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Clipping Diário - 16/09/2014

Publicado em 16/09/2014
Clipping Diário - 16/09/2014

LOJISTAS DISCUTEM O FUTURO DO SETOR A delegação catarinense, integrada por 457 empresários, é a maior da 54ª Convenção Nacional do Comércio Lojista, que abre amanhã, na Costa do Sauípe, Bahia, com a presença de mais de 4 mil participantes de todo o país. O evento promovido pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) presidida pelo catarinense Roque Pellizzaro Junior vai discutir cenários econômicos, tecnologias ao setor e cases empresariais de sucesso como os da Chilli Beans e Insinuante. O economista Mailson da Nóbrega falará sobre cenários, duas palestras abordarão o uso da internet e uma focará um problema mais imediato, a crescente inadimplência. Transforme consumidores em pagadores é o tema que Hugo Rodrigues vai abordar. A propósito, um dos números mais preocupantes do setor foi o crescimento de 5,09% no total de pessoas com dívidas em atraso em agosto frente ao mesmo mês do ano passado. O volume de dívidas regularizadas recuou 1,66% em agosto. Isso mostra que a inflação tirou o poder de compra do consumidor.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-09 
INADIMPLÊNCIA SOBE NO PAÍS

Pessoas de todas as classes sociais e profissões têm que ter responsabilidade enquanto consumidor, pois o não pagamento de compras efetuadas compromete toda cadeia produtiva do comércio. Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas divulgou estudo de mercado esperando alta de 5% na inadimplência das pessoas físicas neste ano. Atividade econômica ruim, juros altos e inflação elevada são apontados como motivos para o aumento de endividados.
Puxada pelo aumento do atraso no pagamento de dívidas a empresas de água e luz, a quantidade de consumidores inadimplentes subiu 4,43% em julho na comparação com o mesmo período do último ano. O aumento ficou pouco acima da alta de 4,36% ocorrida no mesmo período de 2013. A CNDL e o SPC afirmam haver uma tendência de crescimento dos endividados no segundo semestre: espera-se uma alta de 5% na inadimplência das pessoas físicas neste ano. O número, porém, é menor que os 7,5% projetados em junho.
Como a atividade econômica continua ruim, os juros altos e a inflação em patamar desconfortável, as pessoas não têm sobra de dinheiro para pagar dívidas. E a bola de neve cresce.
O número de dívidas em atraso – que considera mais de uma dívida de uma mesma pessoa – cresceu 5,29% em julho perante igual período de 2013 e foi o maior avanço anual desde o início de 2013. Chamou atenção o aumento anual de 9,05% no número de dívidas em atraso por pessoas da terceira idade, ou seja, está comprometendo a renda dos idosos
A boa notícia é que este dados, nacionais, devem ser diferentes em Santa Catarina. Assim o empresariado catarinense espera, pois o poder aquisitivo do Estado é maior, mas não deixa de apresentar dados importantes e preocupantes aos empresários do comércio que devem criar meios de enfrentar esta situação, seja através do marketing, banco de dados, relacionamento com clientes, publicidade ou até uma pesquisa detalhada de seu público-alvo. O número de dívidas em atraso cresceu 5,29% em julho perante igual período de 2013.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 16-09 

VAI ANDAR

O secretário de Obras de Florianópolis, Domingos Zancanaro, recebeu no final da última sexta ofício 658/2014, assinado pelo secretário Nacional do Ministério das Cidades, Raphael Rezende Neto, informando a liberação de recursos da ordem de R$ 412 milhões para obras referentes aos PAC da Mobilidade. Agora, a prefeitura está apta a dar início às tratativas de contratação junto à Caixa Econômica Federal. Entre as obras beneficiadas estão os corredores para Transporte Coletivo.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 16-09 

