Clipping Diário - 16/04/2014
Publicado em 16/04/2014
Clipping Diário - 16/04/2014
O desafio de conquistar os consumidores na internet
Investir em divulgação e ter bons fornecedores estão entre as dicas de especialistas para o sucesso dos negócios online
O e-commerce brasileiro faturou R$ 29 bilhões em 2013, 28% a mais que em 2012. Com grande crescimento, o setor tem despertado o interesse não só das lojas físicas, como também de novos empreendedores, especialmente em Santa Catarina, o terceiro maior Estado fornecedor do segmento no Brasil. Mas especialistas no assunto alertam: abrir um e-commerce não é fácil como parece.
Aliás, considerar a plataforma menos importante que a física é um dos erros mais comuns entre os empreendedores de primeira viagem do e-commerce, segundo Marcos Cavagloni, ex-vice-presidente do Buscapé e fundador da Koin.
– É muito importante ter um plano de negócios tão bom quanto o de uma empresa física. Outra dica é ter bons parceiros. Se você entende do seu produto, mas não sabe nada sobre pagamento online ou estratégias de marketing na internet, busque especialistas – diz.
Cavagloni é um dos especialistas que participa hoje da primeira edição do Digitalize-me, evento do setor que ocorre em Florianópolis. Segundo Cristiano Chaussard, fundador da Flexy Negócios Digitais, de Florianópolis, muitos empreendedores iniciam um negócio online sem prever investimentos em divulgação. Ele diz que os consumidores não vão ficar sabendo da loja só porque ela é online. O especialista aconselha a não economizar – um servidor mais simples não vai suprir as necessidades do dia a dia nem suportar o crescimento do negócio.
A marca de bolsas Laci Baruffi tem mais de 25 anos, cinco pontos de vendas em Santa Catarina e no Paraná e, desde outubro de 2013, estreiou uma loja online. A diretora de marketing Julia Baruffi Darolt afirma que se a loja física exige um alto investimento inicial, a online demanda um alto investimento contínuo, com foco no crescimento do negócio e na melhoria constante das funcionalidades do site.
A marca decidiu criar um e-commerce como estratégia de expansão no mercado brasileiro. Julia explica que clientes de outras regiões conheciam a marca, mas não tinham como continuar comprando onde moravam. Depois de seis meses de comércio online, já deu para perceber que a estratégia deu certo, com uma clientela em São Paulo e no interior do Paraná.
Chaussard, organizador do Digitalize-me, diz que Florianópolis foi a escolhida para lançar o evento nacional porque é o cartão de visitas do e-commerce brasileiro. Segundo ele, Santa Catarina tem a terceira posição entre os Estados fornecedores do comércio online no país (atrás de São Paulo e Rio de Janeiro) e é o local perfeito para empreender na internet.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-04
Estatuto estadual é aprovado em comissão
O Projeto de Lei Complementar que institui o Estatuto Estadual das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) e dos Microempreendedores Individuais (MEIs) foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) ontem. O objetivo é reduzir a burocracia e aumentar a presença das pequenas nas compras governamentais.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-04
Visita ao Mercado
Prefeito Cesar Souza Junior realiza hoje pela manhã uma vistoria às obras de restauração do Mercado Público de Florianópolis. A previsão é entregar a edificação para os novos lojistas no início de maio, e com a abertura definitiva do novo mercado até o início do segundo semestre.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 16-04
Ovos estão 6,78% mais caros neste ano
O preço do principal produto da comemoração de Páscoa subiu 6,78% quando comparado com os valores do ano passado, de acordo com um levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) digulgado ontem. A alta superou a inflação acumulada entre abril de 2013 e março de 2014 medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que ficou em 6,09%. Das sete capitais pesquisadas, o maior aumento foi registrado em Porto Alegre (7,70%), seguido por Belo Horizonte (7,57%), enquanto o menor ajuste ocorreu em Brasília (6,31%).
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-04
Celesc lança sistema de tempo real
Ferramenta online vai permitir ao consumidor acompanhar situação do sistema elétrico
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) lançou nesta semana o Sistema Integrado de Manutenção e Operação (SIMO Online). A nova ferramenta fornece um panorama sobre a situação em tempo real do sistema elétrico no Estado.
