Clipping Diário - 16/08/2016
Publicado em 16/08/2016
Clipping Diário - 16/08/2016
Terça-Feira - 16/08
Geral
Fonte: Varejista
Grandes plataformas online elevam vendas de pequenos varejistas
Marketplace: grande plataforma de e-commerce que hospeda produtos de pequenos e médios varejistas, assumindo as operações de venda e cobrança, por uma comissão que varia de 10% a 16%. Essa é uma ferramenta que está alavancando os negócios online, principalmente de micro e pequenos vendedores. Isso porque esses lojistas, que têm poucos acessos em suas páginas, passam a ter uma visibilidade diária de milhões de consumidores em um marketplace.
Segundo o gerente comercial de Marketplace da Cnova – companhia de comércio eletrônico -, Alexei Pfeiffer Pimenta, o grande benefício desse modelo de negócios é o aumento exponencial das vendas, sobretudo para micro, pequenas e médias empresas. “O lojista passa a ter acesso direto à base de prospects da plataforma à qual se associa. No nosso caso, são 6,5 milhões de visitas diárias em sites de marcas, como Extra e Casas Bahia”, disse Pimenta.
A Cnova tem 210 lojistas de Minas Gerais cadastrados dos quais 16 são de Uberlândia. Entre eles, está a DBR Parts. A empresa aderiu ao marketplace em 2013, dois anos após o fechamento da loja física. “Apesar de repassar 16% do valor das vendas, é compensador, porque uma operação física consumiria em torno de 20%, com restrições de horário e ponto. No marketplace, consigo vender 24h por dia, para todo Brasil”, afirmou o empresário Amauri Pereira Xavier.
De acordo com ele, depois do ingresso na plataforma, o faturamento da empresa aumentou quatro vezes, enquanto os custos operacionais caíram cerca de 50%. “A venda e a cobrança é feita pelo marketplace, que divide o pagamento em 12 vezes e me paga o valor total das compras semanalmente, com taxas de cartão embutidas na comissão. Meus custos operacionais se resumem à entrega e pós-venda”, disse Xavier.
O marketplace é responsável por cerca de 25% do faturamento da Multivisi, que aderiu ao modelo de negócio há um ano e meio. “Chegamos a vender R$ 80 mil por mês dentro de um único site”, disse o analista de e-commerce da empresa, Camilo Alves Nascimento.
Para o especialista, a oportunidade oferece facilidades, mas também exige adequações. “O empresário que busca volume de vendas tem que se estruturar para atender a demanda”, afirmou Nascimento.
Sócio do Centermobile, Renato Pereira da Silva Júnior hospedou os primeiros produtos no Mercado Livre em 2010, um ano depois de migrar para o e-commerce. “Nosso faturamento aumentou 160% depois que ingressamos no marketplace. Mas o retorno não foi imediato. Tivemos que fazer uma série de investimentos para nos adequarmos às exigências do ambiente, que cobra alto nível de excelência, qualidade de atendimento e entrega no prazo certo.”
Adequações
O empresário Amauri Pereira Xavier estima em R$ 50 mil o investimento que fez em adequações no negócio para ingressar na plataforma de marketplace. “As exigências vão de questões burocráticas, como registro de marca e cadastramento no E-bit, até convênios com Correios e Reclame Aqui, produção de fotos para atualização do site e marketing digital. Tudo isso, a empresa exige para a qualidade da marca na venda, já que passa a oferecer os produtos como se fossem seus”, disse Xavier.
A contrapartida que as companhias de marketplace exigem, para garantia de segurança na relação com as empresas hospedadas, acaba levando o pequeno e médio lojista a se profissionalizar. “No trâmite de compra, o cliente muitas vezes acaba se direcionando para o site da fabricante e temos que estar preparados para recebê-lo, o que impulsiona a empresa. Para mim, a grande vantagem do marketplace, mais do que o aumento de vendas, é a exposição. Porque, de um canal de vendas, a hospedagem em grandes sites serve como um canal de marketing intermediário”, disse o analista de e-commerce Camilo Nascimento.
Desafios
O principal desafio de empresários que investem em plataformas de marketplace é fazer gestão de estoque, já que a demanda é potencializada quando os produtos passam a ser oferecidos em grandes sites. “Se o empreendedor quer vender mais, tem que ter estoque maior”, afirmou o empresário Renato Pereira da Silva Júnior.
