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Clipping Diário - 13/06/2014

Publicado em 13/06/2014
Clipping Diário - 13/06/2014

Clima de jogo Durante o jogo de ontem entre Brasil e Croácia as lojas que ficaram abertas registraram pouco movimento em Florianópolis. As pessoas que estavam trabalhando puderam acompanhar a disputa com uma certa tranquilidade. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-06   Como a taxa de juros Selic continua alta para conter a inflação, o Brasil gastará, com juros, 5% do PIB. Só em janeiro, foram mais de R$ 30 bilhões. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-06   DIA DOS NAMORADOS Preços sobem acima da média Principais produtos e serviços têm alta de 6,57% nos últimos 12 meses de acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas O preço dos principais produtos e serviços procurados pelos consumidores no Dia dos Namorados, comemorado ontem, subiu acima da inflação média nos 12 meses contados entre junho de 2013 e maio de 2014, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas. No período, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) teve alta de 6,57%, enquanto a média desses preços subiu 7,13%. De uma cadeira de metal e madeira que é montada pelo próprio cliente a uma vestimenta de inverno para surfistas que não utiliza zíper, o Prêmio D. Catarina reconheceu na noite de quarta-feira a criatividade do design e da indústria catarinense. No total, seis produtos foram premiados pelo concurso, que foi realizado pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) em conjunto com o Centro de Design Catarina. Dos 74 inscritos, o júri elegeu 24 para a final. As empresas Sabbia, Royalpack, Mormaii, Ipsilon Design, Ratorói Moda e Design, Cajovil em venceram em seis categorias. Mueller Eletrodomésticos e Wanke SA receberam menções honrosas. Entre as principais altas verificadas pelo levantamento estão programas culturais muito procurados por casais, como show musical (15,63%), teatro (11,89%) e cinema (8,95%). O preço dos hotéis e motéis também subiu acima da média, com alta de 10,11%, enquanto as refeições em bares e restaurantes ficaram um pouco atrás, com 9,22%. Quem apostou em acessórios encontrou altas maiores do que os que buscaram roupas. A inflação das bijuterias subiu 10,26%, a de cintos e bolsas, 7,11%, e a de perfumes, 7,44%. As exceções foram os calçados masculinos e femininos, que avançaram menos do que a média, com 2,44% e 1,36%, e os relógios, que subiram 1,27%. Nas roupas, a alta também não superou a inflação do período, com 5% para as masculinas e 5,11% para as femininas. Outras opções com preços menos inflacionados foram livros (1,31%), bicicleta (0,79%) e artigos esportivos (0,98%). Quem optou por alguns produtos eletrônicos encontrou preços deflacionados, com queda de 5,15% para videogames, de 2,71% para celulares e 1,5% para aparelhos de TV. Computadores e periféricos ficaram 4,83% mais caros, câmeras de fotografar e filmar, 3,11%, e aparelhos de som, 0,01%. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 13-06   ÀS VÉSPERAS DA COPA Preços de passagens aéreas caem Redução na demanda por viagens de negócios e vendas antecipadas contribuíram para o recuo das tarifas no país As passagens aéreas apresentaram recuo nos preços, contrariando a expectativa de consumidores e de alguns analistas de que o item pressionaria a inflação no meio deste ano em função da Copa do Mundo. A queda na demanda por viagens de negócios, a compra antecipada das passagens por parte de consumidores e a própria desaceleração na economia contribuíram para que as tarifas ficassem mais baratas. No acumulado do ano até maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) observou queda de 34,54% nos preços das passagens aéreas. Só no mês passado, o recuo foi de 21,11%, ajudando na desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como garantia de que não haveria cobranças abusivas, algumas companhias chegaram a anunciar o estabelecimento de um teto tarifário. Azul e Avianca informaram que nenhum bilhete custaria mais de R$ 999. A Azul atribui a essa medida a queda nos preços. A empresa não forneceu nenhum balanço dos preços médios efetivamente cobrados no período na Copa. Gol e TAM declararam em nota que a política tarifária não sofreu alterações especiais por causa da Mundial. Segundo elas, foram seguidos os mesmos parâmetros de precificação utilizados em períodos de alta demanda. – Até o momento, 60% das nossas passagens aéreas domésticas comercializadas para o período (da Copa) foram vendidas por preços abaixo de R$ 200 – informou a TAM. