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Clipping Diário - 15/02/2017

Publicado em 15/02/2017
Clipping Diário - 15/02/2017

Quarta-feira - 15/02

CDL

Notícias do Dia / Diário Catarinense



Confira o texto na íntegra:
  UM FUTURO MELHOR PARA FLORIPA Florianópolis está empobrecendo. A cidade não produz riquezas para melhorar a renda das famílias. Não cria os 10 mil empregos anuais exigidos pela população. Como consequência, alastra-se o desemprego, a desagregação das famílias, a miséria e a marginalização. Acreditamos que o desenvolvimento econômico é o caminho para as melhorias sociais e que, bem administrado, como se espera, é o melhor aliado da preservação e valorização do nosso rico patrimônio ambiental e cultural. Entendemos que o plano diretor da cidade, além de ser o instrumento fundamental para organizar a ocupação espacial do território, deve ser a mais importante ferramenta estratégica para orientar as forças econômicas. Defendemos uma gestão municipal eficiente como condição para reorientar os rumos da cidade para um cenário de crescimento sustentável e melhorias sociais. Por isso, é indispensável a implantação das propostas econômicas apresentadas pela atual administração, que visam alcançar uma gestão fiscal compatível com a dimensão dos desafios impostos à cidade. Apoiamos a manutenção do plano diretor aprovado pela Câmara dos Vereadores em 17 de janeiro de 2014, através da Lei Complementar nº 482, e a fixação do prazo de até 180 dias para que a nova gestão possa aprimorá-lo, através das contribuições enviadas pela sociedade e com o apoio técnico de entidades representativas de urbanistas, arquitetos e engenheiros. Não podemos permitir que Florianópolis tenha o mesmo destino de grande parte das capitais brasileiras. As forças produtivas da cidade, aqui representadas pelas entidades signatárias, respondem por aproximadamente 80% da geração de riqueza da cidade e por 60% dos empregos formais. Juntos, neste momento, buscamos soluções que garantam a qualidade de vida para todos os que aqui vivem. Florianópolis, 15 de fevereiro de 2017.

Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Ministério Público cobra fiscalização contra táxis irregulares em Florianópolis
  O Ministério Público de Santa Catarina informou que vai cobrar mais fiscalização da Prefeitura de Florianópolis para combater a circulação de táxis irregulares na cidade. Na última segunda-feira (13), o ND revelou que mesmo depois de um ano da cassação de 62 permissões de táxis envolvidos em irregularidades no município, muitos ignoram a norma e mantêm os veículos operando normalmente no serviço. Ainda na noite de segunda, na sede do Sindicato dos Taxistas, permissionários e motoristas auxiliares discutiram a situação dos táxis cassados, mas não chegaram a um consenso. A proposta inicial da reunião era o sindicato pedir mais fiscalização da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ou não interferir na situação. O assunto seria votado entre os cerca de 100 presentes na reunião. No entanto, uma terceira proposta foi apresentada para que o sindicato intervisse em favor dos táxis cassados. Houve discussão e a reunião foi encerrada sem consenso. Com isso, o assunto ficou sobrestado e voltará a ser debatido em nova assembleia da categoria, ainda sem data definida. Alguns dos taxistas presentes na reunião chegaram a afirmar que continuam circulando mesmo com as licenças cassadas, sob o argumento de que a suspensão é “injusta”. Outros reclamam que estão há mais de oito meses tentando liminar para voltar ao serviço.

