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Clipping Diário - 13/10/2016

Publicado em 13/10/2016
Clipping Diário - 13/10/2016

Quinta-Feira - 13/10

CDL

Fonte: Economia SC

Fonte: Noticenter
 

CBN – Conversas Cruzadas 
Data: 13/10
Fonte: Lidomar Bison
Pauta: PEC 241

Geral

Fonte: Notícias do Dia
  Restauração da Catedral Metropolitana não tem data para acabar
  A obra de restauração da Catedral Metropolitana de Florianópolis, que começou em 2005, ainda não está concluída. Além do sino, faltam restaurar as portas de acesso aos retábulos e o órgão, ambos tomados por cupins. Enquanto aguardam a finalização da quarta etapa do processo de restauração, a Arquidiocese de Florianópolis promove campanha para arrecadar fundos, para pintar novamente o prédio. A última pintura foi feita em 2009, durante a terceira etapa de restauração e revitalização. No entanto, o processo de caiação - que permite a respiração da parede - precisa ser refeito a cada três ou quatro anos. A pintura que não veda a parede é danificada facilmente pela ação do vento sul e da chuva, razão pela qual as fachadas voltadas para a praça 15 apresentam coloração mais escura. “Trata-se de um trabalho de manutenção da reforma”, diz o padre Luiz Harding, 49 anos, ao ressaltar que o Estado é o responsável pela restauração, por meio do Funcultural do Ministério da Cultura. A nova pintura custará cerca de R$ 80 mil. De acordo com o governo do Estado, as obras de revitalização e restauração da Catedral foram concluídas e não há nenhum projeto para novas melhorias. Na primeira etapa da obra, a Catedral ficou interditada por dois anos, de 2005 a 2007, para que todo o madeiramento do telhado e as telhas fossem substituídos. A estrutura estava comprometida pela ação dos cupins. Na sequência, foi realizada a restauração do interior do prédio, fase que contemplou a remoção de camadas de tinta das paredes, permitindo então a visualização de murais pintados em 1922. Os vitrais, o mobiliário, a restauração de obras de arte e a climatização também ocorreram nessa fase, que teve ainda a implantação de rampas de acesso e corrimões nas laterais do edifício. Na terceira etapa foi realizada a pintura externa de todo o prédio, que tem mais de 300 anos. Após a conclusão das primeiras três fases, em março de 2009 a empresa que realizou as obras fixou uma placa com o nome de todos os trabalhadores que atuaram no processo. A homenagem está fixada com outras demais comendas no lado esquerdo da Catedral. Ainda não há data para a conclusão da última etapa, segundo o padre Luiz Harding. “Os funcionários da igreja pintam até onde alcançam, porque precisa de profissionais especializados para realizar o trabalho nos pontos mais altos”, afirma, ao mostrar as colunas e o alpendre com tinta nova, destoante de outras partes da fachada. História A pequena vila de Nossa Senhora do Desterro ganhava uma capelinha em 1678. O prédio foi construído por Francisco Dias Velho, fundador da cidade. Em 1748, a Matriz Catedral de Nossa Senhora do Desterro era então projetada pelo primeiro governador da antiga capitania, José da Silva Paes. O prédio passou por diversas reformas. Uma das maiores foi realizada em 1922, por Dom Joaquim. Tal processo foi então superado pela restauração e revitalização ainda em andamento. A Catedral é tombada como patrimônio histórico estadual e municipal. A igreja abre diariamente para a missa das 6h30 e fecha à noite, após a celebração das 19h15.

Fonte: Notícias do Dia
  Avança o sistema de transporte coletivo integrado da Região Metropolitana de Florianópolis
  O projeto operacional de sistema de ônibus integrado, elaborado pelo Observatório de Mobilidade Urbana da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), foi apresentado aos representantes das prefeituras da Região Metropolitana de Florianópolis. O projeto segue as diretrizes do Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável) da Grande Florianópolis de implantar BRT (Bus Rapid Transit) na ligação Ilha-Continente, complementado por linhas alimentadoras que fazem distribuição dos passageiros nas cidades da região. O projeto resultou de um trabalho de nove meses elaborado pela Secretaria de Estado de Planejamento, capitaneado pelo engenheiro Cassio Taniguchi, superintendente do Desenvolvimento da Região Metropolitana, em parceria com a UFSC. Segundo o engenheiro da equipe do Observatório de Mobilidade da UFSC, André Fialho, a intenção foi definir os locais dos terminais e das estações, bem como as linhas municipais e metropolitanas. Agora, a operação propriamente dita será executada por empresa a ser licitada para explorar a rede de transportes, disponibilizar e manter a frota de ônibus, transportar passageiros e executar o transporte social. “Cumprimos mais uma etapa do planejamento que era apresentar a proposta de operação aos prefeitos da região”, disse Taniguchi. “O objetivo do projeto é racionalizar o sistema, pois existem muitas superposições de linhas municipais com metropolitanas, superposição de linhas de empresas com outras empresas, isso gera desperdício e ineficiência do sistema. A partir da implantação de uma infraestrutura de terminais de integração, de faixas exclusivas de ônibus, com corredores ou canaletas, você tem vários ganhos, principalmente o tempo das viagens de ônibus”, complementou Fialho. Governo propõe parceria público-privada Para o sistema entrar em operação, o governo do Estado propõe fazer uma PPP (Parceria público-privada) para implantação, manutenção e gestão da operação da infraestrutura do sistema BRT. Caberá à iniciativa privada no período de 25 anos, implantar e manter a infraestrutura (construção de vias, estações, paradas, terminais, sistema ITS - inteligência operacional e CCO - centro de controle operacional). O ITS terá controle de tráfego e fiscalização, sistema de portas de plataforma automáticas, sistema de vigilância eletrônica, informação do transporte em tempo real ao usuário, acesso wi-fi gratuito nos ônibus, paradas, estações e terminais e sistema de sonorização. O BRT de 1º nível, ou seja, corredores de ônibus com operação em vias segregadas, estações de embarque e desembarque e sistema de bilhetagem pré-embarcado, terá extensão de 35,5 quilômetros. Já o BRT de 2º nível, que opera em faixas exclusivas à direita e conta com paradas de embarque e desembarque e sistema de bilhetagem embarcado, terá 22 quilômetros. O objetivo é priorizar o conforto do passageiro, maior frequência de ônibus e ganho de tempo nos percursos. Redução de frota e quilometragem Na primeira etapa, o projeto engloba os municípios de Florianópolis, São José, Biguaçu, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara. Para André Fialho, são muitos os benefícios com a implantação: redução de 10% da frota e de 20% da quilometragem; diminuição do tempo de deslocamento, que vai depender do tipo de linha (se Expressa, por exemplo, será reduzido pela metade), e melhoria do serviço pelo mesmo preço da tarifa em vigor. “Quero que isso dê certo, mesmo que eu não esteja mais aqui como prefeito”, disse Cesar Souza Júnior (PSD), prefeito de Florianópolis. “Desse modelo a região não escapa mais. Chegamos a um consenso. Essa é a modelagem. Teremos que fazer a integração com Florianópolis, que já tem o transporte licitado”, completou.

Fonte: Diário Catarinense
  Expectativa de reabertura do Teatro Adolpho Mello, de São José, é para 2018
  Com interdição decretada pela Defesa Civil em 2013, o Theatro Adolpho Mello, o mais antigo de Santa Catarina e o terceiro do país, parece um prédio esquecido no Centro Histórico de São José. Os mais novos mal sabem que os tapumes que atualmente cercam a estrutura escondem uma história de 160 anos — completados em 2016. Uma história de arte, de artistas, de cinema e até de revolução. Sem dinheiro suficiente para uma reforma que respeitasse sua história e patrimônio, a Prefeitura de São José começa a lançar editais para a contratação de empresas que vão dar início ao resgate do projeto arquitetônico, dividido em quatro etapas. O projeto por completo deve custar em torno de R$ 3,5 milhões. A expectativa, nas mais positivas previsões, é que em 2018 o Adolpho Mello seja novamente aberto à comunidade. A primeira etapa da obra ocorre neste momento, com a reforma do telhado. Com investimentos de R$ 172 mil por parte do Governo do Estado e R$ 72 mil da Prefeitura de São José, o prazo para a entrega desta primeira parte emergencial é de 25 dias. O madeiramento do telhado estava bastante comprometido, informou a superintendente da Cultura, Joice Porto Luca. — Tivemos que esperar 25 dias até a madeira chegar de Minas Gerais, por isso a demorou para começar. Tivemos que abrir todo o telhado e encontramos ainda uma série de problemas — contou Joice, citando o madeiramento comprometido e infiltrações. A segunda etapa, que consiste na reforma da fachada e das esquadrias, está sendo encaminhada para o processo licitatório. Com verbas de R$ 270 mil do Ministério de Turismo, a expectativa é de que os trabalhos iniciem ainda neste ano, observou a superintendente. Para a terceira etapa, que deve ter edital lançado somente ao fim da segunda fase do projeto, no ano que vem, serão realizadas obras nas redes hidráulicas e elétricas. — Estamos prevendo um orçamento, a princípio, de R$ 150 mil. Mas sabemos que há sempre reajustes — indicou Joice. Restauração delicada Na quarta, última e mais importante etapa, está a restauração e reforma interna do teatro. Para isso, serão chamados arquitetos e pesquisadores do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Udesc (que realizou um projeto de revitalização do teatro), e do Patrimônio da prefeitura. Não há data prevista para lançamento do edital ou início das obras desta fase de trabalhos. — Será a etapa que mais receberá atenção. O teatro será todo restaurado, preservando todas as características de como ele era antes da interdição — avisou a superintendente. O que pode mudar são os lugares. Antes, o Adolpho Mello possuía espaço 150 lugares. Com a reforma e adaptação de espaços de acessibilidade, por exemplo, o número de cadeiras deverá diminuir. Joice Porto espera, positivamente, que o cronograma siga até 2018, quando espera-se realizar a reabertura do teatro. A programação de estreia já está até definida. — Queremos reencenar a primeira peça já apresentada no Adoplho Mello: ¿O Monge da Serra D´Ossa, que foi vista pela primeira vez em 1856 — contou ela. Os móveis que estavam no teatro foram todos relocados em um depósito no Centro Multiuso de São José, enquanto a reforma não acaba. Eles deverão ser devolvidos ao teatro quando as obras terminarem. O Adolpho, assim que pronto, também voltará a abrigar cursos de teatro. Atualmente, os grupos ensaiam na Casa da Cultura, que fica ao lado do prédio. Pinturas revitalizadas Segundo a superintendente de Cultura, Joice Porto, existe o desejo de revitalizar, restaurar e fazer novas obras de arte no Adolpho Mello. Desde a década de 1980, obras de Rodrigo de Haro estão espalhadas pelo local. — Elas foram muito prejudicadas pelas infiltrações — lamentou Joice. O próprio artista manifestou a vontade de revitalizar as obras, informou a superintendente. O trabalho ficaria em torno de R$ 300 mil a R$ 400 mil. Por que a demora? O teatro foi interditado por más condições na estrutura em 2013. Em 2014, relatou Joice Porto, a Udesc entregou à Prefeitura de São José um projeto de revitalização completo do espaço. O documento foi cadastrado na Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte do Estado (SOL), que aprovou o projeto em dezembro de 2015. — Como tínhamos que prestar contas, não tivemos tempo hábil para colocar no orçamento. Devolvemos o dinheiro. Recadastramos na ADR (antiga Secretarias de Desenvolvimento Regional do Estado), e foi novamente aprovado — explicou a superintendente de Cultura. História da Grande Floripa e do Estado Uma trajetória que ultrapassa os 160 anos. O teatro mais antigo do Estado é tombado como patrimônio histórico apenas pela Prefeitura de São José. De acordo com a pesquisa da doutora e professora do curso de Artes Cênicas da Udesc, Vera Collaço, a primeira companhia de teatro de São José surgiu em 1845, como Sociedade Particular União Teatral. A partir daí, a comunidade viu que precisava de um espaço para as peças na cidade. A pedra fundamental foi lançada em 17 de setembro de 1854, e a obra foi entregue em 21 de junho de 1856, exatamente no dia em que São José deixava ser vila e virava oficialmente cidade, segundo Vera. O nome, na época, era Theatro São José. — Ele foi inaugurado antes do Teatro Álvaro de Carvalho, de Florianópolis. O TAC levou 21 anos para ficar pronto — complementou a pesquisadora. Ainda no século 19, o espaço serviu de abrigo não só para artistas. — Durante um ano, de 1894 a 1895, o teatro foi abrigo de revoltosos que lutaram na Revolução Farroupilha — indicou a pesquisadora. Em 1924, foi inaugurado o cinema no local, chamado Cine York. Virou ponto de encontro dos moradores de São José da época. Segundo pesquisas localizadas na Biblioteca Pública de São José, em 1953 ele foi fechado por conta do mau estado de conservação e reaberto dois anos depois. Em 1979 mais uma vez passou por uma reforma. Na época, o nome era Cine Rajá. Foi reinaugurado em 1981, após uma ampla reforma, e voltou a ser teatro. — Era um espaço bom para se apresentar. Super simpático, com muita história envolvida. Um local onde todo ator gosta de trabalhar. Tinha algumas deficiências técnicas, na questão de equipamentos. Mas era um espaço muito bom — comentou um dos atores mais conceituados da Grande Florianópolis, Édio Nunes de Souza, que apresentou peças no Adolpho Mello. A última em 2003.

