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Clipping Diário - 15, 16 e 17/08/2015

Publicado em 17/08/2015
Clipping Diário - 15, 16 e 17/08/2015

Sábado Fonte: Notícias do Dia - 15/08 Moradores do bairro Coqueiros, em Florianópolis, cobram da prefeitura Centro Cultural Secretário do Continente diz que não tem recursos suficientes para este ano Moradores do bairro Coqueiros, em Florianópolis, elegeram como obra prioritária dentro do programa Orçamento no Bairro, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, a transformação do prédio da Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento) desativado há mais de cinco anos, num centro cultural. O programa foi amplamente divulgado pela prefeitura nos meios de comunicação, com orçamento garantido de R$ 21 milhões, em 2014. Integrantes da Associação Pró-Coqueiros afirmam que o projeto arquitetônico do centro cultural foi assinado pelas arquitetas Maria Lúcia Gobbi, Alda Bernardi e Sílvia Lenzi e o projeto foi entregue na Secretaria do Continente em 2014. Depois de mais de um ano, o projeto ficou na promessa. Neste fim de semana, a Associação Prol Coqueiros colocou uma faixa na parede do prédio cobrando a promessa do prefeito Cesar Souza Júnior. Conforme o morador Jorge Getúlio Vargas Freitas, a associação já recolheu mais de 400 assinaturas. “A intenção é reunir o maior número possível de moradores do bairro que reivindicam o centro cultural e levar o abaixo-assinado ao prefeito”, disse. De acordo com o secretário do Continente, Deglaber Goulart, não há recursos para este ano. A promessa é que no ano que vem a reforma aconteça e o prédio seja transformado em um centro de convivência para idosos, não mais em um centro cultural conforme solicitado pela comunidade. “Vou licitar em novembro para concluir a reforma em abril de 2015”, projetou. Deglaber disse realizará uma audiência pública e acredita que a proposta do centro de conveniência para os idosos será a vencedora.
Fonte: Diário Catarinense - 15/08 PRF confirma que os 32 radares da BR-101 começam a emitir multas a partir de segunda A Polícia Rodoviária Federal (PRF) confirmou ontem que os 32 radares da BR-101, entre Joinville e Palhoça, começarão a emitir multas a partir da zero hora de segunda-feira, 17 de agosto. Até o momento, os equipamentos funcionavam em “modo educativo”, ou seja, estavam ligados, mostravam a velocidade, mas não autuavam os motoristas. Os radares foram colocados ao longo da BR-101 – tanto nas vias principais quanto nas marginais – em março de 2014, mas a demora para o começo da emissão das multas se deu em decorrência de uma discussão entre o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e PRF, sobre qual órgão seria responsável pela emissão das infrações. O acordo firmado entre as entidades estabelece que a ANTT continuará responsável pela pesagem de cargas e pelos equipamentos referentes aos radares, enquanto caberá a Polícia Rodoviária Federal multar os infratores. Velocidades estão fixadas em 80 KM/H As velocidades estão fixadas em 80km/h para as vias principais. As marginais terão pontos com velocidade máxima permitida de 40km/h ou 60km/h. As multas por excesso de velocidade podem ser classificadas entre média e gravíssima. Até 20% a mais do que a velocidade permitida é uma infração média com multa de R$ 85,13 e quatro pontos na carteira de habilitação. Já para velocidades entre 20 e 50% a mais do que o permitido, o valor sobe para R$ 127,69 e cinco pontos na carteira. Acima de 50% do valor permitido na via, a multa se torna gravíssima, com valor de R$ 574,62 e sete pontos na carteira, com possibilidade de apreensão da documentação. Números l R$ 85,13 será o valor da multa em casos de velocidade até 20% acima da permitida l R$ 127,69 será o valor da multa em casos de velocidade entre 20% e 50% acima da permitida - R$ 574,62 será o valor da multa em casos de velocidade acima de 50% do permitido
