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Clipping Diário - 14/02/2014

Publicado em 14/02/2014
Clipping Diário - 14/02/2014

Comércio tem menor expansão Inflação e juro em alta prejudicam o varejo catarinense, que avançou 2,6% no ano passado Influenciado pela inflação, além do crescimento menor da renda, aperto no crédito e juros mais altos, o comércio desacelerou no ano passado. Em Santa Catarina, o varejo acompanhou a média nacional e as vendas caíram de 7,43%, em 2012, para 2,6% no ano passado, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, o comércio avançou apenas 4,3%, a menor expansão desde 2003. Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio-SC), tanto no país quanto no Estado, o comércio perdeu fôlego em 2013. Contribuiu a expansão mais modesta da renda real – o Brasil registrou a menor alta da massa salarial em nove anos, com variação de 2,9% em 2013, sendo que em 2012 essa variação havia sido de 6,5%, trazida pela inflação e pelos menores reajustes salariais. A confiança mais baixa do consumidor e a retirada dos incentivos tributários – como a redução do IPI para a linha branca – também contribuíram para esse resultado. Além disso, o aumento dos juros, o elevado nível de endividamento das famílias e a expansão mais modesta do crédito levaram o brasileiro a frear o consumo. De acordo com a Fecomércio-SC, a situação tende a se repetir neste ano, com vendas em ritmo mais moderado. Entretanto, por ser um ano de Copa do Mundo e Eleições, o comércio de SC tende a crescer um pouco mais, cerca de 4% até o final do ano. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-02   Passagens com preço nas alturas Bilhetes saindo de Navegantes em direção às cidades-sede na época dos jogos chega a custar o triplo de dias normais O torcedor que pretende usar o Aeroporto de Navegantes para viajar e assistir os jogos da Copa do Mundo vai precisar dedicar tempo e paciência para encontrar o melhor preço de passagem aérea. Faltando menos de quatro meses para o início do maior evento do futebol, as companhias já dão sinais de que o passeio vai sair caro. A reportagem pesquisou os valores de ida e volta, com saída a partir do Aeroporto de Navegantes, para cada uma das 12 cidades-sede. O terminal é uma alternativa para quem não encontra mais voos partindo de Florianópolis. Foram comparadas as datas de um mês antes e durante o primeiro jogo da Copa com as três empresas que operam no aeroporto – Azul, Gol e Tam (ver o quadro). Ely Ribeiro da Silveira, presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Santa Catarina (ABAV-SC), diz que a diferença de preços está relacionada à disponibilidade das passagens. Ela explica que as operadoras de turismo têm reservado boa parte dos bilhetes, bloqueando a venda. – Não quer dizer que o preço aumentou, é questão de mercado. As operadoras também podem abrir mão daquilo que não foi vendido, daí sobra mais para a companhia – diz. Ely acredita que os preços subam à medida que a Copa se aproxima. A dica é fazer a compra o quanto antes. Para o diretor comercial da agência Ilhatur Blumenau Turismo, Afonso Zimmermann, a concentração do mercado é o maior problema: – Infelizmente estamos a mercê de três companhias aéreas e os preços estão muito caros. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-02   Turismo aquece a economia catarinense Como Santa Catarina está entre os destinos preferidos para viagens no Brasil, o turismo tem cada vez mais peso na economia do Estado. Nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, diversos setores registram desempenho superior à média. Um termômetro é a arrecadação de ICMS em setores como combustíveis, bebidas e energia. Para se ter ideia, o gerente de Fiscalização da Secretaria de Estado da Fazenda, Francisco Amorim, informa que a arrecadação de janeiro sobre combustíveis cresceu 20% frente ao mesmo mês de 2013. Outro setor que mostra esse dinamismo, também impulsionado pelo intenso calor, é o de bebidas. Em janeiro, o incremento de ICMS saltou 21% frente a janeiro do ano anterior. O maior consumo é de cerveja e refrigerante. No mesmo período, o consumo de energia cresceu 11% no Estado. