Clipping Diário - 13/11/2015
Publicado em 13/11/2015
Clipping Diário - 13/11/2015
Bom dia, Prezados,
segue o Clipping desta sexta-feira. Desejo a todos uma excelente leitura.
Sexta-feira - 13/11/2015
CDL de Florianópolis
Online - Portal da Ilha
Online - De Olho na Ilha
Geral
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti
Situação de SC
Apesar de os números da indústria de SC estarem tão negativos quanto os do setor no Brasil este ano, o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte vê peculiaridades importantes. As empresas do setor seguem investindo em tecnologia, melhorias de processos, qualidade de produtos, buscando eficiência mais do que aumento de produção. Isso significa que quando a crise passar, estarão preparadas para a retomada do crescimento.
Fonte: Diário Catarinense - Visor
Em primeira mão: veja a camiseta do Berbigão do Boca 2016
Já é quase uma tradição. Pelo terceiro ano consecutivo, este Visor apresenta em primeira mão a camiseta do Berbigão do Boca (reprodução), a festa que abre oficialmente o Carnaval de Floripa. Leonardo Garofallis explica que a grande homenageada deste ano será a Hercílio Luz, que há 33 anos vive em coma induzida por conta da incompetência dos governantes.
Enquanto isso...
A turma do Senadinho, que não perde viagem, anda preocupada com a empresa que será contratada para a terceira e mais complexa etapa de restauração da ponte. Como os norte-americanos correram, agora só restou os portugueses interessados na empreitada. Imagina se aparece um consórcio paraguaio. Já que não vai ter edital de licitação, todo o cuidado é pouco!
Fonte: G1
Taxa ambiental de Bombinhas volta a ser cobrada neste fim de semana
Valores foram arredondados para facilitar o troco, informou a prefeitura. Cobrança de turistas começa no domingo (15) e vai até abril.
A Taxa de Preservação Ambiental (TPA) de Bombinhas, no Litoral Norte catarinense, volta a ser aplicada na cidade a partir de domingo (15) e vai até 15 de abril de 2016. A cobrança foi criada para custear prejuízos ambientais gerados pelo turismo, como limpeza das praias.
Os valores de novembro e dezembro, em comparação aos adotados no primeiro semestre de 2015, foram arredondados. Entretanto, a partir de 1º de janeiro de 2016 eles devem sofrer um novo reajuste, ainda não estipulado pela prefeitura.
Conforme o munícipio, os valores mudaram para facilitar o troco. Os veículos de passeio passam a pagar R$ 21,50, quando em janeiro de 2015 pagavam R$ 21,83. As novas taxas são de R$ 32,50 para caminhonetes e furgões, R$ 43,50 para vans e micro-onibus, R$ 65,50 para caminhões e R$ 109,00 para ônibus.
Forma de cobrança
Quando um veículo de turista entra no municipio, a placa é registrada por radares em um sistema eletrônico de leitura de placas. A partir daí, é preciso pagar a taxa em um dos locais cadastrados na cidade, estabelecimentos comerciais ou ponto oficial de recolhimento da TPA. A taxa também pode ser paga pela internet.
A cobrança é feita por registro de entrada do município. Caso o turista permaneça na cidade por mais de um dia, como por exemplo seis dias consecutivos, ele paga apenas uma taxa. Se ele decidir ir para outras cidades da região, paga a cada vez que entrar no múnicipio. A relação completa de pontos está no site da taxa.
O prazo máximo para pagamento sem multa é de 30 dias contados a partir da entrada no município. Os veículos com placa estrangeira serão os únicos abordados fisicamente pelos agentes dispostos nos dois acessos a Bombinhas.
Mudanças
Segundo a prefeitura, por sugestão dos moradores, foram feitas algumas mudanças no sistema. Todo proprietário de imóvel pode cadastrar quantos veículos desejar que estejam no nome dele. Antes, apenas um veículo por proprietário era autorizado. Carros licenciados no município Bombinhas e Porto Belo também são isentos.
Também ampliação dos tipos de veículos isentos de taxa: que realizam abastecimento no comércio e prestadores de serviços, que transportam artistas e aparelhagem para espetáculos, feiras, convenções, veículos de empresas concessionárias de serviços públicos, veículos de trabalhadores no município e de proprietários de imóveis prediais.
Investimento
Futuros investimentos com a taxa arrecadada na próxima temporada estão sendo estudados pela Fundação de Amparo ao Meio Ambiente de Bombinhas (FAMAB). Conforme a prefeitura, de janeiro a abril, 309.777 veículos entraram na cidade.
