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Clipping Diário 13/11/2013

Publicado em 13/11/2013
Clipping Diário 13/11/2013

NATAL A Fecomércio estima crescimento de 3% das vendas de Natal neste ano na comparação com o ano passado. Em 2012, a expansão foi de 4,35% e em 2011, de 3,89% em relação a anos anteriores. As vendas continuarão crescendo, mas em ritmo inferior. A renda das famílias, entre setembro de 2012 até o mesmo mês deste ano, evoluiu 2,2%. No primeiro semestre, a inflação girava em torno de 6,5%,. Fonte: A Notícia – Cláudio Loetz – 13-11   Fazenda fiscaliza o varejo de rua A Secretaria da Fazenda deflagrou ontem a Operação Boas Compras, envolvendo 250 auditores fiscais em todo o Estado. Cerca de 1.200 estabelecimentos em diversos segmentos do varejo de rua foram visitados. Participaram da ação auditores fiscais dos 18 grupos especialistas setoriais, das carteiras regionais de fiscalização e da diretoria de Administração Tributária. O objetivo é promover a regularização fiscal o comércio antes das vendas de Natal. Fonte: Notícias do Dia – Economia – 13-11   Economia catarinense O Sebrae/SC e o governo catarinense elaboram o documento Santa Catarina em Números, estudo que terá informações socioeconômicas de 293 municípios e microrregiões. O documento aponta que as cinco cidades com maior desenvolvimento de 2000 a 2010 são da Foz do Itajaí. Itapema lidera a lista, com crescimento de 77%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-11   Vendas 3% maiores no Natal A Federação do Comércio do Estado (Fecomércio-SC) estima que as vendas do Natal deste ano vão crescer 3% frente ao mesmo período do ano passado. No ano passado, a expansão alcançou 4,35%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-11   Emprego tem quinta queda consecutiva Diante de um cenário de produção ainda fraca e oscilante, o emprego na indústria encolheu e registrou, em setembro, sua quinta taxa mensal negativa, com queda de 0,4% frente a agosto, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem. Nesses cinco meses, a ocupação no setor tem uma perda acumulada de 1,7%. O total de empregos do setor caiu 0,9% no terceiro trimestre, frente o trimestre imediatamente anterior. A retração supera as quedas de 0,1% e 0,2% registradas no primeiro e segundo trimestre, respectivamente. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 13-11   Bolsa tem menor nível em dois meses Sob influência da retração dos mercados externos, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) fechou com queda de 1,56% e volume de R$ 7,213 bilhões. Composto pelas 72 ações mais negociadas do pregão, o Ibovespa retrocedeu ao menor patamar (51.804) desde 4 de setembro passado, o que significa perdas de 4,52% no mês e de 15,01% em 2013. Puxadas pelas ações ordinárias do Banco do Brasil (BB), que caíram 5,3% como reflexo do balanço do banco no terceiro trimestre, quase todas as blue chips tiveram perdas. Apesar de ficar dentro do previsto, o lucro líquido de R$ 2,7 bilhões foi praticamente igual ao obtido pelo BB no mesmo período do 2012. Com maior peso no índice, os papéis da Vale caíram 3,13% (ON) e 2,46% (PNA), e as ações da Petrobras amargaram quedas de 3,57% (ON) e de 2,68% (PN). O fluxo de venda se aprofundou na Bovespa após declarações do presidente da regional de Atlanta do Federal Reserve – Fed, o banco central dos EUA. Com base na melhora dos indicadores naquele país, Dennis Lockhart admitiu, em entrevista a uma emissora de rádio, que a decisão sobre a redução de estímulos pode sair em dezembro. Após dois recordes seguidos, Wall Street recuou 0,21% em decorrência de realização de lucros. Ao contrário da semana passada, o dólar seguiu comportado no Exterior, onde o euro foi negociado acima de US$ 1,34. No Brasil, a moeda dos EUA avançou somente 0,17%, – a quarta alta seguida – no mercado à vista, no qual alcançou R$ 2,3340. Trata-se do mais elevado nível desde 4 de setembro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 13-11   Bancos lideram lista de credores Encabeçada por bancos, a lista de credores da recuperação judicial da OSX, empresa de construção naval do grupo de Eike Batista, à qual o jornal o Estado de S.Paulo teve acesso, é formada por 373 instituições. A dívida consolidada soma R$ 4,531 bilhões, 90% concentrada em dez credores. O vasto rol engloba inclusive uma agência classificadora de risco e o Diário Oficial do Estado do Rio. Ontem, a Justiça do Rio de Janeiro confirmou que o processo correrá em paralelo ao da petroleira OGX na 4a Vara Empresarial. O pedido de recuperação envolve três empresas: OSX Brasil e Construção Naval, responsáveis pela obra do Superporto do Açu, no litoral norte fluminense, e a OSX Serviços Operacionais, com apenas R$ 20,2 milhões de dívida. As duas principais dívidas são as garantias dadas pela OSX Brasil aos empréstimos obtidos no Exterior para a construção das plataformas OSX-2 e OSX-3. O aval da OSX-3 corresponde a R$ 1,1 bilhão, enquanto a garantia ao sindicato de bancos (ABN Amro, Banco do Brasil, Santander. Itaú BBA, Citibank e HVSBC Bank) que financiou a OSX-2, soma R$ 956,5 milhões. Esses empréstimos foram contraídos pela subsidiária estrangeira OSX Leasing, que ficou de fora do processo. As coirmãs LLX Açu, AVX Táxi Aéreo e a própria holding EBX não escaparam do calote. A elas a OSX deve R$ 186,2 milhões. Nesta terça o presidente executivo do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, descartou um impacto relevante no resultado do banco por conta das empresas X. Já o crédito do braço de atacado do banco, Itaú BBA, teria sido reduzido. – As plataformas da OSX têm valor de ativos de US$ 1 bilhão e crédito de US$ 400 milhões no mercado – comparou o presidente da instituição, Candido Bracher. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES, com R$ 555 milhões) e a Caixa Econômica Federal (R$ 462,9 milhões) também estão no topo do ranking de credores da OSX. Ambos financiam o projeto do estaleiro. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 13-11   Turista do ano É novembro, o Papai Noel já visitou os três shopping centers de Florianópolis, distribuiu beijos e guloseimas, emocionou os adultos, meteu medo em algumas crianças, foi cobrado por outras: E o meu videogame deR$ 4 mil, coroa? Posou para fotos e deu colo a bebês chorões quase sempre ostentando a sua barba falsa, a sua barriga de almofada e carregando nas costas um enorme saco vermelho cheio de caixas vazias. Na televisão, os telejornais e os anúncios começam a nos lembrar, intervalo sim e outro também, que o período de festas está chegando: você precisa fazer a lista de compras e não se esquecer de ninguém e correr para as lojas e pesquisar o melhor preço, porque 2014 será o melhor ano de nossas vidas cada vez mais insatisfatórias e apressadas. É por esta época, portanto, que a Capital passa a se preparar para a alta temporada. Numa cidade com um dos custos de vida mais altos do Brasil, a inflação sazonal reaparece, os preços disparam, o mau atendimento no comércio e em bares e restaurantes começa a fazer vítimas em massa – não mais só localizadas – até que, por meados de dezembro, boa parte da cidade vira um camarote de casa noturna – lotado, caro, quente, intransitável e cheio de majestades. Certamente, toparemos aqui com uma celebridade, ali com um poderoso do mundo empresarial ou político, acolá com alguém rodeado por seguranças mas que a gente não faz ideia de quem seja ou o que tenha feito de notável. As autoridades locais opinarão sobre os famosos que vieram passar o fim de ano e ajudaram a divulgar no mundo inteiro, com sua presença e a cobertura midiática que motivam, os encantos desta cidade mágica, de casos e ocasos raros, como ensina a tradição. No entanto, Florianópolis já recebeu a visita mais importante de 2013. O personagem em questão ficou por aqui somente uns dias, andou para lá e para cá, deu a palestra contratada e foi-se embora. Ex-prefeito de Bogotá – capital colombiana, com quase 7 milhões de pessoas –, Enrique Peñalosa participou do evento Fronteiras do Pensamento, em outubro, e falou sobre os desafios da mobilidade urbana. Em sua curta estada, subiu numa bicicleta e percorreu isso que os prefeitos (o atual e o anterior) e o governador chamam de ciclofaixas. Na SC-401, resumiu assim a experiência ao DC, que lhe propôs o passeio: “Um desrespeito à dignidade humana”, coisa para “aventureiros loucos”, disse, sob a sombra de uma bicicleta fantasma, símbolo universal da violência contra ciclistas. Sobre o transporte urbano, opinou que é urgente a criação de faixas exclusivas para ônibus. “Para solucionar a mobilidade urbana de Florianópolis, vejo que não há nenhuma outra solução a não ser ônibus com faixas exclusivas.” Afinal, é justo que um ônibus com 40 passageiros fique preso em congestionamentos na hora em que as pessoas estão voltando para casa ou indo trabalhar? Peñalosa, porém, fez o alerta que bem pode servir para Florianópolis, cidade metida a classe A: “Em Bogotá fizemos um transporte coletivo nos moldes do sistema de Curitiba, com faixas exclusivas para ônibus e estações que mobilizam mais passageiros hora/sentido que 95% dos metrôs do mundo. O nome é Transmilênio. Colocamos assim para ser um pouco mais sexy, porque há a imagem de que para usar ônibus tem de ser pobre. Nunca entendi, mas transporte está diretamente relacionado a status social.” Pois é. Será que vamos aceitar andar de ônibus quando e se o sistema de transporte público melhorar? Enrique Peñalosa. Eis um turista que deveria nos encher de orgulho hospedar: alguém que, em vez de apenas um maço de dólares, deixa para a cidade um conjunto de ideias e muito sobre o que pensar, patrimônio valioso para aqueles que desejam ter o turismo como uma fonte de renda sadia para o futuro de Florianópolis. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 13-11   Fisco nas lojas Auditores da Fazenda estadual devem fiscalizar nos próximos dias 180 estabelecimentos comerciais em Blumenau, Gaspar, Indaial, Timbó e Pomerode. Eles vão verificar o funcionamento dos emissores de cupom fiscal, e das máquinas de cartão. Os postos de combustíveis também estão no âmbito da Operação. Serão verificadas as bombas, que devem estar interligadas com o sistema de controle da Fazenda. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Mercado Aberto – 13-11   Hotéis quase lotados no feriadão Se o tempo ajudar, expectativa é que Balneário Camboriú tenha 100% de ocupação no fim de semana O feriadão promete ser movimentado no Litoral Norte. Atrações como o Dream Valley Festival, sexta-feira e sábado no parque Beto Carrero World, em Penha, e a abertura do Aventura pelos Mares do Mundo, sábado, em Itajaí, devem atrair milhares de turistas. Em Balneário Camboriú, 90% das vagas na rede hoteleira estão ocupadas para o feriado. Segundo a tesoureira do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sindisol), Karina Peters, a tendência é que a taxa de ocupação ainda aumente. – Este é um dos poucos feriados longos que tivemos no segundo semestre do ano. A cidade já está bem movimentada. Se o tempo colaborar, os hotéis podem chegar a quase 100% de ocupação. Quando chove, o turista encerra a viagem mais cedo – diz. Karina conta que muitos dos turistas do Dream Valley alugam casas próximo ao local do evento e não ficam em hotéis. Mesmo assim, deve haver impacto positivo na economia com a presença do público jovem. – Embora não ajude na ocupação, a divulgação eleva as taxas como um todo. As festas tem um papel muito forte nisso porque geralmente atraem jovens, solteiros, que gastam mais no comércio, bares e restaurantes – afirma. Para o presidente do Sindisol, Alessandro Fondini, muitos turistas escolhem Balneário como hospedagem e se deslocam para outros destinos durante a estada: – A cidade serve como ponto de partida até mesmo pela localização. Em Itajaí, a procura por leitos também é intensa. Segundo o diretor de Planejamento da Secretaria de Turismo, Darlan Martins, alguns hotéis estão lotados até o fim do Aventura pelos Mares do Mundo: – Esperamos receber um grande público logo neste primeiro fim de semana. Essa movimentação toda deve impactar a economia da região. Para o presidente da CDL de Itajaí, Hamilton Sedrez, o feriado deve ser uma prévia para o turismo e a economia da região durante a temporada. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda de Itajaí, Onézio Gonçalves Filho, os grandes eventos da região devem continuar movimentando a economia mesmo após o encerramento das festividades. Cerca de 300 mil pessoas devem passar pela Vila da Regata até 1º de dezembro. Quase toda a flotilha da Transat Jacques Vabre já deixou o Cabo Finesterra, um dos pontos mais perigosos da regata de quase 10 mil quilômetros entre a França e o Brasil. Os barcos agora precisam escolher as melhores rajadas para aumentar a velocidade e entrar no rumo de Itajaí. Desta vez, porém, os ventos não são assustadores como no início e devem poupar um pouco mais equipamentos e tripulações. Mesmo depois das inevitáveis quebras, paradas técnicas para arrumar peças e cansaço acumulado, nenhum barco conseguiu escapar e abrir vantagem confortável. Nas quatro classes da regata, pelo menos dois barcos disputam a liderança quilômetro a quilômetro. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 13-11   Crediário Entre os dias 18 e 21/11, das 19h30 às 22h30, a CDL Joinville realiza o curso Como vender no crediário com segurança: análise de crédito, cobrança e fraudes, com Renivaldo José Sebben. Informações e inscrições: cursos@cdljoinville.com.br, página CTCursos no Facebook ou (47) 3461-2539 e 3461-2544. Fonte: A Notícia – Agenda – 13-11   Vendas do varejo sobem 0,5% em setembro, em 7ª alta consecutiva Até setembro, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 3,9% no ano e de 4,8% nos últimos 12 meses  As vendas do comércio varejista restrito subiram 0,5% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal, a sétima alta mensal seguida, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,30% a uma alta de 1,30%, com mediana de 0,70%. Na comparação com setembro do ano passado, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta 4,1% em setembro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre altas de 3% e 6,50%, com mediana de 4,50%. Até setembro, as vendas do varejo restrito acumulam altas de 3,9% no ano e de 4,8% nos últimos 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,7% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde queda de 1,60% a alta de 1,00%, com mediana estável. Na comparação com setembro do ano passado, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta 7,5% em setembro deste ano. Nesse confronto, as projeções variavam entre 3,80% e 10,00%, com mediana de 8,50%. Até setembro, as vendas do comércio varejista ampliado acumulam altas de 3,6% no ano e de 4,9% nos últimos 12 meses. O IBGE ainda revisou a alta do varejo ampliado apurada para o mês de agosto deste ano. A taxa passou a ser estável, de alta de 0,6% divulgada anteriormente. Receita   A receita nominal do comércio varejista restrito cresceu 0,8% em setembro ante agosto, na série com ajuste sazonal. O resultado apurado não tem descontos de inflação. Na comparação com setembro de 2012, sem ajuste, houve avanço de 10,6%. A receita nominal do setor acumula altas de 11,7% no ano e de 12,0% em 12 meses.   