Clipping Diário - 15/01/2016
Publicado em 15/01/2016
Clipping Diário - 15/01/2016
Sexta-Feira - 15/01/16
CDL de Florianópolis
Notícias do Dia
Floripa na NRF
Uma comitiva da CDL de Florianópolis, incluindo o presidente Marco dos Santos e os diretores Lidomar Bison, Célio Salles, Ernesto Caponi e Sergio Silva, participará a partir de domingo da NRF Big Show 2016, considerada a maior feira de varejo do mundo. Entre os convidados para palestras e debates nesta edição do evento estão Colin Powell, ex-secretário de Estado norte-americano, e Terry J. Lundgren, presidente do Conselho de Administração e diretor executivo da Macy's. Esta é a terceira vez que Marco dos Santos participa da NRF buscando atualização sobre o mercado a nível global.
AcontecendoAqui
CDL comemora ato do Prefeito que sanciona Lei que reconhece as atividades dos Food Trucks em Florianópolis
Núcleo da CDL de Florianópolis comemora a vitória
Os empresários dos Food Trucks comemoram a vitoriosa sanção do prefeito Cesar Souza Júnior. Agora, as famosas comidas sobre rodas poderão atuar de forma legalizada nos espaços públicos e privados em Florianópolis. De autoria do vereador Ed Pereira, o Projeto de Lei Complementar 536/2015 entrou em vigor na data de 10 de dezembro de 2015.
Com a Lei sancionada, o segmento passa a ser reconhecido no município, podendo exercer as atividades em locais públicos ou privados, desde que tenha os registros e as autorizações dos órgãos competentes. “Nossa filosofia é trabalhar de forma itinerante e coletiva também em espaços estacionários, além do cuidado na hora da elaboração do prato, preservando a qualidade dos alimentos”, comenta Juliana Silva, coordenadora-geral do Núcleo de Food Trucks da CDL.
Silva ainda avalia que a sanção da Lei é um marco histórico para os truckeiros da Capital, que terão as atividades reconhecidas. “A Lei tem a necessidade de ser regulamentada, por este motivo a Administração Pública Municipal convidou nosso Núcleo para, conjuntamente, construirmos a regulamentação do segmento”, afirma a empresária.
A CDL defende a atividade formal e legalizada. Motivo pelo qual, juntamente com a Secretaria Executiva de Serviços Públicos – SESP, a Vigilância Sanitária e o Vereador Ed, abraçou a ideia e defendeu a importância das atividades do segmento. “Os integrantes do Núcleo de Food Trucks sempre atuaram dentro da legalidade, cumprindo as exigências dos órgãos competentes. A regulamentação será o resultado dos esforços destes empresários que defendem o trabalho legal”, finaliza Marco dos Santos, presidente da entidade.
Núcleo de Food Trucks da CDL
O Núcleo dos Food Trucks da CDL, que hoje conta com 45 associados, acompanhou de perto o andamento do Projeto de Lei Complementar. Mais de um ano e cinco meses até que o projeto fosse sancionado pelo prefeito.
Antes mesmo do reconhecimento das atividades, os integrantes do Núcleo criaram a “Curadoria”, onde uma comissão avalia a proposta do interessado em se filiar ao grupo e emite seu parecer, e elaboraram o “Manual de Boas Práticas” que norteia todas as etapas das operações dos participantes, com ênfase na formalização dos negócios junto aos órgãos públicos. O material é novidade no Brasil e serve de referência para outras Cidades do País.
Geral
Fonte: Diário Catarinense
MPSC alega descumprimento de decisão judicial de Casan e Fatma em recentes casos de poluição
Representantes das promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Capital, 28ª e 32ª, afirmam que Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) e Fundação do Meio Ambiente (Fatma) descumpriram uma decisão interlocutória do juiz Helio do Valle Pereira, da 3ª Vara da Fazenda Pública da Capital, de junho do ano passado, que determinava uma série de medidas a serem cumpridas pelo órgão ambiental e pela empresa de saneamento após Ação Civil Pública (ACP) promovida pelo MPSC em dezembro de 2013. A petição foi protocolada no final da tarde de quinta-feira. Casan e Fatma informam que cumpriram com todas as exigências prevista na decisão da Justiça.
Assinada pelos promotores do Meio Ambiente Geovani Werner Tramontin, das 28ª PJ, e Mario Waltrick do Amarante, da 32ª PJ, a petição reforça os pedidos da ação de 2013 que foram deferidos pelo TJSC em junho do ano passado. O documento cita o caso recente de vazamento de esgoto no rio do Braz para fundamentar a afirmação de descumprimento da determinação do juiz.
— A Casan justificou o extravasamento de esgoto in natura no rio do Braz dia 31 de dezembro com a alegação de que houve roubo da fiação do gerador da estação elevatória. No entanto, uma das exigências da decisão judicial era justamente que a companhia informasse sobre a necessidade de isolamento e segurança de cada estação. No meu entender, isso prova que a decisão não foi cumprida, pelo menos não em sua totalidade - afirma o promotor Mario Waltrick do Amarante.
A manifestação do MPSC lembra que a Casan deixou de "detalhar a operacionalização" do seu Plano de Operacionalização e Emergência e não informou o "local exato de extravasores de cada uma das estações de tratamento". Sobre a Fatma, os promotores argumentam que o órgão "deixou de exercer seu "poder de polícia" na verificação de licenças ambientais.
