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Clipping Diário - 13/08/2014

Publicado em 13/08/2014

CDL divulga nota falando de obras que estão sob a responsabilidade do Estado

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis divulgou nota nesta terça-feira (12), falando a respeito da execução de obras que estão sob a responsabilidade do governo do Estado. No texto, a entidade cita o acesso ao aeroporto Hercílio Luz, a SC 403 e a reforma da ponte Hercílio Luz. Na nota, a CDL Florianópolis faz também um pedido para que o governo estadual mantenha a população informada com clareza sobre o avanço dos trabalhos.

Confira a nota na íntegra:

As obras de ampliação e de acesso ao aeroporto Hercílio Luz sofrem nova paralisação, causando estarrecimento e indignação aos moradores de Florianópolis e usuários do referido equipamento. Há mais de três décadas nossa cidade se ressente de um aeroporto proporcional à importância de sua projeção como destino turístico internacional, além de atender às demandas de grande parte do estado, o que significa cerca de 3,7 milhões de clientes/ano. Quando comparado com aeroportos de outras cidades do país, o Hercílio Luz revela como Florianópolis é mal atendido em um dos mais importantes itens de infraestrutura e logística, gerando amplos prejuízos econômicos.
A paralisação das obras nos causa forte preocupação também pela falta de transparência do processo: as informações não chegam via fontes oficiais, mas são divulgadas pela Imprensa e o imbróglio envolve uma construtora que já enfrenta problemas com a execução de outros dois contratos estratégicos para a cidade – a ponte Hercílio Luz e a SC 403.
A CDL de Florianópolis faz um apelo ao Governo do Estado e à Infraero que mantenham a comunidade informada com clareza sobre o cronograma e os motivos que justificaram a interrupção, assim como quais os pré-requisitos para que reiniciem. Aos representantes públicos das mais diferentes esferas, solicitamos que façam uso de suas prerrogativas para exigir a imediata retomada dos trabalhos e a garantia de continuidade até sua conclusão.
Fonte: Adjori/SC – 13-08

VAI ENTENDER

Duas semanas após a regulamentação da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), a prefeitura de Bombinhas resolveu convocar audiência para, enfim, discutir a medida com a comunidade. Audiência pública é ferramenta de democracia e essencial quando se trata de medidas polêmicas como o pedágio ambiental. Só que deveria ter sido feita antes da instituição da taxa.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 13-08 

VISTORIA IMEDIATA

O juiz Luiz Antônio Fornerolli, da 1ª Vara da Fazenda Pública, concedeu liminar à ação movida pelo Ministério Público Estadual determinando a imediata retomada dos serviços técnicos para inspeções detalhadas das fundações imersas e das estruturas das pontes Colombo Salles e Pedro Ivo Campos. A Justiça também fixou prazo de 120 dias para que o Deinfra apresente em juízo a íntegra do estudo e estipulou uma série de medidas a serem tomadas nos próximos 30 dias para garantir as mínimas condições de segurança nas passarelas.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 13-08 

ENQUANTO ISSO...

A assessoria do Deinfra garante que a vistoria das pontes já foi retomada desde o início de agosto, conforme havia prometido, e o resultado deve sair até dezembro.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 13-08 

LEI SECA

O presidente da CDL Chapecó, José Carlos Benini, pediu maior rigor na aplicação da lei sancionada em março passado que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas em vias públicas. A criação de uma norma legal municipal que proibisse o consumo de bebidas alcoólicas em logradouros públicos foi uma bandeira da própria CDL junto aos poderes Legislativo e Executivo.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 13-08 

OMISSÃO

Mais espantosa do que a enigmática nota da Infraero “suspendendo” as obras do novo aeroporto, bem como a rodovia de acesso, é a total falta de reação dos poderes do Estado e do município. Estão todos tão gratos à D. Dilma que aplaudem até minuto de silêncio. Há algo mais do que caveira de burro neste aeroporto. Ninguém “briga” por ele, nem mesmo quem tem a obrigação.
Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos – 13-08 

EXPECTATIVA...