Fonte: Notícias do Dia
  Santa Catarina tem 1,6 mi de trabalhadores e R$ 2,1 bi de saldo em contas inativas do FGTS
  O governo federal anunciou nesta terça-feira (14) o calendário para o saque do dinheiro das contas inativas do FGTS. Em Santa Catarina são mais de 1,6 milhão de trabalhadores com contas inativas. O saldo dessas contas supera 2,1 bilhão. O calendário começa em 10 de março deste ano para pessoas que nasceram em janeiro e fevereiro. A partir de 10 de abril, poderão sacar os recursos os trabalhadores nascidos entre março, abril e maio; a partir do dia 12 de maio, os nascidos entre junho, julho e agosto; a partir de 16 de junho, os nascidos entre setembro, outubro e novembro; e a partir de 14 de julho, os nascidos em dezembro. Tem direito ao pagamento os trabalhadores que foram demitidos por justa causa ou que pediram demissão até 31 de dezembro de 2015. Serão atingidas, segundo a Caixa, 49,6 milhões de contas com saldo de R$ 43,6 bilhões, o que atingirá 30,2 milhões de trabalhadores. De acordo com a Caixa, a expectativa é que R$ 30 bilhões serão injetados na economia com a liberação. Calendário divulgado pela Caixa Em março - sacará o FGTS quem nasceu em janeiro e fevereiro
Em abril - nascidos em março, abril e maio
Em maio - nascidos em junho, julho e agosto
Em junho - nascidos em setembro, outubro e novembro
Em julho - nascidos em dezembro
Agências abertas aos sábados, das 9h às 15h 18 de fevereiro
11 de março
13 de maio
17 de junho
15 de julho
Informações sobre saque Com o PIS, consulte o saldo no site da Caixa, no aplicativo FGTS, em caixas eletrônicos e em agências
Números de Santa Catarina Quantidade de trabalhadores 1.685.474
Saldo R$ 2.191.621.215,34
Percentual de participação da quantidade 5,58%
Percentual de participação no valor 5,03%

Fonte: Notícias do Dia
  Aneel sobe cobrança extra na bandeira amarela da conta de luz
  As bandeiras tarifárias que são aplicadas nas contas de luz terão novos valores neste ano. A bandeira amarela vai passar de R$ 1,50 para R$ 2 a cada 100 kWh (quilowatts/hora) consumidos. A bandeira vermelha patamar 1 fica inalterada, em R$ 3 para cada 100 kWh e o valor da bandeira vermelha patamar 2 cairá de R$ 4,50 para R$ 3,50 a cada 100 kWh. As informações são da Agência Brasil. Os novos valores foram aprovados nesta terça (14) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A proposta recebeu contribuições por meio de audiência pública. As distribuidoras pleitearam a criação de novo patamar de bandeira amarela, mas o relator entendeu que a estrutura atual é a mais adequada. Além do aspecto econômico, o sistema de bandeiras tarifárias possui caráter educativo, e é uma forma transparente de comunicar aos consumidores que as condições de geração de energia elétrica no país estão menos favoráveis, no caso de bandeira amarela, ou mais custosas, de acordo com o patamar de bandeira vermelha que é acionado, explicou o diretor José Jurhosa, relator da proposta. Os valores das bandeiras tarifárias são revisados a cada ano, de acordo com as variações de custo de energia. Desde dezembro do ano passado, a bandeira tarifária aplicada nas contas de luz é a verde, ou seja, sem cobrança extra para os consumidores. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de energia de usinas termelétricas, que é mais cara do que a energia de hidrelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia, em função das condições de geração de eletricidade. Quando chove menos, por exemplo, os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país. RISCO A Aneel também decidiu abrir uma nova audiência pública para discutir como o aumento do risco hidrológico deste ano será repassado para as tarifas dos consumidores. A expectativa da agência é que o custo desse risco, que reflete a falta de chuvas e a geração menor de energia pelas hidrelétricas, e não é coberto com a bandeira tarifária, possa chegar a R$ 5 bilhões neste ano, o que pode significar um impacto de 2,5% nas tarifas de energia. Mas, de acordo com a Aneel, esse não será um custo novo para os consumidores, apenas será aplicado nos reajustes das tarifas deste ano, em vez de entrar apenas no ano que vem, com correção pela taxa Selic.