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 15/08 Vendas do Dia dos Pais têm queda no Estado Na esteira dos resultados pouco positivos para a economia nos últimos meses, as vendas do comércio no Dia dos Pais tiveram queda na comparação com 2015. Segundo levantamento da Fecomércio SC, o faturamento das lojas com a data representou uma queda de 9,9% para as empresas em relação ao ano anterior. De acordo com a pesquisa de Resultado de Vendas da Fecomércio, realizada entre 11 e 12 de agosto com 407 empresas em Lages, Chapecó, Blumenau, Itajaí, Joinville, Criciúma e Florianópolis, o gasto médio por pessoa foi de R$ 157,84. O valor é inferior aos R$ 172,29 apurados na mesma pesquisa de 2014. Entre as cidades pesquisadas, o maior gasto médio foi em Itajaí, com R$ 206,82, e o menor foi o de Criciúma, com R$ 111,88. Segundo avaliação da Fecomércio SC, a variação negativa é ainda menor quando comparada com a inflação do período, de 9,5%, e reflete o atual momento de retração da economia. O aumento da restrição ao crédito e a desaceleração da renda estão fazendo com que as famílias não consumam como antigamente. Os mesmos motivos explicam a quinta queda consecutiva nas vendas no país na comparação com o mês anterior, algo inédito na série do IBGE. Sem impulso para recuperação, o varejo encolheu 2,2% no primeiro semestre, o pior resultado desde o início de 2003, números divulgados esta semana. Diante dos resultados, a Confederação Nacional do Comércio revisou as projeções e espera agora uma queda de 2,4% nas vendas do varejo em 2015, o que será o pior desempenho em 12 anos.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 15/08 Cooperativismo O Sicoob, maior sistema de cooperativas de crédito do país, registrou lucro líquido (sobras) de R$ 1,047 bilhão nos primeiros seis meses de 2015, maior resultado semestral da história do sistema, com crescimento de 48,5% sobre 2014.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 15/08 A vez dos orgânicos Santa Catarina é a bola da vez também na produção e comercialização de alimentos orgânicos. Ou, como diz a turma lá de Antônio Carlos, sem veneno. Ontem à noite, foi destaque em rede nacional no Globo Repórter. Só para se ter uma ideia da aceitação, a Comcap informou pelo Facebook a realização da feira de orgânicos Viva a Cidade, que estreia hoje e está prevista para se repetir todos os sábados no Terminal Cidade de Florianópolis. Foram mais de 60 mil visualizações em um único dia, com 4 mil curtidas.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 15/08 Retorno garantido Assessoria da Secretaria de Turismo de Florianópolis envia nota à coluna para informar que tanto a Parada da Diversidade, dia 6 de setembro, quanto a Marcha para Jesus, dia 21 de novembro, são realizados pela prefeitura, e não apenas apoiados como informou esta coluna na quinta-feira. E justifica o investimento pelo movimento econômico que tais eventos geram aos cofres públicos. São cerca de 40 mil pessoas na parada e 50 mil no evento religioso. Então, tá...
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 15/08 Vida nova Mais um presente para Florianópolis. O Palácio Cruz e Sousa está ganhando cara nova com o processo de revitalização realizado pela Secretaria Estadual de Cultura, Turismo e Esporte. A primeira fase já foi feita, com a pintura e recuperação da fachada, e a segunda etapa está em curso, com manutenção interna e dos jardins e a revitalização total do Memorial Cruz e Sousa. O secretário Filipe Mello garante que a terceira etapa estará pronta até dezembro: um novo projeto luminotécnico. São mais de R$ 2,5 milhões de investimento. Segundo o secretário, é uma vida nova para o Palácio, que passará abrir para eventos.