Em Florianópolis, cresce a expectativa da comunidade da Lagoa da Conceição e, por extensão, dos bairros à beira-mar da Ilha, com a audiência pública marcada para hoje, às 16h, na Justiça Federal. O Ela tratará do requerimento da Procuradoria da República, sobre o cumprimento de decisão do TRF-4 de 2005 sobre as construções a 30 metros da Lagoa.

...E A SOLUÇÃO

O procurador-geral da prefeitura da Capital, Alessandro Abreu, deverá propor uma solução para execução da decisão, com um novo plano fundado em levantamento do Ipuf. Enfatiza que a atual gestão está comprometida com a preservação da Lagoa e que buscará um acordo que seja homologado pelo juiz Marcelo Borges.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 13-08 

AEROPORTOS

O aeroporto de Jaguaruna, no Sul do Estado, deve começar a operar com linhas comerciais neste mês de agosto. O governo selou acordo com a TAM, que fará voos diários entre Jaguaruna e Congonhas (SP). Já o aeroporto de Correia Pinto, na região Serrana, continua amarrado na burocracia. O governador informou que poderá ser aberto no fim do ano.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 13-08 

COMPRA E VENDA

Vigilância determina retirada de lote de leite em SC. A Vigilância Sanitária de Santa Catarina determinou o recolhimento de um lote de leite UHT integral da marca Lajeado Grande após a confirmação, ontem, da presença de formol no alimento. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, os fiscais de vigilância dos municípios já começaram a retirar o produto de circulação na última sexta-feira. A orientação também foi repassada aos fiscais do Procon/SC, que estão apoiando o cumprimento da medida.
O lote em questão é o de número H:16:03 L59, fabricado em 7 de junho de 2014, com validade até 5 de outubro deste ano. As reclamações partiram de consumidores de Blumenau. A Vigilância Sanitária informa que o produto não deve ser consumido, pois apresenta risco à saúde. De acordo com o órgão, o leite é fabricado pela Laticínios Cordilat Ltda. Usina de Beneficiamento, em Ponte Serrada, no Oeste catarinense. O DC tentou contato por telefone com a empresa, mas não obteve resposta. Ainda não há confirmação da quantidade do produto contaminado. O formol é geralmente misturado ao leite para aumentar a vida útil do produto, mas é considerado cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC) desde junho de 2004.

COMPRA E VENDA

Pesquisa faz retrato do mercado imobiliário de Florianópolis. O valor do metro quadrado mais caro em Florianópolis está no bairro de Jurerê, é o que aponta a primeira Pesquisa do Mercado Imobiliário de Florianópolis, lançada ontem na Capital. O levantamento foi apresentado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina (Fecomércio) e faz parte de uma apuração maior que será apresentada em um período de um ano. A pesquisa contou com uma amostragem de 10 mil imóveis por mês com base nas informações das imobiliárias selecionadas por um critério de importância. A média de preço do metro quadrado para residências na cidade foi calculada em R$ 4.363,41. No total geral, para imóveis comerciais, o preço para venda é R$ 6.512,99.
Fonte: Diário Catarinense –Economia – 13-08 

