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Clipping Diário - 15/08/2014

Publicado em 15/08/2014
Clipping Diário - 15/08/2014

DEMOLIÇÕES...

O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD), considerou “muito positiva” a audiência na Justiça Federal sobre a polêmica das construções às margens da Lagoa da Conceição e o acordo com a procuradora Analúcia Hartmann. Motivos: a Avenida das Rendeiras, a rua Osni Ortiga e a Costa da Lagoa estão fora; e a prefeitura vai se empenhar em cumprir os prazos.

... E IPTU

Cesar Junior está convidando as entidades empresariais e comunitárias para uma nova reunião em seu gabinete afim de buscar um acordo sobre o IPTU. Deseja uma solução negociada antes do julgamento da ação de inconstitucionalidade pelo Tribunal de Justiça. Quer negociar uma fórmula parcelada de reajuste do IPTU que, reconhecem todos, está defasado.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 15-08 

TURMA DO LINS

A prefeitura de Florianópolis notificou 77 proprietários de táxi para apresentar nova defesa e não perder a licença. O problema é que 28 deles mudaram-se para a a casa do Lins (local incerto e não sabido). Ou seja, serão convocados por edital, já que os endereços informados não bateram.
Fonte: Diário Catarinense - Visor – 15-08

Número de táxis aumenta depois da temporada

A prefeitura de Florianópolis anunciou ontem que deve lançar no dia 25 de agosto o edital para a concessão de novas placas de táxi na cidade. O processo prevê 200 carros, mas apenas cem estão confirmados para chegar às ruas na primeira etapa do processo, que deve ser concluída no início de 2015.
Outro anúncio é que devem iniciar em setembro as reuniões do Conselho Municipal de Transportes, responsável por analisar os recursos da cassação de 77 das 470 placas de táxi da Capital. As denúncias foram apuradas no ano passado em uma CPI na Câmara de Vereadores.
– A tendência é que teremos uma piora momentânea para uma melhora futura – admitiu o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, em relação às datas dos dois processos e à temporada de verão 2014/2015.
Os interessados em participar da disputa poderão se inscrever até 24 de outubro. O processo de seleção terá duas etapas que valem 33% da pontuação cada: uma prova objetiva (conhecimentos gerais e específicos) e uma avaliação técnica do veículo proposto como táxi pelos selecionados no concurso. O tempo de habilitação, ter curso de condutor de táxi e registro profissional como taxista somam 34% e fecham a nota final.
Ao todo, 500 serão aprovados na prova. Destes, cem iniciam o trabalho no início de 2015 e outras cem placas ficarão em um cadastro reserva para serem chamados se necessário.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-08 

POSSE

O presidente da Fecomércio-SC, Bruno Breithaupt, assume novo mandato de quatro anos à frente da entidade amanhã. O evento festivo será no Costão do Santinho.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 15-08 

NOTÁVEIS DAQUI

Dezenove empresas catarinenses estão entre as 250 que mais cresceram no Brasil em 2013. Duas delas, de tecnologia, ligadas a Acate, são destaques no ranking da Exame PME, A Welle Laser foi a 1ª colocada geral. A Cianet, segunda melhor catarinense, ficou em 53º lugar.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 15-08 

Alta no preço da energia

Nos últimos meses, temos assistido a correções de tarifas de energia injustas. Sob a alegação de que reservatórios das usinas das regiões Sudeste e Centro-Oeste estão com volumes baixos, devendo chegar a 18,5% em novembro, e que as usinas termelétricas em operação deverão ficar ligadas até o final deste ano, o governo passou a aumentar as faturas de energia de forma descontrolada e sem qualquer comunicação ou respaldo da sociedade.
Essa alegação é falsa, já que as usinas estão ligadas desde o início de 2013, antes da propagada seca. O problema é que o governo, pela medida provisória 579, em 2012, lançou um pacote de reduções de tarifas, que não foi concretizado na totalidade, mas desorganizou toda a estrutura das concessionárias, pois sinalizou que o consumo não precisa mais ser eficiente e controlado.
A situação dos reservatórios é uma das crises que o setor elétrico vive e configura alto risco energético. As usinas termelétricas são usadas para complementar a energia, mas operam com custo médio de R$ 600 por MWh, quando as hidrelétricas custam R$ 140 por MWh – um produto com preço quatro vezes maior tende a criar outra crise, econômico-financeira.
O fato é que a situação atual deriva da falta de planejamento, com medidas sem visão de longo prazo, poluindo a matriz energética com usinas térmicas de baixo rendimento, construídas e operadas com critérios políticos, gerando fortunas para alguns e prejuízos para a sociedade.
O problema maior é a desfaçatez com que tudo isso está sendo engendrado sem consulta à sociedade. A lei determina que aumentos de tarifa sejam apoiados em audiências públicas que servem para debater a importância e a viabilidade. Você já foi a uma dessas audiências?
Está na hora de mostrar a presença do cidadão em decisões que afetam o seu bolso diretamente. A pergunta é: como vamos ajudar a resolver isso se não formos consultados? Vamos unir forças e lutar pelos nossos ideais ou ficaremos assistindo à escalada de aumentos e à volta da inflação? A situação atual deriva da falta de planejamento.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo – 15-08 