Fonte: Diário Catarinense
  Multa fica mais cara para quem for pego dirigindo alcoolizado
  Quem for pego pela dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste do bafômetro, a partir do dia 1º de novembro, pagará uma multa muito superior ao valor cobrado atualmente, que é de R$ 1.915. Devido a mudanças na legislação de trânsito, o valor subirá para R$ 2.934,70 e o motorista ainda terá a carteira de habilitação suspensa pelo prazo de 12 meses. Outras infrações também ficarão mais caras. É o caso do motorista que for pego falando ao celular ou manuseando enquanto dirige: de infração média (multa de R$ 85,13) para gravíssima (R$ 191,54). A lei ainda prevê infração média para quem dirigir utilizando fones de ouvido ou celular. E quem estacionar indevidamente em vaga de idoso ou deficiente perderá sete pontos na carteira. O processo de suspensão também ficará mais ágil. A mudança prevê que o processo de suspensão do direito de dirigir para as infrações que preveem essa penalidade (embriaguez, excesso de velocidade acima de 50% do limite e rachas, por exemplo) será instaurado concomitantemente à aplicação da multa, reduzindo o tempo de tramitação para a penalização do condutor infrator. O prazo de suspensão para quem atingia os 20 pontos, na antiga redação, partia de um mês até 12 meses. Na nova redação, o prazo de suspensão para esse condutor parte de seis meses e vai até uma ano (oito meses até dois anos na reincidência dentro de 12 meses). Para as infrações que preveem suspensão e não tem prazo específico determinado pelo Código Brasileiro de Trânsito, varia de um a 12 meses A partir de 1º de novembro, será de dois a oito meses (oito a 18 meses na reincidência dentro de um ano). A Lei 13.281 também traz mudanças nas competências de alguns órgãos de trânsito, na velocidade máxima em rodovias, nas multas para veiculação de publicidade irregular, na responsabilidade pela sinalização de estabelecimentos privados de uso coletivo, nas regras para circulação de estrangeiros, nos procedimentos de leilões, entre outros. De acordo com o coordenador da Operação Lei Seca, tenente-coronel da Polícia Militar, Marco Andrade, para que o trânsito seja humanizado, é necessário a contribuição de todos. Existe o esforço legal de tentar inibir as transgressões através das penalizações. A multa é para chamar a atenção. — O grande objetivo é a reeducação, não temos prazer em multar — explicou. Iniciada em 2009, a Lei Seca trouxe uma mudança para a realidade da segurança nas ruas e estradas do Estado do Rio. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o número de mortes em 2009 foi de 59 por 100 mil veículos. No ano passado, ficou em 29 para cada 100 mil veículos, uma redução de aproximadamente 50%. Segundo o coronel Marco Andrade, "quando começamos, há sete anos, 20% dos motoristas eram flagrados sob efeito do álcool. Hoje, este número caiu para 7%. Da mesma forma, esperamos um amadurecimento com relação ao uso do cinto de segurança no banco de trás, com a não utilização do celular ao volante e o respeito às regras de velocidade. Precisamos que a sociedade compre essa ideia", afirmou. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o quarto país do mundo com o maior número de mortes em acidentes de trânsito por ano. O país tenta cumprir uma meta estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU): uma redução em 50%, no período 2011-2020, de casos fatais em acidentes viários.

