Clipping Diário - 14/09/2016
Publicado em 14/09/2016
Clipping Diário - 14/09/2016
Quarta-Feira - 14/09
CDL
Fonte: Diário Catarinense
RIC
Data: 14/09
Fonte: Lidomar Bison
Pauta: Demolições Norte da Ilha
Link:
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Zona Azul começa a funcionar no Estreito, em Florianópolis, nesta quinta-feira
A partir desta quinta-feira, quem estacionar o carro em via pública no bairro Estreito terá que ficar atento às novas vagas da Zona Azul. Ao longo de 35 ruas, são mais de 1.000 vagas rotativas que custarão R$ 2 a hora para carros e R$ 1 a hora para motocicletas. O bairro é o primeiro da região continental a fazer parte do sistema rotativo de estacionamento, que é operado pela Dom Parking no Centro.
Mudança divide opiniões
Quando a Dom Parking começou a operar em Florianópolis, no ano de 2014, estava previsto no edital a implantação da Zona Azul também nos bairros Trindade e Coqueiros. De acordo o secretário de mobilidade urbana da Capital, Vinicius Cofferri, a Zona Azul está sendo implantada no Estreito após um pedido de representantes da região, já a ampliação para Coqueiros e Trindade ainda está sendo discutida.
A mudança no sistema de estacionamento do Estreito divide opiniões. Em junho do ano passado, comerciantes se reuniram com entidades e prefeitura para pedir a instalação da Zona Azul. Para Sérgio Gouvêa, 43 anos, dono da lanchonete Sabor da Vida, na rua Santos Saraiva, é importante ter rotatividade nas vagas públicas. “As pessoas são avessas a mudanças, mas tem gente que deixa o carro pela manhã e só tira à noite, então quando um cliente quer vir aqui, fica difícil ter vagas”, diz. Além da rotatividade, ele aposta ainda em outra forma de atrair clientes. A lanchonete será o único ponto de venda credenciado da Zona Azul.
Para o cozinheiro Sidnei da Silva Borges, 42, a mudança trará transtornos. Todos os dias ele sai de Palhoça de carro e vai até o Estreito para trabalhar. “Agora terei que vir de ônibus, senão vou pagar muito caro em estacionamento”, conta.
Como funciona o sistema
Horários: de segunda a sexta das 8h às 18h. Sábado das 8h às 12h
Permanência: área azul = duas horas ou área branca = cinco horas
Tarifas: R$ 2/hora (automóveis) ou R$ 1/hora (motocicletas)
Área de abrangência no Estreito: ruas Henrique Boiteux, Valgas Neves, Secundino Peixoto, Fúlvio Aducci, Bernardino Vaz, Dr. Heitor Blum, Souza Dutra, Belmira Isabel Martins, Jardim Nossa Senhora de Fátima, Santos Saraiva, Tereza Cristina, Araci Vaz Callado, Prof. Antonieta de Barros, Afonso Pena, Manoel de Oliveira Ramos, Mal. Câmara, Álvaro Cardoso, João Cruz Silva, Santiago Dantas, Libia Cruz, Ursulina de Sena Castro, Mal. Hermes, Arnoldo Cândido Raulino, bolsão da Beira Mar Continental, Olavo Bilac, Raimundo Correia, Antônio Mattos Areas, Osvaldo Cruz, Antônio Gomes, São José, Santa Catarina, Batista Pereira, Tijucas, Pref. Tolentino de Carvalho e São Pedro
Formas de comprar: monitor da empresa (que circula pelas ruas), postos de venda espalhados pelo bairro, com aplicativo para celulares, pelo site www.minhavaga.com.br ou em débito automático na conta pré-paga
Informações: sac@domparking.com.br ou (48) 3028-5557.
Fonte: Notícias do Dia
Trabalhadores dos Correios devem entrar em greve nacional nesta quinta-feira
Funcionários da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) realizam nesta quarta-feira (14) assembleias em 35 sindicatos espalhados pelo Brasil com a possibilidade de greve a partir das 22h. Em Santa Catarina, a reunião acontece na sede da Fetaesc, às 19h30, no bairro Barreiros, em São José. Os sindicatos terminaram as negociações com a empresa e os 4 mil funcionários do Estado podem cruzar os braços nesta quinta-feira (15). A diferença no reajuste salarial e o pagamento de mensalidade no plano de saúde são os maiores obstáculos.