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, avalia que o peso do turismo no PIB de SC é crescente. Entre os futuros equipamentos que podem impulsionar o turismo nos demais meses, ele cita os centros de eventos de Balneário Camboriú e Florianópolis. O secretário de Turismo, Valdir Walendowsky, trabalha para que o turismo de inverno, na Serra, ganhe mais dinamismo. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 14-02   Pontuação A rede de varejo Magazine Luiza, que atua em SC com 17 lojas, acaba de adotar o programa de fidelidade Dotz, também usado pelo Angeloni e a Uatt?, além de outras empresas no Estado. A disputa por clientes por meio de pontuação é grande, mas as pessoas devem ficar atentas para usufruir das vantagens. A maioria perde milhas aéreas, por exemplo. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 14-02   Pode? No Centro de Floripa, cidade alegre, de povo musical, turística e acolhedora, artistas e músicos de rua estão sendo perseguidos e ameaçados de apreensão de instrumentos musicais por fiscais da prefeitura e da Guarda Municipal. Quer dizer, ambulante vendendo iPhone furtado e CD pirata pode, tocar música não. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 14-02   Nem pensar O caso do IPTU é emblemático, dá para considerar a grande maioria dos governos. Só se fala em arrecadar mais. Fazer economia, corte de custos, como todas as empresas da iniciativa privada precisam fazer para sobreviver, isso ninguém coloca em prática. Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 14-02   Matemática pura Por mais paradoxal que possa parecer, quem vai pagar a conta do IPTU não ser reajustado... é a própria população de Florianópolis. O cálculo é simples: as despesas para custeio da máquina (administração) aumentaram, enquanto a receita diminuiu. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 14-02   O contorno e as federais em SC A ministra Ideli Salvatti (PT) saiu otimista da reunião na sede da ANTT com os representantes da Autopista Litoral Sul e do Ibama, para tratar do Contorno Viário de Florianópolis da BR-101. A licença prévia já está liberada, embora com exigências de ajustes. As adaptações poderão ser feitas em 30 dias caso em que o Ibama garantiu que daria logo a licença de instalação. Quer dizer: se não surgirem novas intervenções burocráticas e outras protelações, as obras do contorno da BR-101 poderão começar em abril. É recomendável que algum crente faça promessas fortes. Porque se alguém estiver tão esperançoso quanto a ministra, que coloque as barbas de molho. A licença prévia não é para todo o contorno. Há reações em Palhoça. E as desapropriações ali são consideradas de elevado custo. Surge agora, para evitar mais atrasos, outra improvisação: a proposta de abrir o contorno a partir de Biguaçu em direção sul, parando na altura da BR-282. Seria duplicada a BR-282, ligando-a à BR-101, ao norte do viaduto de Palhoça. Recorde-se que o trecho Santo Amaro da Imperatriz até a BR-101 continua até hoje pela acanhada e estreita estrada estadual. Era solução de emergência e ficou definitiva. Duplicações de rodovias federais em Santa Catarina viraram todas obras intermináveis. A situação da BR-470 é a mais escandalosa. Prometida por Lula e Dilma há mais de 10 anos, está saindo em doses homeopáticas. Burocracia, enrolação e falta de vontade política que ofendem e desrespeitam a valorosa população do Vale do Itajaí e de SC. A Autopista Litoral Sul apresentou o cronograma das próximas etapas do contorno à ministra Ideli Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 14-02   Os caloteiros A declaração do prefeito Cesar Souza Junior, após a derrota sofrida no Supremo sobre o cancelamento do IPTU, pegou muito mal entre os líderes das entidades empresariais. Textual: “Aquele que reclama do aumento do IPTU é o mesmo que não honra seus compromissos”. A crítica foi tão infeliz que o prefeito mandou retirá-la do site da prefeitura. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 14-02   Varejo tem menor resultado em 10 anos As vendas do comércio varejista cresceram 4,3% em 2013, o pior resultado em 10 anos, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Inflação, crescimento menor da renda, aperto no crédito e juros mais altos contribuíram para o desempenho. Mesmo com a redução do IPI a atividade de veículos teve o pior resultado desde 2003 e as vendas dos supermercados, móveis e eletrodomésticos perderam força. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 14-02   VAREJO Advogado e comerciante, Eduardo Schiewe assume a presidência da CDL de Jaraguá do Sul. O mandato é para o biênio 2014-2015. O novo dirigente lembra que o varejo precisa aperfeiçoar o atendimento, como forma de enfrentar principalmente a concorrência das vendas por meio eletrônico. Por isso, o programa de treinamento será ampliado, mantendo o subsídio à participação dos trabalhadores do setor. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 14-02   E agora? Justiça passou a ser o caminho mais acionado para contestar decisões de gestores públicos A Justiça passou a ser o caminho mais acionado para contestar decisões de gestores públicos. Se por um lado transformou-se numa espécie de garantia dos direitos da sociedade, por outro vem sendo acusada de intromissão nos assuntos que dizem respeito aos executivos da política. Há inclusive uma movimentação, estimulada pela Frente Nacional dos Prefeitos, para que se coloque em debate o que é classificado de judicialização da política. O tema voltou à tona devido às reconsiderações do ministro Joaquim Barbosa que, em decisão monocrática, impediu reajustes do IPTU, que foram aprovados por vereadores eleitos pelo voto. E agora? Para os políticos, a aprovação de projetos nas Câmaras Municipais dá autonomia constitucional aos governantes, que necessitam de adequações nos tributos para encarar obrigações. Além disso, vem sendo colocado também às atribuições cobradas pela Justiça aos municípios, desde saúde até educação, enquanto que por outro lado limita a prerrogativa de arrecadar. Ou seja, exige mais responsabilidade das prefeituras, mas não permite a busca de recursos. Há um movimento de repúdio ao que consideram intervenção nas administrações públicas. Apesar de todos os argumentos, como fica o cidadão, quando se sente lesado por decisões tomadas pelos denominados representantes do povo? Só tem um caminho: a Justiça. O problema está na má gestão, na imagem desgastada do político, nas promessas não cumpridas e na política priorizada de interesses, que acabam desacreditando ações positivas e de benefício social. Esse é o maior inimigo de medidas impopulares, que não se sustentam numa base de credibilidade. A Justiça virou uma espécie de tábua de salvação, o que não é seu papel. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 14-02   Reação Ao declarar que os que reclamam do reajuste do IPTU são os que não honram seus compromissos, provocou indignação. Muita gente se sentiu ofendida considerando desrespeitosa a manifestação ácida do prefeito Cesar Souza Júnior, que certamente mirou alguns moralistas de plantão que constroem cobranças e críticas, mas distanciados de suas responsabilidades. Sabe bem o endereço, mas acabou generalizando e sendo infeliz na colocação. Fonte: Notícias do Dia – Paulo Alceu – 14-02   Motivo “Não sou contra o aumento anterior do IPTU. O que não concordei foi com a demagogia do IPTU social para 50% das residências. As pessoas têm que conhecer mais a cidade em que moram, conviver mais com seus habitantes e ler mais jornais”. Opinião do leitor Ênio Lima, por e-mail.   Função social Do leitor Carlos Guilherme: "Um assunto que precisa ser esclarecido é a definição de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). A função social é tem o objetivo de evitar que grandes áreas sejam mal utilizadas, podendo o poder Executivo propor uma correção diferenciada para 'forçar' o proprietário a dar destinação à mesma e evitar a especulação". Fonte: Notícias do Dia – Damião – 14-02   Rumo à meta A Havan projeta investir R$ 400 milhões em 2014, com o que acredita viabilizar a meta de chegar às 100 lojas até o final do ano que vem. As novas lojas terão endereços em estados aonde a rede já consolidou sua presença, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, mas também em novas regiões do Brasil. Pará, Minas Gerais, Bahia, Rondônia e Tocantins são os próximos destinos da “Casa Branca” brasileira. Em SC, Jaraguá do Sul e Balneário Camboriú, com uma segunda filial, serão os alvos da expansão da empresa este ano. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 14-02   Bê-a-Bá Após a revogação da liminar que pleiteava o aumento do IPTU, pelo Supremo Tribunal, a AEMFLO e a Câmara de Dirigentes Lojistas de São José lançam uma campanha contra o aumento do IPTU e do ITBI. Na campanha muitos ideais estão escritos em um quadro, “ensinando” aos governantes as melhores maneiras de resolver os problemas do município sem onerar os cidadãos. No quadro negro o título “Bê-Á-Bá da Gestão Pública”– para se ter uma gestão eficiente é básico: profissionais qualificados, aplicação correta dos recursos, ouvir a sociedade, licitações sem superfaturamento, diminuição de cargos comissionados, banir a corrupção, e por aí vai... “O que não deve ser feito: aumentar impostos!” É cômico, mas também é trágico. Fonte: Notícias do Dia – Yula Jorge – 14-02   Boa Vista: indicador de recuperação de crédito cai 1,8% O indicador de recuperação de crédito, apurado a partir do número de exclusões dos registros de inadimplentes, caiu 1,8% em janeiro, na comparação com dezembro, já descontados os efeitos sazonais, informou a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito. Na comparação com janeiro de 2013, a queda é de 2,4%. A Boa Vista Serviços aponta o menor crescimento da população ocupada e dos rendimentos reais e os menores impactos das condições de crédito na economia como fatores que influenciam a redução do ritmo de crescimento do indicador de recuperação de crédito. A tendência é que esta desaceleração se mantenha ao longo de 2014. No análise apenas do setor varejista, a queda em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado é de 18,8%. Em janeiro ante dezembro, há leve alta de 0,2%.   Regiões Exceto a região Norte, que registrou alta de 0,5% no indicador de recuperação de crédito em janeiro ante dezembro, todas as demais regiões registraram queda no período: Centro-Oeste (-3,5%), Nordeste (-4,3%), Sul (-2,6%) e Sudeste (-0,8%).  Fonte: O Estado de São Paulo – 14-02   Atividade econômica recuou 0,17% no 4º trimestre, diz BC O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,17% no quarto trimestre do ano passado em relação ao trimestre anterior, no dado com ajuste. O indicador avançou de uma média mensal de 145,66 pontos entre julho e setembro para 145,42 pontos entre outubro e dezembro de 2013. Levantamento do AE Projeções mostrava intervalo entre queda de 0,20% a crescimento de 0,40% na comparação entre o quarto e o terceiro trimestres de 2013, com mediana de estabilidade (variação zero). Na comparação com o mesmo período de 2012, o IBC-Br passou de 142,74 pontos para 145,04 pontos, com uma variação de 1,62% (dado sem ajuste) no período. Nesse caso, a mediana das projeções era de +1,70%, gerada a partir do intervalo de alta de 1,40% a 2,10%. Em dezembro, o IBC-Br caiu 1,35% ante novembro de 2013, após registrar queda de 0,64% em novembro ante outubro (dado revisado), na série com ajuste sazonal. O número passou de 145,76 pontos em novembro para 143,79 pontos em dezembro, na série dessazonalizada. A queda do IBC-Br foi maior do que a mediana das projeções dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções, de -1,20%, e ficou dentro do intervalo das estimativas (-2,00% a -0,40%). Na comparação entres os meses de dezembro de 2013 e de 2012, houve elevação de 0,71% na série sem ajustes sazonais, com o dado de dezembro do IBC-Br terminando em 139,46 pontos. O indicador de dezembro de 2013 ante dezembro de 2012 ficou abaixo da mediana (+1,00%) e dentro do intervalo das previsões (-0,42% A +1,90%) dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Projeções. Os dados de dezembro foram influenciados pelos resultados da produção industrial e do comércio, que tiveram retração no fim do ano passado, conforme informou recentemente o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).   