CDL

menu

Clipping Diário 15/09/2013

Publicado em 15/09/2013

A vertigem da recuperação depois da crise de 2008 Passada a tormenta nos Estados Unidos e na Europa, países emergentes ainda têm reflexos da crise a enfrentar
Cinco anos depois da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, que empurrou os Estados Unidos, a Europa e o restante do mundo para a maior crise financeira das últimas sete décadas, começam a surgir sinais consistentes de reação. Assim como tremeram à beira do abismo na época, agora países emergentes experimentam a vertigem da recuperação alheia. Americanos e europeus começam a sair da recessão e, com isso, disputam investimentos com as economias mais promissoras do que desenvolvidas. A tormenta se iniciou em 2007, com problemas no mercado de hipotecas de alto risco, o chamado subprime. Mas ganhou dimensões globais com a quebra do banco de investimentos. Luciano Coutinho, presidente do BNDES, avalia que a crise já demonstra estar no fim da sua pior fase, de recessão e alto desemprego, mas sequelas como endividamento dos países e fragilização dos bancos apontam para um crescimento global mais lento no futuro. Brasil, Índia e Rússia já experimentam os efeitos do ganho de muscultatura do dólar e seu efeito na inflação. De fato, o Brasil se saiu bem da crise. Depois de um desempenho ruim em 2009, o país teve um avanço de 7,5% no Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Mas a crise fez o governo mudar a rota na política econômica. Até 2008, o Brasil mantinha uma estratégia mais alinhada à das grandes economias. Com o mercado financeiro fragilizado, passou a dar estímulos adicionais ao consumo doméstico para impulsionar a produção. O resultado ruim no ano passado, acendeu a luz vermelha para o endividamento das famílias, colocando a tática em xeque e forçando a busca de outras possibilidades. Ainda é difícil prever o tamanho do impacto da reação dos países ricos no Brasil. Mas se sabe que haverá. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 15-09
Retomada americana Repetindo a estratégia de 1929, durante a Grande Depressão, o Estado se colocou no centro da busca da retomada econômica. Jogou a taxa de juro para baixo e passou a despejar dinheiro na economia com a compra de títulos para estimular o crédito. Desde 2009 até agora, já injetou o equivalente a US$ 3,6 trilhões. Após cinco anos, a indústria americana parece ter recuperado parte do vigor, e a taxa de desemprego começa a cair de forma mais consistente. Depois de ocupar posição central nos debates da corrida presidencial em novembro, o mercado de trabalho ganha força. Em agosto, o nível de desocupação nos EUA chegou a 7,3%, o mais baixo desde dezembro de 2008. – O segmento bancário agora tem de operar com regras mais restritivas – avalia Marcos Troyjo, diretor do Briclab na Universidade Columbia. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 15-09
Tsunami judicial Os Juizados Especiais Cíveis da área central da comarca da Capital já contabilizam o ingresso de mais de 42 mil ações de consumidores em busca de indenizações pela inclusão não autorizada de seus nomes nos chamados rankings de crédito, instituídos por empresas como Serasa e SPC para alegadamente auxiliar comerciantes na identificação de bons pagadores. O juiz Antônio Augusto Baggio e Ubaldo, titular do 1o Juizado Especial Cível e diretor do Foro Desembargador Eduardo Luz, considera este número preocupante e trata a busca por justiça neste caso como um fenômeno coletivo que, na prática, coloca em risco e pode até inviabilizar a prestação dos serviços cotidianos daquela unidade jurisdicional. Fonte: Diário Catarinense – Visor - 15-09

galeria de imagens

Compartilhar: