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Clipping Diário - 16/01/2014

Publicado em 16/01/2014
Clipping Diário - 16/01/2014

CDL de Florianópolis promove palestra gratuita sobre decoração de lojas A Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis retoma, nesta quinta-feira (16), seu ciclo de palestras voltadas à qualificação de associados e seus colaboradores. Às 19h, na sede da entidade, a arquiteta Maria Pilar Martins Diez Arantes fala sobre Linguagem estética de lojas e sua relação com perfil do público-alvo. A entrada é gratuita mediante entrega de 1 litro de leite ou 1 kg de achocolatado para doação à instituição Casa da Criança.  No encontro de três horas – voltado a lojistas, empresas com atendimento ao público e profissionais liberais que recebam clientes em seu escritório – a profissional vai mostrar como comunicar-se com o cliente em potencial, por meio da estética da loja ou do escritório. Maria Pilar passará informações sobre como conhecer melhor os estilos, as cores e os materiais para a decoração do ambiente, que devem colaborar para refletir o perfil do público do estabelecimento. O objetivo é também passar conceitos que ajudem a dialogar com arquitetos, decoradores e designers de interiores quando da elaboração de projetos para o ambiente de atendimento. Periodicamente, a CDL de Florianópolis promove palestras gratuitas com o objetivo de qualificar o atendimento nos setores de comércio e serviços da capital catarinense. O encontro desta quinta-feira será no auditório José Dias, na sede da entidade, na Rua Felipe Schmidt, 679, Centro.  Informações e inscrições em (48) 3229-7078 / 3229-7145 oucursos@cdlflorianopolis.org.br Fonte: Portal Adjori/SC – 16-01   Otimismo e humanização do comércio dão o tom final do Retail’s Big Show O Retail’s Big Show, maior evento do varejo mundial, em Nova Iorque, encerrou nesta quarta-feira (15) com um tom otimista e mais humano. Jack Dorsey, o criador do Twitter, fez a penúltima palestra com uma abordagem essencialmente humana para defender as tecnologias e a necessidade da inovação. O jovem Bert Jacobs, da marca Life is good (dono de uma incrível semelhança no físico e no gestual com o ex-tenista Guga Kuerten) lembrou que as seis mil pessoas que o assistiam não eram varejistas, mas seres humanos, e tinham que agir assim em relação aos seus negócios. Comparado aos eventos anteriores houve uma sensível reversão na importância do e-commerce e das tecnologias. Rick Caruso, dono do magnífico shopping The Grove, em Los Angeles, fez um discurso em favor do varejo tradicional e dos shoppings abertos. Tecnologias, sim (e cada vez mais), porém é preciso conviver, levas as pessoas às ruas. A observação contrasta com o comportamento quase unânime dos norte-americanos nas ruas, bares, cafés, restaurantes ou parques, absortos em seus smartphones. Parecem membros de uma seita, tamanha a devoção. O otimismo se justifica pelos resultados da economia: as compras do último Natal foram superiores às de 2012, o desemprego segue em queda, ainda que lentamente e até as expectativas com o mercado europeu são favoráveis. Um nó longe de ser desatado e de máximo interesse do varejo é o endividamento familiar. Sem resolver a questão, menos consumidores diante dos check outs e menos renda circulando. Para a delegação de lojistas de Santa Catarina presente ao Retail’s Big Show as lições também vieram das ruas. Nova Iorque é um laboratório do varejo, seja no Soho, no Meatpacking, na Madison ou 5ª Avenida. Mas nem tudo é inovador – há uma imensidão de lojas que fariam bom papel na 25 de março e até camelódromos em plena Times Square. “A competitividade das pequenas empresas é impressionante”, observa Sergio Medeiros, presidente da Federação das CDLs de Santa Catarina, “em especial na agilidade para adotar mudanças e incorporar tecnologias. É algo que o comércio brasileiro ainda precisa aprender”. Fonte: Portal Making Of – 16-01   Toda a carga contra a inflação Aumento da taxa básica a patamar mais elevado mostra disposição da instituição de resgatar credibilidade e segurar os preços. Pressionado pela inflação acima das expectativas do mercado e do próprio governo em 2013, o Banco Central (BC) elevou ontem a taxa básica de juro (Selic) de 10% para 10,5% ao ano, acumulando alta de 3,25 pontos percentuais em 12 meses. Em um ano marcado por eleições, o BC tenta reforçar a mensagem de que não vai tolerar descontrole de preços. A Selic, usada como referência para os juros ao consumidor, às empresas e para remuneração de muitas aplicações de renda fixa, teve a sétima alta seguida, e pela sexta vez foi ajustada em meio ponto. Em um ano, o juro real dobrou, de aproximadamente 2% para 4%. Em 2013, a credibilidade do BC foi muito questionada pelo mercado diante da escalada de preços. – A expectativa para a inflação para 2014 está cada vez mais alta, e o BC quis mostrar ao mercado que está comprometido no combate à alta de preços – avalia Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do BC e economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio.   Eleições não devem afrouxar controle de preços Ainda que o impacto no crescimento econômico seja forte, avalia Freitas, a medida pode frear a expectativa de empresários de que os preços subirão em ritmo muito maior, levando-os a adiar remarcações de seus produtos. – O problema é que, em algum momento, esse freio no crédito vai começar a causar demissões – alerta. Economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rogério César de Souza avalia que o BC quis mostrar ao mercado que as eleições de outubro não vão afrouxar o controle dos preços. Ainda assim, Souza avalia que uma alta de 0,25 ponto percentual teria sido de bom tamanho, pois causaria menos danos à atividade econômica. Economista da Rosenberg & Associados, Fernando Parmagnani prevê pelo menos mais um ajuste de 0,25 ponto na Selic neste ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 16-01   As maiores do varejo A receita dos 250 maiores varejistas do mundo superou US$ 4,3 trilhões no último ano fiscal (de junho de 2012 a junho de 2013), de acordo com o relatório Global Powers of Retailing 2014, da Deloitte, em conjunto com Stores Media. Entre os varejistas brasileiros, as Lojas Americanas ocupam o 162o lugar no ranking geral, com faturamento de US$ 5,83 milhões. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01   Imbituba tem área definida para receber a Geely Um terreno de 1 milhão e 22 mil metros quadrados (cem hectares) situado às margens da BR-101, em Imbituba, no Sul do Estado, será o destino da Geely caso a montadora decida se instalar em Santa Catarina. A área denominada Zona de Processamento de Exportação (ZPE) é administrada pela Companhia de Desenvolvimento de Santa Catarina (Codesc) e foi colocada à disposição dos chineses. Há pelo menos dois anos, a Santos Brasil, empresa que opera o terminal de conteinêres no Porto de Imbituba e o governo do Estado negociam a vinda da Geely para SC. A intenção de ambos é movimentar a economia da região e abrir cerca de 800 vagas de emprego. O que estaria deixando os chineses com um pé atrás é o fato de não haver no local a mesma cultura metal-mecânica do Norte do Estado. – Estamos abertos para receber a fábrica, mas não depende da nossa vontade. Temos boas áreas para oferecer e vamos aguardar a decisão – disse o prefeito de Imbituba, Jaison Cardoso, que prevê aumento de 30% da receita tributária com a chegada da montadora. Na próxima terça-feira, o presidente da Geely Automobile, An Conghui, estará em Itu (SP) para o lançamento do sedã médio EC7, que será vendido no Brasil, e pode dar pistas sobre o destino da nova fábrica. Conforme o presidente da SC Participações e Parcerias (SCPar), Paulo Cesar da Costa, as negociações foram intensificadas há mais de um ano e, por enquanto, a única certeza é que Imbituba será o destino da montadora em SC. Costa disse que a empresa chinesa contratou uma consultoria para avaliar o mercado e que São Paulo é, sem dúvida, o maior concorrente. – Santa Catarina tem um bom regime automotivo e isso pode ajudar, mas há outras questões sendo avaliadas – afirmou Costa. Ainda neste mês haverá um novo encontro entre lideranças do governo do Estado e empresários da montadora chinesa. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 16-01   O reajuste do IPTU A decisão de 15 entidades empresariais e corporativas de Florianópolis de acionarem a Justiça Estadual contra a lei que reajustou o IPTU e o ITBI constitui um novo ato a provocar desgaste político ao prefeito Cesar Souza Junior (PSD). O pior cenário para o jovem alcaide seria repetir-se na Capital catarinense o mesmo que ocorreu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, do PT. Ambos adotaram a mesma política “Robin Hood”, onerando pesadamente os mais abastados para isentar os mais pobres. Mas a tramitação dos dois projetos teve algumas diferenças. A principal estaria em ilegalidades na votação pela câmara paulista. Há, contudo, um ponto relevante nos dois reajustes que pode atingir o prefeito Cesar Souza Junior: um aumento realmente escorchante, exagerado, muito acima da inflação. A alegação é de que a planta de valores estava desatualizada. É fato, mas a revisão poderia se dar de forma escalonada, como vem acontecendo em vários municípios catarinenses nos últimos anos. Há questionamentos mais sérios. A afirmação categórica de que contribuintes terão reajustes de 250% no IPTU e de até 500% no Imposto sobre Transmissão Imobiliária poderá trazer reflexos políticos ainda maiores ao prefeito, seus correligionários e aliados políticos. Se tal acontecer, os contribuintes sentirão no bolso no dia em que receberem os carnês da prefeitura. O comparativo será inevitável. Nos bastidores informa-se que o próprio governador Raimundo Colombo teria desaconselhado o prefeito Cesar Souza a aplicar o violento reajuste de uma só vez, sugerindo o escalonamento. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 16-01   O que vem depois da onda de consumo, por Cesar Olsen* Acada virada de ano o governo toca o bumbo para jactar-se de uma grande vantagem e mandar um recado, desta vez aos nervosinhos. O ministro Mantega trombeteou um superávit primário de R$ 75 bilhões, acima da meta para 2013. Deixou de mencionar que o governo segurou R$ 51,3 bilhões na rubrica de restos a pagar, montante que deveria ter sido desembolsado e não o foi - será reinscrito para 2014. Também não comentou o saldo comercial de apenas U$ 2,6 bilhões, o menor em 13 anos. Em 2007 esse mesmo saldo foi de U$ 40 bilhões. O mercado não se ilude por rompantes, se baseia em fatos, números e resultados. Faz projeções com base no comportamento e nas tendências dos agentes econômicos. E o que a radiografia nos mostra é preocupante. O modelo de incentivo ao consumo em detrimento da produção está esgotado e deixará sequelas, como mostram os índices de inadimplência das famílias. Os consumidores abusaram do crédito e irão aos poucos se retirando do protagonismo. Um modelo onde se comercializa mercadoria disfarçada de dinheiro e embutida de juros escorchantes não tem mesmo capacidade de sustentação por longo prazo. E vem aí uma grande ressaca, aí sim, ministro Mantega, capaz de deixar ‘nervosinha’ a iniciativa privada, principalmente quem opera no setor industrial, o patinho feio no final da fila, com exceção da indústria automobilística, contemplada com os privilégios de sempre. Não há mais como protelar ajustes estruturais capazes de fortalecer as duas pernas mancas da economia, seus principais pilares, que são a indústria e a indústria. Sem uma política focada na inovação e na recuperação da competitividade, especialmente aos mercados externos, o país não conseguirá retomar o crescimento como deveria. O mercado não se ilude por rompantes. Faz projeções com base no comportamento e nas tendências. E o que a radiografia nos mostra é preocupante. Fonte: Diário Catarinense –Artigos – 16-01   Novo laudo está em análise Fundação do Meio Ambiente de Criciúma avalia levantamento de área onde está prevista contrução do Parque Shopping Criciúma. Pesquisa no local foi contratada por grupo concorrente A Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) recebeu um novo laudo que indica a presença de uma nascente e de um curso d'água no terreno em que está prevista a construção do Parque Shopping Criciúma. O documento acirra ainda mais o clima de denúncias e dúvidas sobre o processo de liberação da área, num caso em que também há disputa comercial entre shoppings no Sul do Estado. O laudo particular, concluído e entregue na Famcri na terça-feira, é assinado pelo hidrogeólogo Rodrigo Del Olmo Sato, da Minas Geo, de Florianópolis. Ele foi contratado para produzir o estudo por Gilvani Voltolini, do Grupo Almeida Jr., que também pretende construir um shopping em Criciúma e vem levantando suspeitas sobre o trâmite de documentos do Parque Shopping Criciúma, do Grupo Angeloni e da Partage (grupo de São Paulo) na Fundação do Meio Ambiente de SC (Fatma). O documento tem 44 páginas e traz informações dos dias 10 e 13 deste mês com "dados coletados em campo, montagem do acervo fotográfico, georreferenciamento dos pontos de GPS e estudos de trabalhos anteriores e dados climatológicos dos últimos dias". O autor, que é mestre em hidrogeologia e meio ambiente pela Universidade de São Paulo, diz ter realizado o estudo com fundamentos científicos em um hectare da área no bairro Salete. Ao DC, ontem à tarde, Sato disse que não entrou na área privada e fez a coleta de campo em volta do terreno.   Pesquisa de campo, fotos e documentos Antes da parte final em que atesta a presença de nascente e curso d'água na área, o geólogo afirma ter mais de dez anos de experiência no assunto, atuando inclusive como perito junto à Justiça Federal e Estadual. Na parte técnica constam características do solo do local, o qual seria formado basicamente por sedimentos arenosos e hidromórfico, que em condições naturais se encontra saturado por água (leia entrevista na página ao lado). Numa das páginas há registro fotográfico do local realizado no dia 8 de janeiro, quando, segundo o laudo de Sato, "é possível identificar a existência de considerável acúmulo de água na área e que pode não ter sido somente em função de chuvas, visto que houve pelo menos seis dias de janela climática seca no município". Por fotos, o geólogo diz ter identificado estruturas geradas pelo escoamento da água e defende ampla averiguação em períodos secos. Sobre o futuro do terreno é enfático: "Qualquer intervenção que venha a ser realizada na área do empreendimento que se pretende construir poderá interferir na área de recarga do aquífero freático situado no local". Fonte: Diário Catarinense – Geral – 16-01   “Me atenho a fatos, não importa quem me contrata” Com 15 anos de experiência na área, o geólogo diz não ter dúvidas de que há nascente na área em que haverá shopping:   Diário Catarinense – Como foi o trabalho de campo feito pelo senhor para o laudo? Rodrigo Del Olmo Sato – Foi feito pelo entorno da área porque ela é privada e não podemos entrar. Fomos à estrada limite em questão. Caminhando ali deu para ver que havia escavações, não sei se feitas pela municipalidade ou iniciativa privada, que são trincheiras com intuito de estudar o perfil do solo, num momento em que iriam fazer encanamento. Seria uma tubulação para o acúmulo de água. Dá para ver um solo de coloração escura formado em ambiente em muita saturação de água, o hidromórfico.   