Clipping Diário - 15/04/2014
Publicado em 15/04/2014
CDL oferece palestra com a jornalista Michele Fernandes sobre o papel da mulher na sociedade
A CDL de Florianópolis promove na próxima quarta-feira (16), às 19h, a palestra De Mulher Para Mulher, com a jornalista Michele Fernandes. Practitioner em programação neurolinguística com MBA em Gestão de Pessoas, a palestrante vai falar para mulheres que buscam equilíbrio entre vida pessoal e profissional para superar os desafios impostos pelo mercado de trabalho, sem perderem o controle da administração do lar.
A jornalista vai falar, entre outros assuntos, do papel da mulher na sociedade, de como lidar com a ansiedade, sair do anonimato e da arte de se comunicar bem e da maneira mais conveniente de se apresentar no trabalho diariamente
A palestra será na sede da CDL, na rua Felipe Schmidt, 679. A entrada é gratuita, mediante doação de lenços umedecidos ou escova dental ou hidratante ou absorvente hospitalar. Os produtos arrecadados serão entregues à instituição CEPON, no Itacorubi.
Fonte: Acontecendo Aqui – 15-04
Comerciários
Redução da jornada de trabalho para 40 horas e melhores condições de trabalho. Foi isso que o presidente da Federação dos Comerciários do Estado de Santa Catarina (Fecesc), Francisco Alano (à direita), defendeu ontem na Assembleia, na instalação da frente parlamentar em defesa da categoria. Ele afirmou que o número de doenças entre funcionários do comércio está ficando equivalente ao da construção civil.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 15-04
Maioria não se preparou para a Copa
Levantamento aponta que 63% dos empresários não pretendem investir em itens para o Mundial
Falta pouco mais de um mês para a Copa do Mundo e 63% dos empresários brasileiros ainda não se prepararam e nem se preocupam com o Mundial. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) em parceria com a Confederação Nacional de Dirigentes Logistas (CNDL), somente 16% dos empreendedores estão otimistas com o aumento das vendas na Copa do Mundo.
Entre os motivos apontados pelos comerciantes para a falta de interesse destaca-se o descrédito (por 42% dos entrevistados) em um aumento significativo nas vendas. Uma das dificuldades encontradas pelos empreendedores para investir em produtos e serviços para o campeonato foi a falta de mão de obra qualificada.
Mas quem apostou na Copa do Mundo está otimista. Na hotelaria, 70% dos empresários acreditam que este será um dos setores mais lucrativos, seguido pelos de alimentação e diversão (56%), transporte (38%) e comércio (24%).
Copa das Confederações influenciou nas decisões
Os resultados alcançados durante a Copa das Confederações, realizada em 2013, também influenciaram nos negócios da Copa. Dos que optaram por investir no Mundial deste ano, 55% apostou no campeonato de 2013, sendo que 40% destes tiveram um retorno abaixo ou muito abaixo ao esperado (variação média no volume de vendas de 17%). As manifestações e feriados foram os principais responsáveis pela performance negativa.
Já entre os que tiveram um retorno dentro e acima do esperado (60%), a média da variação do volume de vendas foi de 32%, sendo o aumento da demanda (turistas) o principal responsável.
O levantamento ouviu 600 empresários em sete cidades-sede do Mundial, cujo principal negócio tem relação direta com o evento. Ao todo foram 71 questões aplicadas entre 24 de fevereiro e 10 de março.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-04
Quase dois terços faltam declarar
A quase duas semanas do fim do prazo, cerca de dois terços dos contribuintes ainda não enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF).
Segundo a Receita Federal, 9,927 milhões de contribuintes entregaram o documento até as 17h de ontem, equivalentes a 36,8% dos 27 milhões de declarações que o Fisco espera receber neste ano.
O prazo para entrega vai até o próximo dia 30. A transmissão dos formulários começou em 6 de março, assim como a liberação do aplicativo que permite o preenchimento da declaração em tablets e smartphones.
Os contribuintes com certificação digital ou representantes com procuração eletrônica recebem, pela primeira vez, a declaração pré-preenchida.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-04
Cai número de veículos financiados
O número de veículos financiados em março, entre novos e usados, caiu para 462 mil unidades ou 14,4% em relação ao registrado no mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados pela Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG). Em relação a fevereiro a queda foi de 8%. Do total de veículos financiados, 76,5% se referem a autos leves.