De acordo com as contas da prefeitura, esse número representaria quase R$ 7,5 milhões. Quase metade desses turistas, porém, ainda está devendo o pagamento das taxas. Eles deverão ter os nomes incluídos no Serasa.
Do total arrecadado de fato, R$ 3,9 milhões, mais de R$ 2 milhões foram gastos com a instalação do sistema de cobrança e com a prestação de serviço da empresa responsável pelo consório. Outros R$ 60 mil reais foram gastos para cobrir tarifas bancárias.
Com isso, sobrou R$ 1,6 milhão nos cofres da prefeitura. Desse valor, R$ 568.444 foram usados para melhorar a estrutura das praias, com a colocação de 60 banheiros públicos nas principais praias de Bombinhas.
Fonte: G1
Comcap abre 135 vagas de trabalho para limpeza urbana durante o verão
Inscrições vão até 20 de novembro; salários vão até R$ 2.303,76. Vagas exigem exigem ensino fundamental; maior parte é para garis.
Os interessados em concorrer a uma vaga temporária para o serviço de limpeza urbana de Florianópolis durante o verão podem se inscrever para o processo seletivo até 20 de novembro.
De acordo com a Companhia Melhoramentos da Capital (Comcap), são 135 vagas para 11 cargos, a maior parte delas é para garis, profissionais que trabalham com a coleta de resíduos, e para auxiliar operacional, com funções de limpeza da orla e das vias públicas.
Os salários variam entre R$ 1.006,41 e R$ 2.303,76 - o maior deles é para mecânico, com jornada de 40 horas por semana, e o menor para auxiliar operacional, com 30 horas semanais.
Para todas as vagas é necessário ter ensino fundamental completo. Para o cargo de motorista é preciso ter carteira nacional de habilitação (CNH) na categoria D. Para operador de máquinas a carteira exigida é de categoria C.
Os interessados em concorrer a uma vaga para a função de mecânico precisam apresentar certificado de conclusão de curso profissionalizante.
Fonte: G1
São José terá plantão para cadastro biométrico neste sábado
Biometria é obrigatória no município; caso não faça, eleitor perde o título. A partir de dezembro os postos de atendimento serão fechado em SC.
Neste sábado (14), das 9h às 14h, haverá plantão para cadastro biométrico em São José, na Grande Florianópolis. Os postos de atendimento ficam na Central de Atendimento ao Eleitor, na Avenida Beira Mar, esquina com a Rua Luis Fagundes e no Shopping Ideal, rua Adão Manoel da Silva.
A partir de dezembro os postos de atendimento biométrico serão fechados em todo estado. O atendimento ficará concentrado nos cartórios eleitorais, no horário normal de funcionamento.
Santa Catarina já tem mais de 776 mil eleitores biometrizados. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) tem como meta cadastrar dois milhões de eleitores. Cerca de 1,2 milhão eleitores catarinenses ainda precisam comparecer aos postos.
Documentos
Para fazer o cadastramento, que é obrigatório no município, o eleitor deve comparecer ao local com documento oficial de identificação com foto, comprovante de residência (emitido nos últimos três meses) e título de eleitor, caso possua um.
Para o primeiro alistamento, os homens maiores de 18 anos devem apresentar quitação militar. Já para os maiores de 70 anos de idade, a biometria só é necessária se o idoso quiser continuar a exercer o direito do voto.
Os eleitores que não realizarem o cadastramento biométrico terão seus títulos eleitorais cancelados e ficarão sujeitos a sanções como suspensão do CPF e bloqueio de conta bancária.
Fonte: Exame
Governo pode elevar tributos dos combustíveis
Sem condições de fechar o Orçamento respeitando a meta fiscal prevista para 2016, o governo já se movimenta para tomar novas medidas, até o fim do ano, que representem aumento de receita.
A principal medida em análise é o aumento da alíquota do PIS e da Cofins incidente sobre os combustíveis, segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias de tempo real da Agência Estado.
A elevação de PIS e Cofins poderá ser feita pela presidente Dilma Rousseff, sem precisar da aprovação do Congresso Nacional e da necessidade do período de noventena (três meses), prazo obrigatório para a entrada em vigor da Cide-combustíveis.
Uma fonte da área econômica calcula entre R$ 6 bilhões e R$ 9 bilhões o potencial de arrecadação, a depender do valor da alíquota.
