Clipping Diário - 14/01/2014
Publicado em 14/01/2014
Clipping Diário - 14/01/2014
IPTU só foi liberado à tarde pelo prefeito Consulta aos novos valores, em Florianópolis, ficou disponível depois das 16h Quem procurou o site da prefeitura de Florianópolis na manhã de ontem em busca do link com a simulação dos novos valores do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) teve dificuldades. A previsão era de que as informações estivessem disponíveis ainda pela manhã, mas só foram publicadas por volta das 16h. O motivo foi a volta das férias do prefeito Cesar Souza Júnior, que precisava dar aval ao material antes dele ir ao ar. Aprovado, os índices estão disponíveis para consulta. Para saber quanto vai pagar este ano, o proprietário do imóvel deve informar a inscrição imobiliária e o CPF (ou CNPJ). No site, a pessoa poderá simular o IPTU que vai pagar. O secretário da Fazenda, André Rezende, afirma que até pode haver um pequeno ajuste que acrescente centavos no carnê – que será entregue em 21 de fevereiro –, mas o valor da simulação será praticamente exato. A consulta só poderá ser realizada pela internet. Quem não tiver acesso a computador pode procurar qualquer uma das agências do Pró-Cidadão e utilizar os computadores do local. A prefeitura deve disponibilizar também um call center, mas ainda não há data para que esse serviço passe a ser oferecido. Neste ano foram registradas 328 mil de inscrições de imóveis, e a maioria delas sofrerá aumento do IPTU. Ainda assim, o secretário afirma que foi repassado só uma fração da valorização imobiliária. Segundo ele, a planta de valores dos imóveis da cidade está bem defasada. O pagamento à vista tem 20% de desconto, e a primeira parcela vence em 10 de março, com desconto de 5%. Jorge Lucas - Analista de Sistemas Espero que o nosso Ministério Público Estadual nos represente e faça como foi feito em São Paulo, entre com uma ação civil pública impedindo esse aumento abusivo do IPTU de Florianópolis de 50%, 60%, 100%. Não pode ser aceito. 328 mil inscrições de imóveis foram registradas em 2014 em Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-01 Juro em alta dá nova cara ao rendimento das aplicações Este ano deve ser mais fácil conseguir ganhar da inflação em razão da tendência de elevação da Selic, hoje em 10% Na iminência de nova alta na taxa básica de juro, investimentos em letras de crédito, Tesouro Direto e CDBs ampliam a vantagem em relação à poupança. Ao contrário do ano passado, 2014 deve ser um ano em que vencer a inflação nas aplicações será mais fácil. Juro em alta dá nova cara ao rendimento das aplicações O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje e amanhã para definir o nível da Selic, atualmente em 10% ao ano. O mercado divide as fichas em duas projeções: alguns analistas apostam em alta de 0,25 ponto percentual e outros em 0,5 ponto, opção que ganhou força após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) anunciar, na sexta-feira passada, inflação de 5,91% no ano passado, acima das expectativas. – A cada elevação da Selic, investimentos que usam os juros como referência ficam mais atraentes – afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Na cola da trajetória de alta da Selic, a remuneração de aplicações em renda fixa têm melhorado nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2013, o juro básico estava em 7,25%, três pontos percentuais abaixo do que poderá chegar amanhã, se as previsões mais moderadas se confirmarem. Há um ano, quem investia R$ 1 mil em CDB oferecido por um banco resgatava R$ 1.052,47 após 12 meses, alta de 5,2%, incapaz de vencer a inflação no período. Com uma Selic de 10,25%, essa aplicação vai a R$ 1.073,47, ganho de 7,35%. A expectativa do mercado para a inflação em 2014 é de 6%. – A dica é: saia logo da poupança, cujo ganho se mantém o mesmo enquanto o juro sobe. Tesouro Direto e fundos pagam mais, e são relativamente simples de investir – diz o consultor financeiro Mauro Calil. Bolsa tem má expectativa Uma nova elevação na taxa básica de juro deverá atravancar ainda mais o mercado de capitais, analisa Celson