Clipping Diário - 16, 17 e 18/04/2016
Publicado em 18/04/2016
Sábado e Domingo (16 e 17/04)
Fonte: Notícias do Dia
Três ruas do Centro de Florianópolis terão o sentido alterado a partir desta segunda-feira
A mudança acontece até quarta-feira (20) nas ruas próximas ao Beiramar shopping com o objetivo de organizar o trânsito e melhorar o acesso a locais movimentados
A Diretoria de Operações de Trânsito, da Secretaria Municipal de Segurança e Gestão de Trânsito, vai realizar alterações pontuais no trânsito de Florianópolis a partir desta segunda-feira (18) com o objetivo de organizar o fluxo nas principais vias do Centro e facilitar o acesso a pontos movimentados da cidade. A principal alteração será nos sentidos da rua Maestro Tullo Cavallazzi e da Travessa Stodieck, próximas ao Beiramar Shopping.
Para facilitar principalmente o acesso ao shopping, a rua Maestro Tullo Cavallazzi terá agora o sentido da rua Altamiro Guimarães para a rua Rafael Bandeira, ficando a Travessa Stodieck com o sentido inverso. Em dias de muito movimento, quando o acesso ao estacionamento do shopping estiver bloqueado por algum motivo, os motoristas não precisarão chegar à rua Bocaiúva e subir a Rafael Bandeira até a Vitor Konder para nova tentativa: bastará seguir pela Tullo Cavallazzi e retornar pela Travessa Stodieck, um trajeto de apenas uma quadra.
A segunda mudança acontecerá na rua Luís Delfino, que agora volta a ser de mão dupla. Segundo o secretário da Segurança e Gestão do Trânsito, Valci Brasil, a alteração é resultado de pedidos da comunidade local. “A Guarda Municipal começará a mudança a partir da próxima segunda-feira (18), finalizando na quarta-feira (20), no final da tarde. Pedimos a paciência e atenção de todos que passarem pelo local durante esse período”, disse.
Segunda-feira - 18/04
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Inflação do aluguel desacelera na segunda prévia de abril
O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) subiu 0,30% na segunda prévia de abril, ante avanço de 0,43% na segunda prévia do mesmo índice de março, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, a taxa acumula aumentos de 3,27% no ano e de 10,60% em 12 meses.
Na primeira prévia deste mês, o IGP-M havia subido 0,31%. O índice costuma ser usado para reajustes no preço do aluguel. O período de coleta de preços para cálculo da taxa prévia mensal foi de 21 de março ao dia 10 deste mês. O resultado final do IGP-M será anunciado no próximo dia 28.
A FGV informou ainda os números dos três indicadores que compõem a segunda prévia do IGP-M de abril. O IPA-M, que representa os preços no atacado, subiu 0,29% neste mês, em comparação com a alta de 0,39% na segunda prévia de março. O IPC-M, que corresponde à inflação no varejo, apresentou alta de 0,34% na leitura anunciada nesta segunda-feira, após subir 0,53% no mês passado. Já o INCC-M, que mensura o custo da construção, teve elevação de 0,26%, após registrar aumento de 0,50% na mesma base de comparação.
Divisão por segmentos
A inflação no setor agropecuário desacelerou no atacado. Os preços subiram 1,08% na segunda prévia do IGP-M de abril, após aumento de 1,55% na segunda prévia de março. Já a inflação industrial atacadista ganhou força ao registrar queda de 0,04% na leitura divulgada nesta segunda-feira, contra recuo de 0,09% no mês passado.
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,23% na segunda prévia de abril, em comparação com o avanço de 1,38% em igual prévia de março.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram redução de 0,84% na leitura divulgada nesta segunda-feira, após caírem 0,90% no mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas avançaram 1,73%, contra aumento de 0,76% na mesma base de comparação.
Fonte: Diário Catarinense
Relatório Focus: mercado reduz estimativa para inflação e prevê queda maior do PIB
Instituições financeiras reduziram a projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,14% para 7,08%, no sexto ajuste seguido. Para 2017, estimativa caiu de 5,95% para 5,93%, na segunda queda consecutiva. As expectativas fazem parte do relatório Focus, publicação divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC), com base em previsões de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
As estimativas estão acima do centro da meta de 4,5%. A expectativa para 2016 ultrapassa também o teto da meta de inflação, que é 6,5%. O limite superior da meta em 2017 é 6%.
O cálculo do mercado financeiro para a queda da economia neste ano foi alterado pela 13ª vez consecutiva, ao passar de 3,77% para 3,8%. Para 2017, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas pelo país, foi alterada de 0,3% para 0,2%.
