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Clipping Diário - 14,15 e 16/11/2015

Publicado em 16/11/2015
Clipping Diário - 14,15 e 16/11/2015

Sábado e Domingo 14 e 15/11 Fonte: FloripAmanhã Dez anos de história para fazer do futuro de Floripa nosso melhor presente Uma década de atuação por uma cidade melhor, mais criativa, planejada, preservada e segura foi comemorada nesta quinta-feira (12/11) em dois eventos que celebraram 10 anos de fundação da FloripAmanhã. De noite, a Associação e nove pessoas que fizeram parte desta história foram homenageadas pelo parlamento catarinense em Sessão especial na Assembleia Legislativa, conduzida pelo presidente da casa, deputado Gelson Merísio. Durante a tarde, arquitetos, urbanistas e outros interessados no futuro de Florianópolis se reuniram na Faculdade Senac para ouvir e debater com o urbanista presidente nacional do IAB Sérgio Magalhães a emergência da metrópole contemporânea em Santa Catarina. “Ao longo de sua história a FloripAmanhã consolidou como seu grande patrimônio o talento para construir sinergia e pontes entre forças sociais, comunitárias, empresariais e políticas na busca por soluções que tornem a cidade um espaço onde as pessoas possam ser mais felizes”, discursou a presidente da FloripAmanhã, Anita Pires. “Fica aqui o nosso convite para que cada um de nós coloque seu talento e riqueza pessoal a serviço do nosso lugar, a Floripa que queremos hoje e amanhã”, concluiu. Além de Anita e Merísio, compuseram a mesa da Sessão especial Zena Becker, ex-presidente e atual secretária municipal de Turismo, Roberto Costa, fundador e conselheiro da FloripAmanhã, Luiz Ekke Moukarzel, secretário de Cultura de Florianópolis e Ronaldo Koerich, representando a família Koerich, homenageada. Em seu discurso em nome dos homenageados, Roberto Costa ressaltou que a Floripamanhã conseguiu contribuir significativamente para tornar a nossa cidade um lugar melhor para se viver, mesmo que ainda haja muito por fazer em Florianópolis. “É claro que a entidade não tem poderes para interferir nas administrações públicas, mas sempre procurou influenciar e contribuir com suas ideias e programas”, afirmou. Segundo o conselheiro da FloripAmanha, “não podemos nos conformar e aceitar todos os tipos de entraves que atrasam muito obras necessárias para a nossa infraestrutura como o novo terminal do aeroporto de Florianópolis e a Ponte Hercílio Luz, que há 33 anos aguarda uma solução. Por que temos ainda muitas demandas não realizadas é que se torna relevante a atuação de uma entidade como a Floripamanhã”, acrescentou Roberto Costa. Os homenageados - André Schmitt (arquiteto e urbanista, profissional que coloca seu talento e sensibilidade a serviço de Florianópolis)
- Carlos Alberto Schneider (defensor e incentivador da tecnologia e da inovação com um diferencial criativo para desenvolvimento sustentável e construção de cidades inteligentes)
- César Floriano dos Santos (arquiteto e urbanista, empreendedor social, com forte atuação em projetos transformadores para Florianópolis)
- Família Koerich, representada por Ronaldo Koerich (participantes do Programa FloripAmanhã “Adote uma Praça”)
- Fernando Marcondes de Mattos, representado por Fernanda Marcondes Linsmeyer (empreendedor, visionário e idealizador da Associação FloripAmanhã)
- João Nilson Zunino, in memoriam, representado por Marlene Maria dos Santos Zunino e - Daniela Zunino (grande motivador da parceria público-privada em prol de uma cidade com melhor qualidade de vida)
- Roberto Costa (um dos fundadores da FloripAmanhã, publicitário apaixonado por Florianópolis e questionador dos rumos da cidade)
- Salomão Mattos Sobrinho, representado por Natália e Oreste Melo (servidor público que faz da sua atuação profissional uma ferramenta de luta por uma cidade melhor)
- Zena Becker (protagonista social, defensora do planejamento a longo prazo e com forte atuação em projetos transformadores para Florianópolis) Durante a solenidade, foi lançada a revista “FloripAmanhã 10 Anos – Para fazer do futuro de Floripa nosso melhor presente”.
Fonte: Diário Catarinense Advogados escolhem nesta segunda-feira nova diretoria da OAB em Santa Catarina Nesta segunda-feira, 25 mil advogados catarinenses vão às urnas nas eleições que vão definir os novos dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina e nas 44 subseções. Na disputa estadual, concorrem à presidência Paulo Brincas, que representa a continuidade, e o ex-presidente Adriano Zanotto, que é oposição. Nas subseções, são 63 chapas formadas. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cedeu urnas eletrônicas que vão para as 18 seções montaadas em Florianópolis e outras 68 no restante do Estado. Os advogados integrantes da associação formaram a equipe de 132 membros de subcomissões eleitorais, 344 mesários e 130 fiscais que vão atuar no pleito. A votação ocorre durante todo o dia e o resultado deve sair ainda nesta segunda-feira.
Fonte: Diário Catarinense - Visor PM contra MP Apesar de contar com ampla maioria na Assembleia - uma das maiores bases governistas na história do Legislativo -, a falta de articulação política pode colocar o governo Colombo numa senhora saia justa esta semana, por conta da votação da MP 202. Entre outras coisas, a medida provisória altera o regime de escala dos Policiais Militares, retomando as 24 horas de trabalho por 48 horas de folga. E isto, a categoria não quer nem ouvir falar. Num acordo fechado em 2013 com o governo, ficou acertado que seriam adotadas escalas de 12x24 ou 12x48, totalizando em média 170 horas de trabalho por mês, o que é aceitável. Com as mudanças, a Aprasc fala em mais de 80 horas extras por mês sem remuneração ou banco de horas, o que pode ser classificado como regime de escravidão. Enquanto isso... Na mesma semana ocorre votação para a nova diretoria da Associação dos Praças do Estado de SC. Logo, os policiais estarão mais mobilizados do que nunca, pressionando os parlamentares a rejeitar a MP. Elisando Lotin, presidente da Aprasc, não poupa críticas: "Falam da Dilma, mas o Colombo também prometeu na campanha e não cumpriu. Isto não é estelionato eleitoral", questiona.
