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Clipping Diário - 14/06/2016

Publicado em 14/06/2016
Clipping Diário - 14/06/2016

Terça-feira - 14/06

Geral

Fonte: Notícias do Dia  Desemprego afeta a autoestima e muda relações do trabalhador com o mercado O nascimento da primeira filha, cinco meses atrás, coincidiu com a demissão de Carlos Alexandre de Oliveira Paraguassu da função de gerente predial em Florianópolis, porque a empresa de condomínios onde ele trabalhava foi afetada pela queda acentuada no número de contratos. De lá para cá, o carioca de 26 anos tem peregrinado por agências de emprego atrás de uma recolocação. Pior que encarar a falta de vagas, no entanto, foi ter que vender os móveis da casa para pagar as contas e mudar-se para um apartamento menor e mobiliado até que a situação se estabilize. “Mesmo não sendo luxuosos, os móveis eram novos e deram muito suor para adquirir”, lamenta Carlos. Nessa hora, as pessoas pagam bem menos do que valem as coisas, mas quem está a um pé da inadimplência não tem para onde correr. O caso do gerente predial dá uma ideia do drama de milhões de brasileiros que perderam o emprego com a crise econômica que se acentuou de 2015 para cá. Os números mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informam que 11,2% da força de trabalho no país estão fora do mercado, em números de abril. Isso significa que havia 11,4 milhões de postos com carteira assinada sem registro formal naquele momento. Sem ser um oásis de bonança, Santa Catarina foi o Estado que menos assistiu ao sumiço das vagas –ndash; aqui, a taxa de desemprego chegou a 6% no final do primeiro trimestre de 2016. Assim, oficialmente, são 219 mil pessoas sem vínculo profissional em todas as regiões catarinenses. Os números são da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua). Para além das estatísticas, o desemprego é um fenômeno que reduz a autoestima do trabalhador, abala as relações familiares e mina as esperanças de um futuro melhor. Para Carlos Alexandre Paraguassu, a vontade é de deixar o país, porque o impasse político que gerou a crise na economia parece longe de ser solucionado. Voltar para o Rio de Janeiro seria outra saída, mas também lá o quadro se agravou nos últimos anos. Os escândalos políticos e as más administrações fizeram com que a pujança do Rio se desvanecesse, e hoje “as pessoas, lá, estão quase pagando para trabalhar”. Na agência de emprego onde ele preencheu um formulário na última quinta-feira, apenas 10% dos candidatos, em média, conseguem se recolocar. Nem em 2008, ano da crise global provocada pela explosão da bolha imobiliária americana, o cenário era tão dramático quanto é hoje. Tudo para ter a carteira assinada Há mais de 15 anos na DP Empresarial, Vanessa Smanioto confirma que o quadro piorou muito em relação a 2014, período em que a agência de empregos recebia entre 500 e 600 candidatos a emprego por mês. Hoje, a demanda chega a mil, mas na outra ponta – a dos empregadores – a resposta é bem mais acanhada. “Muitos empresários reduziram as contratações por causa da queda nos negócios, e outros fazem isso por precaução”, diz a coordenadora da filial de Florianópolis da DP, que tem sede em Blumenau e mantém seis filiais em outras cidades do Estado. O segmento é um termômetro bem sensível sobre o comportamento do emprego, que na região é afetado pela vinda de muita gente de outros Estados, inclusive do Norte e Nordeste, e de países como a Bolívia, o Haiti e a Argentina. Assim, se há dois anos os candidatos acessavam com facilidade o primeiro emprego e, quando experientes, buscavam uma colocação melhor, atualmente os trabalhadores sem ocupação aceitam qualquer negócio para ter a carteira carimbada. “Há profissionais que admitem trabalhar por um salário menor e topam ofertas em áreas que não são as de sua formação”, explica a psicóloga Roberta Lioncio, consultora de recrutamento e seleção da DP Empresarial. Não há segmento – comércio, indústria, serviços – onde a crise não tenha feito estragos, e nem faixas etárias imunes à redução generalizada de postos de trabalho. Para complicar, muitos chegam com baixa escolaridade, e até quem tem dez ou 15 anos de experiência entrou no rol dos que disputam as poucas vagas existentes. A psicóloga Roberta identifica outro fenômeno – este sem relação com a crise – que consiste na entrada ao mercado de jovens com preparo e ambições que não eram comuns no passado. “Eles têm mais pressa em se estabilizar, ambicionam cargos elevados, trocam de emprego com mais facilidade e chegam a levar em conta menos o salário do que o foco da empresa”, diz ela. “Para eles, trabalhar tem que ter sentido”. Impaciente, empresariado quer medidas urgentes O cenário econômico do país incomoda muita gente, mas no meio empresarial as análises refletem a ansiedade com o que o governo interino fez e deixou de fazer até agora. O presidente da Câmara de Relações Trabalhistas da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), Durval