As concessões de crédito somaram R$ 11,8 bilhões no período, queda de 17% em comparação com o mesmo mês de 2013 e de 8,5% em relação a março. No primeiro trimestre do ano foram financiados 1,525 milhão de veículos, queda de 3%. Desse total 744 mil são novos e 781 mil, usados.
Entre as modalidades de financiamento no ano, 1,264 milhão foi realizado via CDC, 211 mil, por consórcio.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-04
Para revitalizar ruas comerciais
Coordenadores do Sebrae de todos os Estados estão em Florianópolis esta semana. Vieram discutir formas de revitalizar ruas e outros espaços comerciais. SC é referência nacional porque já renovou a Rua Hercilio Luz e Avenida Getúlio Vargas em Itajaí; a Rua XV de Novembro em Blumenau e a Rua Vidal Ramos, em Florianópolis. A próxima a ser contemplada será a Rua Bocaiúva.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 15-04
OMC prevê aumento de 4,7% em 2014
O comércio mundial crescerá 4,7% este ano, anunciou ontem a Organização Mundial do Comércio (OMC), que revisou em leve alta a previsão, depois de considerar que a recuperação nos países ricos compensará os riscos nos países em desenvolvimento. A previsão anterior da OMC era de alta de 4,5%, enquanto o crescimento estimado para 2013 era de 2,1%.Para 2015 a OMC aposta em um crescimento do comércio de 5,3%, o que representaria o retorno ao ritmo médio dos últimos 20 anos, segundo os economistas da organização internacional.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-04
Mercado faz nova projeção este ano
A projeção para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2014 saltou de 6,35% para 6,47% na pesquisa Focus divulgada ontem pelo Banco Central. Há quatro semanas, a estimativa era de 6,11%. Para 2015, a projeção subiu de 5,84% para 6,00%. Há quatro semanas, a expectativa era de 5,70%. A previsão de inflação para os próximos 12 meses à frente subiu de 6,07% para 6,12%, conforme a projeção para o IPCA. Há quatro semanas, estava em 6,12%. Para 2015, a previsão foi de 6% para 6,27%.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 15-04
3,2%
Foi quanto caiu a busca de crédito por pessoas no primeiro trimestre no Brasil de acordo com a Serasa Experian. Inflação e juros altos e queda da confiança dos consumidores são apontados pelos economistas como os responsáveis pelo índice.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 15-04
Comércio mantém alta e vendas crescem 0,2% em fevereiro
Vendas do varejo acumulam altas de 7,4% no ano e de 5,0% nos últimos 12 meses, informa IBGE
As vendas do comércio varejista subiram 0,2% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira, 15, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que esperavam desde uma queda de 2,80% a uma alta de 1,00%, com mediana positiva de 0,30%.
Na comparação com fevereiro do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 8,5% em fevereiro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de expansão de 4,40% a 10,20%, com mediana de 8,30%. Até fevereiro, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 7,4% no ano e de 5,0% nos últimos 12 meses.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 1,6% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam desde queda de 3,20% a alta de 1,00%, com mediana negativa de 1,20%.
Na comparação com fevereiro do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 8,4% em fevereiro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam de um aumento de 4,60% a 9,90%, com mediana de 6,35%. Até fevereiro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 6,5% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses.
Média. O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito subiu 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro. Já no varejo ampliado, o índice de média móvel trimestral das vendas caiu 0,4% no trimestre encerrado em fevereiro.
Revisão. O IBGE revisou o volume de vendas no varejo em dezembro ante novembro. A taxa passou de -0,2% para -0,3%. No varejo ampliado, a taxa de janeiro ante dezembro também foi revista, de 2,1% para 2,8%. A variação de dezembro ante novembro passou de -1,9% para -2,2%, enquanto a taxa de novembro ante outubro saiu de 0,8% para 1,2%, e a de outubro ante setembro passou de 1,7% para 1,6%.
Segmentos. Na passagem de janeiro para fevereiro, apenas quatro das dez atividades pesquisadas no varejo ampliado obtiveram aumento nas vendas. Outras duas atividades registraram estabilidade, enquanto o restante teve taxas negativas.
Houve expansão nos segmentos de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (9,0%); Material de construção (2,2%); Combustíveis e lubrificantes(1,6%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,5%).
As vendas ficaram estagnadas em Móveis e eletrodomésticos (0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0%).
Os recuos foram verificados em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%); Tecidos, vestuário e calçados (-0,5%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,4%); e Veículos e motos, partes e peças (-7,6%).
