Clipping Diário - 13/05/2016
Publicado em 13/05/2016
Clipping Diário - 13/05/2016
Sexta-feira - 13/05
CDL de Florianópolis
Entrevista
TV Ric Record
Programa Jornal do Almoço - 13/05 às 12h
Fonte: Carlos Hennrichs
Pauta: Comércio de Canasvieiras e Rio do Brás
Geral
Fonte: Notícias do Dia
Ponte Hercílio Luz: uma senhora nonagenária
Cartão-postal completa 90 anos nesta sexta-feira e espera pela recuperação definitiva
Desde os tempos do Desterro, nome trocado por Florianópolis em 1894, a capital de Santa Catarina vinha pedindo a construção de uma ponte que substituísse os batelões e baleeiras na travessia entre Ilha e Continente. Na década de 1860, o porto já dava ocupação, direta ou indiretamente, a 16% dos moradores, e pouco depois começaram as melhorias urbanas que alteraram o perfil da cidade. Com o século 20 vieram as obras de saneamento, o alargamento das ruas e a iluminação pública. Foi Hercílio Luz, engenheiro que já governara o Estado anteriormente, quem bancou a proposta de integrar definitivamente a Capital à “terra firme” por uma estrutura de ferro que ficou pronta em 1926 – e que completa 90 anos nesta sexta-
Obras estão em andamento na ponte
A ponte Hercílio Luz deve ser devolvida à cidade, em condições de receber veículos, no primeiro semestre de 2018, mas desde 1982 – mais de um terço de sua existência, portanto – ela é pouco mais que um objeto em tamanho gigante que pode ser visto de diferentes lugares pelos nativos e visitantes da Ilha. Há uma divisão entre os que defendem a recuperação da estrutura e aqueles que criticam o excesso de gastos – já foram R$ 200 milhões, e outros R$ 263 milhões estão previstos até o final dos trabalhos – para um retorno que consideram modesto, do ponto de vista da mobilidade urbana. Para o governo, no entanto, a única alternativa discutida é a reforma da ponte.
Essa longa e atribulada história teve início, na prática, em 1919, com o primeiro financiamento tomado pelo Estado, no valor de 20 contos de réis (em torno de US$ 5 milhões), para executar a obra e tocar outros projetos rodoviários. A estrutura foi erguida entre novembro de 1922 e maio de 1926 – ou seja, em menos de quatro anos. Na época, a cidade tinha 40 mil habitantes e corria o risco de perder a condiç&atatilde;o de capital para Lages, no Planalto Serrano. Com 821 metros de extensão, a ponte trazia a novidade de não ser sustentada por cabos, mas por barras de olhal de alta tensão – uma delas é que apresentou problemas e provocou o fechamento definitivo, em 1991.
Obra ousada de engenharia
O governador Hercílio Luz não viu a ponte que levou seu nome ser inaugurada, porque morreu em outubro de 1924. Uma miniatura de madeira foi usada para a entrega simbólica da obra, entre o bar Miramar e a praça 15 de novembro, alguns dias antes de sua morte. A história da montagem da estrutura está nos jornais da época e em livros sobre a ponte, e revela a ousadia dos engenheiros americanos Robinson e Steinman, que projetaram e comandaram a execução da obra, e dos profissionais que vieram dos Estados Unidos para erguer o gigante de ferro e aço.
A alta tecnologia utilizada, com os módulos da estrutura pênsil e as quatro barras de olhal, é vista por especialistas como a causa da resistência da ponte. Em 1967, uma estrutura similar sobre o rio Ohio, nos Estados Unidos, cedeu ao peso do tráfego pesado porque só tinha dois módulos de sustentação e um deles se rompeu. No caso de Hercílio Luz, restou uma dívida que equivalia ao custo de três pontes, porque o Estado assumiu o prejuízo da falência do banco que fez o financiamento pioneiro, em 1919. O débito com os americanos só foi saldado em 1978, ou seja, 52 anos após a inauguração da ponte. Um dia após a entrega, começou a cobrança de pedágio, com custo diferenciado para veículos, bois e pedestres.
Testemunha da vida da cidade
Nas primeiras décadas após a entrega da ponte, Florianópolis cresceu lentamente, até que vieram os anos de 1960 e com eles a expansão urbana que não parou mais, até os dias de hoje. Até então, as mudanças foram pontuais, interferindo no crescimento do Centro e dos bairros continentais, pertencentes ao município de São José. O transporte marítimo refluiu, as charretes sumiram das ruas e se multiplicaram os ônibus com carroceria de madeira capazes de levar até 20 passageiros. O abastecimento da Ilha era feito por caminhões e começaram a ser melhoradas as estradas para outras regiões catarinenses e para os Estados vizinhos.
