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Clipping Diário - 16/06/2016

Publicado em 16/06/2016
Clipping Diário - 16/06/2016

Quinta-feira - 16/06

Geral

Fonte: G1
Ministro diz que vai substituir licenças da tainha dadas a barcos inativos
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse nesta quarta-feira (15) que, caso embarcações industriais que não estejam aptas a pescarem a tainha tenham recebido autorização de pesca na terça-feira (14), elas devem ser substituídas. Na terça, um dos três armadores catarinenses que tiveram barcos licenciados disse ao G1 que não utiliza o barco há pelo menos três anos e não fez nenhum tipo de solicitação à Secretaria de Aquicultura e Pesca. O ministro deu a declaração durante uma reunião com a bancada de deputados federais e senadores de Santa Catarina em Brasília nesta quarta, que tinha como assunto central a liberação das licenças, como mostrou o RBS Notícias. Durante o encontro, Blairo Maggi descartou a possibilidade de aumentar o número de licenças, já que 40 barcos tiveram a concessão no país. Em 9 de junho, todas as 43 licenças solicitadas por embarcações de Santa Catarina foram negadas. No entanto, o ministro afirmou que a responsabilidade do credenciamento é do armador. "Nós aqui no ministério não sabemos se esse barco está no estaleiro ou não está. A responsabilidade deve ser imputada a quem trouxe o pedido para ser feito. Bom, mas, se esse barco está indisponível, vamos colocar outro no lugar, não há problema", disse Maggi. Segundo o ministro, os critérios para a liberação das licenças seguiram a lei. "Agora, nós não podemos fugir às regras que estão estabelecidas. Não fui eu que fiz, estou chegando agora. E as regras impedem uma série de coisas que os pescadores, os industriais, querem fazer", completou o ministro. Conforme o presidente Conselho Nacional de Pesca e Aquicultura (Conepe), Alexandre Guerra Espogeiro, que também participou da reunião, o ministério ficou de reavaliar em 72 horas os recursos enviados das licenças negadas. "Nós mostramos onde estavam os equívocos das avaliações para os técnicos do MAPA e vamos aguardar as reconsiderações", disse Espogeiro.
  Licenças
  Por lei federal, desde 1° de junho pescadores industriais poderiam lançar redes ao mar para pescar tainha, desde que tivessem as licenças. Isso deveria ocorrer um mês após a liberação de pescadores artesanais. A licença da pesca industrial vale até 31 de julho deste ano. Conforme a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), logo após a negativa das autorizações das embarcações no dia 9 de junho, foi publicada no mesmo dia, no Diário Oficial da União, a abertura de um novo processo para preencher as vagas remanescentes. O órgão informou que foi realizada uma "força-tarefa" de três dias para levantar embarcações que estariam aptas a preencher as licenças. Entretanto, conforme o Conepe, órgão que reúne os sindicatos de pescadores, o prazo para o recurso das autorizações das primeiras 50 negativas ainda não expirou, com possibilidade de recurso até esta terça (14) e posterior análise da Secretaria. "Chega a ser triste e preocupante. Todas as embarcações negadas no dia 9 eram com a acusação de crime ambiental, de pesca fora do limite permitido. Não nos foi enviado nenhum documento que mostrasse que isso aconteceu ou como foi feita a análise. Nunca recebemos autuação ambiental. Tivemos representantes que foram na Superintendência da Pesca e não havia essa informação", disse Alexandre Guerra Espogeiro, presidente do Conepe. Ainda de acordo com o Conepe, a secretaria não esclareceu aos armadores o que será feito a partir desta terça (14). Há a possibilidade de que as embarcações que entrarem com recurso e ganharem substituam as que foram selecionadas na publicação desta terça, mas o órgão não confirmou a informação ao conselho.
  Autorizações não solicitadas
  Ainda conforme o presidente do Conepe, muitas das autorizações concedidas nesta terça não foram sequer solicitadas por armadores. "Tem barcos que não vão para o mar há mais de dois anos. Outros que nem têm interesse de ir para o mar e receberam com surpresa a autorização. Não sabemos como foi feita essa seleção", disse Espogeiro. Conforme o Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi), das três licenças emitidas em Santa Catarina, dois são de embarcações de Florianópolis e uma de uma embarcações de Porto Belo. Uma delas também estava em desuso, segundo o órgão.
  'Pesca em local proibido'
  No dia 9 de junho, uma portaria publicada no Diário Oficial da União negou as 50 licenças solicitadas por "pesca em local proibido". O Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) informou que os armadores iriam recorrer individualmente das solicitações. Ainda segundo o Sindipi, há uma delimitação legal da pesca industrial da tainha: 5 milhas da costa catarinense e 10 milhas da costa gaúcha. O sindicato contesta como foi feita a medição para determinar que os barcos estariam invadindo esse espaço, que teria motivado a proibição. 