No varejo ampliado, a receita nominal ficou estável em setembro ante agosto, também sem descontar a inflação no período. Na comparação com setembro de 2012, sem ajuste, o resultado teve alta de 12,7%. Ainda em relação à receita nominal no setor ampliado do varejo, as altas acumuladas são de 8,7% no ano e de 9,2% em 12 meses. Com isso, a média móvel trimestral avançou 0,3% em setembro, em relação à média trimestral obtida em agosto. Trimestre As vendas do comércio varejista restrito subiram 3,2% no terceiro trimestre de 2013, na comparação com o trimestre imediatamente anterior (com ajuste). Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta 5,5% em setembro deste ano. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,2% no terceiro trimestre de 2013 em relação ao segundo, com ajuste. O resultado veio abaixo do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam alta entre 0,60% e 1,80%, com mediana de 1,00%. Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 3,2% no terceiro trimestre deste ano. Fonte: O Estado de São Paulo – 13-11   Comércio varejista deve crescer 4,5% em 2013, diz CNDL As consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) cresceram 4,11% em outubro. Foi o melhor resultado desde abril, quando as consultas relacionadas às vendas a prazo haviam aumentado 7,34%. "O crescimento das vendas verificado em outubro interrompe a trajetória de crescimento moderado e em desaceleração nos últimos meses", cita o "Indicador de vendas e de inadimplência" com dados de outubro, divulgado nesta terça-feira, 12, em Brasília. Outro bom fator foi o recuo de 1,17% no volume de consumidores inadimplentes em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, considerando pagamentos com mais de 90 dias de atraso. Diante dos mais recentes resultados, com a presença de elementos positivos, CNDL e SPC avaliam que o comércio varejista deve fechar o ano crescendo 4,5%, já descontada a inflação. "É menor que o resultado apresentado no ano passado e também inferior ao que prevíamos no começo do ano, mas o suficiente para apresentar, mais uma vez, um desempenho bastante superior ao PIB nacional", cita o presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Na comparação com setembro, as vendas a prazo apresentaram uma alta de 3,18%. No acumulado do ano - de janeiro a outubro de 2013, ante mesmo período do ano passado -, a alta foi de 4,39%. O número é obtido a partir das consultas realizadas para compras a prazo e pagamento em cheque. "Entendemos que o bom crescimento de 4,11% em relação ao mesmo período do ano anterior, verificado em outubro, não tende a ser frequente nos próximos meses", cita o estudo. O presidente do CNDL destaca que o varejo não conta, atualmente, com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores. Ou seja, já passou a época dos altos índices de crescimento da empregabilidade, forte expansão da renda real e larga oferta de crédito mais barato. Natal A CNDL e o SPC Brasil preveem ainda bons números para o comércio no Natal de 2013. O volume de consultas ao SPC, inclusive, deve crescer 5% na comparação com o final do ano passado. Essa perspectiva foi apresentada pelo presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. Até agora, no entanto, a alta estimada no número de consultas era de 4,5%. O valor médio dos gastos, entretanto, deve cair entre 5% e 10%, variando de acordo com a área varejista. "Estou bastante esperançoso com as vendas de Natal deste ano", disse Pellizzaro Junior, destacando que, apesar de uma perspectiva positiva para a data, ela será menos dependente do crédito. "A tendência do mercado de crédito é prazos menores, evitando comprometimento do orçamento do consumidor", explicou o dirigente. Segundo ele, o comerciante já conseguiu organizar os estoques, em relação ao que se percebia no início do ano. De acordo com o presidente do CNDL, o tíquete médio será mais baixo justamente porque o consumidor deverá optar por parcelamento em prazos mais curtos, para assim fugir dos juros altos. Mas isso não é mau sinal, adverte Pellizzaro Junior. Conforme o presidente do CNDL, resultados mais otimistas nas vendas têm sido observados desde o Dia das Crianças, em outubro. "Outros fatores ajudaram as vendas a crescerem. A gente vem percebendo desde o início do ano o aumento da renda. As convenções coletivas de trabalho apontam ganhos reais de 2% a 3%, a maioria delas, nos últimos dois meses", disse Pellizzaro Junior. Mas ele destacou: o ainda mais importante é que houve uma desaceleração na alta dos preços. "A inflação dos alimentos deu uma esfriada em agosto, setembro", comemorou.  Fonte: O Estado de São Paulo – 13-11   CNDL aponta queda da inadimplência em outubro A inadimplência no comércio varejista caiu 1,17% em outubro ante igual mês do ano passado. Na comparação com setembro, porém, a inadimplência avançou 0,07%. No acumulado dos dez meses do ano, a inadimplência cresceu 3,56%, na comparação com os dez meses de 2012. A pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), realizada em parceria com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), envolve a consulta a mais de 150 milhões de cadastros de pessoas físicas (CPFs) em 1,2 milhão de pontos de vendas credenciados. Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a queda verificada em outubro reflete mais cautela e disciplina dos consumidores em relação aos compromissos adquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência do consumidor brasileiro vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas. "O atual momento, em que os juros estão mais caros, reflexo dos recentes aumentos da taxa Selic, em que a inflação alta diminui o poder de compra, faz que o consumidor dê mais valor ao dinheiro e tenha mais disciplina ao pagar as prestações", afirma o dirigente. Economistas do SPC Brasil estimam que a inadimplência deva continuar em patamares moderados por causa da chegada das festas de fim de ano, período em que tradicionalmente há uma maior recuperação do crédito, voltando a crescer com mais força no início de 2014.  Fonte: O Estado de São Paulo – 13-11   Erros que podem levar grandes investidores à falência Histórias de milionários que foram à falência são comuns, e não são somente famosos que cometem erros ao administrar as finanças. Pessoas que construíram sua fortuna ao longo de anos de poupança também engrossam essa lista. “Muita gente vendeu a empresa, se aposentou. O patrimônio vai ficando maior e as pessoas acabam comprando ativos que geram depreciação, como consumo”, afirma o diretor da área de gestão de patrimônio da Claritas Investimentos, Claudio Mifano. Entre os itens que satisfazem o prazer, mas em demasia podem trazer prejuízos, estão barcos, casas de luxo e helicópteros. Comprar “brinquedos” caros em excesso é um dos principais erros cometidos pelos endinheirados, segundo os especialistas. Dá para evitar que esse deslize traga dor de cabeça. “É importante que essa parte não ultrapasse 10% do todo, que é um valor razoável, considerando patrimônios na ordem de R$ 100 milhões, por exemplo. Vemos casos em que as pessoas se animam e chegam a investir 30% nesses ativos”, conta. De acordo com cálculos de Ernesto Leme, responsável pela área de wealth management da Claritas, se uma pessoa tiver cerca de R$ 30 milhões aplicados nesses itens caros, gastará em torno de 20% ao ano desse valor com manutenção e depreciação. Segundo o diretor executivo da Rio Bravo Investimentos, Paulo Bylik, o consumo de itens caros não precisa ser evitado, desde que os gastos sejam planejados e adequados ao perfil da pessoa. “Para o grande investidor, a melhor forma é decidir qual porcentagem que será destinada para consumo e ter uma política de gastos compatível com o portfólio e a rentabilidade no longo prazo”, diz. Outro problema comum é a falta de planejamento tributário. Ter aplicações em bancos ou gestores diferentes significa pagar Imposto de Renda separadamente sobre cada uma. “No Brasil, o investidor precisa olhar para a tabela regressiva do IR. A gente dá o exemplo do fundo exclusivo, que reúne todos os ativos financeiros, diminuindo impostos”, destaca Mifano. Nesse caso, se algum investimento mais agressivo der prejuízo, o guarda-chuva serve como proteção, principalmente no aspecto tributário. Foco na sucessão Ausência de planejamento sucessório é mais um deslize que acomete muitos investidores de alta renda. “No momento da sucessão, sem planejar, pode haver ruídos na família”, diz Mifano. “Algumas pessoas acham que são imortais. É importante treinar os filhos. Quanto mais os filhos conhecem o mercado financeiro, melhor”, complementa José Eduardo Martins, sócio da gestora de recursos Global Portfolio Strategists (GPS). Segundo Mifano, da Claritas, o fundo de previdência é um instrumento interessante para alocar os recursos. “Tem a vantagem da taxa de sucessão, que não existe nesse produto”, aponta. Mas ele alerta que a alternativa compensa se a taxa de administração do fundo não for muito alta.  Além disso, os planos que completam 10 anos são beneficiados pelo regime progressivo de impostos e passam a recolher 10% sobre o rendimento. Cuidados A vontade de engordar ainda mais o patrimônio ao participar de operações de alavancagem no mercado acionário também pode trazer consequências negativas. “O investidor assume uma posição mais arriscada e a perda é potencial nesse tipo de operação. Por isso, é preciso colocar limites de perda”, indica Amerson Magalhães, diretor da Easyinvest Título Corretora. “Fazer operações de alavancagem pode dar a impressão de que o patrimônio é maior. O que não pode é uma pessoa se animar e não controlar o risco”, reforça Claudio Mifano, da Claritas. Como mostram os estudos de finanças comportamentais, tanto ao consumir quando ao investir, o impulso deve ser controlado para não provocar danos ao bolso. E isso demanda foco e disciplina. “A manutenção de fortunas está relacionada com a pessoa se conhecer direito”, destaca Silvio Paixão, professor de Finanças da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi). “Os investidores não podem se deixar influenciar também por opções