CARGA TRIBUTÁRIA

Televisão, fogão, cama, geladeira... Isso é o que é possível comprar com os R$ 1.343,81 já pagos pelo joinvilense neste ano apenas em impostos.
O técnico em manutenção Gustavo Merini, de 30 anos, passou por pelo menos cinco lojas de eletrodomésticos no Centro de Joinville ontem. Ele está preparando a mobília da nova casa. Já comprou uma televisão, um rack, um sofá e uma geladeira e agora procura um microondas.
Em uma delas, ele se interessou por um modelo que custava R$ 339. Gustavo pode não saber, mas o valor que já tirou do bolso até agora neste ano apenas para pagar tributos é suficiente para comprar quase quatro aparelhos.
Desde o início de 2014, cada joinvilense já pagou, em média, R$ 1.343,81 em tributos. Este valor seria suficiente para comprar pelo menos uma TV de 32 polegadas, três fogões ou 26 ingressos para uma partida do JEC.
Na cidade, a arrecadação já somava R$ 745,6 milhões até as 20 horas de ontem. Em 12 de agosto de 2013, o montante acumulado era de R$ 694,7 milhões. Os dados foram consultados em www.impostometro.com.br.
Com o dinheiro já recolhido neste ano em Joinville, é possível construir 32 viadutos iguais ao do que foi projetado para o cruzamento da rua Tuiuti com a avenida Santos Dumont. Quase 5 mil quilômetros de ruas de bairros poderiam ser asfaltadas, segundo projeções da empresa Vogelsanger Pavimentação.
Este valor também acenderia 709 vezes as mais de 9 mil lâmpadas apagadas em Joinville, considerando que a manutenção do sistema custa R$ 350 mil por mês, segundo o Consórcio SQE.
Fonte: A Notícia – Economia – 13-08 

Demanda de empresas brasileiras por crédito sobe 1% em julho, aponta Serasa

A procura das empresas brasileiras por crédito subiu 1 por cento em julho ante o mesmo mês do ano anterior e avançou 15 por cento sobre junho, informou nesta quarta-feira a Serasa Experian.
Segundo a companhia de análise de dados de crédito, a busca de empresas por crédito acumulou alta de 2 por cento entre janeiro e julho deste ano em comparação ao mesmo período do ano anterior.
De acordo com economistas da Serasa, "o avanço da demanda empresarial por crédito continua bastante moderado quando se compara com os mesmos meses do ano passado e julho não foi exceção. Juros altos, baixo dinamismo econômico e confiança dos empresários deprimida não encorajam a procura por crédito".
A alta mensal de 15 por cento em julho na comparação mensal "foi um movimento natural e esperado dada a menor quantidade de feriados e paralisações (em julho)", devido ao fim da fase de grupos da Copa do Mundo, que pressionou o resultado da busca por crédito em junho, afirmou a Serasa em comunicado à imprensa.
No detalhamento por porte de empresas, houve uma alta de 7,4 por cento na busca por crédito entre grandes companhias em julho ante igual mês de 2013.
A demanda por financiamento subiu 1,1 por cento entre as pequenas e médias empresas no período, enquanto entre companhias de médio porte houve queda de 2,2 por cento em julho.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-08 

Inadimplência sobe para 4,43% em julho

Tendência é crescimento do número de endividados; CNDL e SPC esperam uma alta de 5% na inadimplência das pessoas físicas neste ano. Atividade econômica ruim, juros altos e inflação elevada são apontados como motivos para o aumento de endividados.
Puxada pelo aumento do atraso no pagamento de dívidas a empresas de água e luz, a quantidade de consumidores inadimplentes subiu 4,43% em julho na comparação com igual mês de 2013, segundo a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
O aumento ficou pouco acima da alta de 4,36% ocorrida no mesmo período de 2013. Na comparação com junho, a elevação foi de 0,42%, a maior variação para meses de julho desde 2010. A CNDL e o SPC afirmam haver uma tendência de crescimento dos endividados no segundo semestre: espera-se uma alta de 5% na inadimplência das pessoas físicas neste ano. O número, entretanto, é menor que os 7,5% projetados em junho.
A economista do SPC Brasil, Marcela Kawauti, explica que havia sido registrado um pico de alta da inadimplência e, agora, já pode ser vista uma acomodação. Mesmo assim, é esperado um crescimento do número de inadimplentes em 2014 na comparação com 2013. "Como a atividade econômica continua ruim, os juros altos e a inflação em patamar desconfortável, as pessoas não têm sobra de dinheiro para pagar dívidas."
O número de dívidas em atraso - que considera mais de uma dívida de uma mesma pessoa - cresceu 5,29% em julho ante igual período de 2013 e foi o maior avanço anual desde o início de 2013. Chamou atenção o aumento anual de 9,05% no número de dívidas em atraso por pessoas com idade entre 65 e 84 anos.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-08 