DC – É uma nascente ou não, o que o senhor constatou? Sato – É nascente, exatamente. Existe um trabalho feito na região, o Projeto Nascentes, que identifica nascente um pouco abaixo da casa onde está feito a escavação na frente. Indica que lá é a nascente. Na verdade, a locação da nascente foi feita mais para cima. A vegetação naquele ponto, pelas imagens aéreas, é muito tensa. Se olhar no Google você vai ver que o único ponto do terreno que nunca havia sido cortado antes me parece que é um pasto antes. Na hora que a empresa cortou a vegetação e escavou ali acabou mostrando um solo que você vê escuro e de zona úmida.   DC – Na prática, o que leva o senhor a concluir que há nascente é o solo escuro e o acúmulo de água? Sato – Sim. É um tipo de solo que só é formado em ambiente de grande saturação de água, a própria condição geomorfológica. A área do empreendimento é um morrotinho assim. Se você pegar um baldinho e empinar areia vai formar um cone. Se você pegar uma mangueira de água e devagarzinho colocar em cima do monte e abrir a torneira, assim que a água começar a bater na areia ela vai escavar uma canaleta e vai ficar um cone com uma canaleta. Se olhar nas imagens vai ver exatamente isso.   DC – Existe alguma possibilidade de esse acúmulo de água ser da chuva? Sato – Não porque ali se formou um talvegue, um caminho para escorrer a água. E mesmo a água da chuva passaria por ali. Em áreas onde só tem a passagem da água da chuva não existe tempo suficiente para formação desse tipo de solo.   DC – Esse estudo foi feito em período de seca? Sato – Em duas etapas de campo, uma de seis dias de tempo bom e a outra em que tinha um pouco de chuva.   DC – O que pode acontecer se houver construção em cima de nascente? Sato – Primeiro que toda nascente é protegida, porque ela origina um curso d'água, que alimenta os rios. Se toda área de nascente começar a ser ocupada, a água para de correr porque as áreas de recargas dessas nascentes se tornam impermeabilizadas e ela procura outro caminho para correr e para de nascer. Aí começam a secar essas nascentes e a prejudicar os recursos hídricos.   DC – Qual a distância limite para se construir perto de nascente? Sato – É num raio de 50 metros no entorno.   DC – Há disputa entre shoppings em Criciúma. O seu laudo vem trazendo nova informação de que há nascente. Há algum receio que o seu estudo seja colocado em xeque? Sato – Não, porque sou um profissional muito conceituado dentro da minha área. Se alguém tivesse me contratado para forjar um parecer eu jamais aceitaria. Sou pessoa que fiz parte do conselho de ética do Crea e brigo para isso. Eu me atenho a fatos, não importa quem seja o contratante.   Com relação ao recente laudo encomendado, o Grupo Angeloni entendeu que foi realizado em um curtíssimo espaço de tempo, utiliza dados secundários para contrapor estudos realizados diretamente no local avaliado e também se baseou em imagens feitas justamente em períodos de alta precipitação. Os estudos utilizados no licenciamento do Park Shopping Criciúma foram elaborados por profissionais extremamente qualificados e capacitados, que concluíram, após quatro meses de estudo, que o local em questão não configura uma nascente, mas sim, um vale em que as águas pluviais escoam durante períodos chuvosos, tendo o aterro realizado para construção da rua Victalino Scremin atuado como um barramento, o que prejudicou o escoamento das águas superficiais. Por fim, ressaltamos que todo o material técnico foi apresentado, analisado e aprovado pela Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) e pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma). Fonte: Diário Catarinense – Geral – 16-01   Famcri não descarta pedir terceiro estudo O estudo entregue à Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) será analisado pela equipe técnica da fundação e a partir do resultado serão tomadas as medidas cabíveis, disse ontem a presidente interina, Anequésselen Bitencourt Fortunato. – Vamos analisar para verificar se o laudo traz subsídios sobre a presença da nascente para suspender ou não a licença do empreendimento – ressaltou, não descartando a realização de um terceiro estudo. O Parque Shopping Criciúma tem licenças para o empreendimento dadas pela Famcri. No processo, o empreendedor apresentou laudo em que garante não haver nascente na área. O estudo apresentado na terça-feira não é a única polêmica no caso. A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) também faz nova análise do local para verificar se há ou não nascente. O pedido para um novo estudo geológico desse ponto específico foi feito pela Fatma ao Grupo Angeloni. Um outro ponto que será apurado diz respeito a um curto prazo de tempo – 23 dias – em que houve ação de embargo e desembargo do local em que será construído o Parque Shopping Criciúma pela Fatma. O promotor Luiz Fernando Góes Ulysséa, de Criciúma, disse em entrevista ao DC que ficou surpreso com a agilidade dada pela fundação estadual em Criciúma e que vai apurar os fatos. Ouvido pelo DC, o presidente da Fatma, Gean Loureiro, disse que não houve qualquer tipo de influência nos procedimentos da Fatma e que determinou vistoria da área para novo estudo por técnicos da fundação que trabalham em Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Geral – 16-01   Empresários se unem para impedir aumento do IPTU Lideranças alegam que reajuste desrespeita a capacidade econômica dos contribuintes de Florianópolis Com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade protocolada ontem no Tribunal de Justiça de Santa Catarina, um grupo de entidades de Florianópolis questiona a lei que aumentou o IPTU e o ITBI na Capital. De acordo com o grupo, os índices seriam abusivos. O processo de mais de 2 mil páginas é assinado pela Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Sindicato dos Corretores de Imóveis de Santa Catarina (Sindimóveis), Sindicato da Habitação Florianópolis e Tubarão (Secovi) e Associação dos Empreendedores de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedores Individuais da Região Metropolitana de Florianópolis (AMPE). As entidades entraram com uma liminar pedindo a suspensão da lei que aumenta os impostos. De acordo com o advogado das entidades, Diogo Pítsica, o objetivo é uma verificação dos dispositivos da lei que define uma nova planta genérica de valores na cidade, usada como base de cálculo para os impostos. A alegação é de que a planta foi definida sem o conhecimento da sociedade. Eles citam casos de elevação do imposto de até 1524%, no bairro Saco dos Limões, 917% em Capoeiras, 1285% no Estreito. – Então, um aposentado que tem um terreno numa região com 1000% de aumento no imposto, o salário dele não acompanhou esse índice, terá que vender o imóvel pra pagar o IPTU? – questiona o advogado. O presidente da ACIF, Sander DeMira, explica que antes da aprovação da nova lei, o aumento do imposto acompanhava os índices da inflação. – Houve um desrespeito à capacidade econômica do contribuinte. Esses índices são equivalentes à especulação imobiliária, não podemos tolerar o aumento de impostos sem retribuição em serviços. É preciso um planejamento da nossa cidade. Tentamos dialogar com a prefeitura e não obtivemos sucesso. Esta é uma atitude extrema – comenta DeMira.   A expectativa do grupo é de que no prazo de uma semana já se tenha uma posição a respeito O procurador-geral do município, Júlio César Marcellino Júnior, afirma não ter sido comunicado oficialmente sobre o caso, mas desde já diz que o aumento atende os requisitos constitucionais. Assim que for intimado pela Justiça, o município se pronunciará sobre a questão.   Opinião do Leitor A reavaliação territorial realizada pela prefeitura de Florianópolis para o IPTU 2014 foi, para dizer o mínimo, baseada em princípios tão falhos que beiram a infantilidade, com erros grosseiros como o de avaliar o preço do metro quadrado por rua.   