Domingo Fonte: Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 16/08 Pescadores ameaçados A Comissão de Pesca e Aquicultura da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a pedido do deputado Padre Pedro Baldissera (PT), realizará nesta segunda-feira, às 19h, no Plenarinho da Assembleia, um debate sobre a polêmica em torno do tamanho das redes de pesca e sobre a proibição a pescadores e maricultores artesanais de comercializar sua produção. Há séculos nossos pescadores fornecem peixes e frutos do mar frescos à população, sem que se registrem problemas. Será que a “indústria da complicação” quer criar dificuldades para vender “facilidades”? Algum novo produto que será de uso obrigatório para os nossos manezinhos que a muito custo ainda se mantêm nessa atividade? Afinal, se o propósito é higienista, o peixe na praia não só é fresco como costuma chegar vivo às redes dos pescadores.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 16/08 Congresso Floripa recebe, a partir do dia 2 de setembro, cerca de 5 mil oftalmologistas, professores, médicos residentes e estudantes de medicina para o Congresso Brasileiro de Oftalmologia 2015, que pela primeira vez será realizado na cidade. O evento é o maior da América Latina e neste ano trará mais de 800 palestrantes nacionais e internacionais. Além de aprender com os especialistas top do mundo, os participantes terão festa de confraternização no dia 4 com direito a show do Michel Teló e feriado nacional após o evento para esticar a estadia na Ilha.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 16/08 Perdemos Florianópolis acaba de perder a oportunidade de sediar o 20º Encontro Nacional de Acupuntura, que deve reunir mais de mil médicos especialistas. E o motivo é simples. A falta de um centro de convenções adequado para receber o evento. Dois locais foram visitados: o Centrosul, no aterro da Baía Sul, e o Oceania Park Hotel, nos Ingleses. A comissão especial do evento entendeu que os dois não reúnem condições ideais para receber o encontro. O Costão do Santinho também foi visitado, mas o alto custo pesou na decisão. O evento acontecerá de 25 a 28 novembro em Salvador, no Bahia Othon Palace.
Segunda-Feira Fonte: Hora SC - 17/08 Pelo menos 25 cidades de SC registram protestos contra o governo no domingo Segundo a Polícia Militar, cerca de 75 mil pessoas foram às ruas no Estado Cerca de 75 mil catarinenses foram às ruas de 25 cidades de Santa Catarina neste domingo com uma palavra de ordem: impeachment. Vestidos em sua maioria de verde e amarelo, os manifestantes gritavam pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), além de criticar o PT e o ex-presidente Lula. O maior ato aconteceu em Florianópolis, onde as estimativas de adesão ficaram entre 26 mil e 30 mil pessoas. — Sentimos mais engajamento, as pessoas estão mais conscientizadas do que está acontecendo no país, e focadas nessa pauta do impeachment. Esperamos que Brasília nos leve a sério — afirmou Alexandre Paiva, do Movimento Brasil Livre, ao final do evento. As manifestações transcorreram com tranquilidade, sem tumultos. Em Florianópolis, o ato começou no trapiche da Avenida Beira-mar Norte, no início da tarde. Em três carros de som, lideranças do Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua se alternavam nos discursos que focavam as criticas a Dilma e ao PT e os elogios à Polícia Federal e ao juiz Sério Moro pela atuação na Operação Lava-Jato. Não havia políticos com mandato nos palanques. Os nomes dos parlamentares catarinenses que se declararam contra o impeachment de Dilma foram vaiados pelos manifestantes durante essa concentração. O público foi estimulado por paródias de canções de Raul Seixas — Sociedade Alternativa virou Impeachment —, e até mesmo de antigas campanhas presidenciais petistas. Em Joinville, o tom era dado por marchinhas de carnaval que foram transformadas em músicas de protesto. A manifestação com cerca de 3 mil pessoas lotou a praça da bandeira durante a tarde de domingo. Já em Balneário Camboriú, as 7 mil pessoas cantavam o hino nacional e a música "Que País é Este?", do Legião Urbana. A segunda maior concentração de manifestantes aconteceu em Blumenau. Cerca de 20 mil pessoas, de acordo com a PM, foram às ruas vestindo verde e amarelo e com a bandeira do Brasil em punho para pedir o fim da corrupção e o impeachment da presidente Dilma. A menor mobilização foi no Oeste de Santa Catarina. A cidade de Xanxerê levou apenas 20 pessoas para as ruas. Em São Domingos, 35 pessoas participaram das manifestações, segundo a Polícia Militar. As cidades de Maravilha, Campos Novos e Videira tinham eventos programados, mas não foram realizados. A PM disponibilizou 658 policiais para acompanhar os protestos em 165 viaturas, mas nenhuma ocorrência foi registrada.