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 13-06   SUPERMERCADOS Vendas recuam pela 3º vez As vendas nos supermercados recuaram 1,4% em abril ante março, a terceira queda consecutiva, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem. A inflação de alimentos pode estar prejudicando o setor de supermercados, segundo Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do instituto. As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo já tinham recuado 1,1% em março ante fevereiro, após a queda de 0,2% registrada em fevereiro ante janeiro. Em relação a abril de 2013, o segmento teve forte alta de 10,1% no volume de vendas, o que puxou o crescimento de 6,7% do varejo no período. O crescimento das vendas nos supermercados no mês foi responsável por 73,7% da alta nas vendas do varejo restrito no período. O resultado reverte a queda de 2,8% registrada em março, mas houve influência do efeito calendário. A Páscoa estimulou as vendas do setor de supermercados, que cresceram sobre uma base de comparação mais fraca, já que o mesmo feriado ocorreu em 2013 no mês de março. Pesquisador diz que ideal é ver a média de dois meses – Um fator forte (para o resultado do varejo em relação ao mesmo mês do ano anterior) foi a mudança de comemoração da Páscoa, que havia sido em março no ano passado e passou para abril neste ano. Então a referencia está inchada. Supermercado foi um setor que teve grande impacto por causa do calendário – confirmou Lopes. Fonte: Diário Catarinense –Economia – 13-06   Igual a pão quente A procura por bandeiras e principalmente pela camisa da Seleção nas ruas de Floripa fez a alegria dos ambulantes. Vendeu mais que padaria logo cedinho Fonte: Diário Catarinense – Visor- 13-06   CORREIO DO LEITOR O calçadão em frente ao Terminal de Integração do Centro (Ticen), em Florianópolis, é um forte comércio dos ambulantes a partir das seis horas da manhã. A área deveria ser de uso exclusivo dos usuários, mas infelizmente não é o que acontece. A Guarda Municipal poderia contribuir enormemente para coibir o crescimento dos ambulantes. Nas ruas Conselheiro Mafra, Jerônimo Coelho e Trajano, se vendem roupas, celulares, perfumes e demais produtos ilegais. Entre a Jerônimo Coelho e Álvaro de Carvalho, a venda de DVDs piratas é uma desgraça. Até na Praça XV já existem ambulantes, sem que o poder público coíba tal fato. Nery Artur Eller - Florianópolis Fonte: Diário Catarinense – Diário do Leitor - 13-06   IBGE Varejo recua 0,4% em abril Pesquisa Mensal de Comércio, feita pelo IBGE, aponta nova queda no setor. Inflação mais alta, desaceleração no ritmo de concessões de crédito e menos incentivos fiscais explicam o resultado A pós registrar queda nas vendas em março, impactadas pela inflação mais alta, o comércio manteve a tendência e sofreu novo recuo em abril. As vendas no período caíram 0,4% em relação ao mês anterior (quando a queda foi de 0,5%), na comparação livre de efeitos típicos de cada período, informou o IBGE ontem. A desaceleração no ritmo de concessões de crédito e a redução de incentivos fiscais explicam o resultado mais fraco do varejo neste ano, segundo Nilo Lopes, técnico da coordenação de serviços e comércio do IBGE. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio mostram que, em 2014, o volume vendido pelo varejo restrito cresceu apenas em janeiro (0,4%). Em fevereiro, as vendas ficaram estagnadas e recuaram nos dois meses seguintes: março (-0,5%) e abril (-0,4%). Segundo o técnico do IBGE, o mercado está habituado a ver o comércio com uma taxa de crescimento anualizada em torno de 10%, mas agora o setor cresce a 5%. – A indústria não ia tão bem, mas o comércio crescendo a 10% compensava um pouco. Só que agora o comércio caiu – diz. Fonte: A Notícia – Economia – 13-06   MILHÕES DE INADIMPLENTES Em maio, o número de pessoas inadimplentes registradas no banco de dados doServiço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da CNDL apresentou aceleração recorde e aumentou 9,56%, em relação a maio do ano passado. Esta é a maior variação anual já registrada desde o início da série histórica. Havia 55 milhões de CPFs registrados em serviços de proteção ao crédito no País até o fim de maio. Em abril, eram 53,8 milhões de inadimplentes. Então, de um mês para outro, 1,2 milhão de consumidores foram incluídos em serviços de proteção ao crédito. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 13-06   ICMS DOS MUNICÍPIOS A Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina publicou os índices provisórios de participação dos municípios na arrecadação do ICMS. O percentual é calculado com base no movimento econômico de cada cidade. Os dados estão disponíveis no site http://tributario.sef.sc.gov.br/tax. Os municípios com maior crescimento são Vidal Ramos, com 29,2% (efeito da fábrica da Votorantim Cimentos); Abdon Batista, com 17,1% (efeito da geradora Rio Canoas, que começou a operar em 2013); e Araquari, também com 17,1% (efeito de grandes empreendimentos, como Hyosung – fábrica de elastano – e Caedu – atacadista de confecções). EM QUEDA As maiores quedas ocorrem em Piratuba (-16,7%) e Capivari de Baixo (-13,8%). Ambos dependem de geradoras de energia elétrica que, no ano passado, mantiveram o mesmo desempenho de 2012. Os cinco municípios com maior participação continuam sendo Joinville, Itajaí, Blumenau, Jaraguá do Sul e Florianópolis. As prefeituras têm um prazo de 30 dias para contestar o índice. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 13-06   MAIS ANGELONI A rede de supermercados Angeloni tem quatro projetos em fase de conclusão: segunda loja de Londrina, a terceira em Curitiba, e mais duas em Santa Catarina. Uma será em São José e a outra, em Itapema. Todos finalizados pela área técnica e esperando aprovação nos respectivos órgãos municipais. Fonte: A Notícia – Claudio Loetz – 13-06   Juiz de SC limita juro do cheque especial a 12% ao ano Em maio, os juros nos serviços bancários voltaram a subir, alcançando as maiores taxas desde agosto de 2012. No cheque especial, chegam a mais de três dígitos, em média 158% ao ano. Pois a Justiça de Santa Catarina, por meio do juiz Murilo Leirião Consalter, da 1ª Vara Cível de Campos Novos, inovou a jurisprudência, limitando os juros remuneratórios de contrato de cheque especial do Bradesco a 12% ao ano. Em ação movida pelo Escritório Teske, Lara & Neves da Fontoura. O Supremo Tribuntal Federal não admitia essa limitação desde a súmula vinculante 7, mas a tese admitida por Consalter usa as normas do Código de Processo Civil em favor do consumidor. No caso, o banco estava taxando 8,5% ao mês e o juiz, por entender a cobrança abusiva, a fixou em 12% ao ano. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 13-06   Inclusão As varejistas Casas Bahia e Pontofrio estão recrutando 20 profissionais com deficiência para suas lojas em Santa Catarina. Entre os benefícios oferecidos, vale transporte, assistência médica, cartão farmácia e cesta básica. Acesso às vagas no site www.viavarejo.com.br. Fonte: Notícias do Dia – Panorama – 13-06   Varejo tem o pior abril desde 2003 e aumenta o risco de PIB negativo Recuo de 0,4% nas vendas do comércio fica dentro das expectativas de mercado, mas mostra tendência de queda e reforça a suspeita de alguns especialistas de que o País pode estar enfrentando estagflação, mistura de estagnação econômica e inflação alta RIO - Nem a Copa do Mundo evitou a perda de fôlego do comércio varejista este ano. As vendas caíram 0,4% na passagem de março para abril, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números, segundo analistas, ampliam o risco de o País registrar Produto Interno Bruto (PIB) negativo no segundo trimestre. O comércio varejista teve o pior mês de abril desde 2003, quando as vendas também caíram 0,4%. Em março, o volume vendido já tinha recuado 0,5%. O registro de duas quedas mensais consecutivas é fato inédito desde a crise de 2008. Os alimentos mais caros prejudicaram o resultado dos supermercados, mas as perdas foram generalizadas. A desaceleração no ritmo de concessões de crédito e a redução