José Paulo Monguilhott Remor Florianópolis Fiz uma consulta ao simulador do IPTU 2014 e me surpreendi com o valor do meu apartamento. Pelo que entendi, tivemos um aumento de 39% no valor do IPTU do apartamento e 70% no valor da garagem que é cobrado como se fosse outro imóvel, embora seja no mesmo prédio. Como é que o poder público atualiza dessa forma, baseado apenas na localização do imóvel? O que pode ser feito para que esse valor seja revisto? Agradeceria receber alguma orientação.   José Carlos da Silva junior Florianópolis  Consultei o site da prefeitura e constatei que meu IPTU será reajustado em 55%. Ora, a inflação de 2013 e meus vencimentos aumentaram cerca de 5%, o que significa algo de absurdo nesta matemática e que sou culpado pelo fato de os prefeitos anteriores não terem reajustado paulatinamente o valor venal da propriedade. Os brasileiros sangram quando empurram mais esta longa faca tributária. O Ministério Público concorda com tal torpedo fiscal?   Luiz Cézare Vieira Florianópolis Eu tenho um apartamento de três quartos no Saco dos Limões e meu IPTU aumentou 30%. Um colega que mora no Centro e tem um apartamento maior que o meu paga a mesma coisa. Se essa mudança era pra diminuir a desigualdade dos bairros mais luxuosos não entendo essa lógica.   Everton Maccagnan, Florianópolis Para simular o valor do IPTU - Acesse www.pmf.sc.gov.br - Clique no banner do IPTU no lado direito da página, você precisará do número da inscrição do imóvel e do CPF. Caso não concorde com o valor, procure uma unidade do Pró-cidadão onde deverá ser entregue m laudo técnico emitido por especialista, além da documentação do imóvel, fotografias internas e externas do local e a descrição do terreno. Tudo isso, será submetido à apreciação do secretário da fazenda. A partir daí, o cálculo pode ser mantido ou alterado. - Carnês estarão nas residências até 21/02 - Vencimento da 1ª parcela, 10/03 Fonte: Diário Catarinense – Geral – 16-01   Nova cara Não são apenas os manezinhos que estão desaparecendo cada vez mais da cidade, da Rua Felipe Schmidt e de outras da área central de Florianópolis. Se você prestar a atenção, o próprio perfil da mais famosa rua de Florianópolis também vem mudando. Há algumas décadas, o melhor do comércio estava ali. Hoje já existe uma grande quantidade de lojas populares, que vão de bijuterias a botecos para venda de salgadinhos. Até mesmo camelôs irregulares, dos mais variados ramos, antes quase que restritos à Conselheiro Mafra e ao entorno do Mercado Público, agora instalam seus “bazares” no chão do calçadão, com um olho no cliente e outro nos fiscais e na polícia. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 16-01   Produto sai de graça Um termo de compromisso firmado entre a Defensoria Pública do Rio, os órgãos do Sistema Estadual de Defesa do Consumidor e as associações estadual e brasileira de supermercados beneficiará consumidores. Desde ontem produtos com preços divergentes entre o exposto na gôndola e o registrado no caixa podem ser levados de graça. A campanha, que se chama De Olho no Preço, ocorre em 317 supermercados de todo o Estado do Rio de Janeiro. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 16-01   Débito lidera reclamações O débito não autorizado em conta foi a principal reclamação registrada por clientes no Banco Central (BC) em dezembro de 2013. Do total de 2,5 mil irregularidades, 444 são sobre o débito não autorizado. Em novembro, essa também era a principal reclamação. Em segundo lugar na lista de principais irregularidades está a cobrança de tarifas por serviços não contratados. Em seguida vêm as reclamações por prestação irregular do serviço de conta-salário. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 16-01   Intenção de consumo cresce em janeiro As famílias brasileiras ficaram mais dispostas em ir às compras na passagem de dezembro para janeiro. No entanto, o apetite para o consumo ainda está menor do que no mesmo período do ano passado, apontou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A intenção de consumo registrou alta de 1,1% em janeiro ante dezembro. Em relação a janeiro de 2013, houve recuo de 3%. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 16-01   Shoppings   Representantes de shoppings de Santa Catarina participam pelo terceiro ano consecutivo da NRF (National Retail Federation), em Nova York. Fazem parte do time catarinense o presidente da Associação Catarinense de Shoppings Centers (Acasce), Ivo Prim; Luis Rodrigues (Shopping Della); Sidnei Godinho (Criciúma Shopping), Maria Helena da Silva e Aurea Pirmann (Shopping Mueller); Viviane Klein (Jaraguá do Sul Park Shopping); e Geórgia Menegaz (Farol Shopping). Fonte: A Notícia – Adri Buch – 16-01   BC eleva Selic a 10,5% ao ano Com medida, instituição quer segurar os preços e resgatar sua credibilidade Pressionado pela inflação acima das expectativas, o Banco Central (BC) decidiu ontem elevar a taxa básica de juros (Selic) de 10% para 10,5% ao ano, acumulando alta de três pontos percentuais em 12 meses. Em ano de eleições, o BC tenta reforçar a mensagem de que não vai tolerar descontrole de preços. Em um ano, o BC levou a taxa básica de 7,25% para 10,25%, um aumento de três pontos percentuais pouco usual depois da estabilização da economia. Nesse período, o juro real (descontada a inflação) dobrou, de aproximadamente 2% para 4%. No ano passado, a credibilidade do BC foi questionada pelo mercado diante da escalada de preços. – O BC quis mostrar ao mercado que está comprometido no combate à alta de preços – avalia Carlos Thadeu de Freitas, ex-diretor do Banco Central. Ainda que o impacto seja forte, avalia Freitas, já que a elevação desestimula consumo e investimentos, a medida pode frear a expectativa de empresários de que os preços subirão em ritmo maior. Fonte: A Notícia – Economia – 16-01   OBRAS DO GIASSI AVANÇAM Avançam em ritmo forte as obras da segunda loja da rede Giassi em Joinville. A nova unidade, na rua Padre Kolb, no Bucarein, deve entrar em operação até julho. Além do Giassi, outras importantes redes de supermercados catarinenses atuam no mais rico município catarinense: Angeloni e Bistek. De fora do Estado, o Grupo Walmart (bandeiras Big e TodoDia) e o Fort Atacado têm significativa presença neste mercado. E a Rede Condor, do Paraná, também vai construir uma unidade. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 16-01   Cinco entidades entram na Justiça contra o reajuste do IPTU e do ITBI em Florianópolis Acif, Ampe, Secovi, Sindimóveis e Sinduscon alegam falta de audiências e que a lei foi aprovada às pressas na Câmara O aumento do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) em Florianópolis será questionado na Justiça. Uma ação direta de inconstitucionalidade foi protocolada nesta quarta-feira por cinco entidades de diferentes setores da Capital, representadas pelo advogado tributarista Diogo Nicolau Pítsica e pelo desembargador aposentado Anselmo Cerello. Acif, Ampe, Secovi, Sindimóveis e Sinduscon alegam que apresentaram propostas à Prefeitura e à Câmara de Vereadores, mas não houve espaço para discussão. Levantamento feito pelas entidades revela casos de aumento do IPTU de 1.524% (no Saco dos Limões), de 1.261% (no Santa Mônica) e de 917% (em Capoeiras). O procurador-geral de Florianópolis, Julio Cesar Marcellino Júnior, afirmou no final da tarde desta quarta-feira que a Prefeitura não tinha sido notificada. Ele só manifestará oficialmente quando tomar conhecimento sobre a ação. As entidades argumentam que faltaram audiências públicas para discutir o reajuste dos impostos e que o projeto foi aprovado às pressas, havendo falta de debate dentro do Executivo e do Legislativo. “Procuramos o prefeito antes (em dezembro) e nenhuma das nossas reivindicações foi