Fonte: Exame Dólar fecha acima de R$3,80 pela 1ª vez em duas semanas O dólar subiu durante todo o dia nesta sexta-feira, 13, ante o real, em sintonia com o avanço da divisa americana no exterior. No Brasil, a alta foi um pouco mais intensa, mesmo porque o giro cambial no segmento à vista foi contido, o que intensifica o efeito, nas cotações, de algumas operações. Ao mesmo tempo, as mesas repercutiam as informações desencontradas em torno de uma possível saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda. No fim, o dólar à vista indicou valorização de 1,85%, aos R$ 3,8398. Na mínima do dia, verificada às 9h18, a moeda americana atingiu R$ 3,7766 (+0,17%) e, na máxima, às 17h14, marcou R$ 3,8418 (+1,90%). Conforme a clearing de câmbio da BM&FBovespa, o giro à vista somava apenas US$ 675,6 milhões no fim da tarde, sendo US$ 463,8 milhões em D+2. Já o dólar para dezembro, que encerra apenas às 18 horas, subia 1,75%, aos R$ 3,8615. Alguns profissionais lembraram ainda que, como é comum nas tardes de sexta-feira, muitos investidores adotam posições defensivas (compradas no dólar) com a aproximação do fim de semana. E essa defesa no dólar tem uma justificativa: os boatos em torno da possível substituição de Levy por Henrique Meirelles - como vinha sendo ventilado nesta semana - ou até mesmo por outro nome, como o de Otaviano Canuto, hoje diretor do Brasil no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington. No exterior, perto das 17h40, o dólar subia 0,01% ante o dólar australiano, tinha alta de 0,27% ante o canadense, subia 0,18% ante o neozelandês, avançava 0,67% ante o rand sul-africano, subia 0,37% ante o peso chileno, mas tinha perda de 0,23% ante o peso mexicano.
Fonte: Adjori SC Empresários do setor óptico debatem normas técnicas Tema foi abordado em reunião do ano da Câmara Brasileira do Comércio de Produtos e Serviços Ópticos, em Brasília As normas que regulam o setor óptico foram o principal tema debatido pelos empresários que participaram, em Brasília, nesta quinta-feira (12), da última reunião do ano da Câmara Brasileira do Comércio de Produtos e Serviços Ópticos (CBÓptica). De grande interesse para o segmento e para os usuários, o foco foi a atualização e a revisão da NBR 15.111:2004 (proteção pessoal de olhos, óculos de sol e filtros de proteção contra raios solares para uso geral), da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A preocupação foi levada à reunião pelo coordenador da Câmara, André Roncatto, representante da CNC no Comitê Brasileiro de Óptica e Instrumentos Ópticos (CB-49). Com base em estudo científico, a atualização que tinha o apoio da CBÓptica definia como sendo de 400 nm (nanômetro, unidade de medida de luz e radiação) o requisito mínimo para que óculos de proteção solar não apresentassem risco à saúde e à segurança dos usuários. Na apresentação que fez aos membros da Câmara, Cássia Marques, da Assessoria de Gestão das Representações (AGR), explicou que a Norma foi submetida a consulta nacional. Só que, no ano passado, a ISO publicou as Normas 12311 e 12312-1, que tratam do tema, e, de acordo com a ABNT, a orientação é que, havendo norma ISO sobre um mesmo assunto, deve ser seguido o formato internacional, adotado como “espelho”. A CBÓptica defende que a decisão tenha o componente de preservação da saúde visual, sem levar em conta o interesse comercial. “O trabalho da Câmara, com o apoio incisivo das áreas técnicas da CNC, é estar presente nos grupos técnicos de trabalho da ABNT defendendo os interesses tanto dos usuários quanto dos empresários do setor. Acredito que, com Inteligência e criatividade e envolvendo a expertise do Senac – que já é membro de alguns grupos de trabalho da ABNT –, temos condições de defender e garantir que, quando as Normas estiverem aprovadas, prevejam filtro de 400 nanômetros, necessários para proteção da saúde visual.” Cássia informou também que, por intermédio do representante titular da CNC no Conselho Consultivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Adelmir Santana, foi dada entrada em solicitação para a criação do Grupo de Trabalho sobre Produtos Ópticos. O objetivo é estabelecer procedimentos destinados ao cumprimento das boas práticas do varejo de produtos ópticos. Projetos de interesse no Congresso A pedido da CBÓptica, a Assessoria Legislativa da CNC realizou levantamento das proposições de interesse da Câmara no Congresso Nacional. Segundo o assessor Douglas Pinheiro, apenas o Projeto de Lei (PL) 5.534/2005 (PLS 512/2003) afeta o segmento. O Projeto, que torna obrigatória a proteção contra radiação ultravioleta nos óculos de sol e dá outras providências, já foi aprovado pelo Senado Federal e pelas Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) e Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados. Atualmente, aguarda parecer do relator, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/-SP), na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF). Ver para Aprender O gerente de Saúde e Ação Social do Sesc Nacional, Irlando Nogueira, fez uma apresentação mostrando ações da entidade. Ele detalhou o projeto Ver para Aprender, que promove a saúde visual entre os brasileiros, especialmente comerciários. O atendimento oftalmológico é levado a comunidades que apresentam maior deficiência em relação a profissionais de oftalmologia, estimulando paralelamente o comércio varejista do segmento óptico. Segundo ele, o Sesc está aumentando a interface de entendimento com a CBÓptica, ampliando o projeto entre as empresas de comércio e serviços. “Por intermédio dos Departamentos Regionais do Sesc, queremos envolver as empresas, sensibilizá-las para adesão ao projeto em benefício dos seus empregados e, em consequência, da produtividade da empresa”, informou. A metodologia foi testada no Departamento Nacional da entidade como se fosse uma empresa, concluindo-se pela viabilidade da proposta. Mapa do setor No encerramento da reunião, Rodrigo Wepster, do Departamento de Planejamento (Deplan), apresentou o trabalho Varejo de Óticas: Mapeamento Estrutural, resultado de levantamento realizado pela Divisão Econômica da CNC. Entre outros detalhes, a pesquisa mostrou que, de 2006 para 2014, o setor cresceu apenas cerca de 11% – 97% são microempresas e, do total de 36.754 existentes no Brasil, 76% são optantes do Simples Nacional. A maior parte (78%) dos empregados têm curso médio completo, enquanto a maioria (54%) recebe entre mil reais e R$ 1,5 mil. Dos quase 110 mil trabalhadores do setor, 60% são vendedores. O segmento óptico tem uma participação de 0,1% no Produto Interno Bruto (PIB – soma de todas as riquezas do Brasil).
