Clipping Diário - 15/01/2015
Publicado em 15/01/2015
IPTU: reajuste será mantido
PROJETO QUE SUSPENDE aumento no imposto deve ser vetado. Secretário municipal da Fazenda, Julio Marcellino, garante que carnês chegam em março na casa dos contribuintes.
A indicação da prefeitura é clara: todos os contribuintes devem pagar seus carnês de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) com os novos valores normalmente, pois não haverá suspensão do reajuste, como a Câmara de Vereadores de Florianópolis propôs em um projeto de lei, aprovado na última sessão em 23 de dezembro de 2014.
No entendimento do prefeito Cesar Souza Junior, que confirmou o veto à proposta, a lei que atualiza a Planta Genérica de Valores (PGV), utilizada no cálculo do reajuste, foi aprovada pela própria Câmara de Vereadores e considerada constitucional pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça. Por isso, o projeto aprovado em dezembro pela Câmara é considerado inconstitucional.
Estudo vai avaliar possíveis erros
Mas a prefeitura vai elaborar uma nova Planta Genérica de Valores. A ideia é que ao longo deste ano seja realizado um novo estudo para calcular também possíveis erros de valores da atual PGV, feita entre os anos de 2009 e 2011.
O carnê para pagamento começará a ser distribuído na primeira quinzena de fevereiro e os vencimentos da cota única e da primeira parcela serão no dia 9 de março. Para aqueles que pagarem o carnê em cota única o desconto será de 20%. Para os que pagarem as parcelas até a data de vencimento o desconto será de 5%.
Além disso, os contribuintes que preencherem os requisitos poderão se beneficiar do desconto de 5% do IPTU Verde. Calcula-se que 340 mil imóveis serão tributados neste ano e 20 mil imóveis, beneficiados pelo IPTU Social.
Fonte: Diário Catarinense – 15-01
Centenário
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis, Sander De Mira, marcou para a próxima quarta-feira, 21, no Palácio Cruz e Souza, o lançamento da programação comemorativa do centenário da Acif. Estão previstas 40 ações ao longo de 2015, incluindo sessões da Alesc e Câmara Federal. Um livro sobre os 100 anos será lançado. Está sendo escrito pela jornalista Ana Lavratti.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 15-01
Empresas buscam a internacionalização
Executivos das 50 pequenas empresas selecionadas pelo Sebrae para o programa Exporta SC participam hoje, em Florianópolis, do primeiro evento do ano para receber informações sobre o potencial do mercado americano. Segundo o gerente da unidade de gestão estratégica do Sebrae, Marcondes da Silva Cândido, o projeto visa a internacionalizar as pequenas empresas. Não significa que todas devam exportar. A intenção é prepará-las para enfrentar a competição internacional, tanto no mercado interno diante de produtos importados, quanto no exterior, com vendas lá fora.Depois da conversa de hoje, as empresas vão visitar os EUA a partir de março, com viagens articuladas pelo Sebrae. A instituição vai oferecer uma base para produtos e serviços a partir da Flórida e consultoria para fazer contato com potenciais clientes americanos. O espaço locado em Fort Lauderdale tem 2 mil metros quadrados. Decidimos buscar o mercado americano porque é o maior do mundo, compra muito e todos querem vender lá. A gente tem uma facilidade maior porque é o país para o qual SC mais exporta (13% em 2014) e há a facilidade do idioma inglês explica Marcondes Cândido. Das 50 empresas, oito são de software, sete de moda, 11 do setor metalmecânico, 12 de alimentos, quatro de tecnologia, três de acessórios de moda, duas de móveis, uma de cosméticos e duas de revestimentos cerâmicos.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 15-01
Carne 20% mais cara em um ano
Os adeptos de um bom churrasco com certeza já perceberam, mas talvez apenas os números colocados lado a lado revelem o tamanho real da diferença. O preço da carne subiu, em média, 20% para os consumidores de Joinville em 2014. O aumento equivale a três vezes o índice da inflação, que fechou o último ano a 6,41%. O cálculo leva em consideração os preços praticados por sete estabelecimentos da cidade em janeiro de 2014 e em janeiro deste ano. Os valores foram tirados das pesquisas da cesta básica, realizadas mensalmente pelo Procon de Joinville. Neste caso, vale o preço mais em conta do quilo dentre todos os supermercados e açougues pesquisados. O levantamento contempla 15 tipos de carnes, entre bovinas, suínas e de frango.