Placido, sócio da XP Investimentos. Além de levar mais investidores à renda fixa, em busca de remuneração mais elevada e segura, a decisão tende a jogar um balde de água fria no crescimento econômico, prejudicando os negócios – e as ações – de empresas brasileiras. – Nosso olhar para a bolsa, em geral, permanece pessimista. Alguns setores até poderão se valorizar em 2014, principalmente em razão da Copa do Mundo, mas outros, como o varejo e o imobiliário, sofrerão com a alta do juro – analisa Placido. As maiores oportunidades de ganho, conforme a XP, estão em empresas que terão ganhos com gastos de turistas na Copa. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 14-01 Negócios digitais Entre 21 e 23 de março, Florianópolis sedia a segunda edição do Startup Weekend, evento realizado pelo Sebrae-SC e que tem como objetivo ensinar os participantes a criar um negócio digital em 54 horas. Grandes nomes do empreendedorismo nacional estarão no evento, entre eles o CEO e fundador da ContaAzul, Vinicius Roveda, e o CTO e co-fundador da startup Kekanto, Bruno Yoshimura. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti (interino Jean Balbinotti) – 14-01 Micros em SC O Oeste de Santa Catarina atingiu a marca de 10 mil microempreendedores individuais, formalizados em 54 municípios. Levantamento do Sebrae destaca outra conquista numérica: 100 mil micros em todo o Estado. O incentivo fiscal beneficia trabalhadores autônomos que faturam até R$ 60 mil por ano. Na categoria estão hoje 400 atividades diferentes. Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 14-01 Copom inicia discussão da taxa de juros O Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne hoje e amanhã para definir a nova taxa básica da economia, atualmente em 10% ao ano. Alguns analistas apostam em alta de 0,25 ponto percentual e outros em 0,5, opção que ganhou força após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) anunciar, na sexta-feira passada, inflação de 5,91% no ano passado, acima das expectativas. – A cada elevação da Selic, investimentos que usam os juros como referência ficam mais atraentes – afirma Miguel Ribeiro de Oliveira, vice-presidente da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade. Fonte: A Notícia - Economia – 14-01 CataMoeda A solução para ampliar a circulação de moedas no comércio e facilitar o troco, informa o CEO da empresa CataMoeda, Victor Levy, foi desenvolvida em Florianópolis e já está em uso em supermercados paulistas e catarinenses. Em Santa Catarina, a primeira máquina opera desde dezembro no Angeloni da Avenida Beira-mar Norte, na Capital, onde os usuários já trocaram 65 mil moedas, num valor de R$ 18 mil em bale-compras com uma bonificação de 2%. Inovadora e divertida, classifica Levy, a máquina economiza custos com carros-forte para abastecer o comércio com troco. De fato, neste Verão, há lojas praticando valores ínfimos no cartão débito para driblar a falta de troco. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 14-01 Compensando as horas extras durante a semana Por Marcelo Sardá* - *Advogado no escritório Mosimann, Horn & Advogados associados, de Florianópolis, especialista em Direito e Processo do Trabalho. Não raro os empregados de uma empresa costumam trabalhar além da duração normal de trabalho, que é de oito horas diárias. Por consequência, isto lhes gera o direito de receber o pagamento de horas extras ao final do mês. Todavia, o empregador pode aliviar a sua folha de pagamento compensando as horas extras realizadas em um dia pela diminuição das horas de trabalho em outro. A atual legislação trabalhista permite que isto seja feito de duas formas: através da compensação de horas durante a semana ou em até um ano (que é a instituição de banco de horas). O banco de horas depende de norma coletiva, contudo, a compensação de horas dentro do módulo semanal poderá ser realizada mediante ajuste individual entre o empregador e o empregado. Para a realização da compensação durante a semana, alguns aspectos devem ser observados para não gerar dúvidas ou causar a invalidade do ajuste feito entre as partes. O empregador deverá verificar se não há norma coletiva em sentido contrário, proibindo o acordo individual para compensação de horas. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito. O empregado não poderá exceder ao limite de dez horas de trabalho por dia. As horas trabalhadas durante a semana não poderão exceder ao módulo semanal de 44 horas, pelo menos não de forma habitual, sob pena de anular o acordo ajustado entre as partes. O modelo acima, por exemplo, pode ser usado pelas empresas que não abrem aos sábados, dividindo as horas não usadas neste dia e agregando-as nas horas laboradas de segunda a sexta-feira, totalizando as 44 horas durante a semana. É o que ocorre quando a empresa adota a jornada de trabalho das 8h às 18h de segunda a sexta-feira, com uma hora e 12 minutos de intervalo intrajornada, sem trabalho aos sábados. Neste caso, a jornada de trabalho seria de oito horas e 48 minutos, extrapolando a duração normal do trabalho de 8h. No exemplo acima, caso não haja a formalização do acordo de compensação de horas dentro do módulo semanal, irá gerar o direito ao empregado de receber as horas extras realizadas acima da 8ª diária. Todavia, com a efetivação do referido acordo, de forma escrita, não é o final da jornada de oito horas que vale para começar a computar hora extra, mas sim o módulo semanal de 44 horas. Neste caso, será indevido o pagamento de hora extra realizada acima da oito horas diárias, em razão do acordo de compensação que permite a troca das horas não trabalhadas aos sábados por aquelas prestadas durante a semana. Portanto, a realização do acordo de compensação de horas dentro do módulo semanal traz vantagens tanto ao empregador como ao empregado, uma vez que desonera o patrão e beneficia o empregado, que poderá usufruir o sábado e o domingo de descanso. Fonte: Notícias do Dia – Artigo – 14-01 Varejista de SC investe R$ 160 mi em lojas Décimo maior grupo de supermercados do país, com faturamento ao redor de R$ 2,35 bilhões, o Angeloni instalará quatro novas unidades neste ano. Juntos, os empreendimentos demandarão cerca de R$ 160 milhões. Serão duas lojas maiores, com 30 mil metros quadrados de área construída cada uma, no Paraná e duas menores em Santa Catarina –Estado-sede da rede. As unidades de grande porte deverão ter, em média, 25 lojas de apoio e receber R$ 50 milhões em investimentos. Elas serão construídas em Curitiba e em Londrina. "Nosso modelo é de supermercados maiores voltados para as classe A e B", diz José Augusto Fretta, presidente da empresa. Com esses dois empreendimentos, a companhia passará a ter seis pontos no Paraná. Para atendê-los, planeja um centro de distribuição em Curitiba. "O início das obras do centro de logística dependerá da abertura dessas novas lojas", afirma o executivo. A partir de 2015, o Paraná deverá ser o foco de expansão do grupo. "A avaliação que fazemos é que há muito espaço para crescer no Estado nos próximos anos." Em Santa Catarina, os planos para 2014 são uma unidade em São José, na região de Florianópolis, com 25 mil metros quadrados de área construída, e outra em Itapema (cerca de 70 km ao norte da capital), com 18 mil. Aplicações com isenção de IR têm alta de 45,7% em estoque, diz Cetip O estoque de ativos que oferecem isenção de imposto de renda para pessoa física fechou 2013 com alta de 45,7% na Cetip, companhia que atua com serviços de registro, central depositária, negociação e liquidação de títulos. O volume total passou de R$ 118 bilhões em dezembro de 2012 para R$ 172 bilhões no último mês de 2013. O montante inclui a soma de CRAs (Certificados de Recebíveis do Agronegócio), CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário). A isenção de imposto de renda representa um ganho significativo para os investidores em um cenário de juros menores, diz Ricardo Magalhães, executivo da empresa. "Embora os juros tenham aumentado um pouco recentemente, se observa cada vez mais uma busca por diversificação e por melhores alternativas de investimento." "A Bolsa não teve um bom desempenho nos últimos tempos e isso também ajudou [a impulsionar a renda fixa]." Projetos para 2014 O percentual de empresas que pretendem ampliar o número de funcionários é o mais alto dos últimos dois anos, segundo pesquisa feita pela EIU (Economist Intelligence Unit) a pedido da consultoria EY. Foram ouvidos 1.600 executivos de 72 países. Quase a metade deles (48%) afirmou que pretende contratar. Cortes na folha estão entre os planos de 11% dos entrevistados. A maioria dos consultados (85%) aposta em algum crescimento neste ano. Apenas 2% acreditam em retração. Os chineses são os mais confiantes (82%), seguidos pelos franceses (80%). Próximos da média mundial (65%), estão os americanos (66%), os japoneses (68%) e os alemães (68%). Quando perguntados sobre a meta para este ano da companhia que dirigem, 58% dos executivos responderam que miram no crescimento. Aproximadamente um terço (32%) quer reduzir gastos e aumentar a eficiência das operações, e 2% planejam sobreviver. Navio atracado A movimentação de contêineres na Portonave, terminal portuário da Triunfo Participações em Santa Catarina, aumentou 13,8% no ano passado. As importações foram responsáveis por puxar esse crescimento, com alta de 18,5%. Plásticos e cerâmicas foram os principais produtos desembarcados. As cargas que saíram do porto para outros países registraram elevação de 11,4%. Carnes congeladas representam a maior parte das mercadorias exportadas. 13,8% foi o crescimento na movimentação de contêineres no porto 705.790 é o número de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados em 2013 620.026 haviam sido movimentados no ano anterior 41% das exportações do terminal foram de cargas refrigeradas Recuperação americana A confiança do consumidor americano atingiu seu patamar mais elevado dos últimos sete meses, de acordo com pesquisa da Ipsos. Neste mês, o indicador da empresa chegou a 51,5 pontos –1,8 ponto a mais que o registrado em dezembro. Em junho, último recorde do índice, a confiança havia alcançado 51,8 pontos. O levantamento da companhia mostra também que os americanos estão mais propensos a realizar investimentos –o índice que mensura a probabilidade de aportar recursos passou de 41,5 pontos em dezembro para 44,7. Entre os cinco quesitos que compõem o indicador, o relacionado às expectativas foi o único a registrar baixa –de 58,9 no mês anterior para 57,8 em janeiro. A pesquisa aponta ainda que 25% dos entrevistados conhecem alguma pessoa que perdeu o emprego nos últimos seis meses. Essa foi a menor parcela desde 2007. Foram entrevistadas cerca de mil pessoas. Expansão em curso Com foco no Sudeste e no Nordeste, a rede de cursos profissionalizantes Cebrac quer chegar a 500 unidades até 2018. A empresa paranaense deve abrir 50 escolas neste ano -hoje são 143. Intercâmbio A rede de intercâmbio e turismo CI pretende abrir mais dez lojas em 2014. O objetivo é ampliar em 20% o faturamento, que em 2013 foi de R$ 242 milhões. Hoje, são 73 pontos. Bolsa de couro A Couro&Cia, de bolsas e acessórios, abrirá dez novas lojas neste ano. O plano é dobrar a produção e chegar a 24 mil unidades por mês. Fonte: Folha de São Paul o – 14-01 70% das lojas virtuais brasileiras não fazem nem 10 vendas por mês O e-commerce brasileiro fechou 2013 com 37 mil lojas virtuais e a expectativa é alcançar 45 mil em 2014. No entanto, 70% delas fazem menos de dez vendas por mês e são consideradas inoperantes, indica um levantamento feito pela ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). "As pessoas se entusiasmam e não entendem que somente abrir uma loja virtual e colocar os produtos no ar é diferente de gerenciar um e-commerce, com infraestrutura de operação, entregas, reposição etc.", afirma Mauricio Salvador, presidente da associação –a pesquisa leva em conta informações de 282 sites de venda de produtos. A ABComm prevê que o setor vá faturar R$ 39,5 bilhões neste ano. As dez maiores lojas devem ser responsáveis por metade das vendas, diz Alexandre Soncini, 32, diretor de marketing da Vtex, uma empresa de tecnologia para comércio virtual. Soncini conta que 30 mil pessoas entraram no site da companhia e se disseram interessadas em