Clipping Diário 15/10/2013
Publicado em 15/10/2013
Greve dos bancários chega ao fim em SC Com exceção do Banrisul, bancos voltam a funcionar a partir de hoje Com exceção do Banrisul, todos os bancos voltam a funcionar normalmente hoje em Santa Catarina. Os sindicatos nas regiões de Florianópolis, Chapecó e Blumenau decidiram ontem em assembleias encerrar a paralisação. Acompanhando o quadro nacional, as demais cidades do Estado já haviam terminado a greve na sexta-feira. Em Florianópolis, a grande maioria dos 500 funcionários presentes na assembleia da tarde de ontem votou pelo fim da greve. Simara Pereira, diretora do Sindicato dos Bancários de Florianópolis e Região, disse que os trabalhadores optaram por seguir a decisão geral dos sindicatos no Brasil, que em sua maioria voltaram ao trabalho nesta segunda-feira. Os bancários de Chapecó, Xanxerê e região aceitaram ontem à tarde as propostas da Caixa e do Banco do Brasil. Na região de Blumenau, os funcionários finalizaram a paralisação ontem pela manhã. Para recuperar o tempo perdido, os trabalhadores aceitaram estender até o dia 15 de dezembro a duração dos trabalhos internos em uma hora. O atendimento ao público, no entanto, não terá o expediente alterado. O Banrisul, Banco do Estado do Rio Grande do Sul, que tem agências em SC, é o único a permanecer com seus funcionários em greve. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Chapecó, Xanxerê e região, Sebastião de Araújo, os trabalhadores esperavam uma mesa específica de negociação para o banco, já que a instituição não costuma seguir o decidido pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Com duração de 26 dias (corridos), esta foi a maior paralisação da categoria nos últimos 20 anos, segundo o Comando Geral de Greve (Contraf-CUT). A proposta dos bancos foi de um aumento de 8% sobre o salários, sendo de 1,82% o aumento real, além de um incremento de 8,5% sobre o piso salarial (ganho real de 2,29%). 8% foi o aumento proposto pelos bancos aos funcionários. 1 hora é o tempo que os bancários terão de trabalhar a mais até 15 de dezembro Fonte: Diário Catarinense – Economia - 15-10 Dados do SPC Brasil e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas apontaram crescimento de 3,15% nas vendas do comércio varejista para o Dia das Crianças, o pior registrado nos últimos quatro anos. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 15-10 Bovespa consolida quarta alta seguida Embalada pela perspectiva de acordo sobre o orçamento dos Estados Unidos e por dados favoráveis da balança comercial da China, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) emplacou valorização de 1,92%. Foi o quarto pregão seguido com desempenho positivo. O Ibovespa alcançou 54.170 pontos, o patamar mais elevado desde 25 de setembro, o que representa alta de 3,5% no mês. Em 2013, a bolsa acumula perda de 11,13%. O volume somou R$ 5,842 bilhões e praticamente todas as principais blue chips tiveram uma jornada de altas. Com maior peso no Ibovespa, as ações da Vale avançaram mais de 4% na sessão graças aos números da balança comercial chinesa, especialmente quanto ao avanço de 7,4% nas importações e uma sensível melhora no nível dos empréstimos. A Bolsa de Nova York (Nyse) consolidou alta de 0,42%, e a Nasdaq (setor tecnológico) avançou 0,62%. Os investidores se animaram com indicativos de progresso na negociação do orçamento entre republicanos e democratas no Senado americano. Após recuar ao menor nível (R$ 2,1660) desde 18 de junho, o dólar inverteu a tendência ontem, fechando estável (R$ 2,1780) em relação ao término de sexta-feira. Essa reação decorreu de rumores de que o governo pode reduzir suas intervenções no câmbio, deixando de renovar parte de contratos com vencimento em 1o de novembro na quantia de US$ 8,9 bilhões, os quais teriam de ser renegociados pelas instituições via mercado. O Banco Central (BC), segundo analistas, indica estar satisfeito com o atual nível do dólar. Desde 23 de agosto, o BC vende cerca de US$ 500 milhões de segunda a quinta-feira, ampliando a oferta para US$ 1 bilhão na sexta-feira. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 15-10 3,1% Foi quanto aumentaram as vendas no Brasil para o Dia das Crianças no período de 5 a 11 de outubro em relação ao ano passado. O índice é bem menor que os 7,7% apurados no ano passado, mas semelhante ao do Dia dos Pais (3,3%). Levantamento é da Serasa Experian. Expectativa dos economistas da empresa é que o crescimento do Natal deste ano seja menor que o do ano passado (5,1%). Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto - 15-10 Dificuldade em medir efeitos Mesmo especialistas têm dificuldades de mensurar o impacto de um possível calote dos EUA. As projeções mais pessimistas são de que o país voltaria a entrar em recessão. Para pressionar, Barack Obama fez ontem uma frase de efeito: – Enfrentamos um alto risco de não honrar as dívidas, o que tem um efeito potencialmente devastador na economia. O presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, disse que um calote dos EUA pode significar um “desastre” para países emergentes, em especial, com impacto também nas economias desenvolvidas. Após anos patinando, os EUA começavam a dar os primeiros sinais de uma recuperação consistente. – A tendência é de que o Congresso chegue a um acordo. Causar um calote seria uma grande irresponsabilidade. De imediato, não haveria arranhões na credibilidade americana. Como o país pode emitir moeda quando bem entender, os investidores entenderiam que é um fato político. Mas a médio prazo, ninguém sabe dizer – avalia o cientista político Geraldo Nagib Zahran Filho. Com maioria entre os deputados, a oposição tenta condicionar o apoio ao governo a cortes no orçamento, em particular em aposentadorias, e ao adiamento em pelo menos um ano da implantação do plano de saúde pública que marca a administração Obama. – Nas outras economias, quem impõe o limite de endividamento é o mercado internacional. Quando um país tem dívida elevada, o mercado para de comprar títulos com medo de um calote. Nos EUA, berço do liberalismo, onde a demanda do mercado é enorme, o Congresso coloca limites – diz o professor de economia Antônio Correa de Lacerda. Fonte: A Notícia – Economia- 15-10 COMÉRCIO AUMENTA CONTRATAÇÕES No último mês, na comparação com o mesmo período do ano passado, o comércio joinvilense aumentou em 35% o número de contratações, mostra levantamento da CDL. O resultado se deve à proximidade do Natal. Claro que há vagas em aberto, mas a cautela vai prevalecer, principalmente nos negócios dos ramos de roupas e calçados. Um dos pontos a analisar é o fato de os custos de demissão de empregados que ficarem por período curtíssimo serem maiores do que o de pagar horas extras aos já admitidos. Fonte: A Notícia – Livre Mercado - 15-10 Feirões do Brás agitam SC Feiras itinerantes com roupas a preço de fábrica têm provocado rebuliço em Santa Catarina. Tanto pela avidez dos consumidores, quanto pela reação dos comerciantes locais. No último final de semana, mais de 60 mil pessoas passaram pelo Feirão do Brás, no CTG Os Praianos, em São José. Outras 90 mil estiveram em setembro em evento similar em Ilhota. O presidente da Aemflo e CDL de São José, Marcos Cardozo de Souza, reclama que, “não bastasse a alta carga tributária, a greve dos bancos e todas as mazelas e barreiras que os empresários enfrentam”, agora são obrigados a conviver com essa “nova modalidade de abordagem de consumo”, em outlets itinerantes. A entidade pediu maior rigor na fiscalização e conseguiu garantia da Prefeitura de São José de que será repensada a liberação de alvará para esse tipo de feira. “Feiras e outlets itinerantes não agregam nada aos cofres públicos dos municípios onde são realizados, não geram emprego e renda e ainda desviam o poder de compra dos consumidores tradicionais, ofertando produtos sem valor agregado e, muitas vezes, sem qualidade e nenhuma garantia de fabricação ou de troca” _ Marcos Cardozo de Souza “Quando convidamos, os comerciantes locais não querem participar, ficam brabos. Ninguém gosta de feira, só que as feiras são livres e são boas para o povo que consegue mercadorias a ótimos preços, por três dias num ano. O ano tem 365 dias, não serão esses três dias que vão quebrar o comércio local. Aliás, a feira é no final de semana, quando o comércio está fechado” - Tereza Gesser Fonte: Notícias do Dia – Panorama - 15-10 Comércio no Dia das Crianças tem o pior resultado em quatro anos Inflação e crédito mais caro foram os principais motivos da desaceleração, que já era esperada pelos comerciantes As vendas de produtos relacionados ao Dia da Criança cresceram 3,1% na comparação com o ano passado. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira pela Serasa Experian. O resultado é mais fraco se comparado à semana do Dia da Criança de 2012, quando houve um aumento de 7,7% ante 2011. Fonte: Notícias do Dia – Economia - 15-10 Tablet foi o presente preferido das crianças De acordo com a Serasa, o desempenho sinaliza que as vendas do Natal deverão registrar crescimento inferior aos 5,1% verificados no ano passado. Nos anos anteriores, conforme o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), as vendas cresceram 4,8% (2012), 5,91% (2011) e 8,74% (2010). Em comunicado, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, justificou que a desaceleração era esperada pelos comerciantes, sendo a inflação e o crédito mais caro os principais motivos. Fonte: Notícias do Dia – Economia - 15-10 Bancários encerram a greve em Florianópolis Funcionários do Banrisul são os únicos que permanecem parados Parados há 25 dias, os bancários a Grande Florianópolis decidiram pelo fim da greve em assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (14). Após votação, cerca de 300 funcionários de bancos públicos e privados aceitaram a proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). A reunião ocorreu às 16h, na sede de uma igreja no Centro de Florianópolis. Na semana passada, sindicatos de várias regiões já tinham aceitado a proposta de reajuste de 8,5% do piso salarial, e de 8% para outros cargos, além de outros benefícios. Sindicato dos Bancários de Florianópolis encerra a greve e Bancários votam pelo retorno ao trabalho "Essa não foi a proposta dos nossos sonhos, mas entendemos que foi um acordo bem melhor do que os bancos queriam inicialmente. Infelizmente, ainda vamos ter que continuar com as pressões para vender produtos, mas temos que sair de cabeça erguida dessa greve", disse Jacir Zimmer, presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Bancários de Florianópolis (Seeb). Funcionários do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e dos bancos privados aceitaram a proposta. No entanto, o Banrisul continuará parado. Representantes dos grevistas explicaram que não tiveram todos os pedidos atendidos. "Há três anos estamos lutando por um plano de cargos e salários. Enquanto isso não for colocado em pauta, vamos continuar com a greve", afirmou Cleber Pacheco, da comissão de negociação de greve dos funcionários do Banrisul. Fonte: Notícias do Dia – Economia - 15-10 Mutirões online ajudam a limpar o nome de quem está sujo na praça Consumidores com dívidas em atraso podem usar a internet para renegociar com os credores. Quem tiver alguma dívida com pagamento atrasado vai poder usar a internet para renegociar com o credor. E dois mutirões começaram a funcionar nesta segunda-feira (14). Só quem já entrou na lista de devedores do Serviço de Proteção ao Crédito sabe como é. Consulte a situação do seu CPF e obtenha informações sobre os mutirões de negociação de dívidas. Veja o passo a passo do cadastro da Serasa Experian e da Boa Vista Serviços. O nome de José Alves de Carvalho foi parar no SPC. Ele renegociou o que devia e hoje é considerado um bom pagador. “Você fica tranquilo, você gasta em qualquer lugar, é só alegria”, diz o pedreiro. Só em uma das empresas de proteção ao crédito, 4,3 milhões de consumidores estão com o nome sujo. Em média, cada inadimplente tem dívidas atrasadas com quatro estabelecimentos diferentes. De olho nas vendas de fim de ano, o comércio e as empresas que administram o cadastro de devedores estão oferecendo um "feirão limpa nome on-line". Nas negociações pela internet, os descontos das dívidas com bancos, lojas e financeiras podem chegar a 80%. Para os comerciantes, o mais importante com a negociação é que o cliente possa, com o nome limpo, voltar a consumir sem restrição de crédito. Mas os economistas fazem um alerta: o consumidor não deve comprometer mais de 30% da sua renda com dívidas. Por isso é preciso fazer as contas antes de fechar o acordo com os credores. “Não adianta fazer o acordo agora imaginando que o acordo será pago automaticamente. A prestação virá, então ele precisa ter esse recurso disponível. A primeira avaliação, é ‘essa proposta oferecida cabe no meu bolso?’, se a resposta for ‘sim’, e lembrando o que levou à este momento ruim, não repetir o processo, caso contrário, daqui a dois, três meses ele estará negativado e aí não é uma solução, é só um adiamento do problema”, orienta o economista Reinaldo Cafeo. Fonte: Portal G1 - Jornal Nacional – 14-10 Banco Central já estuda opção para segurar a queda do dólar Se a cotação do dólar seguir despencando em relação ao real, o Banco Central poderá não renovar integralmente o lote de contratos especiais de câmbio (swap) que vencerá no final deste mês. Um