No prazo de um ano, apenas três tipos de carne ficaram, em média, mais baratas: a maminha (-16,37%), a coxinha da asa de frango (-14,33%) e o contrafilé (-12,38). Ou seja, é possível, hoje, encontrar em Joinville o quilo das três por um preço mais baixo do que o mínimo práticado em janeiro de 2014. Por outro lado, os outros 12 tipos de carnes ficaram mais caros. As maiores altas são da costela suína (86,48%), do coração (46,41%) e do filé mignon (39,09%). Outros aumentos expressivos são da linguiça de frango (34,19%), da picanha (26,68%) e da costela (25,95%).
A lista completa com os menores e maiores preços praticados na cidade em janeiro de 2014 e no início de janeiro deste ano está disponível na página do “A Notícia” na internet (www.an.com.br).
Fonte: A Notícia –Livre Mercado – 15-01
Volume de vendas do comércio catarinense caiu pelo sétimo mês consecutivo em novembro de 2014
Para a Fecomércio SC, os resultados preocupam, visto que a desaceleração do setor está se prolongando em demasia
A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14), pelo IBGE, referente ao mês de novembro de 2014, apontou que o comércio varejista catarinense teve uma redução em seu volume de vendas pelo sétimo mês consecutivo no acumulado de 12 meses (passou de 3,6% em abril de 2014 para 0,5%), apesar do ritmo da queda ter diminuído, puxado pelo bom desempenho da Black Friday.
Para a Fecomércio SC, os resultados preocupam, visto que a desaceleração do setor está se prolongando em demasia. Isso prejudica as decisões de investimento das empresas e aprofunda a estagnação econômica. A inflação persistente, o crédito restrito e as elevadas taxas de juros, bem como uma perspectiva de deterioração da renda e do emprego por parte das famílias, explicam este mau momento para o comércio.
Para 2015, a perspectiva é que a recuperação se dê de maneira lenta, pois as medidas de ajuste anunciadas pela presidente Dilma têm caráter recessivo no curto prazo, mas são necessárias e capazes de melhor a situação econômica e o ambiente de negócios a partir da segunda metade de 2015.
Revisão de dados
Em Santa Catarina, houve variação de 1,3% no volume de vendas em novembro na comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado de 12 meses o volume de vendas chegou a 0,5% em novembro, ante 0,7% de outubro, após revisão dos dados feitos pelo IBGE. Quanto à receita nominal, a variação acumulada em 12 meses é de 6,3%.
Também chama atenção o resultado real negativo. A variação da receita nominal foi de 6,4% em novembro na comparação com o mesmo período do ano passado, o que dá um resultado real de apenas 0,1% levando em consideração o IPCA daquele mês, de 6,5%. Isso significa que a receita obtida não está sendo suficiente para repor o aumento dos custos, o que impacta negativamente nas margens de lucro dos empresários.
Brasil cresce pouco
O comércio varejista do país apresentou, em novembro de 2014, resultados positivos sobre o mês anterior, com taxas livres de influência sazonal de 0,9% para o volume de vendas e de 1,4% para a receita nominal. Nos dois casos, trata-se do quarto mês consecutivo de crescimento. Mantiveram-se positivas também as variações da média móvel trimestral, com acréscimos de 0,9% para o volume vendas e de 1,3% para a receita nominal. Nas demais comparações, os resultados foram, para o volume de vendas, de 1,0% sobre novembro de 2013; de 2,4% no acumulado janeiro-novembro; e de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses. Na mesma ordem, a receita nominal registrou taxas de 7,1%; 8,7% e 8,9%.