SEGURO-DESEMPREGO

Descompasso gera rombo de R$ 20 bi no Fundo de Amparo ao Trabalhador. Apesar do baixo número de brasileiros sem trabalho, gastos com benefício para desempregados cresceram 383,3% em 10 anos, segundo o Ministério do Trabalho, causando déficit em fundo que serve também para obras de infraestrutura.
Incoerente à primeira vista, o cenário do Brasil exibe, ao mesmo tempo, um país que preserva postos de trabalho e tem índices baixos de desocupação, com um crescimento sem precedentes no pagamento do seguro-desemprego.
O resultado desse aumento de gasto é um rombo no Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que deve terminar este ano com déficit ao redor de R$ 13 bilhões. E o buraco pode se aprofundar para R$ 20 bilhões em 2015.
Criado para financiar programas de abono salarial, seguro-desemprego e obras de infraestrutura, o fundo tem sido pressionado por receitas cada vez menores, reflexo de medidas de redução de impostos do Palácio do Planalto com a intenção de estimular a economia. Na outra ponta, as despesas não param de crescer.
Os pagamentos do seguro-desemprego, principal desembolso do FAT, tiveram salto de 383,3% entre 2003 e 2013, pulando de R$ 6,6 bilhões para R$ 31,9 bilhões, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho. A estimativa é que o desembolso com o benefício alcance R$ 35,204 bilhões neste ano. O Tesouro está negociando uma saída para cobrir o déficit, mas todas as soluções apresentadas envolvem recursos do próprio FAT.
Como o pagamento do seguro acompanha a variação do salário mínimo, a política de valorização do piso nacional ajudou a aumentar a despesa.

OFERTA FAVORECE A ROTATIVIDADE

A rotatividade no mercado de trabalho, que chega a 37%, também teve impacto. A cada grupo de cem empregados, 37 são demitidos a cada ano. Por permanecer pouco tempo em uma vaga, o trabalhador utiliza mais vezes os recursos do fundo. Ainda há o contingente cada vez maior de trabalhadores com carteira de trabalho assinada e, portanto, com acesso ao seguro-desemprego.
– A rotatividade acontece normalmente com trabalhadores menos qualificados. São reabsorvidos pelo mercado com a mesma velocidade que são dispensados. No Brasil, mais de um terço dos trabalhadores tem esse perfil – explica Lucia Garcia, economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Segundo Lucia, parte da rotatividade é reflexo do mercado aquecido. Com mais possibilidades de emprego, os trabalhadores mudam em busca de melhores oportunidades.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-09

POLÊMICA EM FLORIANÓPOLIS MEIO AMBIENTE | Dez construções são consideradas irregulares
Prefeitura iniciou ontem a notificação de proprietários de imóveis da Lagoa da Conceição. Além da multa, os locais estão sujeitos à demolição.
A prefeitura de Florianópolis começou a notificar ontem 10 proprietários de construções que foram consideradas irregulares às margens da Lagoa da Conceição. Eles serão multados e os imóveis estão sujeitos à demolição. O levantamento é resultado de uma determinação judicial que cobra do Executivo que uma faixa de 30 metros no entorno da lagoa seja área de preservação, garantindo 15 metros de um passeio para pedestres.
A princípio a decisão alarmou moradores e empresários, pois atingiria boa parte dos estabelecimentos. O juiz federal Marcelo Krás Borges, da Vara Ambiental, minimizou os impactos dizendo que a decisão vale para as construções feitas a partir de 2005.
O procurador da Capital, Alessandro Abreu, observa que entre as irregularidades, oito tinham alvará respeitando o limite de 30 metros, mas fizeram construções que ultrapassaram a área permitida. Em dois casos, os proprietários tiveram, em 2006, a aprovação da prefeitura para ir além dos 30 metros permitidos.
–Está sendo apurada a responsabilidade de quem emitiu esta autorização – explica.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 16-09 

CENÁRIOS DO IPTU

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina retoma o julgamento do aumento do IPTU de Florianópolis amanhã. A tendência, para o advogado tributarista Vicente Capella, é que o tribunal libere a nova cobrança, deixando que cada proprietário discuta individualmente a situação do seu imóvel. Resta saber se a prefeitura terá estrutura para uma demanda que deve ser grande. Outra questão importante: os limites máximos para os aumentos previstos em lei são aplicáveis apenas a 2014. Não há qualquer trava para 2015. Seria necessária, portanto, uma norma específica para garantia dos contribuintes.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 16-09 