Fonte: Exame
  Economistas descartam risco de recessão em 2017
  Com boas surpresas vindas da inflação, que tem desacelerado mais do que o esperado recentemente e alimentado expectativas de cortes mais agressivos de juros, as perspectivas de melhor crescimento econômico do Brasil vêm ganhando corpo neste início de 2017, com bancos e consultorias já descartando risco de mais um ano de recessão. A melhora do cenário marca uma inversão do ambiente mais pessimista que prevaleceu até meados de dezembro, com projeções de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode crescer até 1 por cento neste ano, também em meio à melhora da confiança. “Seguimos acreditando que a combinação de maior confiança, menor taxa de juros e avanço nas reformas deve confirmar que a recessão ficou para trás”, resumiu o economista do banco BNP Paribas no Brasil, Gustavo Arruda, para quem o PIB brasileiro vai crescer 1 por cento em 2017. Os últimos dados de inflação têm surpreendido positivamente, e parte dos analistas já estima que ela pode ficar abaixo do centro da meta do governo –de 4,5 por cento pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual. Dessa forma, se o BC acelerar o processo de redução da Selic, pode gerar alívio no endividamento de famílias e na alavancagem de empresas, ajudando na retomada. Hoje, a taxa básica de juros está em 13 por cento ao ano, depois de duas quedas seguidas de 0,25 ponto percentual cada e uma de 0,75 ponto. A expectativa dos agentes econômicos é de que, no mínimo, o BC mantenha o atual ritmo de corte, o que levará a taxa para abaixo de dois dígitos, barateando os empréstimos para consumo e investimentos. “O efeito favorável de menor inflação sobre o crescimento da massa salarial real e, consequentemente, sobre o consumo das famílias e o impacto positivo do declínio dos juros sobre os investimentos explicam a expectativa de maior crescimento”, justificou o banco Credit Suisse ao elevar a projeção para o PIB deste ano a 0,2 por cento, ante estagnação. Dentro do governo, o cenário mais otimista também começou a ganhar corpo recentemente, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, desistindo da ideia de reduzir agora a previsão oficial de crescimento de 1 por cento para este ano. Do final de 2016 para cá, os indicadores de confiança voltaram a mostrar recuperação importante em todos os segmentos, passando pela indústria e construção até consumidores. Esse movimento também ajudou no processo, até agora inicial, de melhora das perspectivas econômicas em geral. Essa combinação mais favorável também fez com que o banco Santander colocasse viés positivo para sua projeção de 0,7 por cento de crescimento do PIB neste ano. Além dos juros mais em conta, especialistas argumentam que, embora seja uma medida pontual, a decisão do governo de liberar os saques de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) também deve produzir efeito positivo na economia neste ano. “Os recursos do FGTS têm algum poder para mexer com a atividade econômica e podem adicionar crescimento de até 0,3 ponto percentual”, diz a economista e sócia da consultoria Tendências, Alessandra Ribeiro, projetando avanço de 0,7 por cento do PIB neste ano, um número desafiador, mas que “está no jogo”. Riscos A esperada recuperação brasileira ainda tem alguns riscos pela frente, depois de dois anos seguidos de recessão. Os principais indicadores antecedentes ainda dão sinais divergentes, o que, segundo analistas, pode ser normal em momentos de virada de atividade. Em janeiro, por exemplo, o fluxo de veículos pesados medido pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) recuou 2,3 por cento em janeiro, na comparação mensal dos dados dessazonalizados, enquanto a produção de papel ondulado subiu 2,8 por cento segundo a associação do setor. “Há boas notícias, mas eu ainda não consigo transformá-las em melhora da atividade. Uma coisa é câmbio, juro e inflação. Outra é investimento”, afirmou o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves. “Eu continuo achando a queda dos juro importante, mas está longe de ser suficiente”. O banco Fator projeta queda do PIB de 0,2 por cento este ano, mas deve revisar o número para um resultado melhor, “mais próximo de zero do que de 1 por cento”, disse o economista. Além disso, outro entrave para a recuperação mais acentuada da economia é o elevado desemprego, que afeta a renda das famílias. Os especialistas acreditam que a taxa, hoje em 12 por cento, vai atingir seu pico em meados desse ano, para começar a recuar, mas de maneira bastante gradual. “A economia vai ter de caminhar bastante e o desemprego deve pesar de forma negativa. Há muitos desafios pela frente como conseguir o equilíbrio fiscal”, diz o sócio-diretor da consultoria MacroSector, Fabio Silveira. Ele vê, no entanto, viés positivo para sua previsão de estagnação do PIB neste ano. Na pesquisa Focus do Banco Central, que ouve uma centena de economistas todas as semanas, a mediana das estimativas aponta para expansão de 0,48 por cento do PIB neste ano, indo a 2,30 por cento em 2018.

