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Clipping Diário - 14/03/2014

Publicado em 14/03/2014
Clipping Diário - 14/03/2014

Funcionários retomam serviços hoje Após mais de um mês parados, os funcionários dos Correios decidiram acatar a determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e voltar ao trabalho hoje. Os ministros do tribunal decidiram ainda o desconto de 15 dias no salário a ser pago em abril dos empregados referentes aos 42 dias de greve, com a compensação dos 27 dias restantes. De acordo com a determinação do TST, os trabalhadores que não voltarem ao trabalho a partir de 0h de hoje, estariam sob pena de multa diária de R$ 20 mil a ser paga pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect). – Decisão judicial nós não deixamos de cumprir. Se for o caso, iremos questionar através da nossa assessoria jurídica, de forma legal, na própria justiça assim que sair a ata de julgamento – explica James Magalhães de Azevedo, secretário de comunicação da Fentect. A decisão do TST vale para os grevistas de 14 Estados. Segundo a Fentect, a média de adesão nacional ao movimento, na área operacional, ficou em torno de 60% dos trabalhadores. Os grevistas alegam que a decisão do Correios em mudar a administração do plano de saúde é irregular, ferindo a cláusula 11 do acórdão que reza que a empresa (ECT) é que deve ser a gestora do plano de saúde. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-03   Venda de carros em SC será maior do que no país Com número de carro por habitante semelhante ao da Europa, Santa Catarina seguirá com vendas acima da média nacional no setor. Esse cenário foi previsto ontem, em São Paulo, durante a reunião da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), informou o diretor da entidade em SC, Ademir Antônio Saorin. Segundo ele, as vendas do setor devem crescer 1% este ano no Estado, enquanto para o país a previsão é de queda da ordem de 2%. Ano passado, as vendas cresceram 0,55% em SC enquanto no país recuaram 2,29%. A renda média das famílias catarinenses é superior à nacional. Os carros mais adquiridos são da faixa de R$ 30 mil a R$ 40 mil, e como os novos vêm com freio ABS e airbag, o consumidor do Estado tenderá a trocar de veículo para ter mais segurança prevê Saorin. Hoje SC tem frota de 4,2 milhões de veículos para 6 milhões de habitantes, o que significa uma média de um carro para cada 1,4 pessoa, equivalente a da Europa. Em fevereiro, as vendas de veículos no país cresceram 10,55% frente ao mesmo mês do ano passado, mas caíram 17,95% em relação ao mês anterior. Conforme o empresário, o recuo de vendas é normal nesta fase do ano e a volta do IPI também gera um impacto temporário. Uma motivação nova no país, este ano, é a série de investimentos em montadoras. SC terá impulso também com o início da produção da BMW. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 14-03   O STF deve definir em breve qual será o índice para a correção de precatórios para Estados e municípios. Levantamento da Folha de S. Paulo de quarta-feira mostra que Santa Catarina é um dos Estados com menor peso de precatórios em relação à receita do ano. Mesmo com as dívidas do ano passado incluídas, SC compromete 10,5% de sua receita, enquanto no PR chega a 18,5% e no RS, 15,3%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 14-03   Nem mais um minuto no Kayskidum No dia 29 de março, o bar que funciona desde 1974 na Beira-Mar Norte, em Florianópolis, fecha as portas para sempre O ano era 1974 e o conjunto Demônios da Garoa tocava no rádio de uma Brasília amarela que passeava sobre a Ponte Hercílio Luz. Dentro do carro, um dos jovens gosta do “Quaiscalingudum” na música Trem das Onze, de Adoniran Barbosa. Nos altos do principal cartão postal de Florianópolis, com o aterro recém-construído e moradores sobre a passarela para a travessia Ilha-Continente, surge a inspiração para o nome de um trailler, mais tarde bar, que iria acompanhar a transformação da pequena para média-grande cidade. Localizava-se em frente ao Campo da Liga, antigo estádio do Avaí, onde hoje está o Beiramar Shopping. Quatro décadas depois, o Kayskidum, endereço de clientes em especial das madrugadas pós-festa, fecha as portas em definitivo. 