“O ponto fundamental do acordo coletivo é a cobrança de mensalidade que a empresa quer impor aos funcionários, que já pagam pela coparticipação das consultas e exames. Os trabalhadores já ganham pouco para ter mais essa despesa. A mensalidade varia do número de dependentes e da faixa salarial, com variação de 4% a 19% do salário”, explicou a dirigente do Sintect-SC (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos e Similares de Santa Catarina) Lúcia Helena da Silva.
Os trabalhadores também cobram a garantia que não haverá privatização dos Correios, instalação de sistemas de segurança nas agências para evitar os roubos, realização do concurso público e reajuste salarial de 15%. A ECT fez uma proposta na última sexta-feira de reajuste salarial de 9%, dividido em duas parcelas para agosto (6%) e fevereiro de 2017 (3%). Ela também sinalizou com um aumento de 8,74% nos vales alimentação, refeição e demais benefícios.
“A proposta da ECT resgata a gratificação do acordo coletivo passado, os quais a empresa até hoje não cumpriu, como é o caso da GIP (Gratificação de Incorporação). A matemática dos técnicos da empresa para o reajuste salarial e dos benefícios tenta iludir o trabalhador”, explicou o Secretário Geral do Sintect-SC, Gilson Vieira.
Reivindicações
- Garantia de não privatizar os Correios;
- Instalação de sistema de segurança nas agências para evitar assaltos;
- Realização de concurso público;
- Manutenção do plano de saúde sem cobrança de mensalidade;
- 15% de reajuste salarial e dos benefícios;
- R$ 300 de aumento real (linear);
- R$ 400,00 de vale-cesta;
- R$ 45 de vale-alimentação.
Fonte: Sintect-SC
Fonte: Notícias do Dia
Ventania atinge os 64km/h na Grande Florianópolis e bombeiros registram estragos
A virada no tempo em Santa Catarina provocou um forte vendaval na região da Grande Florianópolis nesta terça-feira (13). Segundo a Defesa Civil, as rajadas atingiram 64 km/h. As cidades de São José e Palhoça são as mais afetadas, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. Ainda não há registros de estragos na Capital. Em São José, algumas placas do pórtico da avenida Beira-Mar se soltaram e voaram para a pista. Também há ocorrências de quedas de árvores, telhas arrancadas e placas de publicidade desprendidas no município.
Em Rancho Queimado, de acordo com a Defesa Civil, o vendaval derrubou a cobertura de um posto de combustíveis que estava desativado. Na BR-282 árvores caíram, mas já foram retiradas.
A instabilidade tomou conta das condições climáticas do Estado nesta terça-feira. Enquanto algumas regiões tiveram calor intenso logo pela manhã, outras amanheceram com rajadas de vento forte e terão queda na temperatura ao longo do dia. Também está prevista chuva para todas as regiões, com chance de temporais isolados.
De acordo com o Climaterra, uma frente fria está de passagem sobre o Estado, a partir da divisa com o Rio Grande do Sul. Assim, as temperaturas caem bruscamente entre o Oeste e a Serra, com rajadas de vento de 60km/h a 90km/h nessas regiões. Em locais mais altos, como no Morro da Igreja, o vento já atingiu mais de 134km/h.
No baixo Vale do Itajaí e Litoral Norte, as temperaturas começam altas logo pela manhã. Em Blumenau, por exemplo, os termômetros já marcaram 31°C. A previsão do tempo indica máximas entre 34°C e 38°C nessas regiões. Em Joinville, a máxima chega a 32°C, com pancadas de chuva. O vento alterna entre terral e sul na Grande Florianópolis, com momentos mais calmos e outros de rajadas de até 60km/h. A chuva na região deve chegar entre o final da manhã e o período da tarde, com chance de temporais isolados. À noite, o tempo limpa e as temperaturas caem, marcando entre 14°C e 15°C. Já a quarta-feira deverá ter sol, mas ainda com vento e mar agitado. As mínimas previstas para Florianópolis são entre 11°C e 13°C e as máximas de 25°C a 27°C.
Risco de alagamentos
A influência da Lua Cheia, associada à condição, favorece a ocorrência de alagamentos nas áreas mais baixas da costa catarinense, tais como: Rod. Diomício Freitas, Centro de Eventos – CentroSul, praias do Sul da Ilha de Santa Catarina, Avenida Atlântica de Balneário Camboriú, Barra Velha, Araranguá, Laguna, Itajaí, Joinville, Tijucas dentre outros.
