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Clipping Diário 13/09/2013

Publicado em 13/09/2013
Clipping Diário 13/09/2013

Ferramenta de consulta para crédito gera polêmica O consumidor pode não saber, mas empresários e lojistas estão analisando a combinação de 900 dados ligados ao CPF para decidir se, mesmo com o nome limpo, o cliente pode ou não comprar a prazo ou conseguir um financiamento
Estar com as contas em dia não é mais garantia de portas abertas no comércio. A Serasa Experian, empresa que, entre outros serviços, identifica os consumidores inadimplentes, criou um sistema que pontua o cliente. O concentre scoring, como é chamado o produto, classifica o consumidor como bom ou mau pagador. Conforme a empresa, o serviço combina informações positivas e negativas sobre o consumidor como endereço, telefone, filiação, emissão de cheques sem fundos, dívidas com credores e instituições financeiras e hábitos de pagamento. A partir do perfil traçado, o software estabelece uma nota entre zero e 1000, sendo zero para o consumidor com maior probabilidade de não pagar a dívida dentro de um ano (veja o quadro). Em um ano, o Juizado Especial Cível (antigo Juizado das Pequenas Causas) de Florianópolis recebeu 23 mil ações contra o sistema de pontuação. A quantia foi considerada uma enxurrada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, somente comparável à onda de ações contra as empresas de telefonia móvel, há cinco anos. A resposta da Justiça aos processos tem seguido duas linhas diferentes, mas ambas a favor do consumidor. Há casos em que os juízes determinam a retirada do nome do autor da ação do sistema e outros em que o pedido de indenização, de até 20 salários mínimos (R$ 13,6 mil), é aceito. De acordo com o Tribunal, a indenização só é determinada caso o consumidor prove ter passado por algum constrangimento em razão da má avaliação no sistema da Serasa. O advogado Fernando Costa, de Florianópolis, que trabalha hoje com 40 ações contra a Serasa, afirmou que encontrou informações erradas em seu próprio cadastro no site Consultas Express – não vinculado à Serasa. – Minha renda presumida no sistema é de R$ 1 mil, com direito a um crédito de R$ 300. Mas meus rendimentos comprovados são maiores do que isso. Ou seja, cria-se uma análise de crédito totalmente inconsistente e pouco confiável, que afronta a legislação nacional – disse. Os magistrados de Florianópolis estão entendendo que os consumidores têm o direito de ter acesso às informações do banco para que possam também contestá-las. Fonte: Diário Catarinense – 13-09
Bolsa recua 1,74% em três sessões A Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou baixa (0,49%) pela terceira vez seguida, retrocedendo para 53.307 pontos. Com perda de 1,74% em três pregões, o Ibovespa reduziu para 6,6% o ganho do mês. No ano, a perda chega a 12,54%. Esse resultado decorreu do interesse de investidores em realizar lucros, especialmente com blue chips que obtiveram fortes altas nas últimas sessões. Com maior peso no índice, as ações da Vale mesclaram alta de 0,75% (PNA) e baixa de 0,51% (ON), mas as da Petrobras sucumbiram diante do fluxo de venda. Na segunda posição no Ibovespa, os papéis da estatal caíram 3,49% (ON) e 2,19% (PN), também refletindo declarações da presidente da empresa, Graça Foster, sobre o reajuste dos preços dos combustíveis. A retração também predominou nos mercados globais devido à persistência de temores de conflito no Oriente Médio. Nos EUA, Wall Street recuou 0,17%, e a Nasdaq terminou com baixa de 0,24%. A Bolsa de Paris cedeu 0,3%, enquanto a de Frankfurt fechou estável numa jornada de indicadores ruins na zona do euro. Frente ao dólar, o euro oscilou pouco, sendo negociado em torno de US$ 1,33 no mercado internacional. No Brasil, a moeda norte-americana recuou 0,26% no mercado à vista, valendo R$ 2,2740. O Banco Central (BC) vendeu US$ 496,7 milhões em novo leilão de swap cambial tradicional, além de confirmar para hoje a oferta de mais US$ 1 bilhão por meio de linhas de crédito em dólar com compromisso de recompra. Fonte: Diário Catarinense – Mercado em Dia - 13-09
É preciso mais investimento em pesquisa e desenvolvimento, diz especialista Estar próximo do cliente, abrindo a empresa para a sua colaboração, deixou de ser visto como um risco ao vazamento de informações ditas estratégicas para ser parte da gestão de muitas empresas. Eliza Coral, coordenadora de projetos na Fundação Certi, entidade de Florianópolis que trabalha na geração de soluções inovadoras para o mercado, explica que a relação consumidor-empresa pode se desenvolver ao nível de trazer o formador de opinião às empresas para criar o produto junto com a equipe de funcionários. A etapa faz parte do processo de investimento em inovação, que deve ser de, pelo menos, 2% do faturamento para setores tradicionais e mais de 10% no caso de setores tecnológicos, defende a coordenadora. Apesar da forma moderna com que alguns setores lidam com os consumidores, ela acredita que em SC as empresas ainda têm receio de se colocar em posição de risco. – Principalmente nos setores tradicionais, há dificuldade em investir em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento. Os empresários tentam fazer isto sozinhos, mas a inovação deve ser uma prática aberta: ela precisa de pessoas e de talentos. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