— Os recorrentes registros de danos ambientais provocados pelo sistema de esgoto deficiente da Capital comprovam que é preciso uma atuação mais forte do Poder Judiciário. Por isso, pedimos que o magistrado estipule uma multa em caso de continuidade do descumprimento da determinação - explica o promotor Mario Waltrick do Amarante, que também é autor de um inquérito aberto na terça-feira para apurar as denúncias de despejo de esgoto in natura no rio do Braz.
O documento protocolado na tarde de quinta-feira pede que o TJSC solicite informações da Casan e da Fatma sobre o cumprimento da decisão, estipulando 15 dias de prazo. Além disso, sugere que a Justiça fixe uma multa em caso de descumprimento.
Ação de 2013 já apontava falhas no sistema de esgoto
Vazamento de esgoto in natura em mananciais da Ilha de Santa Catarina não é uma exclusividade de 2016. Em dezembro de 2013, o MPSC reuniu investigações de falhas em todas as estações de tratamento de esgoto da Capital para justificar a ACP que pedia o bloqueio de R$ 156 milhões dos réus: Casan, Fatma, a antiga Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina (Agesan) - atual Aresc -, Governo do Estado e da prefeitura de Florianópolis para garantir uma série de melhorias no sistema de tratamento de esgoto da Capital.
O pedido foi negado pelo juiz Helio do Valle Pereira em janeiro de 2014. Um ano e meio depois, o magistrado assinou uma decisão interlocutória em junho acatando pedidos da promotoria apenas para Fatma e Casan e ainda o acompanhamento de um professor do Departamento de Engenharia Ambiental da UFSC. O departamento encaminhou ao TJSC, em setembro do ano passado, uma lista com os nomes de três professores para o juiz escolher. No entanto, de acordo com o chefe do departamento da universidade, o tribunal não encaminhou resposta até o começo deste ano.
Outro lado
Casan afirma que cumpriu com decisão do TJSC
Em nota, a Casan informou que encaminhou provas do cumprimento de todas as exigências diretamente ao juiz do processo no prazo determinado. A companhia reforça que todas as estações de tratamento de esgoto possuem licença ambiental de operação expedida pela Fatma ou em fase de renovação. A única exceção seria a estação da Lagoa da Conceição, em que a concessionária estaria em fase de "negociação um termo de ajuste de procedimentos" com a Fatma.
Sobre o local de extravasadores de esgoto na Capital e a descrição da situação de cada estação elevatória, a Casan justifica que apresentou todos os dados a partir de informações da Diretoria de Operação e da Superintendência Regional Metropolitana da concessionária. A nota ainda esclarece que a Procuradoria Jurídica da Casan as decisões da Justiça não "determinam nenhuma ação executiva":
— As determinações feitas à CASAN se voltam para instruir o processo com relatórios atualizados da situação, justamente para que o juiz possa, enfim, compreender se há justa causa para os pedidos formulados pelo MP.
Órgão ambiental responde que não anexou informações no processo
De acordo com a assessoria de imprensa da Fatma, os documentos solicitados pelo MPSC foram encaminhados "várias vezes". No entanto, o órgão ambiental relata na nota que não teria anexado esses dados no processo. A respeito da exigência de aplicação do poder de polícia, a Fatma responde:
— A Fatma vem cumprindo a decisão judicial, tanto que em agosto de 2015 autuou a Casan por operação irregular da sua estação de tratamento, pois parte do sistema de tratamento estava sem a devida licença. Em novembro de 2015, foi concedida a Licença Ambiental de Instalação para a estação que estava operando sem a devida licença.
A nota do da Fatma também reforça que todos os pedidos feitos à Casan são realizados dentro do prazo legal.
Fonte: Diário Catarinense
Movimento Passe Livre realiza manifestação em Florianópolis contra aumento da passagem
O Movimento Passe Livre (MPL) realizou nesta quinta-feira, 14, um protesto em Florianópolis contra o aumento da tarifa do transporte público, que foi aprovado em dezembro passado e passou a vigorar no dia 3 de janeiro deste ano. No fim da tarde, os manifestantes se concentraram no Terminal de Integração do Centro (Ticen) e depois fizeram passeata pela região central da cidade, passando pela Prefeitura Municipal e Praça XV.
A adesão foi pequena: cerca de 150 pessoas, segundo os cálculos da Polícia Militar, enfrentaram a chuva com faixas e batuques. A manifestação durou pouco mais de duas horas e terminou com um ''catracaço'', mas sem repressão mais violenta por parte da PM. Houve apenas princípio de confusão dentro do Ticen, quando os manifestantes abriram o corredor para os passageiros entrarem sem pagar.
O saldo foram oito catracas danificadas. A PM afirma que irá analisar as imagens captadas pelas câmaras do terminal para enviar um relatório ao Ministério Público Estadual.
''Vivemos uma crise econômica que atinge em cheio Santa Catarina. Mesmo quando a economia crescia era aumento todos os anos. Agora, com a crise, os governos querem fazer com que os trabalhadores paguem ainda mais por essa conta. 40 centavos é uma facada que custa cara aos nossos bolsos'', está escrito em um dos panfletos distribuídos durante a manifestação.
Os integrantes do movimento informaram que nesta sexta-feira irão se reunir mais uma vez para decidir quais serão os próximos passos. Sinalizaram também para um novo protesto na próxima semana, mas sem data definida.