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-04
Confiança do consumidor brasileiro cai 8 pontos em março
Estiagem e a inflação dos alimentos podem ter levado a essa queda
A confiança do consumidor brasileiro caiu 8 pontos na escala do Índice Nacional de Confiança da Associação Comercial de São Paulo(INC ACSP/Ipsos) em março: de 145 pontos em fevereiro para 137 pontos. São dois os fatores que, segundo associação, podem ter levado a essa queda da confiança: a estiagem e a inflação, em especial a dos alimentos.
Ainda de acordo com a ACSP, estes dois fatores também podem estar por trás da queda da confiança do consumidor em relação ao emprego e à sua situação financeira futura. Por consequência, a intenção de compras de carros e imóveis também foi menor em março.
Há um ano, o INC marcava 149 pontos e em 2012, 164 pontos. Os técnicos da ACSP ponderam, no entanto, que apesar da queda registrada em março, o indicador de confiança não gera preocupação por não ter se estabilizado, ainda, abaixo dos 100 pontos, que é a marca divisória entre otimismo e pessimismo dos consumidores.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-04
Defesa do Consumidor
Seguros empurrados pelas lojas
As lojas varejistas que vendem seguros, principalmente a garantia estendida, ganharam mais tempo para se adaptar às normas do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que vigoraria a partir do próximo dia 25. Alvos de processo pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), por venda casada de seguros, o setor pediu adiamento das novas normas. Hoje o consumidor vai comprar eletrodomésticos e sai da loja com seguro sem sequer saber o que contratou. As novas regras definem a responsabilidade de varejo e seguradoras na venda de seguros. Elas passarão a investir na oferta além da garantia estendida de coberturas para riscos diversos, funeral, viagem, prestamista, desemprego/perda de emprego, eventos aleatórios, animais e microsseguro de pessoas ,que inclui danos e previdência. O consumidor vai ter que ficar esperto.
Fonte: Folha de São Paulo – 15-04
Magazine Luiza conta com Copa para crescer mais no segundo trimestre
A Copa do Mundo no Brasil em 2014 mantém a perspectiva positiva da rede Magazine Luiza sobre crescimento nas vendas do segundo trimestre, disse nesta segunda-feira (14) o diretor superintendente da varejista de móveis e eletrodomésticos, Marcelo Silva.
"O desempenho do segundo trimestre tende a ser melhor do que no mesmo trimestre do ano anterior, tanto pela promoção da Copa, quanto também pela maturação de novas lojas", afirmou Silva em entrevista no chat Trading Brazil, da Thomson Reuters. A companhia tem expectativa de abertura de 30 lojas no Brasil em 2014, incluindo 15 adquiridas da Via Varejo.
No segundo trimestre de 2013, o Magazine Luiza teve crescimento anual de vendas no conceito "mesmas lojas" (abertas há mais de 12 meses) de 9,3%, com lucro ajustado avançando 12,4%.
O executivo também disse ter uma expectativa favorável quanto ao crescimento da margem de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) em 2014, após alta de 0,9 ponto percentual na margem ajustada em 2013, para 5,1%.
Vanessa Carvaho/Brazil Photo Press/Folhapress
Consumidores aproveitam liquidação em loja do Magazine Luiza, em São Paulo
Consumidores aproveitam liquidação em loja do Magazine Luiza, em São Paulo
"A expansão das margens deverá vir do crescimento das vendas superior ao crescimento das despesas, permitindo diluição e redução das despesas operacionais, manutenção da margem bruta e maturação das novas lojas."
Olhando para 2015, contudo, Silva não descarta ajustes.
"Tenho respondido que, em 2015, qualquer que seja o governo eleito, se o país fizer as reformas necessárias, valerá a pena o sacrifício das empresas e dos cidadãos brasileiros. Podemos ter um 2015 de ajustes, que refletirão em crescimento sustentável para o país nos anos seguintes."
Silva reconheceu que inflação e aumento de endividamento das famílias podem afetar o setor de varejo, mas ponderou que isso ainda não estaria ocorrendo.
Em março, o volume de vendas parceladas caiu e teve o pior resultado desde 2012. Na ocasião, a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano, afirmou que a rede de varejo teve um bom começo de ano em vendas.
Nesta segunda-feira, a Serasa Experian informou que a demanda dos consumidores por crédito recuou 3,2% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, influenciada pelo avanço da inflação, juros mais altos e menor grau de confiança na economia.
Além disso, pesquisa do Banco Central mostrou que economistas passaram a ver a inflação do Brasil praticamente no teto da meta ao final de 2014.