VAI FALAR O prefeito Cesar Souza Junior vai falar às 10 horas de hoje com a imprensa para esclarecer pontos da Lei 374, que permite a regularização de imóveis na Ilha e no Continente. Os moradores interessados em aderir ao programa Floripa Legal devem procurar o Pró-Cidadão até o dia 21 de novembro. Todos os detalhes do programa serão esclarecidos na entrevista coletiva de hoje.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 16-09 

Comércio adota cautela e adia pedidos de Natal

Incerteza em relação às vendas leva maioria dos setores asegurar as encomendas; CNC já espera o pior Natal em dez anos. As incertezas dos varejistas em relação à demanda dos consumidores têm adiado as encomendas para o Natal, a principal data do comércio. Normalmente, os pedidos já estariam a pleno vapor em setembro, mas os relatos de diferentes segmentos da indústria são de que até agora pouca coisa evoluiu.
Endividamento das famílias, menor expansão do crédito, confiança do consumidor em níveis historicamente baixos e estagnação do comércio desde fevereiro deste ano colocaram os varejistas na defensiva.
"O quadro é de cautela. A maioria dos setores está segurando as encomendas em rédeas curtas", diz o economista Fabio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Diante do cenário, a entidade espera avanço de 3% nas vendas durante o Natal (projeção com viés de baixa), o que seria o pior resultado desde 2004. Nessa esteira, a geração de trabalhos temporários (138,7 mil) também deve ser a menor em seis anos, com avanço de 0,8% sobre as vagas criadas em 2013.
Com base nos últimos dados disponíveis da indústria e do varejo, referentes a julho, Bentes calculou, a pedido do Estado, que os estoques do comércio ficaram estagnados em relação a igual período de 2013, enquanto as vendas caíram 0,9%.
Mas segmentos importantes tiveram redução intensa nos estoques nesse intervalo, entre eles informática e comunicação (-9,9%) e móveis e eletrodomésticos (-8,1%). No primeiro, o recuo foi até maior do que o ritmo de queda nas vendas. "Esse setor praticamente jogou a toalha", diz Bentes.
O segmento de vestuário e calçados também diminuiu 2,2% a quantidade de mercadorias nas prateleiras em julho de 2014 em comparação a julho de 2013, enquanto os hiper e supermercados reduziram em 0,1%.
Indústria. A falta de encomendas tem contribuído para a ociosidade nas fábricas de calçados, mesmo em um período que deveria concentrar pedidos das novas coleções de verão e do Natal. "Em condições normais de mercado, a esta altura a indústria já estaria trabalhando a pleno", afirma o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. A situação, porém, é de marasmo, com fornecedores ainda estocados.
O executivo explica que os produtos da indústria calçadista perderam espaço no orçamento das famílias, primeiro com a preferência por bens duráveis (como carros e eletrodomésticos), e agora com o aumento do endividamento e a desaceleração na alta da renda.
Seguindo nessa tendência, o setor deve ter até mesmo uma redução nas vendas em comparação com o ano passado. "No Natal de 2013, já houve uma queda em relação a 2012. À luz do que conhecemos hoje, precisaria ocorrer algum muito forte para uma recuperação, e isso não está no horizonte", diz Klein.
Na indústria têxtil, o retrato é de pedidos próximos de zero. "As encomendas começam a acontecer, mas não é (ritmo) avassalador", diz o superintendente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel. Segundo ele, as carteiras de pedidos para o setor estão magras.
Com receio de ficarem com mercadorias encalhadas, é provável que os varejistas adiem ao máximo os pedidos, deixando para a última hora. O risco disso é que a indústria não dê conta e deixe alguns estabelecimentos de prateleiras vazias. A Abit espera avanço de 2% no varejo de tecidos e vestuário, menos da metade de 2013. Na indústria, contudo, a projeção é de queda real de 4% no faturamento.
No caso dos produtos de informática e comunicação, como celulares, as encomendas costumam ter início a partir de outubro, segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
Fonte: O Estado de São Paulo – 16-09 