Fonte: Tudo Sobre Floripa
  Prefeitos de 22 cidades da Grande Floripa escolhem nova diretoria da Granfpolis
  Os 22 prefeitos da região da Grande Florianópolis vão se reunir nesta sexta-feira (17) para escolher o novo presidente da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (Granfpolis) e demais membros dos Conselhos Executivo e Fiscal para o mandato de um ano. A eleição e posse acontece em Assembleia Geral Ordinária, na sede da entidade, às 9h. Cumprindo o que determina o Estatuto Social, após as eleições municipais foi realizada Assembleia Extraordinária para complementação dos cargos vagos nos conselhos, que passaram a ser ocupados pelos sucessores dos mandatos. O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos, sendo dois prefeitos e um presidente de Câmara Municipal, e três suplentes. O Conselho Executivo é composto por três membros: Presidente, 1º Vice-presidente e 2º Vice-presidente. Serviço 
O que: Eleição e posse da nova diretoria da GRANFPOLIS
Quando: Sexta (17), às 9h
Onde: Sede da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis, na Rua Candido Ramos, 250, Bairro Capoeiras.

Fonte: Varejista
  Varejo perde 108,7 mil pontos de venda em 2016, diz CNC
  O varejo brasileiro registrou no ano passado o fechamento líquido de 108,7 mil lojas com vínculo empregatício em todo o país. É o pior resultado da série histórica desde 2005, quando o comércio varejista fechou com um saldo líquido positivo de mais de 45 mil lojas abertas. Os dados foram divulgados hoje (13) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A entidade explica que, apesar de fechar 2016 com o pior resultado desde 2005, a queda do número de lojas foi menos acentuada no segundo semestre do ano passado, o que pode ser um indício de que a economia está começando a dar sinais de recuperação. No setor varejista, porém, esta recuperação é frágil. Em entrevista à Agência Brasil, o economista da CNC Fabio Bentes disse que 2016 foi um ano para o setor varejista esquecer. “Foi mais um ano ruim para o setor. Foi ainda pior do que 2015 quando o número líquido de pontos de vendas fechados atingiu 101,9, o pior resultado do setor. E o varejo é um setor intensivo de mão de obra. E, pelos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, em 2015 o setor registrou o fechamento de 175 mil postos de trabalho, o pior resultado da série iniciada em 2004. E o incrível é que em 2016 este saldo negativo se agravou: foram fechados 282 mil postos de trabalho no varejo,” acrescentou. Bentes afirmou que "foi um ano para o varejo esquecer, mesmo. Um ano em que o bolso do consumidor andou bastante surrado pela inflação alta, pela restrição ao crédito e pelo medo do desemprego, que acaba afetando as compras a prazo.” A CNC ressalta o fato de que a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) [do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)] indicar que, entre janeiro e novembro de 2016, o volume de vendas do setor varejista registrou recuo de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, tendo relação direta com a redução do número de lojas. “A falta de dinamismo no mercado de trabalho e o crédito mais caro e restrito explicam parte significativa das perdas de vendas nos últimos anos. E o termômetro mais dramático da crise que ainda assola o setor é o número recorde de lojas que fecharam as portas ano passado”, diz o economista. Recuperação Segundo Fabio Bentes, apesar do grande número de lojas fechadas ao longo do ano, o setor já começa a mostrar desaceleração da queda do