Revisão O BC revisou os dados do IBC-Br na série com ajuste sazonal para 2013. Para novembro, foi revisto para -0,64%, ante -0,31% na primeira divulgação. Para outubro de 2013, foi revisado para +0,60%, ante +0,71%. Para setembro, foi revisto para +0,16%, ante -0,03%. Para agosto de 2013, foi alterado para +0,01%, ante taxa de +0,05%. Para julho, foi revisto para -0,29%, ante -0,21% na divulgação anterior. Os números do IBC-Br no primeiro semestre de 2013 também foram revisados, na comparação mensal. Para junho, foi alterado para +0,70%, ante +0,74% na divulgação anterior. Para maio de 2013, foi alterado para -1,35%, ante taxa de -1,27%. Para abril, foi revisto para +0,89%, ante +0,96% na divulgação anterior. Também houve revisão dos dados mensais de março (de +0,97% para +0,88%), fevereiro (de -0,29% para -0,26%) e janeiro (de +1,23% para +0,85%).  Fonte: O Estado de São Paulo – 14-02   Com alta da Selic, lucro do BB cai 23,7% no 4º tri BB espera manter participação no mercado de crédito em 2014 Surpreendido pela alta da taxa básica de juros no fim do ano passado, o Banco do Brasil viu seu lucro líquido encolher para R$ 3,025 bilhões no último trimestre de 2013, com queda de 23,7% em relação a igual período de 2012. Em meio à reação dos investidores aos números, as ações do banco encerraram o dia com queda de 4,93%, a maior baixa do dia no Ibovespa. No ano, o BB registrou um lucro líquido de R$ 15,8 bilhões, com crescimento de 29,1% na comparação com 2012. Foi o maior resultado anual da história da instituição, reforçado pela venda de ações da controlada BB Seguridade. Em relatórios, porém, analistas de diversas casas manifestaram preocupação com o ganho do BB com a intermediação financeira, a chamada margem financeira. Essa linha do balanço totalizou R$ 11,961 bilhões no quarto trimestre, com uma queda de 0,6% em relação a igual período de 2012, devido principalmente ao aumento do custo de captação. Seguidas elevações da taxa básica de juros, a Selic, aumentaram os custos de captação do BB, já que os depositantes passaram a pedir uma remuneração mais elevada para comprar papéis do banco. Em outra ponta, os reajustes das taxas de juros das operações de crédito não se deram na mesma velocidade. Além disso, operações já contratadas continuaram sendo pagas a patamares de juros mais baixos. O spread de crédito ficou em 7% no quarto trimestre, com queda de 1,1 ponto percentual em relação a igual período do ano passado. Mesmo depois de excluídas as despesas com perdas para crédito ainda há uma queda na margem na comparação anual, apesar de a inadimplência ter se mantido praticamente estável em 1,98%, bastante abaixo da média de 3% do sistema financeiro. Segundo Ivan Monteiro, vice-presidente de finanças do BB, o banco espera uma recuperação dessa linha do balanço ao longo deste ano. A previsão do banco é de uma expansão de 3% a 7% da margem financeira, superior ao 1,5% alcançado em 2013. Conforme os preços do crédito forem remarcados, os ganhos do BB devem se recuperar. O lucro do maior banco brasileiro também foi afetado negativamente pelas despesas administrativas, que atingiram R$ 8,432 bilhões no quarto trimestre de 2013, com um aumento de 12,4% ante igual período de 2012, por reajustes salariais e gastos maiores com benefícios. No acumulado do ano, esses gastos subiram menos, 7,2%. Por outro lado, um dos pontos positivos do balanço do BB foi o aumento de 12,4% das rendas de tarifas no quarto trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, alcançando R$ 6,177 bilhões, com destaque para o avanço dos ganhos com cartões de crédito e débito e com a administração de fundos. "A qualidade dos resultados foi mista e achamos que 2014 não deve ser muito melhor do que 2013", diz a equipe de análise do Deutsche Bank. Para o crédito, o BB prevê um 2014 de crescimento mais moderado. A carteira ampliada, que inclui debêntures e garantias prestadas deve alcançar expansão entre 14% e 18%, abaixo dos 19,9% obtidos ao longo de 2013, quando o saldo ficou em R$ 693 bilhões. Neste ano, são os desembolsos para infraestrutura e para o agronegócio que devem liderar a expansão, mantendo o desempenho mais moderado para as pessoas físicas do ano passado. "Esperamos pelo menos manter nossa participação no mercado de crédito neste ano", afirmou Aldemir Bendine, presidente do BB, durante entrevista a jornalistas. Entre os bancos privados, a expectativa é que eles voltem a ganhar relevância no