Fonte: Economia SC Juros do cartão de crédito chegam a 368,27% ao ano Os juros das operações de crédito voltaram a subir em outubro deste ano, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira, dia 12, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Das seis linhas de crédito avaliadas, todas apresentaram elevação no mês (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras). Com a alta, a taxa média de juros cobrada das pessoas físicas teve alta de 131,1% ao ano, em setembro, para 132,91% ao ano em outubro – a maior desde abril de 2009. No cartão de crédito, a taxa passou de 361,40% ao ano (setembro) para 368,27% ao ano (outubro). No cheque especial, os juros cobrados chegaram a 226,39% ao ano, em outubro, os maiores desde setembro de 1999, quando foi registrada taxa de 241,98% ao ano. Segundo a Anefac, as elevações decorrem do “cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2015/2016 serem igualmente negativas quanto a todas estes fatores leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”. As linhas de crédito para as empresas também apresentaram elevação. Para pessoa jurídica, a taxa passou de 62,33% ao ano, em setembro, para 63,08% ao ano, em outubro deste ano – a maior desde abril de 2009.
Fonte: Economia SC Vendas no comércio caem 0,5% em setembro, diz IBGE O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,5% em setembro, em comparação a agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o oitavo resultado negativo seguido. A receita nominal do comércio varejista, porém, permaneceu estável (0,1%) pelo segundo mês consecutivo. De janeiro a setembro de 2015, as taxas acumuladas no varejo ficaram em -3,3% e nos últimos 12 meses em -2,1%. O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, voltou a registrar variação negativa na margem, com decréscimo de 1,5% em relação a agosto na série com ajuste sazonal. A receita nominal ficou em -1,2%. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o varejo ampliado registrou quedas de 11,5% para o volume de vendas e de 4,4% para receita nominal. No que se refere às taxas acumuladas, os resultados foram: -7,4% no acumulado do ano e de -6% nos últimos 12 meses, para o volume de vendas, e de 1,1% e 0,1% para a receita nominal, respectivamente. De acordo com o IBGE, oito das 10 atividades pesquisadas apresentaram variação negativa em setembro em comparação a agosto. As maiores taxas negativas foram: veículos, motos, partes e peças (-4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%); e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,7%). Já a venda de móveis e eletrodomésticos ficou estável este mês (0%), após sete quedas consecutivas. O setor de maior peso no comércio varejista, que inclui hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, permanece praticamente estável (0,1%) pelo segundo mês consecutivo. Na comparação com setembro do ano anterior, em volume de vendas, todas as oito atividades pesquisadas no varejo apresentaram variações negativas. O principal destaque foi móveis e eletrodomésticos (-17,9%); seguido por hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,2%); combustíveis e lubrificantes (-8,7%) e tecidos, vestuários e calçados (-12,9%). Esses segmentos do varejo responderam por mais de 80% da taxa global. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC Cresce população desocupada, mas desigualdade reduz A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2014, divulgada nesta sexta-feira, dia 13, pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que a população desocupada aumentou 9,3% (617,2 mil pessoas) entre 2013 e 2014, chegando a 7,3 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade. Todas as regiões apresentaram expansão da desocupação, principalmente Sudeste (15,8%) e Nordeste (5,2%). A taxa de desocupação cresceu de 6,5% para 6,9% no período, atingindo 7,3% no Sudeste e 8,0% no Nordeste. O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas na população de 15 anos ou mais de idade) também cresceu de 61,2% para 61,9% entre 2013 e 2014. Quanto à inserção no mercado de trabalho, a participação dos empregados caiu de 62,3% para 61,3%, enquanto a dos conta-própria cresceu de 20,7% para 21,4%. O contingente de empregados com carteira assinada em atividade não agrícola cresceu 1,0% (345 mil pessoas a mais), apesar da queda de 1,2% (menos 220 mil pessoas) no Sudeste. De 2013 para 2014, o crescimento do rendimento médio mensal real domiciliar per capita no Brasil foi de 2,4% (de R$ 1.217 para R$ 1.246). Enquanto os domicílios pertencentes aos 10% com menor renda domiciliar per capita tiveram aumento real de 6,2% (de R$ 146 para R$ 155), os domicílios pertencentes aos 10% com maior renda tiveram aumento menor, de 2,1% (de R$ 5.076 para R$ 5.183), denotando queda da desigualdade na distribuição do rendimento domiciliar per capita. Os rendimentos de trabalho tiveram aumento de 0,8% (de R$ 1.760 para R$ 1.774) e o índice de Gini da distribuição desses rendimentos, que vem em trajetória decrescente desde 2004, passou de 0,495 em 2013 para 0,490 em 2014 (quanto menor, menos desigual). Nesse mesmo período, o índice de Gini dos rendimentos de todas as fontes passou de 0,501 para 0,497, e o do rendimento domiciliar passou de 0,497 para 0,494. A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais, que em 2013 foi de 8,5%, recuou para 8,3% em 2014, mas ainda mostra distorções entre as regiões, variando de 16,6% no Nordeste para 4,4% no Sul. A taxa de escolarização (percentual de pessoas que frequentam escola) mostrou crescimento entre as crianças de 4 a 5 anos (de 81,4% em 2013 para 82,7% em 2014) e continua registrando seu maior nível no grupo de 6 a 14 anos, em que chega a 98,5%. A PNAD registrou aumento de 4,5% (143,5 mil) no número de crianças e adolescentes entre 5 a 17 anos ocupados, totalizando 3,3 milhões (8,1% do total na faixa etária) nessa condição em 2014 (eram 3,2 milhões em 2013, o equivalente a 7,5% do total). Pela primeira vez, a PNAD mostra que a proporção de pessoas que acessaram a internet por meio de microcomputador passou da metade da população residente de 10 anos ou mais (de 49,4% em 2013 para 54,4% em 2014), chegando a 95,4 milhões e registrando um incremento de 11,4%. A posse de telefone celular para uso pessoal teve um incremento de 4,9% em 2014 (6,4 milhões de pessoas a mais), totalizando 136,6 milhões de pessoas (77,9%).