Produtos de linha branca tiveram queda de 5% nas vendas Compras de geladeiras e lavadoras recuaram no primeiro semestre, mas a indústria já vê sinais de reação no mercado
As vendas dos fabricantes de eletrodomésticos da linha branca fecharam o primeiro semestre 5% abaixo do patamar de 2013, informou ontem o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula. Ele disse, porém, que a indústria espera recuperação nos próximos meses.
Para Kiçula, os estoques mais altos do varejo não foram favoráveis para as vendas do setor até junho, mas a tendência a partir da segunda metade do ano é mais positiva. "Até junho a linha branca não estava bem em termos de giro de estoque, mas sei que o varejo já está tendo vendas melhores e a indústria está mais animada que no ano passado", comentou.
Kiçula ressaltou que na primeira metade do ano as vendas de linha branca foram prejudicadas pelo fato de o consumidor ter priorizado a compra de televisores por causa da Copa do Mundo.
De acordo com a Eletros, a venda de TVs em número de unidades cresceu 16% no primeiro semestre na comparação com o mesmo período do ano anterior. Kiçula destacou que o segmento de TVs vinha tendo um crescimento mais acelerado até maio e freou em junho. Ainda assim, a expectativa para a linha marrom (eletrodomésticos como televisores, equipamentos de som, DVDs) é de manutenção do patamar de crescimento até o fim do ano, disse.
Os números de vendas do varejo em junho e julho mostram redução nas vendas do mês na comparação com o ano anterior depois de uma aceleração até maio. De acordo com o IBGE, as vendas em volume de eletrodomésticos subiram 7,9% em maio em comparação a igual período do ano anterior, mas caíram 1,8% e 9,6% em junho e julho, respectivamente, também na comparação com os mesmos meses de 2013.
Kiçula avaliou, porém, que os números revelam a desaceleração do varejo após a Copa, uma vez que as vendas, principalmente de TVs, haviam sido antecipadas. Para ele, há sinais positivos no mercado. Ainda assim, ele ponderou que a inflação vem tendo um efeito negativo no consumo. "Toda vez que cresce a inflação e reduz a disponibilidade de renda é claro que todos nós pagamos", concluiu.
Acordo. Kiçula, que participou do lançamento da feira Eletrolarshow, em São Paulo, também disse que houve avanços nas discussões do Ministério do Meio Ambiente com a indústria de eletroeletrônicos para firmar um acordo sobre a logística reversa - coleta dos resíduos sólidos pelas empresas para reaproveitamento e reciclagem.
Acordos setoriais fazem parte do processo de implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Segundo Kiçula, os debates envolvendo o governo, a indústria e varejistas "já passaram da fase mais acalorada" e o acordo "já está bem próximo da assinatura".
Fonte: O Estado de São Paulo – 16-09

Com alta de 4,6%, receita de serviços tem em julho o menor crescimento da história

Segundo o IBGE, em 12 meses, a taxa de crescimento desacelerou a 7,6%, ficando pela primeira vez abaixo de 8% desde o início da série.
RIO - A receita bruta do setor de serviços subiu 4,6% em julho ante igual mês de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor avanço nesta comparação em toda a série do indicador, iniciada em janeiro de 2012.
No ano, a receita bruta do setor acumula alta de 7%. Já em 12 meses, a taxa de crescimento desacelerou a 7,6%, ficando pela primeira vez abaixo de 8% desde o início da série neste tipo de confronto (janeiro de 2013).
O IBGE ainda revisou o dado sobre a receita bruta nominal do setor de serviços de junho de 2014 ante junho de 2013. O crescimento, que havia sido apontado em 5,7%, passou para 5,8%.
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi inaugurada em agosto de 2013, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais de receita bruta, desagregados por atividades e com detalhes para alguns Estados, divididos em quatro tipos principais: o índice do mês frente a igual mês do ano anterior; o índice acumulado no ano; o índice acumulado em 12 meses; e o índice base fixa, comparados à média mensal obtida em 2011.
Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares tiveram o melhor desempenho entre as categorias da atividade de serviços em julho. Nos serviços prestados às famílias, a desaceleração foi intensa. A receita nominal avançou 5,4% em julho, após alta de 11,1% em junho, também em relação a igual mês de 2013.
Fonte: O Estado de São Paulo – 16-09