atendida nem por ele nem pelos vereadores”, explica Alcides Andrade, superintendente do Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Santa Catarina). Foram propostos quatro ajustes antes da votação na Câmara do reajuste das alíquotas, em dezembro do ano passado: fazer um reajuste do IPTU de forma escalonada, em que o aumento total seria dissolvido em parcelas durante anos; não reajustar o ITBI; revisar as alíquotas do IPTU; e realizar audiências públicas. Para o presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis), Helio Bairros, o aumento dos impostos não deveria ser aprovado em um momento em que a economia do país está fragilizada e os impostos deveriam ser reajustados apenas com a variação da inflação. “A Câmara não observou a Constituição ao aprovar esta lei e deu as costas à sociedade. Foi um processo sem a participação popular, que afeta as áreas de serviço, da construção civil e de todos os trabalhadores”, avalia. (Colaborou Keli Magri) OAB/SC orienta sobre prazo e forma de reclamação A técnica de enfermagem Suzana dos Santos, 49 anos, sabia que o IPTU da casa dela, no Córrego Grande, em Florianópolis, iria subir esse ano. Mas se surpreendeu com o reajuste de 41%. Ela foi, assim como muitos outros contribuintes, reclamar no Pró-Cidadão. Os contribuintes devem ficar atentos ao prazo de questionamento, que termina no sexto dia útil de março. A recomendação é do presidente da Comissão de Tributação da OAB/SC (Ordem dos Advogados do Brasil), Gustavo Amorim. “O reajuste pode ser questionado por meio de um requerimento no Pró-Cidadão. Vai precisar de um laudo assinado por um profissional, como engenheiro ou corretor, mostrando que o valor está acima do de mercado”, explicou. Segundo Amorim, a OAB/SC pediu, antes da aprovação do projeto de reajuste na Câmara de Vereadores, a cópia dos estudos que determinaram os valores da planta. “Ainda não recebemos”, declarou.   Entidades que entraram com a ação Acif (Associação Comercial e Industrial de Florianópolis) Ampe (Associação dos Empreendedores de Micro e Pequenas Empresas e dos Empreendedores Individuais da Região Metropolitana de Florianópolis) Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Condomínios Residenciais e Comerciais de Santa Catarina) Sindimóveis (Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado de Santa Catarina) Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis) Fonte: Notícias do Dia – Especial - 16-01   CNDL: alta de juros freia crédito e reduz consumo Anunciada nesta quarta-feira, 15, a alta da Selic de 10,% para 10,5% já foi alvo de críticas da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito (CNDL). As duas entidades avaliam que a decisão é prejudicial para o comércio. "O aumento dos juros freia a expansão do crédito no País, reduz o consumo e inibe a criação de novos postos de trabalho, justamente no momento em que com uma menor expansão da massa salarial, as vendas no varejo dão sinais de desaceleração", cita nota sobre a alta da Selic, conforme do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Sobre a desaceleração no comércio, a nota ressalta que o indicador do SPC Brasil divulgado nesta terça-feira, 14, mostrou que as vendas a prazo cresceram 4,12% em 2013 ante 7,16% em 2012. "O sucessivo aumento da Selic é um sinal de que o governo não quer fazer seu dever de casa. O combate à inflação deve ser realizado a partir de uma política de corte dos gastos do governo. Sem essa contenção, o simples aumento da Selic não será suficiente para resolver o problema. Exemplo disso é que mesmo após seis altas consecutivas, a inflação encerrou 2013 ainda muito acima do centro da meta oficial", avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Para Pellizzaro Junior, a elevação dos juros não é capaz de resolver, sozinha, a escalada dos preços. "Para isso, o controle inflacionário precisa ser realizado, prioritariamente, por meio de um amplo ajuste fiscal na máquina pública, com cortes de gastos do governo e desoneração dos setores produtivos."   ACSP O presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, acredita que ao aumentar em 0,5 ponto porcentual a Selic, o Copom sinaliza sua preocupação com a resistência da inflação, "que vem se mantendo elevada apesar do controle de alguns preços públicos e do nível fraco da atividade econômica". "É de se esperar que, agora, esse processo de elevação da taxa básica de juros seja interrompido, tendo em vista seu impacto negativo sobre a atividade econômica nos próximos meses", afirmou, em nota. Para Amato, "mais importante do que a alta da Selic para conter a inflação seria a definição, por parte do governo, de uma política fiscal mais apertada baseada na contenção de gastos de custeio", afirmou.  Fonte: O Estado de São Paulo - 16-01   Poupança bate renda fixa com nova Selic A elevação em 0,50 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) - para 10,50% ao ano - retomou a atratividade da poupança frente à maioria dos fundos de renda fixa. Segundo estudo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os fundos só ganham da caderneta a taxas de administração anuais mais baixas - 0,50%, 1% com resgate após seis meses ou 1,5% no longo prazo. A partir de 2%, a poupança tem maior rentabilidade do que os fundos, independentemente do prazo de resgate. "Pelo fato de não ter incidência do Imposto de Renda nem taxa de administração, a poupança só deixa de ser interessante em fundos com taxas muito baixas, a que têm acesso apenas investidores de grande porte, que aplicam a partir de R$ 50 mil", explica Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor de Estudos Econômicos da Anefac. O investidor comum, segundo ele, costuma obter taxas a partir de 2,5% ao ano. A caderneta havia perdido parte de sua atratividade na última elevação da Selic, em novembro do ano passado, que aumentara a taxa básica de juros para 10% ao ano - o que conferiu novo fôlego à renda fixa. "A retomada da poupança ocorreu por causa do aumento da Taxa Referencial, que está atrelada à quantidade de dias úteis de cada mês", explica Oliveira. "Janeiro tem mais dias úteis do que o mês de dezembro. Quanto mais dias úteis, maior a TR, o que influencia no rendimento da poupança." Na simulação da Anefac, com o novo patamar da Selic, a poupança rende 0,59% ao mês e 7,31% ao ano (6,17% mais a Taxa Referencial). Assim, um investimento de R$ 10 mil vai valer, ao fim de um ano, R$ 10.731. A mesma aplicação em um fundo com taxa de 1,5% pagaria menos ao investidor, totalizando R$ 10.706. Para Oliveira, novas altas da Selic, no entanto, devem conferir mais atratividade aos fundos frente à caderneta. "De qualquer forma, a tendência este ano é que a poupança ganhe da inflação, pois vai render acima de 7%", diz. No fim de agosto do ano passado, a Selic chegou a 9% ao ano, igualando os rendimentos das poupanças antiga e nova. Com a Selic maior do que 8,5%, ambas as cadernetas rendem 0,50% ao mês (6,17% ao ano) mais a variação da Taxa Referencial (TR). Em 2013, apesar de ter tido captação líquida recorde, de R$ 71 bilhões, o rendimento da nova caderneta ficou em 5,67% - abaixo da inflação oficial, o IPCA, que foi de 5,91%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.  Fonte: O Estado de São Paulo - 16-01   Varejo ganha força em novembro e acumula alta de 4,3% em 2013 As vendas do comércio varejista cresceram 0,7% em novembro em relação a outubro, quando o resultado havia apontado um avanço de apenas 0,3%. O dado, divulgado nesta quinta-feira (15) pelo IBGE, supera a previsão do mercado para o mês, de 0,4%. Na comparação com novembro de 2012, o setor, que nos últimos meses tem apresentado uma perda de dinamismo, registrou alta de 7%, superior aos 5,3% de outubro. Com isso, o acumulado de 2013 até novembro apresenta uma expansão de 4,3%. Em 12 meses encerrados em novembro, houve avanço de 4,4%. O comércio passa por um momento de desaceleração com o fim do IPI para eletrodomésticos, o crédito mais escasso e o crescimento mais tímido na renda dos trabalhadores. A tendência ficou mais evidente no final do ano. As vendas de Natal, a melhor data para o comércio, avançaram no ritmo mais fraco em 11 anos, segundo dados preliminares de dezembro. O resultado oficial de 2013 será divulgado em fevereiro pelo IBGE e deve confirmar a previsão dos analistas de que o comércio tenha o ano mais fraco em pelo menos dez anos.   