ANS proíbe a venda de 123 planos de saúde no país

A gência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou a proibição de venda, a partir do próximo sábado, de 123 planos de saúde de 28 operadoras por um período de três meses.
A punição, definida no décimo ciclo de monitoramento, decorre de desrespeito aos prazos máximos de atendimento e de negativas indevidas de cobertura. Ao todo, esses planos somam 1,1 milhão de beneficiários que não serão afetados pela medida.
No mesmo sábado, 104 planos de 34 operadoras poderão voltar a ser comercializados, segundo a ANS, porque melhoraram o atendimento nos últimos três meses, depois de terem sido suspensos.
Das 28 operadoras que terão as vendas suspensas, apenas cinco nunca haviam recebido essa punição. O consumidor que receber oferta para adquirir um desses planos deve denunciar a comercialização à ANS.
No décimo ciclo de monitoramento, a ANS contabilizou reclamações apresentadas no período de 19 de março a 18 de junho deste ano. e analisou as soluções aplicadas pelas operadoras e se elas atenderam de forma efetiva às demandas dos consumidores.
A ANS destaca que essa não é a única medida administrativa aplicada às operadoras, já que elas também recebem multas que variam de R$ 80 mil a R$ 100 mil por cada negativa indevida de cobertura ao consumidor.
Representando operadoras que somam 38% do mercado de saúde suplementar, a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) destacou por nota que vem defendendo novas metodologias para o monitoramento do atendimento aos consumidores.
Para a entidade, a agência reguladora deve corrigir critérios de mediação que distorcem a realidade da prestação de serviço e do desempenho de cada operadora avaliada.
Fonte: Diário Catarinense - Geral – 15-08 

O varejo está caindo mais do que o esperado

As vendas do comércio varejista refletem o poder aquisitivo dos consumidores, a crença na preservação do emprego e a confiança numa economia relativamente estável ou em crescimento e que dispensa a necessidade de reservar o máximo de dinheiro possível para enfrentar dificuldades à frente. Daí o sinal ruim dado pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de junho, do IBGE, apontando para a queda de 0,7% das quantidades vendidas e de 0,2% da receita nominal das vendas, em relação a maio. A única explicação para resultado tão desconfortável - e pior do que o previsto pelas consultorias econômicas - está no fato de que as famílias ficaram em casa mais tempo para assistir aos jogos da Copa do Mundo. O número de dias úteis para o comércio caiu e muitas lojas tiveram movimento bem aquém do esperado.
No comércio restrito, que exclui os segmentos de veículos, autopeças e material de construção, um único item foi positivo entre maio e junho: é o item que engloba hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 0,6%. As pessoas, afinal, continuam a comer e a beber.
Em contrapartida, caíram as vendas de combustíveis e lubrificantes (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1%), móveis e eletrodomésticos (-2%), artigos farmacêuticos (-0,9%), equipamento e material de escritório e informática (-4,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,5%). Maior foi o recuo das vendas no comércio ampliado: veículos e peças (-12,9%) e material de construção (-3,9%).
Que o comércio varejista quase parou em junho não há dúvida. O problema é que a tendência já não era favorável. Ainda houve crescimento das vendas, comparativamente ao ano passado, mas este foi de apenas 0,8% no primeiro semestre e de 4,9% nos últimos 12 meses.
Na comparação interanual, o crescimento nominal das vendas baixou de 11,5% em maio para 7,4% em junho, reforçando os sinais de desaceleração do varejo. É provável que haja alguma recuperação de vendas, principalmente a partir deste mês - o comércio de veículos, por exemplo, mostrava uma reação, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Mas as consultorias econômicas preveem que a desaceleração do consumo tende a se manter até o fim do ano.
A antecipação do 13.º salário para os aposentados, neste mês, não bastará para dar um alívio significativo ao comércio varejista.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-08 