sistema. Também colaborou para o mau-humor dos investidores o retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) ajustado, que atingiu 14,2% no último trimestre, ante 21,2% em igual período de 2012. Para este ano, o banco indicou que o retorno poderá ficar em patamares ainda mais baixos, já que o intervalo da meta vai de 12% a 15%. Fonte: Valor Econômico – 14-02   Desaceleração do consumo das famílias afeta comércio, diz IBGE O crescimento menor do consumo das famílias em 2013 foi responsável pela menor alta das vendas no varejo no país em 10 anos: 4,3% em relação a 2012. Naquele ano as vendas no varejo fecharam com um aumento de 8,4% em comparação com o ano anterior.  Aleciana Gusmão, técnica da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apresentou nesta quinta-feira (13) os resultados da Pesquisa Mensal de Comércio, citou nota do Banco Central admitindo "o menor ritmo de crescimento de expansão do crédito em 2013" a partir da elevação dos juros em abril. Vendas no varejo fecham 2013 com alta de 4,3%, diz IBGE "O ano de 2013 se encerrou com menor dinamismo no consumo das famílias, percebido pelas variações negativas do comércio varejista. Veículos, móveis e material de construção são os que mais dependem do crédito", explicou. O fraco desempenho do varejo pode ser explicado ainda, segundo a técnica, pela perda de posição dos resultados de hiper e supermercados, crescimento de 1,9% em 2013 - representando 22,6% na formação do índice, o segundo maior impacto - quando em 2012 a alta foi de 8,5%. O maior responsável pelo crescimento de 4,3% do varejo no país foi o segmento qualificado pelo IBGE como "outros artigos de uso pessoal doméstico", representado em 48% pelas atividades de lojas de departamentos. Segundo a técnica, o desempenho do ramo "vem crescendo continuamente desde 2012". Por dois anos seguidos, o segmento de computadores registrou deflação - em 2011 (-9,3%) e em 2012 (-5,2%). Em 2013, as altas do câmbio impactaram o setor, que fechou o ano com uma inflação de 6,3%. Com isso, o ramo de equipamentos e material par escritório, informática e comunicação teve o maior recuo em dezembro de 2013, comparado com novembro: -12,6%. Mas teve desempenho razoável no ano, com alta de 7,2%, praticamente o mesmo de 2012, 7%, mas menos da metade do patamar de 2011: 19,6%. O bom desempenho dos combustíveis em 2013 - alta de 6,3% em relação a 2012 - se deve, segundo Aleciana, ao aumento da frota de veículos. O setor de material de construção cresceu 6,9% em 2013, um pouco abaixo da alta de 8% registrada em 2012, ainda beneficiado por programas oficiais como Minha Casa, Minha Vida, e pelas condições de crédito habitacional favoráveis, disse a técnica do IBGE. Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 5% em 2013, bem menos que o crescimento de 12,2% registrado em 2012, sofreu o impacto da alta de preços. "A inflação do mobiliário fechou 2013 em 9,2%, acima da inflação geral de 5,9%. Em 2012, ficou em 4,8%, abaixo da inflação geral. Mesmo com redução de IPI, os preços repercutiram sobre as vendas", disse. Fonte: Portal Varejista – 14-02   Número ruim do varejo afetará PIB do 4º trimestre, diz ABC São Paulo - A surpresa negativa no resultado das vendas no varejo em 2013, divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre venha mais fraco do que o esperado, afirmou o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal. "O resultado do varejo ampliado foi muito ruim e é o usado para fazer as projeções. Sem dúvida, vai causar uma revisão razoável no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) e, consequentemente, afetar a expectativa do PIB do quarto trimestre", disse o economista. A expectativa de alta de 0,10% no PIB do último trimestre de 2013 na margem pode ser revista e o economista não descarta um resultado negativo. "Isso significaria uma recessão técnica, com dois trimestres seguidos de queda", apontou Leal. No terceiro trimestre, o PIB brasileiro caiu 0,5% na comparação com o segundo. "Depois de quedas de 3,5% na produção industrial e 1,5% no varejo ampliado, é difícil ficar otimista", disse Leal, em referência aos dados de comparação de dezembro ante novembro. O economista-chefe do ABC