SETORES O resultado de outubro para novembro foi impulsionado especialmente pelo bom desempenho das vendas de supermercados e demais lojas de alimentos e bebidas, que cresceram 1,1%. A atividade é a de maior peso no varejo e se beneficiou já do movimento de fim de ano e do pagamento da primeira parcela do décimo terceiro. Após dois meses de fraco desempenho, as vendas de móveis e eletrodomésticos reagiram e avançaram 1,5% de outubro para novembro, apesar da retirada do desconto do IPI. Outros ramos com resultados expressivos foram os de artigos farmacêuticos (1,6%), combustíveis (1,1%), além de vestuário e calçados (1,5%). O grupo de equipamentos de informática e comunicação registrou foi o único a ter queda -de 2,1%.  Fonte: Folha de São Paulo - 16-01   Número de recalls cresce 62% em 2013 e bate recorde O número de recalls no Brasil cresceu 62% no ano passado e alcançou número recorde. Em 2013, foram feitas 109 campanhas, ante 67 no ano anterior. Os dados foram divulgados ontem pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), do Ministério da Justiça. Em relação a 2003, quando o levantamento teve início, o aumento foi de 230%. O setor de automotores foi o que mais fez campanhas de recall em 2013, com 61 chamados, 55,9% do total. O presidente da Anfavea (associação das montadoras), Luiz Moan, considera que "a realização do recall é positiva e reflete a atitude madura dos fabricantes de veículos". "A indústria automobilística é pioneira na realização de campanhas de chamamento no mundo e no Brasil", diz.   MOTIVOS Para Juliana Pereira, chefe da Senacon, o recorde foi motivado pela ação integrada dos órgãos de defesa do consumidor, o que ampliou o monitoramento das empresas. Pereira cita também a mudança no comportamento do brasileiro, que está mais atento às falhas dos produtos, principalmente pela troca de informações na internet. "À medida que o problema se torna um fato público, a ausência de resposta da empresa é mais prejudicial à sua imagem do que a realização de um recall", afirma. Mesmo que muitos consumidores dividam os problemas na rede, poucos atendem aos comunicados, segundo Andréa Benedetto, assessora técnica do Procon-SP. De acordo com ela, os principais motivos para o baixo nível de comparecimento são o tempo de aquisição do produto, a falta de atenção aos chamados e o desconhecimento do processo de recall. "Quanto mais velho um carro é, menor a chance de o proprietário ir. Isso porque o veículo pode ter passado por vários donos", exemplifica. Mesmo com a pequena taxa de participação, Pereira diz que a quantidade de campanhas deve crescer nos próximos anos. "O número ainda é muito pequeno se comparado ao de outros países, como os EUA. As empresas estão amadurecendo. Fonte: Folha de São Paulo - 16-01   Rotativo perigoso Todo começo de ano é igual: novas resoluções e metas, que vão desde iniciar uma dieta até colocar, de vez, o orçamento em dia. Organizar a vida financeira sempre encabeça a lista de promessas, muitas vezes não cumpridas devido a alguns 'inimigos', entre eles, o cartão de crédito. Além de ser a maior fonte de endividamento do brasileiro, é a linha mais cara. Segundo pesquisa da Proteste - Associação de Consumidores, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), divulgada com exclusividade ao Valor, o consumidor está submetido a uma taxa média anual de 280,82% ao entrar no crédito rotativo, ou seja, deixar de pagar a fatura total devida. O levantamento considerou o Custo Efetivo Total (CET), que inclui a taxa de juros e os encargos financeiros, de 60 cartões de crédito de 11 instituições. A situação é ainda pior em grandes bancos do varejo. O cartão Santander Platinum lidera o ranking de custos, ultrapassando os 700% ao ano. O banco tem seis cartões entre os dez mais caros. Na outra ponta, está o cartão Ourocard Platinum, do Banco do Brasil, com o menor custo anual do levantamento, de 52,34%. Na ponta do lápis, dá pra ver até onde pode chegar o buraco. Uma dívida de R$ 5 mil no rotativo do Santander Platinum, por exemplo, demoraria nove meses para ser quitada, levando em conta nenhum gasto adicional e o pagamento do mínimo exigido de 20% do valor da fatura. Ao fim desse período, o desembolso terá sido de R$ 9.212,46, sendo mais de R$ 4 mil somente com juros. Buscar modalidades de crédito mais baratas é o primeiro passo para fugir dessa armadilha. No empréstimo pessoal, que geralmente conta com crédito pré-aprovado nas instituições, essa mesma dívida poderia ser quitada três meses antes, com um desembolso final de R$ 5.617,56. No crédito consignado, a vantagem é ainda maior, ou seja, R$ 5.192,94. Outro exemplo reforça como o rotativo realmente não é um bom negócio, mesmo considerando a taxa média cobrada no crédito rotativo do cartão (280,82%), segundo a pesquisa. A compra de uma TV Led no valor de R$ 3 mil no cartão levaria sete meses para ser paga, considerando uma parcela de R$ 600, se o indivíduo pagar o mínimo da fatura inicial. Para quem tem paciência e disciplina, com o mesmo aporte mensal de R$ 600 na mais tradicional das aplicações, a caderneta de poupança - que paga juros mensais de 0,5% mais TR -, cinco meses seriam suficientes para a compra da TV. "O brasileiro é imediatista e não faz planejamento. Quando você tem um limite de crédito pré-aprovado, você nem pensa duas vezes antes de comprar", diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A falta de informação é um sintoma diretamente ligado à ausência de educação financeira. Para o consultor financeiro Mauro Calil, da Calil&Calil Centro de Estudos e Formação de Patrimônio, o brasileiro ainda não enxerga o cartão de crédito como meio de pagamento. "As pessoas multiplicam o poder", diz. Isso significa ter mais de dois cartões na carteira, atitude que o consultor não aprova. Na visão de Renata Pedro, economista da Proteste, o consumidor usa o cartão de crédito como extensão de renda. Esse comportamento, comum no também caro cheque especial, reflete outro dado preocupante. Segundo o último levantamento da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgado no início de janeiro, 75,2% dos 18 mil brasileiros ouvidos apontam como principal dívida o dinheiro de plástico. Para Oliveira, da Anefac, não é mais necessário ter muitos cartões como antigamente. "Quando a inflação era alta, até meados de 1994, fazia sentido ter mais cartões, até porque determinadas lojas não aceitavam alguns cartões. Só que de lá pra cá, esse cenário mudou", diz. Essa é uma das características que ajuda a engrossar o saldo de transações com cartão de crédito no país, que atingiu o recorde histórico de R$ 135,2 bilhões em novembro passado, segundo o Banco Central. O volume do rotativo somou R$ 26,4 bilhões naquele mês. Mais um problema é o famoso 'cabe no bolso', que faz com que o consumidor não olhe os juros que estão embutidos no financiamento. "A pessoa prefere parcelar a negociar, o que acaba sendo um grande negócio para a instituição financeira", afirma Calil. Saber o que está sendo efetivamente cobrado na conta do cartão também parece distante da realidade dos clientes. "A gente arrecadou faturas de consumidores e vimos efetivamente o que é cobrado. Não foi uma informação fácil de ser obtida, a