assessor presidencial disse à Folha que o Banco Central não permitirá uma queda acentuada do dólar, o que pode prejudicar principalmente o setor exportador, da mesma forma como não permitiu uma alta exagerada, no final de agosto. Naquele momento, o BC anunciou um programa de leilões diários no mercado de câmbio, para segurar a cotação do dólar. Os contratos cuja renovação estão agora em análise são operações anteriores a esse programa. Pelos cálculos do mercado, vencem na virada de outubro para novembro cerca de US$ 9 bilhões desses contratos de swap cambial. A discussão acontece porque nos últimos dias, segundo a Folha apurou, a preocupação dentro do governo Dilma Rousseff passou a ser o que fazer se houver uma queda muito forte da taxa de câmbio no país. Segundo um assessor da presidente, o trabalho do BC será evitar excesso de volatilidade nos dois sentidos. Internamente no governo, não há uma decisão tomada. Há quem defenda que o momento não é apropriado para reduzir o volume de contratos de swap cambial. Para o BC, a demanda pelo dólar é que vai balizar a decisão. A possibilidade de não renovação gerou uma polêmica no mercado, já que o momento ainda é considerado incerto para que o BC reduza o estoque desses contratos. A indefinição sobre a questão fiscal nos Estados Unidos -o Congresso e o governo de lá ainda não chegaram a um acordo sobre o aumento do teto da dívida pública e a redução dos estímulos à economia local ainda está em aberto- não favorece uma mudança de rumo no Brasil. LEILÕES MANTIDOS A estratégia, em discussão na área econômica, é vista como uma alternativa para conter uma oscilação brusca da moeda americana sem ter que alterar o programa de leilões diários no mercado de câmbio, lançado para evitar que o valor do dólar superasse os R$ 2,40 e caminhasse para uma cotação de R$ 2,50 (veja quadro), pressionando a alta da inflação. O programa, que deve durar até o final do ano, prevê que, de segunda a quinta, o BC vende US$ 500 milhões por dia em contratos de swap cambial -uma operação que serve para dar proteção contra altas do dólar no futuro. Nas sextas-feiras, é ofertado US$ 1 bilhão por meio dos chamados leilões de linha -empréstimos de dólar que estão nas reservas do país e que, no vencimento da operação, são recomprados pelo governo com juros. A lógica dessas vendas é atender a demanda do mercado, sobretudo em momentos de pressão por saída de moeda estrangeira do país, que faz a cotação subir. Desde que o programa foi lançado, a taxa de câmbio recuou de R$ 2,43 para R$ 2,18. Fonte: Folha On-line – 15-10 Tire suas dúvidas sobre o eSocial Folha de pagamento digital entra em vigor ao longo de 2014 e afeta todas as empresas do País A partir de 2014, todas as empresas brasileiras terão de se adaptar ao eSocial. As exigências do novo sistema, também conhecido como folha de pagamento digital, ainda despertam muitas dúvidas de empreendedores e empresas de vários portes. O melhor a fazer, segundo especialistas de consultorias, órgãos do governo envolvidos e empresas que já estão testando o sistema é procurar entender o eSocial agora e não deixar o problema para depois. Confira os principais pontos: 1) O que é o eSocial? O eSocial (ou folha de pagamento digital), é a sigla para o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais Previdenciárias e Trabalhistas, e faz parte do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), lançado em 2007. 2) Quais mudanças esse sistema traz? O eSocial vai mudar a forma como todas as empresas do Brasil lidam com as obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Quando estiver em pleno funcionamento, o sistema vai unificar o envio dos dados sobre trabalhadores para o governo federal e permitir que as empresas prestem as informações uma única vez. A transmissão será por meio eletrônico, evitando papelada. Assim, não será preciso, por exemplo, realizar múltiplos envios de informações ao INSS, ao Ministério do Trabalho ou ao Fisco, por exemplo. 3) O eSocial será obrigatório? Sim, o eSocial será obrigatório para todas as empresas do Brasil, qualquer que seja o porte - do Microempreendedor Individual (MEI), passando por pequenas, médias e grandes empresas. 