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Clipping Diário - 16/01/2015

Publicado em 16/01/2015
Clipping Diário - 16/01/2015

Falta continuidade Um plano diretor existe para zelar por uma harmônica ocupação do solo, gabaritos e zoneamentos para a construção civil, com indispensáveis estudos de “impacto de vizinhança”. Serve para balizar os rumos que a cidade vai tomar em sua expansão, ocupando-se da mobilidade urbana e dos seus meios de transporte e – mais importante – elegendo uma visão prospectiva do futuro, ou seja, um desenho do que será a cidade daqui a uma ou duas gerações. Em Floripa, contudo, não há senso de continuidade. Os vários planos diretores jamais foram executados. O prefeito que chega apaga o passado e produz outro, que também não será implementado. Ao contrário do que se passa em Curitiba, por exemplo, onde cada plano complementa o anterior e o planejamento urbano (bem como o transporte público) já conta com um planejamento de 40 anos – aqui, cada prefeito assina a sua mudança, revogando a do antecessor. Assim foi com o Plano Diretor Metropolitano, concebido pelo arquiteto Luiz Felipe Gama d’Eça na década de 1980. Previa a construção da PC-3 no continente, avenida paralela à atual Via Expressa, com a qual dividiria o trânsito pesado de hoje. Veio um prefeito de São José e eliminou essa via no plano diretor de lá. E, como prefeito de cá, colocou uma pá de cal na via que seria a salvação do atual labirinto urbano continental. Em 1989, o PD previa organizar o Campeche em superquadras, contornadas por avenidas que absorveriam o tráfego de passagem, com corredores de transporte coletivo – numa área 4,5 vezes maior do que a área continental do município. Veio um novo prefeito e, junto com os contras e seus mantras populistas, demoliu o plano. O resultado é o Campeche de hoje... O Plano Diretor de 1997 previa a quarta ponte. Um certo prefeito disse que faria um túnel. Um governador levou escola de samba para celebrar o lançamento do metrô de superfície, que estaria pronto em 2010, junto com a recuperação da Hercílio Luz – que continua servindo de boa plataforma para fogos de artifício. Já o novo Plano Diretor... dispensa qualquer nova ligação. Assim caminha a humanidade na Ilha mais bela e mais engarrafada do mundo – vítima de uma descontinuidade administrativa capaz de envergonhar o gestor de uma carrocinha de pipoca. Os planos existem, mas nunca saem do papel. A “turma” gosta mesmo é de campanha e de enrolar o distinto público.
Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos – 16-01 
Demolições A polêmica decisão da Justiça Federal sobre demolições na Lagoa da Conceição retorna neste início de 2015. A prefeitura instalou placas de sinalização sobre os acessos e emitiu notificações aos 19 estabelecimentos comerciais no centro da Lagoa. Há casas novas, mas algumas estão ali há mais de 40 anos.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 16-01 
Índice tem leve alta em novembro

