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Clipping Diário - 14/01/2015

Publicado em 14/01/2015
Clipping Diário - 14/01/2015

Três reajustes farão conta de energia elétrica subir cerca de 55% neste ano

Sem subsídios federais para atenuar custo de operação de usinas, despesa do serviço será repassada em maior parte para o consumidor. O tarifaço é resultado ainda da falta de chuva nos últimos meses e da entrada em vigor de bandeiras
A chance de levar um choque é grande: não bastasse o início da cobrança da bandeira tarifária a partir de janeiro, que representará alta de 11% na fatura, os usuários devem encarar outros dois aumentos em 2015 na conta de luz. Juntos, o tarifaço pode chegar a 55% em 12 meses. Para este ano, a projeção da inflação está em 6,6%. A dimensão exata do reajuste ainda não é conhecida, mas projeção de especialistas apontam alta de 30%, na melhor das hipóteses. Se São Pedro continuar não ajudando e a seca na região Sudeste persistir, o avanço pode chegar a 55% segundo cálculos de Paulo Steele, analista que atuou por cerca de cinco anos na Aneel, no desenvolvimento do cálculo dos custos de longo prazo para concessionárias que hoje atua na consultoria TR Soluções. O tarifaço recorde é resultado de uma série de fatores. A falta de chuva tem obrigado as empresas de distribuição a comprar energia gerada nas termelétricas – muito mais cara – desde 2013 e a conta para o consumidor começa a ser repassada só agora, em 2015. A entrada em vigor das bandeiras tarifárias em janeiro já no vermelho, também pesa. Representa R$ 3 para cada 100 KWh consumidos. Mas isso tudo já era esperado por especialistas. A surpresa veio com o anúncio do Planalto que iria reduzir o tamanho da ajuda para as distribuidoras e a possibilidade de um tarifaço extra no primeiro semestre, uma maneira de garantir mais dinheiro para as companhias e evitar uma quebradeira do setor. – De modo bastante grosseiro, cada R$ 1 bilhão de aumento de custo das empresas representa de 0,8% a 1% de aumento na conta para o usuário. Mas isso varia bastante de região para região. Empresas do Norte e Nordeste recebem mais ajuda, então podem ter impactos ainda maiores – explica Nelson Fonseca Leite, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Em 2014, governo socorreu empresas No ano passado, o governo socorreu as empresas de energia em duas frentes: aportes do Tesouro e facilitando a tomada de empréstimos das empresas com os bancos. O afago foi suficiente para equilibrar o caixa das companhias até outubro, mas faltou cerca de R$ 2,5 bilhões para fechar o orçamento. O Planalto vai dar aval para um último empréstimo, mas já sinalizou que para 2015 vai diminuir o apoio oferecido e que qualquer aumento de custo da energia deve ser dividido com o consumidor. É o chamado “realismo tarifário”. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, indicou que o custo é muito pesado para o governo dentro do atual contexto de ajustes e que o gasto para sanar a crise das distribuidoras será bancado pelos consumidores nas contas.
Fonte: Diário Catarinense – 14-01


Susto com tarifa

Impacto depende do tamanho do corte. O impacto desse tarifaço extra para o usuário ainda não é conhecido porque depende do tamanho do corte que o governo fará nos subsídios aplicados. Na previsão orçamentária do governo, era estimado uma ajuda de R$ 9 bilhões para as empresas. Para especialistas, dificilmente a cifra seria retirada integralmente. O mais provável é que opte por emprestar uma parte dos recursos para garantir que não haja perdas em programas sociais, como o Luz Para Todos. – É provável que a revisão tarifária seja aplicada até 3 de fevereiro, quando começa o calendário de reajuste anual das empresas de energia – afirma Fabio Cuberos, consultor e gerente de regulação da Safira Energia.
Fonte: Diário Catarinense – 14-01


Lições do varejo americano
Entre os grupos de empresários do comércio de sc que participam da NRF, a Retails Big Show, maior evento de varejo do mundo, em Nova York, está o organizado pelo Senac/sc. os integrantes da missão conheceram exemplos de sucesso no país que tem o varejo mais desenvolvido. participaram de visitas técnicas e de palestras que abordaram as tendências e estratégias para diversos segmentos.
Fonte: Diário Catarinense – 14-01


Programa Juro Zero já emprestou mais de R$ 93 milhões a microempreendedores Em entrevista à Agência Adjori de Jornalismo, superintendente do Banco do Empreendedor, Luiz Carlos Floriani, destaca que a organização é a maior operadora desta modalidade de crédito. O programa Juro Zero, que empresta dinheiro a microempreendedores individuais em Santa Catarina, contabiliza, hoje, R$ 93.341.060,81 concedidos a empresários de pequenos negócios de todo o Estado. De acordo com a Secretaria do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), foram 33.121 operações realizadas até agora.