Fonte: Diário Catarinense
  Veja como foi o primeiro dia do FLIC - Festival Literário Internacional Catarinense, que ocorre em Palhoça
  A Pedra Branca já é um destino querido pelos moradores da Grande Florianópolis, que lotam o local nos feriados e fins de semana. Neste Dia das Crianças, na estreia do 1º FLIC - Festival Literário Internacional Catarinense, uma programação especial para os pequenos e show do cantor Arnaldo Antunes, a atração principal da noite, atraíram o público para um passeio cultural em Palhoça. — Estamos curtindo muito, é importante e as crianças estão gostando não só das brincadeiras, mas também dos livros. Compramos alguns. O evento movimenta e traz uma energia e vida importantes para o bairro — Débora Nicolini, que mora no local e estava na feira com a filha de seis anos desde as 10h30. No fim da tarde, a Praça Central estava lotada de pequenos curtindo atividades culturais e de pessoas que aguardavam o show. Algumas se perguntavam onde ficavam os livros - parte do festival ocorre no Auditório do Atrium Offices, onde são realizadas as sessões de autógrafos, lançamentos e debates. No local, também há um espaço da livraria Livros e Livros, que comercializa obras de seu acervo e dos autores que participarão do evento como Ruy Castro, Arnaldo Antunes, Heloísa Seixas e Rodrigo Faour com 10% de desconto. Há ainda estandes das editoras Insular e Unisul, além de uma mesa com livros publicados de forma independente ou de editoras diversas. Um dos que mais atraiu as crianças era o Dona Letra do Alfabeto e Silva, da professora Rita de Cássia Guimarães Heinzen. Tinha até fila de meninas interessadas em pegar um autógrafo e tirar foto com a autora. A versão que vinha com a boneca da Dona Letrinha custava R$ 50. — Sou professora desde 1976 e esse livro é o resultado de toda essa experiência. É meu primeiro livro e surgiu na sala de aula, junto com as crianças. Vi a necessidade de mostrar as letras de uma forma mais lúdica, porque elas estão vindo cada vez mais cedo pra escola — explica. Às 20h, um show intimista de Arnaldo Antunes, acompanhado apenas por dois músicos, encerrou o primeiro dia do FLIC. O cantor e compositor ainda autografou seus livros de poesia logo após a apresentação. Confira a programação desta quinta-feira, dia dedicado à Literatura Catarinense e Arquitetura, Sustentabilidade e Urbanismo: 15h: O tema local na aldeia global - Contestado e Nazismo, com Moacir Pereira e Telmo Fortes. Moderador: Nelson Rolim de Moura
15h50: A literatura dos catarinenses, com Flávio Cardozo, Deonísio da Silva e Miro Morais. Moderador: João Nicolau de Carvalho
16h40: Habitação Popular e Cultura, com Mario Biselli e participação de Giovani Bonetti; e Espaços Culturais, com Milton Braga e participação de Michel Mittmann. Moderador: Eduardo de Castro Mello
18h: Cidades Caminháveis, com Anita Di Marco e participação de Nelson Teixeira. Moderadora: Silvia Lenzi; e Mobilidade Urbana, com Cassio Taniguchi e participação de Valério Gomes
20h: Show com Pablo Rossi Agende-se O quê: 1º FLIC - Festival Literário Internacional Catarinense
Onde: Praça Central e Auditório do Atrium Offices (Rua Jair Hamms, 38, Cidade Criativa Pedra Branca, Palhoça)
Quando: Até 16 de outubro
Evento gratuito