Fonte: Notícias do Dia
Pedidos de recuperação judicial no comércio brasileiro mais que dobram em 2016
Entre janeiro e julho deste ano, o número de pedidos de recuperação judicial no setor de comércio em todo o país mais que dobrou na comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo levantamento da Serasa Experian divulgado nesta terça (13), os pedidos de recuperação judicial cresceram 106,9% no período. As informações são da Agência Brasil.
Nos sete primeiros meses deste ano, foram 387 requerimentos de recuperações judiciais, ante 187 pedidos registrados no mesmo período de 2015.
A recuperação se dá, segundo a Serasa Experian, quando a empresa entra com o pedido de recuperação em juízo, acompanhado da documentação prevista em lei. O pedido é analisado pelo juiz, que decide se acata ou não.
Além do comércio, o setor de serviços também registrou aumento significativo neste tipo de pedido. De janeiro a julho deste ano, foram 427 pedidos. No mesmo período do ano passado, foram 252. O setor industrial, por sua vez, passou de 166 pedidos de recuperação judicial no ano passado para 254 este ano, de janeiro a julho.
Na avaliação mensal, também foi registrado aumento no número de pedidos de recuperação requeridos, passando de 135 em julho do ano passado para 175 este ano, considerando todos os segmentos. Para os economistas da Serasa Experian, a queda no consumo das famílias este ano, provocada pelo desemprego, inflação e juros altos, impactou negativamente no comércio, aumentando os pedidos de recuperação judicial das empresas deste setor.
FALÊNCIA
Quanto aos pedidos de falência, o setor mais impactado nos sete primeiros meses de 2016 foi o de serviços, que passou de 361 pedidos no ano passado para 421 este ano. Na indústria, o número de falências requeridas passou de 355 em 2015 para 395 este ano. No comércio, as falências se mantiveram estáveis, com 240 pedidos.
Analisando apenas o mês de julho, o setor de serviços foi o único a apresentar queda no número de pedidos de falência, somando 54 contra 62 em julho do ano passado. Na indústria ocorreram 82 pedidos este ano, enquanto no comércio foram 53 pedidos.
Fonte: Notícias do Dia
Sem acordos, greve dos bancários continua em Santa Catarina
Sem acordos na tarde desta terça-feira com a Fenabran (Federação Nacional dos Bancos), a greve dos bancários chega ao nono dia nesta quarta em todo o país. Uma nova rodada de negociações está marcada para a próxima quinta-feira, às 16h, em São Paulo. Nos municípios da Grande Florianópolis, a adesão dos bancários chega a 84%.
De acordo com o presidente do SEEB (Sindicato dos Bancários de Florianópolis e região), Marco Aurélio Silvano, a federação não trouxe uma nova proposta para a categoria e foram apresentados os mesmos itens que já haviam sido rejeitados pelos sindicatos na semana passada. “Eles conhecem nossa reivindicação de aumento no valor da inflação e mais um ganho real, mas não houve avanços. O que eles propõem é insuficiente e continuamos no mesmo impasse”, afirma ele. As principais reivindicações dos bancários são a reposição da inflação em 9,62% mais 5% de aumento real, participação nos lucros de três salários mais R$ 8,3 mil e vales refeição e alimentação no valor de R$ 880 ao mês. A Fenabran oferece 7% de reajuste para salários e benefícios, além de abono de R$ 3,3 mil.
Sem novidades nas negociações, a greve continua. A expectativa, de acordo com Marco, é de ampliar o movimento nos próximos dias para pressionar a federação por uma nova proposta. No último balanço feito pelo SEEB, nesta terça-feira, a Grande Florianópolis soma 116 agências (de um total de 138) fechadas durante a greve. No Estado, são 505 agências fechadas.
Fonte: Floripa News
Lei que prorrogada por mais três anos o Programa Mais Médicos é sancionada
Nesta terça-feira, 13 de setembro, foi sancionada a Lei 13.333/2016 que prorroga por três anos o prazo do visto temporário do Programa Mais Médicos no Brasil. Assim, a permanência dos médicos estrangeiros está garantida. O texto também prorroga o visto temporário de estrangeiros que trabalham no programa sem diploma revalidado no Brasil. Além disso, mantém a atuação de médicos brasileiros formados no exterior na mesma situação.
Durante a tramitação da Medida Provisória no Congresso Nacional a Confederação Nacional de Municípios (CNM) teve um papel fundamental mobilizando os gestores municipais e alertando os parlamentares sobre a importância do Programa.