Entre as 16 organizações de microcrédito e 15 cooperativas de crédito que operam esta modalidade de empréstimo, o Banco do Empreendedor é o que mais operou o Juro Zero. Opera 24 unidades em 22 cidades catarinenses, realizou 8.366 operações, totalizando R$ 23 milhões.
“Essa proximidade com o microempreendedor nos dá essa vantagem. A nossa equipe entende a importância de atuar junto a este novo público”, explica o superintendente do Banco do Empreendedor, Luiz Carlos Floriani.

Somente em 2014, foram 12.716 empréstimos realizado ao todo, no Estado, 16% a mais que no ano anterior. “Este é um importante programa de desenvolvimento econômico, que dá apoio financeiro aos MEIs, com acompanhamento especializado”, explica o secretário adjunto da SDS, Daniel Lutz.

São disponibilizados até R$ 3 mil em linha de crédito para MEIs formalizados com receita anual inferior a R$ 60 mil. Este valor pode ser parcelado em até oito prestações. Se as sete primeiras forem pagas em dia, a última, que corresponde aos juros, é quitada pelo Governo do Estado. Lutz reforça que um dos pontos importantes do programa é a baixa taxa de inadimplência.
“Este índice é mínimo, menos de 1%”, ressaltou.

O programa conta com parceria da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC) e da Associação das Organizações de Microcrédito de Santa Catarina (Amcred/SC).
Fonte: Portal Adjori/SC – 14-01


Diminui o número de famílias brasileiras endividadas em 2014

Dados são de um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo o estudo Perfil do Endividamento das Famílias Brasileiras, a média de famílias endividadas diminuiu em 2014 na comparação com 2013. A pesquisa foi realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos resultados mensais da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). A porcentagem de famílias que relataram ter financiamentos ou empréstimos foi de 61,9% em 2014, enquanto no ano anterior a taxa foi de 62,5%. O percentual de famílias com contas em atraso também recuou para 19,4% em 2014, ante 21,2% em 2013, alcançando o menor patamar da série histórica, iniciada em 2010. Para a CNC, a diminuição na oferta de crédito, o consumo mais moderado das famílias e as condições favoráveis no mercado de trabalho contribuíram para reduzir o nível de endividamento. “Muitas modalidades de crédito às famílias apresentaram crescimento abaixo da inflação, em razão das altas taxas de juros que geraram cautela no consumo por parte das famílias. O mercado de trabalho, com baixa taxa de desemprego e crescimento real da renda, também foi um fator preponderante”, avalia Marianne Hanson, economista da CNC. O Perfil do endividamento demonstra que, se por um lado houve diminuição do endividamento e da inadimplência, por outro, aumentou a parcela da renda das famílias comprometida com o pagamento de dívidas, de 29,4% em 2013, para 30,4% em 2014. A alta das taxas de juros aumentou o custo do crédito e o peso das dívidas no orçamento das famílias.
Tipos de dívidas O cartão de crédito foi o tipo de dívida mais citado pelas famílias brasileiras, apontado por 75,3% dos endividados em 2014. Mas o destaque do ano foi o crescimento do financiamento imobiliário, de 1,7 ponto percentual (p.p.) em relação a 2013, e do financiamento de carro, que aumentou 1,6 p.p. na mesma comparação. Outras modalidades de dívidas sofreram queda, como o cheque especial (-0,6 p.p.), o cheque pré-datado (-0,4 p.p.), o crédito consignado (-0,5 p.p.), o crédito pessoal (- 0,1 p.p.) e os carnês (-1,7 p.p.). A pesquisa da CNC é realizada com cerca de 18 mil consumidores em todas as capitais dos Estados e no Distrito Federal.
Fonte: Portal Adjori/SC – 14-01