Fonte: Diário Catarinense - Visor - 17/08 Viva a saúde

Nem o recém-inaugurado Mercado Público, nem a exposição ao ar livre na rua João Pinto. A vedete do sábado foi a primeira edição da Feira de Orgânicos Viva a Cidade no Terminal Cidade de Florianópolis. Teve gente que chegou no local às 8h para comprar frutas e verduras sem o uso de agrotóxicos. Nas 10 bancas instaladas no local, os comerciante tiveram que repor o estoque três vezes.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 17/08 Assustador Levantamento divulgado pela Associação Empresarial de Joinville (Acij) revela que a principal cidade de SC está perdendo na média 1,7 mil empregos/mês. Se a crise continuar neste ritmo, Joinville terá acumulado no fim do ano pelo menos 20 mil desempregados. Uma tragédia para os trabalhadores e suas famílias.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 17/08 Comércio e serviços lideram a abertura de negócios em SC Balanço da primeira metade do ano mostra que o empreendedorismo se manteve ativo em Santa Catarina. Segundo dados da Junta Comercial do Estado (Jucesc) foram criadas 49.063 companhias de janeiro a julho no mesmo período, foram encerradas 15.590. O saldo é positivo com o surgimentode 33.473 novas empresas. Entre as cidades catarinenses, Florianópolis lidera tanto na criação quanto na extinção de negócios no período. Joinville, Blumenau e São José aparecem na sequência no ranking. Na Capital, o número de empresas ativas, segundo ranking da Jucesc, é o maior do Estado, com 55.292. Os setores de comércio e serviços estão entre os que mais representam a maior abertura de novos negócios, seguidos pela indústria de transformação. No ano passado, Santa Catarina fechou com o crescimento de 2,07% na constituição de novas empresas, segundo a Jucesc.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 17/08

Downtown Mais do que promover a convivência na região central da Capital, a CDL de Florianópolis, por meio do Núcleo da Mulher Empreendedora, em parceria com a prefeitura e Sebrae/SC, pretende humanizar e gerar entretenimento com o evento Boteco Cultural, que será uma mistura de gastronomia, entretenimento e cultura. O centro de Florianópolis receberá nos dias 3 e 4 de setembro, das 17h às 22h, a primeira edição do Boteco Cultural para animar as ruas Jerônimo Coelho, Felipe Schmidt, Deodoro e Conselheiro Mafra, como também o Mercado Público.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 17/08 Mercado Público Mais um sábado para a população de Florianópolis e municípios vizinhos conhecer o Mercado Público recuperado. O povo elogia muito, mas começa também a reclamar dos preços.
Fonte: Diário Catarinense - 17/08 Estímulo à tecnologia para revitalizar o centro histórico Proposta de recuperar o entorno da Praça XV, na região central de Florianópolis, garante incentivos fiscais a empreendedores que iniciarem a implantação de uma startup. Projeto será encaminhado à votação neste mês Abrir uma startup em Florianópolis sem pagar nenhum imposto municipal. Ainda neste ano, a proposta pode se tornar realidade. Ideia da prefeitura de Florianópolis em parceria com o Sapiens Parque, a iniciativa está sendo chamada de “Sapiens Centro”. Unirá tecnologia, inovação, empreendedorismo e a necessidade de revitalizar uma parte degradada da cidade, a zona central ao leste da Praça XV de Novembro, em todo o entorno a partir da Casa de Câmara e Cadeia, o centro histórico do município. Ainda há alguns detalhes que faltam ser acertados. Está definido, por exemplo, que as startups terão isenção no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e isenção no Imposto sobre Serviços (ISS). Mas é para as empresas que estiverem iniciando. Quando o negócio adquirir um determinado patamar de faturamento – que ainda está sendo estabelecido e calculado – ela se desenquadra e passa a ser taxada conforme a legislação municipal. – Estamos nos preparando para enviar até a semana que vem para a Câmara Municipal o projeto de lei que institui o programa, criando uma compensação tributária. Outros aspectos são os investimentos em cabeamento subterrâneo, que já temos com a Celesc o projeto bastante adiantado – revela o prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior, dizendo que fios de luz, telefone e fibra ótica serão enterrados para melhorar o visual das ruas a serem recuperadas.