O sistema, utilizado há mais de vinte anos para uso interno, foi aberto ao público como forma de fortalecer a relação de transparência com os consumidores. De acordo com a empresa, esse processo é realizado por meio de informações das unidades consumidoras sem energia elétrica na área de concessão da Celesc Distribuição, sendo o gerenciamento distribuído por 16 agências regionais.
Por meio do novo serviço, o consumidor da empresa tem acesso ao funcionamento do sistema elétrico e aos desligamentos acidentais existentes (as ocorrências de emergência), além dos desligamentos programados, ou seja, as interrupções previamente planejadas pela Celesc para prestar manutenção ou melhoria na rede elétrica.
Com a ferramenta, o consumidor poderá saber quantas unidades estão sem energia e em quais cidades e regiões do Estado estão localizadas. Além disso, é possível acompanhar o processo de recuperação do sistema elétrico após ocorrências acidentais como tempestades e outros fenômenos.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-04
Governo projeta salário mínimo de R$ 779,79 no próximo ano
Está previsto um reajuste de 7,71% no valor do salário mínimo para 2015 no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) encaminhado ontem pelo governo ao Congresso. Com o aumento, o valor no próximo ano seria de R$ 779,79, mas é comum que o valor seja alterado no processo de aprovação da proposta do Planalto.
No mesmo plano o governo estima que o crescimento da economia em 2015 será de 3%, e a inflação em 12 meses, ao final de dezembro, de 5%. As estimativas mostram uma deterioração das expectativas do governo em relação à economia. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que as despesas relacionadas ao salário mínimo estão sob controle:
– Nos últimos anos temos dado reajustes (no valor do salário mínimo) e conseguido controlar o gasto de folha de pagamento. É uma despesa que está sob controle.
Mantega lembrou que a regra para o salário mínimo está fixada até 2015 e, naquele ano, caberá discutir a nova regra para os próximos anos. O ministro afirmou ainda que o Banco Central está trabalhando para conter a inflação.
– Temos taxa de juros elevada, que está combatendo inflação e expectativas. Não costumo fazer longos comentários sobre juro. O que o Banco Central está fazendo é adequado para manter a inflação sob controle. E com superávit primário também estaremos colaborando para ancorar expectativas inflacionárias – completou.
Recuperação mundial ajudará economia brasileira
Para Mantega, a recuperação mais consistente da economia mundial em 2015 permite um crescimento econômico maior do Brasil. Ele diz que a projeção de aumento do PIB no ano que vem considera um cenário de crescimento maior da economia mundial:
– Com a recuperação da economia mundial, estamos considerando que haverá crescimento gradual da economia brasileira. Um crescimento um pouco maior em 2015 do que 2014 vai nos permitir a reversão dos estímulos econômicos.
A LDO tem de ser aprovada pelo Legislativo até 30 de junho. Caso contrário o Congresso não pode entrar em recesso em julho. A aprovação é a base para elaborar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser apreciada pelo Congresso Nacional até agosto.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 16-04
Inadimplência cresce 2,4% no primeiro trimestre do ano
A inadimplência cresceu 2,4% no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período de 2013, conforme divulgou ontem a Boa Vista, que administra os dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). No acumulado dos últimos 12 meses em relação aos 12 meses anteriores o número de registros de dívidas vencidas e não pagas teve alta de 2%. Após apresentar tendência de queda durante 2013, os primeiros resultados de 2014 refletem um cenário menos favorável, com maior acomodação no mercado de trabalho e aumento nas taxas de juros, dificultando a repetição dos bons resultados de 2013, diz a Boa Vista.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 16-04
Comércio varejista em SC melhora em relação a 2013
Média em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi de 5,5%. Foto: Divulgação
Média em fevereiro, em relação ao mesmo mês do ano anterior, foi de 5,5%. Foto: Divulgação
O comércio varejista do país variou 0,2% em fevereiro, tanto em volume de vendas quanto em receita nominal. A variação é em relação ao mês anterior, com variações ajustadas sazonalmente. Os dados são da pesquisa mensal de comércio, realizada pelo IBGE, divulgada nesta terça-feira, dia 15. Em comparação ao mesmo mês de 2013, o comércio aumentou 8,5%.