atraentes que estão sendo oferecidas”, enfatiza. Na visão do professor, fazer a lição de casa faz parte do processo. “Não é porque mandaram um book com as informações que você vai aceitar. É preciso estudar, procurar os riscos dos investimentos, questionar, contestar”, diz. Segundo José Eduardo Martins, da GPS, ter a assessoria de alguém enviesado é um grande problema. “A melhor maneira de ver isso é se a taxa de administração é alta demais. A segunda coisa muito importante é que a empresa que presta os serviços tenha registro na Anbima [Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais]”, afirma. A recomendação de Bylik, da Rio Bravo, é para que haja a checagem de informações sobre a gestão dos recursos. “É preciso ver se está sendo feita a alocação de ativos, com portfólio que se adeque ao perfil de risco do investidor. Para gerar rentabilidade, não dá para ficar girando a carteira excessivamente”, aponta. Vale o lembrete de que rentabilidade passada não significa que ela será mantida. “A gente vê pessoas olhando para o retrovisor, e não para o futuro”, diz. Fonte: Valor Econômico – 13-11   Banco médio reduz ritmo e ainda tenta superar calotes Em um ano que mais se parece com uma corrida de obstáculos, os bancos médios têm de enfrentar a persistente inadimplência, os custos mais elevados de captação e ainda um cenário de desaceleração econômica mais desfavorável para sua clientela. Fonte: Valor Econômico – 13-11    Intenção dos paulistanos de contratar crédito cresce em outubro, diz estudo A intenção dos paulistanos em contratar financiamento cresceu 0,5 ponto porcentual em outubro na comparação com setembro, segundo a Pesquisa de Risco e Intenção de Endividamento (PRIE), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e divulgada nesta terça-feira (12). O número de interessados em adquirir crédito nos próximos três meses foi de 13,1% em outubro, contra os 12,6% em setembro. Na contramão, a média de pessoas com algum tipo de aplicação teve leve queda, passando de 40,9% em setembro para 40,2% em outubro. O número de endividados com aplicação também diminuiu, passando de 33,1% para 31,9%. Já o número de não endividados com aplicações aumentou de 49,8% em setembro para 50,3% em outubro. Na avaliação da FecomercioSP, devido às festas de fim de ano, os consumidores estarão mais propensos a gastar, se endividando ou reduzindo aplicações. Segundo a entidade, a proximidade das festas também é responsável pela queda na média de pessoas com aplicação, quando principalmente os endividados, que ainda tinham alguma poupança, começam utilizar suas economias para realizar as compras. A tendência é que esse comportamento aumente ainda mais entre novembro e dezembro. A poupança continua a principal aplicação dos paulistanos, sendo a mais importante para 73,2% dos respondentes. Ela é seguida por renda fixa (11,9%), previdência privada (7,8%) e outras (5%). Fonte: Portal Varejista – 13-11   Governo muda regra para arrecadar até R$ 12 bi Medida Provisória amplia prazo e facilita parcelamento de dívidas de bancos, seguradoras e múltis brasileiras Preocupado em turbinar as receitas para fechar as contas de 2013, o governo mudou as regras dos novos parcelamentos de dívidas tributárias de bancos, seguradoras e multinacionais brasileiras, ampliando prazos e reduzindo multas e exigências para quem aderir aos programas. O texto da medida provisória (MP) 627, publicada nesta terça-feira no Diário Oficial, traz ainda as novas regras para a tributação de lucros de empresas multinacionais no exterior. Neste caso, o governo decidiu dar um prazo de cinco anos, e não mais de oito anos, como anunciado, para que essas empresas recolham os impostos que devem sobre seus lucros auferidos fora do Brasil. Os técnicos da equipe econômica temiam que os contribuintes não aderissem aos programas, o que comprometeria ainda mais o superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública). Pelas contas do governo, os parcelamentos, combinados com a reabertura do Refis da Crise, podem render entre R$ 7 bilhões e R$ 12 bilhões aos cofres públicos já este ano. No caso dos parcelamentos, a MP permite, por exemplo, que bancos e seguradoras possam ingressar no programa mesmo que não desistam de todas as ações judiciais relativas ao PIS/Cofins, uma exigência que existia anteriormente. O texto garante ainda a redução total de multas, juros e encargos legais para o pagamento das dívidas à vista. Antes, havia uma redução de 100% apenas para multas de mora, ofício e encargos legais no pagamento à vista. Para multas isoladas, a redução era de 80% e para juros de mora, de 45%. Medida não é unânime no governo Para as multinacionais, o parcelamento agora vale para débitos relativos a fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2012. Antes, valia para débitos vencidos até 31 de dezembro de 2012. Além disso, o prazo de pagamento foi ampliado de 120 meses para 180 meses e o desconto nas multas subiu de 40% para 50%. O governo também passou a permitir o abatimento de prejuízos fiscais da base de cálculo dos valores devidos. - Estamos melhorando