Contribuintes já pagaram R$ 1 trilhão em tributos apenas em 2014

Os contribuintes já destinaram R$ 1 trilhão aos cofres dos governos federal, estaduais e municipais em 2014. A marca foi registrada nesta terça-feira (12), por volta das 11h, pelo Impostômetro. O painel eletrônico, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), fica instalado no centro da capital paulista e registra em tempo real o total de tributos pagos aos três níveis de governos.
O aumento da carga tributária no país faz com que esse valor seja atingido cada ano mais cedo. Em 2013, a marca foi atingida em 27 de agosto, 15 dias mais tarde.

Impostômetro registra a marca de R$ 1 trilhão

No ano de 2008, o valor de R$ 1 trilhão foi alcançado pela primeira vez, no dia 15 de dezembro. Em 2009, a marca foi registrada um dia antes, em 14 de dezembro. Em 2010, no dia 26 de outubro; em 2011, em 13 de setembro; e em 2012, em 29 de agosto.
Até o fim de 2014, o Impostômetro deverá superar R$ 1,7 trilhão, valor arrecadado no ano passado.
No ritmo atual, os brasileiros pagam R$ 4,464 bilhões por dia em tributos. Isso equivale a uma média de R$ 186 milhões por hora, R$ 3,1 milhões por minuto e R$ 51,7 mil por segundo.
Neste ano, cada brasileiro já pagou cerca de R$ 5.000 em tributos.
Fonte: Folha de São Paulo – 13-08 

Analistas preveem nova alta modesta de vendas no varejo

A Copa do Mundo e o recuo da inflação dos alimentos tiveram impacto positivo sobre as vendas de supermercados, mas economistas avaliam que junho foi mais um mês de desempenho modesto do comércio varejista. Segundo eles, as condições mais restritivas para a tomada de financiamento e o esfriamento do mercado de trabalho seguem como principais entraves a uma trajetória mais robusta do consumo das famílias, principalmente em relação às compras de bens duráveis.
Após alta de 0,5% em maio, a média de 17 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data aponta que o volume de vendas do varejo restrito, que não inclui automóveis e material de construção, subiu 0,3% em junho, sempre na comparação com o mês anterior, feitos os ajustes sazonais. As estimativas para a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), a ser divulgada amanhã pelo IBGE, vão de queda de 0,8% até aumento de 0,9%.
Já para o comércio ampliado - que, além dos segmentos de veículos e construção, também considera os oito setores pesquisados no varejo restrito - a expectativa média de 12 analistas é de retração de 0,8% entre maio e junho, tendo em vista os dados ruins do período divulgados pela Fenabrave, entidade que reúne os revendedores de veículos.