“Nós queremos saber qual a prova material de que essas embarcações pescaram nessa área proibida. Todos os barcos são rastreados, mas não estavam em período de pesca. Um dos instrumentos utilizado para mostrar a área de atuação é o mapa de bordo, que foi desconsiderado na análise final. Faltou esclarecer quais os critérios da secretaria e porque isso nunca foi levantado antes”, disse então o coordenador técnico do Sindipi, Marco Bailon. Anteriormente, a licença havia sido barrada pois, segundo o Ministério da Agricultura, os mapas de bordo - que mostram a área de atuação das embarcações - não estavam adequados. Pela portaria do dia 9, foram aceitos cinco mapas de bordo, 24 embarcações tiveram o mapa parcialmente aceito e outras 14 foram negados.

Fonte: Diário Catarinense
  Pesquisa mostra características do eleitor catarinense e o que ele pensa sobre política e eleições
  Com interesse na política, embora a maioria não lembre de todos os votos dados em 2014. Divididos entre a novidade e a experiência, mas rejeitando os políticos profissionais. Uma relação contraditória com a tradição familiar na vida eleitoral do Estado. Esses e outros pontos fazem parte de uma pesquisa inédita do Instituto Mapa, contratada pelo Grupo RBS/SC, com o objetivo de desvendar a relação dos catarinenses com a política e que opções de perfil eles esperam encontrar diante das urnas em outubro deste ano. O levantamento se assemelha às pesquisas qualitativas comumente utilizadas pelos partidos políticos para determinar as estratégias das campanhas eleitorais. Mais importante do que a disputa percentual a percentual entre possíveis candidatos a prefeito, a resposta a ser extraída dos questionários aplicados a mil pessoas em 42 cidades do Estado entre 18 e 26 de maio é: como pensa o eleitor catarinense? Essa pergunta começa a ser respondida logo na primeira questão. A maior parte dos catarinenses está de olho na política e nas eleições. São 42,1% interessados ou muito interessados nos temas, contra 36,3% desinteressados ou muito desinteressados. Para 21,3%, o tema às vezes interessa, outras não. Esse interesse não se reflete, necessariamente, em memória. O índice de eleitores pesquisados que não lembra de nenhum dos votos dados em 2014 é ligeiramente superior ao dos que têm na ponta da língua os escolhidos para todos os cargos estaduais daquela disputa – governador, senador, deputados federal e estadual. Os catarinenses são exigentes quanto ao perfil do político que querem eleger. Mais da metade dos pesquisados acha imprescindível ou desejável que ele tenha cursado ensino superior, dirigido empresa privada e nascido na cidade em que será candidato. Quase isso, 48%, querem ainda que ele seja de família tradicional da cidade. Ao mesmo tempo, são 56% os que dizem rejeitar quem venha de família de políticos. A renovação também é um ponto que divide o eleitorado do Estado.