4) Qual é o cronograma? Primeiramente, a adequação ao eSocial seria exigida a todas as empresas a partir de janeiro de 2014, conforme publicado no Diário Oficial da União em 18 de julho deste ano. No entanto, o cronograma foi alterado e agora será progressivo de acordo com o porte da empresa. Segundo a Receita Federal, no primeiro semestre de 2014, somente as grandes empresas (empresas em regime de lucro real, com faturamento maior que R$ 48 milhões) terão de se adequar, obrigatoriamente, à folha de pagamento digital. No segundo semestre do ano que vem será a vez dos microempreendedores individuais (MEIs), pequenos produtores rurais, empresas de lucro presumido (que têm faturamento anual de até R$ 48 milhões) e do Simples Nacional. De acordo com o coordenador de Sistemas da Atividade Fiscal da Receita Federal, Daniel Belmiro Fontes, a previsão é de que um novo ato normativo seja publicado até o início de novembro, oficializando esse novo cronograma. De qualquer maneira, a previsão é que em 2015 a transição para o eSocial seja finalizada. 5) Quais órgãos do governo estão envolvidos no projeto? O projeto envolve a Receita Federal, a Ministério do Trabalho e Emprego, o Ministério da Previdência social, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e a Caixa Econômica Federal. Dessa maneira, o eSocial abrange todas as informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas prestadas a esses órgãos. O Ministério do Planejamento também é parte do projeto, com a função de equalizar os interesses de todos as esferas envolvidas. 6) Quais são os benefícios esperados? O governo espera reduzir a burocracia para as empresas e facilitar a fiscalização das obrigações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas. Nove obrigações feitas mensalmente e anualmente pelas empresas para diversos órgãos (como os Caged, a Rais, a Dirf e a Gfip) serão substituídas por um único envio, diretamente para o sistema do eSocial. Nesse ambiente digital, os órgãos envolvidos acessarão as informações de seu interesse. Como o eSocial irá integrar todas as informações sobre os funcionários, a análise e cruzamento de dados ficará mais fácil para o governo. Em outras palavras, haverá mais fiscalização. 7) Quais atividades serão afetadas? São exemplos: cadastramento de trabalhadores, eventos trabalhistas diversos (como admissão, demissão, afastamento, aviso prévio, férias, comunicação de acidente de trabalho, mudança de salário, obrigações de medicina do trabalho, folha de pagamento, ações judiciais trabalhistas, retenções de contribuições previdenciárias), imposto de renda retido na fonte, informações sobre FGTS. 8) Como o eSocial vai funcionar? O empregador poderá acessar o site www.esocial.gov.br para enviar os dados ou fazer uma conexão direta entre o software usado pela empresa com o sistema do eSocial. Após a verificação da integridade das informações, a Receita vai emitir um protocolo de recebimento e o enviará ao empregador. 9) O sistema do eSocial corre o risco de ficar sobrecarregado no dia do envio da folha de pagamento? Juntas, todas as empresas brasileiras devem gerar e enviar 200 milhões de arquivos por mês, segundo a previsão da Receita Federal. A expectativa é de que 50% desse volume mensal seja enviado perto do dia de fechamento da folha pagamento. Com essa expectativa, a Receita Federal afirma que o sistema do eSocial está preparado tecnologicamente para receber esse volume de informações sem erros. 10) Por onde começar? O primeiro passo será o cadastramento dos funcionários que têm contrato de trabalho ativo com a empresa. Assim, não haverá a necessidade de informar os dados de quem já saiu da empresa. O modelo de identificação será modificado, para evitar o cruzamento de diversos registro. As empresas serão identificadas somente pelo CNPJ e os trabalhadores pela dupla CPF e Número de Identificação Social (NIS), que pode ser o PIS/PASEP ou NIT. Por isso, é importante que as empresas comecem o processo revisando as informações cadastrais dos empregados, para evitar inconsistências. 11) Dentro das empresas, qual departamento deverá cuidar da adequação ao eSocial? A adequação ao eSocial envolve diversas áreas de uma empresa, entre elas: recursos humanos, tecnologia, fiscal, contábil, logística, folha de pagamento, medicina do trabalho e financeiro. Por isso, é importante que a própria direção das empresas entenda o impacto da mudança e incentive a criação de um grupo de trabalho que envolva responsáveis das diversas áreas. Será necessário realizar treinamentos e revisar rotinas de trabalho e também a maneira como os dados circulas dentro da empresa, segundo a sócia da área de outsourcing da Deloitte, Angela Castro. "É uma mudança cultural", diz. 13) Qual o prazo para envio das informações? O eSocial não muda a lei atual. O envio dos dados obedecerá aos prazos determinados na legislação atual referente a cada evento trabalhista. A admissão ou demissão de um empregado, por exemplo, deverá ser informada assim que ocorrer. O trabalhador não poderá começar a trabalhar antes de o arquivo com a respectiva informação seja transmitido. Já a folha de pagamento deverá ter envio mensal, até o dia 7 do mês subsequente. 