O Executivo contará com uma lista de dificuldades em fechar as contas do próximo ano: o governo decidiu abolir a possibilidade de abater investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do superávit primário previsto de 0,7% do PIB (ver página B5); conta com recursos de arrecadação incerta, como os R$ 10 bilhões previstos com a venda de imóveis na Amazônia, conforme proposto pelo relator de Receitas, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), além de enfrentar a queda na atividade econômica, que tem reduzido a arrecadação no país.
Segundo uma fonte, o governo deve repetir a estratégia que fez em fevereiro deste ano, ao elevar temporariamente PIS e Cofins da gasolina e do diesel até que a alta da Cide entrasse em vigor.
No primeiro pacote tributário do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a alta do PIS e da Cofins entrou em vigor em 1.º de fevereiro.
Já a elevação da Cide passou a vigorar em 1.º de maio, quando PIS e Cofins tiveram um recuo na mesma proporção.
O governo tem um limite já autorizado por lei para aumentar a Cide, o PIS e a Cofins sem precisar de aprovação do Legislativo. "Sem receita, não tem como fechar o Orçamento", disse um integrante da equipe econômica.
Reajuste adiado
Outra medida em análise pelo governo é um adiamento ainda maior do reajuste dos servidores públicos. Pela proposta original, o aumento seria adiado de janeiro para agosto de 2016, com ganho de R$ 7 bilhões.
A proposta agora empurra para novembro o adiamento, mas a medida enfrenta resistências.
Alternativas de aumento de receitas estão sendo também discutidas com o relator do projeto de lei do Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR). As reuniões têm ocorrido no Ministério da Fazenda.
Contudo, em público, ninguém admitirá, ao menos por enquanto, que há discussões de propostas alternativas de arrecadação.
Uma das razões até agora para que novas medidas não tenham sido anunciadas é a preocupação de manter a estratégia em torno da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de recriação da CPMF. O governo ainda espera que o tributo possa entrar em vigor em outubro do ano que vem.
Fonte: Exame
Dólar fica quase estável, a R$3,77, com alívio sobre FED
O discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen, mobilizou o mercado cambial nesta quinta-feira, 12.
Os agentes montaram posições à espera da fala da dirigente, no começo da tarde, e isso impulsionou as cotações durante a manhã.
Mas como ela não falou sobre o que era esperado, os investidores passaram a desmontar posições, o que suavizou a pressão de alta para a moeda americana.
O dólar acabou terminando o dia com elevação de apenas 0,09%, a R$ 3,7702, depois de marcar a máxima de R$ 3,8254 (+1,55%) na metade do dia. No mês, acumula perda de 2,32% e, no ano, alta de 41,79%.
A mínima do dia foi registrada ainda pela manhã, de R$ 3,7510 (-0,42%), influenciada pela aprovação de ontem, na Câmara, do projeto de lei da repatriação dos ativos de brasileiros mantidos ilegalmente no exterior.
Como pano de fundo ainda havia os leilões de linha anunciados pelo Banco Central para o período da tarde, de até US$ 500 milhões.
A aposta era de que Yellen poderia reforçar a tendência de alta de juros já em dezembro, corroborando comunicados recentes da instituição e alguns dados econômicos. Mas ela nada disse e o dólar voltou.
Como vários dirigentes do Fed também falaram, o mercado ficou monitorando, mas sem formar um consenso. No mercado futuro, o dólar para dezembro marcava, às 17h41, alta de 0,24%, a R$ 3,7940.
Fonte: Folha de S.Paulo
Brasileiros não apoiam CPMF, mostra pesquisa da Fiesp sugerida por Levy
Pesquisa sobre a aprovação da CPMF (Contribuição sobre Movimentação Financeira) mostra que apenas 56% dos entrevistados conhecem o imposto. Dessa parcela, 86% declararam ser contra a volta do tributo, 11% das pessoas o aprovam e 3% não emitiram opinião.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sugeriu uma enquete e a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) resolveu encomendar pesquisa junto à empresa Ideia Inteligência. Foram contatadas 20 mil pessoas, entre 7 e 8 de novembro, em 122 cidades brasileiras.
A Fiesp, que é contrária à criação e ao aumento de impostos, diz defender interesses do setor produtivo e lançou a campanha "Não Vou Pagar o Pato", no dia 1º de outubro, que conta com quase um milhão de assinaturas, segundo a própria federação.
