Clipping Diário - 13/05/2014
Publicado em 13/05/2014
Clipping Diário - 13/05/2014
Supersimples: pontos positivos e negativos, Por Fábio Braga*
Uma importante conquista, mas com reflexos fortes das pressões de setores que ainda contrapõem a tributação ao desenvolvimento. Assim pode ser avaliado o projeto que universaliza o Supersimples, aprovado por unanimidade na Câmara dos Deputados.
A entrada de 140 categorias econômicas no Simples Nacional, como advogados e corretores, por exemplo, é um dos principais pontos positivos. Contudo, para estes casos, foi criada uma nova tributação extremamente elevada, com alíquotas que variam de 16,93% a 22,45%. Isso torna difícil a opção, neste momento, pela tributação simplificada para a maioria destas empresas. Em suma, ganhamos mas não levamos.
A questão da substituição tributária está em debate, com emendas que precisam ser votadas. A não derrubada integral, como previa o projeto original, pode ser outro ponto negativo. A substituição tributária anula os efeitos benéficos do Simples e aumenta a carga tributária sobre o pequeno.
Como destaques positivos, entre outros, vale citar a obrigatoriedade de contratação de micro e pequenas empresas pela administração pública sempre que o valor da licitação for de até R$ 80 mil; o Fundo Garantidor de Crédito específico e o tratamento simplificado e ágil na concessão de crédito; a criação do Cadastro Nacional Único (o CNPJ será o identificador); a simplificação para abertura e baixa de empresas. Além da redução a zero de todos os custos perante órgãos e entidades estatais para o empreendedor individual; a proibição de aumento do IPTU da residência do empreendedor individual formalizado; e o tratamento diferenciado para apresentação de recursos judiciais.
Um dos pontos fortes é a desburocratização, sempre bem-vinda.
A substituição tributária que anula os efeitos benéficos do Simples e aumenta a carga tributária está em debate, com emendas que precisam ser votadas.
FÁBIO BRAGA PRESIDENTE DA AMPE METROPOLITANA. MORADOR DE FLORIANÓPOLIS
Fonte: Diário Catarinense – Artigo - 13-05
88 ANOS DA HERCÍLIO LUZ
Associação Catarinense de Engenheiros faz evento hoje para questionar como empresa concluirá reforma de cartão-postal de SC
A maturidade ela já atingiu faz tempo, o que lhe falta é independência. Ao completar hoje 88 anos, a ponte Hercílio Luz vive sob a expectativa de ter cumprida a promessa do consórcio responsável pela reforma da estrutura de liberá-la para trânsito até o fim do ano.
Sem saber se completará 89 anos como quando nasceu, em 1926, com pleno tráfego, a primeira ligação terrestre entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente terá uma festa de aniversário promovida pela Associação Catarinense de Engenheiros (ACE) em parceria com a Associação Catarinense de Imprensa (ACI). O evento de hoje, às 8h30min, na sede da ACE, na Rua Capitão Euclides de Castro, bairro Coqueiros, entretanto, não será apenas de comemoração, mas de cobrança.
As entidades envolvidas querem saber do consórcio Florianópolis Monumento o que precisa ser feito para que a reforma seja concluída até 31 de dezembro. O diretor da empresa Espaço Aberto, líder do grupo que faz a reforma, Cornelius Unruh, estará presente e apresentará a atual situação da obra. Mesmo antes do evento, porém, os integrantes da ACE estão descrentes na possibilidade de a reforma ficar pronta ainda este ano.
– Pelo que está apresentado e demonstrado, acho difícil. Não acredito mais. Temos de ouvir de quem é o responsável pela execução o que falta para conclusão. Hoje o sentimento é de que não se conclui em 2014 – diz o presidente da ACE, Celso Ternes Leal.
Por outro lado, os engenheiros reconhecem a complexidade da reforma na maior ponte pênsil do Brasil e uma das maiores do mundo. A atual etapa da obra, de sustentação do vão central para que as correntes sejam trocadas, é considerada inédita.
– Não existe experiência no mundo com essa parte da reforma. Por isso é uma incógnita. Falar em tempo nesse caso é mera loteria, com grande possibilidade de perder – alertou o engenheiro civil Roberto de Oliveira, que palestrará no evento de hoje.