País tem 3,5 milhões de empresas inadimplentes

Mais de 3,5 milhões de empresas estavam em julho com dívidas em atraso no país, segundo os critérios da Serasa, resultado da queda das vendas e do aumento de custos com fornecedores, funcionários e bancos.
É o maior volume de inadimplentes já registrado no setor produtivo, segundo a Serasa, dona do maior banco de dados de crédito do país.
O levantamento considera dívidas bancárias com atraso acima de 90 dias, dívidas tributárias em fase de execução ou incluídas na dívida ativa da União, do Estado ou do município. Para dívidas com fornecedores, foram consideradas aquelas que estão em fase de protesto, ou seja, quando o credor pede para incluir o devedor na lista.
O número equivale à metade dos 7 milhões de empresas "operacionais" no país, segundo os critérios da Serasa. Para a empresa de crédito, é operacional a companhia que pesquisou a situação cadastral de um cliente ou teve o seu CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) consultado no último ano.
A Receita Federal, que emite o CNPJ, contabiliza cerca de 14 milhões de cadastros ativos, incluindo companhias não-operacionais (holdings, fundos, empresa de participação etc.), além de firmas que faliram, mas não deram baixa no cadastro de contribuinte. Mesmo contando os CNPJs emitidos, os inadimplentes somam 25%.
São empresas que, pelos mais diversos motivos, estão com débito em atraso no banco, deram cheque sem fundo, tiveram títulos protestados, enfrentam ações judiciais porque não pagaram fornecedores ou funcionários, tiveram (ou terão) a luz e o telefone cortados ou entraram em recuperação judicial —processo em que pede prazo para negociar com credores.
Portanto, têm dificuldades para tomar dinheiro emprestado e comprar a prazo.
Os números da Serasa não incluem os débitos na Receita Federal, no INSS e nos Fiscos estaduais e municipais, com exceção daqueles em fase de execução ou inscritos na dívida ativa.
Do total de inadimplentes, 91% são empresas de pequeno e médio portes —com faturamento de até R$ 50 milhões por ano-, tidas como as mais vulneráveis às flutuações das vendas e do crescimento da economia. São ainda as empresas que mais empregam no país —respondem por 52% dos empregos formais, segundo o Sebrae.
Um terço dessas companhias está no Estado de São Paulo, que concentra o maior número de pequenas empresas. Os setores mais afetados são comércio (47%), serviços (42,6%) e indústria (9,1%).
Para Luiz Rabi, economista da Serasa, o número de empresas inadimplentes mostra o microcosmo da recessão técnica do país, após dois trimestres de contração no PIB.
"A empresa fica inadimplente porque não tem caixa para pagar as contas, pois não vendeu como esperava. Ao mesmo tempo, aumentou o custo de materiais, aluguel, salários e os juros do banco."

RECORDES

Foi a primeira vez que a Serasa fez o levantamento pelo número de CNPJ com pendências. Até então, pesquisava o número de dívidas em atraso. Como o dado batia recorde após recorde (subiu 11,4% em julho, na comparação com julho de 2013), decidiu ver o número de empresas.
Para comparar com os anos anteriores, retroagiu ao máximo em seu próprio banco de dados. Descobriu que os 3,578 milhões de inadimplentes de julho deste ano são 8,9% a mais do que os 3,286 milhões de julho de 2013.
"Sabemos que o índice de mortalidade das empresas pequenas é alto. Mas não se trata de um crescimento vegetativo dessa mortalidade. Houve aceleração, o que indica uma piora considerável na economia", disse Rabi.
Para Joseph Couri, presidente do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias de São Paulo, os dados não surpreendem: "É o dia a dia da maioria das pequenas indústrias brasileiras neste ano".