Fonte: Varejista
  Paraguai é a 'nova China' para a indústria brasileira; entenda
  As indústrias brasileiras estão descobrindo que o Paraguai é uma espécie de nova China. Nosso vizinho está oferecendo tanta vantagem que sai mais barato fabricar lá do que importar da Ásia. Ou até do que produzir no Brasil, o que acende um alerta para nossa economia. O Brasil perde empresas e empregos. Esse programa do Paraguai já atraiu 116 empresas estrangeiras, 80% delas brasileiras, e especialistas dizem que isso é uma prova de que o Brasil precisa fazer as reformas tributária e trabalhista. Sacoleiros atravessando de carro a fronteira. Essas são as conhecidas imagens da Ponte da Amizade, que liga o Brasil ao Paraguai. Mas esse cenário está mudando. Nosso vizinho está, aos poucos, deixando de ser o primo pobre do Mercosul. As facilidades criadas para trazer investimentos e fábricas para o país são um dos principais motivos. Segundo o Fundo Monetário Internacional, apesar da crise que vivem vários países da América Latina, a economia paraguaia deve crescer 4% este ano.
A fábrica do empresário Zenildo Costa no Brasil faliu. Ele decidiu atravessar a fronteira para produzir aventais descartáveis de uso hospitalar. “Se fosse no Brasil, a energia elétrica custaria 70% mais caro, o funcionário custaria o dobro e a matéria prima eu estaria pagando 35% de imposto para importar da China”, diz o empresário. A empresa de Zenildo se beneficia de um regime chamado Maquila. Ele foi regulamentado por uma lei em 2000 e prevê isenção de impostos de importação de máquinas e matéria prima para as empresas estrangeiras que decidirem fabricar no país. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, a CNI, hoje, há 90 fábricas que atuam no país vizinho sob esse regime. “As empresas brasileiras têm encontrado no Paraguai uma ambiência interessante para desenvolver integração produtiva, ou seja, manter as suas operações no Brasil e fortalecer essas operações no que diz respeito a design, inteligência do processo produtivo, e produzir, finalizar o produto no Paraguai”, explica Sarah Saldanha, gerente de Internacionalização da CNI. Fabricado no Paraguai. É o que está escrito na etiqueta de parte das roupas da confecção de uma rede de varejo. Elas são feitas no país vizinho desde meados do ano passado quando a empresa se associou a uma companhia paraguaia. O objetivo do projeto é substituir parte da produção que vem da Ásia, com a vantagem de chegar aqui muito mais rápido. Uma das fabricantes mais tradicionais de brinquedos no Brasil, para ter preços competitivos ela importa uma parte dos produtos da China. Mas decidiu mudar de estratégia este ano. “Hoje, quando eu pego um produto, importo ele da China, eu não posso reexportá-lo. Teria que pagar muitos impostos, e isso inviabilizaria, além de já ter pago 35% por cento para o produto entrar no Brasil. Com esse projeto do Paraguai, os produtos que antes seriam feitos na China passam a ser feitos lá e nos dão a chance de exportação para o mundo inteiro a custos muito mais baixos”, explica o presidente da empresa, Carlos Antonio Tilkian. A fabricante de brinquedos não vai fechar as unidades que tem no Brasil. Mas uma pequena empresária tomou outro caminho. Fechou a empresa em Santa Catarina e transferiu todo o negócio para o Paraguai. “A energia é bem barata, a mão de obra também, mas é mesmo a questão dos impostos que é bem favorável, digamos, atrai bastante as empresas para cá”, diz a empresária Bruna Floriani. Em um momento em que a taxa de desemprego não para de subir no Brasil, a migração de investimentos para o Paraguai é motivo de preocupação. O professor de economia Otto Nogami, do Insper, disse que os produtos mais baratos são bem-vindos, mas que a perda de empregos, mesmo reduzida, é a parte ruim dessa história. “Há indústrias que estão localizadas em determinadas cidades e essas cidades dependem dessa indústria, principalmente no que diz respeito à geração de mão de obra”, diz o professor. Outro professor de economia, Nelson Marconi, da FGV, lembra que o prejuízo pode ser maior do que parece. “Não vai ser um impacto muito grande no desemprego, mas pode ser o impacto principal na perda das nossas indústrias. E quando você perde uma indústria, e como ela demanda matéria prima de vários outros setores, ela puxa a produção dos outros setores também”, explica Nelson Marconi. E o que fazer para o Brasil não ficar para trás? “Primeiro é preciso fazer a reforma, a tão sonhada reforma tributária, que a gente ouve falar muito, mas que até agora não saiu do papel. Daí, consequentemente, a gente precisa também de uma reforma trabalhista, porque a legislação trabalhista brasileira é altamente complexa”, afirma o advogado Murillo Rodrigues. Hoje o Brasil é o segundo maior investidor no Paraguai. Fica atrás só dos Estados Unidos, e também é o principal destino das exportações do país vizinho.

Fonte: Varejista
  Terceira idade está no mercado de trabalho e cada vez mais conectada
  Atualmente, o Brasil tem mais de 26 milhões de idosos, e engana-se quem pensa que eles estão por fora das novidades do mercado tecnológico. Eles trabalham, mesmo após a aposentadoria, e utilizam ferramentas digitais, como sites de comércio on-line e programas de fidelidade, para fazer o tempo e a vida render mais. Um levantamento realizado pela Dotz, empresa responsável por um programa de fidelidade por coalizão do varejo brasileiro, apontou que, entre 2010 e 2016, houve um aumento de 1.800% no seu número de clientes com 65 anos ou mais. "Os idosos não só ganham e fazem negócios com a ‘moeda’ virtual como, em 40% das vezes, também preferem o ambiente digital para trocar os Dotz por produtos ou serviços", revela Leandro Torres, Diretor Regional da Dotz no Rio de Janeiro. Outra informação interessante é que os idosos conectados também concentram poder de compra. De acordo com os dados, o tíquete médio desse grupo, ao fazer compras online, é de R$ 548,99, 10% acima da média dos clientes de outras faixas etárias. Aposentados sim, mas trabalhadores também A participação tão expressiva de idosos no e-commerce é reflexo de outro fenômeno também recente: a permanência e/ou retorno de pessoas com mais de 60 anos ao mercado de trabalho, após a aposentadoria. De acordo com pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mais de um terço da população com mais de 60 anos que está aposentada, se mantém ou retorna ao mercado de trabalho.