14) O que acontece se a empresa que não se adequar? O eSocial não altera nenhuma legislação, e sim muda a forma de envio e apresentação dos dados aos agentes do governo. Se hoje a empresa só sofre fiscalização quando um fiscal da Receita Federal ou do Ministério do Trabalho pede para ver os registros dos trabalhadores, com o eSocial a fiscalização será automática. A empresa que não se adequar ao eSocial poderá sofrer as punições já previstas nas legislações fiscais, tributárias, previdenciárias e trabalhistas 15) O que é o eSocial para o empregador doméstico? O site do eSocial (www.esocial.gov.br) já está funcionando para os empregadores registrarem trabalhadores domésticos. Mas o cadastro ainda é opcional - só será obrigatório 120 dias após a regulamentação da Emenda Constitucional n° 72/2013 (a PEC das Domésticas), que está na Câmara dos Deputados. Por enquanto, para acessar o modelo do empregador doméstico, é necessário primeiro criar um código de acesso, via CPF do empregador doméstico, data de nascimento e recibos das duas últimas declarações do Imposto de Renda ou título de eleitor. Por ser opcional, o sistema hoje tem o cadastro de 45 mil empregadores domésticos. O número ainda baixo diante dos 2 milhões existes, segunda a Receita Federal. Fonte: O Estadão On-line – 15-10 Vendas do varejo sobem 0,9% em agosto Na comparação com agosto do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 6,2% em agosto deste ano As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,9% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio no teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,90% a uma alta de 0,90%, com mediana de -0,05%. Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 6,2% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre altas de 3,51% e 5,90%, com mediana de 4,80%. Até agosto, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 3,8% no ano e de 5,1% nos últimos 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,6% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 0,70% a alta de 1,80%, com mediana de 0,6%. Na comparação com agosto do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 0,8% em agosto deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre recuo de 4,20% e estabilidade, com mediana de -1,90%. Até agosto, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 3,1% no ano e de 4,4% nos últimos 12 meses. Atividades Oito das dez atividades pesquisadas tiveram avanço nas vendas no mês de agosto ante julho. A principal alta veio do setor de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, que cujas vendas cresceram 7,6%. Em julho contra o mês imediatamente anterior, essa alta havia sido de 3,7%. Além disso, o setor de veículos e motos, partes e peças teve alta de 2,6% nas vendas em agosto ante julho. No mesmo período de comparação, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos cresceram 1,1%. O setor de livros, jornais, revistas e papelaria venderam 0,9% a mais do que em julho, enquanto no setor de móveis e eletrodomésticos avançou 0,8% (em julho ante julho, a variação havia sido de 2,6%, puxada pelo programa de financiamento Minha Casa Melhor). Também registraram alta os setores de material de construção (0,8%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%). As únicas quedas foram observadas em combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-1,0%). Hipermercados O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve crescimento de 5,6% nas vendas em agosto, na comparação com igual mês de 2012. O setor foi responsável pela maior contribuição (45%) à taxa global do varejo restrito, cujo avanço foi de 6,2% no período. Mesmo sendo a principal influência, a atividade nesse segmento continua com desempenho abaixo da média do varejo (5,6% contra 6,2%). A explicação está no comportamento dos preços dos alimentos, que registraram alta de 10,6% (grupo de alimentação no domicílio) ante 6,1% da inflação global em doze meses. Além dele, o setor de móveis e eletrodomésticos teve alta de 7,9% no período. Outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceram 8,5%. As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria avançaram 9,9%. O setor de combustíveis e lubrificantes teve alta de 5,3%, enquanto as vendas de tecidos, vestuário e calçados evoluíram 3,6% no período. Já o setor de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação avançaram 8,2%. A única queda veio das vendas de livros, jornais, revistas e papelaria, com variação de -0,2%. Revisão O IBGE revisou em alta o resultado das vendas varejistas no conceito restrito apurado no mês de julho deste ano. O crescimento passou para 2,1%, de 1,9% divulgado anteriormente. Fonte: O Estadão On-line – 15-10 Dólar opera em alta com sinais de progresso sobre dívida dos EUA Na segunda-feira, dólar fechou quase estável, a R$ 2,178. O dólar opera em alta frente ao real nesta terça-feira (15), em linha com o cenário externo, onde a moeda norte-americana ganhava impulso com sinais de progresso nas negociações entre democratas e republicanos nos Estados Unidos para elevar o teto da dívida do país até quinta-feira, evitando a possibilidade de um calote. Por volta das 9h40, a moeda norte-americana era vendida a R$ 2,184, com ganho de 0,27%. Nesta terça-feira, o Banco Central continua com seu programa de intervenções diárias no mercado de câmbio, com a oferta de 10 mil contratos de swap cambial tradicional com vencimento em 5 de março de 2014. Na véspera, depois de um dia de negócios em que operou com certa instabilidade, o dólar comercial acabou fechando estável em relação ao real. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 2,178 para a venda, leve variação positiva de 0,005%. Fonte: O Estadão On-line – 15-10 Vendas no varejo sobem em agosto e tem 6º resultado positivo seguido O volume de vendas no varejo restrito cresceu 0,9% em agosto, na comparação com julho, já descontados os efeitos sazonais, informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o sexto resultado positivo consecutivo para o volume de vendas. A média estimada pelo Valor Data, apurada junto a 19 economistas, indicava estabilidade no mês. O intervalo das projeções era de queda de 0,9% a aumento de 0,8%. Em julho, as vendas do varejo cresceram 2,1% ante junho (dado revisado). Em agosto, na série com ajuste sazonal, oito das dez atividades pesquisadas apresentaram expansão, como equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,6%), veículos e motos, partes e peças (2,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,6%). Na outra ponta, ficaram combustíveis e lubrificantes (-0,7%) e tecidos, vestuário e calçados (-1%). Na comparação com agosto de 2012, o varejo registrou alta de 6,2%. No ano até agosto, houve elevação de 3,8%, ao passo que, em 12 meses, a expansão foi de 5,1%. No caso da receita nominal do varejo, o IBGE apontou alta de 1,2% em agosto, depois da avanço de 2,1% em julho, já descontados os efeitos sazonais. A receita nominal mantém taxas positivas desde junho de 2012. Ante agosto do ano passado, o crescimento foi de 13,6%. Em 12 meses, houve expansão de 12,2%. No varejo ampliado, que inclui as veículos e motos, partes e peças, e material de construção, o volume de vendas subiu 0,6% entre julho e agosto. O dado ficou em linha com a média de 12 estimativas apurada pelo Valor Data. A receita nominal do varejo ampliado, por sua vez, avançou 0,9%. Fonte: Valor Econômico – 15-10 Com tecnologia, banco leva cliente para fora da agência Se as agências dos grandes bancos ficaram paradas por cerca de um mês, graças à greve dos bancários, para um universo cada vez maior de correntistas essa paralisação passou quase que despercebida. Na última meia década, uma transformação no perfil do cliente bancário tem levado um contingente cada vez maior a se relacionar com seu banco longe do tradicional guichê das agências. Fonte: Valor Econômico – 15-10 Mercado questiona futuro de intervenções do BC no câmbio A apreensão em relação ao impasse fiscal nos Estados Unidos continuou pesando no mercado, o que levou os investidores a adotarem maior cautela. Por conta do feriado do Dia de Colombo nos EUA, o volume nos mercado de câmbio e juros ontem foi mais fraco. Fonte: Valor Econômico – 15-10 Vendas a prazo do Dia das Crianças têm pior resultado em 4 anos, diz SPC As vendas a prazo do comércio varejista para o Dia das Crianças tiveram alta de 3,15% na comparação com o ano passado, o que representa o resultado mais fraco dos últimos quatro. Devido a uma mudança na metodologia