de incentivos fiscais explicam o resultado mais fraco em 2014 em relação ao ano passado, disse Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. “Se a gente analisar a política de crédito e a política de incentivo a setores, em relação ao ano passado, este ano a gente está numa situação um pouco mais desfavorável. O crédito está seguindo uma tendência bem menor que a do ano passado. Os incentivos que foram dados a veículos foram retirados, os que foram dados a outros setores diminuíram um pouco, as alíquotas que eram menores subiram um pouco”, lembrou Lopes. Dos oito grupos pesquisados no varejo restrito (que não inclui veículos e material de construção), o único que registrou crescimento foi o de outros artigos de uso pessoal e doméstico. A alta foi de 0,3% em abril contra março, e de 16% em relação a abril de 2013. “Isso provavelmente é efeito da Copa”, disse o economista Fábio Bentes, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), explicando que é neste grupo que são contabilizadas as vendas de aparelhos de TV. PIB negativo. A queda de 0,4% das vendas de varejo em abril ante março sinaliza que o Brasil está em estagflação, mistura de estagnação com inflação alta, e aumenta as chances de que o PIB poderá ficar negativo no segundo trimestre, caso esse ritmo no comércio seja mantido em maio e junho, disse Alberto Ramos, diretor de pesquisas para a América Latina da Goldman Sachs. Na avaliação de Ramos, embora não seja possível ainda prever como será o desempenho das vendas de varejo é possível avaliar que os negócios relativos a automóveis não deverão registrar um bom resultado em maio, devido às indicações já manifestadas pela Anfavea. Segundo a entidade, as vendas de veículos, comerciais leves e ônibus no quinto mês de 2014 ficaram estáveis ante abril e registraram retração de 7,2% ante maio do ano passado. Crescimento zero. O banco Itaú Unibanco divulgou na quinta-feira, 12, o resultado de seu PIB mensal Itaú Unibanco (PIBIU), que apresentou queda de 0,1% em abril na comparação com março, na série com ajuste sazonal. Na comparação com o quarto mês do ano passado, o PIBIU apresentou retração de 0,7%. No acumulado em 12 meses finalizados em abril, o PIB calculado pelo banco desacelerou a 2,1%, após alta de 2,8% em igual período terminado em março. Com os resultados, o Itaú Unibanco estima que o PIB do segundo trimestre poderá ter variação zero. “Isto significa que se o PIB mensal se mantiver no nível atual, o segundo trimestre terá crescimento zero ante o primeiro, após ajuste sazonal”, disse em nota o economista da instituição Rodrigo Miyamoto. A principal colaboração negativa para a queda do PIBIU Veio da indústria de transformação que caiu 0,4% em abril ante março. (Colaboraram Ricardo Leopoldo e Maria Regina Silva) Fonte: O Estado de São Paulo – 13-06   Varejistas fazem guerra para desovar estoques de TV na Copa FRANCISCO CARLOS DE ASSIS - O ESTADO DE S.PAULO Até abril, redes já venderam quase 2 milhões a mais de televisores do que no mesmo período de 2013, segundo a associação de fabricantes do setor Todo ano de Copa do Mundo as vendas de TVs ganham um impulso extra. Mas nesta Copa, a primeira no Brasil desde 1950, as vendas de TVs tiveram um tremendo empurrão. Diante da frustração de muitos brasileiros que não conseguiram comprar ingressos para os jogos, a única opção foi trocar de TV. De olho nessa oportunidade, as redes varejistas travaram nos últimos dias um guerra de promoções para desovar os estoques o mais rápido possível. A intenção é escapar do estrago que a desclassificação da Seleção pode provocar nas vendas. Atraído pelas liquidações, facilidade de crédito e ofertas relâmpago, o consumidor invadiu no último fim de semana as seções de eletroeletrônicos dos supermercados e lojas de departamentos e levou para casa o quanto pôde de aparelhos de TVs. No Carrefour, a categoria de eletrônicos, que abrange aparelhos de TV, vem registrando aumento na demanda desde o início do ano e apresentou recorde de vendas no último fim de semana, informou a rede varejista sem revelar números. Para impulsionar as vendas, a rede ofereceu condições especiais de pagamento no período. Os clientes do cartão próprio da empresa puderam adquirir