Licitação terá alterações A Valec, empresa encarregada pela licitação da Ferrovia da Integração, deve enviar hoje ao Tribunal de Contas da União (TCU) as alterações no processo licitatório, exigidas pelo tribunal na semana passada. A empresa vai mostrar ao TCU um orçamento menor que o de R$ 69 milhões e um traçado para a ferrovia que começa em Dionísio Cerqueira, passa por Chapecó e termina em Itajaí. As informações são do deputado federal Pedro Uczai (PT), que junto com outros deputados catarinenses, esteve reunido ontem, em Brasília, com Jair Galvão, diretor da empresa encarregada pela licitação da ferrovia, a Valec. Empresa apresentará mesmo desenho proposto Segundo Uczai, Galvão afirmou que o Tribunal de Contas entendeu o assunto do traçado como uma questão técnica, de responsabilidade do Governo do Estado e do Ministério dos Transportes. Por isso, a empresa vai apresentar hoje o mesmo desenho proposto, que não passa pela região Norte do Estado. A empresa também fez as alterações exigidas no orçamento, já que, como apontou o TCU, a licitação não permitia que a empresa vencedora terceirizasse o serviço de sondagem geofísica, na segunda etapa do processo. A Valec havia previsto a subcontratação e, por isso, o pagamento em dobro de impostos (da empresa vencedora e da empresa contratada). A Valec corrigiu o erro e retirou do orçamento o valor equivalente a esses tributos. – Nós saímos tranquilos da audiência, entendendo que a licitação não será cancelada. Os deputados da Frente Parlamentar das Ferrovias vão buscar para que já na semana que vem, o ministro do Tribunal de Contas se posicione e dê continuidade à licitação – afirmou Uczai. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
Taxa de juro aumenta pela quarta vez no ano As taxas de juros para pessoas físicas subiram em agosto e registraram a quarta alta no ano, de acordo com pesquisa da Associação Nacional de Executivos de Finanças Administração e Contabilidade (Anefac). Segundo a pesquisa, a taxa de juros média geral para pessoa física subiu 0,03 ponto percentual no mês, passando de 5,48% em julho para 5,51% em agosto. A taxa continua sendo a maior praticada desde novembro de 2012. De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, coodenador de estudos economicos da Anefac, o aumento da taxa básica de juros, a Selic, foi a principal razão para o aumento dos juros para pessoas físicas. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
Desoneração do IOF sai na próxima semana A decisão sobre a desoneração do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para recursos envolvidos no processo de concessões do governo federal deverá ser tomada até a semana que vem. O prazo foi citado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. “Vamos examinar se a desoneração é exequível. Não temos feito novas desonerações”, disse. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
Com o BID A prefeitura de Florianópolis recebe hoje equipe do BID e da CEF. A cidade vai ser incluída na ICES, Iniciativa Cidades Emergentes e Sustentáveis, informa o secretário municipal da Fazenda, André Rezende. Segundo ele, o estudo do BID vai dar base para decisões que permitirão a oferta de melhor qualidade de vida. Mais quatro cidades do país foram contempladas. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 13-09
Aulas sobre negócios a partir dos 3 anos O Sesc e o Senac, que integram o sistema da Federação do Comércio e Serviços do Estado (Fecomércio-SC) estão estruturando um modelo de ensino que incentiva o empreendedorismo desde a infância. O Sesc vai ministrar matemática, sociologia e outras disciplinas para crianças a partir dos 3 anos de idade para que, de uma forma lúdica com joguinhos e outros recursos, comecem a aprender cedo sobre o mundo dos negócios. O diretor regional do Senac, Rudney Raulino, acompanhará o presidente da federação, Bruno Breithaupt, em viagem à Coreia do Sul, no início de novembro, para conhecer o modelo de ensino do país, que é um dos melhores do mundo. As práticas pedagógicas da Finlândia e da Alemanha também serão consideradas. O ensino de gestão será ministrado pelo Sesc e pelo Senac desde o jardim até a pós-graduação. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti - 13-09
Florianópolis é inserida em projeto Banco Interamericano de Desenvolvimento e Caixa vão destinar US$ 1 milhão para formular diagnóstico de desenvolvimento
Florianópolis é uma das três cidades brasileiras que se unem à Iniciativa de Cidades Emergentes e Sustentáveis (Ices) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A parceria tem apoio da Caixa Econômica Federal. Além de Palmas e Vitória, Floripa recebe apoio técnico e financeiro para estimular o desenvolvimento urbano sustentável. A iniciativa vai se dar a partir de um diagnóstico que compreende temas relacionados a meio ambiente e mudanças climáticas, desenvolvimento urbano, governabilidade e também há foco em gestão fiscal. A assinatura do convênio fixado em US$ 1 milhão será hoje, às 11h, no Forte Santa Bárbara, na Avenida Beira-mar Norte, cabeceira insular da Ponte Hercílio Luz. O financiamento é a fundo perdido. A partir da criação de uma equipe multidisciplinar pela prefeitura, BID e Caixa vão compor um grupo de especialistas, também multidisciplinar, para elaborar um diagnóstico