Além disso, em um cenário de retração da economia, as instituições financeiras esperam que o BC reduza a taxa básica de juros, a Selic, neste ano. A mediana das expectativas (desconsiderando os extremos nas projeções), ao final de 2016, passou de 13,75% para 13,38% ao ano. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano. Para o fim de 2017, a expectativa é de que a taxa fique em 12,25% ao ano.
A Selic é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve como referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o BC contém o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando reduz os juros básicos, o BC barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas alivia o controle sobre a inflação.
A pesquisa do BC também traz a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), que foi ajustada de 7,40% para 7,22% neste ano.
Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), a estimativa passou de 7,47% para 7,43%, em 2016. A previsão para o Índice de Preços ao Consumidor, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), foi ajustada de 7,27% para 7,39%, em 2016.
Já a projeção para a cotação do dólar passou de R$ 4 para R$ 3,80 no fim de 2016 e de R$ 4,10 para R$ 4 ao final do próximo ano.
A publicação divulgada nesta segunda-feira contempla avaliações dos analistas antes da votação de admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.
Fonte: Diário Catarinense
Processo do impeachment gera otimismo no mercado
A aprovação na Câmara dos Deputados para o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) mantém a política no centro dos debates no país e adia decisões para a retomada da economia. Em retração desde o final de 2014, a economia deve continuar devagar por mais alguns meses, avaliam analistas. Mas a perspectiva de mudança no comando no Planalto pode criar no mercado uma euforia momentânea. Apesar de não garantir nenhuma melhora real, a expectativa da entrada de um novo governo pode dar ânimo para empresários e consumidores.
O economista-chefe da Gradual Investimentos e mestre pela PUC-SP, André Perfeito, afirma que durante a última semana o mercado já antecipou efeitos de um impeachment.
— Com o impeachment, não necessariamente haverá uma melhora significativa no mercado. Depende de algumas variáveis. Por exemplo, a capacidade do Temer em fazer uma mudança substancial na economia é limitada. Ele entrará com uma desaprovação muito alta. Se fizer um ajuste fiscal com aumento de impostos, por exemplo, é pedir para aumentar a recessão — disse o economista.
Perfeito ainda sugere cautela com Temer. Ele considera que será difícil haver aumento de impostos e corte de gastos em ano eleitoral.
A perspectiva de mudança a curto prazo é sinalizada pelo professor da UFSCe PhD pela Universidade de Vanderbilt (EUA) João Rogério Sanson. O especialista ressalta que a longo prazo é difícil prever o que ocorrerá, mas logo após a confirmação do impeachment, que ainda depende de aprovação no Senado, o cenário poderá ter uma reversão nas expectativas.
— O mercado já está sentindo, veja o que está acontecendo com o dólar. O que se imagina, em modo geral é que uma vez que fique claro que o novo governo consiga aprovar reformas importantes, você cria otimismo. E se espera que depois do impeachment se crie uma coalizão de partidos que ajude a aprovar as medidas necessárias para o país — analisa o professor.
Em caso da derrubada do processo de impedimento, ele afirma que o cenário ¿vai continuar andando devagar¿.
– O atual ministro da Fazenda está tentando fazer mudanças, mas ninguém quer discutir nada. Se for derrubado o impeachment, o governo vai continuar com dificuldades.
Entidades de representação da indústria e do comércio avaliam que a aprovação do impeachment na Câmara dos Deputados cria um ambiente favorável para a retomada da economia. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, o ¿atual governo perdeu as condições para liderar o encaminhamento das mudanças estruturais para recolocar o Brasil no caminho do crescimento e da geração de empregos¿.
— Depois de uma queda de quase 4% em 2015, a retração do PIB em 2016 já está dada e, sem troca de governo, caminharíamos para 2017 com perspectivas de mais um ano de recessão — afirma.
Caso a situação seja diferente e o impeachment não avance no Senado, o presidente da Fiesc afirma que a indústria ¿vê grande com grande preocupação o cenário, pois o setor produtivo não acredita que o atual governo tenha condições políticas para encaminhar as mudanças estruturais necessárias para recolocar o Brasil no caminho do crescimento e da geração de empregos¿.
No mesmo caminho segue a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina (FCDL). A entidade avalia que há uma visão de consenso dos empresários de que o governo Dilma Rousseff não conseguirá mais resolver os problemas da economia brasileira.
— O governo acabou mergulhando a todos nesta crise e não tem apoio político para superá-la. Uma troca de comando trará mais confiança ao setor privado, o que fará a economia reaquecer — afirmou Ivan Tauffner, presidente da FCDL, via assessoria de imprensa.