FEIRÃO

Pela primeira vez, a Serasa decidiu realizar um feirão para limpar o nome de empresas, como faz com consumidores. O evento será on-line e prevê desconto para renegociar débitos em atraso.
Irão participar os principais bancos, além das elétricas AES Eletropaulo e Bandeirante, a agência CVC, as teles Oi, TIM e GVT, entre outros. O feirão começa nesta segunda-feira (15) e vai até a meia-noite desta sexta (19).
Para limpar o CNPJ, a empresa precisa fazer um cadastro no site da campanha (www.limpanomeempresas.com.br), verificar suas pendências e começar a negociação.
Fonte: Folha de São Paulo – 16-09 

IPC-S avança para 0,39% na segunda medição de setembro O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,39% na segunda leitura de setembro, vindo de uma elevação de 0,21% na aberturta do mês, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Ds oito classes de despesa que compõem o indicador, aprincipal contribuição partiu do grupo Transportes, que saiu de alta de 0,03% na primeira prévia para 0,28% na segunda, sob influência do item gasolina, que passou de deflação de 0,31% para avanço de 0,46%.
Registraram alta mais marcada entre uma medição e outra Habitação (0,35% para 0,46%), Alimentação (0,29% para 0,43%), Saúde e cuidados pessoais (0,51% para 0,53%), Educação, leitura e recreação (0,22% para 0,64%) e Despesas diversas (0,16% para 0,20%).
Comunicação passou de baixa de 0,45% para incremento de 0,09%. Vestuário, por sua vez, ficou no terreno negativo, com queda de 0,01%, depois de declinar 0,21% na leitura inicial de setembro.
O IPC-S é apurado em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Brasília.
Fonte: Valor Econômico – 16-09 

