Clipping Diário 16/12/2013
Publicado em 16/12/2013
CONSUMO CONSCIENTE Cautela nas compras de Natal Pressionado pela inflação, por juros mais altos e pelo endividamento, o consumidor brasileiro terá comportamento cauteloso no Natal deste ano. Para economistas e analistas, a tendência é os brasileiros recorrerem menos ao crédito do que em anos anteriores, ou comprar em menor número de parcelas para evitar o comprometimento excessivo do orçamento. Apesar do cenário de controle, a aposta é em um consumo racional, que garantirá crescimento para as vendas. – Haverá crescimento do consumo, pois o Brasil não está em uma situação de crise, como a Europa, mas será um crescimento modesto, com menos dinamismo que em 2006, 2007 e 2008. A inflação dos alimentos é a mais importante. A compra dos alimentos vai ser uma compra prudente, pois os preços estão aumentando muito – diz Carlos Alberto Ramos, professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB). A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), acumula alta de 4,95% até novembro. Já a inflação dos alimentos e bebidas está em 7,52% de janeiro até o mês passado. A economista Isabel Mendes, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), cita pesquisa divulgada pela entidade em novembro, mostrando que 40% dos consumidores pretendem gastar menos nas compras deste Natal do que na festa do ano passado. – O consumidor está sendo um pouco mais conservador. A maioria (52%) também disse que vai usar o décimo para pagamento de dívidas. Segundo Isabel, o consumidor acredita que a alta dos preços afetará as compras de final de ano, do mês e as de bens de maior valor. Por conta disso, há endividamento e inflação. Para o presidente da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Jr., o consumo neste Natal terá como característica principal a sustentabilidade. – As pessoas têm demonstrado um cuidado maior com seu orçamento ao longo do ano. Elas vão usar crédito de forma mais ponderada. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-12 IMPOSTO DE RENDA Receita libera hoje consulta do último lote de restituição A Receita Federal libera a partir de hoje, às 9h, a consulta do sétimo e último lote do Imposto de Renda da Pessoa Física do exercício 2013 (ano-calendário 2012). Poderão ser consultados também os lotes residuais referentes aos exercícios dos anos-calendário de 2007 e 2011. Neste último lote serão pagas as restituições de todos os contribuintes cujas declarações não ficaram retidas na malha fina, totalizando um valor de R$ 2,66 bilhões. O montante contemplará 2,18 milhões de contribuintes. O crédito bancário, entretanto, será realizado em duas datas: 467.825 contribuintes recebem a restituição hoje, enquanto 1,71 milhões terão o dinheiro depositado na conta na sexta-feira. A liberação do último lote em duas datas permitiu contemplar o maior número possível de restituições, incluindo inclusive aqueles contribuintes que foram liberados da malha durante o mês de dezembro. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar o site www.receita.fazenda.gov.br ou ligar para o Receitafone pelo número 146. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smarthphones que facilita consulta a declarações de IR e situação cadastral do CPF. Esse aplicativo possui funcionalidades destinadas às pessoas físicas. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições das declarações do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo deverá requerê-la pela internet mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da Dirpf. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais) e 0800-729-0001 (demais localidades) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-12 DADO PREOCUPANTE Empregador está com expectativas baixas A expectativa das empresas para fazer contratações no primeiro trimestre do ano que vem é a menor registrada desde o fim de 2009, de acordo com dados do grupo de recrutamento Manpower. O índice, que é medido pela diferença entre o percentual de entrevistados que prevê aumento nas contratações e os que esperam uma diminuição, ficou em 16% positivos (com ajustes de sazonalidade). Em relação à expectativa de contratações para o primeiro trimestre de 2013, houve queda de 10 pontos percentuais. – Nós tivemos uma queda significativa, mas o Brasil ainda é o sétimo país do mundo em intenção de contratações – afirma Riccardo Barberis, presidente-executivo do grupo Manpower Brasil. Segundo ele, o crescimento foi maior nos primeiros trimestres do ano porque as empresas aguardavam os resultados da crise econômica global. Agora, a incerteza virou pessimismo. A pesquisa ouviu 851 empregadores. