Clipping Diário - 17/01/2015
Publicado em 17/01/2015
Clipping Diário - 17/01/2015
Novas regras deixarão 2,3 milhões sem seguro-desemprego no país
As mudanças nas regras do seguro-desemprego no país que entrarão em vigor em março deverão deixar 2,273 milhões de trabalhadores sem o benefício por ano, o equivalente a 26,58% do total de 2014. A informação foi divulgada ontem pelo Ministério de Trabalho e Emprego com base nos dados do ano passado.
Entre os que solicitariam pela segunda vez, ficariam sem acesso, pelas novas regras, 672.097 pessoas (26,96% da base de 2.493.299 trabalhadores). O ministro do Trabalho, Manoel Dias, falou que nenhum direito está sendo suprimido e que as medidas visam defender o patrimônio do trabalhador. A alteração, além de reduzir as despesas federais com o pagamento do seguro, deverá mudar a postura de trabalhadores que viam na facilidade de obter o benefício uma fórmula para trabalhar apenas alguns meses e manter a renda estável ao longo dos anos.
As empresas ficaram satisfeitas porque tinham que treinar trabalhadores que logo ficavam forçando demissões para ganhar o benefício, o que gerava perdas aos negócios e ao país. Como será necessário trabalhar 18 meses para obter o seguro pela primeira vez, a maioria deverá procurar emprego pensando no longo prazo. Segundo o Ministério do Trabalho, no ano passado, 8,553 milhões de pessoas requereram o seguro-desemprego no país. Considerando as novas regras, técnicos da pasta calcularam que 1,831 milhão de pessoas receberiam o benefício pela primeira vez por terem trabalhado o período necessário. Pelos números de 2014, eles representam 50,47% dos requerentes estreantes.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti – 17-01
Negócio gourmet em alta
No estilo fast food artesanal, a rede de hambúrgueres gourmet Cine Burger, de Florianópolis, dos jovens empresários Jéssica Serafim e João Victor Toscan Camargo (foto), ambos com 23 anos, cresce de forma acelerada. Na primeira quinzena deste mês, as três lojas – duas na Ilha de SC e uma no continente – venderam 3.459 lanches. Do total, 65% foi nas lojas físicas e 35% por telentrega ou pelo site. O acréscimo frente ao mesmo período de 2014 alcançou 15%. No ano passado, a dupla vendeu 50.619 unidades. Para produzir isso, foram necessárias 10 toneladas de carne e cinco toneladas de pães. O próximo restaurante será aberto no Kobrasol, em São José, em março.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti – 17-01
Acif no ritmo do centenário
A Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF) apresentará quarta-feira, às 11h, no Palácio Cruz e Souza, Centro da cidade, o calendário de ações comemorativas do seu centenário. A programação inclui uma série de eventos e ações ao ano todo, entre as quais o lançamento de um selo e de um carimbo postal personalizados com a marca dos 100 anos. O selo será utilizado nos postais da entidade e estará à disposição para colecionadores na agência central dos Correios.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti – 17-01
Supermercado pela web
Para fugir de engarrafamentos, muitos moradores de Florianópolis e turistas optam pelos pedidos a supermercados via internet ou por telefone. Para a rede Hippo, a região que mais recorre às entregas é o Norte da Ilha. Houve aumento de 24% em novembro e dezembro frente aos demais meses do ano, informou a supervisora Cláudia Rosângela Silva.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti – 17-01
Orquídeas
Símbolo de Florianópolis, a orquídea Laelia Purpurata também foi escolhida para representar os cem anos da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif). A entidade, que comemora a data em 13 de maio, vai presentear os homenageados em seus eventos com um exemplar da espécie. A ação gentil e antenada dentro do calendário comemorativo pela data histórica será lançada junto com a programação completa na próxima quarta-feira, em evento para convidados no Palácio Cruz e Sousa.
Fonte: Diário Catarinense - Juliana Wosgraus – 17-01
Contas | Inflação tem segunda alta em janeiro
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,32 ponto percentual, ao passar de 0,96% para 1,28%, na segunda prévia de janeiro, segundo o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). Seis dos oito grupos pesquisados apresentaram avanços no ritmo acima do registrado na pesquisa anterior, com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,79% para 1,93%). Esse aumento foi puxado, principalmente, pelos cursos formais que foram corrigidos em 4,22% ante 0,83%. Os cinco itens que mais influenciaram a inflação foram: energia elétrica (7,76%); passagem de ônibus (4,36%); batata inglesa (39,24%); refeições fora de casa (0,88%) e condomínio residencial (2,02%).
Fonte: Diário Catarinense – 17-01
Trabalho infantil é flagrado três dias após Ceasa receber multa
Ação do Ministério Público do Trabalho resultou em punição para central e governo do Estado com multa de R$ 450 mil por permitir mão de obra de menores de 16 anos entre funcionários. Caixas carregadas, carrinhos de mão, caminhões de carga circulando e um calor que supera os 30ºC. É num ambiente assim, em terreno na margem da BR-101, em São José, em que crianças e adolescentes, entre 10 e 17 anos, transportam mercadoria de um lado para o outro na Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (Ceasa).
