Clipping Diário 16/08/2013
Publicado em 16/08/2013
Clipping Diário 16/08/2013
COMÉRICO ELETRÔNICO
Os desafios do e-commerce
O número de pessoas que compra pela internet no Brasil chegou a 100 milhões em agosto deste ano, segundo o Ibope. Nada mau para tempos de "pibinho" e consumidores assustados com a inflação. Mas quem quiser fazer parte desse mercado competitivo e em franca expansão precisa estar atento às novas categorias de produtos que farão sucesso na internet
Um dos maiores desafios das empresas de e-commerce no Brasil é vencer a massificação das lojas na internet, que vendem sempre os mesmos produtos, principalmente, aparelhos de celular, informática e eletrodomésticos. A solução é de Francesco Cardi, diretor de Desenvolvimento de Negócios na Chaordic, empresa de Florianópolis que cria soluções para lojas online.
– É fácil para qualquer loja colocar os produtos à venda, o difícil é se diferenciar – resumiu o diretor.
No Tiguana, portal de comércio online com sede em Palhoça, o primeiro diferencial é o preço, como garante o gerente de marketing Wellington Anacleto. De acordo com ele, a loja nasceu na First Group, uma das maiores empresas de comércio exterior do Brasil, que importa 95% dos seus produtos da China. Como as mercadorias partem diretamente da importadora para o site, o Tiguana consegue praticar preços menores que as tradicionais redes concorrentes. Desde outubro de 2011, o faturamento do e-commerce cresceu 400%.
Mas para se destacar na multidão, a loja catarinense investiu em credibilidade. Em maio deste ano, ela fechou parceria com o grupo Gustavo Kuerten. A empresa dos irmãos Guga e Rafael Kuerten comprou 20% de participação na loja, enquanto o portal ganhou a imagem do ex-tenista.
Outra ferramenta usada pela loja online para transmitir credibilidade veio espontaneamente. Em julho, o e-commerce ganhou o selo diamante da consultoria especializada e-bit, que além de informar o mercado com os números do setor, ajuda os consumidores a identificarem as melhores empresas. Das 9 mil lojas online inscritas, menos de 40 receberam o selo.
Comodidade na hora da compra
Cristiano Chaussard, diretor de Tecnologia da Flexy Negócios Digitais, lembra que o fator mais atrativo do ambiente online é a comodidade. Por isso, segundo ele, o empreendedor precisa oferecer sites de navegação simples, com descrições detalhadas e claras dos produtos, além de entrega rápida e devolução facilitada.
Os especialistas enxergam os segmentos de moda, pet, decoração, cosméticos, alimentos e produtos para bebês como as grandes apostas do e-commerce hoje. Outro nicho em expansão é das indústrias e fornecedores.
Fonte: Diário Catarinense – Reportagem Especial – 16-08
Mais consignado a aposentados
Aposentados e pensionistas recorrem, cada vez mais, ao empréstimo consignado. No segundo trimestre, a Caixa Econômica Federal, principal instituição pagadora de aposentadorias concedidas pelo INSS no país, registrou crescimento de 29,2% nos valores contratados frente aos mesmos meses do ano passado. No Brasil, esse segmento já empresta cerca de R$ 2,5 bilhões por mês, o que chega a R$ 30 bilhões por ano. A preocupação de especialistas como o presidente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor Bancário, o advogado de Florianópolis Luciano Duarte Peres, é com o crescente endividamento dos aposentados e o risco de esses débitos comprometerem parcela superior a 30% da renda líquida. O Procon do Estado pretende lançar uma campanha para esclarecer aposentados sobre os riscos de comprometer a renda com essas operações. Peres alerta que há bancos e outras instituições que oferecem esses créditos, muitas vezes sem o aposentado necessitar. Além disso, há casos em que os familiares fazem as operações sem o titular da conta saber, limitando a renda necessária para ele adquirir medicamentos e alimentos. Entre os cuidados para evitar esses riscos, o presidente do instituto recomenda controle maior de gastos e não fornecer o cartão e senha para outras pessoas.
