Clipping Diário - 16/03/2015
Publicado em 16/03/2015
Clipping Diário - 16/03/2015
Fonte: Folha de S.Paulo - 16/03
Economia decepciona e encolhe ainda mais em janeiro, mostra índice do BC
Em um resultado abaixo das expectativas, a economia brasileira encolheu ainda mais em janeiro, após o fechamento negativo de 2014.
Divulgado nesta segunda (16), o índice de atividade do Banco Central aponta queda de 0,11% em janeiro, na comparação com o mês anterior. A produção e a renda do país estão em trajetória de encolhimento desde outubro.
Esperava-se alguma melhora em janeiro, em razão dos resultados da indústria, cuja produção cresceu 2%, e do varejo, onde as vendas aumentaram 0,8%, de acordo com o IBGE.
Nos dois casos, o crescimento se deu na comparação com o desempenho deprimido de dezembro. Não foi o suficiente para uma oscilação favorável do índice do BC.
Por isso, os dados não atenuaram o pessimismo geral com a trajetória da economia. Para analistas e investidores, caminha-se para uma recessão.
As expectativas para o PIB (Produto Interno Bruto, a medida oficial do tamanho da economia) do ano caíram mais uma vez hoje: espera-se um encolhimento de 0,78%, contra 0,66% na semana passada.
Ao longo do governo Dilma Rousseff, as taxas de crescimento foram ficando mais modestas, até terminar o ano passado em estagnação -em boa parte porque a alta da inflação e a piora das contas do governo minaram a confiança de empresários e investidores.
Agora, com alta dos juros para conter a inflação, aumento de impostos para reequilibrar o Orçamento e corte de investimentos públicos, a tendência de uma retração imediata ganha força.
Fonte: Folha de S.Paulo - 16/03
Pesquisa semanal do BC prevê pela 1ª vez dólar acima de R$ 3 no fim de 2015
Mais pessimistas, economistas e instituições financeiras consultados pelo Banco Central avaliam que o dólar deve fechar o ano em R$ 3,06, quando levado em consideração o centro das apostas, ou mediana.
Os dados fazem parte da Pesquisa Focus, realizada semanalmente pelo BC. A moeda americana já vem batendo a casa dos R$ 3,20, mas essa é a primeira vez em 2015 que a pesquisa aponta para a manutenção do dólar acima de R$ 3,00 para o fechamento do ano.
INFLAÇÃO
O dólar alto é um dos fatores que mais impactam na inflação, já que determina o preço pago por produtos importados.
A expectativa para 2015 em relação ao IPCA, a inflação oficial, também piorou. Espera-se que o índice chegue a 7,93%. Caso confirmada, essa seria a maior inflação anual desde 2002.
Na semana passada, a previsão era de uma inflação a 7,77% em 2015. Para 2016, a expectativa também aumentou o pessimismo é de inflação mais alta, a 5,6% –na semana passada esperava-se inflação a 5,51%.
A previsão é que o Banco Central eleve os juros da taxa Selic, um dos principais instrumentos de combate à inflação, a 13% –atualmente. O valor é o mesmo da semana passada.
Para 2016, mantém-se a expectativa de uma Selic a 11,50%.
Espera-se também uma retração do PIB (Produto Interno Bruto) de 0,78% neste ano. Essa seria a pior retração da economia desde 1990, quando o PIB encolheu 4,35%. Na semana passada, esperava-se retração de 0,66%.
A expectativa de que haja recuperação em 2016 se mantém, mas em um grau menor –espera-se crescimento de 1,30%, enquanto na semana passada esperava-se de 1,40%.
Fonte: Exame - 16/03
Atividade econômica em janeiro é a pior desde 2012
Brasília - O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) revela que 2015 apresentou o pior começo de ano para a economia doméstica desde 2012, quando teve retração de 1,34% em janeiro, na margem, com ajuste sazonal.
Em janeiro deste ano, o indicador apresentou baixa de 0,11% na mesma comparação.
Vale destacar, no entanto, que a queda de três anos atrás foi fortemente influenciada por uma base alta de comparação e agora, o recuo, é observado pela segunda vez consecutiva.
O BC revisou a queda de dezembro de -0,55% para -0,57%.
Em 2014, o IBC-Br subiu 1,11% na margem em janeiro e, no ano anterior, 0,63% no mesmo período. Todos os dados são citados pela série dessazonalizada.
Bem pior do que o esperado pela maioria dos analistas do mercado financeiro, o IBC-Br é mais um indicador ruim para os negócios de hoje.
O resultado do IBC-Br ficou abaixo da mediana das estimativas dos 35 analistas consultados pelo AE Projeções (+0,20%), mas ainda dentro do intervalo de -0,14% a +0,90%.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Entre os componentes do indicador estão a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), que subiu 2%, e a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que teve alta de 0,6% no primeiro mês de 2015, na margem.