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-12 Por que a Dudalina vale quase R$ 1 bi A venda do controle acionário da Dudalina, de Blumenau, para os fundos de private equity Warburg Pinus e Advent, dos Estados Unidos, surpreendeu pela decisão da família Hess de Souza de abrir mão da liderança do negócio, mas não pelo valor pago, um dos maiores do setor de moda do país. O preço de mercado da companhia foi avaliado em quaseR$ 1 bilhão porque a parcela de 72,27% ficou em cerca de R$ 650 milhões. Essa alta cotação foi obtida pela solidez da empresa de 56 anos e, principalmene, porque a partir de 2010 a equipe da Dudalina reinventou a camisa feminina: elevou seu status, transformando-a num produto sofisticado e desejado pelas mulheres que trabalham por proporcionar looks que substituem, com mais praticidade, os tradicionais terninhos. Desde então, vestem desde a presidente da Petrobras, Graça Foster, até âncoras de TV como Patrícia Poeta e uma legião de executivas e profissionais liberais. Outra diferenciação da empresa para enfrentar a concorrência asiática foi o ingresso no varejo, inspirada na rede espanhola Zara, para a qual confeccionava camisas. Ainda nessa estratégia, a Dudalina adota o modelo fast fashion. Sua equipe de design, além de cuidar da modelagem perfeita, cria o tempo todo e chega a ter 300 modelos diferentes, conforme já revelou a presidente Sônia Hess. A troca de dono é frequente no mercado, o que se espera é que a Dudalina siga saudável, produzindo aqui e aquecendo a economia brasileira. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-12 Imperatriz no Estreito A rede de supermercados Imperatriz gerou mais de 500 novos postos de trabalho este ano. Amanhã vai inaugurar nova loja no Bairro Estreito, em Florianópolis, a maior das suas 16 lojas no Estado. A projeção é de um crescimento de 17% para 2014. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-12 Dinheiro O Badesc liberou R$ 300 milhões para empresas e prefeituras do Estado este ano. Com R$ 60 milhões, a regional de Florianópolis foi a que mais contratou, diz o presidente João Paulo Kleinübing. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-12 Bolsa IPTU O projeto que reajustou o IPTU, prevendo isenção para 50 mil residências, está sendo chamado nos meios empresariais de Florianópolis de Bolsa IPTU. Com uma advertência: os pobres que ficarão isentos vão pagar a conta. As empresas que tiveram os aumentos repassarão tudo aos consumidores, elevando o custo de vida e as taxas de inflação. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 16-12 Candidato Ex-presidente da Associação das Empresas da Grande Florianopolis (Aemflo), Tito Alfredo Schmitt, filiado ao Partido Socialista Brasilieiro, pretende concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa nas eleições de outubro de 2014. O projeto só depende da família. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 16-12 NATAL Começou a funcionar nesse domingo o Globo de Neve. Localizado na Praça XV, no Centro da Capital, ele simula neve no seu interior. Os visitantes podem entrar na estrutura e brincar com os floquinhos brancos. Também passou a funcionar na tarde de sábado a Fábrica de Biscoitos. Ela fica no gramado do Palácio Cruz e Sousa. As instalações da fábrica mostram como é realizada a produção das bolachinhas. No final, cada criança leva um biscoito pra casa. As duas atrações funcionam das 15h às 20h até o dia 23. Fonte: Diário Catarinense – Variedades – 16-12 NATAL Papai Noel em Florianópolis Chegada do bom velhinho faz parte de projeto de humanização do Largo da Catedral O Papai Noel chegou ao Centro de Florianópolis sábado. Após um espetáculo de teatro, música e luzes, um dos personagens mais queridos da época apareceu no Largo da Catedral Metropolitana. Acompanhado de ajudantes, duendes e da Mamãe Noel, encantou adultos e crianças que aguardavam a sua chegada desde as 20h30min de sábado, quando começou a programação. Além disso, artistas circenses surpreenderam o público. Antes da chegada mais esperada pelas crianças, houve apresentação da peça Em Busca da Fábrica Encantada, que conta a história de um menino que sonha em conhecer o esconderijo do Papai Noel. A programação também contou com mais uma projeção mapeada, feita com equipamento que mede a fachada do prédio para que a imagem fique plana como numa tela de cinema, na Catedral Metropolitana. Humanizar e revitalizar o Centro é uma das principais razões para ter levado a maioria das atrações para o local, segunda a secretária de Turismo, Maria Cláudia Evangelista. Também foram pensadas atrações para as famílias, para antecipar a vinda de turistas à cidade. A ideia é colocar Florianópolis na rota das atrações natalinas do Sul do país. Mas a programação vai além e está presente em outros bairros da cidade. As projeções mapeadas chegam hoje ao Campeche, e ao Estreito, no dia 18. A