A economia brasileira está próxima da estagnação. Medido pelo Banco Central, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) divulgado ontem registrou tímida alta de 0,04% em novembro em relação a outubro. No período de janeiro a novembro, o indicador ficou negativo em 0,12% na série dessazonalizada. O IBC-Br é considerado o principal índice sobre o ritmo da atividade econômica que antecede a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB). Entre os seus componentes estão as pesquisas mensais da indústria e do comércio. A projeção do Banco Central para o PIB no ano passado é de 0,2%. Os resultados das vendas no varejo em novembro devem ter compensado o desempenho ruim da indústria no mês e contribuído para o indicador ter registrado variação levemente positiva, avalia Mariana Hauer, economista do banco ABC Brasil. O resultado não altera o cenário de estagnação da economia brasileira, diz a especialista. – É possível que o resultado do varejo de novembro tenha tido reflexo da antecipação das compras de Natal – alerta Mariana.
Dados revelam dicotomia Na avaliação do economista Marcelo Castello Branco, da Saga Capital, os dados reforçam a “dicotomia da economia”, que ainda é sustentada por emprego e renda em meio a uma produção muito baixa. A atividade produtiva no Nordeste e no Centro-Oeste ajudou o índice a registrar elevação, com altas de 0,14% e 0,05%, respectivamente. No Sul, houve estabilidade no período – 0,01%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-01 
Na diretoria do FMI Novo cargo de gestão do FMI terá na diretoria a economista brasileira Carla Grasso, que foi professora da UNB e atuou 14 anos na Vale onde foi diretora de RH. Ela convidada pela diretora-gerente do fundo Christine Lagarde para assumir o cargo de diretora-geral adjunta e diretora administrativa criado para buscar excelência na gestão operacional e administrativa interna do fundo. Para Lagarde, Carla traz notável liderança, uma mentalidade estratégica e forte experiência de gestão operacional para seu novo compromisso. O Brasil tem um representante na instituição, que também responde por outros países da América Latina. É o economista Paulo Nogueira Batista Junior.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01 
Arrecadação de SC cresce 11,32 EM 2014 Santa Catarina está longe da estagnação econômica nacional se for considerada a arrecadação de impostos. O governo do Estado fechou 2014 com crescimento de 11,32% na receita tributária frente ao ano anterior, somando, no ano, R$ 20,3 bilhões. A expansão é a maior do país entre os Estados que têm receitas mais elevadas. O valor total inclui os repasses da União que alcançaram R$ 1,28 bilhão. A arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) chegou a R$ 19,09 bilhões, o que representa um acréscimo de 11,19% frente ao ano anterior. O secretário de Estado da Fazenda, Antonio Gavazzoni, comemora o fato de o resultado ter superado a meta de 9,84% estabelecida no orçamento de 2014. Em dezembro, o total arrecadado cresceu 10,4%. - O resultado foi muito bom se levarmos em conta que tivemos um ano muito difícil para a economia brasileira. Indicadores mostram que Santa Catarina sofreu menos com a crise, mas o desempenho da arrecadação é reflexo principalmente do esforço fiscal da equipe da Fazenda, que fez 140 operações de combate à sonegação em 2014, o dobro do ano anterior - explicou Gavazzoni. Combustíveis lideraram a arrecadação de ICMS no Estado, com uma participação de 19% do total, receita de R$ 3,172 bilhões e crescimento de 12,7% frente a 2013. Em segundo lugar ficou a energia elétrica, com participação de 10%, receita de R$ 1,699 bilhão e crescimento de 22,94% sobre 2013. O acréscimo da energia foi maior em função do reajuste das tarifas em agosto do ano passado em 23%, maior consumo residencial, fiscalizações e adoção da substituição tributária no mercado livre do setor. As redes varejistas arrecadaram R$ 1,565 bilhão, tiveram 10% de participação e acréscimo de 2,14%, o que confirma a retração do comércio. Materiais de construção responderam por 8% do total.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01 
Incerteza tarifária A notícia de que a energia elétrica será reajustada em mais de 40% este ano está deixando muitos empresários de cabelos em pé, observa o presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina (Ideal), Mauro Passos. Ele conversou sobre alternativas com empresários de São Paulo anteontem. Aconselhou mais geração própria, principalmente em em energia solar.
Aos EUA O Sebrae/SC divulgou ontem a lista das 50 empresas selecionadas para o programa Exporta SC. Você pode conferir as empresas incluídas no meu blog, o www.diario.com.br/estela. Agora, elas vão receber todo o suporte do Sebrae como treinamentos, assistência jurídica, administrativa, fiscal, logística e de marketing.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01 
Pacote de maldades Embora o ministro da Fazenda negue pacote de maldades, foram divulgadas informações de que o governo Dilma pretende obter acréscimo de R$ 9 bilhões em receitas com o aumento de impostos. Vai retomar a Cide, atento ao alto consumo de combustíveis do país, ainda mais que os preços estão 61% acima dos praticados em alguns países. Também vai criar novo imposto sobre cosméticos e tributar produtos importados desse segmento.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01 
Diferença de preço chega a 100% nas lojas da Capital