Mariana Oliveira, da Tendências Consultoria Integrada, afirma que sua projeção de avanço de 0,3% para as vendas restritas em junho pode ser considerada um movimento favorável, já que, se confirmada, seria a segunda expansão consecutiva do indicador. "Nos meses anteriores, tivemos estagnação ou queda das vendas", lembra. Por outro lado, ela observa que o resultado positivo tende a ser garantido pelas vendas dos supermercados, que representam 50% da PMC restrita e se recuperaram no período, com ajuda da Copa do Mundo e de preços mais comportados de alimentos.
Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), houve aumento real de 1,29% nas vendas em junho frente ao mesmo mês do ano passado. Cálculo com ajuste da Tendências aponta crescimento de 3,8% sobre maio. Nessa mesma comparação, porém, outros índices usados para estimar o comportamento do varejo diminuíram, como o movimento do comércio medido pela Serasa Experian (-3,2%), a expedição de papelão ondulado (-3,3%) e o indicador de vendas a prazo calculado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (-4,1%), nota a economista da consultoria.
Para Mariana, é difícil mensurar o efeito líquido do evento esportivo sobre a demanda. O setor de alimentos e bebidas foi beneficiado, mas, o aumento de feriados prejudicou o comércio de rua. De qualquer modo, diz a economista, a piora nas condições de financiamento, com alta dos juros e diminuição dos prazos, e a menor geração de ocupações impedem que o consumo avance a um ritmo mais próximo ao observado nos últimos anos. A Tendências trabalha com expansão de 3,4% do comércio restrito em 2014, índice que cresceu 4,3% no ano passado.
Natalia Cotarelli, economista do banco BI&P, avalia que o impacto da Copa sobre o comércio varejista foi mais negativo do que positivo, apesar dos bons números relatados pelos supermercados. Ela ressalta que sua expectativa de alta de 0,5% para o volume de vendas restritas na passagem mensal é apoiada principalmente nesse setor, enquanto os outros segmentos devem ter "patinado", principalmente móveis, eletrodomésticos e automóveis. Dessazonalizadas pelo BI&P, as vendas de veículos medidas pela Fenabrave caíram 7% sobre maio.
Levando em conta essa nova retração, Natalia calcula que o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 1,5% em relação a junho de 2013. "Os condicionantes do varejo ainda estão fracos", comentou, referindo-se à desaceleração da economia e do crédito. Na contramão, a confiança do consumidor medida pela Fundação Getulio Vargas (FGV) teve em junho sua primeira alta desde novembro de 2013 e voltou a subir em julho, mas a economista afirma que é necessário esperar os dados dos próximos meses para confirmar se de fato o processo de aumento do pessimismo foi revertido.
Em relatório, a equipe econômica do Itaú Unibanco aponta que os dados de junho não mudam a tendência de perda de ímpeto do consumo ao longo deste ano. O Itaú projeta que as vendas restritas cresceram 0,4%, com ajuda da parte de alimentos e bebidas em função da Copa, enquanto o comércio ampliado deve ter recuado 0,9%.
Fonte: Valor Econômico – 13-08  