O varejo sente o tranco

Os tombos sucessivos das vendas do comércio varejista não podem ser vistos como efeitos de fatores episódicos e, portanto, de curta duração.
Esta é uma leitura conveniente para os defensores da atual política econômica desequilibrada. A forte queda das vendas ao consumidor em junho sobre maio (veja o gráfico), por exemplo, é interpretada como efeito inevitável da realização da Copa do Mundo, que teve muitos feriados e deixou o consumidor pouco disposto a largar o sofá e a reforçar as prateleiras da despensa de casa. Ou, na linha do que alegam as autoridades do Ministério da Fazenda, é mais uma dessas consequências da crise externa, contra as quais não haveria lá muito o que fazer.
Mais realista é entender que os desaceleradores imediatos das vendas internas são, em primeiro lugar, os estragos causados no poder aquisitivo do consumidor pela inflação. Em segundo, o esgotamento das políticas casuísticas de reduções tributárias e de alavancagem do crédito, que beneficiaram alguns setores, como o de veículos, o de aparelhos domésticos e o de materiais de construção. E, em terceiro lugar, o aumento das incertezas sobre a economia.
Sobre o impacto da inflação, não é preciso dizer muita coisa, a não ser advertir que a disparada dos preços dos serviços (alta de 8,44% no período de 12 meses terminado em julho) deixou menos margem no orçamento do trabalhador para compra de bens de consumo duráveis.
As reduções de IPI, especialmente, nas vendas de veículos não criaram mercado, como tanta gente acredita. Apenas anteciparam compras. Agora endividado, o consumidor não voltará tão cedo a puxar pelo seu cartão de crédito. É por isso também que, do ponto de vista do interesse das montadoras, essas bondades acabam tendo resultados de qualidade duvidosa. Concentram as vendas em determinado período e, em seguida, amontoam estoques de produtos acabados cuja desova exige promoções custosas e descontos sobre os preços.
Outro fator de desaceleração das vendas no varejo são as incertezas sobre o futuro, que levam o consumidor a uma reação mais conservadora. Ele percebe que a economia vai mal das pernas, que seu emprego está ameaçado e que um ajuste de contas é inevitável. Por isso, prefere não assumir mais compromissos que comprometam seu orçamento.
Tudo isso empurra para outro nível de questionamento. A política econômica do governo Dilma privilegiou o consumo e descuidou do investimento. Além disso, afrouxou excessivamente os controles das finanças públicas, desarrumou a economia e semeou o desânimo. Os resultados estão sob os olhos de todos e são sentidos ainda mais inclementemente no bolso de cada um.
Para consertar o que está aí não bastarão duas ou três demãos de tinta. O experimentalismo adotado pela administração Dilma trouxe prejuízos demais. O governo que tomar posse em janeiro, qualquer que seja ele, não só terá de distribuir uma conta enorme pela sociedade. Terá de ir aos fundamentos da economia, para recobrar a confiança hoje perdida e criar condições que deem sustentação ao crescimento econômico.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-08 