Entre os que rejeitam a contribuição, 78% justificam sua posição por se tratar de "mais um imposto", 9% responderam não gostar da CPMF "porque ela alcança todo mundo", outros 5% porque "é fácil de recolher" e 3% "porque é transparente". Outros 5% não responderam qual o motivo de não gostarem do imposto.
SUGESTÃO DO MINISTRO
O ministro Joaquim Levy (Fazenda) sugeriu na terça-feira (3) que as discussões sobre a volta da CPMF saíssem do Congresso e ganhassem as ruas.
"Os jornais poderiam fazer uma enquete. Perguntar assim: o que você não gosta da CPMF? Você não gosta porque ela é transparente? Você não gosta porque ela é fácil de recolher? Você não gosta porque ela alcança todo mundo? "Ou porque é mais um imposto?", disse o ministro ao ser questionado se o governo ainda contava com o tributo para o Orçamento de 2016.
Sobre essa última alternativa, o ministro disse que o governo precisa de mais receitas e que é necessário às pessoas ter realismo. Disse ainda que a CPMF "não é tão simpática" não vai resolver os problemas do Orçamento, mas que ela é parte da solução.
Fonte: SPC Brasil
Nova lei dificulta o registro de pessoas inadimplentes e prejudica os consumidores
Obrigação da carta com AR traz custos extras ao devedor, aumento da burocracia e exposição pública da dívida. Com base de dados afetada, SPC Brasil suspende a divulgação do Indicador de Inadimplência nacional e da região Sudeste
Mensalmente, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) divulgam os dados de inadimplência nacional e regional. Porém, desde setembro a lei paulista nº 15.659, conhecida como Lei do AR (Aviso de Recebimento) tem impossibilitado e prejudicado o registro de novos brasileiros inadimplentes na base de dados dos birôs de crédito e, com isso, o SPC Brasil anuncia a suspensão das divulgações dos indicadores nacionais e da região Sudeste, por tempo indeterminado, devido a grande participação dos dados de São Paulo para ambos os percentuais.
“O SPC Brasil considera a nova lei prejudicial para o bom funcionamento do mercado de consumo no país, uma vez que com informações escassas a respeito da inadimplência, haverá maior dificuldade para análise dos riscos da concessão de crédito, incidindo em maiores taxas de juros para os consumidores”, diz o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
“A lei paulista se propõe a proteger o consumidor no procedimento de inclusão de seu nome no cadastro de inadimplentes, mas o efeito da medida é reverso, pois a lei acaba estimulando o credor a ir protestar a dívida em cartório quando o AR não for assinado. Neste caso, além da burocracia, o consumidor terá de pagar não somente o valor da dívida atrasada, mas também arcará com taxas e demais encargos cobrados pelos cartórios para a baixa da dívida”, afirma.
A lei em questão, proposta pelo ex-deputado estadual Rui Falcão e atual presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), obriga o envio de carta com aviso de recebimento para o devedor antes da inclusão de seu nome na lista de inadimplentes e demanda a assinatura do AR para ser registrado nos birôs de crédito. Anteriormente, a lei foi vetada pelo governador de São Paulo, por entender que é inconstitucional, mas agora segue para avaliação do Supremo Tribunal Federal para uma decisão definitiva. É importante salientar que mesmo sem o AR os birôs de crédito já enviam a carta simples avisando o consumidor que terá seu nome incluído nos cadastros há mais de 20 anos, com alta taxa de eficiência. Ao receber a carta simples, o consumidor tem dez dias corridos para quitar o débito ou entrar em negociação com o credor para evitar a inscrição no cadastro de inadimplentes.
Com o aviso de recebimento, a nova lei impõe um modelo sete vezes mais caro, que não pode ser pago pela maioria dos setores econômicos, principalmente o das pequenas empresas e o das concessionárias de serviços públicos. Em setembro e outubro, a carta com AR foi usada por poucas empresas e teve comprovada sua ineficiência: 30% das correspondências enviadas com AR voltaram sem assinatura. “Com o AR, o consumidor de má-fé pode se negar a receber a comunicação do SPC, impedindo sua inclusão nos cadastros de inadimplentes, causando distorção e insegurança no mercado de crédito”, afirma Pellizzaro.
Além da questão da má-fé, com a obrigatoriedade da assinatura do aviso de recebimento, os Correios terão dificuldades para localizar consumidores que não estão em suas residências no período comercial. “Se o consumidor se esqueceu de pagar determinada conta e passa o dia inteiro trabalhando e não está em casa no momento em que o carteiro passa, ele não vai receber e nem assinar a carta. Muito provavelmente, esse consumidor, só vai descobrir que está negativado quando tiver algum problema para obter crédito”, explica o presidente do SPC Brasil.