A mesma ressalva faz o engenheiro mecânico Honorato Tomelin. Pelo menos duas vezes por semana ele visita a obra. O contato permanente com a estrutura o fez perceber os desafios encontrados pelos operários.
– Temos que acabar com essa pressão gerada pelos cronogramas. A obra nos deu surpresas técnicas e vai dar outras. Não acredito que ficará pronta até o fim do ano.
Etapas da reforma
- Em 1991, a ponte Hercíclio Luz foi interditada por técnicos da UFSC
- Em 2004, o primeiro projeto de recuperação é elaborado pelo DNIT e apresentado pelo governador Luiz Henrique da Silveira, que, no ano seguinte, assina edital de concorrência. Prazo de entrega: 2010
- Em 2009, o consórcio vencedor muda a técnica de recuperação, fazendo com que o prazo de entrega seja estendido
- No ano seguinte, a recuperação começa de fato, com dois anos de atraso. A previsão inicial é terminar as obras em 2012
- Em 2011 começa o estaqueamento, que é paralisado pela morte de um mergulhador
- Em 2012, porém, a gestão alegou que mudança no governo do Estado fez as obras atrasarem. Novo prazo: metade de 2013
- A ponte não fica pronta. Raimundo Colombo pede que os catarinenses colaborarem por meio da Lei Rouanet. Estado financia R$ 150 milhões com o BNDES
- O novo prazo para entrega da obra é dezembro de 2014
Histórico da ponte
- A ponte Hercílio Luz começou a ser construída em 1922 e foi inaugurada em 13 de maio de 1926
- Ela foi a primeira ligação terrestre entre a Ilha de Santa Catarina e o Continente
- A estrutura tem 821 metros de comprimento, sendo uma das maiores pontes pênseis do mundo e a maior do Brasil
- Hercílio Luz não viu a ponte finalizada. Ele morreu dois anos antes da obra ser concluída
- Os engenheiros norte-americanos Robinson e Steinman são os responsáveis pela autoria do projeto
- Todo o material usado na obra foi trazido dos EUA
- O pagamento dos empréstimos para pagar a construção só terminou no ano de 1978
Fonte: Diário Catarinense – Geral - 13-05
88 ANOS DA HERCÍLIO LUZ
Empresa faz promessa para maio de 2015
Se com 88 anos ainda não foi possível ter a Ponte Hercílio Luz concluída, a promessa do Consórcio Monumento Florianópolis é de que no próximo aniversário a estrutura estará liberada para tráfego de veículos. Atualmente, segundo o engenheiro de planejamento da empresa Espaço Aberto, líder do consórcio, Cornelius Unruh, um terço do serviço está concluído.
Conforme ele, o trabalho atualmente consiste em estabilizar o vão da central da ponte para que seja feito o trabalho em cima da estrutura, o que deve ocorrer a partir de setembro. Só então, afirma Unruh, será possível avaliar se o prazo de 31 de dezembro será cumprido.
– Dentro da complexidade da obra, a parte mais vulnerável é a transferência de carga que queremos fazer a partir de setembro. Daí vamos tem uma real condição do vão central. Temos um determinado número de peças para trocar, mas o projeto é claro: peças com mais de 10% de perda de massa têm que ser substituídas. Essa real situação vamos saber só em setembro – explicou Unruh.
Apesar de deixar o prazo do fim do ano em aberto, o engenheiro garante que no aniversário de 89 anos, em 13 de maio de 2015, a estrutura estará funcionando para aquilo que foi criada: fluxo de veículos na ligação Ilha-Continente.
– Certamente se terá tráfego, sem sombra de dúvida. Nosso trabalho é esse. Já há estudos dizendo que em determinados horários o fluxo será para entrar na Ilha e em outros em direção ao Continente – garantiu.
Fonte: Diário Catarinense – Geral - 13-05
Indústria da pesca projeta prejuízo de R$ 100 milhões
Norma que prevê o fim da mistura de espécies de peixe na venda é apontada como risco para o setor em SC
A primeira visita oficial do ministro da Pesca, Eduardo Lopes, a Santa Catarina, ontem, chega para amenizar o momento delicado que o setor pesqueiro vive desde sexta-feira – quando foi pego de surpresa por uma determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que cancela a rotulagem de mistura de espécies ou pescados diversos. A medida pode gerar um prejuízo de R$ 100 milhões por mês para as empresas de Itajaí e Navegantes, de acordo com o Sindicato dos Armadores e das Indústrias de Pesca de Itajaí (Sindipi).