Fonte: Economia SC ‘O que falta ao Brasil é disciplina’, diz Ingold em SC Falar que estamos vivenciando uma revolução digital já virou chavão, admitiu nesta sexta-feira, dia 13, o presidente da Accenture no Brasil e na América Latina, Roger Ingold, para um auditório lotado de executivos em Florianópolis. “Acima de tudo é uma revolução comportamental. Usamos robôs e Analytics. A inovação acontece muito mais do que está no seu iPhone”, argumentou. Como muitos palestrantes Brasil afora, ele mostrou as fotos dos dois Papas – Bento 16 e Francisco – , em 2005 e 2013, respectivamente. Na primeira aparece apenas uma multidão, e na segunda, a multidão com centenas de luzes de smartphones e tablets. “A revolução digital está transformando o mundo, é massiva. Quatro milhões de pessoas estão pesquisando no Google neste momento”, observou. Convidado do LIDE SC (Grupo de Líderes Empresariais de Santa Catarina), ele falou sobre inovação, competitividade e das tecnologias atuais, como a digitalização de processos industriais, os pagamentos digitais, a personalização em massa e a inserção em redes sociais. Ingold dirige a empresa de serviços de tecnologia e outsourcing que executa grandes operações como o processo de check-in das companhias aéreas Gol e Azul no Brasil. A Accenture teve receitas líquidas de US$ 31,0 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de agosto. Segundo ele, o que falta para o Brasil é disciplina, ter um pensamento global e infraestrutura. “A falta de disciplina está enraizada na cultura dos brasileiros e limita a concretização de novas ideias em negócios de sucesso”.
Fonte: Floripa News Florianópolis pode receber delegações do Rio 2016 Prefeito esteve em Blumenau para tratar dos municípios que hospedarão as equipes Com 206 países envolvidos e 42 modalidades, os Jogos do Rio 2016 podem transpor Santa Catarina para o mundo, em especial as cidades de Florianópolis, Blumenau e Balneário Camboriú, que, se unidas, poderão receber parte das 160 delegações que irão desembarcar no país no próximo ano. Foi pensando nesta possibilidade que os prefeitos se reuniram nesta sexta-feira (13), em Blumenau. A ideia é começar uma união de esforços na tentativa de tornar as cidades as escolhidas pelas delegações. Se o objetivo for alcançado, é nelas que ocorrerão os treinamentos para os jogos, o que pode ocupar toda a rede hoteleira e fomentar a economia destas três cidades em diversos setores. "Uma pesquisa apontou que não somente Blumenau, mas Balneário Camboriú e Florianópolis possuem perfeitas condições de receber as delegações, e agora vamos nos unir em busca deste objetivo", disse Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau. O prefeito de Florianópolis visitou Blumenau especialmente para conhecer estas possibilidades. Os encontros serão frequentes. "A atitude do prefeito de Blumenau foi honrosa, abrindo o leque para que nossa cidade também participe deste processo. Juntos seremos imbatíveis", afirmou Cesar Souza Junior. Segunda-feira 16/11 Fonte: Diário Catarinense Maré de perdas no Porto de Itajaí impacta empregos e arrecadação O vaivém de navios que fez de Itajaí a primeira economia do Estado enfrenta a sombra de uma crise. Amarrado por alterações na legislação que regulamenta os portos, assolado por intempéries e pela perda de linhas, o Porto de Itajaí enfrenta um inferno astral sem precedentes, que ameaça interromper um ciclo de prosperidade que durou mais de 20 anos, desde a municipalização. Nesse período, o terminal cresceu mais de 1500%. Nos últimos dois meses, a estrutura perdeu metade da movimentação para outros portos e enfrentou mais de 30 dias de fechamento e restrições à movimentação de navios devido à forte correnteza. O primeiro impacto foi nos cofres públicos: em outubro, primeiro mês após a perda de 50% das linhas, a arrecadação do imposto sobre serviços (ISS) da atividade portuária caiu de uma média de R$ 400 mil mensais para R$ 200 mil em Itajaí. O período de porto fechado agravou o prejuízo, e a estimativa da Secretaria da Fazenda é que, somente durante os dias de restrição, tenha deixado de recolher R$ 320 mil em ISS. Foram os empregados, porém, os que mais sentiram a perda. Em Itajaí, assim como nos demais portos públicos do país, o serviço é responsabilidade de trabalhadores portuários avulsos (TPAs), que recebem de acordo com a produção. E se as cargas reduzem, diminuem também os ganhos. De agosto para setembro, os TPAs viram os salários despencarem 50%. Em outubro, com o fechamento do porto devido à forte correnteza, o percentual de redução chegou a 65%. Não à toa, o Órgão Gestor de Mão-de-Obra (Ogmo) registrou nos últimos 60 dias um recorde de afastamentos: 70 solicitações de licença por interesse particular, o que corresponde a 22% dos 308 trabalhadores ativos. Transportadores, prestadores de serviço e até o comércio são impactados pela redução de poder econômico dos portuários. Um ciclo de prejuízos. Prosperidade Enquanto Itajaí enfrenta a crise, na outra margem do Itajaí-açu a Portonave, em Navegantes, vive seu momento de prosperidade. O terminal privado é o maior movimentador de contêineres do Estado (deve terminar o ano com a marca de movimentação de 700 mil TEUs — unidade de medida para volume) e abocanhou a maior parte das linhas que migraram de Itajaí