Brasil destacou que o mais surpreendente foi o resultado ruim do varejo na comparação anual, principalmente no ampliado, que engloba veículos e materiais de construção. "Por causa das medidas de incentivo, como a redução do IPI, os dados são mais difíceis de projetar porque há um deslocamento de demanda. Mas dessa vez o dado na comparação anual também veio muito ruim. Então não foi um problema de sazonalização", comentou, destacando as vendas de veículos e de móveis e eletrodomésticos como resultados que chamam a atenção porque estão ligados a incentivos do governo. O que mais surpreendeu, de acordo com ele, foi a queda de 3,4% nas vendas de veículos em dezembro, de acordo com o IBGE. "Se em dezembro os dados que tínhamos de veículos eram bons e no varejo do IBGE vieram ruins, imagine em janeiro, mês em que os dados já se apresentaram ruins", comentou. A projeção do economista para o PIB de 2013 é 2,10%, o que não deve ter uma grande alteração mesmo se a atividade do quarto trimestre vier mais fraca do que o esperado. "A diferença será para 2014, com o carrego estatístico. Quanto pior o dado do quarto trimestre, pior será o PIB de 2014." Fonte: Portal Varejista – 14-02    Lucro líquido da Via Varejo sobe mais de três vezes em 2013 Receita líquida subiu 12% e custo de vendas subiu 11% no ano. O lucro líquido da Via Varejo quase triplicou em 2013, em relação ao ano anterior. O resultado alcançou R$ 1,175 bilhão em 2013, alta de 268% sobre os R$ 319 milhões obtidos em 2012, segundo balanço publicado nesta quinta-feira (13). O lucro líquido no quarto trimestre de 2013 ficou em R$ 769 milhões, uma expansão de 251,9% ante os R$ 219 milhões registrados em 2012. Ambos os resultados consideram apenas as atividades da empresa que continuarão ocorrendo. A receita líquida da Via Varejo no quarto trimestre de 2013 foi de R$ 6,233 bilhões, ante R$ 5,580 bilhões no quarto trimestre de 2012, em alta de 11,7%. No ano de 2013 a receita líquida da empresa atingiu R$ 21,756 bilhões, ante R$ 19,455 bilhões em 2012, em alta de 11,8%. O custo de vendas no quarto trimestre de 2013 alcançou R$ 4,345 bilhões, ante R$ 3,8 bilhões no mesmo trimestre de 2012, um aumento de 14,4%. No ano de 2013, o custo de vendas da Via Varejo foi de R$ 15,056 bilhões, ante R$ 13,58 bilhões em 2012, um aumento de 10,9%. O lucro bruto no quarto trimestre de 2013 atingiu R$ 1,889 bilhão, comparado a R$ 1,781 bilhão no quarto trimestre de 2012, uma expansão de 6,1%. O lucro bruto em 2013 atingiu R$ 6,7 bilhões, comparado a R$ 5,875 bilhões no ano anterior, uma expansão de 14%. As despesas operacionais totais da Via Varejo no quarto trimestre de 2013 foram de R$ 635 milhões,  uma queda de 49,7% em relação às despesas operacionais de R$ 1,261 bilhão no mesmo período de 2012. Em 2013, as despesas operacionais da empresa foram de R$ 4,333 bilhões, ante despesas operacionais de R$ 4,616 bilhões em 2012, em queda de 6,1%. Fonte: G1 Economia – 14-02   Comércio tem a pior venda e a maior inflação Economistas avaliam que o resultado reforça o consenso de que o modelo de crescimento via consumo está esgotado O comércio continua sendo o destaque da economia. Mas não como antes. Em 2013, cresceu 4,3%, o pior desempenho em dez anos. No ano anterior, a alta havia sido de 8,4% - o que demonstra uma clara desaceleração do setor. A alta dos preços no varejo, de 7,3%, também a maior em uma década pelas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ocorreu principalmente entre os alimentos, produtos que passam longe do controle do governo (como acontece com a energia elétrica, por exemplo) e dependem mais da proporção entre oferta e demanda, não tão favorável no ano passado. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) divulgada na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que a receita do setor cresceu mais que o dobro do seu volume, 11,9%, um indicativo a mais de inflação. Para este ano, a perspectiva de economistas é de manutenção das vendas no patamar de 2013. Como alerta Altamiro Carvalho, economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismodo Estado de São Paulo (Fecomercio - SP), "isso ocorrerá sobretudo por causa da Copa do Mundo, que obrigará as lojas a fecharem as portas por pelo menos 15 dias". A CNC espera um ano condizente como segundo semestre de 2013, em que o mercado de trabalho já não estão tão positivo como antes, mas o desemprego se mantém em nível baixo, assim como a inadimplência e os preços, crescendo menos. "O desempenho do comércio em 2013 pode ser interpretado como um copo meio cheio ou meio vazio. O resultado de 4,3%, comparando a um PIB em torno de 2%, é um dado bom, continua sendo um vetor importante de crescimento. Mas é também meio vazio, porque sinaliza uma desaceleração da economia", avalia o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio Leal. Ele ressalta que, ao longo do ano, as vendas desaceleraram mês a mês, até alcançar o resultado negativo de 0,2% em dezembro, em comparação a novembro. "Já é consenso entre os economistas que o modelo baseado no consumo está perdendo fôlego. Seria bom que fosse baseado no investimento. O que os economistas estão quebrando a cabeça agora é para compreender como transformar o modelo de consumo no de investimento, sem que um mate o outro, é óbvio", acrescenta. Em 2013, a desvalorização do real frente ao dólar incentivou a ampliar a importação de produtos que estavam em falta no mercado interno e, com isso, contribuiu com a alta dos preços e deterioração do modelo pautado no comércio varejista, segundo Fábio Bentes, economista da CNC. Ele calcula uma desvalorização do câmbio de 15% ao longo do ano passado, o que tornou a importação mais cara e também o crédito para a compra de produtos estrangeiros. "Tivemos um problema de abastecimento de alimentos. Quando alimentos vão mal, os supermercados vão mal e quando supermercados vão mal, o varejo inteiro vai mal. É quase uma ladainha", relata Bentes. Além disso, o fim de uma série de desonerações ajudou a tornar as vendas menos atraentes, diz. Na contramão esteve o comércio de produtos de uso pessoal e doméstico, que cresceu acima da média do varejo, 10,3%, justamente porque teve uma inflação mais baixa, de 5,4%, inferior à da média do setor, de 7,3%, e da oficial, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 5,91%. A grande surpresa do comércio no ano passado, no entanto, ficou por conta do segmento de automóveis, que cresceu 1,4%, abaixo da média do setor. O resultado só foi melhor do que o dos hiper e supermercados (1,9%). "Tem um ciclo de compra de bens duráveis que é longo. Ninguém vai ficar comprando carro indefinidamente, até porque o crédito estámais caro", ressalta Bentes, da CNC. Para Leal, o desempenho do comércio de carros é mais um indicativo de que está na hora de o governo apostar nas concessões de infraestrutura para destravar os investimentos e o crescimento da economia. "Não só os leilões de concessões têm impacto no investimento, como enche a economia de dados positivos, porque ataca o problema da infraestrutura. Permite que o investimento floresça", pontua. Em dezembro, vendas abaixo do esperado O comércio retraiu 0,2% de novembro para dezembro do ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), a primeira queda desde fevereiro do mesmo ano (-0,3%). O resultado surpreendeu o mercado que esperava um crescimento baixo, porém no campo positivo. O desempenho foi ainda pior se considerado o varejo ampliado - que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças; e de divisão de eletrodomésticos do Grupo Pão de Açúcar e controladora das redes Casas Bahia e Pontofrio, atribuiu o lucro líquido de R$ 1,175 bilhão nas operações relativas a 2013 - 270% superior aos R$ 319 milhões do balanço anual anterior - , à otimização e redução de custo operacional em áreas estratégicas, somado ao ganho de participação de mercado sobre concorrentes. Neste caso, a queda total foi de 1,5%. E que puxou foi a venda do segmento de veículos, com retração de 3,4% no período. Já as vendas de material de construção caíram 0,2%. Fábio Bentes, da CNC, disse ter ficado surpreso com o resultado, porque o esperado era que o anúncio do fim do programa de desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), no fim do ano passado, incentivaria as compras, o que não ocorreu. Fonte: Brasil Econômico – 14-02

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