do Bradesco, José Ramos Rocha Neto, o aumento da Selic tem impacto muito pequeno nos juros cobrados nas linhas de financiamento direcionadas e, nas carteiras com recursos livres, ele diz que reflexo nas taxas ao consumidor é marginal.  O Bradesco projeta para este ano uma expansão nominal entre 11% e 15% no saldo da carteira de financiamento à pessoa física. No ano passado, o saldo cresceu 11,2%, sem descontar a inflação. Na avaliação de Rocha Neto, tanto o comportamento dos bancos como do consumidor está mudando. "Aquele movimento de seis anos atrás, de o consumidor emprestar o nome para obter crédito, diminuiu. Ele está mais consciente." E, hoje, os bancos, quando percebem que o cliente está endividado em linhas mais caras, como no cheque especial, procuram orientar a migração para as mais baratas. Essa também é a política do Banco do Brasil, segundo o diretor de empréstimos e financiamentos, Edmar Casalatina. "O consumidor está consciente e buscando linhas mais baratas." Um exemplo é a procura crescente pela linha de antecipação do Imposto de Renda, que registrou nos dez primeiros dias do mês aumento de 25% em relação a igual período de 2013.  "Os clientes procuram financiamentos que oneram menos o orçamento, como a de antecipação do Imposto de Renda, em que a taxa é de 1,69% ao mês", explica. No ano passado, o saldo da carteira de crédito total de pessoa física do BB cresceu 16,2%, sem descontar a inflação. Para este ano, Casalatina projeta uma expansão entre 12% e 16%. Mais cautela. Depois do boom de consumo, endividamento, inadimplência e renegociação de pendências no ano passado, o brasileiro está tentando assumir menos dívidas em 2014. Essa é a avaliação de Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi). Segundo ele, esse ajuste no crédito em 2013, tanto entre os consumidores, que renegociaram as dívidas em atraso, como entre os bancos, que ficaram mais rigorosos nas concessões, deve melhorar a qualidade do mercado de financiamentos neste ano. "Existe um amadurecimento na tomada de crédito e a economia está hoje menos alavancada", diz. Pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, em fevereiro, o número de consultas para vendas a prazo em todo o País cresceu apenas 0,69% em relação a 2013. Em fevereiro do ano passado, o indicador tinha aumentado 11,23% ante o mesmo mês de 2012. Em termos anuais, o resultado de fevereiro último foi o mais fraco desde agosto. Na opinião da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, o dado mostra que os lojistas estão mais criteriosos na concessão de crédito e os consumidores não estão dispostos a assumir novas dívidas. Outra informação que reforça essa tendência é que caiu o número médio de dívidas por consumidor inadimplente nos últimos seis meses. Fonte: O Estado de São Paulo – 17-03   Indústria de cartões tenta avançar no interior Dias, da Cielo: não adianta apenas sair distribuindo máquinas de cartões Irecê (BA), Inhambupe (BA), Morro do Chapéu (BA), Lapão (BA), Iraquara (BA), João Dourado (BA), Cafarnaum (BA), Itapecuru-Mirim (MA), Coelho Neto (MA), Bela Vista (MS) e Canto do Buriti (PI). Onze cidades do Nordeste e Centro-Oeste brasileiro viraram laboratório para a credenciadora de cartões Cielo e seus controladores, Banco do Brasil e Bradesco, em um experimento para tentar expandir o uso do meio eletrônico de pagamento onde o dinheiro vivo reina forte. A iniciativa, que durou três semanas no fim de 2013, mostra que um dos principais desafios da indústria brasileira de cartões nos próximos anos está dentro de casa. No Brasil, 28% de todo o consumo das famílias em 2013 passou pelos meios de pagamentos eletrônicos. Só que essa distribuição está longe de ser equilibrada regionalmente. No Norte, a lanterninha entre as regiões brasileiras, a participação de cartões no consumo local fica em apenas 16%. Já no Sudeste e no Sul, onde o pagamento eletrônico é mais popular, a fatia é de 33% e 22%, respectivamente. O Nordeste tem 21%, segundo estimativa feita pela Cielo a pedido do Valor. "Temos um trabalho para sermos pioneiros em algumas regiões, como o Nordeste, o Norte e o Centro-Oeste", afirma o presidente da Cielo, Rômulo de Mello Dias. Um pioneirismo que está em grande parte associado ao desenho da rede de agências dos bancos sócios, muito mais difusa pelo território brasileiro que as instituições rivais. Por mês, a Cielo credencia algo em torno de 55 mil novos estabelecimentos, sendo 60% com os postos dos bancos parceiros - porém, deve se considerar a alta taxa de mortalidade dos pequenos e médios lojistas. Ainda assim, o executivo pondera que interiorizar os cartões no Brasil não é tarefa das mais fáceis. "No projeto que fizemos nas 11 cidades, os resultados foram mistos. Em cidades como Irecê ou Bela Vista, o volume de compras com cartão dobrou entre 2012 e 2013. Em outras, o resultado não foi tão forte", afirma. "Também não adianta sair distribuindo máquinas." O projeto envolveu premiar tanto clientes como lojistas que mais