Em Santa Catarina, a variação mensal, em relação ao mesmo mês de 2013, foi de 5,5%. Em comparação ao mês anterior, caiu 0,1%. A variação acumulada nos últimos doze meses no estado catarinense foi de 3,5% e, no ano, foi de 5,7%. Já a variação mensal da receita em SC foi de 10% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Setores
A variação mensal catarinense no setor de combustíveis e lubrificantes foi de 8,4%, abaixo da variação média nacional, que chegou a 13,5%.No setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, variação foi de apenas 0,1%, contra 5,1% no país. Em tecidos, vestuário e calçados, SC variou 7,1%, bem próximo da média nacional (7,4%).
Em relação aos móveis e eletrodomésticos, o comércio varejista estadual aumentou 27,4%, taxa muito acima da brasileira, de 10,5%. O comércio varejista catarinense de artigos farmacêuticos foi 8,4% maior do que no mesmo mês do ano anterior e, no país, 15,2%.
O comércio varejista de livros, jornais, revistas e papelaria caiu tanto em Santa Catarina (-2,7%) quanto no país (-4,2%). A variação do comércio de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação em SC foi de 28%,e no país apenas 7,1%. Outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram aumento em relação à fevereiro de 2013 de 12,6% em SC e 17,2% no país.
Fonte: Economia SC – 16-04
Crescimento da economia desacelera em fevereiro, aponta prévia do PIB
Segundo o Banco Central, IBC-Br avançou 0,24% em fevereiro, contra alta de 2,35% em janeiro
A economia brasileira registrou crescimento de 0,24% em fevereiro em relação a janeiro, segundo o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado representa uma desaceleração do crescimento quando comparado à variação registrada em janeiro. No primeiro mês do ano, o indicador havia subido 1,26% na série com ajuste sazonal, número agora revisado para 2,35%.
Segundo dados divulgados pelo BC, o número passou de 146,37 pontos no primeiro mês deste ano para 146,72 pontos no segundo, na série dessazonalizada.
O resultado de janeiro ficou abaixo da mediana estimada pelos analistas ouvidos pela Agência Estado, de 0,30%. As estimativas iam de estabilidade a alta de 0,70%. Ainda em base mensal, o IBC-Br sem ajuste caiu 0,14%.
Na comparação entres os meses de fevereiro de 2014 e 2013, houve alta de 4,04% na série sem ajuste sazonal. O resultado do indicador de fevereiro de 2014 ante fevereiro de 2013 ficou acima da mediana das expectativas. Elas iam de 1% a 4,70% e a mediana era positiva, de 3,80%. Nos 12 meses encerrados em janeiro de 2014, o crescimento foi 2,57%, na série sem ajuste. Com ajusta, houve crescimento de 2,41%.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e tem grande influência sobre as estimativas do mercado financeiro para o Produto Interno Bruto (PIB), divulgado a cada três meses pelo IBGE. O resultado do PIB do primeiro trimestre de 2014 será conhecido em 30 de maio. O indicador também é conhecido popularmente como "PIB do BC", embora não possa ser considerado como uma prévia do dado do IBGE.
Média. O IBC-Br registrou queda de 0,65% na média do período entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014 na comparação com a média dos três meses anteriores (de setembro a novembro de 2013), na série com ajuste sazonal. O índice caiu de uma média mensal de 146,32 pontos para 145,37 pontos, nessa comparação.
Já na comparação das médias em iguais períodos, ou seja, no confronto entre dezembro de 2013 a fevereiro de 2014 e dezembro de 2012 a fevereiro de 2013, o indicador teve alta de 1,87%, no dado sem ajuste, passando de 136,85 pontos para 139,41 pontos.
Revisão. O Banco Central revisou alguns dados do índice de atividade econômica. Para janeiro de 2014, o número foi revisado para alta de 2,35%, ante avanço de 1,26% na divulgação anterior. Para dezembro, o índice foi revisado de -1,40% para queda de 2,27%.