Centavos fazem diferença na compra ao comparar as papelarias de Florianópolis, é o caso de artigos como o caderno universitário e da régua
Para comprar o material escolar dos filhos, os pais devem lembrar da matemática básica: quanto mais vezes eles pesquisarem, menor deverá ser o gasto. É também um momento de dividir com os filhos a importância do orçamento escolar, e de um jeito simples. Em Florianópolis, com o preço de um caderno em uma papelaria, dá para comprar dois em outra. É o que aponta a pesquisa prévia de materiais escolares do Procon em Florianópolis. O órgão pesquisou quatro pontos de venda na Ilha e no Continente e encontrou diferenças que giram, em média, 100%.
Reajustes maiores do que a inflação Há coisas mais assustadoras: a mesma régua de 30 cm, que custa R$ 0,40 em um local, é vendida a R$ 2 em outro: com o preço de uma, daria para comprar cinco. – Nós mesmos ficamos impressionados com a diferença. Isso só reforça a importância de o consumidor pequisar – diz Elizabete Fernandes, diretora do Procon/SC em Florianópolis. A reportagem comparou a lista de 2015 com a divulgada no ano passado e a diferença é grande. A borracha branca mais barata em 2014 custava R$ 0,17. Hoje, não sai por menos de R$ 0,50. Outro aumento aparentemente irrisório de R$ 0,10 na régua de 30 cm mais barata significa também 30% a mais de um ano para o outro. É muito, mas muito acima da inflação, que encerrou na casa dos 6%.
Fonte: Diário Catarinense – 16-01 


Caixa eleva juros de financiamento
A Caixa Econômica Federal (CEF) anunciou ontem que vai elevar as taxas de juros dos financiamentos imobiliários a partir de segunda-feira. Líder de mercado, com quase 70% de participação, a Caixa deve influenciar o comportamento dos demais bancos. A alta dos juros dos financiamentos imobiliários, congelados há um ano, vai ao encontro do desejo da nova equipe econômica do governo de reduzir os subsídios do Tesouro Nacional ao crédito. Nas operações do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), os juros cobrados para quem não é cliente da Caixa, a chamada taxa balcão, permanecerão em 9,15% ao ano. Nessa linha, o banco financia imóveis de até R$ 750 mil no Distrito Federal, São Paulo, Rio e Minas Gerais ou R$ 650 mil nos demais Estados com recursos da poupança ou do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Mas para quem têm relacionamento com a CEF, incluindo servidores públicos, haverá aumento na taxa. O maior, de meio ponto porcentual, foi para os servidores públicos que, além de serem clientes, recebem o salário pelo banco – essa taxa subiu de 8% para 8,5%. Pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), que apoia a compra de imóveis com valor acima de R$ 750 mil nos mesmos Estados e no DF, a taxa de juros anual passará de 9,2% para 11% para os não-clientes da Caixa. Trata-se do maior aumento nessa modalidade, de 1,8 ponto porcentual. Foram reajustadas também as taxas que são cobradas dos clientes da Caixa, incluindo servidores públicos que recebem pelo banco – neste último caso, passou de 8,80% para 10,20%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-01


Repasse tributário a Joinville sobe 10,9% Joinville recebeu R$ 455,1 milhões em repasses de impostos (ICMS, IPI e IPVA) do governo de Santa Catarina em 2014. É a maior fatia entre as cidades catarinenses, é claro, por se tratar do maior município do Estado. Mas o crescimento percentual, na comparação com 2013, é menor do que em cidades como Itajaí e Blumenau. Enquanto as verbas repassadas a Joinville subiram 10,9%, as de Itajaí cresceram 17,1% (foram R$ 328,9 milhões recebidos pelo município portuário em 2014) e as de Blumenau, 13,2% (R$ 256,6 milhões no total). Por outro lado, o retorno joinvilense foi proporcionalmente superior ao de Florianópolis (10,8% de aumento, com R$ 181,9 milhões) e ao de Jaraguá do Sul (9,3%, totalizando R$ 203,6 milhões). Em valores, são cerca de R$ 45 milhões a mais que entraram nos cofres de Joinville em 2014 na comparação com 2013. Itajaí, que assumiu o posto de maior economia do Estado, recebeu R$ 48 milhões a mais no período.
Por tributo O maior incremento percentual foi no repasse do IPVA para Joinville, que subiu 15,2% em 2014 na comparação com o ano anterior. É o maior índice entre as cinco maiores economias do Estado no ano. Em valores, corresponde a R$ 56,7 milhões. Via ICMS, voltaram R$ 393,4 milhões (alta de 10,3%). Em relação ao IPI, o retorno foi de R$ 4,9 milhões, acréscimo de 11,5%.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 16-01 
CNDL realiza workshop de encerramento da NRF 2015