Fonte: Diário Catarinense
  UFSC quer ser primeira universidade do Brasil a ter delegacia da mulher dentro do campus
  Há cerca de três semanas, uma estudante da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) percebeu que estava sendo seguida por um homem de moto nos deslocamentos diários entre sua casa, na parte continental de Florianópolis, e o campus, na Trindade. Assustada, pediu a ajuda do pai, que foi junto dela até a Secretaria de Segurança Institucional (SSI) ver o que poderia ser feito. Em uma ação estratégica coordenada entre servidores federais, da UFSC, e estaduais, da Polícia Civil, o suspeito foi encaminhado à 5ª Delegacia de Polícia da Capital, onde um boletim de ocorrência foi registrado. — Vimos que ele ficava assediando verbalmente ela. Falando aquelas idiotices que hoje não se suporta mais. Então pegamos a placa, buscamos no SISP [Sistema Integrado de Segurança Pública], que agora temos acesso graças a um convênio, e identificamos o sujeito. Depois o trabalho ficou a cargo da polícia — explica o secretário de segurança institucional da universidade, Leandro Luiz de Oliveira, que conta outras duas ocorrências semelhantes nas últimas duas semanas na instituição. Esse trabalho de proteção à mulher e demais minorias — pessoas negras, homossexuais e transgênero — deve ser ampliado se, a partir do segundo semestre, universidade e governo estadual formalizarem convênio para abertura de uma delegacia especializada dentro campus na Capital catarinense, por onde circulam diariamente cerca de 40 mil pessoas. A primeira reunião entre membros da Polícia Civil e da UFSC para discutir o assunto aconteceu na semana passada. A viabilidade de implantação do posto de atendimento à mulher vítima de violência na rótula que dá acesso ao campus na Trindade, junto ao prédio da SSI, está sendo analisada em conjunto pelas assessorias jurídicas da UFSC e da Secretaria de Segurança Pública, especialmente por tratar-se de área de circunscrição federal. — Quando começamos a pensar sobre o Serviço de Atenção à Mulher, veio a ideia de ter uma delegacia humanizada dentro do campus. Porque além da vergonha por ter sofrido uma violência, seja verbal, física ou sexual, a mulher geralmente não sabe onde pedir ajuda. Pensamos nesse serviço para dar assessoria a quem deseja denunciar, ser ouvida e amparada. O trabalho na universidade será refletido na sociedade do entorno — desenvolve a secretária de Ações Afirmativas e Diversidade da UFSC, professora Francis Tourinho, que trabalha com violência contra a mulher na área da Saúde Pública.
  Papel pedagógico
  O projeto de Delegacia da Mulher em um modelo escola, assim como funciona o Hospital Universitário e o Escritório Modelo de Assistência Jurídica, é pioneiro no país, conforme a própria universidade e a Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina. — Queremos ser os primeiros do país. É diferente quando uma estudante vem relatar um caso de violência e encontra a mim do que se ela encontrasse alguma outra estudante, que faz mais parte do universo dela, que faria com que ela se sentisse melhor — complementa Oliveira. Profissionais da Polícia Civil também vão compor o quadro de pessoal. Apesar de lembrar do problema de efetivo na Segurança Pública de SC, a delegada que coordena as Delegacias de Proteção à Mulher, Criança e Idoso no Estado, Patrícia Zimermann, garante que existe a intenção de levar o projeto adiante. — A questão da violência contra a mulher é um assunto intersetorial. O que se busca é envolver profissionais em uma atuação conjunta no posto de atendimento, como psicólogos, assistentes sociais e acadêmicos de Direito. Um dos responsáveis pelo projeto na Polícia Civil, Gabriel Paixão, prefere falar em núcleo de segurança. — Propomos uma aproximação com a comunidade universitária, que exige cuidados específicos. Além do trabalho de inteligência com estatísticas, queremos tratar da iluminação, de acessos, instruir as pessoas sobre acessos, festas e tudo que for necessário. Também precisamos quebrar a resistência que algumas pessoas ainda têm em relação à polícia no campus.
  Dados não refletem realidade
  Os dados de tentativa de abuso sexual e assédio contabilizados pela Secretaria de Segurança Institucional na UFSC são baixíssimos: 15 de 2007 a 2015. Mas, para Oliveira, essa estatística não dá conta de expressar o que acontece no campus. — As pessoas ainda têm a ideia de que a secretaria, que tem caráter de pró-reitoria, só é responsável pela segurança patrimonial. Isso não é verdade. Desde 2009, nós também zelamos pelas pessoas, mas ainda não há a cultura de elas virem aqui fazer os registros das ocorrências. Uma estudante do Centro de Ciências da Saúde da UFSC, que diz ter sido agredida em uma festa no campus há cerca de duas semanas, não soube onde denunciar a violência. — A gente acha que nunca vai acontecer com a gente, então não se informa. Se tivesse uma delegacia ali, já saberíamos, apesar de eu achar difícil que eles investiguem os casos — diz a universitária de 23 anos que prefere não ser identificada. Ela acrescenta, no entanto, que é contrária à presença da Polícia Militar na universidade. Conforme a Polícia Civil, casos de violência dentro e nas proximidades do campus da UFSC, quando notificados, são registrados nas 2ª, 5ª e 6ª Delegacia de Polícia da Capital — no Saco dos Limões, Trindade e Agronômica, respectivamente.
  Tentativa de abuso sexual/assédio na UFSC