Marcatto Júnior, pede arrojo e medidas mais fortes da equipe econômica, porque “o pessimismo com as circunstâncias é muito grande”. A sensação é de piora do quadro, porque as semanas vão passando e o desastre que se estabeleceu parece irremovível. A desorganização da economia afeta a produção, que repercute no emprego, que rebate no consumo, que afeta as contas públicas, já bastante combalidas. Para o empresário, na adequação que se vê forçada a fazer, a indústria da transformação, por exemplo, deixa as demissões para o final da fila, porque é oneroso dispensar, assim como costuma ser caro recontratar, sempre com o risco de não encontrar profissionais com o mesmo padrão dos anteriores. Por isso, há empresas optando pela redução de jornada e outras medidas que protelem a dispensa de trabalhadores. O fato de Santa Catarina estar numa situação mais amena não serve como consolo: nem o modelo de desenvolvimento mais equilibrado impede que os reflexos macroeconômicos se abatam sobre as indústrias do Estado. “Os investimentos em infraestrutura básica, que já tinham problemas, foram muito afetados pela redução das receitas públicas”, diz Marcatto. No comércio, o aumento do desemprego geral – de 4,2% para 6% em um ano em Santa Catarina – trouxe prejuízos nas vendas porque foi concomitante com a queda na renda da população. Só no primeiro trimestre de 2016 o setor perdeu 7.082 vagas, e mesmo quando novos postos são abertos o número é inferior ao dos postos criados. O que houve foi um aumento acentuado da informalidade, que não traz garantias para quem trabalha e diminui as receitas do governo, já afetado pelo desequilíbrio de caixa. Também no comércio a demissão costuma ser a última opção das empresas. “Muitas vezes, o lojista escolhe reduzir outros custos, mudar o mix de produtos ou diminuir o tamanho do estabelecimento”, diz Luciano Córdova, economista da Fecomércio-SC. No balanço geral da atividade, a avaliação é a pior desde 2001, com a queda de 5,7% nas vendas nos últimos 12 meses, gerada pelo desemprego e pela perda de poder aquisitivo dos consumidores. Beleza, um nicho imune à crise A vida de Talita Maria da Silva Félix mudou para melhor porque o segmento dos salões de beleza é um dos menos afetados pela crise e por causa de uma virtude que ela exibe sem afetação – tem coragem e ousadia para se aperfeiçoar, sempre. Aos 13 anos, ela já trabalhava como manicure, e hoje, aos 18, é cabeleireira profissional, satisfeita com a profissão e capaz de fazer planos ambiciosos para o futuro. Natural de Piçarras, ela ainda está fazendo um curso no Senac Saúde e Beleza, mas precisou de apenas dois dias, usando o Facebook, para garantir emprego no Espaço Feminino Fashion Hair, no bairro Kobrasol, em são José. Sem o curso, seria no máximo uma auxiliar no salão, mas ela quis mais e não se arrepende. “Já me sinto preparada e me descobri na área”, afirma Talita, cujo talento foi reconhecido na Competição Senac de Educação Profissional como destaque entre várias outras meninas concorrentes. O curso dá a base técnica, ensina a fazer vários tipos de cortes, pinturas e arranjos de cabelos, mas também a empreender, administrar um salão, fazer o marketing do negócio. Talita é um exemplo de que nem sempre a crise é capaz de barrar quem está disposto a progredir. Os salões de beleza continuam cheios, mesmo que as mulheres tenham trocado as casas mais luxuosas por salões de bairro ou espaçado a ida ao cabeleireiro. É uma área de elevado índice de fidelização, mas há público para todos. “Muitas mulheres dizem que não têm dinheiro, mas não deixam a vaidade de lado”, constata Talita. Ela não quer pensar no risco de ficar desempregada, tanto que já pensa em fazer novos cursos, cursar uma universidade e, quem sabe, mais adiante, abrir o próprio salão. NÚMEROS DO EMPREGO Em abril, o desemprego chegou a 11,20% no Brasil, o que significa que os trabalhadores fora do mercado chegaram a 11,41 milhões. A variação anual (2015/2016) foi de -1,7% no número de desempregados Também em abril, a população ocupada era de 90,63 milhões de pessoas, ou seja, 54,6% do total. Em janeiro, o índice era de 55,5% No mesmo período, a renda média mensal era de R$ 1.962, com diferença de -1,5 em relação a março e de -4,3% na variação anual Santa Catarina perdeu 67 mil empregos no primeiro trimestre deste ano em relação ao período de outubro a dezembro de 2015 Nos primeiros três meses deste ano houve uma retração de 1,2% no número de empregos no comércio em Santa Catarina. Já o segmento de alojamento e alimentação (serviços) encolheu 8,8%, segundo a Fecomércio-SC No mesmo período, subiu de 201 mil para 205 mil (+2%) o número de empregados que trabalham sem carteira assinada. A quantidade de trabalhadores com carteira era de 1,6 milhão (variação de -3.1%) O rendimento médio dos catarinenses recuou 1,4% em relação ao último trimestre de 2015 e 8,8% no cotejo com o primeiro trimestre do mesmo ano.