número de estabelecimentos. De acordo com a CNC, de janeiro a junho de 2016, o varejo perdeu 67,6 mil pontos de venda, ao passo que, no segundo semestre, o setor registrou o fechamento líquido de 41,1 mil lojas – número também inferior ao observado na segunda metade de 2015, quando a perda foi 74,1 mil lojas. No total, o ano de 2015 perdeu 101,9 mil lojas. A pesquisa da CNC mostra que lideraram os fechamento de lojas os ramos de hiper esupermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-34,8 mil lojas), lojas de vestuário, calçados e acessórios (-20,6 mil) e lojas de materiais de construção (-11,5 mil). Segundo a CNC, à exceção dos hiper e supermercados – que sofreram com a escalada dos preços no atacado no início de 2016 –, os demais segmentos analisados foram atingidos pelo encarecimento do crédito, tanto para consumidores quanto para a obtenção de capital de giro nos últimos anos. Por regiões e por porte O estudo da CNC revela que todos os estados apresentaram queda no número de lojas, fato inédito em 12 anos de pesquisa. São Paulo foi o estado mais afetado (-30,7 mil lojas), seguido por Rio de Janeiro (-11,1 mil) e Minas Gerais (-10,3 mil). Por categoria de empreendimento, as micro (-32,7 mil) e pequenas empresas (-39,6 mil) – que empregam até 9 pessoas e de 10 a 49 funcionários, respectivamente – foram as mais afetadas pelo momento econômico em 2016. No ano anterior, este segmento respondia por 98,6% dos pontos de venda do varejo nacional e empregava 76,5% da força de trabalho do setor. Lojas de médio porte, com 50 a 99 empregados, tiveram perda de 12,9 mil pontos de venda. Os grandes varejistas, com mais de 99 funcionários, fecharam 23,5 mil lojas. Expectativa para 2017 Para a CNC, após dois anos de fechamento líquido de pontos de venda em 2017, o número de lojas deverá apresentar estabilidade. “Além de o fechamento de pontos de venda estar ocorrendo em um ritmo menos intenso desde o segundo semestre do ano passado, a tendência de queda da inflação poderá abrir espaço para a recuperação do consumo por parte das famílias, bem como para a esperada queda nas taxas de juros aos consumidores e empresários do varejo”, acrescenta Bentes. “Olhando para a frente, dificilmente, a gente poderá ter um ano pior. Principalmente pela queda da inflação, que deverá fechar o ano em torno dos 4,5% e também porque, no segundo semestre, com uma taxa de inflação menor, abre-se espaço para uma queda maior das taxas de juros, aquelas compras a prazo que vinham sendo prejudicadas pelas taxas de juros tendem a ser menos afetadas”, explicou. É por esses e outros fatores que, na avaliação da CNC, o setor varejista trabalha com uma expectativa de estabilidade para 2017. “As vendas não tendem a crescer muito, mas também param de cair, e devem ficar próximas de 0. Com isso, o número de empregos e lojas abertas tende a estabilizar, embora em patamares próximo de 0 – tanto no que diz respeito às vendas como na abertura do número de lojas.” Na opinião de Bentes, para que a situação melhore de forma significativa, falta o ingrediente fundamental para esta reativação das vendas - que é a geração de emprego. “A recuperação do emprego é ponto fundamental para que isso ocorra, porque, ao contrário de outros países, no Brasil a renda do mercado de trabalho responde pela quase totalidade do consumo. Então, para que o varejo se recupere é preciso haver melhora do emprego e da renda. E a gente sabe que em um período de crise o mercado de trabalho é a última coisa a reagir," concluiu o economista.