usassem cartão nas localidades. "É preciso criar um benefício palpável para os dois lados", afirma. O comércio que mais usasse cartão ganhava um dia de carro de som para alardear seus produtos. Sair na frente no processo de interiorização do uso de cartões no Brasil tem um valor estratégico para as credenciadoras. Se as regiões Sudeste e Sul concentram os maiores nomes do varejo, também são as áreas em que a competição é mais intensa. O Itaú Unibanco, dono da Rede (ex-Redecard), a principal rival da Cielo, tem a maior parte de suas agências concentradas no Sudeste do país. O Santander, que tem uma fatia de cerca de 6% das compras de cartão, também - Rede responde por cerca 39% do mercado, e Cielo, por 55%. "A indústria brasileira de cartões vive duas realidades diferentes dependendo da região que se está tratando. Nos Estados mais ricos, o Brasil tem uma proporção de máquinas POS [Point of Sales, na sigla em inglês, que capturam o cartão] que segue os padrões vistos em mercados desenvolvidos. As regiões mais pobres, pelo contrário, estão ainda mostrando números vistos somente em mercados emergentes", afirmou a equipe de analistas do Credit Suisse em relatório recente. Na visão deles, a franquia bancária dos sócios dá vantagem à Cielo nesse processo. A Rede, porém, não vai ficar de braços cruzados enquanto a concorrente avança no interior. "Eu tenho uma estrutura de promotores de venda por todo país. O que tentamos ter é uma inteligência de roteamento dessa força", afirma o presidente da credenciadora, Milton Maluhy. "Na pessoa jurídica, eu não necessariamente preciso ter uma agência no município para atender o cliente. Desenvolvemos toda uma estrutura de canais para capilaridade não ser um problema", diz o executivo. No ano passado, quando trocou de nome, a Rede fez cerca de 300 contratações para reforçar, basicamente, o time comercial. "A interiorização é uma agenda de médio prazo na indústria de cartões brasileira", afirma Raul Moreira, diretor de cartões do Banco do Brasil. "Em algumas cidades não falta agência do banco ou infraestrutura para aceitação. Mas as pessoas ainda andam com dinheiro", diz. O custo que o papel moeda tem para os bancos - seja em termos de transporte, seja em segurança - é a lógica por trás desse tipo de iniciativa. O Bradesco, parte do projeto da Cielo, trabalha com um cenário em que os gastos com manuseio, transporte e manutenção do dinheiro vivo correspondem a 1% do Produto Interno Bruto (PIB). "O projeto com a Cielo foi um piloto, em que tentamos quebrar a inércia do hábito de uso do dinheiro", afirma Alexandre Rappaport, diretor da Bradesco Cartões. "Pode ser que seja possível acelerar a interiorização, mas é algo que tende a avançar naturalmente." Esse não é o primeiro projeto que o Bradesco faz que envolve levar pagamentos eletrônicos para o interior do país. Na cidade de Autazes (AM), no coração da bacia do rio Amazonas, a popularização de cartões teve um pano de fundo logístico - os malotes de dinheiro demoravam muito para chegar lá. O que o banco da Cidade de Deus fez, conta Rappaport, foi incentivar o uso de cartões no comércio local. O foco em regiões específicas do país também pode servir de plataforma para o avanço de credenciadoras de cartões novatas, que desde 2010 passaram a competir com Cielo e Rede. Foi assim que fez o Banrisul, que aproveitou a forte atuação no Rio Grande do Sul para alavancar sua própria credenciadora. Nas contas do Banrisul, ele seria responsável por capturar algo em torno de 20% das compras com cartões no Estado, o que equivale a pouco mais de 1% nacionalmente, afirma Bolivar Moura Neto, diretor-presidente da Banrisul Cartões. "Nossa meta é chegar a 5% nos próximos cinco anos", diz. "Nossa bandeira própria, o Banricompras, é muito forte no Rio Grande do Sul, o que facilita o avanço." Fonte: Valor Econômico – 17-03   93% dos consumidores se consideram mais preparados para decisão de compra do que há 4 anos 17 de março de 2014 – A maioria absoluta dos consumidores declara-se estar mais preparada e consciente sobre seus direitos, segundo pesquisa eletrônica da Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). Dos usuários que responderam ao questionário no Portal Consumidor Positivo (www.consumidorpositivo.com.br), 93% declaram estar mais preparados para tomar decisões de compra, 84% mais conscientes sobre seus direitos, e 65% sentem-se mais respeitados pelas empresas do que há quatro anos. A intenção do levantamento foi conhecer a percepção do consumidor acerca de questões relacionadas a seus direitos, crédito e consumo, no mês em que se comemora o Dia Mundial do Consumidor.  