Fonte: Varejista
  Indústria calçadista volta a crescer e gera 4 mil novas vagas no ano no RS
  A indústria calçadista gaúcha está reagindo e voltando a contratar, graças às exportações. Quase metade dos calçados brasileiros vendidos lá fora são produzidos em fábricas do Rio Grande do Sul. Nas indústrias, as esteiras voltaram a ficar cheias. De janeiro até agora, foram criadas 4 mil novas vagas no setor. “Existem sinais bem claros de que passamos o pior momento e que estão dadas condições de recuperação no desempenho do setor calçadista doravante”, analisa o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein. Só em agosto, foram 10 milhões de pares vendidos para o exterior, um faturamento 27% superior se comparado ao mesmo mês do ano passado. Feira de sapatos oferece desconto de até 70% E no mercado interno quem faz promoções vende mais. Essa é a expectativa da Feira da Loucura por Sapatos, que acontece em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Os descontos nas 200 lojas que participam chegam a até 70%. Alguns calçados custam de R$ 15 a R$ 99. Com isso, os lojistas tão otimistas. “Na feira a gente vende quase duas vezes esse faturamento mensal”, diz a empresária Carolina Dellagustin. A feira segue até o dia 16 de outubro, nos pavilhões da Fenac.

Fonte: De Olho na Ilha
  Udesc está entre 50 universidades do mundo participantes da Semana de Design de Dubai
  O Centro de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) foi convidado para participar do Global Grad Show - exposição de projetos de escolas de design que ocorre durante a Semana de Design de Dubai (Dubai Design Week'16), nos Emirados Árabes, de 24 a 29 de outubro. As informações do texto são da Assessoria de Imprensa da Udesc. Três projetos desenvolvidos no curso de Design da Udesc foram selecionados. Do Brasil foram convidadas apenas a Udesc e a PUC-Rio, e estaremos ao lado de instituições como Universidade de Cambridge; Instituto Europeu de Design (IED), de Milão; Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT); Royal College of Art, de Londres; Instituto Pratt, de Nova Iorque; Instituto de Arte e Design da Samsung (Sadi), localizado na Coreia do Sul, entre outras. Em seu segundo ano, o Global Grad Show apresentará nesta edição 145 projetos de 30 países, realizados por estudantes de Design em 50 universidades, entre elas: Universidade de Cambridge; Instituto Europeu de Design (IED), de Milão; Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT em inlgês); Royal College of Art, de Londres; Instituto Pratt, de Nova Iorque; e Instituto de Arte e Design da Samsung (Sadi, em inglês), localizado na Coreia do Sul. Da América do Sul participarão a Udesc, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a PUC do Peru. Este ano, a Udesc Ceart foi convidada a participar do evento pelo curador Brendan McGetrick, criador do Global Grad Show, que enviou um convite ao professor Célio Teodorico dos Santos, do Departamento de Design. A Udesc enviou para avaliação do evento oito projetos desenvolvidos por alunos durante a graduação. Destes, foram selecionados três, dos hoje egressos Altino Alexandre Cordeiro Neto, André Leonardo Ramos, Marcos Furuya, Edmar Brusque e Leticia Ratkiewicz. Altino, Edmar e Letícia irão a Dubai apresentar os projetos aos visitantes da exposição, a convite do evento. “É uma honra para o curso de Design da Udesc receber o convite para estar lado a lado com as principais universidades do mundo, em um evento cujo objetivo é mostrar um panorama do design mundial a partir da visão de futuro construído por meio da inovação e tecnologia, de modo a contribuir para o dia a dia das pessoas”, afirma a diretora-geral da Udesc Ceart, Gabriela Mager, que representará a universidade no evento em conjunto com o professor Célio Teodorico. O professor Célio também foi convidado para participar do debate “What Design Should Do?”, que será realizado com os demais professores das instituições de ensino participantes. “Os eventos que estarão acontecendo em Dubai apresentam uma visão do cenário mundial do Design e de como vem sendo desenvolvido nas universidades e no mercado. Este panorama é muito importante, porque nos auxilia a olhar para o que estamos fazendo aqui e também a ter uma percepção de futuro para o design e seu papel social. A expectativa é grande!”, comenta o professor. Em 2015, 23 mil visitantes de todo o mundo estiveram na cidade de Dubai para conhecer o trabalho e as ideias de mais de 150 designers durante a Semana de Design. O evento é realizado no Dubai Design District (d3), que desempenha um papel fundamental na transformação de Dubai em uma economia voltada para a inovação. “Acreditamos que os contatos que serão realizados entre professores e egressos da Udesc com as outras universidades terão um valor inestimável para novas parcerias internacionais e convites para mostrar a qualidade dos projetos desenvolvidos no curso", completa Gabriela Mager. Sobre os projetos selecionados: Escada modular para dunas O projeto desenvolvido por Edmar Brusque, com orientação na época do professor Carlos Eduardo Vieira, refere-se a um sistema para subir dunas de areia de forma facilitada. Um único módulo funciona como um único passo; pelo encaixe de vários deles, estruturados na areia, o usuário faz um lance de escadas para qualquer ângulo de inclinação. A escada modular para dunas foi projetada para auxiliar em esportes como sandboard, mas o projeto também tem aplicações médicas e militares potenciais, particularmente em momentos de emergência. Flint Desenvolvido por Altino Alexandre Cordeiro Neto, Andre? Leonardo Ramos e Marcos Furuya, sob orientação dos professores David Omar Nuñez Diban e Flávio Anthero dos Santos, Flint foi projetado para ser um dispositivo médico de baixo custo, destinado à reabilitação de pacientes que necessitam de treino de marcha, procedimento importante no tratamento de deficiências motoras, reversíveis ou irreversíveis, porque incentiva a locomoção, especialmente estimulando os músculos da perna. O produto tem ajustes para a altura do paciente, configurações para apoio de antebraço, um colete para correção da coluna, bem como botas botas ortopédicas articuladas para corrigir movimentos articulares das pernas. Kosme Desenvolvido por Leticia Ratkiewicz, sob surpevisão dos professores André Luiz Sens e Murilo Scoz, Kosme é um aplicativo de astronomia para jovens estudantes, que oportuniza a atividade da observação astronômica. Após observar o céu noturno, o usuário navega pelo mapa apontando o aparelho para os objetos astronômicos que observou para colecioná-los. Com um clique, ele pode adicionar anotações e fotos para documentar sua experiência. Em troca, recebe o sticker equivalente do astro, que pode ser colado dentro de sua respectiva coleção no álbum. As coleções agrupam objetos astronômicos observáveis por categoria, fazendo que o usuário compreenda padrões e assimile características e conceitos sem receber lições. O projeto recebeu do Ministério das Comunicações a premiação de primeiro lugar na categoria Aplicativos do INOVAPPS 2014, e o resultado final encontra-se para download gratuito na Google Play Store.