Florianópolis era um Rio de Janeiro em miniatura, com sua placidez à beira-mar. O porto foi perdendo importância e a construção de aterros mudou a configuração da cidade. A criação da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e a chegada da Eletrosul, nos anos 60, levaram a uma explosão demográfica sem precedentes.
Foi nesse cenário que a ponte Hercílio Luz, já sobrecarregada (mesmo com o desafogo proporcionado pela ponte Colombo Salles, passavam por ela 24 mil veículos por dia), foi fechada na noite de 22 de janeiro de 1982, em vista de um relatório do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo que apontava a corrosão de componentes importantes que comprometia a segurança da estrutura. De lá para cá, foram mais de três décadas de espera pela recuperação – que agora, segundo o governo, vai ser concretizada.
Fonte: Diário Catarinense
Prévia do PIB tem queda de 0,36% em março, aponta Banco Central
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) apresentou queda de 0,36% em março ante fevereiro deste ano. Esse foi o 15º mês seguido de baixa do indicador, uma forma de avaliar o desempenho da economia brasileira.
Na comparação de março de 2016 com o mesmo mês de 2015, a retração chegou a 6,31%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Banco Central (BC).
No primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado, houve queda de 6,27%, de acordo com os dados sem ajustes para o período. Na comparação com o quarto trimestre de 2015, com dados dessazonalizados (ajustados para o período), houve retração de 1,44%.
O IBC-Br ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos. No entanto, o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas produzidas pelo país, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Diário Catarinense
Após prefeito ficar na fila e acionar Procon, Aeroporto Hercílio Luz amanhece tranquilo
Depois de sete dias de confusão, o setor de embarque do Aeroporto Hercílio Luz, em Florianópolis, amanheceu sem registro de filas nesta sexta-feira. Na manhã de ontem, o Prefeito da capital, Cesar Souza Junior (PSD), viajou para Brasília e presenciou atrasos e lentidão na área de revista. Antes de embarcar, o chefe do executivo municipal determinou que o Procon notificasse a Infraero.
De sábado até quinta-feira, em torno de 83 funcionários terceirizados da Infraero realizavam a chamada Operação Padrão nos quatro aparelhos de raio-x, como forma de protesto pelos salários atrasados.
O órgão responsável pela infraestrutura do aeroporto foi comunicado ainda na tarde de quinta-feira. Além de pedir esclarecimentos sobre os atrasos, a Secretaria Municipal de Defesa do Consumidor deu prazo de dez dias para a Infraero atender às solicitações exigidas. Caso a empresa não responda à notificação, será instaurado um processo administrativo.
— A notificação solicita explicações quanto à possibilidade de o consumidor perder o voo, devido às longas filas, informações sobre atrasos e cancelamentos de voos e como está sendo resguardado os direitos do consumidor, tendo em vista que o mesmo não pode ser responsabilizado por atrasos e cancelamentos de voos — afirmou, em nota, o Procon de Florianópolis.
Por meio da Assessoria, a Infraero informou que o aeroporto não registra atraso desde ontem à tarde. Segundo o superintendente da Instituição, Antonio Filipe Bergmann Marcellos, foi feito um acordo via sindicato nacional, e os pagamentos dos funcionários terceirizados já estão disponíveis.
— Ao mesmo, tempo foi feita a rescisão do contrato com essa empresa que atrasou os salários. E, em caráter emergencial, uma nova instituição começou a operar no dia de hoje. Por tanto a situação está normalizada - explicou Marcellos.
Fonte: Diário Catarinense
Preço do litro de gasolina cai até R$ 0,20 em Florianópolis nos últimos 10 dias
Quem abasteceu o carro na última semana em Florianópolis deve ter percebido uma queda dos preços nas bombas de combustível. Uma pesquisa do Diário Catarinense, feita entre quarta-feira e quinta-feira e com base no último levantamento da Agência Nacional do petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), mostrou que de 17 postos de combustível pelo menos oito tiveram queda no preço do litro da gasolina nos últimos 10 dias. Em alguns casos, a redução foi de até R$ 0,20 por litro.
Joel Fernandes, diretor do sindicato de revendedores de combustíveis da Grande Florianópolis explica que a baixa é reflexo da crise econômica:
— O único fator que está influenciando é que o pessoal está sem dinheiro, a economia está muito ruim, e o pessoal é obrigado a baixar o preço. Trabalham com prejuízo mas faz parte do ramo.