Programa inclui prédios históricos Prédios históricos municipais também devem ser utilizados como espaços para receber essas empresas iniciantes, mas em uma etapa posterior. Deve existir algum tipo de benefício também para que empresas privadas adaptem outras estruturas antigas para receber startups. A iniciativa de recuperar áreas degradadas com tecnologia não é uma novidade no mundo. Já foi feita em bairros de São Francisco, na Califórnia, em Austin, no Texas, ambas cidades dos Estados Unidos, além de Barcelona, na Espanha, apenas para citar alguns exemplos. A boa notícia é que, por lá, as iniciativas deram certo e conseguiram reverter a situação das regiões onde foram aplicadas. – É a ideia de uma frente para trabalhar principalmente economia criativa em uma área da cidade que hoje precisa ser revitalizada, adotando os modelos e os conceitos que nós praticamos aqui, mas dentro de uma visão de desenvolvimento urbano – disse o diretor-executivo do Sapiens Parque, José Eduardo Fiates.
Fonte: G1 - 17/08 Mercado financeiro prevê, pela 1ª vez, retração do PIB também em 2016 Para este ano, queda prevista já passa de 2%. Expectativa dos analistas é de dólar em quase R$ 3,50 no fim deste ano. Os economistas do mercado financeiro acreditam que a economia brasileira vai demorar mais tempo para se recuperar. Segundo o relatório de mercado, também conhecido como Focus, divulgado nesta segunda-feira (17), o Produto Interno Bruto (PIB) deverá "encolher" não somente neste ano, mas também em 2016. Foi a primeira vez que o mercado previu o PIB se retraindo no ano que vem. Para o comportamento da economia neste ano, os analistas passaram a estimar, na semana passada, uma retração de 2,01%. Foi a quinta queda seguida deste indicador. Até então, a expectativa do mercado era de um recuo de 1,97% para o PIB de 2015. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. Para 2016, os economistas das instituições financeiras passaram a prever uma contração de 0,15% no Produto Interno Bruto do país. Na semana anterior, haviam estimado um PIB zero. Para se ter uma ideia, no início deste ano, a previsão dos economistas era de uma expansão de 1,8% para a economia brasileira no ano que vem. O relatório de mercado é fruto de pesquisa do BC com mais de 100 instituições financeiras. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.
No fim de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como pelo recuo do consumo das famílias e dos investimentos. Neste início de ano, o que evitou um tombo ainda maior do PIB foi a agropecuária. Inflação Para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a previsão do mercado financeiro ficou estável em 9,32% na semana passada. Se confirmado, será o maior índice em 13 anos, ou seja, desde 2002 – quando somou 12,53%. Segundo economistas, a alta do dólar e principalmente dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressiona os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada. Para 2016, a expectativa de inflação do mercado subiu de 5,43% para 5,44% na última semana. Foi a segunda alta consecutiva da previsão do mercado financeiro para o IPCA do ano que vem.
Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central para 2015 e 2016 é de 4,5%, mas, com o intervalo de tolerância existente, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. Com isso, a inflação deverá superar o teto do sistema de metas em 2015, algo que não acontece desde 2003. Taxa de juros Após o Banco Central ter subido os juros para 14,25% ao ano no fim de julho, o maior patamar em nove anos, o mercado manteve a estimativa de que não devem ocorrer novos aumentos de juros em 2015. Para o fim de 2016, a estimativa recuou de 12% para 11,88% ao ano - o que pressupõe reduções da taxa Selic ao longo do ano que vem. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, a instituição tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 subiu de R$ 3,40 para R$ 3,48 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio avançou de R$ 3,50 para R$ 3,60. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 7,70 bilhões para US$ 8 bilhões de resultado positivo. Para 2016, a previsão de superávit avançou de US$ 15 bilhões para US$ 15,19 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil permaneceu em US$ 65 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte ficou estável também em US$ 65 bilhões.