televisores em 20 vezes sem juros, segundo a rede varejista. Também o diretor-geral do Magazine Luiza, Marcelo Silva, não divulga números, porque a empresa tem capital aberto. Mas assegura que o último fim de semana foi o melhor de todos os tempos da empresa em vendas de aparelhos de TV. "Como estamos convictos de que a Seleção Brasileira vai chegar à final, esperamos manter as vendas em alta no decorrer de junho e começo de julho", disse. Movimento semelhante ocorreu nas Lojas Cem. O superintendente da empresa José Domingos Alves, informou que, de maio de 2013 para maio deste ano, as vendas de televisores cresceram 70%. De junho de 2013 para junho deste ano, o crescimento foi de 90%. "No fim de semana, foi o melhor volume de vendas de todos os tempos." Salário. Na avaliação de Alves, um fator extra contribuiu para o bom desempenho das vendas de TV no último fim de semana. É que o último fim de semana antes da abertura da Copa coincidiu com a data de pagamento do salário. Além disso, redes de lojas fizeram várias promoções, como desconto nas compras a prazo com cartão de crédito próprio e no pagamento à vista. Alves salientou que, na Copa de 2010, não havia tantas opções de modelos e telas finas como há hoje. "Há quatro anos, uma TV de 32 polegadas custava R$ 2 mil. Hoje custa R$ 900. Há modelos de 40, 50 e 60 polegadas com preços inferiores a R$ 2 mil." Pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostra que os preços das TVs recuaram este ano. De janeiro a maio, a inflação na cidade de São Paulo aumentou 3,06% e os televisores ficaram, em média, 5,96% mais baratos. Otimista com o desempenho, o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, informou que as vendas de TVs, de janeiro a abril, cresceram 44,89%, para 5,7 milhões de unidades, ante 3,9 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a expectativa é chegar aos 16 milhões de aparelhos vendidos. Na Copa de 2010 foram 12,2 milhões de TVs. Fonte: O Estado de São Paulo – 13-06   Indicador do BC aponta alta de 0,12% na economia em abril O Banco Central apontou crescimento da economia brasileira em abril, superando a previsão de analistas. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) avançou 0,12% na comparação com março, segundo dados dessazonalizados (livres das influências de cada período), informou o BC nesta sexta-feira (13). Analistas consultados pela Reuters esperavam estagnação na comparação mensal, de acordo com a mediana de 19 projeções, que foram de queda de 0,40% a alta de 0,53%. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o índice aponta alta de 0,8%, e nos 12 meses encerrados em abril, de 2,19%. Na comparação com abril do ano passado, o IBC-Br mostra queda de 0,67% no desempenho da economia. O indicador já foi considerado uma prévia do PIB (Produto Interno Bruto), mas deixou de se ser considerado assim após ter descolado dos números oficiais do IBGE. A leitura do índice em março indicava alta de 0,11% no mês e crescimento de 0,29% no primeiro trimestre do ano. O PIB, calculado pelo IBGE, fechou o período com alta de 0,2%. DIFERENÇAS Apesar da diferença em relação ao PIB, o IBC-Br é uma das informações utilizadas pelos economistas nas suas projeções para o PIB. Os dois indicadores têm periodicidade e método de cálculos diferenciados, por isso nem sempre apresentam os mesmos resultados. O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB, calculado pelo IBGE, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período. 2014 As previsões para a economia brasileira em 2014 indicam crescimento baixo neste ano. O Banco Mundial revisou para baixo sua estimativa e aponta que o PIB crescerá 1,5% -em janeiro, a estimativa era de 2,4%. O resultado é similar ao de analistas consultados pelo Banco Central no boletim Focus, que estimam avanço de 1,44% para a economia brasileira neste ano.  