Diante dos pedidos dos empresários locais, o ministro se comprometeu a intervir na questão hoje e buscar uma transição ou suspensão da medida. Segundo Lopes, são mais de 120 espécies de peixes rotuladas dessa forma somente na modalidade de pesca de arrasto, e o setor não teria escala para produzir cada produto separadamente.
– Ouvi o Sindipi e as indústrias e agora vou me reunir com o ministro Geller, da Agricultura, para buscar uma conciliação ou manter a situação como estava. É um problema grave, isso pode parar todo o setor – afirma.
De acordo com o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro, o prejuízo com essa medida é enorme, inclusive podendo causar a parada de todos os barcos da região. Conforme Monteiro, o setor foi pego de surpresa pelo Ministério da Agricultura, que somente informou que os motivos para o cancelamento foram de ordem técnica.
– São 300 barcos e 3.600 pescadores que podem parar, gerando um prejuízo de R$ 100 milhões por mês, na captura e comercialização, somente em Itajaí e Navegantes. Mas isso afeta todo país – assegura.
Monteiro ressalta que as espécies que se enquadram na mistura representam grande parte da pescaria e afetam a operação de peixe.
– Algumas indústrias já anunciaram que vão suspender a compra do produto nacional enquanto isso não se resolver, preferindo importar. Isso atinge toda cadeia nacional. O ministro prometeu criar um grupo de trabalho para tratar dessa questão – relata.
O representante da Câmara Setorial da Indústria do Sindipi, Estevam Martins, diz que a rotulagem de mistura de espécies facilita a venda dos peixes, pois o varejo não comporta tantos itens.
– Isso pegou todo mundo de surpresa, a rotulagem já vinha sendo feita há muito tempo. Isso facilitava a comercialização, pois alguns supermercados, por exemplo, não aceitam vender todos os itens, apenas de três a cinco produtos – explica.
3,6 mil pescadores atuam na indústria pesqueira na região de Itajaí e Navegantes
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-05
APREENSÃO NO MAR
Licenças para a captura da tainha são liberadas
A vinda do ministro da Pesca, Eduardo Lopes, para Santa Catarina trouxe boas notícias para os pescadores de tainha. Já foram expedidas 44 licenças para pesca, que inicia na quinta-feira, e outras seis estão em análise. De acordo com Lopes, serão 60 embarcações autorizadas para fazer a pesca da tainha e a expectativa é boa para o setor, tanto industrial como artesanal.
– Esperamos um crescimento da produção e um bom volume. A pesca certamente será boa para todos e nós queremos cuidar e dar atenção a todos – afirma.
Ontem, durante o encontro do ministro e empresários na sede do Sindipi, o presidente do Sindicato dos Pescadores Profissionais de Santa Catarina (Sitrapesca), Manuel Xavier, pediu mais atenção para a questão da aposentadoria dos pescadores, o fim do seguro defeso e as instruções normativas que proíbem a pesca de algumas espécies – que muitas vezes são descartadas.
Já o presidente do Sindipi, Giovani Monteiro, entregou uma lista de solicitações ao ministro. Entre elas, ele reclamou que mais de 40 mil toneladas de peixe, que estariam em extinção, são descartadas nas embarcações, processo que precisa ser revisto e contestado.
Monteiro ressaltou ainda os problemas na gestão do ministério, o plano de combate a pesca ilegal, a restrição da pesca industrial da tainha, o arrendamento para embarcações estrangeiras que pescam atum, enquanto as brasileiras são proibidas, melhores políticas de financiamento para o setor, apoio à modernização da frota, entre outras questões.
Fonte: Diário Catarinense – Economia - 13-05
DIA DAS MÃES
O volume de vendas a prazo na semana do Dia das Mães, entre os dias 4 e 10 de maio deste ano, caiu 3,55% em relação ao mesmo período de 2013. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil. Com o desempenho, o comércio amargou o resultado mais fraco dos últimos cinco anos.