as condições para melhorar a adesão ao regime. Gostaríamos de reduzir a litigiosidade que temos sobre os dois assuntos e a melhor maneira de fazer isso é ter as empresas aderindo aos parcelamentos - justificou o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira. Os programas, no entanto, não são uma unanimidade no governo. A área técnica da Receita sempre se posicionou contra esses benefícios por acreditar que eles estimulam a sonegação fiscal e a inadimplência. O descontentamento com os novos parcelamentos foi a gota d'água, por exemplo, para que o auditor Caio Marcos Cândido pedisse demissão do comando da Subsecretaria de Fiscalização da Receita Federal no mês passado. Ainda segundo a MP 627, as empresas multinacionais terão um prazo de até cinco anos para pagar os tributos sobre lucros auferidos no exterior. O texto determina que as empresas terão que recolher, pelo menos, 25% dos tributos devidos sobre o lucro logo no primeiro ano de apuração. O restante poderá ser pago em até quatro anos e será proporcional à internalização do lucro. Ou seja, se a companhia internalizar 40% do lucro, vai recolher o imposto na mesma proporção. Antes da edição da MP, o Ministério da Fazenda havia informado que as empresas teriam até oito anos para recolher os tributos, sendo que a maior parte - 82,5% - poderia ser paga no último ano. Segundo Oliveira, a mudança de entendimento foi feita para tornar a tributação mais equilibrada. Ele evitou dizer que a nova regra esteja relacionada à necessidade do governo de reforçar a arrecadação, uma vez que ela prevê um recolhimento maior de tributos logo no primeiro ano de apuração do lucro. Mas Oliveira admitiu: - Isso (a proposta anterior) era muito bom para a empresa, mas ficou mais equilibrado da forma como a gente incluiu na MP. Achamos que essa formatação final é melhor, é mais equilibrada. Fonte: O Globo – 13-11   Ação do Banco do Brasil fecha em queda de 5,3% e ajuda a puxar Bolsa para baixo Acompanhando o clima negativo dos mercados internacionais, o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira fechou esta terça-feira (12) em queda de 1,55%, a 51.804 pontos. Além da perspectiva de que o Fed (banco central americano) pode começar a cortar seu estímulo à economia dos Estados Unidos já em dezembro, também pesou negativamente sobre o mercado o desempenho de importantes companhias, como Banco do Brasil e Petrobras. Nos EUA, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse hoje que, depois dos recentes indicadores positivos que foram divulgados no país, não se pode eliminar a possibilidade de a autoridade começar a cortar os estímulos ainda neste ano. "Como parte da injeção mensal do Fed de US$ 85 bilhões na economia americana migra para mercados emergentes, a possibilidade de redução desse número preocupa os investidores", explica João Brügger, analista da Leme Investimentos. Por aqui, a forte queda de 5,30% das ações do Banco do Brasil, que encerraram o dia a R$ 26,60, pesaram no Ibovespa nesta terça-feira. O banco público divulgou pela manhã um lucro líquido de R$ 2,70 bilhões no terceiro trimestre, praticamente igual ao ganho de R$ 2,73 bilhões visto um ano antes. "O resultado foi um pouco melhor do que os analistas previam, mas, mesmo assim, foi um número que não atraiu, talvez porque os investidores tenham comparado com o balanço do Itaú, que entregou resultados melhores", afirma Marcio Cardoso, sócio-diretor da Easynvest Título Corretora. Os papéis da Petrobras também pressionaram o índice em baixa nesta terça. As ações ordinárias (com direito a voto) caíram 3,58%, a R$ 18,61, enquanto as preferenciais (sem direito a voto) tiveram baixa de 2,69%, a R$ 19,55. Os papéis da Gol também registram forte baixa nesta terça-feira, de 4,32%, seguidos pelas ações da Rossi Residencial, com queda de 4,31%, e das ordinárias e preferenciais da Oi, com perdas de 4,18% e 3,81%, respectivamente. As ações da mineradora MMX lideraram as altas do pregão, com avanço de 4,69%. Os papéis da Light subiram 1,93%, enquanto os da Embraer tiveram alta de 1,91% e os da EDP - Energias do Brasil subiram 1,43%. Já as ações da CPFL registraram valorização de 1,34%. EIKE Fora do Ibovespa, as ações da OSX, empresa do setor naval de Eike Batista, voltaram a ser negociada nesta terça-feira, depois de a companhia ter entrado com pedido de recuperação judicial na tarde de ontem. Os papéis fecharam com alta de 19,61%, a R$ 0,61. Assim como aconteceu com a OGX, petroleira de Eike, as ações da OSX deixaram de integrar todos os índices da Bolsa brasileira após o fechamento dos negócios de hoje. Assim, a partir de amanhã, eles continuam sendo negociados, mas fora dos índices de referência da Bolsa. CÂMBIO No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, fechou o dia em leve queda de 0,04% em relação ao real, cotado em R$ 2,334 na venda. Já o dólar comercial, usado no comércio exterior, subiu 0,17%, também a R$ 2,334. A cotação da moeda teve um dia instável, com pressão da perspectiva de corte no estímulo americano ainda em 2014 --o que restringiria a oferta de dólares nos