O protesto do MPL deu-se contra o aumento da tarifa do transporte público, operado em Florianópolis pelo Consórcio Fênix. O reajuste na capital catarinense chegou a 11,94% no início de janeiro deste ano. A passagem subiu de R$ 3,10 para até R$ 3,50, no caso de pagamento em dinheiro. Já o novo valor para usuários de cartão magnético chegou a R$ 3,34. As tarifas sociais também foram alteradas: R$ 2,25 em dinheiro e R$ 1,96 no cartão.
Em maio de 2014, logo após assinatura com a operadora do sistema de transporte coletivo, a prefeitura reduziu a tarifa de R$ 2,70 para R$ 2,58 no cartão e de R$ 2,90 para R$ 2,75 para pagamento em dinheiro. Em janeiro de 2015, o valor aumentou para R$ 2,98 utilizando o cartão e R$ 3,10 no dinheiro.
Fonte: Diário Catarinense
Preço do aluguel cai pela primeira vez desde 2008
A retração do mercado imobiliário atingiu com mais força o segmento de locação. Em 2015, o preço médio dos novos contratos de aluguel caiu pela primeira vez desde 2008, de acordo com o Índice FipeZap, que acompanha o valor anunciado de locação em nove cidades brasileiras. O recuo foi de 3,34%, que, se descontada a inflação pelo IPCA, chega a uma queda real de 12,66%.
— Os proprietários tendem a ser mais flexíveis na negociação do aluguel do que no preço de venda. Essa diferença faz com que o mercado de locação seja mais dinâmico do que o de venda — afirma Bruno Oliva, economista e pesquisador da Fipe.
O preço anunciado de venda dos imóveis, por exemplo, encerrou o ano passado com valorização de 1,32%, ainda segundo levantamento do Índice FipeZap, e só deve migrar em 2016 para o campo negativo.
Oliva explica que, no lugar de dar um desconto para conseguir vender um imóvel, os proprietários preferem colocar a propriedade para locação e eliminar custos como o de IPTU e condomínio, além da manutenção. Segundo ele, o crescimento da oferta de unidades para locação também ajuda a explicar o recuo do preço pedido pelos proprietários.
Para quem depende do aluguel para morar, o recado é que chegou a hora de negociar com mais facilidade e conseguir evitar, pelo menos, aumentos que acompanhem a inflação. O Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M) — usado para reajustar a ampla maioria dos contratos de aluguel — fechou 2015 com avanço de 10,54%. Mas, em um ambiente de recuo do custo de locação, deve prevalecer a negociação.
— Os donos de imóvel começaram a perceber que não adiantava cobrar valores altos de aluguel ou mantê-los, já que não era isso que o mercado estava disposto a fazer — diz Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP, o sindicato da habitação.
Turnbull lembra que a desaceleração do mercado de aluguel vem ocorrendo há pelo menos um ano e meio e, a partir da metade do ano passado, começou a ganhar mais intensidade.
Por enquanto, o momento da economia deve continuar a favorecer os locatários.
— Não há nenhum fator que indique, neste primeiro semestre, que o preço do aluguel possa voltar a subir. Esperamos, pelo menos, mais oito meses de recuo — afirma.
Para ele, os proprietários devem refletir no vencimento dos contratos e avaliar se, em busca de maior rentabilidade, vale a pena abrir mão de um inquilino cujos hábitos já são conhecidos.
O Secovi também pesquisa o valor de locação residencial, mas a metodologia é diferente da usada pela Fipe. A pesquisa do sindicato usa os valores já firmados em contratos, e não das ofertas de aluguel. Pelos dados mais recentes, referentes ao mês de novembro do ano passado, o aluguel na cidade de São Paulo acumula um recuo de 2,1% na comparação com os doze meses anteriores.
Porto Alegre registra variação abaixo da inflação
O recuo do preço do aluguel pelo Índice FipeZap foi puxado pelo desempenho das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, os dois maiores mercados imobiliários do país. Só na capital fluminense, o aluguel ficou 8,27% mais barato no ano passado e, em São Paulo, caiu 3,70%. Santos, no litoral paulista, também registrou queda no preço de locação em 2015, de 1,5%.
— O Rio de Janeiro foi o mercado que mais subiu durante o boom imobiliário, então é natural que o ajuste seja mais forte — diz Oliva, da Fipe.
Apesar da baixa no ano passado, o Rio continua a ter o aluguel mais caro do Brasil: cada metro quadrado tem o custo de R$ 37,79. Um imóvel de 100 m², por exemplo, tem aluguel médio de R$ 3.779.
Porto Alegre e as demais cidades (Brasília, Salvador, Curitiba, São Bernardo do Campo e Campinas) registraram variações abaixo da inflação.
A rentabilidade do aluguel também está em baixa. De acordo com a Fipe, o retorno anual está em 4,6%, quase a metade do início da série, em 2008, quando rondava a marca de 8%.
A rentabilidade é calculada com base na divisão do preço mensal de locação pelo de venda. O resultado dessa operação é multiplicado por doze. A ideia é simular o retorno médio para os próximos doze meses.
Para Turnbull, contudo, nem sempre é adequado comparar os rendimentos com aluguel com os encontrados na renda fixa ou variável.
— Imóvel é um investimento de longo prazo, que não tem liquidez. Em momentos como este, é recomendável aceitar eventuais perdas porque ele pode voltar a se valorizar — analisa.
Fonte: Diário Catarinense - Laura Coutinho
Sem ligar taxímetro, motoristas chegam a cobrar R$ 300 por corrida entre Jurerê Internacional e Centro
Alô, secretaria municipal de Turismo de Florianópolis: tá virando prática, na saída das baladas em Jurerê Internacional, taxistas que se negam a ligar o taxímetro e querem impor preço fechado para as corridas.