Banda dos Papais Noéis também visita vários bairros na próxima semana. Fonte: Diário Catarinense – Variedades – 16-12 Inadimplência de consumidor sobe em novembro, diz Serasa O Indicador de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta segunda-feira, 16, pela Serasa Experian, registrou alta de 1,7% em novembro ante outubro. Foi o segundo avanço consecutivo do indicador, após um período de quatro quedas mensais seguidas. No acumulado de janeiro a novembro, o índice registra declínio de 1,5% em relação a igual intervalo de 2012. Na comparação de novembro deste ano com novembro de 2012, o indicador recuou 10,3%. Em nota, os economistas da Serasa Experian explicam que o aumento do custo das dívidas, determinado pela sequência de alta das taxas de juros ao longo deste ano, "pode ter gerado uma maior dificuldade ao consumidor na hora de honrar seus compromissos financeiros". A aceleração do indicador em novembro foi puxada principalmente pelas dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia, energia elétrica e água) e pela inadimplência com os bancos, com variações positivas de 4,6% e 0,9%, respectivamente. Já os títulos protestados, que têm menos peso do cálculo, tiveram variação positiva de 2,6%, e os cheques sem fundos apresentaram queda de 8,5%. Fonte: O Estado de São Paulo – 16-12 Economia cresceu 0,77% em outubro, segundo o BC Depois da queda do Produto Interno Bruto (PIB) de julho a setembro, a economia brasileira começou o quarto trimestre do ano surpreendendo pela alta. De acordo com o indicador de atividade econômica divulgado ontem pelo Banco Central, e que procura antecipar o comportamento do PIB, a elevação de setembro para outubro foi de 0,77%, atingindo a marca de 147,12 pontos, a maior dos últimos seis meses. O resultado superou a mediana das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo serviço AE Projeções, da Agência Estado, que apontava alta de 0,5%. A alta apurada de 0,77% também é a maior desde abril, quando subiu 1,38% - dado atualizado ontem. No ano, até outubro, a economia brasileira registrou crescimento de 2,81%, segundo o IBC-Br - dado que leva em conta a série sem ajustes sazonais. Por essa mesma forma de comparação, a expansão da atividade econômica nos últimos 12 meses está em 2,44%. O BC divulgou o resultado de outubro em relação ao mesmo mês de 2012: o avanço foi de 2,74%, para 150,52 pontos, também o maior nível do índice nesta série desde abril, quando estava em 153,09 pontos. Para calcular o IBC-Br, o Banco Central utiliza indicadores divulgados recentemente pelo IBGE, como a Pesquisa Industrial Mensal, que registrou aceleração de 0,60% em outubro em relação a setembro e de 0,90% em comparação ao mesmo mês do ano passado, e o levantamento sobre as vendas do varejo, que subiram 0,20% de um mês para o outro e 5,30% em relação a outubro de 2012. O economista-sênior do Banco Espírito Santo de Investimento (Besi), Flávio Serrano, lembrou que o dado melhor do que o esperado foi conhecido justamente numa sexta-feira, dia 13, vista por muitos como sinal de mau agouro. "Mas parece que as autoridades brasileiras vão celebrar sua sorte", escreveu. Apesar do resultado ter ficado acima da estimativa do banco, essa "felicidade" não perdurará, segundo ele. Dificilmente esse ritmo de expansão se manterá tão forte ao longo do último trimestre, segundo Serrano, porque a produção industrial deve ter caído 1% de outubro para novembro. Além disso, as vendas de veículos, que sustentaram o comércio em outubro, também revelaram forte desaceleração no mês passado. "Tal cenário aumenta a probabilidade de uma leitura negativa para o IBC-Br em novembro", considerou. "Assim, a expansão sustentável e duradoura da economia brasileira continua a ser mais uma esperança do que uma realidade." Melhora. Para a equipe de analistas da Rosenberg Consultores Associados, caso fique estável nos meses de novembro e dezembro, o IBC-Br terá uma alta de 0,8% no quarto trimestre em relação ao terceiro. Isso corroboraria a expectativa da casa de "certa melhora" no ritmo da atividade econômica. Os profissionais salientaram, no entanto, que a variação acumulada em 12 meses interrompeu uma trajetória de seguidas elevações, vista desde dezembro de 2012 - a taxa passou de 2,49% em setembro para 2,44% em outubro. Mesmo assim, o dado foi avaliado pela equipe da Rosenberg como positivo. Resta saber, segundo eles, se o otimismo continuará mesmo com as dúvidas em relação à reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e a divulgação do Relatório Trimestral de Inflação, que o BC brasileiro deve tornar público na semana que vem ou na próxima. O documento trará as projeções atualizadas da autoridade monetária para 2013 e 2014. Para a equipe da Votorantim Corretora, o resultado