Indicador do SPC Brasil mostra que em dezembro número de inadimplentes cresceu Dados apontam crescimento de 3,45% no volume de consumidores com contas em atraso. No mês de dezembro, o volume de consumidores com contas em atraso cresceu 3,45% frente ao mesmo período de 2013, segundo dados do Indicador de Inadimplência calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Trata-se do menor crescimento apresentado para os meses de dezembro, desde o início da série histórica, revisada em 2011. Os números de dezembro mostram que a inadimplência do consumidor cresceu em um ritmo menos intenso, após o pico registrado no mês de agosto, quando a variação havia ficado em 5,09%. A partir desses números o SPC Brasil estima que aproximadamente 54,5 milhões de consumidores terminaram o ano de 2014 com restrições no CPF por não terem quitado dívidas. Os dados na comparação com novembro de 2014, sem ajuste sazonal, também mostram a inadimplência em queda no mês: o recuo foi de 0,94%. Esta queda confirma as expectativas do SPC, por conta de um comportamento típico deste período do ano: a injeção de capital extra com o pagamento do 13º salário e incremento de vagas temporárias no mercado de trabalho favorecem o pagamento das dívidas. Segundo os economistas, embora os dados de menor crescimento na comparação anual sejam números positivos, o crescimento da inadimplência num menor ritmo tem como causa principal a baixa atividade econômica do país. "As vendas de itens essencialmente ligados a crédito, como móveis e eletrodomésticos, veículos e materiais de construção têm apresentado franca desaceleração, desde o início de 2013", afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. Ela ainda afirma: "Os dados foram fortemente influenciados pela perda de dinamismo da economia brasileira, que deve apresentar crescimento próximo de zero no fechamento do ano. O cenário adverso afetou os indicadores de emprego e da confiança do consumidor e dos empresários. Soma-se, ainda, as taxas de juros em patamar elevado ? inclusive com retomada do ciclo de alta em novembro ? e a inflação resistente, que flertou com o teto da meta ao longo de todo o ano de 2014, limitando o poder de compra dos consumidores".
Bancos, comércio e idosos lideram ranking De acordo com o indicador, cinco em cada dez dívidas pendentes (46%) entre pessoas físicas no país têm como credor algum banco ou instituição financeira. A segunda maior representatividade fica por conta do comércio, que concentra 21% do total de dívidas não pagas, seguido pelo setor de comunicação (16%) - que engloba serviços de internet, televisão e telefonia. Os débitos com as empresas concessionárias de serviços básicos como água e luz representam 7% das dívidas não pagas no Brasil. Os demais setores juntos somam 10% das contas pendentes. Apesar da menor representatividade no total de dívidas em atraso no mês de dezembro, foram justamente os setores de comunicação (16%) e de água e luz (7%) que apresentaram o maior crescimento na variação anual na quantidade de dívidas. Para a economista-chefe do SPC Brasil, o resultado é reflexo de uma tendência crescente entre as concessionárias em negativar os consumidores inadimplentes. "É uma forma de receber o débito mais rápido, antes da suspensão do serviço", explica.
Cenário para 2015 Para 2015 os economistas do SPC Brasil projetam um crescimento do número de inadimplentes semelhante ao observado no ano passado, mas com viés de alta, caso a atividade econômica não esboce recuperação e o mercado de trabalho sofra com o corte de vagas.
Fonte: Portal Adjori/SC – 14-01


Vendas no varejo crescem pelo quarto mês, com alta de 0,9% em novembro Em 12 meses, comércio varejista acumula alta de 2,6%, informa o IBGE. As vendas do comércio varejista subiram pelo quarto mês consecutivo, com alta de 0,9% em novembro ante outubro de 2014, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 14, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio de acordo com as estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam desde queda de 1,30% a alta de 1,70%.
Na comparação com novembro de 2013, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 1,00% em novembro de 2014. Nesse confronto, as projeções dos analistas iam de declínio de 2,30% a crescimento de 1,60%, com mediana negativa de 0,30%.

As vendas do varejo acumulam alta de 2,4% de janeiro a novembro de 2014 e aumentam 2,6% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,2% em novembro ante outubro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pela Agência Estado, que esperavam redução de 0,10% a alta de 2,50%, com mediana positiva de 0,90%.

Na comparação com novembro de 2013, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 2,7% em novembro de 2014. Nesse confronto, as projeções variavam de recuo de 1,70% a 5,40%, com mediana negativa de 3,50%.

Até novembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam queda de 1,6% no ano de 2014 e recuo de 1,2% em 12 meses.
Sete entre as 10 atividades que integram a pesquisa registraram aumento nas vendas em novembro ante outubro, com destaque positivo para Livros, jornais, revistas e papelarias, com variação (alta de 9,6%).


Vendas em alta

Livros, jornais, revistas e papelarias, com variação: 9,6%
Veículos e motos, partes e peças: 5,5%
Móveis e eletrodomésticos: 5,4%
Equipamentos de escritório, informática e comunicação: 4,9%
Tecidos, vestuário e calçados: 3,4%
Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 2,7%
Material de construção: 0,4%
Queda nas vendas
Combustíveis e lubrificantes: -0,2%
Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: -0,3%
Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: -0,8%
Fonte: O Estado de São Paulo – 14-01


‘Realismo tarifário’ fará luz subir 30% e pressionará IPCA

Estratégia da equipe econômica é sacrificar os índices de inflação no primeiro ano de governo para preservar as contas públicas
BRASÍLIA - Com o fim dos aportes bilionários do Tesouro Nacional no setor elétrico, a conta de luz deve subir 30% em média neste ano, calculam fontes do governo e da área de energia. O impacto desse reajuste poderá chegar a 0,9 ponto porcentual no índice oficial de inflação, o IPCA.
Para fazer valer o chamado “realismo tarifário”, a estratégia do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, é preservar as contas públicas e sacrificar os índices de inflação no primeiro ano do governo, mesmo com o risco de estourar o teto da meta de 6,5%. Tudo para recuperar e garantir a confiança geral na nova política econômica.