Os valores assustam: da Pacha ao Il Campanario, R$ 50; de Jurerê ao Centro, R$ 300.
De acordo com o site tarifadetaxi.com, que calcula valores estimados de trajetos, elas deveriam custar, com bandeira 2, cerca de R$ 20 e R$ 90, respectivamente.
Contactado, o Sindicato dos Condutores Autônomos dos Veículos Rodoviários de Florianópolis declarou que ainda não recebeu nenhuma denúncia do tipo. E alerta:
- O uso do taxímetro é obrigação do condutor. Caso ele se negue a usar, o passageiro deve anotar o número que está na lateral do carro e registrar uma reclamação, ligando para o Sindicato. O motorista poderá ser suspenso - afirma Zulmar de Farias, presidente do sindicato.
O fone do Sindicato é (48) 3223-2635.
A Secretaria Municipal de Turismo também comentou sobre o assunto:
- Secretaria Municipal de Turismo junto a Secretaria de Mobilidade Urbana, informa aos usuários que de acordo com a Lei 085/2001 é obrigação do taxista ligar o taxímetro sempre que iniciar a corrida. Caso o mesmo não seja feito, é necessário que o passageiro anote a placa ou o número de registro do veículo, localizado na parte lateral do táxi e entre em contato com nossa ouvidoria pelo site www.pmf.sc.gov.br/ouvidoria, ou pelo telefone 3324-1517. Quando há esse tipo de ocorrência, motorista e permissionário são chamados, aplicando-se multa e suspensão do condutor.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
O turismo e as festas de janeiro
Veranistas catarinenses e turistas nacionais e estrangeiros que desejarem fugir das muvucas da Ilha de Santa Catarina, dos monstruosos congestionamentos de acesso aos principais balneários do litoral, terão duas excelentes opções fora dos centros nervosos do verão.
O primeiro está em Pomerode, a cidade mais alemã do Brasil, com a realização de sua tradicional Festa Pomerana, já na 33ª edição. Ali vão encontrar até o dia 24 de janeiro gastronomia alemã de qualidade, opções de cerveja artesanal de qualidade, manifestações folclóricas variadas e uma excelente programação musical.
A partir do próximo domingo, começa em Jaraguá do Sul o Festival da Música de Santa Catarina, o maior do gênero não competitivo em todo o Brasil. Trata-se de evento com características singulares, que inclui músicos, orquestras e solistas nacionais e estrangeiros, profissionais de alto nível. Entre os destaques deste ano a apresentação da ópera Carmen, de George Biset, a mais popular e com trilha sonora emocionante.
O Festival movimenta toda a cidade de Jaraguá do Sul e virou um dos maiores motivadores para crianças e adultos dedicarem-se à música, atividade que falta muito na maioria das escolas.
O Femusc é um evento que envolve patrocínio privado, apoio comunitário e organização da Sociedade Cultural e Artística de Jaraguá do Sul (Scar), outra instituição notável a revelar o espírito público do empresariado local.
Com programação variada terminará no dia 30 de janeiro.
Fonte: G1
Na 9ª queda seguida, prévia do PIB do BC 'encolhe' 0,52% em novembro
No ano, atividade recua 3,85% e, em 12 meses até novembro, 3,63%. Atualmente, economia está mergulhada em um cenário de recessão.
A economia brasileira voltou a ter desempenho ruim em novembro, de acordo com indicações divulgadas nesta sexta-feira (15) pelo Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), calculado pelo BC e que busca ser uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), registrou contração de 0,52% no mês retrasado.
Foi a nona queda mensal seguida do indicador. Em 2015, somente o mês de fevereiro (+0,53%) não teve contração mensal do nível de atividade, de acordo com os números revisados do BC.
O novo tombo da economia já era esperado, uma vez que indicadores mensais já apontavam para um cenário ruim. Segundo o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção industrial teve, em novembro, queda de 2,4%, mais forte desde dezembro de 2013, ao mesmo tempo em que o volume do setor de serviços registrou queda de 6,3% - a maior retração da série histórica do indicador, iniciada em 2012. Já as vendas no varejo tiveram o pior resultado em 12 anos.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Segundo dados oficiais, a economia brasileira está atualmente em recessão técnica – que se caracteriza por dois trimestres consecutivos de queda do PIB.
Os economistas do mercado financeiro acreditam que o PIB vai mostrar retração de 3,73% em 2015. Se confirmada, será a maior contração em 25 anos – desde 1990, quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, o mercado financeiro estima uma contração de 2,99%. Se a previsão se concretizar, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia – a série histórica oficial, do IBGE, tem início em 1948.
Parcial do ano e em doze meses
Os números do Banco Central mostram que, de janeiro a novembro deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo) mostrou queda de 3,85% na atividade (com ajuste, a retração é de 3,88%) . E, no acumulado em 12 meses até novembro, o indicador (dessazonalizado) do Banco Central registrou contração de 3,63% (sem ajuste, é de - 3,53%).
Resultados do IBC-Br x PIB
O IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos. Os últimos resultados do IBC-Br, porém, nem sempre têm mostrado proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE.
Em 2012, por exemplo, o IBC-Br mostrou um crescimento de 1,6%. Posteriormente, o resultado oficial do PIB mostrou uma alta menor, de 1%. Em 2013, o BC acertou. Previu uma alta de 2,5%, que foi depois confirmada com a revisão feita pelo IBGE. Em 2014, o BC estimava uma retração de 0,15% no PIB, mas os dados oficiais mostraram uma alta de 0,1% no ano passado.