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) esteve em Brasília acompanhando a votação na Câmara dos Deputados. A assessoria de imprensa informou que a entidade deve aguardar o desenrolar do processo, que ainda passará pelo Senado e por eventuais processos judiciais, para se manifestar sobre o futuro da economia brasileira.
Para o presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, se houver vitória do governo no processo do impeachment há tendência de se prolongar a crise político-institucional. Ele alerta que desde 1º de março a moeda americana desvalorizou 13% e a Bovespa no ano acumula alta de 21%.
— Isso sinaliza que, além das manifestações das ruas, as manifestações dos agentes econômicos apontam para a necessária mudança do cenário político e econômico, em que o governo atual se esgotou e o modelo se desidratou. Por outro lado, o mercado vem dando sinais claros de que reage positivamente na medida em que o processo de impeachment avança. O governo atual se esgotou e o modelo se desidratou – avalia.
Fonte: Diário Catarinense
Movimentos pró-impeachment já se organizam para pressionar Senado para acelerar processo
Uma vez acolhida a admissibilidade do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara, a pressão de grupos organizadores de manifestos de rua pró-impeachment se voltará para o Senado, responsável pela abertura ou arquivamento do processo. Na Casa, o foco será o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL), responsável pela condução do processo, além de senadores que se declaram indecisos ou contra o impedimento.
– Agora a pressão é total em cima de Renan – disse um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil Livre, Renan Santos.
A intenção é fazer com que o peemedebista conduza o processo com celeridade para que a votação na Casa aconteça próximo ao dia 11 de maio. A pressão, segundo Santos, será de baixo para cima, a partir de Alagoas, Estado natal do presidente do Senado. Prefeitos da base de apoio de Renan e de seu filho, o governador de Alagoas Renan Filho, serão provocados por integrantes do movimento a engrossarem a pressão por um processo rápido.
– Kim (Kataguiri, outro coordenador nacional do movimento) inclusive vai a Alagoas para pressionar – disse.
Além disso, os grupos pró-impeachment pretendem transferir para os senadores as mesmas ações que fizeram junto aos deputados. Aqueles que tomarem posição publicamente contra o impeachment e os que se declararem indecisos deverão ter seus nomes, telefones e e-mails divulgados nas páginas dos grupos pró-impeachment na internet e diretamente aos seus seguidores via grupos de WhatsApp. A ideia, segundo um dos coordenadores nacionais do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, é constranger e fazer os senadores votarem pelo afastamento da presidente.
Há também a proposta de criar um Comitê pró Impeachment nos moldes do que funcionou na Câmara no período que antecedeu a votação na Casa. Composto por deputados e representantes dos movimentos organizadores de atos de rua pró-impeachment, o Comitê foi implantado em fevereiro deste ano para integrar as ações de rua com as do Congresso.
– Vamos transferir a pressão para os senadores e a partir de agora ir às bases dos indecisos, como fizemos com os deputados – disse.
O MBL pretende marcar uma grande manifestação de rua para a data da votação no Senado, estimada para o início de maio.
– Ainda temos de passar pela aceitação do Senado. Acreditamos que os senadores vão votar contra a corrupção e a favor do impeachment – disse Malu Guido, da organização do Vem pra Rua. – Amanhã todo mundo volta ao trabalho, mas vamos voltar quando for para o Senado e sempre que for necessário.
O porta-voz do Vem pra Rua, Júlio Lins, avaliou que a pressão, agora, será para que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, conduza o processo em duas sessões.
– O presidente do Senado disse que quer fazer em dez, mas vamos pressionar para ser em duas – comentou.
Comemoração
Os manifestantes pró-impeachment assistiram à votação na Câmara em Brasília em clima de torcida organizada. Desde o começo do dia, o "Mapa do Impeachment" e o "Muro da Vergonha" foram os dois pontos de encontro que mais atraíram os manifestantes pró-impeachment que chegavam ao lado sul da Esplanada dos Ministérios.
Manifestantes tiravam ainda selfies com plaquinhas nas mãos que foram sendo distribuídas na Esplanada com os dizeres "Tchau, querida".
A cada voto de sim, exibido em telões instalados na rua, o lado direito da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, ocupado pelos movimentos contrários ao governo, gritavam, apertavam buzinas e batiam tambores.
Os votos não eram acompanhados de sonoras vaias. Quando era anunciada uma abstenção os manifestantes chamavam o deputado de "vendido".
Em São Paulo, a avenida Paulista, local onde foram realizadas as maiores manifestações pró-impeachment, carros de som exibiam a votação ao vivo. A música mais tocada provocando risadas e aplausos dos manifestantes, foi uma versão de Bye, Bye, Tristeza, canção que ficou famosa com a cantora Sandra de Sá. O refrão ficou "Tchau, tchau, querida".