Fonte: Hora de Santa Catarina - 13-05
Servidores municipais de Florianópolis decidem pelo fim da greve, após seis dias de paralisação
Atividades devem voltar ao normal a partir desta terça-feira
Os servidores municipais de Florianópolis decidiram em assembleia geral na tarde desta segunda-feira encerrar o movimento de greve, iniciado na tarde da última terça-feira. A decisão foi tomada na Praça Tancredo Neves, no Centro de Florianópolis. De acordo com o Sintrasem, sindicato que lidera o protesto da categoria, os servidores voltam às atividades normais a partir de 0h desta terça-feira.
De acordo com um dos diretores do sindicato, Alex Santos, a prefeitura chamou os líderes para uma nova negociação na manhã desta segunda e mudou a proposta que vinha sendo apresentada.
— Prometeram enviar o projeto de cargos e salários para a Câmara de Vereadores até maio deste ano, com implantação em quatro anos a partir de maio do ano que vem, o que agradou a maioria da categoria.
Além do plano de cargos e salários, o reajuste salarial de 6 %, oferecido em três parcelas, teve a última data alterada de fevereiro para janeiro. Pelo acordo, o poder público vai pagar 3 % retroativo a maio, 2 % em outubro e 1 % em janeiro.
A greve
A greve dos servidores municipais parecia se encaminhar para um fim quando, na sexta-feira, o desembargador João Henrique Blasi determinou a reabertura das creches e a retomada de serviços emergenciais de saúde. A multa imposta ao Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrasem) era de R$ 50 mil por dia parado. Mas não houve intimidação por parte dos servidores e segunda-feira amanheceu com um cenário exatamente igual a sexta: saúde e educação prejudicadas.
Na Unidade de Pronto Atendimento do Norte da Ilha, pessoas esperavam até duas horas para serem atendidas. A sala de espera do primeiro andar estava cheia e o atendimento era parcial, ao contrário do que determinou a justiça.
A prefeitura informou que metade dos servidores dos postos de saúde estavam trabalhando. Os serviços mais afetados foram a fisioterapia e a odontologia, onde apenas 40% das unidades prestava atendimento normal.
Quem procurou vacinas também encontrou dificuldades, onde apenas quatro em cada dez salas estava aberta.
Educação
Já nas creches, o atendimento estava exatamente igual ao de sexta, com 56,55% totalmente fechadas. Nas outras unidades havia atendimento parcial, onde pais e professores combinaram rodízios. No Nei Ponta do Morro, na Vargem Grande, apenas duas das sete turmas estavam funcionando, e de forma reduzida. Um cronograma foi feito com os pais para haver um rodízio entre as aulas das crianças.
Fonte: Hora de Santa Catarina – 13-05
O RETORNO DO VILÃO
Símbolo da alta dos alimentos em 2013, o tomate voltou a pesar no bolso do joinvilense. Preço mínimo do quilo passou de R$ 1,49 em janeiro para R$ 3,99 em maio, alta de 168%
Apontado em abril do ano passado como um dos fantasmas da inflação, o tomate voltou a assombrar o bolso do consumidor. O quilo do fruto, que em janeiro deste ano era encontrado por R$ 1,49 em supermercados de Joinville, hoje não sai por menos de R$ 3,99, uma variação de 168%. Em alguns estabelecimentos, o valor chega a R$ 8,95, indica a pesquisa de preço dos itens que formam a cesta básica realizada pelo Procon na última semana.
Em Caçador, maior produtor catarinense de tomate, a safra de 2013 rendeu 82 mil toneladas nas plantações. Embora ainda não haja previsão para o montante deste ano, o analista de mercado da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Francisco Heiden, diz que o produtor já pode esperar um volume menor, o que consequentemente vai deixar a oferta mais escassa e os preços nas alturas.
– Tivemos muitas temperaturas recordes nos primeiros meses deste ano em Santa Catarina, o que adiantou a safra em cerca de 20 dias em toda a produção regional – explica Francisco.