Começa maior feira de negócios de eletrodomésticos Mueller apresenta fogões da nova Linha Benissimo no seu estande na EletrolarShow, em São Paulo. Começa nesta segunda-feira, dia 15, e vai até quinta-feira, dia 18, a Eletrolar Show - 9ª Feira de Negócios para a Indústria e o Varejo de Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos, Celulares e TI, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Os organizadores esperam receber mais de 30 mil visitantes. Este ano, o investimento total no evento cresceu mais de 10%, atingindo R$ 10 milhões.
Consolidada como o maior evento de bens duráveis da América Latina, a feira apresenta mais de 10 mil produtos que serão destaque nas vitrines do varejo nos próximos meses. As perspectivas do setor de eletroeletrônicos e eletrodomésticos e as expectativas do varejo para os próximos meses foram apresentadas pelo diretor do Grupo Eletrolar, Carlos Clur, e pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, durante a abertura hoje, às 13h.
Muitas novidades apontam tendências e apresentam ao mercado como a tecnologia e a inovação podem alavancar negócios. A catarinense Mueller, de Timbó, que participa pela quarta vez da EletrolarShow, apresenta uma linha de produtos voltada a conquistar o consumidor da chamada nova classe média (Classes B e C), público que segundo o Ibope Inteligência respondeu por pouco mais de 81% dos gastos dos brasileiros com eletrodomésticos em 2013. O principal lançamento da empresa é a linha de fogões Benissimo
Os fogões se destacam pela oferta de um item cada vez mais desejado pelo consumidor – os manípulos sobrepostos, que garantem ergonomia de uso e design diferenciado – com preço atrativo para o consumidor da classe média. Outro diferencial é a variedade de queimadores na mesa do fogão. Na versão cinco bocas, o usuário tem à disposição quatro diferentes opções de potência, podendo escolher por aquela que melhor atende às suas necessidades em cada oportunidade. Destaque para o queimador Ultra Chama de 3,7 kw de potência. O produto conta ainda com puxador do forno em metal, com abertura ergonômica, mais seguro e fácil de manusear, classificação A para o consumo de gás e um ano de garantia total, exclusividade da Mueller no setor.
“Os manípulos sobrepostos transmitem qualidades como modernidade, beleza e maior facilidade de uso. Por isso são, cada vez mais, objetos de desejo do consumidor. Com o Benissimo, oferecemos esses diferenciais a um preço competitivo para o consumidor da classe média”, diz o diretor de vendas e marketing da unidade de fogões da companhia, Alexandre Pires da Luz.
Na linha de lavanderia, a empresa apresenta novidades na Special, primeira lava e seca frontload desenvolvida no País. O produto tem um exclusivo e inovador sistema de circulação interna de ar – Easy Dry – que melhora o desempenho de secagem em até 30%, dependendo do tipo de tecido, conforme testes realizados em laboratório homologado.
A máquina tem porta de acesso rápido que permite adicionar roupas mesmo durante o seu funcionamento, sem desperdício de tempo, energia e produtos de limpeza. Além disso, tem cesto inclinado e removível, que facilita a limpeza da máquina e permite levar as roupas centrifugadas até o varal ou mesmo secas prontas para o uso ou para a mesa de passar. “Identificamos em pesquisas pontos que poderiam ser modificados para garantir mais comodidade no uso desse tipo de máquina e desenvolvemos a Special a partir dessas constatações. O resultado foi um produto inovador”, diz o diretor de vendas e marketing da unidade de lavadoras da empresa, Marcio Gonçalves.
A Dazz preparou o lançamento para a Eletrolar Show 2014, o tablet quad core 7” com projetor integrado de 60 lumens – DZ-65125. Considerado inédito no Brasil, ele tem capacidade para projeções de até 100 polegadas, além de 1GB de memória RAM e 8GB de memória interna. O dispositivo pode ser um grande auxílio em apresentações corporativas e também para projeções acadêmicas ou mesmo de uso pessoal. O tablet vem também com Bluetooth integrado, Android 4.4 Kit Kat, memória expansível através de cartão de memória de até 32GB, câmera Traseira de 5MP e câmera frontal. Por meio de dispositivos como o DZ-65125, o usuário pode responder e-mails, acompanhar as notícias, explorar os aplicativos de entretenimento, assistir filmes e jogos de futebol, além de fazer apresentações de grande qualidade. O tablet com projetor da Dazz estará disponível para compra a partir de novembro.
A empresa está lançando a Playbulb, uma “lâmpada inteligente” controlada, a uma distância de até dez metros, pelo smartphone ou tablet e que ainda “toca música”. Para funcionar, o usuário faz download do aplicativo para o smartphone ou tablet e pode acender, apagar e controlar a intensidade da luz com um simples toque no celular. Quem quiser som ambiente, a lâmpada também reproduz as músicas disponíveis no aparelho. Além disso, outras funções como acender e apagar no horário programado, por exemplo.
Fonte: Economia SC – 16-09 

