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Clipping Diário - 13/10/2014

Publicado em 13/10/2014
Clipping Diário - 13/10/2014

A Angústia de Aurino

Lá se vão cinco meses longe do balcão do boxe número 2 da ala sul, onde por quase 60 anos ficava o açougue homônimo de Aurino Manoel dos Santos. Ele é um dos 38 comerciantes que tiveram que sair em junho do espaço para o começo das obras de reforma, que não terminarão antes da temporada.
Para quem já teve que demitir funcionários, a espera é ainda mais angustiante. Por enquanto, Aurino auxilia a filha no empório na ala norte. Ele personifica o que acontece com outros comerciantes, desiludidos com a não finalização da obra no prazo. Queixoso, conta que demitiu três pessoas e continua sonhando com a mudança para o boxe 6 quando o novo prédio estiver pronto.
Fonte: Diário Catarinense –Visor – 13-10


Juro Zero

Em breve, Santa Catarina vai alcançar a marca de 30 mil microempreendedores individuais (MEIs) beneficiados pelo programa Juro Zero. A expectativa da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Estado era atingir essa marca em novembro. Até setembro, foram concedidos R$ 84,127 milhões para 29.873 empresários. O programa é voltado a negócios e os empréstimos são de até R$ 3 mil.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-10


Na Oktober

Uma das novidades na Oktoberfest deste ano é que o evento conta com apoio de um cartão fidelidade, o Dotz. Por isso, as pessoas que têm pontos poderão usá-los para pagar o ingresso da festa e também para adquirir bebidas e alimentos.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-10


Um novato na disputa pela maquininha

Estimativa é que modalidade criada no ano passado vá responder por 10% dos pagamentos. No embalo da popularização dos pagamentos com cartão, que no primeiro trimestre do ano somaram R$ 223 bilhões no país, financeiras e bancos apostam em um novo serviço: o cartão pré-pago. Regulamentado no final do ano passado, o produto é destinado à população sem conta bancária ou interessada em controlar seus gastos com rigidez.
Nessa opção, o usuário não precisa de uma conta bancária, como no caso dos cartões de crédito. Mas tem os valores que gasta descontados na hora, como se fosse um cartão de débito. Os pagamentos são feitos nas mesmas maquinhinhas que aceitam cartões de crédito e débito. A particularidade é que o cliente recarrega o plástico com dinheiro e pode gastar só o que deixou de saldo, sem risco de entrar no limite. O princípio é similar ao dos celulares de cartão.
Como o pré-pago dispensa a abertura de uma conta bancária, não existe taxa mensal paga pelo serviço. Apesar disso, o cartão tem um custo. Dependendo do uso, pode sair até mais caro do que uma conta em banco.
– Metade da população brasileira ainda não têm conta bancária e encontra nos pré-pagos uma alternativa segura e prática de pagamento – afirma Bernardo Faria, diretor executivo da Acesso Card, empresa que vende cartões com bandeira Mastercard.
Conforme o Grupo Setorial de Pré-pagos (GSPP), entidade formada pelas empresas que oferecem esse produto, há potencial para que os pré-pagos correspondam a 10% dos pagamentos com plástico até 2020.
A pessoas sem conta corrente em bancos são os principais alvos, mas não o único, explica Faria. Em sua maioria, essa população está concentrada no Sudeste e Nordeste. Os pré-pagos podem ser alternativa para pais pagarem e controlarem o uso da mesada aos filhos, por exemplo – há um site onde o usuário faz transferência, consulta saldo e extrato.