Em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal, sete das 10 atividades pesquisadas registraram resultados positivos no volume de vendas, com destaque para o segmento de Livros, jornais, revistas e papelarias, com variação de 9,6%; seguido por Veículos e motos, partes e peças (5,5%); Móveis e eletrodomésticos (5,4%); Equipamentos de escritório, informática e comunicação (4,9%); Tecidos, vestuário e calçados (3,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,7%); e Material de construção (0,4%). Apresentaram reduções no volume de vendas Combustíveis e lubrificantes (-0,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,3%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,8%).
Na comparação com novembro de 2013, com relação às oito atividades que compõem o comércio varejista, os resultados quanto ao volume de vendas, por ordem de participação na taxa geral, foram os seguintes: 9,3% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 5,9% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; 1,6% para Móveis e eletrodomésticos; 1,6% para Tecidos, vestuário e calçados; 4,7% em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; 0% para Combustíveis e lubrificantes;-5,3% em Livros, jornais, revistas e papelaria; e -1.5% em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo.
Veja a pesquisa completa do IBGE aqui.
Fonte: Portal Adjori/SC – 15-01
Para Fecomércio, dívida das famílias catarinenses tem origem na renda
A média de famílias catarinenses endividadas aumentou entre 2013 e 2014, segundo dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC). No ano passado, 55,2% das famílias afirmaram ter financiamentos ou empréstimos, sendo que, em 2013, esse percentual era de 53%. Outro item que registrou aumento foi o de contas em atraso - 14,8% no ano passado, e 14,4% em 2013.
A Fecomércio SC acredita que os resultados são fruto da renda média do catarinense, a maior do país, e da elevada bancarização do Estado. Juntos, estes dois fatores aumentaram o nível de endividamento das famílias, ainda que o país tenha experimentado um cenário de restrição do crédito e de aumento da taxa de juros.
Um percentual preocupante é o da parcela de renda comprometida com dívidas, que passou de 27,5%, em 2013, para 29,4% em 2014. Isso vem sendo sentido pelo comércio, pois o crescimento anual das dívidas associado ao aumento dos juros reduz novas compras com o recurso do crédito. Por outro lado, a inadimplência permaneceu praticamente estável durante todo o ano, o que significa que o sistema financeiro permaneceu saudável.
Agentes de endividamento
O cartão de crédito foi o principal fator de endividamento em 2014, com 55,1% de participação. O destaque, no entanto, ficou com os carnês, com alta de 9,5 pontos percentuais em relação a 2013. Também cresceu o impacto do crédito consignado (5,9 p.p.) e do cartão de crédito (5,3 p.p.) nas dívidas, assim como do cheque pré-datado (1,0 p.p.) e do financiamento de casa (1,9 p.p.).
Outras agentes de endividamento sofreram queda, entre eles, cheque especial (-1,5 p.p.), crédito pessoal (- 2,1 p.p.) e financiamento de carro (-0,8 p.p.).
Contas em atraso
A PEIC em 2014 revelou que o tempo com dívidas em atraso subiu e chegou a 70 dias. Em 2013, encontrava-se em 68 dias. Por outro lado, houve uma leve queda no tempo médio para pagar uma dívida, de 8,2 meses, em 2013, para 8,1 no ano passado.
Fonte: Portal Adjori/SC – 15-01
Comportamento do varejo e do consumidor é destaque no terceiro dia de NRF 2015
Nesta terça-feira, 13 de janeiro, foram discutidos na NRF (National Retail Federation, maior) 2015, a maior convenção de varejo do mundo, temas relacionados ao comportamento estratégico do varejo. No Painel a Nova Divisão Digital, ficou evidente que a tecnologia está mudando rapidamente o comportamento dos consumidores e isso vem reformulando o posicionamento dos varejistas.
Segundo pesquisa da Deloitte Consultoria, a sociedade em geral abraçou o uso intensivo das mídias sociais, de forma que existe uma demanda por melhor funcionalidade no uso dos canais de internet. A dicotomia entre oferta mais informações versus maior facilidade de navegação, coloca uma nova condição para os canais de mídia social.