O analista de e-commerce Camilo Alves Nascimento destaca ainda o desafio da precificação. “Tem que levar em conta a comissão do marketplace, além das taxas de cartão de crédito.”, afirma. Pós-venda é igualmente importante. “Se não existir uma estrutura para relacionamento com cliente, a empresa não se mantém na plataforma”, disse o analista.
Fonte: Varejista
Vendas do Dias dos Pais têm alta de 2% a 3% no varejo do RS, diz AVG
As vendas de Dias dos Pais atingiram a estimativa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV), de um volume de R$ 345 milhões, segundo levantamento divulgado no fim da tarde deste domingo (14). A entidade estima que o volume tenha tido um aumento nominal – sem desconsiderar a inflação – de 2% a 3%.
Os números serão consolidados nesta segunda (15), mas o presidente da entidade, Vilson Noer, acredita que não haverá mudanças significativas porque os dados do interior do estado – que equivalem a 80% do total, já foram registrados. "A maioria das cidades do interior não têm trabalho no domingo, então recebemos as informações pela manhã", explica.
O ticket médio – valor gasto em média a cada presente – ficou em torno de R$ 90. Os produtos mais procurados foram roupas, perfumarias, cosméticos e artigos esportivos. Noer acredita que o aquecimento da economia nacional tenha motivado o número.
"Temos algumas indicações de inflação mais controlada, e também um certo freio na questão da taxa de juros e uma sinalização do governo federal de que teremos um crescimento da economia para o ano que vem. Isso tem uma consequência para as pessoas que se chama confiança", diz o dirigente.
Noer também atribui o bom volume de vendas ao clima ensolarado dos últimos dias, já que grande parte dos estabelecimentos comerciais do interior são lojas de rua. Ainda segundo ele, os moradores de fora da Região Metropolitana compram mais que na capital. "A economia é pujante, e em Porto Alegre temos alguns problemas como endividamento familiar e inadimplência mais aguda", compara.
Fonte: G1
Trabalhadores da Celesc fazem paralisação nesta terça-feira
Os empregados das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) fazem uma paralisação nesta terça-feira (16) em razão de um impasse nas negociações sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
As lojas de atendimento aos consumidores devem estar parcial ou completamente fechadas ao público. A recomendação da empresa é de que os consumidores usem o atendimento virtual na agência Web do portal Celesc ou entrem em contato pelo telefone 0800 48 0120.
Nestes dois canais, o usuário tem acesso a informações como segunda via da fatura, pedido de religação, consulta de débitos e outros serviços disponíveis nas lojas.
Até as 8h, não havia um balanço da adesão nem do impacto nos serviços.
Em nota, o sindicato dos trabalhadores afirma que "a diretoria novamente não honrou aquilo que havia afiançado em mesa de negociação e congelou o avanço da parcela linear, grande reivindicação dos trabalhadores".
A Celesc disse que "reconhece e respeita o direito de livre manifestação dos empregados. Por isso, reúne esforços para uma breve resolução da situação e solicita aos trabalhadores que mantenham ativos todos os serviços de urgência".
Fonte: G1
Greve em Florianópolis chega a uma semana; previdência vai a votação
O secretário de administração de Florianópolis, Ivan Grave, informou nesta segunda (15) que o projeto de lei número 1.560/2016, que altera a previdência dos servidores municipais, deve entrar na pauta da Câmara de Vereadores na quarta (17). Nesta segunda, a greve municipal completa uma semana.
"O projeto estava em sobrestado, já tinha passado por todas as comissões necessárias mas tinhamos solicitado que ele ainda não fosse votado. Agora solicitamos que ele voltasse a pauta de votação", disse Grave.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Florianópolis (Sintrasem), uma assembleia no início da tarde desta segunda deliberou pela pressão na Câmara de Vereadores pela derrubada da pauta. A greve continua.
Medida judicial
Ainda na manhã desta segunda-feira (15), o Sintrasem recebeu a notificação judicial que obriga todos os serviços essenciais do município sejam atendidos com o mínimo obrigatório definido por lei, expedida na sexta-feira (12).
O sindicato diz que já cumpre com 30% de efetivo nas UPAs do município, no atendimento de urgência e emergência, além de cemitérios. Ao G1, a assessoria do sindicato informou que outras áreas, como educação, não estavam inclusas na medida judicial, que caberia apenas para a Saúde.
Entretanto, o secretário de Administração informou que a medida se aplica a todas as áreas. "Temos 23 unidades educacionais totalmente fechadas, farmácias que deveriam estar distribuindo remédios essenciais que não atendem, entre outros. A medida estabelece a retomada dessas atividades em 48 horas", falou Grave. A multa é de R$ 50 mil por dia parado.