Número de inadimplentes subiu em julho, diz CNDL

O número de inadimplentes cresceu 4,43% em julho ante o mesmo mês de 2013, divulgou ontem a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Tal resultado é pouco maior do que o apurado um ano antes, alta de 4,36% ante o mesmo mês de 2012. Na comparação mensal do indicador, em relação a junho deste ano, o número de inadimplentes subiu 0,42%.
"O consumidor brasileiro sente dificuldades de pagar os parcelamentos do passado por conta das altas taxas de juros e por causa do atual cenário de alta dos preços", disse, em nota, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
Já o número de dívidas em atraso cresceu 5,29% no mês passado ante julho de 2013, no maior avanço mensal desde janeiro de 2013, segundo a CNDL.
Outro dado divulgado ontem foi o da Serasa, cujo indicador mostra que a inadimplência dos consumidores subiu 4% em julho, sobre junho. Em relação ao mesmo mês de 2013, a inadimplência avançou 11%, segundo a Serasa. No ano, no entanto, o indicador acumula uma pequena elevação de 0,6% em relação ao mesmo período do ano passado.
Fonte: Valor Econômico – 13-08 

Para onde voa o varejo?

Já sabemos que a integração plena entre o varejo físico e virtual não é mais tendência, e sim uma obrigação para se manter no mercado. Também temos certeza de que essa é a melhor defesa contra o efeito showrooming, que ocorre quando o usuário se dirige a uma loja física, testa o produto em questão, compara preços com outras lojas e acaba realizando a compra por meio de dispositivos móveis.
Então, por que tantas discussões, tantos debates, tantas incertezas e inseguranças? Em nossa opinião, é essencial compreender que o relacionamento e o processo de compra precisam ser pensados de forma multicanal, pois cada vez mais o consumidor pode iniciar o processo de pesquisa ou compra em qualquer meio e concluir em outro, que seja mais conveniente para ele. É algo que precisa ser planejado e coordenado cuidadosamente para que a integração dos meios seja orgânica e natural.
Estamos lidando com o consumidor ansioso, aquele do “quero tudo a qualquer hora e em qualquer lugar”. E é justamente com uma boa estratégia multicanal que se torna possível oferecer as melhores e mais cômodas opções de canais para esse tipo de consumidor.
O mundo online não pode ser visto como uma ameaça, e sim como uma oportunidade para o varejo, pois é um grande influenciador e potencializador das conversões offline. Ou seja, trata-se de uma porta com grande potencial de resultados.
É preciso pensar multicanal. Estudar o melhor que cada meio pode oferecer para gerar uma experiência sensorial com uma integração completa, fazendo com que as pessoas pensem menos no pagamento, na logística e em outros assuntos que normalmente geram desgaste de relação.
Um ponto muito importante para a evolução do varejo é a dependência, cada vez maior, da tecnologia. Big Data é o eixo principal que faz com que este processo de encantamento aconteça. É um processo oneroso, que exige uma grande mudança na cultura da organização e é fundamental um planejamento com muita cautela e paciência, semelhante a uma empresa que acabou de nascer: ela precisa engatinhar, andar e correr, para só então começar a voar.

Primeiros passos

Segurança: Ao ceder suas informações pessoais, seus consumidores estão dando um voto de confiança para sua empresa. Portanto, guarde-as com muito cuidado.
Privacidade: Você tem o poder de saber mais sobre seus consumidores do que eles próprios. Não invada a privacidade deles.
Defina o alvo: Você tem muitas informações nas mãos. Não queira utilizá-las de uma única vez. Vá com calma.
Seja útil: Transforme seus canais em um meio facilitador para o dia a dia de seus consumidores. Considere que todos os canais possuem algum tipo de potencial. Porém, vale uma consideração especial quando se trata de dispositivos móveis: pense em recursos online, mas sempre colocando as pessoas – colaboradores e clientes – em primeiro plano.
Busque sempre uma conexão emocional: seja social, aberto e cativante. A loja de hoje precisa ser híbrida, educacional, móvel, gerar curiosidade, inspirar e ser transparente.
Esteja onde o consumidor está: Os dispositivos móveis fazem parte do organismo do novo consumidor. Em média, os consumidores usam seus smartphones 40 vezes por dia.
É preciso ainda pensar em uma engenharia diferenciada para conquistar e reter esse público de uma maneira diferente. O número de consumidores que realizam consultas online antes de comprar em lojas físicas – showrooming – aumentou drasticamente – o índice pulou de 19%, em 2009, para impressionantes 62%, em 2011.
Em pesquisa feita pela Deloitte, nos EUA, constatou-se que 42% dos consumidores já usaram smartphones para apoio em compras de vestuário, enquanto 48% utilizou este meio em compras de eletrônicos.
Tenha sempre em mente que, quando entra na loja, o consumidor normalmente já conhece todas as características do produto que procura.
Portanto, é fundamental que os colaboradores sejam muito bem treinados e que a marca conte com um planejamento integrado para esse meio, com sites – mobile ou responsivo – e aplicativos, buscando ocupar um espaço na mobile life do consumidor.
O fato de um consumidor instalar em seu dispositivo um aplicativo da sua marca é o maior voto de confiança em tempos de neoconsumo, portanto, seja pertinente e relevante.
Fabiano Cruz é Diretor-Presidente da House Cricket Digital & Direct, empresa do Grupo OM Comunicação Integrada.
Fonte: Portal Varejista – 13-08 