5h de 29 de março. Sobre o Kays, carinhosamente chamada pelos clientes, paira uma decisão pensada, amadurecida. Não há dívidas e todos os compromissos trabalhistas serão honrados. Não é a concorrência de grandes redes. Nem a mudança de hábitos. É o desejo de mais tempo para a família. É o que dizem os proprietários, os mesmos que a partir da voz rouca dos sambistas paulistas improvisaram o nome Kayskidum. Conforme eles, que na década de 1970 acompanharam os pais Ângelo e Laurinda Guardini na transferência de São Miguel do Oeste, no Extremo Oeste de Santa Catarina, para Florianópolis, é hora de descansar. Paulo, Marco e Angela Maria Guardini formaram famílias e tornaram-se avós. Os filhos seguiram rumos diferentes do empreendedorismo e optaram por outras profissões. A marca Kayskidum é registrada. O ponto está com uma imobiliária para ser alugado a R$ 31 mil mensais. Mas provável que o espaço seja usado para outro ramo comercial. – São 39 anos e sete meses de atividades. Uma vida com tudo o que um bar oferece, inclusive muitos amigos. Mas é hora de curtir os netos – conta Angela Maria, que até os últimos dias administra o empreendimento. Ela explica que muito do que a família conquistou, inclusive assegurar estudos para uma vida profissional aos descendentes deve-se à dedicação. Colaboradores mais antigos viraram os ‘Dinossauros’ Destaca, ainda, a colaboração dos funcionários. Especialmente aqueles que trabalham desde os primeiros anos. Como reconhecimento, uma fotografia dos “dinossauros” foi afixada perto do balcão com o ano que cada um começou: Vilson (1974), primeiro chapista, Carlinhos (1976), Beleza (1978), Beto (1983) e Rico (1988). Beleza é Sérgio Carlos dos Santos, garçom que se tornou lenda do Kayskidum. Simpático e atencioso, tem amigos espalhados pelo país, feitos de mesa em mesa: – Em mais de 30 anos, só apresentei três atestados. E, para mim, famoso e gente simples era cliente igual Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-03   Consumidor vai pagar a conta Aumentos de tarifas de luz e de impostos vão financiar ajuda do governo a distribuidoras por uso de usinas térmicas A conta pela falta de chuva e o consequente uso de termelétricas – que geram energia a um custo mais alto por usarem gás, carvão e óleo – vai cair no bolso do consumidor a partir do próximo ano. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que fará um repasse de R$ 12 bilhões a empresas do setor elétrico para pagar a operação de térmicas. Além de ter de pagar uma tarifa maior – ainda sem percentual definido – o brasileiro também vai arcar com a conta via Tesouro Nacional, que repassará, sem volta, R$ 4 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). Os demais R$ 8 bilhões previstos, que chegarão diretamente sobre as tarifas dos consumidores, serão oferecidos na forma de empréstimos para as distribuidoras. O pagamento desse valor aparecerá na conta de luz de forma escalonada ao longo do tempo, mas o detalhamento não foi definido ou anunciado pelo governo. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, disse que ainda não há uma previsão de qual será o impacto nas contas de luz nem uma decisão sobre em quanto tempo o montante será diluído nas tarifas. O governo aposta na redução do preço da energia disponível em 2015 porque vencerão as concessões de usinas hidrelétricas que somam cerca de 5 mil megawatts. Essa energia, que voltará para o governo, hoje é vendida a R$ 100 o megawatt médio. Após a renovação da concessão, o preço cairá para R$ 30 o megawatt médio, assegura Arno Augustin, secretário do Tesouro. O governo decidiu ainda fazer um leilão de energia hidrelétrica e térmica. O objetivo é que as distribuidoras possam contratar energia das geradoras, e não precisar mais recorrer ao mercado livre para comprá-la – onde o preço do megawatt hora saltou de R$ 214, no início de fevereiro de 2013, para R$ 822. Para Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, as medidas anunciadas pelo governo sinalizam que o Palácio do Planalto está “totalmente desorientado” e sem saber o que fazer para resolver o problema de escassez de energia.   