Segundo o especialista, isso gerou um excesso de oferta no mercado, fator que justificou a queda nos preços no começo do trimestre. Agora, porém, as baixas temperaturas, principalmente no período noturno, atrasam a maturação do fruto e a área de plantio. Com menos produtos no mercado, é natural que o preço suba, avalia Evandro Anater, especialista em mercado da Epagri.
– Na semana passada, o consumidor que procurava as centrais atacadistas no País não conseguia comprar uma caixa de 22 kg de tomate por menos de R$ 120 – conta.
Símbolo da alta dos preços dos alimentos em 2013, o tomate não está mais caro apenas em Joinville. Segundo o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos, o preço do quilo do fruto teve uma alta acumulada média de cerca de 25% no primeiro trimestre nas regiões metropolitanas do País, enquanto a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é de 2,86% no ano.
Outros produtos
De acordo com a Epagri, as alterações climáticas que aconteceram em Santa Catarina foram também responsáveis por puxar para cima o preço de diversos outros produtos da cesta básica. Segundo Anater, a safra de batata é tão prejudicada pelo clima quanto a do tomate. Vários outros produtos de hortifrútis tiveram aumentos de preços nos quatro primeiros meses do ano bem acima da inflação (veja na tabela acima).
Fonte: A Notícia – Economia – 13-05
TOP OF MIND
Como se definem os vencedores
Marcas e personalidades mais lembradas de Santa Catarina são escolhidas a partir de entrevistas com mais de mil pessoas em todo o Estado e de consulta a executivos de empresas de médio e grande portes
Qual a primeira marca ou nome que lhe vem à cabeça quando se fala em...?
A resposta para esta pergunta define as marcas premiadas pelo Top of Mind desde 1995. Realizado pelo Instituto Mapa em parceria com “AN”, o evento chega à sua 20ª edição neste ano e vai valorizar empresas e pessoas em 51 categorias na quinta-feira, em cerimônia a partir das 19 horas no auditório da Federação das Indústrias do Estado (Fiesc), em Florianópolis.
O prêmio é dividido em 26 categorias de produtos ou serviços, em que os votos foram dados pela população, e outras 25 categorias nas quais os executivos de Santa Catarina deram seus votos.
Na pesquisa junto à população, foram realizadas mil entrevistas pessoais e individuais com homens e mulheres, entre 16 e 65 anos, das classes econômicas A, B, C e D. As entrevistas foram feitas em 25 cidades do Estado entre os dias 17 e 24 de fevereiro de 2014. Já a pesquisa junto aos executivos foi realizada, por telefone, com 150 empresários atuantes em Santa Catarina, em empresas de médio e grande portes, dos segmentos da indústria, de comércio e de serviços.
Fonte: A Notícia – Economia – 13-05
Falta de efetivo provoca cobrança
Em reunião na CDL, delegado Dirceu Silveira Júnior admite a necessidade de se trazer mais investigadores para Joinville
Câmeras de monitoramento que não chegam, efetivo policial reduzido e preocupação com as estatísticas mais recentes da criminalidade em Joinville foram os temas centrais do debate que reuniu as cúpulas das polícias Civil e Militar, além de lideranças políticas e autoridades ligadas à Segurança Pública, ontem, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
Responsável pela administração da Polícia Civil em Joinville e outras cinco cidades da região, o delegado regional Dirceu Silveira Júnior não negou a necessidade de se trazer mais investigadores para Joinville. Segundo ele, a hora é de se fazer pressão na busca por reforços.
– Temos um delegado trabalhando com meia dúzia de policiais, enquanto a Capital tem a delegacia para apurar crimes contra a vida e outra voltada aos roubos. Ainda que nossa resolubilidade seja alta, como seres humanos somos levados à exaustação física – reforçou.
Projetos para ampliar a atuação da Polícia Civil na cidade, afirmou o delegado, continuam “parados sobre a mesa” por falta de efetivo. Entre os planos de expansão estão uma delegacia a ser instalada na região central de Joinville e uma divisão especial de investigação de crimes contra o patrimônio.
– Contamos com o efetivo de dez, 15 anos atrás nas polícias Civil e Militar, mas a cidade cresceu, e isso nos preocupa – disse o presidente da CDL, Carlos Grendene.