Fonte: DC – Estela Benetti
Hotéis e shopping
Acabam de ser anunciados dois grandes projetos em Itajaí: o Blue Tree Towers, da Construtora Cota, e o ParkCity Itajaí, do grupo Smith Co. de Porto Alegre. Ambos levam a assinatura do arquiteto Manoel Dória, sócio-diretor da Dória Lopes Fiuza Arquitetos Associados e também autor do projeto do Parque Marina Hotel Ponta do Coral. Em Santa Catarina, Dória é responsável pelo desenvolvimento do projeto da provável bandeira Ramada, a ser conectada ao Balneário Camboriú Shopping (que também passa por uma grande expansão e retrofit) e pelo moderno projeto para o Complexo Centrinho dos Ingleses / Praiatur no norte da Ilha.
Fonte: DC – Cacau Menezes
Presente
Dados da Fecomércio indicam que os catarinenses gastaram em média com o presente do Dia dos Pais, R$ 176,64. Em Floripa, os filhos mexeram mais no bolso: R$ 204,14; em Joinville, R$ 283,24. O título de pão-duro ficou com os itajaienses: R$ 109,64.
Fonte: DC – Cacau Menezes
Berlanda cresce
O empresário Nilso Berlanda recebeu várias homenagens esta semana, anunciando dois sonhos:
1 - Completa a rede comercial de eletrodomésticos com 200 lojas até novembro;
2 - Estar presente em todos os municípios de Santa Catarina até 2015.
O empresário assumiu a presidência do Sindicato do Comércio de Curitibanos e ganhou placa especial nos 65 anos da Fecomércio.
Fonte: DC – Moacir Pereira
Serviço
- Economia - No dia 22 de agosto a Aemflo e CDL de São José realizam o Encontro Empresarial, evento que tem como objetivo estimular o associativismo e os negócios para ampliar a rede de relacionamentos. O tema do encontro deste mês será A Taxa Selic e Seus Impactos, tendo como palestrantes Ricardo Muller Warken e Vitor Hugo Ikeda. Inscrições gratuitas em www.aemflo-cdlsj.org.br.
Fonte: DC – Coluna Serviço
Prorrogado o prazo para desocupação do aterro da Baía Sul, no Centro de Florianópolis
A data já foi estendida outras duas vezes para a prefeitura
O prazo para a desocupação do aterro da Baía Sul, que deveria ter terminado em meados de julho deste ano, foi estendido em um ano e seis meses pela Justiça Federal. A prefeitura de Florianópolis deverá retirar da área ainda ocupada os comerciantes que são membros da Associação do Camelódromo Cidade de Florianópolis (Acacif) e a edificação. A decisão é do juiz Hildo Nicolau Peron, da 2ª Vara Federal do município.
A data começará a ser contada a partir da publicação no Diário da Justiça Eletrônico, o que deve ocorrer nos próximos dias.
No local, a ideia inicial era fazer um grande parque público. O projeto original é do arquiteto e paisagista Roberto Burle Marx, idealizado em 1978.
Também foi determinado à prefeitura que apresente em 30 dias o cronograma das atividades referentes à implantação do projeto Passarela Jardim, que reconectará o Centro de Florianópolis à orla marítima.
Fonte: ND 16-08
Serasa tira do ar consulta a CPF de políticos
Informações sobre políticos e empresários foram retiradas do banco de dados da empresa Serasa Experian após o site "Consultor Jurídico" publicar estimativas da empresa sobre suas rendas e os seus limites de crédito sugeridos.
Foram listados pelo site dados de Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin, Sérgio Cabral, Fernando Henrique Cardoso, Daniel Dantas, Aécio Neves, Renan Calheiros, Abilio Diniz e Eike Batista, entre outros.
Ontem, não era mais possível buscar seus CPFs. Dados de cidadãos comuns, porém, continuavam disponíveis.