Vendas a prazo caem 0,27% em julho, aponta SPC/CDNL

As consultas para as vendas a prazo recuaram em julho, apesar de promoções realizadas por lojistas após a Copa do Mundo, informaram em nota a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a SPC Brasil.
Em julho, a queda nas consultas para vendas a prazo na comparação com o mesmo mês do ano passado foi de 0,27%.
Esse é o quinto mês consecutivo de queda neste indicador, embora o ritmo de retração tenha sido o menor desde março. No acumulado do ano, a piora é de 1,28%.
Para Roque Pellizzaro Junior, presidente da CNDL, o resultado é consequência do desaquecimento da economia, que decorre da escalada dos juros, inflação elevada e menor crescimento da renda do trabalhador.
"Com o cenário econômico enfraquecido, estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de crédito. O momento é menos favorável ao consumo das famílias, uma vez que o custo para o consumidor comprar a prazo aumentou", disse.
Na comparação com junho, as consultas para as vendas a prazo cresceram 3,06%. O documento ressalta que essa variação reflete a volatilidade da comparação mensal, e vale lembrar que em julho algumas lojas realizaram promoções após a Copa do Mundo.
Os economistas do SPC Brasil e da CNDL estudam revisar para baixo a projeção de crescimento do comércio para este ano, informou a nota. Atualmente, a estimativa está em 3%.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 13-08 

Contratação de temporários pode salvar o ano do varejo

A contratação de temporários para o fim de ano pode tirar do vermelho o saldo da geração de postos de trabalho no comércio acumulado no 1º semestre. A Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta que 130,6 mil temporários serão admitidos neste fim de ano, ante 129,4 mil em 2013.
"O fator sazonal vai impedir que o emprego no comércio feche o ano com saldo líquido negativo na geração de vagas. Se o Natal fosse abolido, o comércio encerraria no vermelho", diz o economista da CNC, Fábio Bentes, responsável pelas contas.
Para o presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo, Ricardo Patah, o número de homologações que passam pelo sindicato atualmente só não é maior porque os varejistas estão no limiar das contratações para o fim de ano.
Diante da queda nas vendas em julho, eles teriam argumentos para demitir mais. Mas enxergam a possibilidade de ampliar os negócios no fim do ano por questões sazonais e acabam segurando a mão de obra, explica o sindicalista.
Bentes, da CNC, observa que as vendas no comércio estão desacelerando ano a ano e reduzindo o grande descolamento do varejo em relação aos demais setores da economia que existiu anos atrás. No 1º semestre deste ano, as vendas do comércio ampliado devem ter avançado 2,3%, enquanto o crescimento no mesmo período de 2013 tinha sido de 3,6% e no 1º semestre de 2012, de 7,7%.

Natal

Para o Natal, Bentes espera crescimento de 4% no volume de vendas e 0,9% no emprego temporário. Em 2012 e 2013, os números eram mais expressivos, com alta de 8,1% e 5,1% nas vendas e de 3,2% e de 2,1% nos temporários, respectivamente.
Bentes lembra que, entre setembro e novembro, o comércio sempre contrata muito e as vagas abertas nesse período respondem pela metade dos postos de trabalho gerados no ano. Pelas suas contas, se as projeções de temporários se confirmarem, entre admissões e demissões, o comércio terá em 2014 um saldo líquido de 99 mil postos, o pior resultado anual em pelo menos sete anos.
"Tínhamos uma geração líquida anual de vagas no comércio acima 200 mil até 2012", compara.
Apesar da desaceleração do crescimento do emprego no comércio, Bentes ressalta que o nível de atividade do setor está melhor comparativamente ao de outros segmentos, o que permite ganho real de salário maior do que o restante da economia.
Nas suas contas, no 1º semestre deste ano, o ganho médio do salário real do emprego com carteira assinada no comércio foi de 2,6%, ante 2,1% no mercado formal da economia como um todo.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 13-08 