Evento aconteceu na noite desta quarta-feira (14) no auditório do Hotel Crowne Plaza, Nova Iorque. Na noite desta quarta-feira (14) aconteceu o workshop de encerramento da missão da CNDL à 104ª NRF 2015. O evento foi realizado às 19 horas, no auditório do Hotel Crowne Plaza, em Nova Iorque. Ao fazer a abertura de mais este encontro, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, destacou a importância da presença de um grupo expressivo de convencionais enfatizando a importância da realização do seminário como forma de consolidar os conhecimentos adquiridos durante a NRF. O workshop contou com a presença dos professores Nelson Barrizzelli (USP) e Ricardo Pastore (ESPM), como palestrantes. O professor Barrizzeli comentou sobre os cenários para a economia brasileira em 2015, afirmando que qualquer que seja ele, não deve interferir no compromisso que cada empresário varejista deve ter com a realização de investimentos e adoção de práticas modernas de gestão. "Muitos empresários ficam preocupados com os indicadores macroeconômicos e se esquecem de fazer o dever de casa, ou seja, investir para melhor competir", afirmou o professor da USP. Já o professor Ricardo Pastore destacou a seleção dos temas tratados na 104ª NRF, confirmando a tendência de que o e-commerce está cada vez mais forte em um mundo onde o varejista deve usar todos os canais de venda possíveis, desde a venda direta na loja, até o uso de portal e mídias sociais. "Estamos adentrando cada vez mais no conceito do OMNICHANNEL, onde o cliente deve ser buscado por meio de todos os canais possíveis de comunicação e de venda", destacou. Ao final dos trabalhos, os participantes fizeram perguntas que enfatizaram a preocupação com os micro e pequenos varejistas. Em sua resposta, o professor Barrizeli argumentou que o micro e pequeno varejista tem uma grande oportunidade de acertar, movendo-se na direção certa. "É uma opção de cada um, mas com certeza está ao alcance de todos". Professor Pastore destacou ainda que o micro e pequeno varejista têm a seu favor o atendimento personalizado e a flexibilidade que a grande empresa não tem, e isso pode ser uma importante vantagem competitiva. Em sua palavra de encerramento, o presidente Honório Pinheiro destacou a importância dos varejistas se manterem unidos em defesa de uma política para o comércio varejista, e assim superar as contingências que podem se interpor ao crescimento do varejo.
Fonte: Portal da Adjori/SC – 16-01


Fecomércio diz que estagnação da economia é longa e preocupante

Índice de atividade econômica do Banco Central tem resultados preocupantes, de acordo com a federação. A estagnação da economia brasileira é longa e preocupante. Esta é a conclusão da Fecomércio SC diante da prévia do resultado do Produto Interno Bruto brasileiro, divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Banco Central. O Índice de Atividade Econômica medido pelo BC (IBC-Br) mostra que a economia do país ficou praticamente estável em novembro, com leve alta de 0,04% na comparação com o mês anterior. Em 2014, entre janeiro e novembro, a atividade econômica teve redução de 0,12%. Em 12 meses, nova queda de 0,01%. Para a Fecomércio SC, o cenário é ainda mais preocupante, quando considerada a recuperação da economia internacional. Em 2014, ao contrário da economia brasileira, o crescimento dos principais países do mundo apresentou melhoras significativas. Ou seja, a estrutura atual de elevados custos, seja na carga tributária, na infraestrutura ou no custo trabalhista, está diminuindo a competitividade internacional do país. Além disso, os altos juros pagos pelos empresários e pelos consumidores dificultam ainda mais a retomada do PIB a níveis satisfatórios.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e avalia informações sobre o nível de atividade da indústria, do comércio e serviços e da agropecuária. Os números do índice são uma análise do Banco Central sobre o crescimento, no entanto, é o IBGE que divulga o PIB.
Fonte: Portal da Adjori/SC – 16-01