Foi amplamente defendida também a ideia de que hoje fazemos parte de uma “família global”, onde os clientes também ajudam as empresas a crescerem nos seus mercados. Essa condição reflete o engajamento dos clientes no mundo digital.
Nesse mundo é fundamental que os varejistas conheça profundamente o seu cliente para ajudá-lo a solucionar seus problemas e surpreendê-lo. O cliente deixa de ser um consumidor de produtos e passa a ser demandador de soluções. E ainda quer vivenciar uma experiência de compra com satisfação. Isso significa que o varejista deve oferecer aos clientes os diversos canais de compra, seja na própria loja, seja nas lojas virtuais.
Fonte: Portal Adjori/SC – 15-01
'Prévia do PIB' avança 0,04% em novembro, mas aponta retração de 0,12% em 2014
Em 12 meses, na série com ajustes sazonais, foi calculada pelo Banco Central retração da atividade econômica no Brasil de 0,01%
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) do País publicado nas Contas Nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indica retração de 0,12% da atividade econômica brasileira em 2014 até novembro - divulgou nesta quinta-feira, 15, o Banco Central. Em novembro, em relação a outubro, houve elevação de 0,04%, também na série ajustada.
Em outubro, esses índices, acumulado no ano e mensal, apontavam evolução negativa de 0,09% e 0,26%, respectivamente.
O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da atividade econômica do Brasil no decorrer dos meses. Compõem o indicador a Pesquisa Industrial Mensal e a Pesquisa Mensal de Comércio. A projeção oficial do BC para o crescimento do PIB (produção de bens e serviços da economia) deste ano é de 0,7%, mostra o último Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em setembro.
Na comparação trimestral, o IBC-Br registrou alta de 0,81% em três meses encerrados em novembro, na comparação com os três meses anteriores pela série ajustada do BC. Na divulgação anterior, foi vista uma alta de 0,62% no período agosto/outubro ante os três meses anteriores.
A instituição revisou alguns dados do Índice de Atividade Econômica na série com ajuste. Em outubro, mudou de uma queda de 0,26% para -0,12%. Em setembro, a elevação de 0,26% deu lugar a uma alta de 0,23%. Em agosto, o avanço de 0,14% foi substituído por 0,21%. A nova taxa de julho é de 1,57% e não mais de +1,35%. Para junho, o dado de -1,49% foi ajustado para -1,52% e, para maio, passou de -0,35% para -0,54%. No caso de abril, a modificação foi de +0,08% para +0,05%.(Com informações da Agência Estado)
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-01
Visual da loja reflete na decisão do cliente, vendas e atendimento
Iluminação, vitrine e disposição dos produtos são importantes para o negócio e, essas ações juntas, podem aumentar vendas em até 40%
Até onde o aspecto de uma loja - tudo o que envolve disposição de produtos, iluminação e vitrine - impacta nos negócios de um comércio? Hoje já se sabe que a experiência que esses fatores proporcionam aos clientes os influencia na decisão da compra.
Segundo Jose Carmo Vieira, consultor do Sebrae-SP, 95% da decisão de compra dos clientes é feita em função da sua experiência dentro da unidade. Dessa forma, os empreendedores devem buscar informações e investir no planejamento do espaço comercial.
"Alguns aspectos técnicos devem ser levados em consideração quando o empreendedor decide abrir uma loja física. A comunicação visual é um deles, já que pode ser usado como um diferencial competitivo e também oferecer uma experiência que pode fazer com o cliente realize uma compra ou volte a comprar na loja", explica Carmo.
Pesquisa recente do Sebrae aponta que a melhora do visual da loja amplia as vendas em até 40%. Entre os pontos que o empreendedor deve atentar para manter a loja atraente ao consumidor se destacam a fachada, iluminação, vitrine e acessibilidade, destaca Carmo.