A versão dos ativistas faz referência ao grampo telefônico da conversa entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, divulgado com a autorização do juiz federal Sérgio Moro. Na conversa, o petista se despede da chefe de Estado com um "tchau, querida". A frase também está em cartazes e camisetas de manifestantes.
Fonte: G1
Dólar passa a subir, após impeachment passar pela Câmara
Na sexta, a moeda fechou em alta de 1,38%, vendida a R$ 3,524. No ano, há queda acumulada de 10,74%.
Após abrir em queda, o dólar passou a subir nesta segunda-feira (18), após a Câmara dos Deputados aprovar a autorização para ter prosseguimento no Senado o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Às 10h, a moeda norte-americana operava em alta de 1,48%, vendida a R$ 3,5762, após bater R$ 3,4719 na mínima do dia, logo após a abertura dos negócios, segundo a Reuters. Veja a cotação do dólar hoje.
Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h10, queda de 0,31%, a R$ 3,5128.
Às 9h20, alta de 0,06%, a R$ 3,5263.
Às 9h30, alta de 0,3%, a R$ 3,5348.
Às 9h40, alta de 0,53%, a R$ 3,5428.
Na sexta, o dólar fechou em alta de 1,38%, vendida a R$ 3,524, diante da forte atuação do Banco Central no mercado de câmbio.
Na semana, o dólar caiu 2,02%. No ano, há queda acumulada de 10,74%.
Expectativas de aprovação do impeachment vinham exercendo forte pressão de baixa sobre o dólar, sobretudo nos últimos dias.
Muitos operadores acreditam que eventual troca de governo pode ajudar a resgatar a confiança na economia brasileira.
"No curto prazo, a venda de dólares deve continuar, ainda mais levando em conta que o BC está comportado, silencioso", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho, à Reuters.
O BC, por enquanto, não anunciou qualquer intervenção, após atuar fortemente neste mês principalmente por meio de swaps cambiais reversos, que equivalem a compra futura de dólares.
Carvalho ressaltou, porém, que muitos operadores realizavam lucros neste pregão, após as fortes quedas do dólar que antecederam a votação.
Fonte: Exame
PT ainda tem última cartada para virar o jogo; veja qual
ão Paulo — Depois de 43 horas de debate e uma sessão de 10 horas de votação, a Câmara dos Deputados selou o destino da presidente Dilma Rousseff no Congresso.
A partir de agora, caberá ao Senado julgar se ela cometeu ou não crimes de responsabilidade ao praticar as chamadas pedaladas fiscais e abrir créditos suplementares sem consultar o Congresso.
Com uma base aliada desfalcada e a credibilidade em xeque, a petista corre o risco de ser afastada do cargo já no próximo mês - caso a maioria simples do Senado aprove o início de seu julgamento na Casa.
Pelo menos no discurso, no entanto, a presidente não dá sinais de que irá jogar a toalha tão cedo.
“Se alguém imagina que ela se curvará com o resultado de hoje (ontem), se engana. Ela não se acovardou”, afirmou o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, a jornalistas na madrugada de hoje. “Ela vai continuar lutando”.
A questão é: depois das sucessivas derrotas dos últimos dias, há chances de Dilma Rousseff reverter uma possível abreviação do seu mandato?
“Dificilmente o governo vai conseguir recuperar esse baque no Senado”, afirma Thiago Vidal, coordenador de análise política da Prospectiva. Segundo projeção do consultor, a oposição já teria 55% dos votos para abertura do julgamento de Dilma.
Se esse cálculo se confirmar, a presidente é afastada do cargo por até 180 dias e o vice Michel Temer assume a chefia do Executivo no período.
É neste ponto que as chances de Dilma podem se deteriorar ainda mais. Como lembra Vidal: se na chefia do governo a presidente não conseguiu reverter o quadro negativo, sem a estrutura de poder, a missão se torna impossível.
No entanto, para Marcelo Issa, diretor-executivo da Pulso Público, o governo ainda não deu sua última cartada.
Nesta segunda, o diretório nacional do PT analisa a proposta de lançar uma campanha pela realização de novas eleições para a presidência – ideia palatável inclusive para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que confabula uma hipótese semelhante com aliados na Casa.
A ideia do PT é apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para convocar novas eleições. O texto só dependeria da aprovação do Senado para sair do papel. “A gente não pode esquecer que a situação do governo Dilma no Senado é mais favorável do que na Câmara”, afirma Issa, da Pulso Público.
Ainda restam dúvidas se o governo terá condições de salvar o mandato da petista. Tudo indica que o jogo ainda não acabou.
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