BRASÍLIA O que vem por aí Confira as medidas anunciadas pelo governo federal nesta quinta-feira, mas que ainda carecem de mais explicações A CONTA DE LUZ VAI SUBIR? - É possível, mas as autoridades do setor elétrico evitaram detalhar quanto e se haverá aumento. A única certeza é de que isso só vai ocorrer em 2015. O adiamento foi planejado para tentar diluir na conta o impacto do custo do socorro ao setor elétrico. QUE IMPOSTOS VÃO AUMENTAR, E QUANDO? - O secretário do Tesouro, Arno Augustin, admitiu que poderá haver aumento de impostos, mas evitou detalhar quais. Só antecipou uma “extensão no Refis”, que é um programa de parcelamento de dívidas tributárias com objetivo de ajudar empresas com tributos em atraso a colocar as contas em dia, o que também permite que o governo amplie a arrecadação. Por que foi preciso fazer isso? - Como choveu pouco no início do ano, o abastecimento de energia foi garantido com geração de termelétricas, mais cara. No mercado de curto prazo, o valor do megawatt hora de eletricidade alcançou R$ 822,83, o mais alto da história. A diferença de valor abalou as finanças das distribuidoras, empresas que compram energia para revendê-la. A situação gerou uma situação que, no jargão do setor elétrico, é chamada de “exposição involuntária”, que as autoridades do setor elétrico afirmam não ser responsabilidade das empresas, por isso a necessidade de socorro. Isso significa que as distribuidoras haviam contratado a preços previamente combinados uma energia de hidrelétrica que agora não podem mais entregar o contratado e precisam se suprir no mercado para evitar o desabastecimento.   QUAL É O TAMANHO DA CONTA? - O governo anunciou que está colocando à disposição do setor elétrico R$ 4 bilhões por conta do Tesouro e mais R$ 8 bilhões em financiamentos concedidos por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Essa empresa tem personalidade privada, mas seu presidente é indicado pelo governo. Além desses recursos, o desequilíbrio do setor elétrico já demandou R$ 9,8 bilhões no ano passado e mais R$ 1,2 bilhão no início deste ano.   ESSA AJUDA TEM RELAÇÃO COM RISCO DE RACIONAMENTO? - As autoridades do setor elétrico asseguram que não, mas o que provocou o quadro de necessidade é a escassez de geração no sistema a preços baixos. O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, mencionou o “momento de volatilidade no setor elétrico”. Especialistas independentes admitem que existe o risco de racionamento caso não volte a chover normalmente até o final do primeiro semestre.   GLOSSÁRIO - CCEE: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, é a responsável por fazer a ligação entre quem vende (geradoras) e quem compra (distribuidoras e empresas). - CDE: Conta de Desenvolvimento Energético, que é paga pelas distribuidoras especialmente para financiar fontes renováveis, como eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa. - Corte de tarifa: no ano passado, o governo federal garantiu uma redução nas contas de luz de todos os brasileiros por meio da retirada da tarifa de vários encargos do setor elétrico. Entre os que saíram da responsabilidade dos consumidores, ao menos parcialmente, estão a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Reserva Global de Reversão (RGR). Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-03   IPTU Tenho um imóvel em Florianópolis e quero reforçar a denúncia do leitor José L. Burigo Alves (DC, 12/03) sobre o carnê do IPTU trazer informações que tentam induzir o contribuinte a acreditar que a proposta de reajuste da prefeitura – derrubada pela Justiça – seria melhor para o contribuinte. Esta afirmação veio no meu carnê também e deveria ser investigada pelo Ministério Público. Fonte: Diário Catarinense – Diário do Leitor – 14-03   Boa desculpa Sempre que for cobrado por obras não realizadas na sua gestão, o prefeito da Capital tem agora na mão um antídoto para as críticas. O reajuste do IPTU não foi aprovado e daí não tem dinheiro extra. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 14-03   1,7% Foi quanto caiu a inadimplência do consumidor brasileiro em fevereiro, comparado a janeiro. Em relação a fevereiro do ano passado, a queda foi de 2,3%. A pesquisa é da Serasa Experian. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 14-03   COMÉRCIO O Sindilojas de Joinville e a Fecomércio lançam na segunda-feira a Central do Comércio, um guia com informações que podem gerar negócios e oportunidades para diversos segmentos de atividades. Haverá palestra sobre o panorama atual do comércio eletrônico com Rodrigo Teixeira, da TYR Comunicação Digital, vindo de São Paulo. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 14-03   PESSIMISMO Os comerciantes catarinenses vão investir menos. É o que aponta pesquisa da Fecomércio. O índice apresentou queda de 14,3% em fevereiro. Passou de 125,6 pontos em janeiro para 107,7 pontos em fevereiro, o mais baixo da série histórica. Na comparação anual, a queda foi de 4,6%. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 14-03   Calor e excesso de chuvas elevam os preços dos produtos agrícolas em Santa Catarina Na Capital, o tomate voltou a ser artigo de luxo para os consumidores por causa do valor “Ou 8 ou 80”. Para os produtores de hortaliças de Santa Catarina, o ditado popular combina muito com o clima de 2014. Se em janeiro e fevereiro, as lavouras sofreram com o calor intenso e a seca, neste mês o problema são as tradicionais chuvas de março. Agricultores afirmam que fungos estão afetando a produção local e mantendo elevado o preço das folhosas nas prateleiras dos supermercados. De acordo com meteorologistas da Epagri/Ciram, a tendência é que o clima chuvoso continue nas próximas semanas. Na Capital, o tomate voltou a ser artigo de luxo para os consumidores por causa do valor.   Perpétua constatou que o pé de alface está cada vez com preço maior e com qualidade inferior  Os preços altos já fizeram a empresária Perpétua Ferreira, 54, trocar as prateleiras dos supermercados pelas feiras. Mesmo assim, escolher alface e rúcula está mais difícil nos últimos dias. “O pé de alface está cada vez menor e com aparência feia. Se antes eu comprava dois e durava uma semana, agora tenho que comprar seis. Além disso, desde janeiro está mais caro. Cheguei a comprar um pé por menos de R$ 1, e agora está R$ 2”, comparou. Segundo o presidente da Ceasa, Geraldo Pauli, o clima foi o principal inimigo dos agricultores. Se no início do ano o problema foi a falta de chuva, agora a dificuldade é com o excesso de água. “Alguns produtores tiveram problemas com fungos por causa dessa chuva, que se prolonga por várias horas. No calor, as folhosas morriam; com muita água, elas ficam doentes”, explicou. Proprietário de sete hectares de terra em Antônio Carlos, o agricultor Inácio Mannes viu a sua plantação de couve e alface ser bastante prejudicada nos últimos dias. “Nossa produção está sofrendo por causa de um vírus. Tenho que importar hortaliças do Paraná para completar os pedidos. Até janeiro, minha produção representava cerdca de 80% do que eu entregava nos mercados; hoje, não chega a 20%”, lamentou. Apesar da reclamação dos produtores, meteorologistas da Epagri/Ciram afirmam que o litoral Norte do Estado é a região que mais está sendo afetada pela água, não a Grande Florianópolis. “Essa chuva, em março, é normal e deve continuar. Apenas o litoral Norte está recebendo água acima da média, em torno de 40%. No restante de Santa Catarina, a quantidade de chuva está dentro do previsto”, disse o meteorologista Marcelo Martins.   