Menos brasileiros limparam o nome no último ano, mostra SPC Brasil

Regularização de dívidas fecha o ano com queda de 1,87% no acumulado dos últimos 12 meses até dezembro de 2014. O volume de quitação de dívidas atrasadas apresentou queda de 1,87% no acumulado dos últimos 12 meses até dezembro de 2014 frente a igual período de 2013. Isso é o que mostra o indicador calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No mês de dezembro, comparado ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 3,51%, o que representa a quarta variação negativa mais acentuada desde o início de 2013. Na comparação mensal, ou seja, em relação a novembro do ano passado sem ajuste sazonal, o número de pessoas que limparam o nome apresentou uma alta de 3,04%, influenciada, principalmente, pelas campanhas de recuperação de crédito e também pela injeção de capital extra na economia por meio do 13º salário, abono de Natal e da abertura de vagas temporárias na economia. Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o resultado fraco de 2014 frente o ano de 2013 reflete a falta de dinamismo da atividade econômica observada ao longo do ano, com a piora na confiança do consumidor e dos empresários, aliada a níveis elevados de inflação e de taxas de juros. "Com a economia crescendo a taxas muito próximas a zero, o mercado de trabalho sentiu os efeitos negativos sobre a renda das famílias e a confiança do consumidor. Por causa dos altos níveis de inflação e de juros, o pagamento das contas ficou comprometido, assim como a recuperação das pendências em atraso", explica a economista-chefe do SPC Brasil.
Fonte: Portal da Adjori/SC – 16-01