Fonte: De Olho na Ilha
  Guarda Municipal combate tráfico de drogas no Centro de Florianópolis
  A Guarda Municipal de Florianópolis, em uma ação conjunta com a Delegacia de Combate às Drogas (Decod), prendeu três suspeitos por tráfico de drogas na região do antigo Camelódromo, no Centro de Florianópolis. A ação foi realizada na tarde desta terça-feira, 11, e teve o objetivo de combater a venda ilegal de substâncias ilícitas no local. De acordo com o comandante da Guarda, Alex Silveira, os três suspeitos têm várias passagens pela polícia. “O objetivo é combater o tráfico formiguinha que acontece no Centro, onde os traficantes lucram vendendo drogas principalmente para moradores de rua. Estamos fazendo ações constantes e mesmo assim é difícil realizar uma prisão, por causa da grande movimentação deles”, disse o comandante. Os suspeitos foram encaminhados a Central de Polícia da Capital, onde seria lavrado o flagrante por tráfico.

Fonte: Tudo Sobre Floripa
  Santo Antônio e Sambaqui têm Festival gastronômico a partir desta terça (11)
  A primavera chega com sabor especial em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui. Pela primeira vez, a região se reúne para realizar o festival gastronômico Sabores do Sol Poente. Mais de 20 restaurantes participam do evento que movimenta a orla dos charmosos bairros de Florianópolis, de 11 de outubro a 13 de novembro. Na programação desta primeira edição, uma novidade: os segredos de alguns dos pratos servidos durante o festival serão revelados pelos próprios chefs dos restaurantes em aulas-show gratuitas ministradas nos dias 17, 18 e 24, no laboratório de gastronomia da Estácio Florianópolis, na SC-401. Um workshop sobre o trabalho da Fazenda Marinha Freguesia, desenvolvido pelos proprietários do Freguesia Oyster Bar e Restaurante, que inovou no processo de cultivo de ostras e se tornou a primeira empresa aquícola do país a ter a produção certificada, também será uma das atrações. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do email elizabeth.neme@estacio.br. Confira a programação dos showcookings na Estácio Florianópolis: 17/10 
19h: Chico Restaurante e Pizzaria
20h30: Bar Açores 18/10
19h: Sol Poente
20h30: Peña del Sur 24/10
19h: Entendendo a maricultura
20h30: Freguesia Oyster Bar e Restaurante SERVIÇO: O que: 1º Festival Gastronômico Sabores do Sol Poente
Quando: 11 de outubro a 13 de novembro
Onde: Restaurantes de Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui
Informações: https://www.facebook.com/saboresdosolpoente/?fref=ts