Fonte: Folha de São Paulo – 13-06   Varejo de rua tem forte vigilância Por Luciano Máximo | De São Paulo No dia da abertura da Copa do Mundo no centro de São Paulo o comércio fechou as portas devido ao feriado decretado. Quem comemorou foram os donos de bares e restaurantes, que exibiram o jogo e o cardápio para milhares de pessoas que circularam pela região - a maioria atraída pelos shows populares dentro do Fifa Fan Fest, a festa de rua organizada pela Fifa nas 12 cidades-sede do mundial. Os vendedores ambulantes, não credenciados pela Fifa, enfrentaram forte esquema de segurança com 1,4 mil policiais militares, mais apoio de fiscais da Prefeitura, agentes da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Civil. Este aparato frustrou quem quis faturar com a Copa, sem a Fifa. Até o intervalo do primeiro tempo do jogo entre Brasil e Croácia, o desempregado Marcos Paulo Oliveira, de 25 anos, tinha vendido apenas 15 latinhas de cerveja. Sob a vigilância de dezenas de PMs e diante de bares lotados, mesas espalhadas pelo passeio da avenida São João, o ambulante ficou com os isopores todos cheios, mesmo cobrando um preço muito mais baixo que os dos estabelecimentos. Era R$ 4 por lata ou três por R$ 10, enquanto nos bares a latinha custava entre R$ 5 e R$ 7. "Tem gente que vem pedir, mas temos que recusar porque a polícia está muito em cima, podem tomar nossa mercadoria. Se a gente estivesse livre para vender, a essa hora já tinha vendido umas 50, 60 latinhas", disse Oliveira. Ambulante há mais de 15 anos, acostumado a vender bebidas em jogos de futebol, Celso Carlos dos Santos era um dos vendedores ambulantes credenciados da Copa, com crachá, colete e isopor personalizados da Brahma. Trabalhou sem ânimo: "Olha o que a Fifa fez com a gente [mostra o uniforme]. O preço é fixo, R$ 5, não dá para baixar porque a mercadoria não é minha, tenho comissão de 15% de tudo que eu vendo". Antes do jogo, os camelôs trabalharam com menos preocupação na rua 25 de Março, mas não deixaram de fugir do "rapa". "Aqui quem faz o rapa é a PM, então eles vão chegando e a gente recolhe a mercadoria, fora isso está dando para vender bem. Já saíram umas 40 cornetas até meio-dia. Está bom, dá para ir para casa com "cenzinho" no bolso e ver o jogo bonitão", disse Maicon Aparecido, de 25 anos, vestido com a camisa 9 da seleção e apertando sem parar o barulhento instrumento. Nos bares e restaurantes do Centro, todos cheios, a principal característica foi a flutuação dos preços. No tradicional restaurante Guanabara, em pleno Vale do Anhangabaú, a garrafa de cerveja de 600 ml saia por R$ 9,20 e o refrigerante em lata, por R$ 5. Na porta ao lado, o bar Planeta Frutas, mais acanhado, o preço da cerveja variava de R$ 6,50 a R$ 8, dependendo da marca, e o refrigerante, R$ 3,50. Já na avenida São João, no sentido do Largo do Paissandu, uma parte mais popular da região central, Skol e Brahma 600 ml saia por R$ 6,50, enquanto o "litrão" era vendido por R$ 7,50. De acordo com a organização do Fifa Fan Fest, 30 mil pessoas assistiram ao jogo e aos shows no Vale do Anhangabaú. A Prefeitura de São Paulo informou que foram realizados 87 atendimentos médicos, nenhum com gravidade. Fonte: Valor Econômico – 13-06   De ambulante a shopping, muita gente tentou faturar com Copa São Paulo – A quinta-feira começou cedo para Fabio José da Silva, 26 anos. Desde as 8 horas, vendia camisetas com as cores do Brasil em uma barraca na esquina da rua Teodoro Sampaio com a Avenida Faria Lima, no bairro Pinheiros, em São Paulo. “Começamos a vender há uma semana só. Não íamos abrir hoje, mas resolvemos abrir depois do movimento de ontem”, conta. Cada camiseta custava, em média, 25 reais. Quem também saiu da cama mais cedo neste feriado foi o estudante Diogenes Aquino, 18 anos. Antes do meio dia, Aquino já estava oferecendo informações em troca de uma gorjeta na estação Itaquera do metrô, zona leste da capital. “A ideia é oferecer um tour para o turista, mas a maioria só quer comprar ingresso”, conta. Antônio Cristovão Rios Neto, 35 anos, e Claudia Matta, 44 anos, são cabeleireiros e resolveram ir para os arredores do estádio mesmo sem ingresso. Lá, se ofereciam para pintar o rosto dos torcedores que estavam chegando à Arena Corinthians. “Viemos fazer trabalho voluntário. Mas alguns acabam nos dando umas gorjetas, de alguns centavos a 20 reais”, explica. Apesar de correr o risco de ter as mercadorias confiscadas, o designer gráfico Reinaldo Messias, 43 anos, também foi até a saída da estação para vender camisetas com as cores do Brasil, a 25 reais cada. “Cheguei 13h30 e trouxe 150 