"O mais importante é aguçar os sentidos do cliente. Ele precisa, em primeiro lugar, notar, depois, ter a visão estimulada pela iluminação certa; ele precisa tocar os produtos e ter a sensação de que eles estão organizados de maneira que ele possa circular livremente", disse. Durante a Feira do Empreendedor, evento organizado pelo Sebrae-SP que será realizado em fevereiro deste ano, em São Paulo, uma loja modelo será apresentada aos empreendedores visitantes.
Gláucia Coutinho, franqueada da 5àsec na cidade de Santos (SP), aproveitou a reforma que tinha de fazer no espaço que alugou para instalar a franquia para estudar as possibilidades que dispunha para destacar a loja na região onde atua.
"Nem todos os empreendedores têm esta oportunidade, mas acredito que o ideal é aproveitar um processo de construção ou reforma do zero para implantar ideias que vão melhorar a comunicação visual da loja, como spots de luz, vitrine, fachada, por exemplo", detalha Gláucia.
A 5àsec, assim como outras empresas que possuem modelo de expansão por meio de franquias, estipula que seus franqueados sigam padrões estabelecidos de design. Contudo, a empresária afirma que, mesmo nestes casos, algo pode ser feito para causar impacto positivo no cliente.
"Às vezes, algo como uma simples pintura ou uma lâmpada mais forte, uma fachada com aspecto de nova, já fazem a diferença para o cliente porque denota que o local está sempre organizado e ele faz associação ao serviço que a empresa presta", finaliza.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-01
Juros pagos pelas pessoas físicas inibem o consumo
Os juros cobrados das pessoas físicas pelos bancos subiram expressivamente desde a retomada dos aumentos da taxa básica de juros pelo Banco Central (BC), no primeiro semestre de 2013, segundo pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade (Anefac). As pessoas físicas parecem ter sido mais oneradas do que as jurídicas - e os efeitos negativos sobre a economia não devem ser ignorados.
Entre março de 2013 e dezembro de 2014, num período em que a taxa Selic aumentou 4,5 pontos porcentuais ao ano, as taxas médias cobradas das pessoas físicas passaram de 87,97% ao ano para 108,16% ao ano (mais 20,19 pontos porcentuais). Ao mesmo tempo, os juros cobrados das pessoas jurídicas avançaram 8,23 pontos porcentuais, de 43,58% ao ano para 51,81% ao ano.
A alta dos juros para pessoas físicas não foi uniforme, sendo mais expressiva nas linhas de cartão de crédito e cheque especial do que nas demais. No cartão, em 21 meses os juros subiram 65,32 pontos porcentuais, de 192,94% ao ano para 258,26% ao ano. No cheque especial, o avanço foi de 34,71 pontos porcentuais, chegando a 178,8% ao ano.
Predominaram, portanto, os aspectos seletivos: os bancos evitam emprestar para tomadores em dificuldades - supostamente, esse é o caso de quem paga taxas elevadíssimas para comprar a crédito no cartão ou abusa da antecipação de recursos do cheque especial.
Mas mesmo o custo dos financiamentos concedidos pelo comércio aumentou 16,43 pontos porcentuais, chegando a 76,53% ao ano. Taxa suficientemente alta para inibir os compradores e constranger sua capacidade de consumo.
O custo do dinheiro é um preço determinante do ritmo da atividade econômica. É o óbvio, mas, para a pessoa física que adquire um auto para se locomover ou para a jurídica que tem de pagar a folha, o empréstimo pode ser a única saída. O capital de giro das companhias custava 1,49% ao mês em março de 2013 e chegou a 2% em dezembro último. Comparativamente à inflação, que nas mesmas datas atingiu 6,59% em 12 meses e 6,41%, a alta do juro foi substancial. Não é estranho que as pessoas jurídicas procurem tomar o mínimo possível de empréstimos.
A taxa Selic em elevação reflete a tentativa do BC de conter a inflação nos limites máximos tolerados pelo regime de metas. Para o ritmo da atividade, contribuiu para derrubar o crescimento do PIB a 2,5% em 2013 e a perto de zero em 2014.