falta de transparência das instituições é um problema", destaca Renata Pedro, economista da Proteste. De acordo com o professor da FGV, Samy Dana, também autor do levantamento, esses custos embutidos ficam invisíveis. "Os encargos não são abertos. Em alguns casos, como no financiamento de automóveis, esses valores são informados. Mas de qualquer forma, os encargos existem para todos os bancos", enfatiza. Diante das altas taxas no rotativo, as grandes instituições tentam, a todo custo, driblar a situação, desenvolvendo condições especiais para contratação de crédito e programas de orientação financeira. O Valor procurou os seis principais bancos de varejo para saber o que é oferecido como alternativa ao rotativo. De olho nas despesas de início de ano, como IPVA, IPTU, gastos com material escolar, entre outros, o Santander diminuiu as taxas do crédito pessoal contratado até o último dia de janeiro. O prazo pode chegar a 48 meses, com taxas a partir de 1,29% ao mês e descontos que variam conforme o perfil do correntista. "Existe também a opção de usar o cheque especial, uma das modalidades com taxa de juros mais altas, por 10 dias sem pagar taxa", diz Paulo Duailibi, superintendente executivo de produtos de varejo do Santander. Segundo ele, os gerentes costumam sugerir essa operação para quem precisa de crédito por curtíssimo prazo, porém, a alternativa não é recente. Para ter acesso ao crédito, no entanto, é preciso ser correntista da conta Santander Master. O cliente do Santander também tem a opção de parcelar o saldo devedor no cheque especial pela metade da taxa de juros cobrada normalmente. Mesmo assim, vale a pena fazer as contas, pois se o prazo for mais longo, a opção mais barata continua com o crédito pessoal. Vale lembrar que a opção de parcelamento também é oferecida nos cartões de crédito, com juro menores. Há pouco mais de um ano, o Itaú Unibanco lançou a linha Itaú Card 2.0, cartão de crédito com taxa de juros menor do que outras opções oferecidas pelo banco, já com 1,5 milhão pessoas na base de clientes. Segundo a pesquisa da Proteste em parceria com a FGV, o CET desse cartão pode alcançar 100,99% ao ano no rotativo, enquanto em demais alternativas, como o Itaú Múltiplo Internacional, atinge mais de 400% de juros anuais quando a dívida for financiada. "A ideia do 2.0 foi diluir, com base em modelos internacionais, as taxas para quem entra no rotativo. Elas variam de 1,85% até 7,9% ao mês. Não interessa ao banco explorar linhas de crédito com taxas altíssimas", defende Marcos Magalhães, diretor de cartões. No Banco do Brasil, uma das instituições com os menores juros no rotativo, o cartão de crédito é encarado como um "importante instrumento de pagamento", aponta Raul Moreira, diretor de cartões. "Toda vez em que verificamos que o cliente não pagou a fatura no vencimento, são oferecidas modalidades mais baratas, como CDC ou crédito pessoal", diz. O mesmo acontece quando o cliente do BB usa pelo menos 10% do limite do cheque especial, bem como em casos extremos, quando o limite for ultrapassado. "Também, se o cliente usou o cheque especial por mais de oito dias, cabe ao banco oferecer uma linha mais barata, adequada à capacidade de pagamento", acrescenta Edmar Casalatina, diretor de empréstimos e financiamentos do BB. A ideia, segundo os executivos, é trabalhar de forma preventiva, buscando diluir os riscos de inadimplência. Como alternativa mais barata, a Caixa Econômica Federal informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que oferece a seus correntistas pessoa física uma linha de crédito que utiliza um bem imóvel como garantia. O valor mínimo do empréstimo é de R$ 20 mil e está limitado a 60% do valor do imóvel dado em garantia e à capacidade de pagamento do tomador do crédito. A taxa varia entre 1,10% e 1,48% ao mês e o prazo de amortização é de até 300 meses. O programa Uso Consciente do Dinheiro, criado pelo Itaú em 2004, ainda antes da fusão com o Unibanco, estimula as pessoas a entenderem as dívidas como algo amplo, parte do planejamento financeiro, por meio de cartilhas que explicam os diferentes tipos de crédito, como e em quais situações eles devem ser utilizados. "As pessoas não enxergam a dívida e não têm consciência do que gastam. O processo sempre passa por uma conversa", diz Denise Hills, responsável pela área de educação financeira do Itaú Unibanco. Procurados pela reportagem, Bradesco e HSBC Brasil não retornaram o pedido de entrevista. Fonte: Valor Econômico – 16-01   Intenção de consumo das famílias sobe 1,1% em janeiro, diz CNC A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,1% em janeiro, em relação a dezembro de 2013, informou nesta quarta-feira (15) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo pesquisa da entidade, a baixa taxa de desemprego e os maiores ganhos reais dos trabalhadores aumentaram a confiança das famílias. Frente a janeiro de 2013, no entanto, o ICF caiu 3%.  Na comparação com dezembro, todos os itens pesquisados registraram alta, com exceção do consumo de bens duráveis. Os dados relacionados ao mercado de trabalho puxaram a variação mensal do ICF: o emprego atual cresceu em relação a dezembro (1,1%) e caiu 1,1% na comparação com janeiro de 2013; já a renda apresentou elevação de 2,6% na comparação mensal e de 0,4% em relação a janeiro de 2013 – a primeira variação positiva após dez meses de queda. Em 2013, a desaceleração das contratações, o menor crescimento real da massa salarial e a recuperação mais lenta da atividade comprometeram a confiança em relação ao emprego e à renda, segundo a CNC. Em 2014, a perspectiva de evolução das condições econômicas tendem a aumentar o otimismo em relação ao mercado de trabalho. Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Divisão Econômica da CNC é de que o volume de vendas do varejo cresça cerca de 6% em 2014. “Em 2013, registramos uma queda da confiança das famílias em relação ao emprego e à renda. Com melhores condições econômicas, este processo deve ser revertido em 2014”, afirma o economista da CNC, Bruno Fernandes. Na comparação anual, o ICF registrou queda, puxada por quase todos os componentes da pesquisa, com exceção de renda atual e perspectiva de consumo. “O nível elevado de endividamento, crédito mais caro e a persistência inflacionária mantiveram a intenção de consumo em um ritmo inferior ao do ano passado”, explica o economista da CNC. Segundo a ICF, o consumo de bens duráveis foi o item mais impactado negativamente, com recuo de 6,5% na comparação mensal e queda de 14,1% na comparação anual. Fonte: Portal Varejista – 16-01   Crédito restrito faz inadimplência recuar pelo 4º mês consecutivo, aponta SPC Em desaceleração, vendas a prazo cresceram apenas +4,12% em 2013 O volume de registros de inadimplência no país recuou -4,44% no último mês de dezembro em relação ao mesmo período de 2012. Trata-se da quarta queda consecutiva e da baixa mais acentuada desde o início da nova série histórica, calculada a partir de janeiro de 2012 pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Os economistas do SPC Brasil explicam que a inadimplência veio em forte ascensão até o final do primeiro trimestre do ano passado, mas a tendência se inverteu a partir de abril, quando o Banco Central passou a aumentar sucessivamente a taxa básica de juros da economia, a Selic, o que encareceu a tomada de crédito no país, impactando o varejo como um todo. Desde então, o volume de atrasos nos pagamentos das compras a prazo passou a intercalar desacelerações com quedas. Especialistas do SPC Brasil garantem que houve uma mudança na postura dos bancos e lojistas, que passaram a exigir mais garantias dos tomadores de financiamentos, fato que tem como conseqüência imediata a redução do risco de calotes. "O spread bancário maior e a menor confiança