O realismo tarifário pregado por Levy “veio para ficar”, segundo uma fonte do Ministério da Fazenda, e será indispensável ao sucesso dos planos da nova equipe econômica. A decisão acertada com a presidente Dilma Rousseff de não usar R$ 9 bilhões do Orçamento para o setor elétrico dará um alívio ao cumprimento da meta fiscal deste ano. Ao deixar de represar artificialmente as tarifas, a equipe econômica também procura coordenar as expectativas de inflação para os próximos anos.

A projeção de reajuste médio próximo de 30% neste ano foi calculada por fontes do setor e confirmada pelo governo. “O reajuste será dessa ordem de grandeza. O impacto na inflação é relevante”, admitiu uma fonte da equipe econômica ao Estado. Para cada 1% de reajuste na tarifa de energia, segundo essa fonte, há um impacto de 0,03 ponto porcentual na inflação. Por isso, apenas a energia elétrica deve contribuir com 0,9 ponto no IPCA neste ano - índice extremamente relevante para um teto de 6,5% ao ano.

Repasses. Essa previsão de alta considera impactos que vão aumentar os gastos das empresas e serão repassados às tarifas. Do total do reajuste, 9% virão do fim dos aportes do Tesouro e 3% das transferências da União que deixaram de ser feitas em 2014 e ficaram como “restos a pagar”. Outros 12% virão dos empréstimos às distribuidoras de energia, que começam a ser pagos agora, e mais 4% da alta das tarifas de Itaipu, que subiram 46%.
Essa estimativa ainda não incorpora os impactos do leilão de ajuste que será realizado amanhã para reduzir a necessidade das distribuidoras de comprar energia mais cara no mercado de curto prazo. Não se sabe se o pregão será ou não bem-sucedido. Independentemente disso, as tarifas deste ano também terão de assumir esse custo.

Antes mesmo da decisão sobre o fim dos aportes do Tesouro e do tarifaço da energia, o mercado já previa que a inflação atingiria 6,6% neste ano, segundo a última pesquisa Focus, do Banco Central. O economista sênior do Besi Brasil, Flavio Serrano, prevê IPCA de 6,5% neste ano, mas admite que a inflação pode chegar a 7%, a depender dos impactos da tarifa de energia e de outros preços administrados. “A inflação já está no limite do teto e qualquer coisa que vir a mais pode pressioná-la mais ainda no curto prazo.”

O Tesouro ainda vai enviar uma carta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para referendar o fim dos aportes. Enquanto isso, o órgão regulador vai rever os gastos do fundo setorial CDE e avaliar a possibilidade de reduzi-los. Há dúvidas, porém, sobre o espaço que será encontrado para esse corte.

De janeiro a novembro do ano passado, a despesa com o combustível das usinas do Norte somou R$ 3,1 bilhões; a tarifa para a baixa renda, R$ 2 bilhões; o subsídio para usinas a carvão mineral, R$ 792 milhões; o Programa Luz para Todos, R$ 628 milhões. O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que esses programas são importantes e devem ser mantidos. Resta saber se as outras fontes de gastos, como subsídios a irrigantes e produtores rurais, que atingiram R$ 2,2 bilhões, serão alvo de cortes.
Fonte: O Estado de São Paulo – 14-01


Surpresas na temporada de liquidações de 2015

A tradicional temporada de liquidações pelo comércio após o Natal tem neste ano padrão diferente, com a oferta de descontos elevados. As vendas foram fracas e 2014 não foi bom para o comércio, com aumento de vendas de 3,7% em relação a 2013, o menor desde 2003, segundo a Serasa Experian. Com a economia contraída, a rodada de alta de preços administrados e os juros elevados, parte do comércio busca vender o máximo que puder, evitando custos financeiros com estoques indesejados.

Muitos consumidores foram atraídos por descontos de até 70%, mas as intenções de compra neste trimestre não são nada animadoras. Pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Provar) da FIA, em parceria com a Felisoni Consultores, indica que 49,6% dos paulistanos pretendem ir às compras.

Parece um bom índice, mas é o pior desde 2007 (45,2%). E a pesquisa - com 500 consumidores - é de dezembro. E pode ter piorado com novas demissões. No comércio varejista, segundo a Fecomercio, o número de empregos formais cresceu 0,9% em novembro, comparado a novembro de 2013. Sazonalmente, um aumento tímido. O desemprego foi alto em lojas de materiais de construção, autopeças e veículos.