2007: 3
2008: 2
2009: 0
2010: 0
2011: 1
2012: 2
2013: 2
2014: 4
2015: 1
2016: 5 até 10 de junho

Fonte: Secretaria de Segurança Institucional
  O projeto
  A implantação de uma delegacia para mulher na UFSC ainda está em discussão inicial, mas já tem algumas planos para estruturação: Onde — junto ao prédio da Secretaria de Segurança Institucional da UFSC (estrutura que tem status de pró-reitoria e, portanto, negocia diretamente com a Secretaria de Segurança Pública de SC), na rótula de entrada do campus, no bairro Trindade, em Florianópolis; Como — o posto vai contemplar registro de boletins de ocorrências que envolvam a comunidade universitária e do entorno, abertura de inquérito policial e decorrente investigação. Também haverá o Serviço de Atenção à Mulher, de responsabilidade da UFSC, que ficará responsável pelo acolhimento às vítimas; Estrutura de pessoal — vai contar com servidores da Polícia Civil e da UFSC, além do corpo docente e discente da universidade. Os números ainda não foram estabelecidos, mas os responsáveis pelo projeto falam em estrutura mínima de uma delegacia especializada (delegado, escrivão, psicólogo, assistente social); Exigências para implantação e próximos passos — por ser área de circunscrição federal, um convênio entre Estado (Polícia Civil) e União (UFSC) precisa ser firmado. Um levantamento legal está sendo feito pelos dois agentes, que garantem não haver impedimento para a execução do projeto. A rigor, somente a Polícia Judiciária (que se divide entre Polícia Civil e Polícia Federal) poderia atuar no campus. Após a primeira discussão no início de junho, gestores da Segurança Pública estão avaliando o projeto e prometem uma segunda reunião no início do segundo semestre.

Fonte: Diário Catarinense
  Demolições de beach clubs causam apreensão sobre o futuro de empreendimentos em SC
  Em mais um embate com a Justiça, o Grupo Habitasul, empreendedor de Jurerê Internacional, se empenha para evitar a demolição dos beach clubs na orla da praia do Norte da Ilha de Santa Catarina. Entre os principais argumentos da empresa estão os de que todas as leis foram cumpridas quando o loteamento foi instalado e que a legislação atual também é cumprida. Já a Justiça alega que há ocupação ilegal da área. O caso está no Tribunal Regional Federal (TRF) de Porto Alegre. Essa judicialização vem causando uma apreensão no Estado e também fora de Santa Catarina porque gera insegurança jurídica sobre o futuro de empreendimentos instalados em áreas urbanas consolidadas. Há uma preocupação especial em SC porque o turismo, que responde por mais de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, tem peso cada vez maior na geração de empregos, renda e impostos. Foi justamente o setor que evitou arrecadação negativa nos primeiros meses deste ano pelo governo catarinense. Destinos frequentados por celebridades, como os beach clubs de Jurerê, projetam Florianópolis como um local desejado para férias por pessoas não só do Brasil, mas também do exterior. Isso aquece o setor. Quando o atacante Neymar e o surfista Gabriel Medina visitaram essas casas de festas no último verão, promoveram mundialmente a praia. A propósito, há várias referências históricas assim. Uma clássica foi a projeção do balneário de Saint-Tropez, na Riviera Francesa, quando passou a ser frequentada pela atriz Brigitte Bardot.