A relação com o crédito também evoluiu de forma positiva na opinião dos consumidores. Na pesquisa, 80% declaram que o acesso ao crédito está mais fácil hoje se comparado há quatro anos, enquanto 20% avaliam que, ao contrário, está mais difícil. Esta maioria avaliando mais facilidade de acesso ao crédito surpreende, considerando-se que nos últimos dois anos os concedentes de crédito adotaram critérios mais rigorosos de concessão, diante de um cenário de inadimplência alta. Grande parte dos consumidores que responderam à pesquisa, entretanto, não se sentiu afetado por esse rigor. No quesito renda familiar, manter as contas em dia está igual a 2013 para 41% dos consumidores. No entanto, para 34% dos consumidores está mais difícil manter as contas e apenas para 25% dos consumidores está mais fácil, considerando a renda familiar mensal atual. Quando o assunto é economia, apenas um terço afirma que consegue guardar dinheiro depois de pagar as contas, e destes 70% investem na poupança. Segundo Dorival Dourado, presidente da Boa Vista Serviços, o levantamento teve por objetivo verificar a percepção do consumidor quanto a seus direitos e decisões de consumo. “A pesquisa mostra um amadurecimento do consumidor, sobretudo em relação ao uso do crédito e ao consumo. E esta evolução pode estar associada a um conjunto de fatores como mais acesso à informação; intensificação de ações de educação financeira por parte de agentes do mercado; mais oportunidades de planejamento e de controle. A sociedade tem promovido o debate acerca dessas questões e isso tem se mostrado muito positivo e promovido uma boa conscientização. O consumidor mostra-se cada vez mais protagonista de sua vida financeira, o que é muito saudável”, avalia Dourado.   Formas de pagamento A pesquisa da Boa Vista Serviços também buscou saber quais são os meios de pagamento mais utilizados. 65% dos consumidores preferem realizar o pagamento das compras à vista ou em parcela única (destes 40% no cartão de débito, 29% com cartão de crédito, 26% com dinheiro e 5% com boleto e cheque). Dos 35% que preferem pagar em prestações, 76% utilizam o cartão de crédito parcelado, 20% preferem carnê/boleto e cheque pré-datado, e 4% o cartão de débito.   Sonhos de consumo Os principais sonhos de consumo, nos próximos 12 meses, dos consumidores participantes desta pesquisa são (resposta múltipla): 41% comprar carro/moto, 41% bens duráveis (17% tablet/celular, 12% TV, 8% eletrodomésticos e 3% Som/DVD), 39% comprar imóvel e 33% móveis/reforma da casa. Para os bens de maior valor, aproximadamente 70% dos consumidores declaram que a compra seria parcelada. Em relação ao parcelamento, 60% avaliariam juros e a diferença com o preço à vista, e 40% o valor e quantidade das parcelas. Não existem grandes diferenças quando comparados os resultados da classe C com os da classe DE, a exceção da classe DE conseguir guardar menos dinheiro após pagar as contas do mês e uma menor preferência pelo cartão de crédito.   Universo da pesquisa e perfil dos respondentes O universo da pesquisa, feita especialmente para o Dia Mundial do Consumidor, é representado por consumidores que buscaram informações e orientações no site Consumidor Positivo da Boa Vista Serviços, entre os dias 10 de fevereiro a 5 de março de 2014. Para a estratificação por classe social, foi utilizado o critério FGV 2012 (de faixas de renda). A amostra obtida foi de 967 respondentes, dos quais 44% representam a classe C e 50% as classes D/E. Para leitura geral dos resultados, deve-se considerar 95% de grau de confiança e margem de erro equivalente a 3%, para mais ou para menos. Dos participantes, 52% são homens e mais da metade destes consumidores é casada. Quanto à faixa etária, independente do sexo, 37% concentram-se entre 30 a 39 anos. 68% dos consumidores que responderam a pesquisa concentram-se na região Sudeste do País, seguida da Nordeste (14%), Sul (9%), Centro-Oeste (6%) e Norte (3%). Fonte: Portal Varejista – 17-03   Economistas elevam projeção de inflação a 6,11% em 2014, a mais alta desde dezembro de 2011 Previsão para aumento do PIB aumentou para 1,7%, segundo pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central Pela segunda vez consecutiva, economistas de instituições financeiras elevaram a perspectiva de inflação neste ano, para 6,11%, ante 6,01% na semana anterior, segundo a pesquisa Focus, divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira. É a projeção mais alta desde dezembro de 2011, quando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 6,5% e o mercado esperava alta acumulada de 6,55%. Há quatro semanas, analistas esperavam variação bem menor, de 5,93%. O aumento da previsão para a alta de preços ocorre na semana em que o IBGE divulga o IPCA-15 de março, considerada a prévia da inflação oficial. Em fevereiro, o IPCA acelerou para 0,69%, puxado pelos reajustes das mensalidades escolares. Nesta segunda-feira, o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV)acelerou para 1,29% em março, ante alta de 0,30% no mês passado, puxado pelo aumento dos preços no atacado. Os indicadores de inflação devem ser observados de perto pelo mercado, já na expectativa da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), quando será decidido o destino da taxa básica de juros. A expectativa da pesquisa Focus é que o BC eleve