A situação foi testemunhada pela reportagem na tarde de ontem, três dias depois de a empresa ligada ao governo do Estado ter sido condenada a pagar R$ 450 mil em multa por permitir a exploração do trabalho infantil dentro de suas dependências. No local, funcionam 130 boxes de distribuição por onde passam diariamente mais de 200 agricultores e 3 mil veículos.
A sentença, que partiu do juiz da Justiça do Trabalho Hélio Bastida Lopes após ação movida pelo Ministério Público do Trabalho em 2013, determina multa à Ceasa e ao Estado no valor de R$ 200 mil para indenização por danos morais coletivos a serem depositados no Fundo de Amparo ao Trabalhador. A Ceasa ainda deve pagar R$ 250 mil por descumprimento de decisão anterior que previa a adoção de medidas para coibir a prática, que devem ser destinados ao Fundo para a Infância e Adolescência de SC.
Além da Ceasa, o governo do Estado também foi condenado por não oferecer uma rede de proteção que mantenha os jovens fora do trabalho.
Dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (PNAD) apontam que Santa Catarina é o quarto Estado na exploração do trabalho infantil. No ano de 2012 foram constatadas cerca de 144.517 crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos inseridas no mercado de trabalho catarinense.
Tanto o governo do Estado quanto a Ceasa irão recorrer da decisão.
Presidente admite presença de crianças
O presidente da Ceasa, Geraldo Pauli, reafirma que é proibida a contratação de menores de 16 anos nos 130 boxes que compõem o complexo de distribuição de alimentos. Ele vai recorrer da decisão e disse se tratar de uma situação esporádica, que acontece durante o período de férias escolares, quando os pais agricultores levam os filhos para acompanharem o serviço.
– Estando aqui, uma vez ou outra, eles ajudam. É uma questão cultural, de pai pra filho, que não temos como proibir. O que eles querem? Que os pais deixem os filhos em casa, com o perigo de cair nas drogas? – disse.
Geraldo afirma trabalhar a conscientização dos trabalhadores diretos e indiretos da Ceasa.
– Há mais de um ano tem uma placa na entrada proibindo a entrada de menores sem o acompanhamento do responsável. A gente tem feito este trabalho de orientação – garante.
A reportagem abordou ontem dois agricultores que estavam com adolescentes de 14 anos na Ceasa durante a tarde. Ambos disseram que preferem levá-los para que aprendam uma atividade e não fiquem com tempo livre em casa. Os dois responsáveis afirmaram que só levam os jovens durante o período de férias.
Segundo o procurador-geral do Estado, João dos Passos, o governo foi notificado da sentença, está analisando a decisão judicial e, oportunamente, irá recorrer com os recursos cabíveis ao caso.
Pena pode ser ampliada
O procurador da Justiça do Trabalho, Sandro Eduardo Sardá, autor da ação que culminou na multa à Ceasa e ao governo do Estado, ficou surpreso ao ser informado sobre o ambiente testemunhado pela reportagem na tarde de ontem.
– Eles continuam a descumprir a ordem judicial, portanto. Eles devem pagar R$ 250 mil por dia por isso. O Estado vem descumprindo não só a determinação da Justiça, mas a Constituição. É um descaso – afirmou.
Procurador defende atividades lúdicas
Perguntado sobre a questão cultural, em que os próprios pais incentivam os filhos a os acompanharem no trabalho, é taxativo:
– A população deste Estado tem que parar de achar que o trabalho é a terceira via para a criança, além de brincar e estudar. Esses jovens vão trabalhar o resto da vida e, durante a infância, devem buscar atividades lúdicas, criativas e que contribuam para o desenvolvimento.
Fonte: Diário Catarinense – 17-01
Comparação
Só para comparar: a Prefeitura de Joinville divulgou que, dos R$ 133,8 milhões lançados pelo IPTU no ano passado, R$ 21,65 milhões deixaram de ser pagos. É mais do que a Prefeitura terá à disposição para recapear 80 km de ruas (R$ 20 milhões do Badesc). O viaduto da Tuiuti com a Santos Dumont, por exemplo, é orçado em R$ 22,7 milhões (obra do Estado).
Fonte: A Notícia (Portal) – 17-18/01
Cerco à sonegação reflete na alta da arrecadação
O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, não esconde a satisfação pelo crescimento de 11,3% na receita tributária do Estado, que chegou a R$ 20,3 bilhões em 2014. Atribui o resultado – o melhor entre os Estados que mais arrecadam no País, enfatiza – ao esforço do empresário catarinense e também ao trabalho realizado por técnicos da pasta, que realizaram 140 operações de combate à sonegação no último ano, o dobro do feito em 2013. Mais de 190 mil contribuintes, no varejo, no trânsito e nos correios, foram fiscalizados.
O valor total inclui repasses da União (R$ 1,28 bilhão) e arrecadação de ICMS (alta de 10,44%), IPVA (+10,7%) e ITCMD (imposto sobre doações e heranças, com acréscimo de 21,5%). Os setores que mais arrecadaram foram o de combustíveis (R$ 3,17 bilhões), energia elétrica (R$ 1,69 bilhão), redes varejistas (R$ 1,56 bilhão) e materiais de construção (R$ 1,33 bilhão).
Os maiores crescimentos percentuais, na comparação com 2013, foram o de energia elétrica (22,94%), automação e restaurantes (19,97%), embalagens (17,91%) e transportes (17,03%).
Fonte: A Notícia (Política) – 17-18/01