Tomate volta a ser o vilão Em 2013, o preço elevado do tomate rendeu várias piadas nas redes sociais. O final da safra parece estar fazendo os consumidores reviverem esses dias. “O tomate chegou a ficar R$1,49 o kilo, em dezembro, mas agora passou de R$ 5. Entendemos que há uma variação por causa da safra, mas está muito caro”, lamentou o representante comercial Cesar Moreira, 72. A auxiliar administrativa Laci Verruka, 38, também sentiu no bolso o aumento da fruta. “O problema é que não consigo passar uma semana sem comer tomate. O jeito é diminuir um pouco a quantidade”, disse. Mesmo com as queixas da população, o presidente da Ceasa, Geraldo Pauli, garante que a safra da fruta não foi afetada pelo clima. “No final de cada safra, é normal o produto ficar mais escasso, e isso encarece o valor dele. No entanto, com relação ao calor e à chuva, apenas as hortaliças foram afetadas aqui”, garantiu.  Fonte: Notícias do Dia – Economia – 14-03   Atividade econômica avança 1,26% em janeiro, avalia Banco Central A economia brasileira começou 2014 ganhando tração pela métrica do Banco Central. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) subiu 1,26% em janeiro, na comparação com um mês antes, na série com ajuste sazonal (desconsiderando os efeitos típicos de cada período). O BC revisou o dado de dezembro de 2013, de queda de 1,35% para retração de 1,40% ante novembro, no dado dessazonalizado. A variação mensal ficou acima do que o mercado esperava, mas ainda insuficiente para compensar a retração de dezembro. Ainda assim, o resultado mensal de janeiro foi o melhor desde dezembro de 2009, quando também avançou 1,26%. Analistas consultados pelo Valor esperavam, em média, avanço de 1% em janeiro, com intervalo entre 0,4% e 1,8%. A consulta feita pela Reuters apontava alta de 0,70% na comparação mensal, com projeções variando de 0,45% a 2,3%. Sobre janeiro do ano passado, o IBC-Br aponta alta de 0,93% na série sem ajuste (alta de 1,01% com ajuste). Em 12 meses, o avanço é de 2,29% (ou 2,47% com ajuste). Nos três meses encerrados em janeiro, o índice mostra queda de 0,47% sobre os três meses imediatamente anteriores, feitos os ajustes sazonais. O IBC-Br já foi considerado uma prévia do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), mas o descolamento entre os dois índices levou o mercado a não fazer mais essa comparação. O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período. Fonte: Folha de São Paulo – 14-03   FGV: alimentação garante inflação da baixa renda menor A inflação percebida pelas famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, de 0,45% em fevereiro, ficou abaixo da elevação média de preços (0,66%) em função dos alimentos, que têm um peso maior no orçamento e estão em desaceleração. Mas isso deve mudar já no mês de março, afirmou o economista do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) André Braz. Segundo ele, as famílias de baixa renda, mais sensíveis a variações de preços na alimentação, sentirão no bolso os efeitos da seca. "Quando os alimentos começarem a refletir a seca, a inflação vai acelerar", disse Braz, citando que os alimentos in natura devem ser os primeiros a mostrar esse impacto, entre eles o tomate, que voltará a ser vilão. "Mas, se for esse o caso, os in natura costumam devolver a alta nos meses posteriores. Esse efeito é mais grave quando os preços têm persistência maior, como é o caso de laticínios e carne", explicou o economista, sem descartar que a estiagem possa provocar uma alta em todos esses itens. No mês de fevereiro, no entanto, os alimentos desaceleraram de 0,80% para 0,47%. Como responde por cerca de um terço do orçamento das famílias de baixa renda, o grupo determinou a desaceleração da inflação. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) vinha de alta de 0,71% em janeiro. Outro fator que contribui para que a inflação da baixa renda se posicione abaixo da inflação geral é o peso dos serviços dentro do índice, muito menor do que na média das famílias. "A renda das famílias mais humildes fica concentrada em despesas imediatas. Então, não é que elas não experimentem um nível elevado de inflação, mas eles não têm tanta renda disponível, e isso (serviços) acaba tendo um peso menor", justificou Braz, ressaltando que os serviços sustentam uma alta superior a 8% em 12 meses. Os transportes, que respondem por 12% do orçamento das famílias de baixa renda, tiveram leve aceleração, de 0,30% para 0,39%, mas sem uma contribuição mais pesada do reajuste de ônibus no Rio de Janeiro. "A tarifa de ônibus subiu 6,82% no IPC-C1 do Rio. No entanto, a tarifa em Salvador fica 50% mais barata todo domingo, o que provocou um recuo médio de -0,74% na tarifa de lá. Além disso, Salvador pesa 16% no índice, e o Rio, 10%", detalhou o economista. Com essa combinação de resultados, a tarifa de ônibus urbano na média do País desacelerou de 0,42% para 0,31%.  