Varejo enfraquecido reforça pessimismo com PIB do 2º trimestre

Números mostram desaceleração econômica decorrente do crédito mais restrito e da queda do consumo das famílias. O fraco resultado das vendas do varejo em junho reforçou a percepção de um Produto Interno Bruto (PIB) ainda mais negativo no segundo trimestre, em relação ao imediatamente anterior.
A avaliação foi feita pela economista do Banco Indusval & Partners (BI&P), Natalia Cotarelli, em entrevista ao Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado. Ela conta que antes da divulgação dos dados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimava recuo de 0,1% do PIB do segundo trimestre, mas que possivelmente irá alterar o número para uma queda mais intensa. "Tem um viés de baixa na projeção", reforçou.
Marina Oliveira, economista da consultoria Tendências, diz que ainda está analisando os dados para avaliar se irá alterar as projeções para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), cuja divulgação está prevista para sexta-feira. A analista afirma que o resultado foi uma "surpresa bastante negativa" para a consultoria, que esperava crescimento de 0,3% na margem em junho na comparação com maio e alta de 2,9% ante junho do ano passado para o varejo - 2,1 pontos percentuais inferior ao divulgado pelo IBGE. Mariana destaca que praticamente todos os segmentos tiveram queda, com exceção das vendas de supermercados, que acredita terem sido favorecidas pelo efeito Copa do Mundo.
De acordo com Natália, do banco BI&P, o crescimento das vendas nos supermercados, de 0,6% em junho ante maio, empurrou para baixo o resultado das vendas do varejo restrito (que exclui setores de veículos e materiais de construção). "Havia indicativo de alta maior, pelos dados da Abras (Associação Brasileira de Supermercados)", disse. Segundo ela, as vendas de alimentos em supermercados podem não ter tido um comportamento mais expressivo como o esperado.
Além dos efeitos negativos da Copa do Mundo sobre as vendas do varejo, Natalia ressaltou o desaquecimento da atividade como fator de influência. "É mais do mesmo. É resultado da desaceleração econômica e do crédito mais restrito, que estão tendo impacto sobre o consumo das famílias", afirmou.
O banco BI&P previa estabilidade para as vendas do varejo restrito em junho na comparação com maio e elevação de 3,80% ante junho de 2013. Já para o ampliado, a expectativa era de recuo de 0,60%, na margem, e aumento de 0,50% na comparação com o sexto mês do ano passado.
O IBGE informou retração de 0,7% para o varejo restrito em relação a maio e crescimento de 0,8% na comparação interanual. Para o varejo ampliado (que inclui veículos e materiais de construção), o IBGE informou que houve queda de 3,6% em junho ante maio e baixa de 6,1% na comparação com junho de 2013. 
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-08 

Boa Vista SCPC: sobe indicador de recuperação de crédito

O indicador de recuperação de crédito apurado pela Boa Vista SCPC, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito, subiu 5,7% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, no entanto, houve diminuição de 2,0% sobre igual período de 2013. A queda do índice foi de 3,0% tanto na comparação com o mesmo mês do ano passado como no acumulado de 12 meses encerrados em julho.
Segundo a Boa Vista, a tendência de desaceleração intensificou-se nos últimos meses. "Sua evolução é condizente com a conjuntura econômica: desaquecimento do mercado de trabalho, queda recente da taxa de inadimplência, menor concessão de crédito, entre outros fatores", diz a nota. A instituição espera queda entre 2% e 3% na recuperação de crédito em 2014.

Regiões

Na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal, todas as regiões do País registraram aceleração do índice. O Centro-Oeste encabeça a lista com elevação de 7,7%, seguido pelo Norte, com 7,4%, e Nordeste, com 7,3%. A região Sul, por sua vez, apresentou aumento de 6,1% na recuperação de crédito e o Sudeste teve alta de 4,7%.
No acumulado do ano, o Sudeste puxa a queda com declínio de 4,2%, seguido por Norte (-2,3%) e Nordeste (-1,3%). Nas outras regiões, houve aumento da recuperação de crédito no período: de 3,4% no Sul e de 3,7% no Centro-Oeste. A Boa Vista destaca que, no comércio varejista, a recuperação de crédito apresentou queda de 15,9% no acumulado dos sete primeiros meses do ano. Todas as regiões registraram variações negativas: Nordeste, (-22,2%), Centro-Oeste (-18,1%), Norte (-16,7%), Sul (-14,6%) e Sudeste (-13,3%).
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-08 

Varejo tem alta de 3,5% no faturamento em julho, diz índice da Cielo

A receita de vendas do comércio varejista brasileiro cresceu 3,5 por cento em julho sobre o mesmo mês do ano passado, descontada a inflação, segundo índice apurado pela empresa de meios de pagamento eletrônico Cielo.
Segundo o levantamento, divulgado nesta quinta-feira, o ICVA, como o índice é conhecido, subiu 9,6 por cento no período em termos nominais.
Se descontados os efeitos de calendário, o ICVA aponta que o varejo teria crescido 3,7 por cento na receita deflacionada durante julho em relação ao mesmo mês de 2013, segundo a Cielo.
O gerente de inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, afirmou que o índice de julho "foi afetado, extraordinariamente, pelo efeito da deflação no setor de companhias aéreas, o que impactou o índice deflacionado do setor. Excluindo esse efeito, o varejo apresentaria uma leve desaceleração". Em junho, a inflação das companhias aéreas medida pelo IPCA ficou em 21,95 por cento ante queda de 26,86 por cento em julho.
Nesta quinta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afirmou que as vendas no varejo do Brasil recuaram 0,7 em junho sobre maio, a terceira queda mensal do ano e a pior desde maio de 2012. Na comparação com junho de 2013, as vendas varejistas subiram 0,8 por cento.
Em junho, o ICVA apurou alta de apenas 0,5 por cento sobre um ano antes, em um movimento atribuído à Copa do Mundo.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15/08 