do IBC-Br de outubro indica que o quarto trimestre deve apresentar uma recuperação moderada da economia. Esta á a avaliação do economista Carlos Lopes, da Votorantim. "Com base nos indicadores que tínhamos, tanto para a indústria como para o varejo, esperávamos um crescimento do PIB na casa de 0,5% no quarto trimestre, e o dado do IBC-Br confirma essa perspectiva", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Fonte: O Estado de São Paulo – 16-12 Receita libera consulta do último lote de restituição do IR 2013 A Receita Federal liberou nesta segunda-feira (16) a consulta ao sétimo e último lote do Imposto de Renda de 2013 (ano-calendário 2012). Serão pagas as restituições de todos os contribuintes cujas declarações não ficaram retidas na malha fina. Neste ano, pouco mais de 711 mil declarações ficaram retidas na malha --3,2% do total de 27.753.332 apresentadas. No ano passado, 604.299 contribuintes tiveram sua declaração retida. O valor pago será de R$ 2.667.696.962,95, referente às declarações de 2.181.908 contribuintes. O pagamento aos contribuintes será realizado em duas datas: 16 e 20 de dezembro. Também poderão ser consultados os lotes residuais referentes aos exercícios de 2012 a 2008 (ano-calendário de 2011 a 2007). CONSULTA Para saber se está incluído no sétimo lote, o contribuinte pode fazer a consulta tanto por telefone, discando para o número 146, quanto pela internet. No último caso, deve acessar o site da Receita Federal e buscar a opção Consulta Restituição e Situação da Declaração IRPF. Será preciso informar o CPF e digitar o código de segurança informado. A consulta por telefone também exige o número do CPF. Com o dado, a Receita irá informar se a restituição foi liberada. A Receita disponibiliza ainda aplicativo para tablets e smartphones que usam os sistemas operacionais Android e iOS, que facilitam a consulta. A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico -- Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Declaração IRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá procurar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento nos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (atendimento exclusivo para deficientes auditivos), para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. MALHA FINA A omissão de rendimentos é o motivo para a retenção de 53% das declarações deste ano. Em segundo lugar vem problemas com as despesas médicas, responsáveis por 15,66% das declarações retidas na malha. Caso não receba a restituição no sétimo lote, o contribuinte pode consultar informações atualizadas sobre sua declaração no site da Receita, na seção "pendências". Nessa seção, o contribuinte poderá verificar se a declaração está retida ou se há outra pendência que pode ser resolvida por ele mesmo. Se houver erro na declaração, poderá ser apresentada declaração retificadora. Se não houver erro no documento, o contribuinte pode agendar ou aguardar intimação para apresentar os documentos comprobatórios que regularizem sua situação. O agendamento para declarações de 2013 começa a partir do primeiro dia útil de janeiro do ano que vem. Fonte: Folha de São Paulo – 16-12 Mercado projeta crescimento menor para economia em 2013 e 2014 Os analistas do mercado financeiro seguem reduzindo suas expectativas para o crescimento da economia, enquanto elevam suas projeções de inflação em 2014, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC), que colhe estimativas entre cerca de cem instituições. No relatório mais recente, divulgado nesta segunda-feira, a previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de 2,35% para 2,30% e a do próximo foi de 2,10% para 2,01%. As projeções de crescimento têm sido revistas desde a divulgação do resultado do PIB do terceiro trimestre, que caiu 0,5% em relação aos três meses antecedentes. Quanto à inflação, a mediana das expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2013 seguiu em 5,70%, mas para 2014 a projeção passou de 5,92% para 5,95%. Os analistas não alteraram sua expectativa para a taxa básica de juros para o fim de 2014, que seguiu em 10,5%. A projeção para o aumento do IPCA de dezembro foi de 0,71% para 0,72%. Na quinta-feira, o IBGE divulga o IPCA-15, prévia do índice. Entre os analistas Top 5, aqueles que mais acertam as previsões, as projeções foram mantidas. A média de médio prazo para o IPCA 2013 seguiu em 5,68% e, 2014, em 5,75%. Para a Selic, a expectativa é de de uma taxa de 11% ao fim do próximo ano. No Focus, houve ajustes ainda para a produção industrial. Os analistas esperam crescimento de 1,61% neste ano, em vez 1,63%. Para 2014, a perspectiva é de um aumento de 2,31%, no lugar de 2,25%. Fonte: Valor Econômico – 16-12 Banco Central prepara plano de incentivo à poupança Após anos