O Banco Central já informou, em 2013, que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.
Definição dos juros
O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em nove anos.
Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.
Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.
Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou o a meta de inflação. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 6,93% em 2016. O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e próxima do objetivo central, de 4,5%, em 2017.
Fonte: Economia SC
Os primeiros R$ 100 bilhões pagos pelos brasileiros em tributos em 2016 foram registrados pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) nesta quinta-feira, dia 14, às 18 horas. O valor representa o total de impostos, taxas e contribuições destinados à União, aos estados e aos municípios apenas nas duas primeiras semanas do ano.
Em 2015, esse mesmo montante foi atingido no dia 15 de janeiro. “O que se espera é que o governo consiga equilibrar suas contas, ao contrário do que ocorreu nos últimos dois anos, e com isso não precise reintroduzir uma CPMF, que é um imposto ruim, que prejudicaria a desaceleração da inflação e contribuiria para agravar a recessão, com impacto inclusive sobre a própria arrecadação”, afirma Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Os valores seguem metodologia implantada em maio do ano passado.
O painel
O Impostômetro tem o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade. Ele está localizado na sede da ACSP, na Rua Boa Vista, centro da capital paulista.
Outros municípios se espelharam na iniciativa e instalaram seus próprios painéis, como Florianópolis, Guarulhos, Manaus, Rio de Janeiro e Brasília. Pelo portal www.impostometro.com.br é possível levantar os valores que as populações de cada estado e município pagam em impostos, entre outras informações.
O que dá para fazer com R$ 100 bilhões
Pagar mais de 135.013.519 salários mínimos
Fornecer cestas básicas para toda a população brasileira por 2 meses
A arrecadação de tributos corresponde a 88.658.878 Notebooks
Pagar 7.104 meses a conta de luz de todos os brasileiros
Adquirir mais de 96.718.776 geladeiras simples
Contratar mais de 7.975.311 professores do ensino fundamental por ano
Construir mais de 92.514 km asfaltado de estradas
Contratar mais de 6.608.115 policiais por ano
Construir mais de 7.709.468 salas de aula equipadas
Construir mais de 369.412 postos de saúde equipados
Comprar mais de 3.940.395 carros populares
Construir mais de 2.216.472 postos policiais equipados
Construir mais de 1.156.420 km de redes de esgoto
Comprar mais de 53.195.327 TVs de Led
Construir mais de 3.039.733 casas populares de 40 m2
Plantar 21.278.130.616 de árvores
Pagar mais de 135.013.519 salários mínimos
Fonte: Economia SC
Receita Federal deposita lote residual do Imposto de Renda
Cerca de 207 mil contribuintes que estavam na malha fina do Imposto de Renda do ano passado e de anos anteriores até 2008, mas que acertaram as pendências com o Leão, vão receber o primeiro lote residual nesta sexta-feira, dia 15.
A Receita Federal deposita R$ 450 milhões na conta dos contribuintes. As restituições terão correção de 9,79% para o lote de 2015, a 78,29% para o lote de 2008. Os índices têm como base a taxa Selic acumulada entre a entrega da declaração e este mês.
A lista com os nomes vai estar disponível a partir das 9 horas no site da Receita na internet. A consulta também pode ser feita pelo Receitafone, no número 146. A Receita oferece ainda aplicativo para tablets e smartphones, que permite o acompanhamento das restituições.
Fonte: De Olho na Ilha
Obras do Mercado Público do Continente são retomadas. Previsão é que os trabalhos sejam finalizados em junho
Foram retomadas nesta quinta-feira, 14, as obras de revitalização e adequação do antigo terminal de ônibus do jardim Atlântico, onde irá funcionar o Mercado Público do Continente. Os trabalhos estavam parados desde outubro de 2015, sendo que a obra atingiu, até esse período, 50% de conclusão nos serviços. As informações são da PMF.
De acordo com o secretário do Continente, Aurelio Rocha dos Santos, que foi conferir de perto o retorno dos trabalhos nesta quinta, o novo prazo estipulado pela Prefeitura para a entrega da obra à comunidade é até o mês de junho de 2016.
“Os serviços estão bem avançados em praticamente toda a estrutura do Mercado. A partir desta nova etapa, os trabalhos irão se concentrar com mais intensidade no prédio anexo, espaço onde irá funcionar o setor administrativo do estabelecimento, além do Banco do Brasil e do laboratório médico”, disse.
Ao retomar os trabalhos, o coordenador de Obras, Israel Rita Marçal, se mostrou otimista com o novo prazo de entrega e salientou do avanço das obras no pavilhão principal, onde irão funcionar os 28 boxes comerciais.
“Até outubro de 2015, já havíamos concluído 80% dos serviços no pavilhão. As obras de estrutura, de alvenaria, elétrica e hidráulica já se encontram finalizadas, faltando apenas o revestimento cerâmico e as aberturas nos boxes”, lembrou.
Ainda segundo o coordenador, a colocação de piso cerâmico está programada para os próximos dias e deverá estar pronta até a segunda quinzena do mês de fevereiro. Outras obras que já estão finalizadas são a iluminação do pátio, a área externa do Mercado, os deques, o telhado e a estrutura metálica.