Subcomandante do 8o Batalhão da PM, o major Jofrey Santos Silva observou que casos como o da jovem Mara Tayana Decker, morta de forma brutal há dez dias, reforçam a sensação de insegurança. Mas, conforme o oficial, os números de homicídios nos últimos anos caíram se comparados ao período de 2008 e 2009. Conforme o major, operações especiais colocadas em prática nas últimas semanas garantiram prisões de suspeitos em flagrante.
– Nas duas últimas semanas, prendemos seis marginais logo após a execução do roubo – afirmou.
A CDL prepara agora um documento com os tópicos discutidos na reunião para posteriormente encaminhá-lo à Secretaria do Estado da Segurança Pública. Ontem à noite, autoridades policiais e empresários também estiveram reunidos na Acij para buscar soluções e reforçar a segurança em Joinville.
Fonte: A Notícia – Economia – 13-05
Sai licença para Contorno Viário de Florianópolis
Autorização para iniciar obras na BR-101 é expedida, mas com condicionantes do Ibama
A obra do Contorno Viário da Grande Florianópolis, aguardada há 15 anos, está mais próximo de sair do papel. Isso porque a concessionária Autopista Litoral Sul afirma que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) entregou na última sexta-feira a licença ambiental prévia para construção do trecho intermediário do anel viário. A licença ambiental de instalação é o único empecilho para que inicie a obra que promete desafogar o trânsito na região.
De acordo com o coordenador do Fórum Parlamentar Catarinense, Espiridião Amin, a licença ambiental foi entregue para a ANTT (Agencia Nacional dos Transportes Terrestres), e a direção do órgão ainda analisa condicionantes perante a autorização. Segundo o deputado, uma das exigências seria a exposição do projeto à comunidade. A assessoria da ANTT ainda não confirma a informação e afirma que não tem conhecimento oficial sobre a decisão.
Conforme sua assessoria de imprensa, a Autopista Litoral Sul afirmou ter recebido a licença ambiental no fim da última semana e os técnicos e engenheiros ainda fazem a avaliação da autorização. A empresa contesta a declaração de Amin, e diz que a licença para a construção de 15 quilômetros do trecho intermediário do contorno não possui condicionantes que preveem a realização de consulta pública pela concessionária. A Autopista também afirma que existem outras condicionantes ambientais perante a deliberação do Ibama, e somente após análise específica de cada uma é que dará um prazo para início das obras. O Contorno Viário começará no Rio inferninho, no quilômetro 177 da BR-101 em Biguaçu, e termina no km 220, na região dos rios Passa Vinte e Aririú, em Palhoça.
Fonte: Notícias do Dia – 13-05
Comunicação
Cerca de 500 profissionais devem participar do 7º Encontro da Imprensa Catarinense em Chapecó programado para o dia 2 de agosto, na sede campestre da CDL, tendo como destaque a homenagem a grandes nomes da comunicação barriga-verde. O evento está sendo organizado pela ACI (Associação Catarinense de Imprensa) e MB Comunicação Empresarial/Organizacional.
Fonte: Notícias do Dia – Damião – 13-05
Comércio amarga queda de 3,55% nas vendas do Dia das Mães
Com o fraco resultado, CNDL e SPC estudam reduzir novamente a projeção do acumulado de vendas no varejo para 2014
O volume de vendas a prazo na semana do Dia das Mães, entre os dias 4 e 10 de maio deste ano, caiu 3,55% em relação a mesmo período de 2013. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Com o desempenho, o comércio amargou o resultado mais fraco dos últimos cinco anos.
Para as lideranças do movimento varejista, o resultado foi decepcionante, principalmente por se tratar da segunda data mais importante para o comércio, ficando atrás somente para o Natal. "Por conta do atual cenário de baixa atividade econômica, juros altos e de alta dos preços, já esperávamos um desempenho fraco. Mas uma queda tão acentuada assim [-3,55%] conseguiu surpreender até os mais pessimistas", disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
O Dia das Mães é comemorado sempre no segundo domingo de maio, momento que coincide com o alívio financeiro sentido pelos consumidores com a quitação de impostos de início de ano e com o pagamento das despesas de férias e volta às aulas. Dessa forma, na visão dos lojistas, a data expressa o real poder de compra do consumidor e a confiança dos comerciantes nos rumos da economia. Diante desse resultado e do desempenho da Páscoa 2014 -- também o mais fraco dos últimos cinco anos -- a CNDL e o SPC Brasil estudam revisar novamente para baixo a projeção do acumulado de vendas no comércio para 2014, atualmente em 3%.