Economia brasileira recua 1,48% em junho, aponta índice do BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 1,48% em junho sobre maio, fechando o segundo trimestre com queda de 1,20% contra o período anterior, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira.
Analistas esperavam queda de 1,30%, de acordo com a mediana de 23 projeções que foram de recuo de 0,50% a 1,80%.
Este é o segundo resultado negativo seguido do indicador, que já havia recuado 0,18% em maio ante abril.
O indicador já foi considerado uma "prévia" do PIB, mas deixou de ser usado desta forma, já que os resultados podem não ser próximos aos do IBGE.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos.
Fonte: Foha de São Paulo – 15-08

Copa reduz número de dias úteis e derruba as vendas do varejo

O "efeito Copa" mostrou mais um impacto negativo sobre a economia no mês de junho. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), as vendas do varejo restrito no período caíram 0,7% em relação ao mês anterior, já feito o ajuste sazonal, e subiram apenas 0,8% sobre junho do ano passado, depois de crescerem 4,7% em maio, na mesma comparação.
A contribuição dos jogos para a retração, para economistas ouvidos pelo Valor, vai desde a redução no número de dias úteis à antecipação da compra de alguns produtos, como televisores. Ao lado do recuo nos indicadores da indústria entre abril e junho, o desempenho do varejo reforça as estimativas de retração do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre.
Nove dos dez segmentos do varejo ampliado, que inclui material de construção e automóveis, apresentaram queda nas vendas em junho, em relação a maio. No caso do grupo de móveis e eletrodomésticos, diz Fernanda Consorte, do Santander, o Mundial antecipou a demanda - movimento refletido nas vendas de maio desses produtos, que apuraram alta de 1,8% sobre abril - e foi, por isso, um dos principais responsáveis pela queda de 2% vista no intervalo. Em outras atividades, como material de construção, cuja queda foi de 3,9%, os jogos teriam adiado a decisão de compra.
Essa dinâmica, em paralelo ao desempenho fraco do comércio neste ano - que dificilmente tem conseguido colher altas superiores a 1% nas vendas nas comparações com meses imediatamente anteriores -, explica, para ela, o quadro predominantemente negativo do levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em junho.
Mesmo o desempenho positivo do segmento de supermercados, de 0,6%, frustrou a projeção de alguns economistas. Para Mariana Oliveira, da Tendências Consultoria, o comportamento mais favorável dos preços no período, especialmente do grupo de alimentos e bebidas - que teve deflação de 0,11% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no intervalo - apontava para uma contribuição maior desse ramo para o comércio.
"A Copa acabou criando um ambiente de paralisia na economia e afetou as decisões de consumo", avalia Mariana. Essa constatação, para ela, se traduz de certa forma no recuo de 0,9% nas vendas do grupo de artigos de perfumaria e farmacêuticos. Mesmo com a perda de fôlego da atividade nos últimos meses, esse segmento - que reflete muitas vezes a compra nas farmácias, por impulso, de "miudezas", que não pesam tanto no orçamento - vinha mostrando desempenho positivo na PMC.
Para Flavio Serrano, do BES Investimento, a desaceleração paulatina dos ganhos de renda das famílias desde o início do ano também contribuiu de forma importante para o resultado. "O alívio da inflação de alimentos não foi suficiente para se sobrepor a essa perda de fôlego e estimular o consumo nos supermercados, por exemplo", argumenta. A queda de 1% no ramo de calçados e vestuário, sempre na comparação com o mês anterior, também é consequência dessa trajetória descendente na curva dos ganhos de renda, avalia.
Para Juliana Vasconcellos, gerente da coordenação de serviços e comércio do IBGE, a redução de dias úteis teve importância fundamental para a retração do varejo em junho. "Dia útil é algo importantíssimo para o comércio. Tivemos feriados em várias partes do país por conta da Copa do Mundo. No Rio de Janeiro, por exemplo, a cada jogo no Maracanã havia um feriado. Isso afetou o comércio como um todo", disse a especialista do IBGE. No caso de veículos e motos, a queda expressiva de 12,9% contra maio deu-se também em razão da menor disponibilidade de crédito e renda.
O comportamento das vendas de veículos, aliás, foi a principal surpresa negativa da pesquisa para Serrano, do BES. O economista não esperava um tombo tão significativo do grupo e, por isso, estimava redução de 2,2% no varejo ampliado sobre maio. A queda foi de 3,6%. "O resultado da pesquisa reforça a ideia de desaceleração generalizada da economia e de que o PIB do segundo trimestre ficou próximo a zero, ou ligeiramente negativo", avalia.
Fernanda, do Santander, projeta queda de 0,3% no PIB entre abril e junho, mas, justamente por conta do efeito atípico da Copa, não acredita que o resultado indique que a economia brasileira esteja em recessão. "O cenário aponta para uma estagnação".
A Rosenberg & Associados e os bancos Brasil Plural e Fator também destacaram em relatório o impacto da Copa sobre os número negativos do varejo em junho. Para o Plural, além do ambiente mais restritivo criado pelos jogos, o desempenho reflete ainda a queda da confiança do consumidor e o esfriamento do crédito e do mercado de trabalho nos últimos meses.
Fonte: Valor Econômico – 15-08 