Fonte: Notícias do Dia  Ex-presidente da Alesc e ex-secretário Gilmar Knaesel é preso em Florianópolis O ex-deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa Gilmar Knaesel foi preso nesta segunda-feira (13) sob a acusação de desvio de subvenções sociais. Ele está preso em cela da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais), no bairro Estreito, em Florianópolis. A polícia vai prestar mais informações sobre a prisão na manhã desta terça-feira. Knaesel foi secretário de Turismo, Cultura e Esporte no governo de Luiz Henrique da Silveira e atualmente integra a Executiva estadual do PSDB.

Fonte: Notícias do Dia  Ministério Público Federal pede demolição de beach clubs de Jurerê Internacional em até 30 dias O MPF (Ministério Público Federal), através do promotor Walmor Alves Pereira, requereu a execução da sentença do juiz federal Marcelo Krás Borges, que determina a demolição dos beach clubs instalados na praia de Jurerê, Norte da Ilha, em Florianópolis. O magistrado já havia determinado a retirada dos bares em maio, em primeira instância, bem como a aplicação de multas aos proprietários pela degradação ambiental provocada na praia. A apelação dos donos dos estabelecimentos foi negada na sexta-feira (10), em segunda instância, porque os bares "oferecem risco de dano irreparável ao ambiente", escreveu, em sua decisão, o desembargador Fernando Quadros da Silva. Os empresários têm 30 dias para desocupar a orla e retirar os entulhos, sob pena de multa de R$ 100 mil por dia de descumprimento. Por enquanto, a decisão que vale é pela demolição dos empreendimentos, no entanto, ainda cabe recurso dentro do processo, pois são muitas as partes envolvidas e há prazos em aberto na própria sentença. Apesar de a sentença inicial ter sido proferida por Krás Borges, ela terá que se manifestar sobre o pedido de execução da sentença, o que deve acontecer nesta semana. No domingo, o empresário Leandro Adegas, sócio do restaurante La Serena, em Jurerê Internacional, utilizou sua conta no Facebook para se manifestar contrário à decisão da Justiça de demolir os beach clubs. Disse estar preocupado com o turismo em Florianópolis, “setor que mais emprega no município”, e entende que colocar a atividade em risco resultaria na diminuição da arrecadação de impostos, em especial o ISS (Imposto Sobre Serviços). “Se aplicarem sobre Jurerê tal decisão, todo e qualquer comércio da Ilha poderá e deverá sofrer o mesmo. Perderemos serviços para quem vem e vive aqui. Gerará o desinteresse e consequente perda na hospedagem. Menos gente, menos pessoas consumindo em lojas e shoppings, menos carros alugados e por aí vai”, reclamou. Defesa de empresa proprietária dos beach clubs não é encontrada para se manifestar A reportagem do ND entrou em contato com o advogado Rafael de Assis Horn, do escritório Mosimann & Horn, representante do Jurerê Open Shopping, proprietário dos beach clubs, mas ele estava em reunião e não retornou os pedidos de entrevista. Em manifestações anteriores, Horn avisou que recorreria ao colegiado do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4° Região), em Porto Alegre, já que a negativa do recurso partiu de uma decisão monocrática do Tribunal. A defesa ainda pode recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília. O litígio entre as partes teve início em 2008, quando moradores entraram com ação judicial contra os estabelecimentos por causa do barulho. A ação civil pública pedindo a retirada dos bares foi movida pela União, Associação dos Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional, pelo Ibama e Ministério Público Federal.