Fonte: G1 - 17/08 Câmara tem na pauta maioridade penal; Senado pode votar ajuste fiscal Deputados devem decidir em 2º turno se maioridade cai de 18 para 16 anos. Senadores analisarão texto que reonera folhas de pagamento de empresas. O Congresso deverá ter mais uma semana agitada, com temas polêmicos na pauta. A Câmara dos Deputados pode votar em segundo turno a proposta que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos no caso de crimes graves. No Senado, a expectativa é que seja votado o projeto que reduz as desonerações sobre as folhas de pagamento das empresas – essa é a última medida do pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo ao Congresso.
A redução da maioridade foi aprovada em primeiro turno no início de julho, mas, por se tratar de mudança na Constituição, precisa ser votada novamente e receber, no mínimo, 308 votos. Polêmico, o tema deverá gerar novos embates no plenário entre os parlamentares. Da última vez em que a matéria foi votada, manifestantes compareceram em peso à Câmara para protestar.

FGTS

Os deputados também poderão votar nesta semana um projeto que muda a forma de correção do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Pela proposta, as contas do fundo seriam reajustadas por um índice maior, equivalente ao da poupança.
Na prática, o dinheiro do trabalhador renderia mais. Porém, o governo é contra porque argumenta que essa correção mais elevada vai impactar os financiamentos imobiliários que usam recursos do FGTS, como os do programa Minha Casa, Minha Vida. Ajuste fiscal

No Senado, o projeto que reduz as desonerações da folha de pagamento é o primeiro item da pauta de votações. Basicamente, o texto aumenta a taxa da contribuição previdenciária que as empresas têm que pagar ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). É mais uma tentativa do governo de ampliar a arrecadação e equilibrar as contas públicas. Alguns setores da economia, no entanto, foram poupados nesse projeto e terão um aumento de imposto menor do que o governo queria. O texto já foi aprovado pelos deputados e falta passar pelo crivo dos senadores. No entanto, alguns deles questionam a exclusão desses setores. O relator da proposta, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), pretende apresentar o seu parecer sobre o assunto na terça-feira (18). Ele já adiantou que só mudará o teor do texto se houver acordo com a Câmara dos Deputados. Isso porque uma eventual mudança no conteúdo exigiria que o projeto voltasse para uma nova avaliação dos deputados, atrasando a entrada em vigor da medida. Segundo Eunício Oliveira, a equipe econômica do governo sugeriu dividir o texto em mais artigos, o que permitiria à presidente Dilma Rousseff vetar trechos específicos. O senador afirmou, entretanto, que não decidiu se acatará o pedido do Executivo. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já afirmou que, se o texto for “fatiado”, terá de passar de novo pelos deputados. Rodrigo Janot Ainda no Senado, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode começar a discutir, na quarta-feira (19), a indicação do nome de Rodrigo Janot para mais um mandato à frente da Procuradoria-Geral da República. Janot precisará passar por uma sabatina na comissão e depois terá a indicação, feita pela presidente Dilma Rousseff, votada no plenário da Casa.
Agenda Brasil
O conjunto de propostas do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para reaquecer a economia – a Agenda Brasil – também deve continuar a ser discutido nesta semana. Renan afirmou que, nesta segunda-feira, vai apresentar um cronograma para as votações de propostas que fazem parte da agenda apresentada por ele.