AÇÕES
Na sexta-feira, a companhia informou que acionistas controladores compraram mais de 400 mil ações em 19 e 26 de março, movimentando cerca de R$ 2,5 milhões, conforme documento submetido aos reguladores.
"Sem dúvida, os controladores acreditam no crescimento sustentável da companhia", afirmou.
Nos doze meses até a véspera, as ações da varejista acumulavam queda de 17,2% na BM&FBovespa.
Fonte: Folha de São Paulo – 15-04
Taxas de juros das operações de crédito registram 10ª alta seguida
SÃO PAULO - As taxas de juros das operações de crédito para pessoa física e jurídica tiveram alta em março, segundo a Pesquisa de Juros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). De acordo com a entidade, essa foi a 10ª alta consecutiva.
Para pessoa física, a média geral dos juros cresceu 0,04 ponto percentual no mês (0,89 ponto percentual no ano), passando de 5,82% ao mês (97,16% ao ano) em fevereiro para 5,86% ao mês (98,05% ao ano) em março. Essa foi a maior taxa de juros desde agosto de 2012.
Entre as seis linhas de crédito pesquisadas, cinco apresentaram alta: a de juros do comércio, do cheque especial, do Crédito Direto ao Consumidor (CDC-Bancos), do financiamento de automóveis, do empréstimo pessoal de bancos e do empréstimo pessoal de financeiras. A taxa do cartão de crédito rotativo não teve alteração.
Para pessoa jurídica, a média na taxa de juros teve elevação de 0,03 ponto percentual no mês (0,52 ponto percentual em 12 meses), passando de 3,32% ao mês (47,98% ao ano) em fevereiro para 3,35% ao mês (48,50% ao ano) em março de 2014. Essa também foi a maior taxa de juros desde agosto de 2012.
A entidade prevê que, nos próximos meses, as taxas de juros das operações de crédito terão novas altas. “As elevações podem ser atribuídas à expectativa de aumentos da taxa básica de luros (Selic), ao cenário econômico com tendência negativa e à expectativa de piora nos índices de inflação e de crescimento econômico”, diz Miguel de Oliveira, diretor executivo da Anefac.
(Agência Brasil)
Fonte: Valor Econômico – 15-04
'IPCA e ajuste de energia puxarão Selic'
O salto de 0,92% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro para março divulgado na quarta-feira passada não era esperado pelo mercado financeiro que levou um susto na véspera da publicação da ata do Copom. O documento, referente à reunião que elevou a Selic a 11 %, não adicionou expectativa de alta à inflação que, sozinha, já fez estrago ao antecipar a 6,15% a taxa acumulada em 12 meses. Essa variação era prevista para meses à frente. Poucos contavam também com uma queda tão expressiva do dólar ante o real na semana passada. A tendência, invertida momentaneamente na sexta-feira, neutralizou, na última sessão da semana os ajustes de contratos de Depósitos Interfinanceiros (DI) de forma a elevar as projeções para a Selic, mas as instituições financeiras não foram tão complacentes com as estimativas para a inflação - essas corrigidas na sexta a toque de caixa. Ontem, porém, o mercado correu para compensar o atraso. E, no fechamento dos negócios, a curva de juros já embutia elevação de 1,50 ponto percentual da Selic - 0,50 ponto por reunião em dezembro de 2014, janeiro e março de 2015, sob patrocínio do novo inquilino do Planalto.
O ajuste dos juros não surpreende Marcelo Kfoury, superintendente do Departamento Econômico do Citi Brasil, que em entrevista para o "Casa das Caldeiras", blog da Redação do Valor, confirmou ter revisado as projeções para a inflação deste ano e do próximo e para a Selic de 2015 antes da ata. Para o IPCA deste ano a estimativa do Citi passou de 6,1% para 6,6%. Para 2015, a projeção subiu de 5,8% para 6,3% com a estimativa para os preços administrados avançando de 5,5% para 6,5% no ano que vem.
Kfoury vê o aumento da gasolina em 5% neste ano e para 2015 a cobertura do resto da defasagem, calculada no total em 15%. A energia elétrica já está sendo corrigida, na avaliação do economista, para quem o reajuste da Cemig e CPFL indicou que para todas as áreas os percentuais de correção das contas de luz serão elevados na ordem de 10% no ano que vem.
A seguir, os principais pontos da entrevista:
Valor: O aumento da projeção da Selic é inevitável?