da pesquisa, não é possível comparar os dados com data anterior a 2010. Nos anos anteriores, as expansões foram de 4,8% (2012); 5,91% (2011) e 8,74% (2010), segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) divulgados nesta segunda-feira (14). O resultado leva em conta as vendas parceladas realizadas na semana que antecede o Dia das Crianças, entre 5 e 11 de outubro. Em nota, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, afirma que a desaceleração da expansão das vendas no setor já era esperada pela maioria dos comerciantes, que sentem os reflexos da inflação ainda em patamar elevado e do crédito mais caro. “O consumidor brasileiro está mais cauteloso, fato que o leva a priorizar compras à vista, com um ticket médio menor, e a renegociar dívidas já assumidas. Além disso, muitos estão se resguardando para consumir no Natal”, diz. Na avaliação de Pellizzaro Junior, o mix de produtos infantis vem se transformando e neste ano, além dos tradicionais brinquedos e peças de vestuário infantil, produtos eletrônicos, como smartphones, notebooks e tablets, foram incorporados às listas de presentes. Fonte: Portal Varejista – 15-10 Imposto IR sobre 14º e 15º salários deve gerar impasse entre Senado e Receita O Senado alega que o décimo quarto e o décimo quinto salários são verbas indenizatórias e que sobre elas não incide imposto. Brasília - A estratégia usada pelo Senado para tentar reaver os R$ 5 milhões gastos na quitação de dívidas de alguns parlamentares com a Receita está ameaçada. O Senado alega que o décimo quarto e o décimo quinto salários são verbas indenizatórias e que sobre elas não incide imposto. Seguindo esse entendimento, os parlamentares pretendem reaver os valores pagos com base em decisão recente do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que acatou recurso apresentado pela ex-senadora e atual ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, anulando uma cobrança que tinha sido feita pela Fazenda. Ideli foi autuada por ter declarado valores de ajuda de custo recebidos ao longo de dois anos como rendimentos isentos e não tributáveis. A Receita Federal exigiu o pagamento de uma multa de 75% e juros sobre o Imposto de Renda Pessoa Física dos exercícios de 2004 e 2005, mas o Carf entendeu que o imposto não incide sobre esse tipo de verba. A cobrança feita a Ideli Salvatti tratava do pagamento de auxílio de gabinete e hospedagem. No caso dos senadores, a cobrança é feita sobre os benefícios do décimo quarto e décimo quinto salários, e os órgãos da Fazenda devem apostar nessa diferença para anular os planos do Legislativo de reverter a cobrança. O dinheiro que está sendo cobrado foi pago, em setembro do ano passado, pela Mesa Diretora do Senado que decidiu quitar a dívida do Imposto de Renda devido por senadores que receberam o décimo quarto e o décimo quinto salários nos anos de 2007 a 2011. A cobrança foi enviada em agosto de 2012 pela Receita Federal. A decisão foi uma forma de o Senado evitar problemas com o Fisco, embora 47 senadores tenham optado por parcelar e pagar diretamente suas dívidas. Ainda assim, a Casa manteve, desde o primeiro momento, a posição favorável a não retenção do imposto na fonte, por considerar que os benefícios são uma ajuda de custo não tributável, uma vez que o décimo quarto e décimo quinto salários foram criados como uma forma de ressarcir os parlamentares pelo deslocamento e por gastos extras gerados pelas atividades em Brasília. Na época da cobrança feita pela Receita, o então presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), alegou que por se tratar de verba rescisória, não caberia cobrança de imposto de renda sobre esses pagamentos. O atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, na semana passada, que vai pedir a devolução dos R$ 5 milhões. Até o início deste ano, o pagamento dos benefícios era feito duas vezes por ano para cobrir gastos com mudanças e transporte de parlamentares. A frequência do pagamento foi reduzida para duas parcelas por legislatura. Para enxugar o gasto, que somava R$ 4,3 milhões anualmente, os parlamentares justificaram que os dois pagamentos foram criados em um período em que os transportes eram precários e os parlamentares se deslocavam para a capital a cada ano, onde permaneciam até o fim do ano legislativo. Atualmente, quase todos os parlamentares viajam para os respectivos estados todo fim de semana. Fonte: Brasil Econômico – 15-10
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