É mais vantajoso comprar à vista ou parcelar no cartão? Uma pesquisa divulgada em junho de 2014 pelo SPC Brasil mostrou o poder e a popularização do cartão de crédito no Brasil. Os dados revelaram que 83% dos brasileiros preferem usar os cartões de crédito na hora de parcelar uma compra. Outro ponto interessante da pesquisa foi saber que uma parte desses entrevistados sequer possui cartão de crédito, mas costuma pedir emprestado a amigo ou parente. Outro dado da pesquisa que chamou a atenção foi que 57% dos entrevistados admitiram ter o hábito de pagar a parcela mínima da fatura de seus cartões. Os juros do rotativo do cartão de crédito (provenientes da fração da dívida que não foi paga e postergada para pagamento futuro) são os mais altos do Brasil! De acordo com um levantamento da Anefac (associação de executivos de finanças), a taxa média é de 232,12% ao ano. Mas aí vem a pergunta: é mais vantajoso comprar à vista ou parcelar no cartão? Apesar de ser algo do imaginário coletivo do consumidor, nem sempre pagar à vista é a melhor saída do ponto de vista das finanças pessoais. A compra à vista tem excelentes fatores que devem ser observados, sendo eles o desconto (o consumidor consegue pagar menos pelo mesmo produto) e a facilidade de controle orçamentário das finanças (os impactos já aparecem imediatamente no saldo bancário). Mas um desconto muito pequeno para o pagamento à vista pode tornar essa forma de pagamento pouco atrativa. Se for para pagar um valor muito próximo do valor normal no pagamento à vista, o parcelamento pode ser a melhor alternativa. O importante, caso você tenha real disponibilidade para pagar sua compra à vista, é tentar fazer uma forte negociação. O mercado, em geral, recebe bem propostas de descontos para pagamentos à vista. Veja sempre qual a diferença do pagamento à vista e o total projetado para pagamento parcelado. Se o desconto conseguido no pagamento à vista não ultrapassar o rendimento da poupança (investimento menos arriscado, que hoje rende em média 0,6% ao mês), vai valer mais a pena você comprar parcelado no cartão, com a condição de que haja o pagamento integral das parcelas mensais da fatura e nunca o pagamento do mínimo. Vamos dar um exemplo. Imagine um televisor que vale R$ 3.000 à vista (sem desconto) ou que possa ser adquirido em dez vezes de R$ 300 (sem juros), considerando a poupança com rendimento de 0,6% ao mês. Neste caso, o rendimento da poupança faz valer a pena a compra parcelada. Agora pense no mesmo televisor com 10% de desconto à vista (R$ 2.700) ou com as mesmas dez parcelas de R$ 300 (R$ 3.000 como valor total). Neste caso, sem dúvida nenhuma, a melhor opção é o pagamento à vista, pois o desconto de 10% é muito maior que a rentabilidade que você teria, caso tivesse investido o dinheiro na poupança pelo mesmo período.
Fonte: Folha de São Paulo – 16-01 
Vai piorar antes de melhorar A Caixa vai aumentar a taxa de juros que cobra de quem quer comprar casas. Não é grande coisa, não deixa de ser providência correta e, por si só, não deve ter grande impacto na procura de financiamentos. Mas pega mal. O cidadão comum entende facilmente que a casa própria vai custar mais. Mais relevante é que a Caixa vai pisar no freio das concessões de empréstimos porque não tem mais dinheiro e o governo prometeu não fazer mais dívida a fim de financiar os bancos públicos. Em suma trata-se de mais medidas corretas, mas estelionatos eleitorais, do "ajuste" que não viria, no caso do governo federal, ao "ajuste hídrico" de Geraldo "não vai faltar água" Alckmin. Os "ajustes que não viriam" devem derrubar o investimento, ao menos no curto prazo. O financiamento imobiliário até que vinha muito bem. Para pessoas físicas, o total de dinheiro emprestado crescia ao ritmo espantoso de 27% ao ano até novembro, dado mais recente. Fica longe do ritmo ainda mais inviável de 55% do final de Lula 2. O total de dinheiro emprestado, "estoque de crédito", a taxas de mercado porém encolhe, em termos reais. Os aumentos dos juros nos bancos públicos devem derrubar ainda mais o investimento (formação bruta de capital fixo, FBCF, novas instalações produtivas, equipamentos etc.). Em 2014, até o terceiro trimestre, a FBCF caía 7,4% em relação a 2013. Caía mesmo com as taxas de juros de vovó para neto que o BNDES cobrava das grandes empresas amigas do nacional-empresismo. Em novembro, a taxa para financiar investimento era de 7,2% ao ano. Descontada a inflação, de 0,6% ao ano: o governo dá dinheiro. O investimento não deve padecer apenas de juros mais altos. O governo pretende cobrar imposto sobre instrumentos de captação de recursos (letras rurais e imobiliárias), o que vai encarecer investimento. A desvalorização do real encarece máquinas e equipamentos importados. Há ainda salseiro provocado pela revelação da bandalheira da Petrobras, entre outros desarranjos que o governo provocou na empresa. A petroleira já anunciou que vai investir menos. Sem crédito, não terá como tomar mais empréstimos e, enfim, não há como investir tanto mais estando tão endividada e com o preço do petróleo no chão. O crédito lá de fora tem se tornado mais escasso para empresas brasileiras, inclusive por causa do rolo da Petrobras. As empreiteiras estão enroladas, algumas pensam em recuperação judicial. A desordem na Petrobras causa imenso tumulto: as empresas dependentes da petroleira estão demitindo, não pagam pessoal e fornecedores. Uma baderna em um setor que pesa muito no investimento total. Melancia do bolo, o governo vai ter de cortar seus investimentos também. Para que o investimento não apanhasse de novo neste ano, seria preciso uma recuperação apoteótica e operística da confiança, no curto prazo inviável, pois todo o mundo ainda espera para ver no que vai dar o "plano real" do ministro da Fazenda. Uma desvalorização mais acentuada do real, que deve vir, vai reordenar preços e rentabilidades, o que deve ajudar a recuperação econômica, mas não tão cedo.
Fonte: Folha de São Paulo – 16-01  Índice Cielo aponta crescimento de 4,2% na receita do varejo em 2014