Ao todo, são 18.240 médicos em 4.058 Municípios e 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). As equipes garantem assistência à saúde para cerca de 63 milhões de pessoas.
Criado em 2013, o Programa Mais Médicos ampliou a assistência na Atenção Básica fixando médicos nas regiões com carência de profissionais. Além de fornecer médicos de forma emergencial, a iniciativa prevê ações voltadas à infraestrutura e expansão da formação médica no País.
Fonte: Diário Catarinense
Funcionários da Udesc paralisam atividades nesta quarta-feira
Funcionários da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) realizam nesta quarta-feira,14, a segunda paralisação em menos de um mês. A ação busca pressionar o governo para aprovação e envio à Assembleia Legislativa dos processos de reposição salarial de 4,2% e aumento no vale-alimentação. A mobilização acontece a partir das 14h no Centro Administrativo do Governo estadual, em Florianópolis.
As aulas desta manhã foram mantidas, mas todos os estudantes e trabalhadores foram convidados a participar da ação durante, que pode decidir a deflagração da greve. De acordo com um dos integrantes do Sindicato dos Técnicos da Udesc (Sintudesc) Fernando Meira, ainda não há estimativa da adesão, mas a intenção é de que o movimento cresça ao longo desta quarta-feira.
— A gente entende que a expectativa é grande, pois estamos a mais de 60 dias com pleito encaminhado ao governo, que se nega a encaminhar [o projeto] para a Assembleia Legislativa — contou.
A paralisação de hoje foi confirmada após uma reunião com o secretário de Estado da Casa Civil, Nelson Serpa, na última quinta-feira,08, onde foram apontados entraves e adiada a aprovação e o encaminhamento dos pleitos dos servidores.
Fonte: Tudo Sobre Floripa
Floram inicia demolição de 57 obras irregulares no Ingleses e Santinho
Pelo menos cinco construções irregulares foram demolidas por agentes da Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente) na manhã desta terça-feira (13), no Norte da Ilha, em Florianópolis. A ação foi determinada pela Justiça, que apontou 57 imóveis para serem demolidos somente na região entre os bairros Ingleses e Santinho.
A ação contou com o apoio de guardas municipais. Segundo os fiscais da Floram, todos os imóveis se encontram em área considerada de Preservação Permanente. Nesta terça-feira, foram demolidos ranchos de pesca e um restaurante, construídos sem autorização sobre as dunas.
Fonte: G1
Empreendedores impulsionam mercado de queijos finos em SC
Queijos de linhagem francesa, italiana e suíça são produzidos por fábricas e queijarias próximas às principais rodovias que cortam Santa Catarina. Esses empreendedores, que compartilham da mesma paixão pela tradição milenar, impulsionam o mercado com inovações e sabores peculiares do estado, com o objetivo de conquistar mais espaço e se consolidar com mais impacto no mercado nacional, dominado por Minas Gerais.
Para isso, além das experiências importadas da Europa, as apostas também são focadas em produtos tradicionais, mas com diferenciais que agregam valor, além de melhorias nas relações que envolvem o produtor rural.
Requinte europeu
A Gran Mestri, de Guaraciaba, no Oeste catarinense, tem um parque industrial com o maior estocador em queijos duros da América Latina. A empresa tem como carro-chefe a produção de queijo Grana Padano, originário da Itália, que possui consistência granulada e é muito utilizado em massas, saladas, risotos e também à mesa.
“Somos obcecados por qualidade e o produto é bom porque fazemos para nós mesmos comermos. O que sobra, nós vendemos”, brinca o idealizador e empresário Acari Luiz Menestrina, de 59 anos.
Descedente de italianos, ele se tornou um dos maiores fabricantes de queijo do Brasil ao investir em tecnologia e excelência na qualidade.
Mesmo diante da crise, a Gran Mestri atingiu um crescimento de 60% no faturamento, chegando a R$ 120 milhões. A projeção para este ano é chegar a R$ 170 milhões. “Estamos em um ano de extrema dificuldade, com restrição de crédito, juros altos e retração de consumo. Nos preparamos para enfrentar a crise e o crescimento ocorreu de forma sustentável. Isso ocorreu pelo diferencial na gestão, produção de alta qualidade e de custo baixo”, diz Menestrina.
A Gran Mestri foi criada em 2011 e sintetiza dez linhas de produção dentro de uma única indústria. “Foram anos de experiência no setor e muitas viagens para a Europa para conhecer as indústrias, equipamentos e ingredientes. Nossa estrutura atualmente fabrica as linhas de queijos tipo grana padano, pecorino romano, pecorino sardo, parmesão, montanhês, manteiga em lata e requeijão”, explica.