baseado em indicadores relacionados a várias esferas do desenvolvimento urbano de Florianópolis. Iniciativa está baseada em diferentes focos de atuação O projeto de cidades sustentáveis não se trata apenas de questões ambientais, pode variar de uma calçada com acessibilidade a uma casa edificada com reúso de água. Florianópolis se encaixa no perfil de um município emergente conforme o BID, e com população que varia de 100 mil a dois milhões de habitantes. A meta é que a Ices seja implementada em quatro cidades-piloto do país até o fim do próximo ano. A assinatura do compromisso integra o acordo de cooperação para a execução de programas e ações que promovam o desenvolvimento socioeconômico, firmado entre a Caixa e o BID durante a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, em junho de 2012. A Ices aplica uma abordagem multidisciplinar para lidar com desafios nas cidades emergentes da América Latina e Caribe. O programa visa a integrar a sustentabilidade ambiental e fiscal, o desenvolvimento urbano e a governança, e promover, assim, o apoio a ações que proporcionem serviços básicos e garantam a proteção ao meio ambiente, bem como níveis adequados de qualidade de vida e emprego. No Brasil, a metodologia foi aplicada na cidade de Goiânia. A meta atual é de que 26 cidades da América Latina e Caribe sejam contempladas pela iniciativa até 2015. Fonte: Diário Catarinense – Geral - 13-09
Conselho dá aval à venda da Seara A compradora JBS, que já dominava o segmento de carnes, se torna líder mundial no setor de aves
A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a compra da Seara e da Zenda, ambas da Marfrig, pela JBS. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A JBS, porém, só poderá incorporá-las à sua operação após transcorridos 15 dias. Esse é o prazo legal para que algum conselheiro do órgão peça para analisar o processo. Caso não ocorra, o negócio estará automaticamente aprovado. Com a aquisição, a JBS, que já dominava o segmento global de carnes, tornou-se líder mundial também no setor de aves e de couros. A compra foi fechada por R$ 5,85 bilhões. A JBS ficou com as marcas que pertenciam à Seara, como Doriana e Resende, além de 32 fábricas e 21 centros de distribuição, ganhando força mercado de industrializados, no qual passou a ser a vice-líder, atrás da BRF, dona de Sadia e Perdigão. Seara e Zenda deverão ser efetivamente incorporadas à JBS no final deste mês, quando expirará o prazo legal de 15 dias para o fechamento da operação de compra. Aumento na capacidade de produção de aves “A aquisição da Seara representará um importante aumento na capacidade de produção de aves, suínos, couros e alimentos processados para a companhia”, afirmou a JBS por meio de nota. Segundo o texto, a empresa passará a processar globalmente 12 milhões de aves, 70 mil suínos, 100 mil peles de couro e cinco mil toneladas de alimentos por dia. No total, terá 185 mil funcionários no mundo. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
Informações são presumidas Os juízes de SC têm decidido a favor do consumidor nas ações contra a Serasa não por considerarem a ferramenta de pontuação ilegal, mas por entenderem que ela fere o Código de Defesa do Consumidor ao tornar as informações sigilosas. Nesse sentido, a empresa, por meio da assessoria, afirma que as informações positivas dos consumidores (aquelas que mostram, por exemplo, o pagamento em dia das parcelas de um financiamento) são incluídos no cadastro apenas mediante solicitação do consumidor. O pedido, segundo a Serasa, poderá ser feito a uma instituição bancária, que irá repassar os dados à empresa. No caso das informações negativas (dívidas não honradas), a empresa ou loja credora informa a Serasa da inadimplência. Quando isso ocorre, o consumidor recebe uma carta, com um prazo estabelecido para negociar a dívida em questão. Ou seja, ele é informado sobre os dados relacionados a seu CPF. A Serasa também reforçou que qualquer pessoa pode, gratuitamente, ter acesso a um resumo das informações pessoais por meio de um posto de atendimento da empresa. A empresa confirmou ainda que nem pelo posto de atendimento ou pelo serviço pago que acompanha os CPFs (oferecido no site da empresa), o consumidor consegue, por exemplo, saber qual é o salário descrito no cadastro. De acordo com a Serasa, muitas informações, como a renda mensal, são presumidas. Sobre as ações judiciais, a Serasa disse que tem recorrido das decisões. Segundo o diretor jurídico da empresa, Silvânio Covas, o concentre scoring é uma ferramenta positiva para a economia brasileira e para os próprios consumidores, porque combate o superendividamento. Fonte: Diário Catarinense - 13-09
Cultura

O Projeto Viva a Cidade terá atração especial amanhã: a Livrarias Catarinense participará da ação com a tradicional hora do conto, que nesta edição será mediada pelo ator Rodrigo Calistro. A contação de histórias terá início às 14h na Rua Victor Meirelles, em Florianópolis. A participação é gratuita com sorteio de brindes. Informações: (48) 3271-6030. Fonte: Diário Catarinense – Serviço - 13-09
  Morre entusiasta da cena política e empresarial de SC Empresário faleceu ontem, aos 78 anos, deixando legado de atuação intensa nos dois setores no Estado