Aumento da burocracia e a exposição pública da dívida
A nova lei paulista, ao isentar a obrigação de envio da carta AR para dívidas previamente protestadas em cartório, estimula o protesto. Esse incentivo gera burocracia e aumenta os custos ao consumidor no processo de “limpar” o nome.
Com o protesto, o devedor terá que se deslocar fisicamente até ao cartório, perdendo tempo e mais dinheiro para baixar o protesto, ao invés de simplesmente pagar a conta. Antes da lei, “limpar” o nome nos cadastros de inadimplentes era automático com a quitação da dívida, sem taxas nem burocracia. Contudo, a quitação da dívida que foi protestada em cartório implica em exposição pública da dívida: o cartório enviará uma carta ao consumidor sobre a dívida em atraso; se não o encontrar, publicará o protesto no jornal. Assim, o consumidor será exposto publicamente e protestado mesmo que não seja encontrado.
O registro da dívida nos cartórios obriga o consumidor a pagar, além da dívida com o credor, taxas para ter seu nome limpo dos registros de cartórios, que no Estado de São Paulo varia em torno de 10% do valor protestado, mas pode ser ainda maior. Ou seja, se um consumidor tem uma dívida de R$ 15 mil e a mesma seja protestada, ele terá de pagar não apenas a integralidade do valor devido à empresa credora, como também arcará com mais R$ 1,5 mil em encargos junto ao cartório.
Número de inadimplentes cresce mais no Nordeste
Devido a grande participação da região Sudeste, que concentra o maior número de devedores do país, aproximadamente 23,75 milhões de pessoas inadimplentes, de acordo com a estimativa de setembro, o SPC Brasil paralisa as divulgações dos dados nacionais e desta região a partir de outubro, por tempo indeterminado. As demais regiões terão seus dados divulgados – pelo menos até que sejam afetadas pela lei do AR, já que há planos para que seja estendida além do estado de São Paulo. Estados como Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rondônia, Piauí e Ceará já possuem projetos semelhantes em tramitação nas Assembleias Legislativas.
De acordo com o indicador regional apurado pelo SPC Brasil e pela CNDL, em outubro o Nordeste foi a região que liderou o crescimento do número de inadimplentes, na comparação com o mesmo mês do ano passado, com variação de 7,97%; seguido do Centro-Oeste (7,11% - a maior variação já apresentada pelo indicador na região); o Sul (6,72% - segunda maior variação desde junho de 2012) e o Norte (5,97%).
Fonte: Adjori SC
CNC prevê queda de 4% nas vendas do comércio em 2015
Confederação revisou suas projeções para o desempenho no comércio este ano. Vendas tiveram nova queda em setembro, segundo dados da PMC, e registram pior trimestre em doze anos
A CNC revisou as suas projeções para as vendas de fim de ano, após a divulgação dos dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a Confederação, a expectativa é de queda de 4% nas vendas do varejo restrito, essa é a 9ª revisão de expectativas que a entidade faz em 2015. Já no varejo ampliado, que inclui os setores de automóveis e materiais de construção, a previsão é de queda de 7,6%. Segundo o economista da CNC Fabio Bentes, não há “fatores concretos capazes de reverter o quadro recessivo do setor no médio prazo”.
A queda de 0,5% nas vendas do comércio em setembro foi a oitava consecutiva em 2015. No entanto, a retração foi a menor desde fevereiro, resultado que pode ser explicado pelo comportamento dos preços nos segmentos pesquisados pelo IBGE, cuja variação em setembro (+0,6%) foi a menor desde março deste ano (+0,3%). “Entretanto, a menor perda nas vendas ainda não permite identificar um início de recuperação do setor varejista”, disse Fabio Bentes.
O recuo mensal foi particularmente influenciado pelos ramos de artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-1,7%). O varejo ampliado registrou oscilação de -1,5% em relação a agosto, com queda nas vendas do comércio automotivo (-4,0%) e de materiais de construção (-1,5%).
Pior trimestre dos últimos doze anos
Considerando o resultado do trimestre de julho a setembro de 2015, o período foi o pior do varejo na comparação com o mesmo período do ano anterior (-5,7%) desde os três primeiros meses de 2003 no conceito (-6,0%). No varejo ampliado, o recuo das vendas foi o maior da série histórica nessa base comparativa (-9,3%), superando, inclusive, os recordes de quedas verificados nos dois trimestres anteriores (-5,3%, no primeiro trimestre, e -7,5%, no segundo).