Lojas virtuais recebem prêmio da E-bit por reconhecimento de consumidores

Empresa especializada em informações do comércio eletrônico, anunciou no dia 13 de agosto os vencedores da 11ª edição do Prêmio Excelência em Qualidade Comércio Eletrônico B2C. Realizado na parte da manhã, o evento fez parte da programação do Fórum E-Commerce Brasil, no Expo Transamérica, em São Paulo.
Como de costume, a E-bit premiou As Lojas Mais Queridas, escolhidas por votação popular, com mais de 570.000 votos este ano, em seis categorias: Alimentos e Bebidas, Bebês, Casa e Decoração, Cosmético e Perfumaria, Saúde e Moda e Acessórios, além da Loja Diamante Mais Querida, vencida pela Americanas.com.

Eleitos pelo consumidor

Das Melhores Lojas, definidas por critério técnico, segundo as notas das pesquisas de Certificação E-bit durante todo o ano, foram agraciados o site Submarino, como Melhor Loja Diamante, seguida por outros quatro grandes nomes para compor o Top 5 (em ordem alfabética): Livraria Cultura, Magazine Luiza, Ponto Frio e Walmart. Nas outras modalidades de medalhas foram contempladas: Girafa, Melhor Loja Ouro; Paulinho Motos, Melhor Loja Prata; e Utilplast, Melhor Loja Bronze.
Em Prêmios Especiais, para os quais foram envolvidos especialistas de mercado dentro do corpo de jurados, no quesito Inovação o Extra.com.br sagrou-se vencedor e em Mobile o Walmart foi o escolhido.
O reconhecimento dentro do comércio eletrônico nacional é bastante disputado pelas empresas, num setor que cresceu 26% apenas no primeiro semestre de 2014, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da própria E-bit.
“O desempenho e esforço das lojas em atender bem o consumidor e, principalmente, a grande participação do público que votou é o que dá um valor ainda maior a este reconhecimento. Com isso, a E-bit sente orgulho de poder contribuir com o avanço do comércio eletrônico brasileiro, na garantia de que o setor só vem a melhorar a cada ano”, assinala Pedro Guasti, Diretor Executivo da E-bit.
Fonte: Portal Varejista – 15-08

IGP-10 apresenta deflação de 0,55% no mês

Taxa é semelhante à de julho, quando havia sido registrada deflação de 0,56%. O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) registrou deflação (queda de preços) de 0,55%, em agosto deste ano. A taxa é semelhante à de julho, quando havia sido registrada deflação de 0,56%. Apesar das duas quedas, o índice medido pela Fundação Getulio Vargas acumula taxas de inflação (alta de preços) de 1,7% no ano e de 4,82% em 12 meses.
Os preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, continuaram registrando deflação (-0,91%) em agosto, depois de registrar queda de preços de 1,03% no mês anterior. Os preços no varejo, medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor, mantiveram-se quase estáveis, com inflação de 0,01% em agosto, uma taxa inferior à observada em julho (inflação de 0,24%).
O Índice Nacional de Custo da Construção continuou registrando inflação em agosto (0,45%), mas em ritmo inferior ao de julho (0,58%). O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC – 15-08 

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