No final de 2015 e no começo deste ano, a Justiça já havia decidido em caráter liminar proibir a instalação de barracas, cadeiras, guarda-sóis e qualquer atividade dos bares nas areias. Em sua sentença, o juiz Krás Borges determinou ainda a recuperação das "áreas de marinha e de preservação permanentes, caracterizadas por vegetação de restinga, mediante a apresentação de um projeto de recuperação de área degradada, a ser submetido ao crivo do Ibama".

Fonte: Diário Catarinense  Polícia apreende R$ 600 mil em produtos de suplementos alimentares em Florianópolis A Delegacia de Combate às Drogas na Capital (Decod) apreendeu, na tarde de segunda-feira, cerca de R$ 600 mil em produtos de suplementos alimentares em Florianópolis. Com as substâncias, um homem, que não teve a identidade divulgada, foi preso por contrabando, descaminho, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo. De acordo com a polícia, os produtos eram revendidos para lojas de suplementos da capital. Foram apreendidas uma pistola calibre 380, uma carabina calibre 22, cerca de 600 munições de calibre 22, 10 munições de calibre 12, 120 caixas de sibutramina, diversas ampolas de materiais para fazer esteroides e anabolizantes. A ação contou também com o auxílio do Serviço Aeropolicial de Fronteira (Saer).

Fonte: Diário Catarinense  Professora da Capital é exemplo com projeto Bicicleta na Escola A professora Ana Maria Destri, 51 anos, é uma mulher bastante ativa e adepta dos esportes. Ela é idealizadora do projeto Bicicleta na Escola, que transforma a vida de crianças e a rotina de escolas de Florianópolis, inserindo a bike como meio de transporte e ferramenta de orientação de trânsito e mobilidade urbana. O bom exemplo que Ana Maria deixa para a sociedade fez com que fosse escolhida como uma das condutoras da tocha olímpica na Capital e uma das personagens da série Na trilha da tocha.

Fonte: G1  Feirão oferece empregos e cursos profissionalizantes em Florianópolis O 5º Feirão de Empregos de Florianópolis está marcado para esta quinta-feira (16), das 9h às 17h, na avenida Paulo Fontes, em frente ao Terminal de Integração do Centro (Ticen). Coforme a organização, entre vagas de emprego e cursos profissionalizantes disponíveis, são 1,5 mil oportunidades. A entrada é gratuita. Participam do evento 20 empresas, com atuação em recursos humanos, alimentação e segurança. A ideia é que, caso o candidato não encontre uma vaga durante o evento, tenha o currículo encaminhado para cadastro no Balcão de Oportunidades Municipal (BOM). Interessados devem levar ao evento carteira de trabalho, documento de identidade ou de habilitação, CPF e currículo atualizado.

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