Fonte: Varejista
  Indicadores sinalizam reação positiva da economia brasileira
  Termômetros importantes para o País mostram que a economia vem se recuperando desde o fim do ano passado. Números sobre venda de papel ondulado, pedágio de veículos pesados, consumo de eletricidade e outros sugerem uma reação. Economistas, agora, começam a projetar a volta do crescimento para o terceiro trimestre do ano já com taxas expressivas. Esses indicadores são importantes porque podem dar uma prévia da direção que o País irá tomar. Quando se vende mais papel ondulado, por exemplo, espera-se aumento do consumo de bens. Já o maior gasto de eletricidade pode indicar maior produção nas fábricas. Com tantos indicadores começando a entrar em campo positivo, as perspectivas para a economia são cada vez mais favoráveis. Em dezembro, o movimento de veículos pesados em estradas de pedágio cresceu 4,8% frente a novembro. Segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), em janeiro, o movimento geral nessas vias cresceu 1% frente a janeiro. Consumo de energia no País A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) também trouxe dados favoráveis em dezembro do ano passado. O consumo de eletricidade no País avançou 0,5% na comparação com novembro e a indústria foi a principal responsável pelo desempenho. O consumo do setor, no último mês do ano passado, cresceu 0,9%. Esse dado, somado a uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas (FGV), sugere que a indústria esteja em ritmo de retomada da produção. O nível de utilização da capacidade instalada, que é quanto do parque fabril está em uso, cresceu 1,7 ponto percentual no fim do ano passado, para 74,6%. Investimentos Diante de todos esses indicadores, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) passou a acreditar que os investimentos reagiram em dezembro. Uma pesquisa do instituto mostra que houve um crescimento de 3,9% na comparação com novembro.

Fonte: Varejista
  Confiança e endividamento melhoram, mas consumo tem retomada lenta em SC
  Os dados econômicos do primeiro mês de 2017 apontam para a retomada gradual da confiança dos consumidores e empresários em Santa Catarina. Em janeiro, os três indicadores apurados pela Fecomércio SC mostraram desempenhos positivos em relação ao mesmo período do ano passado: o índice de confiança do empresário do comércio subiu 19,8%, o percentual de endividados caiu de 62,5% para 57,5% e o consumo, impactado pelo baixo acesso ao crédito e o alto desemprego, teve crescimento tímido de 0,7%.
Confiança A perspectiva de um ambiente econômico menos desfavorável em 2017 mantém o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) acima dos 100 pontos. No último mês, SC registrou um avanço expressivo (105,8) na comparação com o início do ano passado (88,3), mas recuou em relação a dezembro (107,2). “Esta queda interrompeu uma sequência de sete altas consecutivas, causadas principalmente pela expectativa de dissipação das incertezas em relação à recuperação do mercado de trabalho e do volume de vendas. Também pesa nesta percepção a morosidade no andamento da agenda de reformas propostas pelo governo, que poderão trazer um cenário mais estável e, consequentemente, mais seguro para investimentos”, afirma Luciano Córdova, economista da Fecomércio SC. O subíndice que reflete as condições atuais do empresário apresentou alta de 1,0% no mês e 47,2% no ano. Os números relativos aos investimentos no comércio subiram 0,1% no mês e 6,4% no ano. Por outro lado, a expectativa- que leva em conta o cenário futuro da economia, do setor e das empresas- caiu 3,2% no mês, embora tenha acumulado crescimento de 18,8% no ano.
Endividamento O percentual de famílias endividadas em Santa Catarina retraiu 1,5% no mês de janeiro (57,5%) em relação a dezembro (59%) e na comparação com o mesmo mês de 2016 (62,5%) e de 2015 (59,2%). A inadimplência caiu para 18,9%, após alta recorde em dezembro (21,1%), a maior da série histórica iniciada em 2013. O cartão de crédito (53,1%) continua liderando como principal agente de endividamento, seguido pelos carnês (30,5%), financiamentos de carro (30,2%) e financiamento de casa (18,9%). No mapa do endividados, a Capital permanece com o maior percentual de famílias comprometidas com dívidas (87,2%), à frente das outras cidades pesquisadas: Itajaí (48,3%), Chapecó (47,7%), Joinville (47,6%) e Blumenau (45,7%). Florianópolis também está no topo do ranking das cidades com contas atrasadas (21,2%), em contraponto a Blumenau (14,1%) e Chapecó (12%), que têm o menor percentual de inadimplentes. As duas cidades também são as que mais têm condições de quitar as dívidas. Consumo Entre os indicadores medidos pela Fecomércio SC, o consumo é o que registra a recuperação mais lenta. Em janeiro, a intenção de consumo das famílias catarinenses (ICF) recuou após quatro meses consecutivos de alta, mas ainda permanece dentro de campo positivo (100 pontos). No ano passado, o ICF estava em 99,3. O dado pondera uma série de fatores- situação e a perspectiva de emprego, renda, acesso ao crédito, nível de consumo e condições de adquirir bens duráveis- para medir a capacidade de consumo das famílias. Enquanto a renda (162,3 pontos) e o emprego (122,6 pontos) situam-se em um patamar de otimismo, o nível de consumo ainda está baixo (79,1 pontos). Mesmo em nível considerado insatisfatório desde 2014, os resultados nos últimos meses mostram uma reversão na tendência de queda. A perspectiva de consumo subiu 34,9% no ano, mas teve queda de 4,4% em relação a dezembro. De acordo com o economista da Federação, o consumo pode melhorar na esteira da queda da inflação e juros mais baixos. “A desaceleração da renda real das famílias chegou a -3,6% no terceiro trimestre de 2016, puxada pela alta inflação e pela deterioração da qualidade do emprego e desocupação elevada (6,4%). A oferta de crédito, no qual a economia catarinense é calçada, também teve uma queda considerável, impactando diretamente no consumo. As mudanças na política monetária e na própria economia brasileira, como o aumento da renda real e as mudanças no rotativo do cartão de crédito, podem ter reflexo no consumo nos próximos meses”, finaliza.