Fonte: Notícias do Dia
  Feirão de empregos começa com longa fila no Centro de Florianópolis
  A quinta edição do Feirão de Empregos começou com longas filas na manhã desta quinta-feira (16) no Centro de Florianópolis. O evento abre oficialmente às 9h em frente ao Ticen (Terminal de Integração do Centro), mas às 8h a longa fila já se estendia por toda a rua Paulo Fontes e chegava ao Terminal Cidade, que fica atrás do Mercado Público. Informações obtidas pela RICTV Record são de que os primeiros interessados começaram a chegar às 5h. O feirão é realizado pela Prefeitura por meio do IGEOF (Instituto de Geração de Oportunidades de Florianópolis) com o objetivo de oportunizar vagas a pessoas que procuram entrar ou retornar ao mercado de trabalho. Nesta edição, são oferecidas cerca de 1.500 vagas, disponibilizadas por 20 empresas de variados segmentos, como recursos humanos, alimentação e segurança. O evento segue até as 17h. Os interessados devem comparecer ao local munidos de Carteira de Trabalho, documentos de identificação (carteira de identidade ou de habilitação), CPF e currículo. Apesar da grande expectativa para que todas as vagas sejam preenchidas, quem não for contemplado com uma oportunidade no feirão, terá o seu currículo encaminhado ao Balcão de Oportunidades Municipal, inaugurado em janeiro deste ano, para eventual aproveitamento futuro.

Fonte: Notícias do Dia
  Moradores do Continente criticam plano diretor e pedem oficina e nova audiência
  Cerca de 100 moradores participaram na noite desta quarta-feira (15) da audiência pública sobre o plano diretor de Florianópolis promovida pela prefeitura no ginásio da escola Aderbal Ramos da Silva, no Estreito. Eles entregaram um documento de 78 páginas a representantes do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) e pediram mais tempo para discutir as propostas, com a realização de oficina e depois nova audiência. A representante distrital do Continente no comitê gestor do plano, Beatriz Kauduinski Cardoso, criticou a falta de divulgação sobre a reunião desta quarta. Ela disse que se não houvesse convidado pessoalmente boa parte dos presentes a audiência não reuniria mais que 15 moradores. Ao todo, 130 mil pessoas vivem nos 11 bairros (Abraão, Bom Abrigo, Coqueiros, Itaguaçu, Balneário, Canto, Coloninha, Estreito, Jardim Atlântico, Capoeiras e Monte Cristo) que compõem a área discutida pela audiência da noite, a nona promovida pela prefeitura após a Justiça exigir que o processo de participação popular concluído no ano passado fosse refeito. O documento entregue ao Ipuf reúne sugestões e questionamentos sobre ausência de áreas verdes, saneamento ineficiente, sistema viário precário, falta de equipamentos públicos e de lazer, entre outros problemas levantados. Segundo Beatriz, o plano não traz projeções importantes, como sobre a duplicação da Via Expressa e a ampliação e uso da Beira-Mar Continental. Também não propõe vias alternativas para melhorar mobilidade. E tampouco um sistema cicloviário em locais de fácil implantação. "Com que infraestrutura vamos enfrentar esse adensamento? Então deixa como estava em 1997. Era melhor", falou Beatriz, sob aplausos dos moradores presentes. Lideranças do Monte Cristo, que reúne nove comunidades, sete delas sem regularização fundiária, pergutaram ao Ipuf se moradores iriam receber escrituras públicas. A representante do instituto, Vanessa Maria Pereira, respondeu que a secretaria municipal de Habitação vai participar do processo de discussão do plano diretor e vai tratar dessa tema específico. Os vereadores Afrânio Boppré (Psol) e Pedrão (PP) estiveram presentes na audiência. Afrânio propês que emendas levadas à Câmara sejam avaliadas posteriormente por técnicos. Objetivo, segundo ele, é evitar que emendas com interesses políticos e econômicos desfigurem o plano diretor. Pedrão comentou a mudança de gabarito na área, com prédios de 16 andares no Estreito e de oito andares ao longo da avenida Ivo Silveira. Para ele, a mudança não pode ocorrer se não houver melhoria na estrutura e mobilidade da região.
A próxima audiência sobre o plano diretor da Capital está prevista para terça-feira que vem, dia 21, em Ratones, Norte da Ilha.
  :: Calendário de discussões sobre o plano diretor

21/06: Ratones
22/06: Sede Insular
28/06: Santo Antônio de Lisboa
29/06: Ribeirão da Ilha
30/06: Audiência Pública Geral
21/07: Audiência Pública Final - Etapa 1
18/08: Audiência Pública Final - Etapa 2