Fonte: O Estado de São Paulo – 14-03   Inadimplência do consumidor caiu 1,7% em fevereiro O Indicador de Inadimplência do Consumidor, divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Serasa Experian, caiu 1,7% em fevereiro ante janeiro, registrando a primeira retração em cinco meses. Na comparação com fevereiro de 2013, houve queda de 2,3%, o nono recuo seguido na base de comparação anual. A queda da inadimplência bancária (3,2%) e a diminuição de cheques sem fundos (10,8%) foram as principais responsáveis pela retração do índice no mês passado, seguidas pelo recuo de títulos protestados (16,7%). Já o atraso de pagamentos de dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, como telefonia e energia elétrica) apresentou expansão de 2,6%. Os economistas da Serasa Experian, em nota, destacam que as retrações nas comparações interanuais vêm cada vez mais fracas nos últimos cinco meses. Passaram de 11,9% em outubro para 10,3% em novembro, 6,5% em dezembro, 4,0% em janeiro e 2,3% em fevereiro. A desaceleração, segundo os economistas, deve-se aos sucessivos aumentos das taxas de juros, ao crescimento mais fraco da economia e à inflação em alta. ( - mario.braga@estadao.com)  Fonte: O Estado de São Paulo – 14-03   Número de inadimplentes no SPC cresce 5,54% em fevereiro Na comparação de fevereiro deste ano com janeiro, o indicador avançou 1,95%, a maior evolução desde o início da série histórica  Ricardo Della Colleta e Murilo Rodrigues Alves, da Agência Estado BRASÍLIA - O número de pessoas físicas inadimplentes avançou 5,54% em fevereiro deste ano, na comparação com igual período do ano passado. O dado foi divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Confederação Nacional dos Dirigentes Logistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O índice leva em conta as pessoas inadimplentes na base de registro do SPC. A evolução foi maior do que a verificada na variação de janeiro de 2014 ante janeiro de 2013, que foi de 4,73%. Já na comparação de fevereiro deste ano com o mês imediatamente anterior, o indicador que mede a inadimplência avançou 1,95%, a maior evolução desde o início da série histórica (fevereiro de 2010). De acordo com a CNDL e o SPC Brasil, ao final de fevereiro deste ano havia no Brasil 52 milhões de consumidores que não pagaram ao menos uma dívida nos últimos cinco anos. Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil, avaliou que o crescimento do número de pessoas físicas inadimplentes reflete compras não planejadas e parceladas no Natal. Além do mais, ela cita as despesas com IPTU, IPVA e gastos escolares, que ocorrem no início do ano. Atraso. De acordo com a CNDL e o SPC, o número de dívidas em atraso aumentou 3,02% em fevereiro de 2014 ante o mesmo mês do ano passado. Na comparação com o mês anterior (janeiro de 2014), o indicador, que leva em conta dívidas atrasadas registradas na base do SPC Brasil, aumentou 0,8%, menor crescimento dos últimos três anos. Os dados também mostram que em fevereiro de 2014 cada consumidor inadimplente tinha 2,044 dívidas em atraso, em média. De acordo com a CNDL e o SPC, o número é o menor desde janeiro de 2010. Em janeiro de 2014, o índice era de 2,067 dívidas em atraso. Vendas a prazo. As consultas para vendas a prazo no varejo cresceram 0,69% em fevereiro deste ano, na comparação com igual período de 2013. Houve desaceleração no índice, que chegou a avançar 11,23% em fevereiro de 2013 ante o mesmo mês de 2012. De acordo com a CNDL e o SPC, o