de foco no consumo, governo quer estimular classe C a economizar para elevar taxa de investimento Em vez de esconder dinheiro embaixo do colchão, o armador de ferragens Rubens Mariano deixa suas economias em uma conta corrente. É quase a mesma coisa, já que não recebe rendimento algum. Todo mês, ele separa R$ 200 ou R$ 300 para emergências. Não gosta de deixar na poupança porque acredita - erradamente - que não poderá sacar quando precisar. Com a mira em pessoas como ele, o Banco Central prepara uma estratégia para incentivar a poupança e aumentar a taxa de investimento no país, principalmente, entre a nova classe média. A medida vem após anos de incentivos do governo ao consumo. Para fazer com que 50 milhões de brasileiros comecem a economizar, o Banco Central investirá em educação financeira. Uma das iniciativas é fazer softwares de jogos e distribuir tablets em áreas pobres e favelas das grandes cidades para ensinar pessoas como Rubens. Se ele soubesse que pode usar os recursos da caderneta de poupança a qualquer momento, mas que só recebe os rendimentos a partir de 30 dias do depósito, ficaria mais tranquilo. E poderia entrar para as estatísticas de investidores brasileiros. - No banco, eles falam que tem de deixar o dinheiro por três ou seis meses para render alguma coisa. Daí, deixo na conta mesmo, porque posso precisar - diz o trabalhador. Formação de multiplicadores Com isso, continua fora do grupo de poupadores do país, mas já faz parte da população bancarizada, que teve um incremento substancial com a ascensão da nova classe média. Em outubro, o Brasil ultrapassou a marca de 100 milhões de contas correntes: crescimento de 27% nos últimos cinco anos. Muitos brasileiros que utilizam o sistema financeiro nem abrem conta corrente. Crianças e adolescentes — principalmente das classes mais altas — têm instrumentos de poupança como a caderneta e até previdência privada. Por isso, 132,4 milhões de CPFs mantêm relacionamento ativo com o sistema. Para incentivar esse tipo de comportamento entre a população de menor renda, o BC encomendou uma pesquisa sobre os hábitos bancários da classe C. Essa parcela da população teve um papel importante na retomada do crescimento via consumo, após a crise global de 2009. Antes mesmo dos resultados do estudo, a autarquia já traça projetos para incentivar a poupança em 2014 — o último ano do programa de inclusão financeira da autarquia. O foco é sempre formar “multiplicadores”, ou seja, pessoas da própria comunidade que possam repassar os conhecimentos. Aí, entram os joguinhos nos tablets. Os dispositivos serão entregues às mulheres. Com ajuda de cooperativas de crédito e do Ministério de Desenvolvimento Social, o BC começa a identificar grupos que já se reúnem para alguma atividade como, por exemplo, costurar. O equipamento passará de mão em mão. E elas poderão aprender a melhor forma de poupar num jogo educativo e ensinar familiares. - Esse é o maior desafio: como sensibilizar a população a fazer aplicações de mais longo prazo - afirmou o diretor de Relacionamento Institucional e Cidadania do BC, Luiz Edson Feltrim. A autoridade monetária, entretanto, quer mostrar que a caderneta de poupança não é a única forma de guardar dinheiro. O BC sabe que a modalidade é o mecanismo predileto das famílias com menor renda, mas quer ensinar que — de acordo com o objetivo das famílias - há instrumentos mais apropriados e eficazes. - Nunca pensei em deixar em outro lugar que não fosse a poupança - afirma a estagiária em enfermagem Talita Lobato. - Acho que por falta de informação nunca pensei nisso. Já a cozinheira Janaína Ribeiro não consegue guardar nem uma pequena parcela do que ganha por mês. Mesmo assim, tem uma caderneta de poupança, onde depositou todo o dinheiro da rescisão do último emprego. Aos 25 anos, a mãe solteira conta que colocar na aplicação foi uma decisão imediata ao trocar de trabalho. - Quando a gente poupa é em caderneta de poupança, não? - pergunta Janaína. Outros instrumentos Além de estimular a nova classe média a guardar dinheiro, o BC pretende ainda incentivar os bancos a criarem novos produtos para atrair esses potenciais poupadores. É uma determinação do presidente Alexandre Tombini, que tem falado cada vez mais sobre o tema. O assunto é uma das vedetes da diretoria comandada por Feltrim. - Vamos construir essa agenda: aumentar a poupança, alongar os instrumentos de aplicação financeira, mas não temos a fórmula ainda - afirmou Feltrim. - Vamos lançar o desafio para o pessoal de baixíssima renda para ensinar esse pessoal a poupar. Independentemente do valor do seu ingresso, você pode poupar e não apenas com caderneta de poupança, mas com vários instrumentos. Fonte: O Globo – 16-12
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