Na listagem da Serasa, Dilma, por exemplo, tinha renda presumida de R$ 3.700 e limite de crédito sugerido de R$ 2.101. Como presidente, ela tem salário de R$ 26.723.
Lula, Joaquim Barbosa, José Serra e Eduardo Campos teriam renda presumida de menos de R$ 4.000.
Fernando Henrique aparecia com renda de R$ 1.207 e limite de crédito de R$ 778. Era possível saber ainda que o CPF do ex-presidente foi consultado pela joalheria Tiffany & Co. no dia 5 de junho.
Após a reportagem, o login utilizado pelo site "Consultor Jurídico" para ter acesso aos dados foi cancelado.
Segundo a Serasa, informações sobre consumidores são acessadas 6 milhões de vezes ao dia, por 500 mil clientes.
Com um número de CPF, esses clientes podem saber nome, nascimento, mãe, situação do CPF na Receita, endereço, telefone, pendências comerciais, bancárias, ações judiciais e participação em falências do seu dono.
Outras informações disponíveis são nomes de empresas que consultaram o CPF na Serasa recentemente, participações societárias, risco de inadimplência estimado, sugestão de limite de crédito, alerta de óbito, endereços e telefones anteriores e, em alguns casos, número de dependentes e escolaridade.
É comum, porém, haver erros e lacunas, inclusive em endereços e telefones.
Segundo a Serasa, a retirada dos dados de políticos e empresários se deu "por medida preventiva". A empresa diz estar à disposição de clientes que precisem dos dados.
Em nota, a empresa cita ainda que suas estimativas de renda "são cálculos estatísticos, baseados em técnicas universalmente consagradas, que cumprem papel de referência e devem ser combinados com outras informações em poder do concedente de crédito".
"O acesso à base da Serasa [pelo site] teve finalidade diversa da contratualmente prevista: o apoio à decisão de crédito e de negócios."
Fonte: Folha São Paulo – Economia
Inflação de serviços dispara 0,71% em julho
SÃO PAULO - IPS mostra maior aceleração do ano; preço de produtos recua 0,22%...
SÃO PAULO - A inflação de serviços disparou 0,71%, a maior aceleração do ano, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Ao mesmo tempo, o preço dos produtos vendidos no comércio varejista da Região Metropolitana de São Paulo recuou pela primeira vez desde março do ano passado (-0,22%). Com esses resultados, a inflação conjunta de produtos e serviços subiu 0,23%, em média, no mês de junho.
Desde abril deste ano, a Fecomercio passou a divulgar e a analisar a evolução dos preços de produtos e serviços de forma distinta. O resultado médio da inflação apurado em junho representa a menor alta mensal constatada no semestre. Para a FecomercioSP, a desaceleração do preço do conjunto de produtos e serviços pesquisados mostra que, apesar de o Banco Central ter demorado para reagir ao aumento da inflação, o aumento das taxas de juros começa a surtir efeitos.
O aumento da inflação do conjunto de produtos e serviços pesquisados em junho foi puxado pelos grupos vestuário (+0,51%), habitação (+0,47%) e transporte (+0,42%). A classe social que sofreu maior impacto com a alta de preços de produtos e serviços foi a D (+0,45%). O mesmo aconteceu no acumulado em 12 meses: a inflação para a classe D atingiu 6,14%, a maior alta dentre as classes pesquisadas. A classe D possui renda familiar entre R$ 976,59 e R$ 1.464,87.
A queda da inflação de produtos (excluídos os serviços), de 0,22%, foi puxada pelos transportes (-0,83%), saúde e cuidados pessoais (-0,26%), e alimentação e bebidas (-0,25%). A classe A foi a mais beneficiada com a diminuição em junho (-0,37%). Apesar da queda em junho, em 12 meses, o indicador apresentou aumento de 6,42%, com produtos ligados à alimentação e bebidas expondo a maior inflação no período (+10,25%).