A pesquisa do Provar/FIA revela que as intenções de gastos pelo consumidor são hoje menores para a maioria dos produtos. Entre as exceções, lojas com estoque de bens favorecidos por reduções de IPI, como linha branca e automóveis. Mas a pesquisa prevê que a maior queda na intenção de gastos dá-se na compra de geladeiras, fogões e lavadoras de roupa. Os veículos já tiveram, em dezembro, um mês favorável, antes do aumento do IPI. A federação das concessionárias (Fenabrave) projeta queda de vendas de 0,43% em 2015, após um 2014 ruim.

Além da incerteza quanto à evolução da economia, os consumidores têm menos dinheiro para comprar duráveis após despesas de alimentação, transporte, moradia, energia, educação e tributos como IPVA e IPTU. O disponível para gastar era estimado em 11,1% dos rendimentos dos consumidores no último trimestre do ano passado e deve cair para 9,2% no primeiro trimestre de 2015, segundo o levantamento.

Naturalmente, esse porcentual varia de acordo com a categoria a que pertencem os trabalhadores, mas, ao que tudo indica, o encolhimento do mercado formal de trabalho tenderá ainda a afetar a concessão de aumentos de salários acima da taxa de crescimento da inflação.
Fonte: O Estado de São Paulo – 14-01


Governo reajusta valor do seguro-desemprego em 6,23% O valor da maior parcela do seguro-desemprego aumentou R$ 81,28, passando de R$ 1.304,63 para R$ 1.385,91, informou ontem o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). A correção de 6,23% é valida para todos os trabalhadores que recebem parcelas maiores que um salário mínimo. O índice de reajuste aplicado na tabela corresponde ao INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2014, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O piso do seguro-desemprego subiu de R$ 724 para R$ 788, acompanhando o reajuste do salário mínimo nacional deste ano. O menor valor da parcela do benefício não pode ser inferior ao piso salarial nacional. As novas faixas de remuneração já estão em vigor. Segundo o Ministério do Trabalho, quem sacou o benefício a partir de ontem já recebeu o valor corrigido. O seguro-desemprego é devido ao trabalhador com carteira assinada que é demitido pelo patrão sem justa causa. O valor do benefício e a quantidade de parcelas variam conforme o tempo que o trabalhador ficou no emprego.
Novos Valores Com o reajuste, para um trabalhador com salário médio de até R$ 1.222,77, o valor da parcela do seguro-desemprego será calculado multiplicando-se o salário médio por 0,8. Para os que recebem entre R$ 1.222,78 e R$ 2.038,15, a diferença entre o salário e R$ 1.222,77 deve ser multiplicada por 0,5 e, em seguida, somada a R$ 978,22 para formar o valor da parcela. Para salários acima de R$ 2.038,15, a parcela será de R$ 1.385,91. O governo usa o salário médio recebido nos três meses anteriores à demissão para o cálculo. São pagas de três a cinco parcelas de seguro-desemprego, de acordo com o tempo de trabalho.
Mudanças O governo dificultará a concessão do seguro-desemprego a partir de março, principalmente aos mais jovens. Na primeira vez que o trabalhador pedir o benefício, a carência (quantidade de meses trabalhados para ter direito ao seguro) passará de seis meses para 18 meses. Na segunda solicitação, esse prazo sobe para 12 meses. A partir da terceira vez, será mantida a carência de seis meses.
Fonte: Folha de São Paulo – 14-01 


O consumidor conectado e os desafios do varejo brasileiro A presença da tecnologia digital cria uma série de oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. Uma pesquisa realizada pelo Ibope para a Secretaria de Comunicação da Presidência da República mostra que 26% dos brasileiros utilizam a internet diariamente, fazendo dela o segundo meio de comunicação no Brasil, atrás apenas da televisão. Em função das transformações demográficas pelas quais vamos passar nos próximos 20 anos, as conexões digitais vão adquirir um peso decisivo nas decisões de compra da esmagadora maioria dos consumidores.

De acordo com os dados da Pnad de 2013, 51% dos brasileiros acima de 10 anos têm acesso à web – percentual que deve subir para 75% até o final desta década. É um consumidor cada vez mais consciente de seus direitos e que espera encontrar nas suas relações de consumo a mesma facilidade, rapidez e custo que obtém ao utilizar os produtos e serviços oferecidos na rede. Isso vai muito além da venda na internet; implica trazer para o “mundo físico” a integração com as experiências digitais, através da personalização do contato, das ofertas e das informações.

Cada vez mais, a pesquisa de produtos e de preços é iniciada em ambientes digitais – ainda que possa ser concluída em outros lugares. No caso americano, se levarmos em conta a pesquisa on-line e a compra em loja física, mais da metade das aquisições passa pela internet, variando entre 45% (cosméticos e perfumes) e até 85% (eletroeletrônicos).