emergentes--, mas com alívio do início da rolagem dos contratos de swap cambial tradicional que vencem em 2 de dezembro, com a venda de 20 mil contratos por US$ 988,1 milhões. "O Banco Central do Brasil adicionou preocupação aos investidores por não fornecer mais detalhes sobre a rolagem dos contratos de swap cambial [equivalentes à venda de dólares no mercado futuro] que vencem em dezembro. Além dos contratos rolados hoje, outros US$ 9 bilhões ainda permanecem com data de vencimento para o próximo mês", diz Guilherme Prado, especialista em câmbio da Fitta DTVM. O Banco Central também realizou pela manhã um leilão de swap cambial tradicional, que equivale à venda de dólares no mercado futuro. A operação estava prevista em seu plano de intervenções diárias no câmbio. Foram vendidos 10 mil contratos de swap, todos com vencimento em 1º de abril de 2014, por um total de US$ 497,5 milhões. Não foram aceitas ofertas por contratos com vencimento em 2 de junho de 2014. Fonte: Folha de São Paulo – 13-11   Inadimplência registra queda de 1,17% em outubro, diz SPC Vendas crescem, influenciadas pelas contratações temporárias e dissídios salariais O volume de consumidores inadimplentes no país recuou 1,17% no mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são do indicador mensal calculado pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas). O indicador leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores, cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o Brasil. Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, a baixa observada em outubro reflete maior cautela e disciplina do consumidor em relação aos compromissosadquiridos no passado. Dados do SPC Brasil mostram que desde março a inadimplência do consumidor brasileiro vem avançando mais moderadamente, intercalando desacelerações com quedas. "O atual momento em que os juros estão mais caros, reflexo dos recentes aumentos da Selic [taxa básica de juros], e em que a inflação alta diminui o poder de compra, faz com que o consumidor dê mais valor ao dinheiro e tenha mais disciplina ao pagar as prestações", explica Pellizzaro Junior. Quando comparada com setembro, a taxa de inadimplência, que mede o atraso de pagamentos superiores a 90 dias, ficou praticamente estável e avançou 0,07%. No acumulado dos dez primeiros meses de 2013, comparando com igual período do ano passado - de janeiro a outubro de 2012 - a inclusão de novos consumidores no cadastro de inadimplentes do SPC Brasil cresceu 3,56%. A projeção dos especialistas do SPC Brasil é de que a inadimplência continue em patamares moderadores por conta da proximidade das festas de fim de ano, período em que tradicionalmente há uma maior recuperação de crédito, e volte a crescer com mais força no inicio de 2014. Vendas a prazo Mesmo com o encarecimento do crédito e com o consumidor mais cauteloso para tomar novos financiamentos, as consultas ao banco de dados do SPC Brasil, que refletem o nível de atividade no varejo para as compras parceladas, apresentaram crescimento e fecharam o mês de outubro com alta de 4,11%, o melhor resultado desde abril, quando as vendas a prazo haviam crescido +7,34%. O crescimento das vendas verificado em outubro interrompe a trajetória de crescimento moderado e em desaceleração nos últimos meses. Os economistas do SPC Brasil avaliam que dois fatores foram fundamentais para o comportamento das vendas observado em outubro: as contratações temporárias de fim de ano, período em que os lojistas se preparam para atender a demanda aquecida do Natal, ampliando o quadro de funcionários. E o aumento do poder de compra com a injeção de capital extra, ocasionada pelos dissídios salariais de algumas classes trabalhadoras e pelo adiantamento no início do segundo semestre do 13º salário de aposentados e pensionistas. No entanto, Pellizzaro Junior pondera que em 2013, o varejo nacional não conta com os mesmos fatores macroeconômicos que ajudaram a aquecer o setor nos anos anteriores, como os altos índices de crescimento de empregabilidade, expansão da renda real e a larga oferta de crédito mais barato. Na comparação com setembro, as vendas apresentaram uma variação positiva de 3,18%. Segundo especialistas do SPC Brasil, o aumento no número de consultas na base de comparação mensal resulta do chamado "efeito calendário", influenciado, principalmente, pelo incremento nas vendas no Dia das Crianças, que neste ano caiu em um sábado, dia da semana em que os shoppings e lojas de rua registram melhor faturamento. No acumulado do ano - de janeiro a outubro de 2013, frente ao mesmo período em 2012 - as vendas registraram crescimento de 4,39%. "Este resultado está próximo da nossa projeção para 2013. O comércio varejista deve fechar o ano crescendo em torno de 4,5%, já descontada a inflação. É menor do que o resultado apresentado no ano passado e também inferior ao que prevíamos no começo do ano, mas o suficiente para apresentar, mais uma vez, um desempenho bastante superior ao PIB nacional", garante Pellizzaro. Fonte: Economia SC – 13-11

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