em setembro. Uma questão de mercado, como frisou na época o diretor-superintendente do terminal, Osmari de Castilho Ribas. Com um modelo de negócios menos burocrático, possibilitado pelo novo marco regulatório — a Lei dos Portos de 2012 —, Navegantes só fez crescer. A legislação retirou dos terminais privados a obrigatoriedade de movimentar carga própria para garantir a operação e abriu espaço para aumentar a concorrência. Mas não gerou vantagens na mesma proporção aos portos públicos. Navegantes acaba de dobrar a capacidade retroportuária e já recebeu da Fatma autorização para preparar um novo terreno para uma futura expansão. Centralização emperra investimentos Parlamentares membros da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados — entre eles o catarinense Edinho Bez (PMDB) —, que visitaram os terminais portuários catarinenses em setembro, deixaram Itajaí com o discurso alinhado: a centralização das decisões sobre os portos públicos em Brasília está travando investimentos e o crescimento do setor. Assim, as consequências que começam a ser percebidas em Itajaí deverão, em breve, ser sentidas tem outros portos. O Porto de Itajaí tem situação peculiar. Tamanho reduzido, concorrência frente a frente e sensibilidade às intempéries fazem com que os problemas apareçam com mais rapidez do que em outros terminais. E o marco regulatório de 2012 tem sido um adversário difícil. A exigência de concessões somente através da Secretaria Especial de Portos atingiu diretamente os planos de arrendamento dos berços de atracação 3 e 4, ambos em obras de reforço e alinhamento, pagas pelo governo federal. Com a mudança na legislação os cais entraram na fila de processos e estão no quarto lote a passar por arrendamento — só o primeiro entrou em tramitação até agora, após mais de dois anos de espera. Os berços são de interesse da APM Terminals, arrendatária do restante do porto, que pleiteia em Brasília o adensamento da área de atuação e a extensão do contrato de exploração. A empresa, que em 2007 adquiriu todas as ações da Teconvi, então arrendatária, assumiu um contrato que lhe permite mais sete anos de operação. Hoje tenta sensibilizar o governo federal para adequar o contrato à nova Lei dos Portos (que permite 25 anos de exploração, prorrogáveis por mais 25). Em troca, promete um investimento de R$ 160 milhões em Itajaí. O processo já tramita em Brasília há quatro anos e, embora outras operadoras no país tenham conseguido benefício similar recentemente, ainda não tem data para uma decisão. Obra de emergência A dragagem do canal de acesso aos portos de Itajaí e Navegantes, autorizada pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP) e com previsão de início até o fim do mês, é a solução emergencial para um problema histórico do complexo do Itajaí-Açu: a geografia. A mesma correnteza que movimenta a economia é a responsável, de tempos em tempos, por paralisar uma cadeia logística milionária e provocar prejuízos em série. Desta vez, estimados em R$ 60 milhões. — O sedimento chega sempre. O que acontece é que está chegando cada vez mais — diz o oceanógrafo João Luiz Baptista de Carvalho, professor da Univali. O processo, que é natural, tem sido intensificado pelo desmatamento nas margens ao longo do Vale do Itajaí e por atividades como a retirada de areia sem o devido cuidados. A exploração provoca deslizamentos nas margens e todo esse material é levado até a foz, que sofre assoreamento. O porto mantinha dragagem permanente, mas, devido à queda na arrecadação, abriu mão do serviço por dois meses. A dragagem de manutenção foi retomada no início de novembro, mas o equipamento não tem capacidade para retirar a quantidade de sedimentos necessária para retomar o calado de 14 metros: 3,8 milhões de metros cúbicos que estão depositados no fundo do canal de acesso aos portos. Evitar que problemas como esse se repitam passa pela observação do comportamento do escoamento do Itajaí-Açu. A superintendência do Porto de Itajaí defende, junto à Defesa Civil estadual, que a velocidade de vazão seja considerada nos projetos de prevenção contra cheias. A abertura simultânea de comportas em barragens, por exemplo, pode provocar o que especialistas chamam de “ onda de cheia” devastadora na foz. Risco de desmunicipalização Em meio à crise, o Porto de Itajaí enfrenta ainda o risco de ser devolvido à União. A revisão da municipalização foi sugerida pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) com base em dois processos que envolvem transferência de recursos entre porto e município. Os problemas foram identificados no pagamento de indenizações das áreas da antiga prefeitura e da sede da Delegacia da Capitania dos Portos, em 2004, e na desapropriação de uma empresa de pescados que deu lugar para o que hoje é a Vila da Regata, em 2008 — ambas as áreas que foram incorporadas pelo porto. As ações ocorreram, respectivamente, nos governos Jandir Bellini (PP) e Volnei Morastoni (então PT, hoje PMDB). No julgamento, a Antaq entendeu que as irregularidades justificam a revisão da outorga do porto. O documento da agência foi enviado à Secretaria Especial de Portos (SEP) no início do ano. A assessoria jurídica do Porto de Itajaí acompanha o processo em Brasília, mas não há previsão para que a SEP se manifeste sobre o caso.