Cada vez mais, as redes sociais influenciam esse comportamento, levando algumas empresas – como a varejista de decoração Fab – a investir na venda de conexões diretas entre suas redes sociais e a compra. Segundo a empresa, 30% das suas vendas em 2013, o equivalente a US$ 50 milhões, vieram do Instagram. Entrar nessas redes não é uma simples questão de escolha – basta lembrar que os consumidores já estão nelas, muitas vezes falando a seu respeito.

Da mesma forma, o crescimento das conexões móveis – não apenas nos telefones, mas também nos óculos, carros e relógios – vai resultar em uma preferência maior por empresas que oferecerem interação com mobilidade. Basta lembrar que o iPhone, lançado em 2007, trouxe consigo todo um novo canal de comercialização que, no caso brasileiro, já responde por quase 10% das vendas de algumas categorias da internet, como alimentos e bebidas e pet shops, de acordo com a eBit.

Mas o maior desafio não será gerenciar esses múltiplos pontos de contato, e sim aproveitá-los para otimizar o recurso mais escasso na sociedade contemporânea: a atenção das pessoas. Embora o volume de marcas e produtos tenha explodido nos últimos 20 anos (nos Estados Unidos, passamos de 40 mil para 120 mil marcas registradas por ano), o tempo que as pessoas dedicam às compras, aí incluídas as pesquisas, permanece relativamente estável: pouco menos de 40 minutos por dia, em média. A grande possibilidade que o digital oferece para o varejo é uma experiência de compra cada vez mais personalizada, em função do imenso volume de comportamentos, opiniões e intenções que é possível captar e armazenar de forma barata.

Ao utilizar informações obtidas nos canais e aparelhos digitais – como a geolocalização em tempo real – para impulsionar ofertas nas lojas físicas, os varejistas estão indiretamente oferecendo uma economia de tempo para seus consumidores. Criatividade e disciplina permitem atingir esse objetivo com custos muito menores que os imaginados. Foi o que fez, por exemplo, a Meat Pack, uma varejista de calçados da Guatemala. A empresa criou um aplicativo que enviava um “cupom de desconto” com prazo de validade de um minuto toda vez que seus seguidores no Facebook entravam na loja de um concorrente.

A personalização da experiência de compra é o caminho mais eficiente para os varejistas brasileiros enfrentarem a competição baseada em preços, que tende a se acirrar com o aumento da globalização e com a chegada de grandes redes internacionais no país. Quanto mais cedo sua organização começar a experimentar essas modalidades de relacionamento, maiores serão as chances de sobrevivência.
Fonte: Portal Varejista – 14-01


Atacarejos passam a exigir CPF de clientes

A secretaria estadual da Fazenda (Sefaz) está apertando o cerco contra varejistas que aproveitam o sistema cash and carry (atacado e varejo) para comprar mercadorias como pessoa física e revender produtos sem nota fiscal. A prática é utilizada para deixar de pagar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e diminuir o faturamento oficial da empresa para continuar com os benefícios de alíquotas baixas da categoria Simples Nacional. Como medida de controle fiscal, a partir de março estabelecimentos que vendem tanto no atacado como no varejo, conhecidos como atacarejos, passam obrigatoriamente a solicitar o CPF do consumidor em compras acima de R$ 400.
Clientes relatam que empresas como Extra, GBarbosa e Atacadão já estão adotando o procedimento, apesar de ainda não ser obrigatório. Segundo o diretor de tributação da Sefaz, Jorge Gonzaga, quando passar a valer a Sefaz terá a capacidade de cruzar dados e identificar se o titular de um CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) está adquirindo produtos em grande quantidade. "É uma prática que está se verificando nacionalmente, não só na Bahia. As empresas para evitarem o aumento da alíquota do Simples a Nacional tentam sonegar omitindo a compra e a venda", diz Jorge Gonzaga. Caso essas compras para comercialização forem identificadas, o diretor da Sefaz afirma que o contribuinte poderá ser intimado na Sefaz para esclarecimentos. Jorge Gonzaga estima que aproximadamente 40 estabelecimentos na Bahia passarão a pedir o CPF dos clientes. "Se ele possuir empresa, essas compras serão incluídas na receita dele e ele vai pagar o imposto retroativo sonegado. Se for comprovado que a compra é para a comercialização vai ter que pagar também", diz. Não há estimativa de quanto o estado irá arrecadar com as mudanças, nem o total de imposto sonegado atualmente. "O objetivo principal não é a arrecadação pura e simples. E sim e evitar a concorrência desleal. Acontece muito principalmente em supermercados menores", afirma. Prazos A medida já iria valer em 1º de janeiro deste ano, mas a pedido de associações como a Abase (Associação Bahiana de Supermercados) e o Sindisuper (Sindicato dos Supermercados e Atacados de Auto Serviços da Bahia), o prazo foi estendido para a adaptação dos estabelecimentos. Para o presidente do Sindisuper, Josué Teles de Araújo, a medida é importante para o governo combater a sonegação e não representa aumento de custos para os supermercados. "Nós concordamos. Achamos importante como uma medida fiscalizadora e que pode proteger os comerciantes que pagam seus impostos dentro da legalidade", conta Araújo.
Fonte: Portal Varejista – 14-01