Fonte: O Estado de São Paulo – 15-01
Atividade econômica fica estável em novembro e tem retração no ano, diz BC
O desempenho da economia brasileira melhorou discretamente em novembro e continua acumulando retração no ano, o que reforça a previsão de que 2014 deve terminar com um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) próximo a zero.
O indicador mensal de atividade do Banco Central, o IBC-Br, avançou 0,04% em novembro em relação a outubro, descontados efeitos sazonais (como número de dias úteis).
Em outubro, o indicador havia caído 0,26% na comparação com setembro.
Apesar do bom desempenho das vendas no varejo no mês, a queda de 0,7% na produção industrial teve peso no fraco crescimento do indicador do BC, que serve como termômetro do PIB ao longo dos meses.
De janeiro a novembro, o IBC-Br registra queda de 0,12% em relação ao mesmo período de 2013. Em 12 meses, houve queda de 0,01% na comparação com os 12 meses anteriores. Em relação a novembro do ano passado, houve queda de 0,5%.
Crescimento em 2014
A projeção do governo é de que 2014 tenha encerrado com um crescimento de 0,2% do PIB, um resultado abalado, no argumento oficial, pelo prolongamento da crise, pela falta de chuvas, piora nos índices de confiança de consumidores e empresários e até pela Copa do Mundo, com a redução de dias úteis.
Para 2015, o mercado aposta numa elevação de 0,4% do PIB, como mostra a última pesquisa semanal com economistas de mercado conduzida pelo Banco Central.
Fonte: Folha de São Paulo – 15-01
Vendas de móveis e eletrodomésticos sobem 5,4% em novembro
O aumento nas vendas de móveis e eletrodomésticos, equipamentos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, e tecidos, vestuários e calçados sustentaram o crescimento de 0,9% do comércio varejista restrito, entre outubro e novembro, na série de livre de influências sazonais. A avaliação é Nilo Lopes, técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, as vendas de móveis e eletrodomésticos subiram 5,4% em novembro na comparação com outubro, descontando-se os efeitos sazonais. Nessa base de comparação, as vendas de tecidos, vestuário e calçados subiu 3,4% e a de equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação teve alta de 4,9%. "Novembro foi um mês positivo para o comércio. Poderia ter sido melhor, não fosse o desempenho de hiper e supermercados", afirmou o Lopes.
O volume de vendas de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo recuou 0,8% na passagem de outubro para novembro, na série livre de influências sazonais.
"A queda nas vendas de supermercados tem relação com a inflação, que está alta, tem muito importante nesse setor. Normalmente, quando observamos as informações de volume de vendas de supermercados e relacionamos aos dados de preços ao consumidor, vemos que quando um indicador sobe o outro cai", disse Lopes, citando que a inflação de alimentos estava em 6,6% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 12 meses encerrados em novembro.
Fonte: Portal Varejista – 15-01
Crédito mais longo estimula vendas no comércio varejista do país
Móveis, eletrodomésticos, veículos e motos surpreendem com expansão em novembro. No ano, resultado é o menor desde 2003
Rio - A ampliação do prazo médio para o pagamento de crédito concedido a pessoas físicas deu fôlego ao comércio, garantindo parte considerável da expansão das vendas obtidas na passagem de outubro para novembro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo restrito atingiu o quarto resultado positivo consecutivo de 2014, com um crescimento de 0,9% em novembro, e o ampliado teve alta de 1,2%. Mas, no ano, o setor se aproxima de um resultado tímido, com crescimento de 2,4%, o menor desde 2003. Para 2015, as perspectivas não são muito animadores. Empresários estimam expansão de 3%.