Controle financeiro é uma das vantagens

– Talvez a principal vantagem do pré-pago seja o controle financeiro, pois a pessoa só utiliza o valor que abasteceu, sem entrar em limites que possam causar transtorno na hora de acertar a fatura – avalia Alfredo Meneghetti Neto, especialista em finanças pessoais e professor de Economia.
Opções como cartão de crédito e cheque especial são os maiores condutores ao superendividamento, lembra Meneghetti, pois além de oferecerem limites generosos, cobram juros que podem passar de 13% ao mês.
– É preciso avaliar os custos e a facilidade de abastecimento para saber se o pré-pago vale a pena – acrescenta o especialista.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 13-10


Consumo no Brasil está ficando cada vez mais

Em toda a América Latina, apenas no Brasil consta um item considerado supérfluo entre os produtos cujo consumo mais cresceu de 2008 a 2013. A pesquisa, realizada pela Kantar Worldpanel, traz o impacto da ascensão social no consumo no continente. “O que observamos é que o brasileiro está tentando manter uma cesta básica mais refinada”, analisa Carolina Andrade, executiva de marketing da Kantar Worldpanel.
O grupo de produto supérfluo presente no top 5 brasileiro foi o do enxaguante bucal. As outras categorias que mais cresceram no consumo, nos últimos cinco anos, foram: congelados, sorvetes, bolo pronto industrializado e leite fermentado. A definição se uma categoria é supérflua, necessária ou básica é a penetração nos lares. “Um produto para ser considerado básico precisa ter 60 pontos ou mais de penetração; de 40 a 60 pontos é uma categoria de produtos necessários, e são supérfluos aqueles com 40 ou menos pontos”, explica. “O top 5 é formado pelos produtos cujo consumo mais cresceram se compararmos 2008 com 2013”, complementa Carolina.
Segundo a executiva de marketing, outros itens também merecem destaque na atual cesta de consumo no país. “Os produtos práticos ganham muito espaço, como os alimentos pré-prontos ou o sabão líquido de lavar roupa”, revela. “Hoje a maioria das famílias não tem tempo para cozinhar e busca praticidade”, avalia Carolina.
A bancária Raquel de Paula Martins, 23, concorda com a pesquisadora. “Hoje em dia, estamos buscando praticidade. Lotamos o congelador de bobagens para garantir as refeições”, ironiza.
O consumo de produtos de limpeza também cresceu 56% nos últimos cinco anos.
“Desengordurante e aromatizador de ambientes são produtos que gosto de comprar para casa”, diz Raquel Martins.
“O brasileiro está mais consciente, não compra mais por impulso, e está de olho na inflação, mas já conquistou um padrão de vida que não deve abandonar. Ele está buscando um equilíbrio”, afirma Carolina.
Doce lar. O aumento de gastos com produtos de limpeza e alimentos mais práticos reflete, segundo a executiva, uma tendência do brasileiro de voltar seus gastos para a casa. “No Brasil, a população está centrada na residência. Os gastos estão diminuindo com alimentação fora de casa, por exemplo”, avalia.
Segundo o estudo, 33% dos brasileiros querem reformar a casa. Esse desejo é maior (47%) nas classes D e E. Comprar a casa própria é o desejo de 37% da população e 31% querem comprar um automóvel.

Pobreza na América Latina está estável

A pesquisa da Kantar Worldpanel traz dados de toda a América Latina:
34,3% da população está na classe média, e a pobreza está estável.
5% dos latinos acham que a situação econômica do seu lar melhorou em cinco anos.
22% da população recebeu alguma forma de assistência social em 2013
26% dos latinos acreditam que a situação econômica de seu país melhorou.

Gastos com educação crescem 44%

Segundo a pesquisa Kantar Worldpanel, o brasileiro está mais preocupado com educação. Entre 2008 e 2013, esse tipo de gasto teve um crescimento de 44%, alcançando um valor médio de R$ 2.272 em 2013.
Com relação a eletrodomésticos, a população do país está trocando seus aparelhos antigos por aparelhos mais modernos. Um exemplo disso é que 48% dos brasileiros compraram refrigeradores novos e de melhor qualidade, 33% dos brasileiros compraram lavadoras de roupas e 21% dos brasileiros compraram fornos de micro-ondas de melhor qualidade, substituindo os velhos pelos novos.
Fonte: Portal Varejista – 13-10

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