Tendências que irão revolucionar a indústria do varejo

Em varejo, inovação é o nome do jogo. Cada vez mais, varejistas superam concorrentes graças às experiências únicas que proporcionam em suas lojas, inspirando e emocionando seus consumidores. Já são muitos os exemplos de inovações no varejo. A loja STORY, em Nova York, EUA, está sempre se modificando - dos produtos aos provadores - além de promover eventos com temáticas diferentes, como “Amor” ou “Feito na América”. A IKEA, por sua vez, recentemente sediou uma festa do pijama para os seus clientes dentro de um de seus estabelecimentos perto de Sydney, Austrália. E a Burberry está trazendo diversão e experiências únicas ao varejo de luxo como o Digital Runway Nail Bar, esmalteria que oferece uma experiência digital lúdica em que é possível testar tons de esmaltes virtualmente. No Brasil, varejistas de diversos segmentos tem experimentado abordagens como uso de redes sociais em produtos na loja (C&A), integração de canais físicos e digitais (Centauro), ofertas personalizadas baseadas em análises e big data (Magazine Luiza), só para citar alguns. Estes e muitos outros varejistas com visão de futuro estão mudando a forma de como percebemos a integração entre o virtual e a loja física, oferecendo aos seus clientes uma experiência de consumo totalmente diferenciada. Este é o futuro do varejo: ser a fusão entre invenções de alto impacto emocional e experiência centrada no cliente.
Interação pessoal A ideia de que autosserviços digitais e móveis serão o carro-chefe de vendas cairá por terra com a Geração Y, que é duas vezes mais propensa a fazer compras em companhia de amigos e evitar o isolamento do que a geração de seus pais. Interfaces humanas e interação em múltiplos canais são as apostas para os próximos 10 anos. Sistemas de atendimento eletrônico – URAs – serão menos utilizados assim que departamentos de atendimento ao cliente perceberem que esse canal aumenta o ruído na comunicação e não proporciona experiências satisfatórias aos consumidores.
Experiências sociais enriquecedores Para ampliar a experiência nas lojas, varejistas, companhias aéreas, bancos e academias intensificarão a união com cafés, bares, cursos e clubes. Nos próximos 10 anos, conquistarão mais clientes aqueles que juntarem estabelecimentos e marcas já consagrados, e não os que tentaram se tornar badalados pontos de encontro. Também vamos perceber um fluxo de migração urbana pela Geração Z para apartamentos menores, o que resultará em um aumento de "armários em nuvem," inspirados por e-varejistas como Rent the Runway e, no Brasil, a Dress & Go. Redes como C&A e Zara ainda representarão o modelo de varejo de "ir à loja", mas a tendência de “usar apenas uma vez” se tornará mais popular. Modelos baseados em aluguel e assinatura crescerão muito e darão aos consumidores opções que vão além de vestuário – de organizadores de eventos alugando vestidos de noivas a lojas de móveis oferecendo serviços de aluguel de mobiliários sazonais e itens de decoração.
3D e compras virtuais redefinirão o conceito de gratificação instantânea Em 10 anos, impressoras 3D estarão presentes em muitos lares, e aumentará a oferta de serviços de entrega instantânea de produtos, por meio de download direto e impressão 3D em casa. As impressoras 3D são uma ameaça para varejistas como o Alibaba, já que também entregarão em casa SKUs (Stock Keeping Unit) de qualquer lugar do mundo. Se alguém, por exemplo, gostou de um par de brincos usado no último desfile em Milão, tudo o que precisará fazer é comprar online e imprimir em casa. Impressionante, não? Atualmente, percebe-se um interesse inicial por compras em realidade virtual. Mas, em 2025, essa tecnologia será a mais utilizada através de dispositivos como o Google Glass, o Occulus Rift, do Facebook, e outros que surgirão para batalhar pela liderança do mercado de shoppings virtuais. No futuro, consumidores terão a opção de comprar em lojas físicas interativas, ou usufruir da conveniência de comprar de casa imergindo em lojas virtuais, ou ainda participar de desfiles de moda virtuais ou selecionar itens de seus próprios guarda-roupas digitais. Hoje varejistas defendem “foco no consumidor”, “envolvimento do cliente” e “omni-channel”, porém focam prioritariamente em operações, canais de venda, entregas, descontos e produtos – não em pessoas. Nos próximos 10 anos, terão mais sucesso os varejistas que inovarem pensando nas pessoas, e não em canais. Mas os melhores mesmo serão aqueles que buscarão entreter, e não apenas engajar, os seus consumidores – afinal, mais tempo em loja representa mais compras realizadas. A cara do varejo está constantemente mudando, e nos próximos anos varejistas continuarão a surpreender a todos com sua capacidade de inovar e criar experiências fantásticas em suas lojas. O que não mudará, contudo, é que o cliente é, e sempre será, o principal ator do negócio. Babs Ryan e Gabriel Brigidi são, respectivamente, consultora global de inovação estratégica e especialista em inovação da ThoughtWorks.
Fonte: Portal Varejista – 14-01