Fonte: Diário Catarinense Governo corta R$ 530 milhões de outros Poderes O governo Dilma Rousseff aplicou um corte de R$ 530,8 milhões nos orçamentos do Judiciário, do Congresso, do Ministério Público e do Tribunal de Contas da União (TCU) para 2016. A maior contenção ocorreu nas verbas do Judiciário. Foram R$ 378,1 milhões, sendo R$ 3,5 milhões no orçamento do Supremo Tribunal Federal (STF). O menor corte, de R$ 4,3 milhões, ocorreu no orçamento do Senado. No TCU, R$ 7,3 milhões foram cortados. Segundo o Ministério do Planejamento, a medida faz parte do pacote do ajuste fiscal. A pasta enviou no dia 4 à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional um ofício com a proposta de redução de R$ 26 bilhões em despesas no Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2016, uma das ações necessárias para reduzir o déficit no orçamento encaminhado ao Legislativo. Os cortes restringem nomeações e contratações de servidores no próximo ano. São, ainda, uma fonte de tensão com os Poderes. Autoridades do TCU, por exemplo, pretendem convocar Barbosa para pedir explicações. Em reunião na quarta-feira, ministros do tribunal reclamaram que a decisão fere "preceitos constitucionais de independência dos Poderes". A corte de contas é um órgão auxiliar do Legislativo. Em nota ao jornal O Estado de S. Paulo, o TCU afirmou que o corte não foi negociado e que a decisão foi "unilateral". Segundo o texto, o governo "descumpriu o próprio referencial orçamentário que o Ministério do Planejamento" havia colocado à disposição para o "TCU planejar suas ações em 2016". Segundo o tribunal, o corte "inviabilizará" a continuidade do concurso realizado neste ano, que previa nomeações de novos servidores no ano que vem. "Com o corte de pessoal, o TCU terá suas ações de fiscalização prejudicadas, pois não poderá dar continuidade a convocações em 2016 para repor o seu quadro de auditores", informou a nota. Essa restrição, reiterou, "trará sérios prejuízos" ao processo de controle externo. Principal atingido, o Judiciário pleiteia recorrentemente mais recursos para a abertura de varas e reajustes de salários. O STF informou, por meio da assessoria, que o corte não foi negociado pelo Ministério do Planejamento. O Supremo afirmou ainda "estar avaliando" o corte. "Se a projeção efetuada por nós se confirmar, passaremos o ano de 2016 sem a reposição das vacâncias decorrentes de posse em outro cargo público inacumulável, situação em que não há expansão da folha". No mês passado, o TCU rejeitou, pela primeira vez em 78 anos, as contas federais. O Balanço Geral da União de 2014, apresentado pela presidente Dilma Rousseff, foi reprovado pelos ministros da corte, de forma unânime, por conta de distorções, sendo a principal delas as "pedaladas fiscais" — a prática consiste em atrasos propositais do governo no repasse de recursos aos bancos públicos e ao FGTS como forma de camuflar as contas públicas, apresentando resultados melhores do que deveriam ser na prática. O julgamento específico sobre as pedaladas está prestes a ser concluído, com a análise do recurso impetrado por Dilma e pelo Banco Central. Uma condenação formal das pedaladas pelo TCU pode levar, no limite, à inabilitação administrativa de 17 autoridades do governo, entre elas o próprio ministro do Planejamento, Nelson Barbosa. Questionado pela reportagem sobre os cortes, o Planejamento respondeu, por meio de sua assessoria, que as reduções de gastos no Orçamento de 2016 "fazem parte do conjunto de medidas de ajuste fiscal". Além do Judiciário, do TCU e do Senado, o governo também aplicou um corte de R$ 42,3 milhões no orçamento previsto para a Câmara dos Deputados para o próximo ano e outros R$ 98,7 milhões em despesas previstas pelo Ministério Público. Sobre o próprio Executivo, o corte chegou a R$ 1 bilhão.
Fonte: Notícias do Dia Lava-Jato cumpre 18 mandados de prisão, apreensão e condução coercitiva Vigésima fase da operação foca nas operações envolvendo as refinarias de Abreu e Lima e de Pasadena A Operação Lava-Jato chegou à 20ª fase na manhã desta segunda-feira (16). A Polícia Federal compre 11 mandados de busca e apreensão, dois mandados de prisão temporária e cinco mandados de condução coercitiva em Salvador (BA), Rio de Janeiro, Rio Bonito, Petrópolis e Niterói (RJ). A fase ganhou o nome de "Corrosão". As ações estão focadas em ex-funcionários da Petrobas investigados pelo recebimento indevido de valores por parte de representantes de empresas contratantes da estatal, principalmente em contratos relacionados com as refinarias Abreu e Lima e de Pasadena.
Além disso, a Polícia Federal está sendo cumpridas medidas em investigação que apura a atuação de novo operador financeiro identificado como facilitador na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes da Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção, fraude em licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro dentre outros crimes em apuração. Os presos serão trazidos para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba ainda nesta segunda-feira.