avanço anual de fevereiro foi o mais baixo dos últimos seis meses. O resultado, segundo a CNDL e o SPC, "reforça o cenário de desaceleração da atividade econômica observada em 2013 e nos primeiros meses de 2014, período marcado por alta dos juros, queda da confiança do consumidor e do comércio, pelo crescimento moderado do crédito e pela desaceleração da massa salarial". Na variação de fevereiro ante janeiro de 2014, as vendas parceladas recuaram 0,27%. Fonte: O Estado de São Paulo – 14-03   DIs operam à margem do resultado do varejo São Paulo - Ainda que as vendas no varejo restrito em janeiro tenham vindo acima da mediana e as do ampliado, abaixo, o resultado veio dentro do esperado e teve pouco impacto no mercado de juros até agora. As taxas de curto prazo estavam perto da estabilidade dando suporte à aposta de alta de 0,25 ponto porcentual da Selic na reunião de abril. Os juros, principalmente de longo prazo, devem se mover mais de acordo com o ajuste de posições e o comportamento do dólar, além do leilão do Tesouro Nacional. A moeda americana perde esta manhã para todas as principais moedas emergentes e ligadas a commodities. Às 9h17, o DI para janeiro de 2017 exibia taxa de 12,45%, ante 12,47% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 desacelerava a 12,40%, ante 12,47% no ajuste de quarta-feira, 12. As vendas do comércio varejista subiram 0,40% em janeiro ante dezembro de 2013, dentro do intervalo das estimativas (de -0,80% a +0,70%), com mediana negativa de 0,30%, enquanto as vendas no varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, subiram 2,1% em janeiro ante dezembro de 2013, na série com ajuste sazonal, dentro do intervalo das estimativas (+0,40% a 4,40%) com mediana de 2,90%. Os investidores seguem atentos à crise na Ucrânia. O Ministério de Economia da Rússia disse nesta quinta-feira, 13, estar atento às possíveis sanções dos países do Ocidente ao país. "Nós estamos pronto para qualquer situação, todas as opções estão sendo consideradas. Mas nós esperamos que sejam impostas sanções políticas, mas não uma ampla gama de bloqueios comerciais e econômicos", disse o vice-ministro da pasta, Alexei Likhachev. Há informações de que o Exército russo está intensificando os exercícios militares na região de fronteira com a Ucrânia. Fonte: Portal Varejista – 14-03   Mais de um terço de brasileiros são reincidentes no cadastro do Serasa Inadimplentes no passado, mas que regularizaram suas pendências financeiras no final de 2012, voltaram a enfrentar problemas em 2013. Foto: Divulgação Levantamento inédito aponta que 36,6% das pessoas que deixaram a lista de inadimplentes em 2012 voltaram a enfrentar problemas em 2013. Destes, 27,1% se descontrolaram com mais de cinco dívidas. Para ajudar o consumidor no desafio de fazer escolhas equilibradas, Serasa lança publicação virtual com orientação, testes, planilhas e serviços para Limpar o Nome. Na semana do consumidor, a empresa oferece ainda chat para tirar dúvidas e anuncia abertura de agências no sábado. O estudo inédito foi apresentado na quarta-feira, dia 12, pelo presidente da Serasa Experian, Ricardo Loureiro, durante coletiva de imprensa realizada na sede, apontou que 36,6% dosconsumidores que estavam inadimplentes no passado, mas que regularizaram suas pendências financeiras no final de 2012, voltaram a enfrentar problemas em 2013. A reincidência, porém, é a menor dos últimos três anos (38,9% em 2012 e 39,4% em 2011). Dos 36,6% que voltaram a ficar devedores, 27,1% tinham mais de cinco dívidas, contra 29,4% do ano anterior Ricardo Loureiro também revelou outros números sobre a inadimplência do consumidor no Brasil. Durante a coletiva, foi lançado um guia online gratuito para ajudar o consumidor a evitar a inadimplência e a reincidência. O evento foi encerrado com a palestra sobre Felicidade e Consumo, ministrada pela psicóloga Zambrano Filomensky, presidente da ONG Viver Bem e psicóloga do Instituto de Psiquiatria da USP. Fonte: Economia SC – 14-03

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