Varejo online avança no mercado de distribuição

Em um cenário de elevada competição no comércio eletrônico brasileiro, a B2W, maior empresa do setor, avança no mercado de distribuição, ao mesmo tempo em que as companhias de entrega expressa planejam sua expansão com base na crescente dependência do varejo digital.
Em junho, a companhia controlada pela Lojas Americanas, que opera sites como Submarino e Americanas.com, anunciou a aquisição da Direct Express por 127 milhões de reais.
Uma das maiores distribuidoras privadas de pequenos volumes no país, a empresa prestava serviços para rivais da B2W como a Nova Pontocom, do Grupo Pão de Açúcar, e Walmart.com, concorrendo diretamente com os Correios, do governo.
"Foi uma jogada da B2W não somente para deter os ativos (da Direct), mas também para incomodar os concorrentes. Imagine você depender de uma empresa da qual seu concorrente principal é sócio majoritário?", disse o diretor da empresa de pesquisas sobre o varejo online E-bit, Pedro Guasti.
Com a investida, a B2W também reforçou sua aposta na verticalização das entregas após a compra em 2013 da Click-Rodo, que distribui produtos de mais de trinta quilos. Procurada, a companhia não se manifestou sobre a estratégia.
"As grandes que têm escala, que possam demandar tanta entrega, provavelmente vão caminhar por aí", avaliou Guasti. Ele afirmou que a entrega confiável, rápida e com muita informação de rastreamento ganhará cada vez mais importância para o consumidor, lembrando que a norte-americana Amazon.com, referência para o setor, é cada vez mais reconhecida por sua atuação como distribuidora.

Mais negócios 

Enquanto no Brasil a maior companhia de comércio eletrônico aprofunda sua incursão no mundo das entregas, as empresas de distribuição passam a olhar cada vez mais para o e-commerce como motor de crescimento de suas receitas, também se aproveitando do momento para ganhar os clientes que eram atendidos por empresas compradas pela B2W.
"A gente sentiu isso pela demanda de propostas de negociação, teve fluxo bem grande de empresas nos procurando desde junho para passarmos a atendê-las", afirmou o diretor comercial da JadLog, Ronan Hudson, estimando que, como consequência, o faturamento da companhia deverá avançar 18 por cento no ano, a 380 milhões de reais, ante expectativa anterior de 15 por cento.
Para ganhar musculatura e aproveitar o crescimento do e-commerce, que responde por 23 por cento de sua receita ante participação "irrelevante" há cinco anos, a JadLog está avaliando a aquisição de rivais, visando principalmente roubar uma fatia do mercado que hoje pertence aos Correios, completou Hudson.

Horizonte favorável 

A movimentação tanto por parte das empresas de comércio eletrônico quanto pelas empresas de distribuição tem como pano de fundo a vigorosa expansão do e-commerce, enquanto o varejo como um todo vem perdendo o fôlego mostrado nos últimos anos em um cenário de inflação e juros altos.
Só no primeiro semestre, as vendas online subiram 26 por cento sobre igual período do ano passado, a 16 bilhões de reais, enquanto o número de pedidos pelo canal avançou 35,5 por cento, a 48,17 milhões, segundo dados da E-bit. Já as vendas do varejo tiveram alta de 5 por cento no acumulado do ano até maio, conforme os últimos dados do setor divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em um contexto de margens apertadas, a busca por redução nos custos do transporte acabou impulsionando o mercado de cargas fracionadas, em que caminhões transportam encomendas de diferentes clientes, aumentando a competição com os Correios Atualmente, cerca de 25 por cento das encomendas totais dos Correios devem-se ao comércio eletrônico.
A participação relevante fez a empresa atualizar nove sistemas de tratamento de encomendas e adquirir outros seis em uma primeira etapa, mediante um desembolso total de 200 milhões de reais.
Em outra frente, a estatal contratará 57 mil acessos de dados e voz, com fornecimento de smartphones em regime de comodato, para que os carteiros registrem momento e local de entrega e tenham acesso em tempo real a correções de rota e redirecionamentos, ao custo estimado de 45 milhões de reais por ano. Hoje, são cerca de 2.500 linhas contratadas para o serviço expresso de entregas Sedex 10.
"Todos os correios do mundo estão com várias ações para se reinventar para o comércio eletrônico", disse o gerente corporativo de comércio eletrônico dos Correios, Lemuel Costa e Silva, citando o declínio do tradicional negócio de correspondência. "(As empresas de e-commerce) têm benefício de uso de tecnologia intensa. Os Correios têm buscado esse mesmo investimento para que haja maior produtividade", disse.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 13-08 

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