Marcelo Kfoury: Considerando que a inflação deve subir cerca de 0,50 ponto acima do esperado em 2014 e 2015, o BC tem que aumentar a Selic pelo menos em 0,50 ponto também nos dois anos. Se não fizer isso, o juro real não sobe. Assim, elevamos a nossa projeção de Selic para 12,50% em 2015. No entanto, não mudamos a Selic deste ano porque identificamos a vontade do BC de parar o ciclo de aperto monetário. Mas querer não é poder. Querer, o BC pode. Vai depender da inflação. Os preços dos alimentos podem estar caindo em maio. Fazemos a nossa coleta para a pesquisa proprietária e já estamos vendo o IPA agrícola bem menos pressionado.
Valor: Se é assim, já dá para dizer que o choque está passando?
Kfoury: Veja, quando Tombini diz que o choque de preços é temporário, é óbvio que é temporário. Mas, mais temporário é o preço dos produtos in natura. No entanto, os preços das commodities estão subindo muito e acredito que, em parte, sobem por causa do clima no Brasil. O café subiu 80% e o CRB, que é o índice de commodities que inclui metais, está subindo 10% desde fevereiro. Esse movimento é importante, acreditamos, porque parte da apreciação do real é devida a essa alta das commodities.
Valor: Inflação no teto da meta, de 6,5% já não tem banda. Como acomodar choques?
Kfoury: As pessoas se acostumaram a projetar a inflação entre o centro da meta e o topo. E esse corredor é muito apertado e qualquer choque faz com que a inflação suba e vá para o teto da meta. E a inflação fica com frequência nesse corredor porque o BC mira o centro [da meta]. E quando há o choque de oferta que permitiria a inflação escorregar a partir de 4,5% e levar a um desconto de preços, com a demanda aquecida, um choque que diminui os custos acaba sendo convertido em lucros e não em preços menores para os consumidores. Com isso, o BC até deixou de falar no centro da meta.
Valor: E as expectativas...
Kfoury: A projeção para 2016, segundo a pesquisa Focus, está em 5,5%. Mas há muitos anos as projeções de inflação no longuíssimo prazo estavam no centro da meta. E não há justificativa para não estarem em 4,5%. Na verdade, a maioria acredita que há uma meta implícita de 5,5%. Devemos considerar também que na composição da inflação existem partes muito altas. A inflação de serviços está entre 8,5% a 9%; alimento sobe em média, de 2011 para cá, no geral, 9,2%. Portanto fica muito difícil conseguir colocar a inflação na meta, se metade dela está acima de 8% e numa época em que os preços tiveram o auxílio do câmbio e das políticas de desoneração.
Fonte: Valor Econômico – 15-04
Varejo terá perda de R$ 3,07 bilhões com feriados
A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima queda de 9,2% na lucratividade do varejo a cada feriado. Considerando-se os dias não úteis de abril, haverá comprometimento de 20,1% do excedente operacional do varejo projetado para o mês. No corte estadual, São Paulo e Rio de Janeiro acusam as maiores perdas
Os feriados nacionais e estaduais que ocorrerão no final de abril deverão provocar um impacto negativo de R$ 3,07 bilhões no varejo brasileiro, de acordo com cálculos da CNC. Além da Sexta-Feira Santa (18 de abril) e do feriado de Tiradentes (21 de abril), no Rio de Janeiro – segundo maior estado em vendas –, 23 de abril não será dia útil devido ao feriado de São Jorge.
Com base nas pesquisas mensais e anuais de comércio e nas contas nacionais trimestrais do IBGE, a Confederação estima que, em termos nacionais, cada feriado provocará um impacto negativo de 9,2% na lucratividade mensal do setor. A interrupção das vendas no varejo desorganiza o fluxo de caixa das empresas e, em poucos casos, consegue ser compensada nos dias imediatamente anteriores ou posteriores ao feriado.
Por outro lado, a opção pela abertura dos estabelecimentos comerciais nos feriados, embora cada vez mais frequente, acarreta um aumento nos gastos com pessoal, em decorrência do pagamento em dobro da jornada trabalhada no varejo em dias não úteis.
Fonte: Portal Varejista – 15-04
galeria de imagens
destaques
-
Carnaval 2025: Sindilojas de Florianópolis e Região orienta sobre o funcionamento do comércio
Por Assessoria Sindilojas em 20.02.2025
-
CDL Florianópolis promove o primeiro encontro do Papo Inova no Centro
Por Marketing CDL em 11.02.2025
-
CDL Florianópolis apresenta projeto-piloto para otimizar a coleta de lixo no Centro com carro coletor motorizado elétrico
Por Assessoria CDL em 28.01.2025