Regiões - Dentre as regiões brasileiras, todas apresentaram quedas nos resultados pela primeira vez na história da PMC, tanto no conceito restrito quanto no ampliado. Espírito Santo (-11,3%), Goiás (-10,1%) e Paraíba (-9,1%) são os estados com desempenho mais fraco ao longo do ano.
Fonte: Economia SC
Juros do cartão de crédito chegam a 368,27% ao ano
Os juros das operações de crédito voltaram a subir em outubro deste ano, conforme pesquisa divulgada nesta quinta-feira, dia 12, pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). Das seis linhas de crédito avaliadas, todas apresentaram elevação no mês (juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC-bancos-financiamento de veículos, empréstimo pessoal-bancos e empréstimo pessoal-financeiras).
Com a alta, a taxa média de juros cobrada das pessoas físicas teve alta de 131,1% ao ano, em setembro, para 132,91% ao ano em outubro – a maior desde abril de 2009. No cartão de crédito, a taxa passou de 361,40% ao ano (setembro) para 368,27% ao ano (outubro). No cheque especial, os juros cobrados chegaram a 226,39% ao ano, em outubro, os maiores desde setembro de 1999, quando foi registrada taxa de 241,98% ao ano.
Segundo a Anefac, as elevações decorrem do “cenário econômico que aumenta o risco do crescimento nos índices de inadimplência. Este cenário se baseia no fato dos índices de inflação mais elevados, aumento de impostos e juros maiores reduzirem a renda das famílias. Agregado a isto o baixo crescimento econômico, o que deve promover no crescimento dos índices de desemprego. Tudo isto somado e o fato de que as expectativas para 2015/2016 serem igualmente negativas quanto a todas estes fatores leva as instituições financeiras a aumentarem suas taxas de juros para compensar prováveis perdas com a elevação da inadimplência”.
As linhas de crédito para as empresas também apresentaram elevação. Para pessoa jurídica, a taxa passou de 62,33% ao ano, em setembro, para 63,08% ao ano, em outubro deste ano – a maior desde abril de 2009.
Fonte: Portal da Ilha
Pagamento do 13º salário deverá injetar R$ 173 bilhões na economia
O pagamento do décimo terceiro salário deve injetar na economia brasileira cerca de R$ 173 bilhões até dezembro de 2015, segundo estimativa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em 2014, foram R$ 158 bilhões. O valor representa 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o Dieese, aproximadamente 84,4 milhões de brasileiros devem receber o décimo terceiro salário este ano, o que irá significar renda extra de R$ 1.924. O número de trabalhadores que irão receber o benefício é 0,3% inferior ao de 2014, por redução no estoque de vagas formais.
O Dieese explica que o impacto é uma "projeção do volume total de 13º salário que entra na economia ao longo do ano, e não necessariamente nos dois últimos meses de 2015", apesar de a maior parte do valor ser pago no final do ano.
No cálculo, o Dieese considera os trabalhadores do mercado formal. Não leva em conta os autônomos, assalariados sem carteira assinada ou trabalhadores com outros contratos que recebem algum tipo de abono no fim do ano.
Dos trabalhadores que irão receber o benefício, cerca de 33,6 milhões são aposentados ou pensionistas do INSS, que somam R$ 51,5 bilhões (29,7% do montante total a ser pago). "Considerando-se apenas os beneficiários do INSS, o quantitativo chega a 32,6 milhões de pessoas e um valor de R$ 32,7 bilhões. Outros R$ 121,7 bilhões, ou 70,3% do total, irão para os empregados formalizados; incluindo os empregados domésticos. Aos aposentados e pensionistas da União, caberá o equivalente a R$ 8 bilhões (4,6%), aos aposentados e pensionistas dos Estados, R$ 8,6 bilhões (5,0%) e R$ 2,1 bilhões aos aposentados e pensionistas dos regimes próprios dos municípios", informa o Dieese.
Distribuição por região
Conforme o Dieese, 51,3% do benefício ficarão nos estados do Sudeste, região com maior número de trabalhadores, aposentados e pensionistas. O maior valor médio do décimo terceiro será pago no Distrito Federal (R$ 3.590) e o menor no Maranhão e Piauí (média de R$ 1,3 mil).