Fonte: Exame Endividamento das famílias cresce no Brasil O endividamento das famílias na economia mundial aumentou nos últimos anos em grande parte devido à expansão do crédito nos mercados emergentes, afirma um estudo do Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo. No Brasil, as dívidas também cresceram, mas ainda seguem em níveis abaixo da média dos emergentes. A estimativa do IIF é de que os passivos das famílias na economia mundial aumentaram em US$ 7,7 trilhões desde a crise financeira de 2008 até este ano, dos quais US$ 6,2 trilhões vieram dos mercados emergentes, atingindo níveis "preocupantes" em alguns países, sobretudo Tailândia, Coreia do Sul, Malásia e China. O Brasil é citado como um país que teve expansão do crédito para pessoa física nos últimos anos, mas ainda com nível baixo na comparação com outros mercados. O IIF menciona, porém, que as dívidas das pessoas físicas têm crescido no Brasil nos últimos anos em ritmo maior que a renda das famílias e que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). No país, o endividamento das famílias subiu desde a crise financeira mundial 12 pontos porcentuais, para 25% do PIB, valor abaixo de outros emergentes com níveis mais preocupantes de passivos nas pessoas físicas. Na China, houve um salto neste tipo de endividamento de 35% do PIB em 2007 para quase 60% em 2015. Na Coreia do Sul, alcançou 84% do PIB. Na Malásia e na Tailândia, as dívidas subiram para 70%. Em média, nos emergentes, o porcentual está em 32% do PIB e nos países desenvolvidos fica ao redor de 75%. O nível de dívida das famílias brasileiras representa 46% da renda disponível, enquanto na Coreia chega a 165% e na Malásia, em 145%. Entre os países desenvolvidos, no Canadá, os passivos atingiram 153% da renda pessoal e na Suécia, 170%. O Brasil é o décimo emergente com maior nível de endividamento por pessoa física, em ranking liderado por Coreia, Malásia e Republica Tcheca. Os passivos médios nos emergentes por indivíduo somam US$ 3 mil, aumento de 120% ante a média de 2007. A expansão do endividamento das pessoas físicas na economia mundial se deu em ritmo mais lento que o das empresas e dos governos nos últimos anos. Mas mesmo assim o IIF alerta os governos sobre os riscos desses passivos. A dívida das famílias soma US$ 44 trilhões, incluindo os países emergentes e os desenvolvidos. O aumento dos juros nos Estados Unidos, que pode ocorrer já no mês que vem, deve encarecer o custo do crédito na economia norte-americana, além disso, o crescimento mais fraco da economia mundial e a queda dos preços dos imóveis podem afetar as finanças das pessoas físicas ao redor do mundo. A piora da situação financeira das famílias pode comprometer bancos, por meio do aumento da inadimplência, e afetar negativamente o mercado de consumo, contribuindo para que o ritmo da atividade econômica permaneça fraco. "As autoridades precisam monitorar o acúmulo do endividamento das famílias para tomar as medidas prudenciais oportunas de modo a evitar que a dívida chegue a níveis insustentáveis", afirma o documento. Nos países desenvolvidos, as dívidas das famílias tiveram até redução em alguns mercados no pós-crise financeira internacional. Em economias como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e Irlanda, ocorreu uma desalavancagem no endividamento. Mesmo assim, o IIF estima que o passivo das famílias cresceu US$ 1,5 trilhão no primeiro mundo desde 2007, puxado por países como Suécia, Austrália e Canadá. Nos EUA, houve redução sobretudo dos financiamentos de imóveis, ou hipotecas, ao mesmo tempo em que cresceu o empréstimo para estudantes e o crédito para a compra de veículos aumentou para níveis recordes, incluindo o avanço de financiamentos para pessoas de risco mais alto, ou "subprimes". Foi o avanço dos financiamentos imobiliários para esse público de maior risco que desencadeou a crise de 2008 nos EUA.
Fonte: Folha de S.Paulo Brasileiro desconhece juro que dobra valor da compra Comprar um carro ou um imóvel e pagar, em parcelas, quase dois. Embora muitos consumidores passem por essa situação, quase nenhum deles sabe apontar o mecanismo que, combinado aos juros altos, faz com que o valor pago por um bem seja tão mais alto que o original. É o que mostra pesquisa elaborada pelo diretor da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), Miguel José Ribeiro de Oliveira, em parceria com o portal Vida Econômica. De acordo com o levantamento, 99,4% dos brasileiros desconhecem o conceito de juros compostos –983 usuários do site tiveram seus conhecimentos testados sobre o assunto. Para entender o mecanismo, utilizado nas transações financeiras no Brasil, é preciso fazer as contas. Quem aplica R$ 10 mil em um investimento com rendimento mensal de 1%, teria no mês seguinte R$ 10,1 mil. No próximo período, os juros serão calculados sobre o montante atual, e não sobre o inicial. Portanto, no segundo mês, teria R$ 10.100 mais 1%, ou seja, R$ 10.201, e assim sucessivamente. Se os juros fossem simples, o rendimento seria sempre calculado sobre os R$ 10 mil iniciais. No caso de compras parceladas no longo prazo, os juros compostos elevam o preço final do bem, já que as taxas são sempre calculadas sobre os juros anteriores.
Compras Um exemplo simples é a aquisição de um carro de R$ 55 mil, com entrada de 20% do valor –ou R$ 11 mil. Os R$ 44 mil restantes, se financiados em 72 parcelas de R$ 1.323,70, com juros compostos mensais de 2,50%, totalizariam R$ 95.306,40, elevando o valor final do carro para R$ 106.306,40. O raciocínio é o mesmo no que diz respeito a imóveis. Cálculos de Mauro Calil, da Academia do Dinheiro, mostram que um apartamento de R$ 500 mil, com entrada de R$ 165 mil e financiado em 30 anos a juros anuais de 11% somaria R$ 1,26 milhão ao final do período –ou seja, mais que o dobro do valor inicial. Mas, mais do que saber como funciona o cálculo, os especialistas afirmam que o consumidor precisa prestar mais atenção ao preço final do item, e não só no valor da parcela. Ainda de acordo com a pesquisa, 95% dos participantes verificam apenas se a prestação cabe no bolso. "A pesquisa não é surpresa para nós. O brasileiro olha muito a prestação na hora de fazer o financiamento, e não a taxa de juros. Se estivesse nos EUA ou na Europa, não teria que se preocupar com isso. Mas no Brasil, com juros elevados, é preciso conhecer a taxa. No fim, você paga dois carros", afirma Ribeiro. Para ele, a crise deve fazer com que os consumidores se atentem mais aos juros das compras. "O aumento do desemprego, a redução do crédito e a elevação da inflação e dos juros passam a exigir do consumidor mais pesquisa de preços e instrumentos que possibilitem planejar e fazer economia", diz. O momento é bom também para guardar dinheiro e barganhar desconto no pagamento à vista. Para móveis, eletrônicos e carro, vale poupar e adquirir o produto sem parcelar. Já no caso do imóvel, a dica é economizar o máximo possível para dar uma entrada maior e reduzir o valor a ser financiado. Ribeiro diz ainda que o consumidor deve tomar cuidado com prazos curtos e comparar o número de prestações em lojas diferentes.