Fonte: Floripa News
  Custo logístico consome 12,7% do PIB do Brasil
  O custo logístico – soma dos gastos com transporte, estoque, armazenagem e serviços administrativos – consome 12,7% do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, que corresponde ao total das riquezas produzidas pelo país. O índice cresceu no ano passado, frente aos 12,1% registrados em 2014, e equivale a R$ 749 bilhões. Os números são elevados e impactam na competitividade da produção brasileira. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, o custo logístico corresponde a 7,8% do PIB. Os dados são do estudo Custos Logísticos no Brasil, do Ilos (Instituto de Logística e Supply Chain). A maior parte do custo é formada pelo transporte, que equivale a 6,8% do PIB (R$ 401 bilhões). Depois vêm estoque (4,5% do PIB, ou R$ 268 bilhões); armazenagem (0,9% do PIB ou R$ 53 bilhões); e administrativo (0,5% do PIB, ou R$ 27 bilhões). Conforme o sócio-diretor da entidade, Maurício Lima, a principal origem do aumento entre 2014 e 2015 foi a elevação das despesas com estoques em 0,6 ponto percentual, resultado da crise econômica. O cenário é diferente do observado em anos anteriores. Ele explica que, entre 2010 e 2014, o país viu o custo logístico aumentar porque a economia expandiu, mas a infraestrutura estava aquém do necessário. “Por exemplo, uma carga que poderia ir por ferrovia ou hidrovia, ia por rodovia, que é mais caro, porque não havia capacidade nos outros modais”, explica. Entretanto, a partir de 2014, com a queda da demanda, a pressão sobre os sistemas de transporte diminuiu, e o problema passou a ser a queda do PIB, que enfraqueceu a demanda e elevou a quantidade de produtos estocados. Agora, a economia começa a dar sinais, ainda que tímidos, de recuperação. Por isso é necessário planejar e viabilizar projetos para melhorar a logística no país, a fim de evitar as dificuldades já vivenciadas. Maurício Lima destaca que o Brasil deve oferecer um ambiente seguro para investidores, porque há disponibilidade de recursos internacionais para infraestrutura. Ele analisa que os primeiros passos já foram dados, com a criação do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos). Mas sustenta que, agora, são necessárias ações concretas: “viabilizar formatos que deem mais segurança ao investimento, mais agilidade com as concessões e que as modalidades de concessões privilegiem mais investimento que tarifa, para ampliar capacidade.” De acordo com o levantamento do Ilos, uma infraestrutura mais adequada de transporte, que permita uma proporção de modais similar ao dos Estados Unidos (onde o custo logístico é de 7,8% do PIB), viabilizaria uma redução de R$ 80 bilhões no custo com transporte. No Brasil, 65% da produção é deslocada em caminhões; 20% por trens; 12% pelo transporte aquaviário; 3% pelo dutoviário; e 0,1% pelo aéreo. Nos EUA, o rodoviário responde por 43%; o ferroviário, por 32%; o aquaviário, por 8%; o dutoviário, por 17%; e o aéreo, por 0,2%.

Fonte: Floripa News
  MEC publica portaria que institui tempo integral em 572 escolas do ensino médio
  O Ministério da Educação publicou na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União a portaria que institui o programa de fomento e implementação do tempo integral no ensino médio das escolas públicas. O ministério prevê implantar o programa em até 572 escolas públicas. Serão 257.400 vagas a serem divididas entre os estados e o Distrito Federal, de acordo com a população. A criação do Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral foi anunciada pelo governo no dia 22 de setembro, quando foi assinada a Medida Provisória 746/2016, que reestrutura e flexibiliza o ensino médio no país. O governo federal irá repassar recursos para os entes federados que forem selecionados para participar. A adesão dos estados e do Distrito Federal ao programa será formalizada por meio da assinatura de um termo de compromisso e elaboração de um plano de implementação. Cada edição do programa terá duração de 48 meses, para a implantação, acompanhamento e mensuração de resultados. Cada secretaria estadual de educação poderá aderir ao programa atendendo ao número mínimo de 2.800 alunos. O número máximo para cada estado está detalhado na portaria. O limite máximo de escolas participantes é de 30 por estado. Em entrevista no dia 30 de setembro, o secretário de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Rosseli Soares, disse que o ministério vai repassar aos estados R$ 2 mil ao ano por aluno da educação integral pelo período de quatro anos. De acordo com a portaria, nos planos de implementação apresentados pelas secretarias de educação, a carga horária curricular deve ser de, no mínimo, 2.250 minutos semanais, com um mínimo de 300 minutos semanais de língua portuguesa, 300 de matemática e 500 dedicados a atividades da parte flexível. A portaria define que, após a publicação da Base Nacional Comum Curricular, as propostas curriculares deverão ser adequadas no prazo de um ano, considerando a reforma do ensino médio. Uma vez selecionadas, as escolas participantes serão submetidas a avaliações de desempenho para se manterem no programa. Pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, 50% dos matriculados cumprirão jornada escolar em tempo integral de, no mínimo, sete horas por dia. De acordo com o Ministério da Educação, a pasta investirá R$ 1,5 bilhão para ofertar o ensino integral a 500 mil jovens até 2018.

Fonte: Floripa News
  Casan abre concorrência internacional para novos sistemas de esgotamento em Florianópolis
  A Casan recebe até o dia 11 de novembro propostas para a concorrência internacional que vai selecionar empresa ou consórcio para implantação de novos sistemas de esgotamento sanitário em Florianópolis. Os documentos de habilitação e proposta de preços deverão ser entregues até as 10h na sede da Casan, na Rua Emílio Blum, 83, Centro, Florianópolis, na Gerência de Licitações. A licitação é para execução de obras civis, fornecimento de materiais e equipamentos para ampliação e pré-operação do Sistema de Esgotamento Sanitário nos bairros Saco Grande, Monte Verde e João Paulo, além de conexão do sistema de Santo Antônio, Sambaqui, Cacupé à Estação de Tratamento de Esgotos Saco Grande. Para atender estas áreas a unidade será ampliada para depuração de 85 litros por segundo. O investimento, em torno de R$ 80 milhões, integra o Programa de Saneamento Ambiental do Estado de Santa Catarina, com recursos garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Edital completo no site www.casan.com.br, link Licitações / Editais

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