Hoje, às 15h, a centenária Banda Treml, de São Bento do Sul, irá tocar no adeus de um de seus mais ilustres admiradores. Otair Becker, empresário e político catarinense que faleceu ontem, aos 78 anos, em Blumenau, após parada cardíaca decorrente de problemas no fígado. Era um dos maiores entusiastas do grupo que completou cem anos em 2013. Um dos tantos entusiasmos que conduziu uma vida sempre produtiva. Otair Becker é lembrado tanto pela classe política quanto pela empresarial, isso porque sempre foi admirado nos dois campos de atuação. – Quando senador, vindo da direção da Oxford, surpreendeu a todos, tornando-se uma figura destacada no Senado. Otair soube fazer uma rara conciliação: a do empresário com o político. Foi, ao mesmo tempo, um grande empreendedor e um político respeitado – lembra o senador Luiz Henrique da Silveira. Para o prefeito de São Bento do Sul, Fernando Tureck, o grande legado de Becker está na maneira séria e austera de tratar as questões públicas. Otair nasceu em Itaiópolis, em 30 de novembro de 1934. Era casado com Dolores Becker e tinha três filhos, três noras, quatro netas e dois netos. Com uma carreira política tão intensa quanto a empresarial, foi prefeito de São Bento do Sul (1966-1970), senador (1975-1979) e deputado estadual (1983-1987). No campo dos negócios, esteve à frente da Oxford Porcelanas, e presidiu a SCGás de 2003 a 2006, entidade que o homenageou no ano passado pelos serviços prestados. As homenagens no currículo de Becker comprovam o quanto era admirado. Foi cidadão honorário em diferentes municípios e recebeu, em agosto de 2007, a Medalha Anita Garibaldi, a principal honraria concedida pelo Governo do Estado de Santa Catarina. Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-09
CARTÃO BRDE/BNDES O BRDE se tornou ontem a primeira instituição pública de fomento no País a operar com o cartão BNDES, que oferece crédito rotativo destinado às micro, pequenas e médias empresas para a aquisição de bens, insumos industriais e serviços. O diretor de operações Neuto de Conto diz que, em Santa Catarina, o BRDE aposta na sua parceria com as cooperativas de crédito para pulverizar o cartão BNDES/BRDE, que tem limite de saque de R$ 1 milhão, com taxas de juro pré-fixada e até 48 meses para pagar. O cartão traz estampada a nova marca do BRDE. A Cabal, aliança entre o Bancoob e a argentina Cabal Cooperativa de Provisión de Servícios, será a bandeira e a processadora do cartão BNDES/BRDE. Fonte: A Notícia – Livre Mercado - 13-09
Consumidor é avisado A empresa, por meio da sua assessoria, posicionou-se afirmando que as informações positivas dos consumidores (aquelas que mostram que as parcelas de um financiamento, por exemplo, estão sendo pagas) são incluídas no cadastro apenas mediante solicitação do consumidor, que poderá fazê-la a uma instituição bancária, que irá repassar os dados à Serasa. No caso das informações negativas (dívidas), a empresa ou loja credora informa a Serasa da inadimplência. Quando isso ocorre, o consumidor recebe uma carta, com um prazo estabelecido para negociar a dívida em questão. Ou seja, ele é informado sobre os dados relacionados a seu CPF. A Serasa também reforçou que qualquer pessoa pode, gratuitamente, ter acesso a um resumo das informações pessoais por meio de um posto de atendimento da empresa. A ferramenta de pontuação, no entanto, considera mais de 900 informações e a maioria é sigilosa. A empresa confirmou ainda que nem pelo posto de atendimento ou pelo serviço pago que acompanha os CPFs (oferecido no site da empresa), o consumidor consegue, por exemplo, saber qual é o salário descrito no cadastro. Segundo a Serasa, muitas informações, como a renda mensal, são presumidas. A empresa disse que "tem recorrido das decisões e, quando esgotadas as vias recursais, sempre dá cumprimento à sentença com o pagamento da indenização arbitrada." O diretor jurídico da Serasa, Silvânio Covas, disse que a ferramenta é positiva para a economia brasileira e para os próprios consumidores, porque combate o superendividamento. Também destacou que o acesso ou não ao crédito pelo cliente é uma decisão da empresa concedente e que a ferramenta, por si só, não cumpre este papel. Fonte: A Notícia – Economia - 13-09 NA FRENTE Em solenidade que contou ontem com a presença do governador gaúcho Tarso Genro, em Porto Alegre, foi lançado o cartão BNDES/BRDE, criado para conceder crédito rotativo às micro, pequenas e médias empresas. O diretor de operações do BRDE, Neuto de Conto, explica que a instituição sulista foi a primeira a fechar o acordo com o BNDES. Ele aposta na parceria com cooperativas de crédito para popularizar o cartão em SC. O limite de saque é de R$ 1 milhão, com taxas de juros pré-fixadas, em parcelas de até 48 meses. Fonte: A Notícia – Canal Aberto- 13-09