Também foi revisto o resultado da média móvel trimestral encerrada em janeiro na comparação com os três meses imediatamente anteriores. Primeiro, o BC calculou uma alta de 0,47%, que agora passou para recuo de 0,65%. As revisões se estenderam ainda por outros meses. Novembro passou de -0,35% para recuo de 0,24%. Em outubro de 2013, a alta foi de 0,49% para 0,51%; em setembro, o IBC-Br passou de 0,21% para estabilidade.
Para agosto do ano passado houve alteração de -0,05% para 0,13%. Para julho, para -0,28%, de -0,22% na divulgação anterior. Para junho, o IBC-Br foi alterado para 1%, ante 1,05% na divulgação passada. Para maio de 2013, foi alterado para -1,48%, frente taxa de -1,57%. Para abril mudou de 0,73% para 0,87%. Também houve revisão dos dados para março, de 0,82% para 0,87%.
A diferença entre os dados sobre o PIB medidos pelo BC e pelo IBGE se dá na forma como são calculados os dois índices. O do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia: agropecuária, indústria e serviços. A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores da economia acrescida dos impostos sobre produtos. Já o PIB do IBGE é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
Fonte: O Estado de São Paulo – 16-04
Demanda das empresas por crédito cai 5,3% em março, diz Serasa
De acordo com os economistas, o recuo da procura empresarial por crédito em março refletiu a menor quantidade de dias úteis no mês passado, devido ao Carnaval
O Indicador de Demanda das Empresas por Crédito recuou 5,3% em março em relação a fevereiro, informou nesta quarta-feira, 16, a Serasa Experian. Na comparação com março de 2013 houve queda de 1,2%.
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o recuo da procura empresarial por crédito em março refletiu a menor quantidade de dias úteis no mês passado, devido ao Carnaval.
Já no acumulado do primeiro trimestre deste ano a demanda por crédito subiu 3,6% ante o mesmo período de 2013.
"Isso reflete uma antecipação de busca creditícia empresarial visando compensar, previamente, a atividade produtiva por conta das reduções de horas de produção (ou de dias parados), durante a realização da Copa do Mundo", disse a Serasa por meio de nota.
Fonte: O Estado de São Paulo – 16-04
Faturamento dos serviços cresce 10,3% em fevereiro
O faturamento do setor de serviços cresceu 10,3% em fevereiro, na comparação com igual mês de 2013.
O ritmo, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo IBGE, é mais acelerado que a taxa de 9,3% registrada em janeiro.
Com o resultado, a receita das empresas do setor subiu 8,7% no acumulado dos últimos 12 meses até fevereiro.
Já no primeiro trimestre, a taxa ficou positiva em 9,8%.
Todos os dados do IBGE expressam a receita nominal do setor, sem descontar a inflação no período. A alegação é que a pesquisa é recente e não é possível ainda fazer esse ajuste, assim como compará-la com o mês imediatamente anterior por meio do processo de ajuste sazonal.
Para economistas, o forte desempenho do setor de serviços apontado pela pesquisa é mascarado pela inflação elevada dos itens que integram o grupo. Em 12 meses até março, o índice saiu de um patamar em torno de 8% nos últimos meses para 9,01%, maior taxa desde o final de 2011.
No período, o IPCA, a inflação oficial do país, chegou a 6,15%.
Impulsionam o consumo de serviços a renda ainda em expansão, a falta de concorrência (já que a importação praticamente inexiste no setor) e o baixo desemprego.
Outro foco de pressão são os reajustes do salário mínimo, que elevaram o custo da mão de obra, principal despesa de boa parte dos prestadores de serviço.
SEGMENTOS
Pelos dados do IBGE, as maiores altas em fevereiro ficaram com os segmentos de serviços prestados às famílias (alimentação, hospedagem, lazer e outros), com expansão de 13,2%, e transportes e correio (14,7%).
Já serviços profissionais e administrativos e serviços de informação e comunicação tiveram resultados mais modestos: 7,5% e 9,3%, respectivamente.
Para Roberto Saldanha, técnico do IBGE, o grande destaque em fevereiro foi o setor de transporte (o de maior peso dos serviços, com um terço de participação), em especial a atividade de cargas.