Fonte: Brasil Economico - 17/08 Dívida com rotativo do cartão de crédito chega a R$ 33 bilhões e bate recorde Valor é o maior desde 2007, quando teve início a série histórica do Banco Central; taxa de juros pode chegar a 800% ao ano Os brasileiros estão usando cada vez mais o rotativo do cartão de crédito. No fim de junho, o somatório do saldo devedor dessa modalidade de crédito atingiu o recorde de R$ 33,122 bilhões, na série histórica do Banco Central (BC), iniciada em março de 2007. No início, esse saldo era de R$ 11,407 bilhões. O rotativo do cartão de crédito é a operação em que o cliente financia o saldo devedor remanescente após pagar somente uma parte da fatura. Também são consideradas como rotativo as operações de saque na função crédito. No ano, essa foi a modalidade de crédito para consumo em que o saldo mais cresceu (16,6%), ganhando do cheque especial (12,7%). Para o diretor da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, a queda na atividade econômica, com inflação em alta, gera dificuldades no orçamento doméstico e as pessoas deixam de pagar até mesmo o valor mínimo da fatura do cartão de crédito. O pagamento mínimo é de 15% do total da fatura. Ao deixar de pagar o valor total, o cliente automaticamente contrata uma operação de crédito, com incidência de juros sobre o saldo não liquidado. As instituições financeiras cobram juros altos por esse empréstimo e há o risco de a dívida crescer como bola de neve até o ponto de o cliente não conseguir pagar. “Essa é uma linha que, em cinco meses e meio, dobra de tamanho”, disse Oliveira. Em junho, a inadimplência do rotativo do cartão de crédito chegou a 36,9%, com alta de 1,5 ponto percentual, comparado a maio deste ano, e de 4,3 pontos percentuais na comparação com igual mês de 2014. Oliveira aconselha um crédito com juros mais baixos, como o consignado em folha de pagamento, para pagar a dívida do cartão de crédito. As instituições financeiras costumam oferecer o parcelamento do saldo devedor da fatura com juros menores que do rotativo. Mesmo assim é geralmente uma taxa superior aos juros do crédito pessoal. Juros são de 372% ao ano Em junho, a taxa média do cartão de crédito parcelado chegou a 118,2% ao ano, enquanto a do rotativo ficou em 372% ao ano, a maior entre as cobradas de pessoas físicas no crédito com recursos livres (os bancos têm autonomia para aplicar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros). A taxa do cheque especial, também uma das mais altas, ficou em 241,3% ao ano. Já a do crédito pessoal alcançou 48,4% ao ano. Essa taxa do cartão de crédito é a média cobrada pelas instituições financeiras, mas há bancos que chegam a cobrar quase 800% ao ano. No fim de julho, o ranking de taxas do BC mostrava que os juros do cartão de crédito rotativo ia de 70,42% ao ano a 794,95% ao ano. Apesar do crescimento do uso do rotativo, a maioria dos consumidores ainda prefere o pagamento à vista. O saldo das operações com pagamento à vista no cartão de crédito (operações sem incidência de juros) chegou, em junho, a R$ 114,163 bilhões. Já o saldo parcelado (compras parceladas com juros e parcelamento da fatura) ficou em R$ 12,483 bilhões.
Fonte: Economia - 17/08 Varejo registra alta de 0,1% em julho, aponta índice Cielo A receita de vendas do comércio varejista ampliado apresentou alta de 0,1% em julho em relação ao mesmo período do ano passado, depois de descontada a inflação. O percentual foi registrado pelo Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgado nesta sexta-feira (14). Em junho, o crescimento foi de 1,9%, também em relação ao mesmo mês de 2014 e com o desconto da inflação. Como ocorreu no mês passado, o resultado de julho foi beneficiado por efeitos de calendário. Em 2014, além dos feriados e pontos facultativos em diversas capitais brasileiras por conta dos jogos da Copa do Mundo, o mês de julho teve uma sexta-feira a menos e uma terça-feira a mais – com isso, a base de comparação de 2014, mais fraca, favoreceu o resultado do ICVA de julho de 2015. Descontados esses fatores, o varejo ampliado teria apresentado retração na receita deflacionada em julho na comparação com mesmo mês do ano passado. Em junho, também sem os efeitos de calendário, o crescimento seria de 0,6%, na mesma base de comparação. Portanto, os números mostram uma desaceleração do varejo ampliado em julho em relação a junho deste ano. Os indicadores nominais, sem o desconto da inflação, mostram o mesmo quadro, embora com desaceleração menos intensa, graças ao impacto da alta da inflação – comentada