Justiça decide a favor do consumidor Os juízes de Santa Catarina têm decidido a favor do consumidor nas ações contra a Serasa Experian não por considerarem a ferramenta de pontuação ilegal, mas por entenderem que ela fere o Código de Defesa do Consumidor ao tornar as informações sigilosas. A empresa, por meio da assessoria, afirmou que as informações positivas dos consumidores (que mostram que as parcelas de um financiamento, por exemplo, estão sendo pagas) são incluídas no cadastro apenas mediante solicitação do consumidor, que poderá fazê-la a uma instituição bancária, que irá repassar os dados à Serasa. No caso de dados negativos (dívidas que não foram pagas), a empresa ou loja credora informa a Serasa da inadimplência. Quando isso ocorre, o consumidor recebe uma carta, com prazo estabelecido para negociar a dívida em questão. Ou seja, ele é informado sobre os dados relacionados a seu CPF. Serasa diz que ferramenta é positiva para a economia A Serasa também reforçou que qualquer pessoa pode, gratuitamente, ter acesso a um resumo das informações pessoais por meio de um posto de atendimento da empresa. A ferramenta de pontuação, no entanto, considera mais de 900 informações, sendo a maioria delas sigilosas. A empresa confirmou que nem pelo posto de atendimento ou pelo serviço pago que acompanha os CPFs (oferecido no site da empresa) o consumidor consegue, por exemplo, saber qual é o salário descrito no cadastro. De acordo com a Serasa, muitas informações, como a renda mensal, são presumidas. A Serasa disse que “tem recorrido das decisões e, quando esgotadas as vias recursais, sempre dá cumprimento à sentença com o pagamento da indenização arbitrada”. O diretor jurídico da empresa, Silvânio Covas, argumentou que o concentre scoring é uma ferramenta positiva para a economia e os próprios consumidores, porque combate o superendividamento. Também, destacou que o acesso ou não ao crédito pelo cliente é uma decisão da empresa concedente, não papel da ferramenta. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 13-09
  Conselho aprova a venda das empresas Seara e Zenda para JBS A superintendência-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições a compra da Seara e da Zenda, ambas da Marfrig, pela JBS. A decisão foi publicada ontem no Diário Oficial da União. A JBS, porém, só poderá incorporá-las à operação após transcorridos 15 dias. Esse é o prazo legal para que algum conselheiro do órgão peça para analisar o processo. Caso não ocorra, o negócio estará automaticamente aprovado. Com a aquisição, a JBS, que já dominava o segmento global de carnes, tornou-se líder mundial também no setor de aves e de couros. A compra foi fechada por R$ 5,85 bilhões. A JBS ficou com as marcas que pertenciam à Seara, como Doriana e Resende, além de 32 fábricas e 21 centros de distribuição, ganhando força no mercado de industrializados, no qual passou a ser a vice-líder, atrás da BRF, dona de Sadia e Perdigão. Seara e Zenda deverão ser efetivamente incorporadas à JBS no final do mês, quando expirará o prazo legal de 15 dias para o fechamento da operação de compra. Aumento na capacidade de produção de aves “A aquisição da Seara representará um importante aumento na capacidade de produção de aves, suínos, couros e alimentos processados para a companhia”, afirmou a JBS por meio de nota. Segundo o texto, a empresa passará a processar globalmente 12 milhões de aves, 70 mil suínos, 100 mil peles de couro e cinco mil toneladas de alimentos por dia. No total, terá 185 mil funcionários no mundo. Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia - 13-09 Parada da Diversidade animou comércio de Florianópolis Turistas gastaram mais este ano, em comparação à última festa O impacto da Parada da Diversidade, realizada no domingo em Florianópolis, foi positivo para o comércio da cidade. Na avaliação da Fecomércio-SC (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina), a festa, que reuniu 50 mil pessoas segundo a Polícia Militar, foi aprovada pelos participantes, com 55,2% deles destacando o evento como excelente. Mais de 50 mil pessoas estiveram em Florianópolis para a Parada da Diversidade Os gastos também aumentaram com relação ao ano passado. Este ano, apenas com hospedagem os turistas gastaram R$ 218,15. Em 2012, o valor diário dispensado com despesas de hospedagem, viagem, alimentação, comércio e festas ficou em R$ 121,04, de acordo com a mesma pesquisa. A pesquisa apontou ainda que a alimentação levou a maior fatia dos gastos realizados pelo turista durante o período da festa, representando R$ 167,27. A viagem para vir até o evento ficou com a segunda posição, com R$ 161,11 de custo para o visitante, seguida de festas, com R$ 98,59, em média. A compra de acessórios e fantasias custou R$ 214,67, aproximadamente. Fonte: Notícias do Dia – Economia – 13-09
Catarinenses foram a maioria A expectativa também é boa quanto a volta dos turistas para a próxima Parada da Diversidade. De acordo com as entrevistas realizadas pela pesquisa, 97,2% afirmaram que tem interesse de retornar na próxima edição da festa. No perfil dos participantes, 59,3% eram formados por moradores de Santa Catarina. Apesar do número de catarinenses, também é considerável o número de paranaenses (18,9%) e de gaúchos (7,2%), o que configura um evento ainda de caráter regional. A principal cidade de origem dos turistas é Curitiba (12,9%), seguida por Joinville (6,7%), Balneário Camboriú (6,4%) e Itajaí (5,7%). Fonte: Notícias do Dia – Economia – 13-09 Brasil pode crescer mais de 2,65% com alta do varejo, diz Meirelles De acordo com o ex-presidente do Banco Central, expansão da economia mundial deverá atingir neste ano seu ponto mais baixo O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 12, que, depois dos dados do varejo, economia brasileira poderá crescer na média prevista para a economia mundial, de 2,65%. Conforme divulgou o IBGE, houve crescimento de 1,9% das vendas em julho ante junho e de 6% em relação a julho de 2012.