Para o varejo, mundo virtual está longe de superar o real

Por mais que as pessoas estejam comprando mais pela Internet, as lojas de rua e shopping ainda são, de longe, as principais fontes de receitas para as varejistas. O assunto foi tema de uma das palestras da NRF 2015, principal evento de varejo do mundo, que está sendo realizado nesta semana nos Estados Unidos. As informações são da GS&MD. “Antes de tudo, é bom lembrar que as lojas físicas são responsáveis ou são envolvidas em 95 % das compras”, disse Baljit Dail, CEO da JDA Software, fornecedora de tecnologia para grandes varejistas, durante o evento. Segundo dados da JDA, 78% dos consumidores compram em lojas físicas, pois consideram que nada supera a experiência. “Uma quantidade enorme de pessoas pesquisa online os preços, mas isso não quer dizer necessariamente que o negócio é fechado no mundo eletrônico”.
Mais poder Para os varejistas, apesar da tendência de ter de vender por meio de multi canais, é ainda nas lojas físicas que os clientes criam relação com as marcas e acabam gastando mais. Por consequência, investir mais e melhor nas lojas é cada vez mais estratégico para o varejo. “Num passado recente, os futurólogos diziam que todo o varejo seria digital e que as lojas virariam showrooms”, diz Alexandre Van Beeck, sócio diretor da GS&MD. “O fato é que a tecnologia deu mais poder às lojas físicas, o que vai provocar ainda muitas mudanças no mercado”. É nisso que apostam, por exemplo, marcas como a americana IKEA, que vai abrir 120 lojas nos próximos anos. E como a Lojas Americanas, que já anunciou, em novembro, o plano de inaugurar mais 800 pontos no Brasil pelos próximos cinco anos. “É claro que ir ao show (comparado a comprar a escutar uma música em casa) fica marcado na memória da pessoa para sempre. Ir a uma loja é um ritual parecido”, afirmou o presidente da Levi’s, James Curleigh, durante o evento.
Fonte: Portal Varejista – 14-01


NRF 2015: Cenário positivo para o varejo de lojas físicas

O assunto dominante no primeiro dia da NRF Big Show 2015, principal evento de varejo do mundo, e que se realiza entre 11 e 14 de janeiro em Nova York, foi a desmistificação da ideia de que as lojas físicas tendem a acabar, em consequência do crescimento do varejo eletrônico. Ao fazer essa avaliação do evento, Carlos Eduardo Santos, diretor da Plastrom Sensormatic e que participa da comitiva brasileira organizada pela Gouvêa de Souza, acrescentou que a tendência observada no evento é que o Varejo do Futuro vai integrar o estoque das lojas físicas e virtuais em uma única operação. Ou seja, o consumidor terá a opção de fazer compras nas lojas físicas ou consultar um site de busca e localizar a loja que possui o produto desejado, consultar as disponibilidades de estoque dos produtos, comprar no ambiente virtual e, eventualmente, buscar o produto na loja mais perto da sua casa. Esse cenário é reforçado por alguns dados apresentados por Baljit S. Dail, CEO da JDA Software. Ele informou que 78% dos clientes norte-americanos querem comprar nas lojas, e que nas lojas físicas, o impulso leva os clientes a gastarem seis vezes mais do que na loja virtual. Na mesma linha de raciocínio, o ex-presidente do Walmart, Bill S. Simon, falou sobre a customização dos produtos nas lojas para atender à necessidade de cada tipo de cliente. Um comportamento do varejo que nos Estados Unidos vem sendo chamado de “personalização”. O diretor da Plastrom Sensormatic também lembrou que na abertura do evento foi apresentado o ranking das 250 maiores empresas de varejo do mundo, realizado pela Deloitte, e as perspectivas dos principais mercados mundiais para 2015. O destaque positivo da análise foi o desempenho da economia americana, enquanto o cenário recessivo do Brasil e uma certa desconfiança na continuidade do crescimento da China foram os destaques opostos.
Fonte: Portal Varejista – 14-01 

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