Shoppings encolhem para crescer

Indústria adota o conceito de redes supermercadistas, que colocaram o interior e regiões metropolitanas em seu mapa de expansão. Para ser viável, o centro de compras passa a ter, em média, 12 mil m².
O mercado de shopping centers no Brasil começa a seguir os mesmos passos do setor supermercadista, que está apostando nos modelos de conveniência em seu plano de expandir para cidades com população entre 80 mil e 300 mil habitantes. Seja no interior ou na região metropolitana de grandes centros urbanos, esses municípios podem impulsionar o potencial de crescimento do setor. Os grandes empreendimentos não vão deixar de existir nas metrópoles, mas tendem a se tornar espaços multiuso, com torres de escritórios, hotéis e até mesmo hospitais no mix. Claudio Sallum, sócio-fundador da Lumine, empresa que atua em projetos de shopping centers pelo país, diz que boa parte do consumo ainda está concentrado nas lojas de rua.
“Hoje, 20% do que o público compra é vendido em shopping centers, enquanto nos Estados Unidos essa proporção chega a 60%. O percentual leva em conta os produtos vendidos em centros de compras na comparação com os mesmos itens comercializados em lojas de rua. E a explicação é simples. Ainda há um grande número de cidades com baixa oferta de shopping. Temos 300 cidades onde a população varia entre 80 mil e 300 mil habitantes. Destas, 120 têm shoppings”, avalia Sallum.
O universo de consumidores das classes B e C nestas cidades demanda novos empreendimentos. Para ele, a adaptação dos shoppings no modelo que conhecemos para espaços de conveniência é uma tendência nas cidades com menor densidade demográfica.
“A indústria segue crescendo como um todo e, para manter este ritmo, é preciso entender para onde ir e em quais formatos. Empreendimentos com 12 mil, 13 mil metros quadrados de ABL (área bruta locável) podem ser igualmente eficientes. Nesse caso, são modelos que atendem a 80% das necessidades dos consumidores. Comparativamente, se parece com o que os supermercados estão fazendo. Grandes formatos ainda existem, mas há agora a preocupação de estar mais perto do consumidor com espaços que possam oferecer quase tudo que ele precisa. Em cidades menores e em regiões metropolitanas, o comportamento será bastante parecido”, destaca Sallum.
As loja-âncora não desaparecem, mas passam a ser, além de redes de departamento, supermercados ou outro tipo de operação que seja identificada como importante para o cliente. Este formato de empreendimentos de conveniência será mais um caminho para a manutenção do crescimento da indústria de shopping centers no país que, segundo o especialista, deverá ter alta de 8% este ano em número de inaugurações, na comparação com o ano passado. Mesma ordem de grandeza no que diz respeito à expansão da área bruta locável que, hoje é de 10 milhões de metros quadrados.
“Por ano, a indústria vem desembolsando o equivalente a R$ 2 bilhões em novos projetos e na construção de empreendimentos. Isso vem acontecendo nos últimos cinco anos. O mesmo valor é gasto por lojistas para equipar suas unidades. O mercado segue em crescimento com empreendimentos como já conhecemos, nos formatos multiuso, caso do shopping Cidade de São Paulo, na Avenida Paulista, que abre no ano que vem em São Paulo, e também nos outlets, que ainda são uma forma de experimentação do conceito, já que o brasileiro ainda precisa se familiarizar com esse formato. Os projetos que já estão abertos estão indo muito bem”, diz Sallum.
O conceito de shopping Lifestyle, que reproduz o clima do varejo de rua, ainda não deve decolar no Brasil, na opinião do especialista. A necessidade de terrenos muito grandes impede que sejam desenvolvidos em qualquer região. Ele cita como um dos exemplos desse tipo de empreendimento o shopping Downtown, na Barra da Tijuca, no Rio, que levou algum tempo para se consolidar.

Mulheres ainda são maioria dos frequentadores de shoppings

Uma pesquisa realizada pela consultoria GfK, a pedido da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), para identificar o perfil do frequentador de shoppings no Brasil mostra que as mulheres continuam sendo a maioria nos corredores dos centros de compras (56%). O tempo médio gasto dentro do shopping é de 76 minutos (contra 73 minutos no levantamento de 2012), com destaque para os baianos, que passam mais tempo : 98 minutos. A maioria das pessoas (58% dos entrevistados) saem de suas casas para ir ao shopping, demonstrando que a visita é planejada.
O hábito de consumir em praças de alimentação, restaurantes ou cafés nos shoppings segue em expansão. Dos entrevistados em 2014, 43% foram à praça de alimentação, contra 40% em 2012. Destaque para Porto Alegre (48%), Rio de Janeiro (48%) e São Paulo (46%). O gasto médio em 2014 foi de R$ 164, contra R$ 161,23 em 2012.
O percentual de frequentadores pertencentes à classe C/ D saltou de 24% em 2012 para 30% em 2014. Pela pesquisa, 53% do público são de classe B e 17% estão no topo da pirâmide. Em 2012, a fatia da classe A representava 22%.
Fonte: Brasil Econômico – 16-09

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