montar um e-commerce desde maio do ano passado. "Mais ou menos 10% realmente montaram a loja, e 5% têm vendas por mês", conta. Danielle Lasman, 31, ainda mantém a sua loja na web, a Bolsa Store, mas diz que já não dá mais tanta atenção à empreitada como no começo, em 2011. Depois de um ano se dedicando ao comércio na web, ela começou a trabalhar com o marido em um restaurante. Passou-se mais um tempo e ela foi contratada para ser gerente de e-commerce de uma marca de lingerie. Carlos de Freitas ainda espera fazer a primeira venda pela web A essa altura, o site ficou em segundo plano. Hoje, em um bom mês, ela vende 20 bolsas. Ela afirma que, entre outros motivos, mantêm o site vivo por gostar do trabalho. "O lucro é o equivalente a metade do meu salário. E no emprego sofro mais cobrança por meta. No meu site também, mas se eu não atingi-las, não vou ser demitida." Marcel Werdesheim da Profite, afirma que manter um site como bico é uma tendência. "Isso é ruim? Não, é ótimo. Quem vende está feliz", ele afirma. Segundo Werdesheim, as barreiras de entrada para começar um e-commerce são muito baixas: o investimento inicial é baixo, e não é preciso conhecimento avançado em tecnologia. Mas isso significa, também, que muita gente entrou e, por isso, a concorrência é grande. Para ter bons resultados, é preciso investir muito em marketing e construir uma marca. E isso está ficando cada vez mais caro, diz Netto Rocha, 31, gerente geral de uma escola de negócios na web chamada Internet Innovation. Ele exemplifica: há cerca de quatro anos, o preço pago por cada internauta que chegava ao site do curso por meio de um link no Google custava algo em torno de R$ 0,30. Esse mecanismo do site de buscas funciona como um leilão, e hoje paga-se cerca de R$ 6 pelo mesmo resultado. Além disso, diz Rocha, aumentaram também os custos de projetos de SEO (técnicas para fazer com que uma página seja mais evidente em sites de buscas). Ele diz que os empreendedores, muitas vezes, só procuram aulas depois de um ano "batendo cabeça". Rocha diz por experiência própria: ele mesmo fez isso depois que a loja dele não teve o sucesso que esperava. A Biowear, que vende toucas cirúrgicas coloridas, ainda existe porque os custos de manutenção são baixas e ele, eventualmente, faz alguma venda, mas já não é a prioridade dele. Netto Rocha diz que preço para atrair internauta no Google aumentou muito Netto Rocha diz que preço para atrair internauta no Google aumentou muito MUNDO REAL "Quando um empreendimento físico vai mal, o empreendedor logo fecha as portas para não ter mais prejuízo. Como o custo de manter uma loja virtual no ar é baixo, muitas pessoas não se dão o trabalho de fechá-las", explica Fred Ferreira, fundador da Ligue Site, rede de franquias de serviços digitais. O número de lojas inoperantes na internet contrasta com a taxa de sobrevivência de novos comerciantes convencionais. Entre as novas empresas de comércio, 22,3% morrem antes dos dois primeiros anos, segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). O comércio de vinhos Varietal sobrevive com uma loja física, mas ainda pena no mundo virtual –lançado há quatro meses, o site tem enfrentado dificuldades. "Temos uma média de cem visitas semanais, mas não fizemos nenhuma venda", explica o gerente financeiro Antônio Carlos de Freitas, 32. Para ele, o principal obstáculo é o meio de pagamento. "É preciso fazer um cadastro muito demorado. Isso carrega o site e as pessoas perdem a paciência." Ainda assim, ele não pretende desistir. "Vamos conversar com a empresa que montou a página e reformular algumas coisas", diz. Fonte: Folha de São Paul o – 14-01 Com IOF, venda de dólar em moeda dispara A procura por dólar e outras moedas em espécie aumentou até 40% desde que o governo elevou, no fim de dezembro, a cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no cartão de débito, saques em moeda estrangeira no exterior, compras de cheques de viagem (traveler cheques) e carregamento de cartões pré-pagos com moeda estrangeira. A taxa passou de 0,38% para 6,38%. O movimento obrigou as instituições a reforçar o caixa