Fonte: Uol Economia Economistas veem inflação de mais de 10% em 2015 e queda de 3,1% no PIB Os economistas pioraram a projeção para a inflação no final deste ano, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central (BC). Pela primeira vez no ano, eles veem alta de preços superior a 10%. A expectativa é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) fique em 10,04%, em 2015, a nona alta seguida. A previsão anterior era de 9,99%. A estimativa fica muito acima do limite máximo da meta do governo. O objetivo é controlar a alta dos preços em 4,5% ao ano, mas com tolerância de dois pontos para mais ou menos (ou seja, variando de 2,5% a 6,5%). Para o PIB (Produto Interno Bruto), os analistas mantiveram a previsão feita na semana passada, de retração de 3,1%, após piorarem a estimativa por 17 semanas. Os analistas mantiveram, novamente, as projeções para a taxa básica de juros (Selic), de 14,25%. Para o dólar, a previsão é que ele fique em R$ 3,96 no final de 2015, o que representa queda em relação à estimativa feita na semana passada, de R$ 4. Entenda o que é o boletim Focus
Toda segunda-feira, o BC divulga um relatório de mercado conhecido como Boletim Focus, trazendo as apostas de economistas para os principais indicadores econômicos do país. Mais de 100 instituições são ouvidas e, excluindo os valores extremos, o BC calcula uma mediana das perspectivas do crescimento da economia (medido pelo Produto Interno Bruto, o PIB), perspectivas para a inflação e a taxa de câmbio, entre outros. Mediana apresenta o valor central de uma amostra de dados, desprezando os menores e os maiores valores.
Fonte: FloripAmanhã Contorno viário da Grande Florianópolis está com 16km concluídos Dos 50 quilômetros de extensão da Alça de Contorno Viário da Grande Florianópolis, em torno de 16 estão prontos, segundo a empresa concessionária do trecho, a Autopista Litoral Sul. O mais adiantado é o de São José, onde as obras estão mais de 50% concluídas, e o mais atrasado o de Palhoça, onde ainda não se iniciaram. Depois de pronta – a previsão é que mesmo com chuva e alguns entraves seja inaugurada em 2018 -, a obra poderá trazer alívio para motoristas em um trânsito com maior fluidez. O taxista Peterson Silva, 31 anos, amarga os prejuízos da falta de mobilidade, e acredita que poderá aumentar em 50% a quantidade de corridas diárias com o Contorno pronto e o desvio do fluxo de caminhões da cidade onde trabalha, em Palhoça. Segundo dados da PRF (Polícia Rodoviária Federal), pelo menos 20 mil caminhões do total de 180 mil veículos que passam pela Grande Florianópolis poderiam usar a nova via de acesso que liga Palhoça e Biguaçu, ao invés da já congestionada BR-101. Quem administra as cidades do entorno também é unânime em apontar a obra do Contorno como uma saída para melhorar o trânsito na região, assim como quem trabalha com o transporte de passageiros. O gerente operacional da Jotur, Alexandre Dal Castagne acredita que o Contorno pode melhorar, em média, 30% do fluxo na BR-101. No entanto, ele defende que a Via Expressa (liga a BR-101 a Florianópolis) seja quadruplicada e haja a implantação de corredores exclusivos, ainda que somente em horários de pico, para diminuir o tempo de deslocamento de Palhoça à Capital. “Hoje uma viagem até o Centro leva em torno de 70 minutos, quando poderia ser feita em 15 minutos”, compara. Os motoristas dos coletivos precisam fazer desvios até a Via Expressa, onde se deparam com maior lentidão no tráfego. A Jotur transporta diariamente 45 mil passageiros. Mais da metade para ir a São José ou à Ilha. Trechos das obras As obras da Alça de Contorno começaram em 2014, primeiro em São José. Nos 50 quilômetros de pista estarão seis túneis, pontes e acessos. Do total de área a ser usada, 55% está livre para a construção. Em Biguaçu, os trabalhos de terraplenagem iniciaram em maio, 60 dias após a Autopista receber as licenças ambientais para a construção do chamado trecho norte. Homens e máquinas fazem a drenagem e remoção de solo mole, em preparação à passagem da rodovia federal. Em outubro, os trabalhos chegaram a ser embargados e depois liberados em parte do trecho que passa junto ao aterro sanitário da cidade. A interrupção foi pedida pela empresa Proactiva, que recolhe o lixo de 23 municípios da Grande Florianópolis. “Ela permitiu que continuássemos os trabalhos na região, exceto em 1.800 metros próximos ao aterro. Em janeiro, apresentaremos um novo projeto com alteração no traçado”, informa o gerente de obras da Autopista, Marcos Guedes. A concessionária administra 245 quilômetros da BR-101, em Santa Catarina, entre Garuva e Palhoça. Em Biguaçu, a construção passará por áreas rurais como os bairros Sorocaba de Fora, Fazenda, Limeira e Santa Cruz, e urbanos de Estiva, Três Riachos e Santa Catarina. Parte desse trecho passa pela etapa de geodrenagem. “Em alguns pontos esse trabalho no solo durará seis meses, em outros locais, serão necessários até 18 meses”, detalha Marcos Guedes. Em Palhoça, onde as obras ainda não começaram, o problema são as desapropriações. Em grande parte delas falta a apresentação da documentação dos imóveis, pelos proprietários, para ser feito pagamento, já depositado em juízo. Descontente com os valores oferecidos pela Autopista, dezenas de famílias de Palhoça acionaram a Justiça para pleitear quantias mais elevadas.

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