camisetas. Já vendi 100”, conta. Se a fiscalização se aproximasse, a resposta estava pronta: “Saio correndo”. Até quem não tinha o que vender tentou faturar nas redondezas do Itaquerão. Jonas Lopes, 27 anos, é artista de rua e chegou às 7 horas nos arredores do estádio. Teve que lidar com a fiscalização da Fifa, mas conseguiu permanecer no local porque não estava vendendo nada. Pedia uma "recompensa" para quem quisesse tirar uma foto com ele. Esses são alguns exemplos de pessoas que saíram de casa hoje para tentar faturar com o jogo, mesmo com a intensa fiscalização nas ruas. Nem todo mundo, no entanto, vai encher os bolsos durante a Copa. “Só lugares que terão muito fluxo de turistas podem se dar bem”, analisa Mauricio Morgado, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP). É o caso do Shopping Metrô Itaquera, colado ao estádio do Corinthians. Com 180 lojas, o centro de compras está se preparando para a Copa do Mundo há um ano. Durante o período dos jogos, a empresa contratou mais de 10 funcionários para atender estrangeiros. Até o fechamento desta reportagem, mais de mil atendimentos haviam sido prestados a turistas. De acordo com a assessoria, as vendas registraram um aumento de 20% devido a Copa. Mesmo assim, os lojistas teriam horário reduzido hoje, por conta do jogo. Para Roberto Manna, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Itaquera (CDL Itaquera), o jogo de abertura não favoreceu os comerciantes da região. “Os poucos restaurantes acabam perdendo o movimento no dia de jogo porque as vias de acesso são bloqueadas”, conta. Festa na rua, dinheiro no caixa Grande fluxo não faltou para fazer a festa dos donos de bares da Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo. Era possível ver ao longo da Rua Aspicuelta, que concentra muitos bares na região, uma multidão reunida para assistir ao jogo de abertura. Fausto Salomão, 34 anos, proprietário do Grupo Salve Jorge, já esperava muito movimento. Ele estava em uma das casas do Grupo, o Posto 6, localizado na esquina da Rua Mourato Coelho com a Rua Aspicuelta, e disse que antes do jogo o bar já estava com 80% dos lugares reservados. Além de contratar funcionários extras e seguranças, o empresário investiu em novas televisões, hostess e cardápios bilíngues. O investimento foi de 20 mil reais. Para aproveitar a festa da rua, mas sentado confortavelmente no bar, a entrada custava 60 reais, e dava direito a consumo. “A gente optou por esse pacote para compensar o investimento que fez especificamente para hoje”, explica. Para Percival Maricato, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP), a expectativa é que os estabelecimentos saiam ganhando e muito com a Copa. “Onde tem concentração de bares a gente sempre espera muita gente”, conta. Os empresários Flavio Augusto Verardi e Bruno Martins, ambos de 25 anos, aproveitaram a Copa para testar uma nova ideia de negócio. Eles criaram o Keep Frozen Ice Drink, um saquinho com bebida congelada. Hoje, vendiam morango com vodka e cachaça com abacaxi e hortelã, entre outras opções. Cada unidade custava 6 reais e eles levaram mil saquinhos. “Resolvemos testar na Vila Madalena porque tem muito estrangeiro e é um lugar badalado. Pretendemos regularizar para trabalhar em eventos”, conta Martins. Se empatar, já está bom Se o resultado do jogo animou a torcida, nem todos os empresários estavam satisfeitos. Zupa Silva Neto, 57 anos, proprietário do restaurante Consulado da Bahia, em Pinheiros, investiu em melhorias e, mesmo assim, o resultado não animou. “As pessoas vieram para almoçar e depois foram embora”, conta. O empresário comprou apitos, enfeites e chapéus para oferecer aos clientes da casa. Duas televisões para a área externa e funcionários temporários também estavam entre os investimentos. Alberto Azevedo, 31 anos, proprietário do albergue Casa Club Hostel bar, também precisou mudar sua estratégia para melhorar o resultado. O movimento da casa foi bem abaixo do esperado. Ele diminuiu o preço das diárias para não ter prejuízo. “Estamos com 80% de ocupação e pensei que a diária iria sair a 250 reais, mas teve diária que saiu a 50 reais”, conta. Fonte: Portal Varejista – 13-06  

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