de dinheiro vivo, segundo apurou a Folha com dez corretoras de câmbio e bancos. O Banco Paulista, por exemplo, subiu seu estoque em cerca de 20%. "Agora, são mais de US$ 70 milhões que temos nesse tipo de produto espalhados por nossas praças pelo país", diz o diretor Tarcisio Rodrigues. Já a demanda pelos cartões pré-pagos despencou. A avaliação, no entanto, é que a queda ficará aos poucos mais amena, uma vez que esse tipo de produto oferece vantagens que, para alguns consumidores, compensam o imposto maior. É o caso das pessoas que vão fazer intercâmbio no exterior por períodos longos, de seis meses, por exemplo, segundo Alexandre Fialho, diretor da Cotação, corretora do Banco Rendimento. "O pai que vai mandar o filho para uma temporada de estudos de seis meses na Austrália não vai preferir que ele leve todo o dinheiro que será utilizado nesse período em espécie, pois o risco de perda ou roubo é muito grande." A principal vantagem do pré-pago é que a taxa de câmbio é conhecida no momento em que o consumidor recarrega o cartão. No cartão de crédito, a cotação é definida apenas no fechamento da fatura, no mês seguinte. "Essa é uma vantagem bastante interessante, que pesa ainda mais em um cenário de forte oscilação do câmbio, como o atual", afirma Luiz Almeida, vice-presidente de marketing da Super. "Quando o consumidor vê que a cotação do dólar caiu, sabe que é um dia bom para recarregar o cartão pré-pago. Assim, evita uma surpresa no futuro", acrescenta. A segurança é outro ponto positivo do pré-pago, que pode ser bloqueado e substituído em caso de roubo ou furto. O mesmo, porém, pode ser feito com o cartão de crédito. Algumas instituições pensam em adotar medidas para aumentar a atratividade dos catões pré-pagos, como reduzir a já pequena margem de lucro nas operações. "Mesmo assim, a diferença entre as cotações não compensa o imposto. É impossível dar um desconto tão grande", afirma Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora. DIA DO MERCADO O dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou ontem com baixa de 0,34%, a R$ 2,359. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, cedeu 0,59%, a R$ 2,351. Na Bolsa, o Ibovespa, principal índice brasileiro, caiu 0,54%, a 49.426 pontos. Fonte: Folha de São Paul o – 14-01 Inadimplência cai no Sudeste, mas cresce no resto do país em 2013 Os registros de inadimplência caíram 0,4% em 2013 em todo o país, descontados os efeitos sazonais, de acordo com a Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). A região Sudeste foi a única a apresentar retração (-3,4%) e, assim, a responsável por empurrar o indicador geral para baixo. As elevações mais relevantes ocorreram no Nordeste (7,2%) e no Norte (4,7%). No Sul, houve aumento de 0,4% e, no Centro-Oeste, elevação de 2,0%. Em dezembro contra novembro, os registros de inadimplência no país caíram 4,5%. Tomando apenas o mês de dezembro de 2013, os indicadores de inadimplência das regiões Nordeste e Sudeste foram os que mais caíram, respectivamente 4,7% e 5,2%, expurgados os efeitos sazonais. No Centro-Oeste, a queda foi de 2,6%, no Norte, 3,2% e, no Sul, 2,9%. O indicador de registro de inadimplência é elaborado a partir da quantidade de novos registros de dívidas vencidas e não pagas, informada à Boa Vista pelas empresas credoras, como bancos, financeiras, prestadoras de serviços públicos (telefonia, água, luz, gás) e empresas do varejo. O valor médio das dívidas vencidas e não pagas registradas em dezembro de 2013 foi de R$ 1.386. Para a Boa Vista, a melhoria do quadro da inadimplência, na média, pode ser justificada pela continuidade de fatores como aumento dos rendimentos reais, baixo desemprego, entre outros. Além disso, informou a empresa em nota, em 2013 houve um grande ajuste do mercado de crédito, com credores mais seletivos e consumidores mais cautelosos. Varejo Quando considerada apenas a inadimplência junto às empresas do setor de varejo, o indicador apresentou queda de 1,2% do total de registros em 2013 perante o total de 2012. Dentre as regiões, a que mais se destacou no acumulado do ano foi a Centro-Oeste, com