O mix do mercado segue os mesmos moldes do Mercado Público do Centro e vai oferecer espaços como açougue, peixaria, barbearia, costura, café, cervejaria, sapataria e produtos naturais, entre outros. Além disso, o projeto prevê também deques externos e área de estacionamentos com 37 vagas para usuários e mais 26 para comerciantes.
O projeto possui modelo ecologicamente correto, onde está prevista a captação de água da chuva, que será utilizada para realizar a limpeza dos boxes.
Fonte: Exame
Atividade econômica tem nova queda apesar do varejo, diz BC
A atividade econômica seguiu trajetória de baixa em novembro apesar do desempenho positivo do varejo, pavimentando o caminho para o Brasil fechar o ano com mais um trimestre no vermelho.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), teve queda de 0,52 por cento em novembro sobre outubro, de acordo com dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta sexta-feira.
Apesar do número ruim, ele foi melhor do que a expectativa de especialistas consultados pela Reuters, que projetavam uma queda de 1 por cento.
O desempenho negativo de novembro foi o nono mês seguido de atividade no vermelho em 2015, refletindo o contínuo mergulho da economia em meio às incertezas fiscais e políticas no país.
"A gente está vendo o PIB em queda livre. Todos os sinais são de que a gente vai continuar assim por um tempo ainda", avaliou a economista-chefe da XP Investimentos, Zeina Latif, ressaltando que o ajuste no mercado de trabalho, que naturalmente ocorre de forma defasada, ainda está em fase inicial.
O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.
Na comparação com novembro de 2014, o índice caiu 6,72 por cento. De janeiro a novembro do ano passado o declínio foi de 3,88 por cento, chegando a 3,63 por cento no acumulado em 12 meses, sempre em números dessazonalizados.
O BC também revisou a queda do IBC-Br em outubro para 0,55 por cento, contra recuo de 0,63 por cento divulgado antes.
O desempenho de diversos setores vem alimentando o cenário recessivo, marcado também por deterioração do mercado de trabalho e dos índices de confiança em meio a altos patamares de inflação e juros.
Em novembro, a produção industrial brasileira caiu 2,4 por cento ante outubro, num desempenho bem pior que o esperado pelo mercado, influenciado pelo desastre em Mariana (MG) e greve na Petrobras.
Já as vendas no varejo subiram sobre o mês anterior, impulsionadas por antecipações das compras de Natal, mas cravaram a pior performance na comparação anual desde 2003.
Em outubro, as vendas no varejo também subiram, mas Zeina apontou que isso não ajuda a reverter as perspectivas de retração para o último trimestre de 2015.
Os consumidores podem ter aproveitado uma janela de oportunidades para as compras de fim de ano, disse a economista da XP, já que índices de diversas entidades mostram vendas fracas em dezembro.
"É possível que a gente tenha no dado dessazonalizado uma volta a queda mais forte dos indicadores de varejo. Tem que tomar cuidado com informações de curto prazo para concluir sobre tendência. Quando a gente olha a linha de tendência do varejo, ela continua também em queda", afirmou.
Para 2015, o BC estima que haverá uma contração de 3,6 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), a maior queda em décadas.
Na avaliação de economistas consultados pela pesquisa Focus, a toada recessiva será repetida em 2016, com retração de 2,99 da atividade econômica.
Fonte: Folha de S.Paulo
Desemprego nacional sobe para 9% no trimestre terminado em outubro
A taxa de desemprego no Brasil foi de 9% entre agosto e outubro do ano passado, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgados nesta sexta-feira (15) pelo IBGE.
Trata-se do décimo aumento consecutivo e a pior taxa da série histórica da pesquisa do IBGE, iniciada em 2012.
O resultado veio em linha com o centro das estimativas de economistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, que viam o desemprego a 9%.
No mesmo período de 2014, a taxa de desemprego estava 6,6%, bem abaixo da atual. Já nos três meses encerrados em julho do ano passado, a taxa era de 8,6%, de acordo com os números da pesquisa.
Com a economia em recessão, o aumento da busca por postos de trabalho tem sido um dos combustíveis da piora da taxa de desemprego. O mercado de trabalho não gera vagas para absorver esse contingente.
A força de trabalho (que inclui pessoas empregadas ou procurando emprego) cresceu em 2,2 milhões de pessoas de agosto a outubro, frente ao mesmo período de 2014, alta de 2,2%. O motivo foi a maior procura por vagas.
A fila do desemprego conta agora, desta forma, com 9,1 milhões de pessoas. Houve um aumento expressivo de 38,3% na comparação a mesmo período de 2014 e de 5,3% em relação ao três meses que terminaram em julho.
Foram assim 2,5 milhões a mais de pessoas procurando emprego no trimestre, frente ao mesmo período de 2014. É a maior variação da série histórica da pesquisa.
Ao mesmo tempo, o número de empregados (ocupados) recuou em 258 mil pessoas no trimestre fechado em outubro, na comparação com o mesmo período de 2014. Trata-se de uma queda de de 0,3%, considerada estabilidade pelo IBGE.
A taxa de desemprego só não foi ainda pior porque muitos dos trabalhadores que têm perdido emprego com carteira estão se reinserindo no mercado em trabalhos autônomos, chamados de conta própria.
Segundo os dados da pesquisa, 1,2 milhão de trabalhadores perderam o emprego com carteira assinada no trimestre móvel findo em outubro, frente ao mesmo período de 2014. Trata-se de uma queda de 3,2%.
Simultaneamente, o número de pessoas dedicadas ao trabalho por conta própria —que não possui empregado ou auxiliar remunerado— teve um incremento de 4,2% sobre o período de agosto a outubro de 2014, 913 mil a mais.