Barueri, 15 de janeiro de 2015 – A receita de vendas do varejo brasileiro cresceu 4,2% no ano de 2014 na comparação com 2013, já descontada a inflação pelo IPCA, segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta quinta-feira. O ICVA nominal apontou alta de 10,9% para o ano. Em 2013, a receita do comércio varejista havia registrado alta de 5,8% pelo índice deflacionado e de 13,4% pelo nominal. “O índice confirma o sentimento de que o varejo desacelerou em 2014, apesar de ainda ter caminhado acima da média da economia brasileira”, afirma Gabriel Mariotto, gerente de Inteligência da Cielo. No mês de dezembro de 2014, o crescimento da receita do varejo foi de 1,8% comparado com o mesmo período de 2013, descontada a inflação. Pelo índice nominal, a alta foi de 8% sobre um ano antes.
Efeito calendário Os efeitos de calendário não causaram impactos significativos no último mês de 2014, que teve um domingo a menos que em 2013 e uma quarta-feira a mais – tradicionalmente, domingo é o dia de pior volume de vendas na semana, mas não no fim de semana da Black Friday, em que a data tem um desempenho superior à média. E foi justamente esse o domingo ausente no último mês de dezembro, já que em 2013 o domingo do fim de semana da Black Friday caiu em dezembro, e em 2014 ocorreu em novembro. Dessa forma, o crescimento em receita deflacionada de dezembro foi praticamente o mesmo com os ajustes de calendário: 1,8% na comparação com o mesmo mês de 2013. Já no conceito nominal, o ICVA de dezembro com ajustes de calendário ficou em 8,1% na mesma base de comparação. Em relação ao ano de 2014 como um todo, quando se observa a série do ICVA com os ajustes de calendário mês a mês, é possível compreender a dinâmica do varejo ao longo do ano. “A curva de crescimentos com os ajustes de calendário fica mais suave, com menos oscilações, e evidencia uma trajetória de desaceleração gradual do varejo ao longo do ano de 2014”, aponta Mariotto.
ICVA por setores em dezembro Em dezembro de 2014, os setores de Drogarias e Farmácias, Postos de Gasolina e, novamente, Agências e Operadoras de Viagens apresentaram aceleração expressiva e cresceram acima da média do varejo. Por outro lado, Bares e Restaurantes, Vestuário e Supermercados e Hipermercados sofreram desaceleração e ajudaram a puxar o ICVA do mês para baixo.
Regiões O Norte liderou a expansão do comércio varejista brasileiro pelo segundo ano consecutivo, com crescimento de 6,5% em receita deflacionada, seguido pela região Centro-Oeste. A região Nordeste foi ultrapassada pela região Sul, que teve expansão de 4,7% contra 4,4% do Nordeste. Por fim, a região Sudeste, que tem o desafio estatístico de superar o crescimento de um varejo mais maduro, apresentou alta de 3,4% no ano. Em dezembro, a região Norte novamente apresentou o melhor desempenho do varejo, com crescimento de 3,6% na receita deflacionada, seguida pelas regiões Sul (2,5%), Nordeste (2,3%) e Centro-Oeste (1,6%). O Sudeste teve expansão de 1% no período. Todos os dados têm como base de comparação o mês de dezembro de 2013
ICVA por Estados Acre, Tocantins e Mato Grosso foram os Estados que registraram o maior crescimento de receita do varejo em 2014 pelo ICVA deflacionado. O primeiro apresentou uma alta de 8,7%, índice considerado expressivo se comparado ao do ano de 2013 (3,6%). Tocantins, com alta de 8,4% em 2014, e Mato Grosso (7,1%) aparecem na sequência, mas com um desempenho inferior ao ICVA de 2013 – 8,9% e 10,8%, respectivamente. Além dos destaques, ficaram acima da média nacional do ICVA deflacionado em 2014: Roraima (6,3%), Rondônia (6,2%), Mato Grosso do Sul (6%), Amazonas (5,7%), Espírito Santo (5,2%), Rio Grande do Sul e Goiás (5,1%), Minas Gerais e Alagoas (4,8%), Sergipe (4,7%) e Paraná (4,6%). Na outra metade da lista aparecem Santa Catarina, Amapá e Paraíba (4,1%), Ceará e Pará (3,7%), Rio Grande do Norte (3,6%), Piauí e Rio de Janeiro (3,2%), Bahia (2,8%), Pernambuco (2,4%), São Paulo (2,2%), Distrito Federal (1,7%) e Maranhão (1,6%), abaixo do índice nacional. O Índice Cielo do Varejo Ampliado – ICVA acompanha mensalmente a evolução do desempenho do varejo ampliado brasileiro com base em um grupo de 24 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas.
Como é calculado o ICVA O ICVA não tem correlação com o desempenho financeiro da Cielo. Para criar um indicador neutro que refletisse puramente a atividade econômica e o apetite de consumo no comércio, sem qualquer inferência a seus resultados, a companhia desenvolveu modelos matemáticos para isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento – como a variação de market share, por exemplo. Também foram isolados os efeitos da maior participação de cartões na economia pela substituição de cheque e dinheiro. Os dados que compõem o Índice são capturados, de forma agregada, da base de mais de 1,5 milhão de pontos de venda ativos credenciados à Cielo em todo o Brasil, tanto nas lojas físicas como nos canais mobile e e-commerce.
Fonte: Portal Varejista – 16-01