A matéria-prima vem de rebanho do próprio empresário e de produtores associados na região. É uma rede que envolve pelo menos 350 fornecedores de leite e 120 funcionários no quadro industrial, sem contar os terceirizados. O empresário aponta que, entre os objetivos das atividades desenvolvidas, estão a alta qualidade, a segurança alimentar, a produção de produtos saudáveis e a cultura de fazer bem feito.
O principal mercado consumidor das vendas é o Sudeste, onde a empresa investiu na instalação de um serviço de fracionamento que facilita a logística. Além disso, a empresa mira ocupar o lugar dos queijos diferenciados vindos de fora e planeja novidades, como o doce de leite. “Temos que estar atentos a todas as inovações e tendências de mercado", disse.
Conquista de novos paladares
Entre as estratégias de vendas está o showroom localizado no caminho turístico da fronteira da cidade sede, na BR-163, onde os visitantes conseguem conhecer a linha de produção da Gran Mestri, além de degustar os produtos da linha.
“O trabalho foi grande e ajudou a transformar o Oeste catarinense numa importante bacia leiteira, a que mais cresce no país. Hoje, 80% das famílias rurais têm o leite como principal fonte de renda. Produzimos mais de 3 bilhões de litros de leite ao ano, isso é mais do que produz o Uruguai, e todo o processo é composto por pequenos produtores”, explica.
Rota do leite
O Laticínio Santa Bárbara é outro exemplo de empresa que contribui para a representatividade da atividade econômica da cadeia leiteira regional. A empresa, que atua na região Oeste, está localizada em Lacerdópolis, na SC-150, km 103. Em 2005, iniciou as atividades com quatro pessoas e atualmente conta com 30 colaboradores.
Segundo o sócio-diretor Edson Luiz Tessaro, de 38 anos, entre os nichos explorados estão também os que concentram maior valor agregado, como as linhas voltadas para as restrições alimentares. “Isso nos abre portas para expandir no mercado”, disse.
Além disso, na área da gestão a empresa investe em programa de fidelização de produtores e na implantação de um novo software que proporcionara maior controle no processo produtivo e acompanhamentos dos custos de produção. Para 2016, Tessaro estima que deve atingir a meta de crescimento em 22%. O faturamento não foi divulgado.
Artesanal
Do outro lado do estado, na BR-101, na saída do Morro do Agudo, em Paulo Lopes, na Grande Florianópolis, a mestre queijeira Elisabeth Schober comanda a Queijo com Sotaque, linha artesanal baseada na tradição francesa que produz mais de vinte tipos do derivado do leite, entre eles o reblochon e o camembert.
A inspiração dos queijos é francesa, pátria de adoção de uma das sócias e idealizadoras da queijaria, Elisabeth Schober, 54 anos, nascida na Áustria, criada na França e que se mudou com os filhos para o Brasil por conta das belezas naturais do litoral catarinense. “Quando vim fazer turismo, me encantei e depois notei que por aqui não tinha tanta variedade de queijo e isso seria uma oportunidade de negócio”, disse.
Aos 17 anos, Elisabeth disse que aprendeu o funcionamento da base da produção de queijo durante um intercâmbio em fazendas francesas. “Fazer queijos é uma coisa mágica porque dá para olhar e ver a matéria mudando. Meus pais não queriam que eu estudasse agricultura e acabei cursando administração, mas não me dei bem. Eu tinha me apaixonado, queria mesmo era fazer queijo”, lembra.
Prioridade para leites orgânicos
A Queijo com Sotaque foi fundada em 2013, em parceria com os amigos locais Adílson Adílio de Sousa e Diego Adílson de Sousa, pai e filho. Com uma estrutura pequena e artesanal, a produção busca manter uma estrutura sustentável e vem ganhando reconhecimento na produção de queijos nobres, que trazem como diferencial o sabor, a técnica e fermentos.
“Gosto de fazer queijos e ter tempo para participar de todos os processos, inclusive das vendas”, explica Elisabeth. Os produtos são feitos com ingredientes e material orgânico.
Apreciados pelo público das classes A e B, a empresária conta que os queijos da marca não sofreram nem de longe os impactos da retração no consumo, o que reflete a tendência do mercado atual da alimentação no estado.
Nobreza
A mestre explica que os produtos possuem técnicas legítimas da França. “É um queijo fino com receita, fabricação e cura francesa. Sem conservantes, aditivos, estabilizantes e que também carrega os valores daqui”, disse.