Setores
O pior resultado veio da indústria, um dos setores mais afetados pela crise na economia. Houve queda de 5,6% no pessoal ocupado no setor, frente ao mesmo período de 2014. São 751 mil pessoas a menos empregadas.
Nessa mesma base de comparação, encolheram os empregos na agricultura (-1,6%) e num abrangente grupo de serviços (-4%) que inclui informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias.
Além do aumento do desemprego, houve queda no rendimento dos trabalhadores. A renda foi de R$ 1.895 no trimestre móvel terminado em outubro, uma queda de 1% frente ao mesmo período de 2014.
Quando comparado ao rendimento do trimestre encerrado em julho do ano passado, o rendimento apresentou uma queda de 0,7%, segundo os dados da pesquisa, que visita residência nas quatro regiões do país.
A Pnad Contínua é a pesquisa mais abrangente de emprego do IBGE. Ela vai substituir a PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que tem sua última coleta prevista para fevereiro, com divulgação dos dados em março.
A Pnad Contínua visita cerca de 211 mil domicílios no país ao longo do trimestre, com aproximadamente 2 mil entrevistadores envolvidos todos os meses.
Fonte: SPC Brasil
36% dos consumidores fazem compras para aliviar o estresse, aponta pesquisa do SPC Brasil
Comprar, mesmo sem planejamento, é o lazer preferido para três em cada dez entrevistados
Meditar, fazer ioga, praticar esportes, comer... Para muitos consumidores estressados, o melhor remédio para se livrar das angústias do dia a dia é usar o cartão de crédito e encher o carrinho de compras. Um levantamento realizado em todas as capitais e no interior do país pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais de um terço (36,3%) dos entrevistados admite que o ato de fazer compras é uma forma que eles encontram para aliviar o estresse do cotidiano, principalmente as mulheres (43,7%) e os consumidores das classes A e B (40,2%). Além disso, quase a metade dos consumidores (47,7%) admite fazer comprar para se sentir bem.
O levantamento aponta ainda que três em cada dez (29,5%) consumidores concordam que fazer compras melhora o humor e 24,5% confessam realizar compras quando se sentem deprimidos. O estudo demonstra que as mulheres são mais suscetíveis às emoções quando compram por impulso. São elas quem mais admitem a sensação de prazer ao comprarem algo sem planejar (37,7% contra 26,5% dos homens), além de serem as que mais citam o ato de fazer compras como o tipo de lazer preferido (35,9% contra 23,3% do total de entrevistados).
Encontram-se também entre as mulheres os maiores percentuais de consumidores que se valem das compras por impulso quando estão deprimidas (30,5% contra 18,3% dos homens). Quanto à faixa etária, o levantamento indica que os mais jovens são os que mais ficam entusiasmados e se divertem ao comprar produtos não planejados (41,8% contra apenas 19,6% das pessoas acima de 55 anos).
Segundo o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, as emoções desempenham um papel fundamental nas compras realizadas impulsivamente. “O estado emocional explica o comportamento impulsivo do consumidor. Se o consumo fosse uma experiência puramente racional, a inadimplência seria bem menor do que temos hoje. As pessoas comprariam estritamente o necessário e raramente romperiam os limites do próprio orçamento, pois seriam capazes de avaliar adequadamente as consequências de uma aquisição desnecessária e de resistir ao impulso da compra, por mais que se sentissem atraídos por um produto na vitrine”, explica Vignoli.
Consumidor compra por impulso para não “perder boa oportunidade”
Por que é tão difícil evitar uma compra desnecessária mesmo sabendo que poderá haver consequências negativas para o próprio orçamento? O estudo demonstra que em situações de compras impulsivas o imediatismo e a necessidade de urgência acabam sendo mais fortes do que a capacidade de reflexão do consumidor. A maior parte dos entrevistados (44,5%) não consegue resistir aos próprios desejos porque acredita que se não realizarem aquela compra, mesmo que o produto seja desnecessário, vão desperdiçar uma ‘boa oportunidade’. Outros 36,9% admitem que quando surge o desejo de comprar algo, eles não sossegam enquanto não concretizarem a compra, sobretudo as mulheres (41,6%). “É como se ao verem um produto muito desejado ou com preço atrativo as pessoas abdicassem de refletir sobre a compra momentaneamente”, explica Vignoli. Exemplo disso, é que 30,1% dos entrevistados gastam mais do que o previsto em promoções com medo de acabarem se arrependendo depois e quase um terço (32,9%) admite que, geralmente, compra produtos que nem tinha a intenção de adquirir antes de entrar numa loja.
O apelo ao consumo pode ser tão intenso que os consumidores simplesmente esquecem momentaneamente dos efeitos que a compra pode ter sobre o orçamento: 30,7% admitem que ao ver um produto atrativo não pensam nas consequências da compra antes de efetivá-la e mais de um quarto (25,8%) dos entrevistados reconhecem não ter o costume de avaliar todos os aspectos envolvidos numa compra. E o resultado desse comportamento não poderia ser outro: muitos acabam ficando com o orçamento mais apertado. Segundo a pesquisa, 30,8% dos consumidores reconhecem que estão com as finanças pessoais descontroladas por causa de compras impulsivas.