Trata-se de um reflexo da aceleração da indústria em janeiro e fevereiro, diz, que fez crescer a movimentação de mercadorias.
Com isso, os transportes terrestres avançaram de uma alta de 3,8% em janeiro para 11,8% em fevereiro. O segmento de carga é o de maior peso dentro de transporte terrestre.
Outro destaque foi o transporte aéreo (alta de 20,6% em fevereiro, contra 12,2% em março) graças à compra de passagens antecipadas para o Carnaval, que neste ano caiu em março.
Fonte: Folha de São Paulo – 16-04
Preços dos ovos de Páscoa subiram mais que a inflação, segundo FGV
Os preços dos ovos de Páscoa subiram mais que a inflação registrada no ano, de acordo com levantamento divulgado nesta terça-feira (15) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Os tradicionais doces ficaram, em média 6,78% mais caros em relação à Páscoa do ano passado. Já a inflação, medida pelo IPC, o Índice de Preços ao Consumidor, da FGV, ficou em 6,09% no mesmo período.
Até março, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE, referência oficial para as metas de inflação, acumula alta de 6,15% em 12 meses. O teto da meta do governo é de 6,5%.
Entre as sete capitais pesquisadas pela FGV, o ovo de Páscoa subiu mais em Porto Alegre (7,7%), seguido por Belo Horizonte, que registrou alta de 7,57%. Já o menor reajuste foi registrado em Brasília, de 6,31%.
A maior variação entre os itens foi verificada no ovo de Páscoa número 21 (peso aproximado de 500 gramas), que subiu 10,91% em Belo Horizonte. A segunda maior alta foi vista no ovo número 9 (peso aproximado de 50 gramas), cuja alta foi de 10,14% em São Paulo.
O Índice de Preços ao Consumidor, da Fipe, referente ao período entre abril de 2013 e março de 2014, teve variação de 4,93%.
De acordo com o economista da FGV André Braz, "No auge do feriado de Páscoa, os ovos mais procurados já foram vendidos, os que restaram estão quebrados ou são mais caros, por isso, antecipar um pouco as compras pode ser uma boa estratégia".
O economista relembra que, para os adultos, comprar chocolates em barra ou caixas de bombons em lugar dos ovos pode ser uma alternativa mais econômica.
PREÇOS DOS OVOS VARIAM ATÉ 160% EM SP
Na última sexta-feira (11), uma pesquisa do Procon-SP encontrou diferença de até 160,84% nos preços de ovos de Páscoa no Estado de São Paulo.
A maior variação foi verificada em Campinas, onde ovinhos de chocolate Mini Eggs da Lacta, de 90g, custavam R$12,99 no supermercado Covabra do bairro Vila Nova e R$ 4,98 no Walmart do bairro Jardim do Lago.
Na capital, a maior diferença foi de 95,51%. Os ovos Ônibus London da Montevérgine, de 154g, eram vendidos por R$ 13,49 no supermercado Extra da Avenida Brigadeiro Luís Antônio, no Centro, e por R$ 6,90 no Carrefour do bairro Bosque da Saúde, na zona sul.
O levantamento foi feito em 108 estabelecimentos de 17 municípios do interior e na capital paulista entre os dias 1º e 3 de abril.
Fonte: Folha de São Paulo – 16-04
Tradição e ruptura na nova onda do varejo
O cidadão manda a receita pela internet, testa os óculos no espelho virtual e o modelito é enviado pelo preço básico de R$ 245. Mas, se ficar inseguro, pode escolher quatro armações pelo "e-commerce" e recebê-las em casa. Durante quatro dias vai experimentá-las até chegar à eleita. Tudo isso pelo mesmo valor. A ótica Lema 21 é uma "startup" brasileira lançada há um ano e que cresceu "mil por cento em faturamento" nestes 12 meses. Por isso, acaba de receber uma "segunda rodada" de investimento de R$ 5,5 milhões para expandir o serviço de prova para todo o país.