queda de 5,4%. No Sul e Nordeste, houve queda de 1,2% para ambas regiões, enquanto para as demais regiões, Norte e Sudeste, foram observadas quedas de 0,1% e 0,7%, respectivamente. Fonte: Valor Econômico – 14-01 Aposta em Selic a 10,5% ganha força O mercado de juros futuros da BM&F iniciou a semana ainda ecoando o resultado surpreendente do IPCA de dezembro, divulgado na sexta-feira. A variação de 0,92% do índice oficial de inflação, acima do esperado, embaralhou as apostas em torno da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que anuncia amanhã à noite a nova meta da taxa Selic, hoje em 10% ao ano. Fonte: Valor Econômico – 14-01 Fecomércio e Fecam assinam termo para regulamentação do comércio eventual Prefeito de Biguaçu e vice-presidente da Fecam, José Castelo Deschamps, e presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt. A Fecomércio SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina) e a Fecam (Federação Catarinense de Municípios) assinaram nesta sexta-feira, dia 13, um termo de compromisso que objetiva orientar os prefeitos de todo o Estado acerca da regulamentação do chamado comércio eventual, para que sejam asseguradas as garantias de normas de proteção e defesa do consumidor, a garantia dosinteresses econômicos e financeiros dos poderes executivos municipais e a observância das responsabilidades trabalhista, tributária e fiscal. A assinatura do documento aconteceu durante a 5ª Reunião do Conselho de Representantes e 6ª Reunião de Diretoria da Fecomércio, no auditório do Sesc de Cacupé. O prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, vice-presidente da Fecam, afirmou que o termo de compromisso será encaminhado a todos os municípios para orientá-los quanto à concorrência desleal praticada por este tipo de comércio ilegal. "O atravessador está tirando dinheiro dos municípios, das escolas, dos postos de saúde, temos tantas necessidade e essas feiras itinerantes não recolhem um centavo para os cofres municipais. O comércio organizado traz retorno, esse tipo de comércio eventual não", disse Deschamps. Saúde pública O presidente da Fecomércio, Bruno Breithaupt, disse que além de ter uma série de crimes associados a sua forma de conduta, como a sonegação de impostos, a pirataria, o uso inadequado do espaço público e a recepção decarga roubada, este tipo de comércio traz sérios prejuízos econômicos ao país. "Ele reduz a arrecadação do governo, concorre de maneira desleal com quem anda na legalidade e eleva os impostos do setor formal da economia. Além disso, o comércio informal é uma questão de saúde pública, já que os produtos comercializados por estes estabelecimentos não estão sujeitos aos padrões de qualidade que garantem a segurança do cliente que os compra", afirmou Breithaupt. Presidente do Instituto de Planejamento e secretário de Desenvolvimento Econômico de Jaraguá do Sul, Benyamin Fard, explicou como o seu município lidou com o problema, com a publicação de um decreto que exigiu dos comerciantes dessas feiras eventuais as mesmas obrigações legais dos comerciantes estabelecidos na cidade. "Esses eventos prejudicam a cidade. Fizeram uma feira do Brás que era pra ser Feira da Malha, mas lá vendiam relógios, perfumes, etc. É um comércio que vem na sexta, vai embora no domingo e não deixa nada para a cidade", disse Fard. De acordo com o documento, a Fecomércio e a Fecam atuarão, de forma conjunta, como instrumentos de disseminação de orientações aos municípios catarinenses, comprometendo-se a promover ações de incentivo ao cumprimento da Lei nº 8078/1990, que instituiu o Código de Defesa do Consumidor; orientar os representantes de cada município no sentido de que seja exigido dos comerciantes eventuais o cumprimento de todas as suas obrigações trabalhistas, tributárias e fiscais; e colaborar com a criação ou o aperfeiçoamento da legislação municipal que regulamente a concessão de autorizações e alvarás para o comércio eventual, no intuito de que sejam formalizadas as situações de caráter temporário e não se configure concorrência desleal dentro dos municípios. Fonte: Economia SC – 14-01