Em novembro, o prazo médio para quitação de recursos de crédito à pessoa física, segundo o Banco Central (BC), passou para 52,4 meses. Em setembro, o prazo era de 47,9 meses e em outubro, de 52,2 meses. “A prestação ficou suavizada por um número maior de
Fonte: Brasil Econômico – 15-01
IGP-10 recua para 0,42% em janeiro, afirma FGV
O índice variou 0,42% em janeiro, valor 0,56 ponto percentual abaixo da taxa registrada em dezembro, que foi de 0,98%. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) da Fundação Getulio Vargas variou 0,42% em janeiro, valor 0,56 ponto percentual abaixo da taxa registrada em dezembro, que foi de 0,98%. Em janeiro de 2014, a variação foi de 0,58%. Já no período de 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 3,72%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, dia 15, pela FGV.
O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência e registra a inflação de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais. É usado, entre outras opções, para reajustes de tarifas públicas.
Entre os componentes do IPG-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,21%, em janeiro. Em dezembro, a variação foi de 1,17%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,17%, em janeiro, ante 1,12%, em dezembro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 1,48% para 9,78%. O índice relativo a Bens Finais (ex), calculado sem os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 0,32%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 0,97%.
O índice do grupo Bens Intermediários registrou variação de 0,24%. No mês anterior, a taxa havia sido de 1,15%. Todos os subgrupos apresentaram desaceleração, com destaque para materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,90% para 0,11%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, registrou variação de 0,15%. No mês anterior, foi registrada variação de 0,89%.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas registrou variação de -0,97%. Em dezembro, a taxa foi de 1,25%. Contribuíram para a desaceleração do grupo os itens: bovinos (5,43% para 0,74%), milho (em grão) (12,86% para 1,47%) e soja (em grão) (3,87% para 1,05%). Em sentido inverso, destacaram-se os itens: suínos (-4,96% para -2,59%), cana-de-açúcar (-0,10% para 0,30%) e aves (-2,94% para -2,32%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), outro componente do IGP-10, registrou variação de 1,05%, em janeiro, ante 0,72%, em dezembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo Alimentação (0,70% para 1,48%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento dos itens: laticínios (-2,57% para -0,75%) e arroz e feijão (-0,08% para 4,46%).
Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,81% para 1,26%), Transportes (0,85% para 0,89%), Educação, Leitura e Recreação (1,22% para 1,44%), Despesas Diversas (0,24% para 0,63%) e Comunicação (0,40% para 0,49%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de eletricidade residencial (3,93% para 6,25%), tarifa de ônibus urbano (0,27% para 2,38%), cursos formais (0,00% para 2,80%), cigarros (-0,05% para 0,83%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,32% para 1,33%), respectivamente.
Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Vestuário (0,36% para 0,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,50% para 0,43%). Na primeira classe de despesa, vale citar o comportamento do item roupas femininas (0,49% para 0,09%), e na segunda, medicamentos em geral (0,14% para 0,05%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), último componente do IPG-10, registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,35%, ante 0,42%, no mês anterior. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,38%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,37%. O índice que representa o custo da Mão de Obraregistrou variação de 0,32%. No mês anterior, este índice variou 0,46%. (FGV/Ibre)
Fonte: Economia SC – 15-01
Inflação pelo IGP-10 perde força na primeira prévia do ano, diz FGV
Em12 meses, o IGP-10 registrou alta de 3,72%. Índices de preços no atacado registraram forte desaceleração. A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) variou 0,42% em janeiro, depois de avançar 0,98% no mês anterior, segundo informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em janeiro do ano passado, a variação foi de 0,58%. Em 12 meses, o IGP-10 registrou alta de 3,72%.
O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Utilizado no cálculo do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede os preços no atacado, desacelerou para 0,21%, depois de subir 1,17% em dezembro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede os preços no varejo e também entra no cálculo do IGP-10, registrou variação de 1,05%, em janeiro, ante 0,72%, em dezembro. Seis das oito classes de despesa componentes do índice mostraram avanço de preços, com destaque para alimentação (de 0,70% para 1,48%).
Também parte do cálculo do IGP-10, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 0,35%, menor do que do mês anterior, de 0,42%.
Fonte: G1 Economia – 15-01
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