Fonte: Administradores
  Dólar cai abaixo de R$3,10 pela 1º vez em mais de um ano e meio, com fluxo e BC
  O dólar fechou em queda nesta terça-feira, indo abaixo de 3,10 reais pela primeira vez em mais de um ano e meio, influenciado por fluxo de ingresso de recursos e pela volta da atuação do Banco Central no mercado de câmbio. O dólar recuou 0,45 por cento, a 3,0960 reais na venda, menor nível de fechamento desde 2 de julho de 2015, quando fechou exatamente com a mesma cotação. O dólar futuro caía cerca de 0,5 por cento no final da tarde. Na mínima da sessão, a moeda norte-americana foi a 3,0929 reais e, na máxima, a 3,1283 reais. "A percepção é de que há mais um vendedor (BC) no mercado", afirmou mais cedo o economista da consultoria Tendências Silvio Campos Neto. O BC brasileiro voltou a fazer leilão de swap tradicional --equivalentes à venda futura de dólares-- para rolagem dos vencimentos de março, vendendo o lote integral de até 6 mil contratos, equivalente a 300 milhões de dólares. Com isso, voltou ao mercado com esse tipo de intervenção, feita pela última vez em 30 de janeiro. Se mantiver esse volume até o final do mês, e vender o lote integral, o BC rolará apenas parcialmente o lote que vence no próximo mês, de 6,954 bilhões de dólares. Segundo operadores, a atuação indicava que o BC não estava preocupado com o nível do dólar, que vem mostrando trajetória de baixa ante o real diante das expectativas de ingresso de recursos externos no País. Segundo operadores, nesta sessão houve esse movimento de entrada, o que ajudou a puxar o dólar para baixo. "Parece que para o BC, quanto mais baixo (o dólar), melhor. Pode contribuir para cortar um pouco mais a Selic", afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior, referindo-se à taxa básica de juros do país. Durante a tarde, no entanto, o dólar subiu momentaneamente sobre o real após a chair do Federal Reserve, Janet Yellen, ter alimentado apostas de que o banco central norte-americano pode aumentar os juros mais do que o esperado. Yellen disse que o Fed provavelmente precisará elevar a taxa de juros em uma das próximas reuniões, embora tenha indicado incerteza considerável sobre a política econômica com a administração do presidente Donald Trump. Ela acrescentou ainda, durante audiência no Senado norte-americano, que adiar aumentos dos juros seria "insensato". "Ela (Yellen) foi clara ao dizer que não seria inteligente esperar para subir os juros", afirmou o diretor de operações da Mirae Asset, Pablo Spyer. Com mais juros, os Estados Unidos podem atrair recursos aplicados hoje em outros países, como o Brasil, o que faria o dólar a se apreciar ante o real. Os juros futuros nos Estados Unidos indicavam chances de 43 por cento de o Fed elevar os juros três vezes, pelo menos, neste ano, frente aos 33 por cento vistos até a véspera. Com isso, o dólar atingiu a máxima de três semanas ante uma cesta de moedas nesta sessão.