Fonte: Exame
  Receita de comércio varejista cai 6,1% em maio, aponta Cielo
  São Paulo - A receita de vendas do comércio varejista encolheu 6,1% em maio na comparação com o mesmo período de 2015, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). O resultado, já descontada a inflação que incide sobre a cesta de setores do varejo ampliado, foi ainda mais adverso do que a retração de 5,2% registrada em abril na comparação com o mesmo período do ano passado. O levantamento, contudo, aponta que o indicador foi afetado pelo efeito calendário, dado que o feriado de Corpus Christi ocorreu, neste ano, em maio. Em 2015, a data caiu em julho. Além disso, houve neste ano um sábado e uma sexta-feira a menos em relação a maio do ano passado. Quando feitos os ajustes para os devidos efeitos de calendário, o índice deflacionado apresentou queda de 4,5% em maio, em igual base comparativa. Em abril, o ICVA havia apresentado queda de 6,1%. Já o indicador nominal aponta que o ICVA teve alta de 3% em maio. Considerado o efeito calendário, o resultado nominal teria apresentado alta de 4,7%. Em abril, os indicadores apresentaram elevação de 3,9% e 2,9%, respectivamente.
  Dia das Mães
  O ICVA deflacionado da semana que antecedeu o domingo do Dia das Mães apresentou queda de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. "O índice aponta que a semana movimentada pela data comemorativa trouxe um ritmo de vendas melhor que o do mês como um todo, o que contribuiu para o resultado de maio", apontam os responsáveis pelo estudo. O Dia das Mães é considerado a segunda data mais importante para o varejo brasileiro. O indicador considera a receita de vendas com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, incluindo desde pequenos lojistas até grandes varejistas. São consideradas vendas em mais de 1,8 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia.

Fonte: Gizmodo
  Vivo oferece pacotes gratuitos de internet para quem vê propaganda no celular
  A Vivo está ressuscitando uma ideia antiga: dar prêmios em troca de propaganda no celular. Se você visitar um site e assistir a um vídeo de 30 segundos, você ganha 10 MB na franquia. Funciona assim: clientes pré-pago e controle da Vivo acessam o site vivo.com.br/internetgratis pelo celular, através do 3G ou 4G – não pode ser via Wi-Fi. (A promoção será estendida “em breve” para clientes pós-pagos.) A Unilever é a primeira marca a utilizar o formato, com uma campanha de shampoos da linha Dove. Para mim, surgiu a opção de ver uma propaganda da própria Vivo. No fim, apareceu uma pergunta – que você precisa responder para obter o pacote de dados. Curiosamente, a Vivo não queria minha opinião, apenas saber se eu estava prestando atenção. Após eu acertar este teste de múltipla escolha, veio a mensagem de que eu havia ganho meu prêmio: 10 MB para navegar. Também recebi um SMS de confirmação, lembrando que posso usar o pacote “em um dia ou até consumir 100%”. No regulamento, a Vivo avisa que “todo pacote patrocinado tem validade no dia da contratação mais 24h”, e que eles “têm prioridade de consumo sobre os demais pacotes contratados”. A operadora também diz que todas as peças publicitárias no Vivo Dados Patrocinados, incluindo vídeo, banners e páginas de pesquisa, “não terão seu tráfego de dados contabilizado” na franquia. Esta isenção parece violar a regulamentação do Marco Civil da Internet, que diz: “ficam vedadas condutas unilaterais ou acordos… que priorizem pacotes de dados em razão de arranjos comerciais; ou que privilegiem aplicações ofertadas pelo próprio responsável pela transmissão”. A tática de oferecer prêmios em troca de anúncios é antiga na telefonia. Em 2010, a Vivo sorteou camisas da Seleção brasileira para quem aceitasse ligações do telemarketing oferecendo produtos e serviços. Em 2009, a Claro dava minutos extras, SMS gratuitos e bônus de internet para quem instalasse um app que exibia anúncios em tela cheia nos smartphones da época. E em 2001, a Telefônica oferecia chamadas gratuitas em orelhões para usuários que ouvissem uma mensagem publicitária de 20 segundos.

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