Fernandes afirma que em alguns casos a queda foi de até R$ 0,40 e que não é está acontecendo só em Florianópolis, mas em toda Santa Catarina e até no país.
— Ninguém está trabalhando com a margem ideal. Nós teríamos que estar trabalhando na faixa de R$ 3,59 a R$ 3,69 [o preço do litro da gasolina]. Há uma retração de consumo, caiu em torno de 10% das vendas — afirma.
Atenção ao preço diferenciado
O consumidor deve ficar atento aos estabelecimentos que cobram preço diferenciado para pagamento em dinheiro, no cartão de débito ou crédito:
— Nenhum posto é obrigado a aceitar cartão, por exemplo. Mas se eles oferecem outras modalidades de pagamento não podem cobrar preço diferenciado, isso é ilegal — afirma o assessor jurídico da Secretaria de Defesa do Consumidor de Florianópolis, Gabriel Meurer.
Caso o consumidor se sinta lesado pode fazer uma denúncia. Para isso precisa procurar o Procon pessoalmente ou através do email denunciasproconpmf@gmail.com. Também é possível através das redes sociais.
Fonte: Economia SC
Fecomércio SC espera retomada do crescimento econômico
O presidente da Fecomércio SC Bruno Breithaupt disse nesta quinta-feira, dia 12, dia em que a presidente Dilma Rousseff foi afastada pelo Senado Federal, que “este momento evidencia o papel essencial da participação social na política e a Agenda Política e Legislativ reforça justamente a necessidade de atuação conjunta com o Parlamento para fazer Santa Catarina e o Brasil voltarem a crescer, criando empregos e gerando riquezas”.
A Fecomércio lançou nesta quinta-feira, a 4ª edição da Agenda Política e Legislativa do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Santa Catarina, durante sessão ordinária na ALESC (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).
Intitulada “Da agenda da crise à agenda do crescimento”, a publicação sistematiza projetos de lei e temas no âmbito federal para impulsionar a economia brasileira, como as reformas estruturais (trabalhista, tributária, previdenciária e política) e incentivos ao comércio, turismo, infraestrutura e inovação. A agenda traz ainda o raio-x do trabalho legislativo desenvolvido pela federação na Alesc, com a síntese da tramitação, posicionamento e atuação da entidade em cada matéria.
A publicação foi lançada em um dos cenários mais críticos do período pós-redemocratização. “Precisamos estabelecer uma virada da agenda de crise para uma agenda positiva.Temos um segmento empresarial criativo e destemido, uma classe política diferenciada, diversidade cultural e capacidade de trabalho que seguramente nos colocam à frente desta retomada do país”, afirmou o presidente da Fecomércio SC.
Entre os destaques da pauta mínima apresentada na agenda está a adoção de política de combate à inflação por meio do enxugamento de gastos públicos e não através do aumento das taxas de juros, e a redução da taxa Selic para patamares condizentes aos praticados no mercado internacional.
De acordo com Breithaupt, o crescimento deverá ocorrer sob um princípio básico: sem a elevação da carga tributária. Durante o discurso, o personagem da campanha “Já tá pesado demais”, liderada pela Federação para alertar sobre o peso dos impostos na economia, circulou no plenário e conversou com os parlamentares presentes. O “Pesadinho” personifica a população brasileira envolta em uma bolha tributária, cansada de carregar o fardo de uma carga que se aproxima de 40% do PIB.
Após a fala, os deputados Darci de Matos, Maurício Eskudlark, Kennedy Nunes, Natalino Lázare, Silvio Dreveck, Vampiro, Vicente Caropreso e Deka May elogiaram a iniciativa da Federação.
Em 2015, a Fecomércio SC monitorou, atuou e contribuiu com diversas matérias nos mais variados segmentos. Das 648 proposições legislativas apresentadas, a Federação elegeu 111 para acompanhar por serem consideradas potencialmente impactantes às empresas do setor terciário. Das 27 com tramitação encerrada em 2015, três eram convergentes e 19 eram divergentes aos interesses do setor. As restantes apenas eram monitoradas sem prioridade.
O objetivo da Fecomércio SC como entidade representativa do sindicalismo patronal é colaborar e construir para a sustentabilidade e longevidade das empresas catarinenses, além de proporcionar um ambiente propício de crescimento, atuando de forma participativa e propositiva.
“É uma excelente contribuição para que nossas ações consigam atingir seu potencial máximo, pelas sugestões que trazem para projetos em tramitação. Precisamos atuar em conjunto com o setor para incentivar constantemente o empreendedorismo e a criação de empregos”, afirma o deputado Gelson Merísio, presidente da Alesc.