Controle dos próprios atos
Para o educador financeiro José Vignoli, os resultados da pesquisa mostram que para o consumidor controlar seus impulsos de compras não planejadas é importante que ele saiba identificar, primeiramente, o próprio estado emocional. “Ir às compras quando se está mal pode ser perigoso, já que o consumidor estará mais vulnerável a utilizar o consumo como gatilho. Certamente, não há uma fórmula para evitar o consumo impulsivo, mas entender que as emoções influenciam em nossas decisões pode ajudar a tornar o consumidor mais consciente e controlado no momento de decidir por uma compra”, afirma o educador.
Na avaliação da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, estabelecer um controle orçamentário ajuda o consumidor a ter uma visão mais ampla das pendências financeiras, além de evitar que o dinheiro comprometido com gastos fixos e inadiáveis seja gasto impulsivamente em compras momentâneas. O estudo mostra que 40,3% dos entrevistados estão ou já estiveram com o nome sujo por extrapolar nas compras sem pensar. “Um dos principais problemas associados ao comportamento compulsivo é o risco de endividamento excessivo. Quando as dívidas vão se acumulando e comprometem o dinheiro destinado aos gastos imprescindíveis, como despesas da casa e contas de primeira necessidade, é hora de o consumidor procurar ajuda porque ele pode cair na inadimplência”, alerta a especialista.
Fonte: SPC Brasil
Nordeste termina 2015 com o maior crescimento do número de inadimplentes, mostra indicador do SPC Brasil
Crescimento das dívidas bancárias se destaca no Centro-Oeste. Nova lei em SP que dificulta a negativação de inadimplentes prejudica o registro no Sudeste.
Ano turbulento para os registros de consumidores com contas em atraso, 2015 terminou com a região Nordeste tendo a maior variação no número de inadimplentes na comparação com 2014. De acordo com o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi registrado um avanço de 7,62% frente ao ano anterior. Apesar de apresentar uma desaceleração em relação à alta de novembro, o resultado de dezembro permanece em patamares elevados.
Das quatro regiões comtempladas por este estudo, é no Nordeste que o número de inadimplentes mais tem crescido nos últimos meses. Em seguida aparecem a região Centro-Oeste (6,24%), Sul (5,10%) e Norte (3,92%). O indicador não considera os dados da região Sudeste, que estão suspensos devido à entrada em vigor da Lei Estadual 16.569/2015, conhecida como Lei do AR, que dificulta a negativação de inadimplentes em São Paulo.
Segundo o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, o aumento da quantidade de consumidores inadimplentes reflete o difícil cenário macroeconômico visto em 2015, com piora dos índices de emprego e avanço da inflação. “A alta dos preços aliada ao aumento do desemprego afetou a renda das famílias, que sentem dificuldades para pagar as dívidas pendentes”, diz o presidente.
A projeção da economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, para 2016 é que mesmo com bancos e comerciantes restringindo a concessão de crédito – fato que limita o endividamento do consumidor – a inadimplência deve continuar acelerando pelos próximos meses, devido à crise da economia brasileira.
Na comparação mensal, isto é, entre dezembro e novembro de 2015, foi a região Sul que registrou a maior queda, com -1,78%, seguida do Norte (1,10%), Centro-Oeste (-0,89%) e Nordeste (-0,88%).
Dívidas bancárias são a maioria nas quatro regiões
Nas regiões Norte e Nordeste, foi o setor de Comunicação o que registrou a maior variação anual do número de dívidas, com crescimento de 11,84% e 11,93%, respectivamente, na comparação com dezembro de 2014.
No Centro-Oeste, as pendências devidas ao setor de Água e Luz foram as que mais cresceram, com variação de 33,63% na comparação anual. No Sul, também se destaca o número de pendências de Água e Luz, mas com um crescimento menor, de 16,70%.
Porém, a maioria relativa do total de dívidas dos moradores das quatro regiões analisadas possui como credo o segmento de Bancos: Sul, com 43,95% do total; Nordeste, com 41,58%; Centro-Oeste, 40,75%; e Norte, com 33,02%.
Entenda a Lei do AR do estado de São Paulo
Desde setembro de 2015, quando passou a vigorar a nova Lei Estadual 16.569/2015, os consumidores do estado de São Paulo que atrasam suas contas só podem ter seu nome incluído em cadastros de devedores se assinarem um aviso de recebimento (AR) enviado pelos Correios. No modelo antigo, que vigorava desde a implantação do Código de Defesa do Consumidor, em 1991, a notificação era feita por carta simples e o consumidor tinha dez dias corridos para regularizar sua dívida antes de ter o CPF negativado.
Como os Correios enfrentam dificuldades para localizar os consumidores em horário comercial para colher a assinatura do AR e alguns inadimplentes se recusam a assinar o protocolo, muitos consumidores que atrasam suas contas estão deixando de constar na lista de inadimplentes, o que causa distorção no mercado de crédito no país. Com menos informações na base de devedores, a concessão de crédito deve sofrer impactos, resultando em juros mais elevados para todos os consumidores, estando eles com as contas em dia ou não.
Outro ponto prejudicial da nova lei é que, caso o consumidor não seja localizado pelos Correios e não assine o aviso de recebimento, ele só poderá ser considerado inadimplente se a dívida for protestada em cartório, o que implica na cobrança de taxas para ter a pendência excluída após o seu pagamento. Antes da nova lei entrar em vigor, o consumidor não era onerado financeiramente, pois bastava pagar a dívida para ter o nome ‘limpo’ de volta, independentemente de o lojista optar ou não pelo protesto.
O SPC Brasil e a CNDL acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) pela inconstitucionalidade da lei e aguardam o julgamento.