O diretor do Sintrasem, Márcio Bittencourt, diz que, a partir da notificação, o sindicato tem 48 horas para recorrer judicialmente da decisão, o que será feito.
Balanço da greve
Nesta segunda (12), a prefeitura divulgou que 61,22% dos centros de saúde estavam com atendimento parcial. Já 38,78% dos centros de saúde com vacinação estão abertos.
Na educação infantil 18 escolas atendem normalmente, 50 atendem parcialmente e 11 estão sem atendimento. No ensino fundamental, nove atendem, 14 têm atendimento parcial e 13 estão fechadas.
"A greve está em ascenção. Pelo nosso levantamento, de 60% e 75% aderiram a mobilização", disse Bittencourt.
Reivindicações
As reivindicações dos grevistas são com relação à questão previdenciária e ao descumprimento de acordo coletivo na prefeitura.
"[A greve é] pela retirada do projeto de lei que mexe nos servidores públicos municipais. [Pedimos] um compromisso de que o prefeito não mande mais nenhum projeto que mexa na previdência no mandato dele", explicou o presidente do Sintrasem, Carlos Eduardo Corrêa.
A prefeitura disse que busca um diálogo, mas não vai aceitar "ordens". "O que a gente pode debater é o projeto de lei. Sentar com o sindicato para avançar no projeto, explicar, desmistificar. Mas nós não vamos permitir que o sindicato dite o que o prefeito deve ou não encaminhar para a Câmara de Vereadores", afirmou o secretário da Fazenda, André Luiz Bazzo.
Fonte: Exame
Afinal, que tipo de empresa pode entrar no Simples Nacional?
O Simples Nacional é um regime tributário aplicado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP).
De acordo com a Lei que instituiu esse regime, podem ser optantes pelo Simples Nacional 1) a Microempresa que possuir faturamento igual ou inferior a 360 mil e 2) as Empresas de Pequeno Porte que auferirem, no ano calendário anterior, receita bruta superior a R$ 360 mil e igual ou inferior a R$ 3,6 milhões.
Em ambos os casos, deve ser somado o faturamento de todos os estabelecimentos da ME ou EPP.
Para a pessoa jurídica que iniciar sua atividade durante o ano-calendário, os limites serão proporcionais ao número de meses compreendido entre a data da abertura do CNPJ e o final do respectivo ano-calendário, considerando as frações de meses como um mês inteiro. Ou seja, os limites proporcionais para ME e EPP serão de R$ 30 mil e de R$ 300 mil, respectivamente, multiplicado pelo número de meses.
Além das restrições quanto ao faturamento bruto, o tipo societário da empresa é muito importante para avaliar o enquadramento no Simples Nacional. As associações, fundações, cooperativas (salvo as de consumo), organizações religiosas, sociedades anônimas, sociedades em conta de participação e as sociedades em comandita por ações não podem ser optantes pelo Simples Nacional.
Outro item importante ao qual devemos ficar atentos é em relação à atividade exercida pela pessoa jurídica. A Lei Complementar nº 123/2006 lista em seus artigos 17 §§1º e 2º e 18, §5º, I, quais atividades podem optar pelo Simples Nacional. É uma lista longa, mas, seguem alguns exemplos:
• agência de viagem e turismo;
• agência lotérica;
• serviços de instalação, de reparos e de manutenção em geral;
• transporte municipal de passageiros;
• escritórios de serviços contábeis;
• serviços de vigilância, limpeza ou conservação; e
• administração e locação de imóveis de terceiros.
Já algumas pessoas jurídicas estão impedidas de optar pelo Simples Nacional. Como a lista também é extensa, vamos listar alguns exemplos:
• de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
• que seja filial ou sucursal de pessoa jurídica com sede no exterior;
• de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa, que esteja no Simples, e cuja receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3,6 milhões;
• cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de outra empresa, não optante pelo Simples, e cuja receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3,6 milhões;
• que participe do capital de outra pessoa jurídica;
• que exerça atividade de banco comercial e outras relacionadas;
• que tenha sócio domiciliado no exterior; e
• que realize cessão ou locação de mão-de-obra, se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis ou realize atividade de locação de imóveis próprios.
O enquadramento da empresa no Simples Nacional pode ser uma excelente oportunidade ou um risco se você fizer o enquadramento indevido. Assim, é muito recomendável consultar um profissional de contabilidade.