Os sócios Jonathan Assayag e Naomi Arruda acreditam ter desenvolvido no setor ótico um novo modelo de negócios para o Brasil (a Warby Parker, nos EUA, e a Jimmy Fairly, na França, têm sistemas semelhantes). Como os óculos são criados por eles e vendidos exclusivamente no "e-commerce" próprio, eles se definem como integrantes do "movimento do varejo disruptivo". Como assim?
"Pulamos etapas que encarecem o produto para o consumidor - como uma rede de lojas físicas e o pagamento de royalties. Criamos os modelos e produzimos na China, nas mesmas fábricas utilizadas pelas marcas de luxo. Oferecemos acesso a design e qualidade por preço justo com a nossa marca", afirma Assayag.
Há outros exemplos de participantes da mesma frente, segundo Assayag, que "rompem com a cadeia tradicional" para chegar ao consumidor com produtos "diferenciados" respeitando a proposta de custo/benefício. Entre eles estão as americanas Nasty Gals (moda feminina), Chloe & Isabel (joias), Shoedazzle (calçados), Everlane (roupas básicas), Bonobos (moda masculina) e a brasileira Oppa (móveis).
Em comum todas partiram de uma recusa de um canal de venda tradicional e lançaram sua marca num "e-commerce" próprio. Assim, levam sua proposta diretamente para os consumidores, eliminando os intermediários que inflacionam o processo. "Dentro de um contexto maior, é um desdobramento no universo on-line do que as indústrias começaram a fazer há dez anos quando começaram a vender direto para o consumidor, sem a intermediação dos grandes varejistas", diz Jorge Inafuco, gerente sênior da área de varejo da Price Waterhouse Coopers (PWC).
Essas empresas também se preocupam em oferecer uma experiência de compra virtual tão "incrível" quanto a de uma loja física. Na Bonobos, por exemplo, que criou uma modelagem própria de calças para os homens, os atendentes são chamados de "ninjas" porque são "guerreiros" para tirar dúvidas e satisfazer o consumidor.
Outra estratégia dessas militantes do varejo virtual é transformar seus conceitos em missões. A Everlane, por exemplo, defende uma "transparência radical" para vender itens básicos e duradouros sem as margens de lucro costumeiras. Convida os consumidores a conhecer suas fábricas, seus custos e "sempre perguntar por quê". A Chloe & Isabel, por sua vez, combina o "e-commerce" com venda direta e se diz uma marca de bijuterias e joias "devotada ao empoderamento da nova geração de empreendedoras do varejo social".
Para Marcelo Bicudo, da Epigram, escritório de "branding" voltado para experiências de consumo, o grande desafio para essas empresas é ganhar escala. "Elas surgem com uma proposta comercial inovadora e valores bem definidos, mas à medida que se expandem, administrar a distribuição e o estoque se torna mais complicado e as margens diminuem."
Ainda que tenham modelos e propostas interessantes, nenhuma delas vai sobreviver sem combinar vários canais de venda, acredita Inafuco. "Ou elas acabam sendo adquiridas por 'players' tradicionais que precisam ampliar seu leque de atuação ou acabam indo para o varejo físico também." A Warby Parkers, lembra ele, já abriu lojas nos Estados Unidos.
Inafuco avalia que a Amazon é o único exemplo autêntico de disruptura do varejo, e até mesmo ela está no caminho da implantação de quiosques. "O consumidor não é fanático por um único canal, mas por aquele que for mais conveniente diante da situação que ele se encontra", diz Inafuco.
A próxima onda do varejo, acredita Bicudo, está na integração do banco de dados dos canais de venda, a tal da convergência, e não na disputa entre eles. "O grande desafio é levar a vivência da unidade física para o 'e-commerce' e a mensuração do on-line para a loja." Ele acaba de assumir a conta da The Beauty Box, multimarcas de produtos de beleza do grupo Boticário, exatamente com essa missão.
Jonathan Assayag e Naomi Arruda sabem que em algum momento no futuro terão de ter uma base física, mesmo que seja um showroom ou um posto avançado de experiências. Até porque Naomi trabalhou durante anos no mercado de luxo e sabe o que isso significa para a construção de uma marca.