No Relatório de Mercado Focus, divulgado simultaneamente ao IBC, a mediana das estimativas dos analistas para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano passou de uma queda de 0,66% para recuo de 0,78%, também segundo o BC.
O IBGE trará o resultado oficial do PIB de 2014 na próxima sexta-feira, 20.
Fonte: Exame - 16/03
Focus prevê inflação de 7,93% em 2015
São Paulo - A projeção de economistas de instituições financeiras para a alta do IPCA neste ano se aproximou de 8 por cento com o dólar a mais de 3 reais, enquanto a perspectiva de contração da economia piorou ainda mais depois de o Banco Central deixar de ver a inflação iniciando trajetória de queda em 2015.
A pesquisa Focus do BC divulgada nesta segunda-feira mostrou que a expectativa de alta do IPCA neste ano passou a 7,93 por cento, contra 7,77 por cento na semana anterior, na 11ª semana de piora da projeção.
Somente para os preços administrados a expectativa dos especialistas consultados é de avanço de 12,00 por cento, 0,82 ponto percentual a mais do que antes.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC voltou a avaliar que a intensificação dos ajustes de preços relativos --realinhamento dos preços domésticos em relação aos internacionais e realinhamento dos preços administrados em relação aos livres-- tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável, repetindo que os preços deverão continuar elevados este ano.
Além disso, retirou da avaliação o trecho que afirmava que a inflação, "ainda neste ano entra em longo período de declínio".
No Focus, a expectativa para o avanço do IPCA no final de 2016 foi a 5,60 por cento, contra 5,51 por cento na pesquisa anterior, com alta de 5,50 por cento dos administrados, projeção inalterada.
Em relação ao dólar, os economistas consultados passaram a ver a moeda norte-americana a 3,06 reais neste ano, ante 2,95 reais na semana anterior.
Para 2016, a projeção é de 3,11 reais, ante 3 reais antes.
A meta de inflação é de 4,5 por cento com 2 pontos percentuais de tolerância para cima ou para baixo.
No início de março, o Copom manteve o ritmo de aperto monetário, elevando a Selic em 0,50 ponto percentual, para 12,75 por cento ao ano.
Com o cenário de inflação em deterioração, os especialistas consultados no Focus continuam vendo a taxa básica de juros a 13 por cento ao final de 2015, com mais uma alta de 0,25 ponto percentual na reunião de abril.
Para 2016, a mediana das projeções permaneceu em 11,50 por cento.
Já o Top-5 de médio prazo, com os economistas que mais acertam as projeções, elevou a projeção para a Selic neste ano a 13,50 por cento, contra 13 por cento antes, mas manteve a perspectiva para 2016 em 11,50 por cento.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) em 2015, a pesquisa aponta projeção de contração de 0,78 por cento, ante queda de 0,66 por cento anteriormente.
Somente a produção industrial deve ter contração de 2,19 por cento neste ano, ante queda de 1,38 por cento prevista anteriormente.
Para 2016 a projeção é de expansão do PIB de 1,,etratos.
Até agora, a autoridade monetária rolou cerca de 36 por cento do lote total.
Fonte: Agência Brasil - 16/03
Tarifa de energia elétrica pressiona a inflação, mostra FGV
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,23 ponto percentual na segunda prévia de março, ao atingir variação de 1,49%. Quatro dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos, com destaque para habitação que subiu de 1,75% para 2,58% . Nessa classe de despesa, o aumento foi provocado, principalmente, pela tarifa de eletricidade residencial (de 7,2% para 13,29%).
O cálculo foi feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), com base na coleta de preços feita de 16 de fevereiro a 15 de março deste ano, comparada ao período de 16 de janeiro a 15 de fevereiro.
No grupo educação, leitura e recreação, o índice atingiu 0,94%, depois de ter subido 0,42% na primeira prévia do mês. Em alimentação, a taxa passou de 1,11% para 1,25% e em saúde e cuidados pessoais, de 0,63% para 0,71%.
Nos transportes a variação foi 2,05%, o que representa aumento ligeiramente inferior ao da última pesquisa (2,28%). Em vestuário, os preços recuaram, em média, de 0,20% para 0,09%. No grupo comunicação foi observado um decréscimo de 0,12% para 0,07% e o mesmo ocorreu em relação a despesas diversas, de 1,03% para 0,99%.
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação no período foram a tarifa de eletricidade residencial (13,29%), a gasolina (6,48%), o condomínio residencial (3,51%), as refeições em bares e restaurantes (0,94%) e o aluguel residencial (0,99%).
Entre os cinco itens que mais ajudaram a neutralizar os avanços estão a batata-inglesa (-5,19%), o frango em pedaços (-2,00%), a tarifa de telefone residencial (-0,56%), hotel (-1,36%) e camisa masculina ( -1,13%).