Fonte: Portal No Varejo
  Empresa lança plataforma para consumidor renegociar dívidas
  Os feirões de renegociação de dívidas são cada vez mais comuns. Do lado do consumidor, é a oportunidade de sair da lista de negativados. Do lado das empresas, boa parte do varejo, é a chance de receber um recurso que estava parado. Para ajustar as duas pontas e facilitar a vida dos dois lados, o SPC Brasil vai lançar plataforma de renegociações de dívidas. A ideia, segundo disse à NOVAREJO Bruno Lozi, superintendente Comercial do SPC Brasil, é facilitar a conversa entre os dois lados. “A ideia é a gente não perder a essência desses feirões e transformar todo o processo online. Assim, o consumidor não precisa se deslocar até os feirões e consegue acessar as opções de renegociação via aplicativo”, conta. Antes de disponibilizar a ferramenta ao consumidor, a empresa coloca os parâmetros da negociação no sistema, como desconto à vista, possibilidades de parcelamento, formas de pagamento, datas de vencimento. “As condições já estão pré-estabelecidas e o consumidor não vai precisar ter qualquer interação humana. É uma interação sistêmica com as regras já estabelecidas”, explica. A empresa atuará primeiro com as empresas âncoras para, assim, conseguir estimular os pequenos e médias. O SPC Brasil representa hoje 500 mil empresas por meio de 2 mil entidades representativas – CDLs e Associações comerciais. “Estamos pilotando e essas empresas estão nos ajudando a construir essa ferramenta. Os próprios executivos de cobrança participaram da construção”, afirma. Mais novidades Ao contrário do que muita gente pensa, o SPC Brasil é mais do que um birô de crédito, atividade com a qual atua há mais de 60 anos. Acompanhando o crescimento do digital, a empresa também oferece outros serviços, que podem ajudar os lojistas. Uma delas é o de certificação digital, atividade com a qual atua há cinco anos. “Dentro dessa unidade, a gente explora algumas soluções, como o conciliador de cartão”, afirma Lozi. A conciliação de cartão é uma das atividades mais importantes para a área do comércio. Mas, segundo pesquisa do próprio SPC Brasil, 65% ainda fazem esse controle manualmente. Mais: 29% dos comerciantes e prestadores de serviços já enfrentaram algum tipo de problema ao realizarem vendas nos cartões de crédito e débito, vale alimentação ou por meio de pagamentos online. As principais queixas, segundo os empresários ouvidos, são cobranças indevidas (11,1%) e pagamentos não creditados após a transação da venda (9,2%). Devido a esses números, o SPC Brasil lançou a plataforma “SPC Conciliador”, que simplifica a comunicação entre as operadoras de cartões e de benefícios e os prestadores de serviços. A ideia é permitir a conferência automática das transações efetuadas em diversos tipos de cartões e bandeiras, facilitando as conciliações bancárias com rapidez e segurança. “É uma aplicação que vai monitorar todas as entradas e conferir se os créditos estão sendo creditados na conta corrente de acordo com o que foi contratado. É uma gestão do que ele recebe, o que entra na conta e o que transaciona”, explica Lozi. “Quando ele tem essa gestão, ele tem a possibilidade de cobrar o banco o reembolso e ele passa a ter uma gestão mais eficiente das transações dele”, completa.

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