Mas, por enquanto, seguem com a Lema 21 no seu modelo de "disruptura" que atraiu investidores como a The Social+Capital Partnership, Chamath Palihapitiya (ex-Facebook) e Ted Maidenberg (LivingSocial). E que também seduziu a especialista em empreendedorismo Bel Pesce. A autora do best-seller "A Menina do Vale" e dona da companhia FazInova passou a integrar o conselho da empresa.
Fonte: Valor Econômico – 16-04
Intenção de consumo das famílias continua a refletir desaquecimento, diz CNC
Indicador apresentou recuo de 0,3%, em comparação com o mês de março, e de 4,1% em relação a abril de 2013
Na avaliação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) a persistência inflacionária e o crédito mais caro continuaram a influenciar a decisão do consumo. Divulgado nesta terça-feira pela CNC, o indicador a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou recuo de 0,3% (125,2 pontos), em comparação com o mês de março, e de 4,1% em relação a abril de 2013. Segundo a CNC, o índice está no menor patamar desde agosto de 2013 (123,4 pontos).
“A continuidade da alta nos níveis de preços, superior às expectativas, a manutenção de um elevado nível de endividamento e o encarecimento do crédito pós-aumento da taxa básica de juros, a Selic, manteve a intenção de consumo em ritmo de queda”. A CNC, ressalta, porém, que apesar do resultado, o índice mantém-se acima da zona de indiferença, que é de 100,0 pontos, indicando um nível favorável.
Na comparação mensal, a maior parte dos componentes da pesquisa apresentou variações negativas, exceto pelos componentes Emprego Atual e Perspectiva de Consumo, que apresentaram leve aumento.
Já na comparação anual, o ICF apresentou variação negativa em todos os componentes da pesquisa, como no mês anterior. Na avaliação da CNC “a alta acima do esperado do nível de preços no período, o nível elevado de endividamento e o aumento do custo do crédito vem refletindo maior comedimento do consumo”. Nesta base de comparação (mês igual mês do ano passado) o último resultado positivo foi em dezembro de 2012.
Entre as famílias com rendimento abaixo de dez salários mínimos, o nível de confiança das famílias manteve-se estável, com elevação de 0,1% na comparação mensal. Já entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o índice retraiu 1,6%.
Fonte: Brasil Econômico – 16-04
Bradesco e BB lançam empresa para pagamento de comércio eletrônico
Empresa entra em testes e funcionará efetivamente no 2º semestre.
Cielo fechou acordo para participar no capital social da nova empresa.
O Banco do Brasil e o Bradesco, por meio da controlada Companhia Brasileira de Soluções e Serviços (CBSS), lançaram nesta quarta-feira (16) a Stelo, empresa de meios eletrônicos de pagamentos.
De acordo com as instituições, a empresa irá administrar, operar e explorar os segmentos de facilitadoras de pagamentos voltada para o comércio eletrônico, bem como negócios de carteira digital.
Inicialmente, a empresa entrará em fase de testes operacionais e contará com cerca de 200 mil usuários potenciais nesta etapa. No segundo semestre de 2014, os produtos administrados pela Stelo estarão disponíveis comercialmente para todos os estabelecimentos e consumidores e o sistema aceitará diversos meios de pagamentos, incluindo cartões de crédito, débito e pré-pagos emitidos no Brasil, diz a nota.
"A plataforma administrada pela Stelo irá armazenar, com segurança, os dados dos cartões de crédito dos compradores clientes da Stelo e processar transações de pagamentos no comércio eletrônico. A Stelo trará aos consumidores online uma experiência de compra segura e simples e aos estabelecimentos a garantia de recebimento. A solução será aberta e aceitará todos os cartões e diversos meios de pagamento", diz a nota do BB e do Brasdesco.
Cielo
A empresa de meios de pagamento eletrônico Cielo fechou um memorando de entendimentos com a CBSS para participar no capital social da Stelo.
Segundo comunicado, a Stelo irá disponibilizar seus produtos para todos os estabelecimentos e consumidores a partir do segundo semestre.
A participação da Cielo na Stelo está sujeita à assinatura dos documentos que se façam necessários e à aprovação das autoridades regulatórias aplicáveis, diz a nota.
Fonte: G1 Economia – 16-04