Meirelles falou na abertura da Expo Money, que acontece no Transamérica Expo Center, em São Paulo. De acordo com o ex-BC, desde que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, sinalizou com a possível redução das compras de títulos - hoje são de US$ 85 bilhões ao mês - se instalou um ambiente de volatilidade no mundo. Com isso, de acordo com Meirelles, o crescimento da economia mundial deverá atingir neste ano seu ponto mais baixo. As previsões, segundo o ex-BC, eram de uma expansão média de 2,65%, com o Brasil crescendo menos. "Mas com os dados do varejo, o Brasil poderá crescer na média mundial ou até um pouco mais", previu. Meirelles lembrou que quando a economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, muita gente achou que o Brasil havia ultrapassado a velocidade. "Mas como em 2009 o crescimento foi muito baixo, em média crescemos de 4% a 4,5%, que era a média mundial", disse Meirelles. Fonte: O Estadão - 13-09
Impacto da queda da inflação foi subestimado, dizem analistas Economistas fazem mea-culpa sobre erro nas projeções do resultado do comércio varejista em julho

Surpreendidos com o bom desempenho do comércio varejistas em julho, que cresceu 1,9% na comparação com o mês anterior, descontado o comportamento típico das vendas no período, economistas de consultorias e de bancos fizeram mea-culpa para descobrir onde erraram nas projeções.
É consenso que o erro nas estimativas ocorreu porque o impacto da desaceleração de inflação nas vendas foi subestimado. A inflação oficial do País em julho foi próxima de zero (0,03%), ante 0,26% em junho. Segundo o economista Paulo Neves, da LCA Consultores, o principal fator para o resultado do comércio varejista ter sido tão distante da projeção foi o comportamento dos preços. A consultoria previa estabilidade para o volume de vendas do comércio varejista restrito em julho, na comparação com junho. O comércio restrito não engloba as vendas de veículos e materiais de construção. Ele argumenta que indicadores considerados nas projeções, como mercado de trabalho, vendas de papelão ondulado e movimento do comércio, estavam "decepcionantes". Por isso, as projeções apontavam para estabilidade nas vendas. Mas o comportamento dos preços, especialmente no setor vestuário e calçados contrariou as estimativas. O setor de vestuário e calçados foi o que registrou maior taxa de crescimento de vendas em julho na comparação com junho: 5,4%. Para Neves, o que explica esse resultado foi a deflação de 0,07% dos preços desses itens no mês, depois de uma alta de 0,39% em junho na comparação com maio. Neves calculou o deflator implícito das vendas do comércio apuradas pelo IBGE, levando em conta o volume de vendas e a receita nominal. Deflator implícito é uma espécie de inflação do setor. "A grande surpresa veio do grupo vestuário e calçados", afirma o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves. Ele observa que frio demorou para chegar e impulsionou as vendas. De toda forma, o economista, que projetava queda de 0,10% nas vendas do varejo em julho na comparação com o mês anterior, explica que é "difícil casar o IPCA com o varejo", porque os universos são diferentes. Minha Casa. Outro ponto que pode ter levado as projeções de vendas do varejo ao erro foi o impacto do programa do governo Minha Casa Melhor. Por esse programa, o consumidor recebe um crédito de R$ 5 mil para comprar eletrodomésticos e móveis. As vendas desse grupo cresceram 2,6% em julho. Gonçalves diz que não é possível considerar o impacto desse crédito nas vendas do comércio. Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica, que também projetava retração de 0,10% nas vendas de julho, acrescenta outro fator que não pode ser mensurado e que teria atrapalhado as projeções: a transferência de compras de junho para julho, provocada pelas manifestações de rua. Apesar das justificativas, os economistas não acreditam que esse desempenho se repita em agosto. Fonte: O Estadão - 13-09
Vendas no varejo sobem 1,9% em julho, o melhor resultado em 18 meses Na comparação com julho do ano passado, as vendas do varejo tiveram alta de 6% em julho deste ano
Em mais uma mostra do comportamento errático da economia este ano, as vendas no varejo cresceram 1,9% em julho na comparação com o mês anterior, segundo o IBGE, surpreendendo o mercado, que esperava um avanço tímido ou até uma retração no mês. Essa é a maior variação desde janeiro de 2012. Em relação a julho do ano passado, a alta foi de 6%. Os números não incluem veículos e materiais de construção. "Foi um mês bem atípico em termos de resultado de venda", disse o economista Fabio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Ele atribuiu o desempenho ao comportamento dos preços no período, uma vez que a taxa de inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,03% em julho, com deflação em alguns segmentos. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, os dados comprovam a recuperação do consumo. "Mostra que a queda da inflação está possibilitando que o consumidor tenha mais poder aquisitivo", disse. "O crédito também está melhorando e isso reflete nas vendas a varejo, que foram muito boas." Para Bentes, no entanto, avanços acima de 1% não devem se repetir nos próximos meses. Mesmo assim, a CNC revisou as previsões para o crescimento nas vendas, de 2,8% para 4,2% em 2013. Mesmo que a aposta seja acertada, será menos do que os 8,4% do ano passado. "Acima de 5% acredito que não é possível neste ano", avaliou. Com um dos maiores avanços em julho, o setor de móveis e eletrodomésticos já reflete o impacto do programa Minha Casa Melhor, que oferta crédito para famílias mutuárias do Minha Casa, Minha Vida adquirirem até R$ 5 mil em produtos da categoria. Em julho, o setor teve alta de 11% nas vendas ante julho de 2012. "Já começamos a ver repercussão dessa liberação de crédito em julho", disse a técnica do IBGE Aleciana Gusmão. Quando são incluídos carros e materiais de construção na pesquisa – o que o IBGE chama de varejo ampliado –, o resultado muda: a expansão fica em 0,6% ante junho e em 3,7% na comparação com julho de 2012. Esse resultado é puxado para baixo pelos veículos, que tiveram queda de 3,5% ante junho e de 1,8% frente a julho de 2012. "O comércio automobilístico está na contramão da recuperação, em função da recomposição das alíquotas do IPI", disse Bentes. O varejo ainda não contabiliza efeitos da desvalorização do real ou da alta de juros, segundo o IBGE. Confiança. Indicadores de confiança do comércio e do consumidor apontavam para um recuo no mês de julho. "Ninguém esperava que em um cenário com queda de confiança tão grande fôssemos ter um mês tão bom de vendas", comentou o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal. Para o economista Aloisio Campelo, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), houve um excesso de pessimismo em julho. "Houve um efeito de choque na confiança, um impacto meramente de sentimento em relação às manifestações (de junho)", observou. Naquele mês, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV recuou 4,1% ante junho. Já em agosto, a recuperação foi de 4,4% em relação ao mês anterior, embora os níveis ainda sejam baixos. Fonte: O Estadão - 13-09
Inflação menor eleva volumes do varejo Em julho, o comércio varejista cresceu 1,9% em relação a junho, com ajuste sazonal. O ótimo resultado, acima tanto das expectativas do mercado (0,2%) quanto da nossa (0,7%), deve-se, em grande parte, à inflação mais baixa. O grupo hipermercados, supermercados, alimentos e bebidas deu grande ajuda ao dado. Na comparação interanual, a elevada taxa de 6% pode ser creditada, em parte, a mais dias úteis em julho. O que vale notar mesmo é que a variação acumulada em 12 meses praticamente parou de cair, vindo de 5,5% em junho para 5,4%, numa trajetória de recuo mais moderada - havia atingido 8,6% em novembro do ano passado, caindo desde então. Não obstante, a variação acumulada em 12 meses da receita nominal foi muito próxima nesses meses: em outubro de 2012, havia sido de 12%, menor que a de agora (12,2%). Ou seja: a grande melhora do volume do comércio veio, mesmo, da inflação mais baixa. Nenhuma boa notícia, então, no dado de ontem? Não é bem assim. Na margem, apenas dois segmentos (combustíveis e veículos) recuaram, o que é um bom indício. Com o mercado de trabalho estável, inadimplência em queda, algum aumento de confiança após os dados do PIB e inflação em queda até o fim do ano, as perspectivas para o comércio não são das mais sombrias. Resta-nos acompanhar o ajuste corrente nos estoques, que se encontram mais elevados em alguns segmentos. Fonte: O Estadão - 13-09
Economia do país encolhe 0,33% em julho, segundo índice do Banco Central

A atividade econômica brasileira começou o terceiro trimestre encolhendo, mostrou o Banco Central nesta sexta-feira (13), com o seu Índice de Atividade Econômica (IBC-Br). A economia do país registrou queda de 0,33% em julho em comparação com junho. O IBC-Br mostrou alta de 2,60% na comparação com julho de 2012 e acumula em 12 meses avanço de 2,30%, ainda segundo os dados dessazonalizados do BC. O índice é elaborado mensalmente pelo BC e é considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto) --que é calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a cada trimestre e leva a um resultado anual. O indicador do BC é visto pelo mercado como uma antecipação do resultado do PIB, e serve de base para investidores e empresas adotarem medidas de curto prazo. Porém, não necessariamente reflete o resultado anual do PIB e, em algumas vezes, distancia-se bastante. Economia deve perder força no terceiro trimestre

O resultado do indicador do BC em julho alimenta a perspectiva de fraqueza da economia brasileira no terceiro trimestre depois do surpreendente desempenho do Produto Interno Bruto entre abril e junho.
No segundo trimestre, o PIB registrou o maior crescimento em mais de três anos aoexpandir 1,5% na comparação com os três primeiros meses do ano. Governo espera crescimento de 2,5% em 2013 A previsão de crescimento da economia brasileira neste ano será cortada de 3% para 2,5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no final de julho. O anúncio oficial, segundo Mantega, seria feito nos próximos dias.