no próximo item. O ICVA nominal registrou crescimento de 7,9% na comparação com julho de 2014. Em junho, o crescimento foi de 8,3%, também na comparação com o mesmo mês do ano passado. Com os ajustes de calendário, o ICVA nominal de julho teria registrado alta de 6,6%, enquanto junho teria registrado 6,9%, no mesmo conceito. Inflação O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou alta de 9,6% em julho no acumulado dos últimos 12 meses. O número representa aceleração da inflação, que havia ficado em 8,9% em junho deste ano, no mesmo conceito. Considerando apenas os setores que compõem o ICVA, a inflação foi de 7,9% no período. Isso porque alguns itens que compõem a inflação oficial do IPCA não são incluídos no cálculo do ICVA deflacionado, pois não fazem parte da cesta de compras do varejo ampliado – por exemplo, energia elétrica, aluguel e condomínio, que têm apresentado inflação acima da média dos demais itens. As passagens aéreas, que costumam ter uma grande variação nos preços e que fazem parte da cesta de compras do varejo ampliado, registraram inflação de 25,2% em julho, de acordo com o IPCA, após apresentarem deflação de 9,1% em junho – o que impactou significativamente o ICVA deflacionado neste mês. O desempenho dos setores em julho foi semelhante ao observado em junho, com destaque para a contribuição positiva dos setores da cesta relacionada a serviços. Os segmentos de turismo foram destaque novamente, crescendo acima da média em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado, ainda que tenham apresentado desaceleração em relação a junho. A exceção do grupo ficou com Companhias Aéreas, que, impactado pela alta da inflação, registrou retração e contribuiu negativamente para o ICVA deflacionado. O grupo de segmentos de bens duráveis e semiduráveis – que representam compras menos frequentes, de valor médio por compra mais alto e mais dependentes de crédito – apresentou novamente retração nas vendas, em média, contribuindo negativamente para o ICVA. Desse grupo, como nos últimos meses, Materiais para Construção, Móveis e Decoração e Lojas de Departamento foram destaques negativos. Eletroeletrônicos e Vestuário também contribuíram negativamente, mas ainda apresentaram crescimento acima de zero. Os setores que comercializam bens não duráveis seguem sustentando o crescimento do varejo, como observado na série histórica do ICVA. Em junho e julho, entretanto, alguns deles mostraram sinais de desaquecimento, como Supermercados e Hipermercados, que teve novamente desaceleração, inclusive com retração nas vendas. O setor de Postos de Gasolina permaneceu estável, com crescimento próximo ao da média do ICVA. Por fim, Drogarias e Farmácias, que já vinha consistentemente como destaque positivo, puxou novamente as vendas para cima em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Regiões As regiões Nordeste e Centro-Oeste apresentaram, na análise do índice deflacionado, crescimento maior em julho na comparação com o mês de junho. O Nordeste liderou o crescimento por regiões, com alta de 2,7% na receita de vendas em relação a julho de 2014, depois de descontada a inflação. O Centro-Oeste, logo atrás, registrou crescimento de 1,1%, na mesma base de comparação. As regiões Sul e Norte, que registraram desaceleração em julho na comparação com junho, tiveram alta de vendas de 0,9% e 0,4% pelo ICVA deflacionado, respectivamente. A região Sudeste, com forte desaceleração, apurou uma retração nas vendas de 0,4% na comparação com julho de 2014. O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro de acordo com a sua receita de vendas, com base em um grupo de mais de 20 setores mapeados pela Cielo, de pequenos lojistas a grandes varejistas. O peso de cada setor dentro do resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês. O ICVA foi desenvolvido pela área de Inteligência da Cielo com base nas vendas realizadas nos mais de 1,6 milhão de pontos de vendas ativos credenciados à companhia. A proposta do Índice é oferecer mensalmente uma fotografia do desempenho do comércio varejista do país a partir de informações reais. A gerência de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento, como a variação de market share, bem como isolar os efeitos da substituição de cheque e dinheiro no consumo – dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda. Esse índice não é de forma alguma a prévia dos resultados da Cielo, que é impactado por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

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