No sentido oposto dos preços de produto, os custos dos serviços aumentaram em junho. Os serviços que mais contribuíram para o acréscimo em junho foram os ligados a transportes (+2,56%), a habitação (+0,55%) e à saúde e cuidados pessoais (+0,46%). Apesar da alta, a inflação acumulada em 12 meses ainda é inferior à de produtos (5,46% contra 6,42%). A classe social mais impactada pelo preço dos serviços no mês foi a D (+1,43%).
Para julho, a FecomercioSP espera diminuição dos preços de serviços (com a queda nos transportes públicos e sem novas elevações da energia elétrica) e pouca pressão sobre produtos, já que não há indícios de que os alimentos voltarão a subir. Há, porém, probabilidade de elevações mais fortes em vestuários devido à redução da temperatura.
Fonte: DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços
Inflação do IPC-S quebra sequência e volta a subir
SÃO PAULO - Após manter-se em baixa ao longo de julho e no início deste mês, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu 0,05% no período de sete dias encerrado no último dia 15 e comparado aos 30 dias anteriores. A taxa é superior à verificada na apuração passada, quando a variação foi negativa em 0,02%.
O levantamento, feito pelo Instituto Brasileiro deEconomia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que dos oito grupos pesquisados cinco influenciaram esse resultado. O destaque foi transportes, com queda de 0,25%, porém, de menor intensidade em comparação à última pesquisa, quando havia diminuído 0,5%.
Ocorreram acréscimos ainda nos grupos: vestuário, que passou de -1,04% para -0,68%, sob o efeito dos calçados, em alta de 0,25% ante -0,46%; alimentação, com redução de 0,08% ante uma queda de 0,11%, com reflexo nos preços das hortaliças e legumes, que vêm caindo com menos força ao passar de -10,76% para -10,17%; saúde e cuidadospessoais, com alta de 0,38% ante 0,32%, puxados pelos artigos de higiene e cuidado pessoal que aumentaram 0,47% ante 0,37%; e habitação, com ligeira elevação de 0,30% ante 0,29%. Nesse último caso, o avanço foi provocado pelo reajuste na tarifa de energia elétrica, de -0,34% para 0,04%.
Nos demais grupos, os aumentos perderam força. Em educação, leitura e recreação, a taxa pulou de 0,39% para 0,32% e o principal item foi o ingresso para espetáculos teatrais, com queda de 4,22% ante uma redução de 0,5%. No grupo despesas diversas, o índice atingiu 0,19% ante 0,25%, com destaque para o serviço religioso e funerário, em alta de 0,68% ante 0,98%, e em comunicação, em que houve pequena variação para baixo, de 0,12% para 0,11%, com o impacto da cobrança pelo acesso à TV por assinatura que passou de 0,47% para 0,39%.
Os cinco principais itens de influência sobre o IPC-S foram: leite tipo longa vida, com aumento de 6,06% ante 6,43%; refeições em bares e restaurantes ,com 0,47% ante 0,36%; aluguel residencial, com taxa de 0,58% ante 0,61%; plano e seguro de saúde, com 0,65% ante 0,64%, e cerveja, com 4,33% ante 4,14%.
Fonte: DCI – Diário Comércio Indústria & Serviços
Dólar sobe e chega a passar de R$ 2,35 mesmo após ação do BC
O dólar comercial operava em alta nesta sexta-feira (16), subindo 0,71%, a R$ 2,355 na venda, por volta das 11h10.
A moeda subia mesmo depois de uma intervenção do Banco Central, com um leilão equivalente à venda de dólares no futuro.
O BC vendeu todos os 20 mil contratos ofertados, e a operação movimentou o equivalente a US$ 989 milhões.
Os leilões de venda de dólares são uma tentativa do BC de tentar segurar a tendência de alta.
A operação faz parte da rolagem de mais de 100 mil contratos que vencem em 2 de setembro deste ano.
"O BC informa ainda que, além desta rolagem, continuará com sua política de intervenções pontuais no mercado futuro de câmbio", informou a nota divulgada na quinta.
Fonte: UOL/ Reuters