dos comerciantes sugerem que a concessão de crédito está mais rigorosa. O atual cenário é de um consumidor retraído para novas compras e forçado a adequar o próprio orçamento frente a um novo ambiente econômico", explica o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Os dados na comparação com novembro também mostram a inadimplência em trajetória declinante: o recuo foi de -1,73%, apurou o indicador do SPC Brasil. A queda na comparação mensal confirma as expectativas, por ser um comportamento típico deste período do ano. Em dezembro de 2012, também ocorreu a mesma coisa (a inadimplência havia caído -1,17% em relação a novembro). Na avaliação da economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, a injeção de capital extra com o pagamento do 13º salário e o incremento de vagas temporárias ao mercado de trabalho favoreceram o pagamento de dívidas. Com variações brandas ao longo nos últimos meses, a inadimplência do consumidor encerrou o ano de 2013 com aumento médio de +2,33%, resultado que contrasta com o crescimento de 12,18% da inadimplência observado ao longo de 2012. "Para 2014, projetamos uma taxa de inadimplência semelhante a do ano passado, mas com viés de alta, uma vez que pela primeira vez em vários anos a perspectiva é de uma inversão no panorama positivo do mercado de trabalho", afirma Pellizzaro Junior.   Vendas a prazo Reflexo de um resultado modesto do Natal e da alta de juros, que impacta no custo dos financiamentos de bens no comércio, o número de consultas ao banco de dados do SPC Brasil para vendas a prazo cresceu +2,90% em dezembro de 2013. O resultado foi pior do que o registrado em igual período de 2012, quando as vendas haviam crescido 5,37%. "Nem mesmo o Natal, que é a data mais importante em lucratividade e volume de vendas para o varejo foi capaz de reverter a desaceleração das vendas que tivemos durante o ano. Para recuperar as vendas perdidas, muitos lojistas já anteciparam as liquidações neste mês de janeiro", reitera Pellizzaro Junior. A economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, explica que em 2013, o varejo não contou com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de geração de emprego, expansão da renda real e a larga oferta de crédito mais barato. A desaceleração nas vendas deve-se ao momento menos favorável ao consumo das famílias, já que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou. A escalada dos juros básicos da economia já dura nove meses. De abril para dezembro, a taxa Selic saiu do piso histórico de 7,25% ao ano, para o patamar atual de 10,00%. Além disso, 2013 foi o quarto ano consecutivo em que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo IBGE, se manteve acima do centro da meta fixada pelo governo, que é de 4,5%. "O efeito da inflação sobre a renda dos trabalhadores foi corrosivo ao longo de 2013 e reduziu o poder aquisitivo. Some-se a isso, o fim gradual de isenções e reduções tributárias, como o do IPI para eletrodomésticos, automóveis e móveis, que contribuiu para o menor crescimento das vendas do varejo", explica Luiza Rodrigues. Na comparação com novembro de 2013, as vendas registraram alta de 28,65%. Para o SPC Brasil, o número é considerado fraco para o período, visto que em dezembro de 2012, as consultas haviam crescido 32,28% em relação ao mês imediatamente anterior. A perda de fôlego nas vendas a prazo também se repetiu no resultado consolidado do ano. Nos 12 meses de 2013, o crescimento médio do varejo foi de 4,12% contra 7,16% registrado em 2012. A desaceleração do comércio varejista verificado no ano de 2013 também está ligada ao menor crescimento da renda do brasileiro, dizem os especialistas do SPC Brasil. Segundo dados do Banco Central, nos primeiros 10 meses de 2013, a massa salarial cresceu 3% em termos reais em relação ao mesmo período do ano anterior, o que configurou o menor crescimento dos últimos cinco anos.   Projeções  Para o SPC Brasil e CNDL, o modelo de incentivos ao consumo está perdendo efeito no país e por isso, as vendas a prazo em 2014 devem crescer um pouco menos que em 2013: 4%, já descontada a inflação. "Até 2012, o cenário macroeconômico foi muito favorável para o comércio. As medidas adotadas pelo governo para estimular o mercado interno frente à crise econômica global foram bem sucedidas, mas o ciclo de crescimento do varejo em patamares chineses ficou para trás e agora estamos com um crescimento mais modesto, ainda que superior ao PIB nacional", afirma Pellizzaro Junior. Caso o ritmo de desaceleração da economia brasileira continue no próximo ano e o governo tenha dificuldades para domar a inflação, a taxa de desemprego corre o risco sofrer um leve aumento e conseqüentemente afetar o consumo, alerta a economista Luiza Rodrigues. Quanto à realização da Copa do Mundo de futebol no Brasil, Pellizzaro Junior acredita que nem todos os setores sairão lucrando de igual maneira. O comércio de alimentos, bebidas, supermercado e produtos eletrônicos devem ser mais positivamente impactados do que outros, como os de vestuários e calçados, que vendem a prazo. "A experiência da Copa das Confederações mostrou que as cidades que receberam jogos decretaram ponto facultativo e o comércio acabou fechando as portas mais cedo, além das manifestações de rua, que prejudicaram as vendas. O mesmo padrão pode se repetir este ano", recorda ele.   Recuperação de crédito O número de cancelamento de registros, que reflete a recuperação de crédito no varejo e a quitação de dívidas em atraso, foi negativo em dezembro de 2013 e apresentou um recuo de -0,73% sobre o mesmo período de 2012. Especialistas explicam que a queda do número de pendências regularizadas é reflexo da redução da base de comparação: como a inadimplência caiu em relação ao ano passado, o número de cancelamentos de dívidas também caiu. Isso porque, com um menor número de inadimplentes, também é menor o número de consumidores que buscam a regularização. Em relação a novembro, contudo, houve uma alta de 3,99% no volume total de consumidores que pagaram suas dívidas e voltaram a ter crédito no mercado. No acumulado do ano de 2013, o crescimento verificado foi de 1,72% frente a 2012. Fonte: Portal Economia SC – 16-01   Preços ao consumidor sobem 0,85% na segunda semana de janeiro Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O índice de preços ao consumidor de 15 de janeiro de 2014 apresentou variação de 0,85%, 0,12 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada na última divulgação, segundo informou a Fundação Getulio Vargas. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (1,03% para 2,32%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 1,41% para 4,71%. Também registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Despesas Diversas (0,70% para 1,18%); Alimentação (1,04% para 1,08%); Habitação (0,43% para 0,47%); e Comunicação (-0,10% para -0,03%). Para cada uma destas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: cigarros (1,26% para 2,35%), alimentação fora (0,71% para 0,86%), equipamentos eletrônicos (0,17% para 0,35%) e pacotes de telefonia fixa e internet (-0,86% para -0,32%), respectivamente. Em contrapartida apresentaram decréscimo em suas taxas de variação entre os grupos Transportes (1,16% para 1,12%) e Vestuário (0,37% para 0,18%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: gasolina (3,20% para 2,30%) e roupas (0,35% para 0,02%), nesta ordem. O grupo Saúde e Cuidados Pessoais repetiu a taxa de variação registrada na última apuração, 0,47%. As principais influências em sentido ascendente e descendente partiram dos itens: médico (0,39% para 1,34%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,40% para 0,30%), respectivamente. Fonte: Portal Economia SC – 16-01

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