O governo já tinha reduzido suas contas sobre a expansão brasileira em 2013. A primeira previsão era de crescimento de 4,5% e, após inúmeros estímulos dados --como corte de tributos da folha de pagamento das empresas e de incentivos ao consumo--, a economia não decolou e a projeção foi rebaixada para 3,5% em abril. Em julho, e já enfrentando os efeitos de uma crise de confiança dos agentes econômicos, a área econômica voltou a piorar a estimativa, reduzindo-a para 3%. Fonte: Uol Economia – 13-09
  Bancos disputam R$ 16 bilhões em consignado Um universo de cerca de R$ 16 bilhões em crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento, composto por tomadores cativos do Banco do Brasil (BB) está passando, aos poucos, a ser disputado pelas demais instituições financeiras. Fonte: Valor Econômico – 13-09
Bancos terão regra de saída de concessões

Os bancos terão regra de saída das operações de financiamento das concessões de rodovias. Preocupados em carregar os empréstimos no balanço por muitos anos, os banqueiros solicitaram a adoção de regras de saída. O governo concordou, mas definiu que o prazo mínimo em que terão de se manter nos projetos será de dez anos. Haverá, ainda, regra de saída para 15 e 20 anos. Está decidido também que, quanto maior o prazo de permanência de um banco na operação, menor será o spread que ele pagará ao BNDES, financiador em última instância dos projetos. O spread vai variar de 0,1% a 0,5%. Fonte: Valor Econômico – 13-09
  Ibovespa terá menos distorções e perfil global

Analistas e gestores aprovaram a nova metodologia do Ibovespa, divulgada na noite de quarta pela BM&FBovespa. Na avaliação dos especialistas, as alterações deixam o índice mais próximo do formato adotado para os referenciais dos principais mercados mundiais. Fonte: Valor Econômico – 13-09
  A SulAmérica previa queda de 0,10% para o indicador

O economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, classificou de "surpreendente" a alta de 1,9% das vendas do varejo restrito em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  "Tendo como pano de fundo um ambiente com redução da massa salarial, contração na oferta de crédito, pelo menos do setor privado, e queda da confiança do consumidor, é (um resultado) surpreendente", disse Rosa. Ele admitiu que ainda não tem uma explicação para o avanço imprevisto do indicador, mas afirmou que a inesperada alta das vendas do varejo "pode ser uma indicação de que o quadro não é tão pessimista quanto os analistas estavam vendo". O economista também comentou que os protestos que tomaram as ruas do País em julho não tiveram efeito algum sobre o varejo. Entretanto, Rosa disse que não acredita na manutenção dessa tendência de alta expressiva para agosto. "Talvez o número de julho tenha sido um ponto fora da curva e no próximo mês volte à trajetória de declínio." Em uma estimativa preliminar, ele esperava em agosto avanço de 0,2% das vendas do varejo, porém admitiu que vai rever esse número. O economista projeta que as vendas no varejo vão fechar o ano com uma alta em torno de 3,5%. "É um crescimento bem inferior aos anos anteriores, que reflete uma desaceleração em linha com a acomodação do consumo." Fonte: Portal Varejista – 13-09
  Consumo levará 2 anos para voltar a crescer, diz economista-chefe do Santander Um novo ciclo de expansão do consumo no Brasil deve começar dentro de dois anos, após um período de compressão do crescimento econômico e do crédito. A avaliação é do economista-chefe do Santander, Maurício Molan, para quem é apressado dizer que o ciclo de crescimento amparado no consumo se esgotou. O Santander é o terceiro maior banco do país, com R$ 218 bilhões em empréstimos. "Feito o ajuste de competitividade, o Brasil tem espaço para entrar num ciclo de consumo via crédito", disse a empresários na Câmara de Comércio Brasil-Espanha. Molan diz que o brasileiro é menos endividado em relação à renda do que americanos e chilenos e há espaço para o aumento dos empréstimos, principalmente do crédito imobiliário. A linha tem taxas mais baixas do que as tradicionais. Segundo ele, a migração de consumidores para um crédito mais barato tende a reduzir os gastos regulares com dívidas, abrindo espaço para novos empréstimos. O brasileiro compromete cerca de 22% de sua renda com o pagamento de empréstimos. Nos EUA, o percentual é 14%, e, no Chile, 11%. "A mudança na composição do crédito naturalmente vai levar a um aumento dos empréstimos e do consumo." O crédito, que já cresceu a um ritmo de 20% ao ano em 2010, registrou expansão de 8,2% em julho, segundo dados do Banco Central. A desaceleração ocorre, diz Wermeson França, da consultoria LCA, porque as famílias ficaram muito endividadas, após o boom de crédito de 2010. Mas também porque os bancos estão cautelosos. Luiz Rabi, da Serasa Experian, afirma que as perdas dos bancos com calote somaram R$ 97,5 bilhões no ano passado. "Neste ano deve baixar um pouco, mas ainda ficarão acima de R$ 90 bilhões." O prejuízo desestimula uma retomada forte dos empréstimos. A moderação do crédito explica parte do baixo crescimento da economia. A previsão do economista da LCA é que, com o crédito mais contido, o consumo das famílias só volte a puxar o restante da economia em 2015. "O crédito vai se recuperar, mas não será a mesma festa de 2010", afirma França. Contribuem para essa moderação no curto prazo uma inflação mais alta e um aumento menor do salário mínimo, cuja correção segue o crescimento da economia. "Esses fatores estarão mais diluídos em 2016, mas não será uma euforia", diz França. Para Rabi, o ciclo de ouro do crédito, entre 2004 e 2010, foi proporcionado por uma queda de cerca de dez pontos da taxa básica de juros e de reformas estruturais. "Dificilmente repetiremos o ciclo de consumo e crédito", declara. Fonte: Portal Varejista – 13-09

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