Varejo aposta em negócios saudáveis para atrair clientes

Depois da crise econômica de 2008, a palavra “risco” ganhou um peso maior. Os norte-americanos passaram a desconfiar das autoridades e o relacionamento das lojas com os clientes também mudou. Essa foi uma das conclusões apresentada durante painel sobre negócios da saúde na National Retail Federation (NRF), em Nova York. A vice-presidente executiva da consultoria The Futures Company, Ann Clurman, alerta que não adianta ter uma loja bonita e o atendente trabalhar doente: tudo conta como informação do que está sendo servido. As mudanças sobre o comportamento do cliente e quais os valores que irão moldar o futuro do varejo representam um desafio. Por essa razão, além de investimentos em pesquisas, redes de lojas estão testando novas estratégias e procurando um relacionamento maior com os clientes através de novos serviços. Um dos exemplos apresentados na feira foi o da rede de supermercados regional Giant Eagle. Fundada em 1918, no estado da Pensilvânia, a cadeia de lojas tem pensado na disposição de produtos para facilitar a vida de quem já não enxerga tão bem, mas não quer ser chamado de “velho”. A estratégia tenta agradar a população classificada como “baby boom”, que em 2016 chega aos 70 anos. A iluminação das lojas mudou e os produtos ganharam informações de preço com letras maiores e em locais de fácil acesso. Como a oferta de produtos considerados saudáveis também cresceu, as dúvidas sobre o que contém cada produto também aumentaram. A rede de supermercados passou a contratar nutricionistas para ajudar os clientes. Caroline Passerrello, nutricionista corporativa da Giant Eagle Inc., diz que os profissionais que ficam nas lojas fazem vários tipos de serviço. São oferecidas sugestões de dietas balanceadas e informações para esclarecer dúvidas sobre o valor nutritivo de alguns itens. Resultado: as pessoas passaram a gastar mais.
Marketing Outro exemplo foi o da loja de equipamentos esportivos REI. A companhia criou um marketing de experiência para quem visita a loja, com uma estrutura que valoriza os espaços ao ar livre, como a existência de paredes para escalada. A vice-presidente sênior de merchandising da REI, Susan Viscon, diz que o posicionamento da companhia fez com que as vendas na loja física fossem bem maiores do que no mercado online. A rede de farmácias norte-americana CVS, por exemplo, resolveu abraçar uma campanha contra o fumo: abriu mão de uma receita bilionária com a venda de cigarros e aumentou em 23% a sua capitalização no mercado, em função da imagem reposicionada. O vice-presidente de merchandising da CVS Health, Grant Pill, ressalta que, nessa trajetória foi montada a clínica do minuto. Nesses espaços, médicos dão diagnósticos rápidos e sugerem vitaminas. *A jornalista viajou a convite da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL)
Fonte: Portal Varejista – 16-01

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