a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11% ao ano. O relatório também indicou uma melhoria na previsão para o crescimento da economia, que retornou para o patamar de 1,7%, após ter caído para 1,68% na semana passada. Fonte: O Globo – 17-03   34% dos consumidores dizem estar mais difícil manter contas em dia Apenas um terço dos entrevistados disse conseguir guardar dinheiro. Poupança é destino de 70% das economias, segundo a Boa Vista Serviços Os consumidores brasileiros estão com mais dificuldade para manter as contas em dia. Segundo levantamento da Boa Vista Serviços, 34% dos entrevistados disseram ter mais dificuldade do que no ano passado. Para 41%, a dificuldade se manteve estável, enquanto 25% apontaram que está mais fácil manter as finanças em ordem. A pesquisa também mostra que apenas um terço dos entrevistados disse conseguir guardar dinheiro depois de pagar as contas. Destes, 70% investem na poupança o dinheiro que sobra. Participaram da pesquisa 967 consumidores que buscaram orientações no site da entidade entre os dias 10 de fevereiro e 5 de março. Segundo o levantamento, os principais sonhos de consumo nos próximos 12 meses são carro e moto (41%), tablet e celular (17%), aparelho de televisão (12%), e imóvel (39%). Entre os consumidores que responderam à pesquisa, 93% disseram estar mais preparados para tomar decisões de compra em relação a quatro anos antes. 84% disseram também estar mais conscientes sobre seus direitos e 65% sentem-se mais respeitados pelas empresas. Fonte: G1 Economia – 17-03   Índice Geral de Preços - 10 registra variação de 1,29% em março   Taxa apurada em fevereiro foi de 0,30. Em março de 2013, a variação foi de 0,22%. Foto: Divulgação O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) variou 1,29%, em março. A taxa apurada em fevereiro foi de 0,30%. Em março de 2013, a variação foi de 0,22%. A variação acumulada em 2014, até março, é de 2,19%. Em 12 meses, o IGP-10 variou 6,69%. O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,65%, em março. Em fevereiro, a variação foi de 0,07%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,61%, em março, ante 0,01%, em fevereiro. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,82% para 11,22%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,54%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,19%. O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,15%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,97%. Dois dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,72% para 1,41%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,23%. No mês anterior, foi registrada variação de 0,84%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 1,65%, em março. Em fevereiro, a variação foi de 0,07%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,61%, em março, ante 0,01%, em fevereiro. Contribuiu para esta aceleração o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,82% para 11,22%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,54%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,19%. O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 1,15%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,97%. Dois dos cinco subgrupos apresentaram aceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,72% para 1,41%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 1,23%. No mês anterior, foi registrada variação de 0,84%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,70%, em março, ante 0,82%, em fevereiro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O principal destaque partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,25% para -0,02%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 5,83% para -0,01%. Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (2,98% para 0,54%), Habitação (0,81% para 0,61%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,59% para 0,39%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens: cigarros (6,20% para 0,52%), eletrodomésticos (1,62% para 0,11%) e salão de beleza (1,19% para 0,48%), respectivamente.  Em contrapartida, quatro classes de despesa apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (0,61% para 1,21%), Transportes (0,37% para 0,95%), Vestuário (-0,38% para 0,26%) e Comunicação (0,12% para 0,29%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: hortaliças e legumes (0,05% para 11,62%), tarifa de ônibus urbano (-0,11% para 2,16%), roupas (-0,72% para 0,09%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,06% para 0,53%), respectivamente. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em março, taxa de variação de 0,31%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,70%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,61%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,60%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou variação de 0,04%. No mês anterior, este índice registrou taxa de 0,79%. Fonte: Economia SC – 17-03

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