O nome "Queijo com Sotaque" surgiu como uma brincadeira. Elisabeth conta que quando começou a produção, os amigos falavam: "Esse queijo aí não é bem brasileiro, saiu com sotaque".
Para projetos futuros, a fundadora tem planos de colocar em prática um projeto de pesquisa, que já está sendo elaborado em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), para a implantação de uma biblioteca para fornecer informações para laticínios de todo o país e também o desenvolvimento de trabalhos com os produtores para melhoria da qualidade do leite.
Novos mercados
Em Pomerode, no Vale do Itajaí, os irmãos Juliano e Bruno Mendes produzem queijos artesanais fundidos. A Pomerode Alimentos foi adquirida em 2013 pela família Mendes, que passou a carregar o legado do famoso Kraeuterkaese, o tradicional creme de parmesão com erva fina inventado na Suíça.
Os irmãos fundadores da Cervejaria Eisenbahn, responsável por uma grande mudança no mercado nacional de cervejas artesanais, pretendem levar o conhecimento adquirido no ramo cervejeiro para os queijos, apostando em harmonizações com a bebida.
A dupla resolveu investir para encontrar um espaço para queijos especiais no gosto do brasileiro. Desde a aquisição, foram feitos trabalhos para renovar toda a identidade visual, com ampliação da linha de produtos e reforço na distribuição.
Para o administrador Juliano, de 41 anos, Santa Catarina oferece um mercado consumidor de alto poder aquisitivo e exigente. “Isso permite às empresas daqui criarem e desenvolverem produtos de melhor qualidade e com diferenciais, que trazem como consequência maiores possibilidades de crescimento e maximização das margens de lucro”, disse.
Ao analisar o cenário atual, Juliano explica que, com a crise, os consumidores passaram a comprar com mais critério, observando nas gôndolas não somente o valor unitário do produto, mas também o valor por quilo ou por litro. “Esta mudança nos permitiu aumentar consideravelmente a venda dos nossos produtos em embalagens maiores, como os stand up pouches, de 250g, que têm um preço por quilo bem inferior aos das bisnaga de 90g, nossos produtos de maior venda”.
Para aproveitar as novas tendências e a mudança de consumo, a empresa busca desenvolver uma estratégia que envolve novos materiais de apoio para equipe de vendas, exposição e divulgação. “Investimos também em degustações nos pontos de venda, levando diretamente ao consumidor a oportunidade de provar nossos produtos sem necessariamente ter que comprá-los”.
A expectativa para 2017 é dobrar a capacidade de produção e colocar no mercado uma nova linha de queijos especiais, após a crise geral de 2016. Para a recuperação, a empresa está de olho no mercado de fora e está nas tratativas iniciais para começar a exportar.
Fonte: Diário Catarinense
RBS SC traz Rodrigo Vidigal para evento de mercado em Florianópolis
Rodrigo Vidigal é o convidado especial do 1º Fórum de Conteúdo da Academia de Negócios e Soluções, que ocorre na próxima quinta-feira (15), em Florianópolis.
A Academia de Negócios e Soluções é uma iniciativa da área de mercado da RBS Santa Catarina e dá início a uma série de ações para promover a troca de conhecimentos e experiências entre profissionais de marketing e vendas.
Rodrigo Vidigal é diretor executivo nacional de marketing da Claro e possui 21 anos de experiência na indústria da comunicação. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a estratégia de comunicação multiplataforma da empresa e o case do patrocínio das Olimpíadas do Rio.
Nesta primeira edição, o evento será exclusivo para convidados, incluindo profissionais de marketing e vendas de empresas, agências, entidades e governo, que serão recebidos pela diretoria de negócios da RBS Santa Catarina. Além da palestra, será reservado um espaço para perguntas e relacionamento.
A partir deste evento, a Academia de Negócios e Soluções pretende disseminar conteúdos de temas relevantes como gestão, planejamento, tendências, comunicação e vendas, nos formatos de workshops, palestras e artigos, entre outros.
Rodrigo Vidigal atuou em projetos desafiadores como a virada da mobilidade da Motorola na América Latina, com a introdução do sistema Android na região, e o lançamento do serviço de celular pré-pago no Brasil, em 1998. Na Claro, definiu as estratégias de patrocínio para os Jogos Olímpicos de 2016 e introduziu o primeiro programa de aluguel de smartphone de alta tecnologia (Claro UP).