Neste período do ano, artigos do vestuário, calçados, flores, cosméticos, perfumaria, eletrodomésticos da linha branca e smartphones são os itens que mais movimentam o varejo.
Fonte: Adjori/SC – 13-05
Boa Vista vê avanço de 5,6% da inadimplência em abril
A inadimplência no País medida com base nos registros da Boa Vista SCPC aumentou 5,6% na passagem de março para abril deste ano, já descontados os efeitos sazonais. Na comparação com abril de 2013, o indicador apresentou queda de 2,8% e no acumulado do quadrimestre houve expansão de 2,5% em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A instituição destaca no entanto que, no comparativo acumulado de 12 meses até abril, a inadimplência mostrou desaceleração e passou para 1,6%, ante alta de 2% apurada nos 12 meses encerrados em abril de 2013.
De acordo com análise da Boa Vista, a expectativa para o ano de 2014 é de alta da inadimplência, ainda que pequena, dada a perspectiva de piora do mercado de trabalho e do aumento da taxa básica de juro ao longo do último ano. Ainda assim, a seletividade nas concessões de financiamento deve evitar um aumento mais significativo das dívidas em atraso.
Considerando apenas o setor varejista dentro do índice, a inadimplência em abril caiu 6% na comparação com março. O valor médio real das dívidas incluídas em abril foi de R$ 1.365. Na coleta por região, o levantamento mostrou que a região Centro-Oeste teve o maior aumento da inadimplência em abril ante março, de 8,9%, seguido por Sul (8,3%), Nordeste (7,3%) Norte (7,1%) e Sudeste (3,8%).
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-05
Confiança do consumidor cai em abril, diz ACSP
O consumidor brasileiro está mais pessimista sobre a situação financeira e a segurança no emprego este ano. É o que revela o Índice Nacional de Confiança (INC) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), elaborado pelo Instituto Ipsos e divulgado nesta segunda-feira, 12. Em abril, 47% dos entrevistados afirmaram acreditar que as finanças vão melhorar, ante 55% no mesmo período do ano passado e 60% há dois anos.
Sobre a estabilidade no emprego, 35% dos entrevistados acreditam estar seguros, ante 44% em abril de 2013 e 45% no mesmo mês de 2012.
Em relação ao mês anterior, a confiança do consumidor também caiu. No quesito finanças, 48% estavam otimistas em março. Sobre estabilidade no emprego, 37% disseram se sentir seguros.
A piora nos indicadores tanto em relação ao mês passado quanto na comparação com os dois anos anteriores foi atribuída ao período de estiagem, que elevou os preços dos alimentos. Regiões ligadas ao agronegócio (Norte, Centro-Oeste e Sul) apresentaram maior otimismo.
As classes D e E, as mais suscetíveis à variação dos preços, apresentaram maior queda na confiança. Os entrevistados da classe C foram mais otimistas, enquanto o índice nas classes A e B permaneceu estável.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-05
Dia das Mães confirma menor crescimento do comércio
As vendas de presentes para o Dia das Mães este ano cresceram menos em relação ao registrado em maio do ano passado, confirmando a tendência de desaceleração para o varejo em 2014. Três indicadores divulgados hoje confirmam essa perda de força, já apontada pelos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as vendas de presentes cresceram 2,9% em relação a 2013, considerando o observado no período de 5 a 11 de maio.
A Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), que administra o Cadastro Positivo, registrou aumento de 2,7% no mesmo período.
Já os dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) apontam queda de 3,55% nas vendas a prazo no período de 4 a 10 de maio.
Em maio do ano passado, o volume de vendas superou o registrado em 2012 em 5,3%, segundo o Serasa Experian, e em 4,5%, de acordo com a Boa Vista SCPC. Para as compras a prazo, a CNDL e o SPC Brasil registraram aumento de 6,44% em 2013.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no varejo registraram leve alta de 0,2% em fevereiro na comparação com janeiro, mostrando perda de força devido à moderação no consumo. A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do instituto fechou 2013 com crescimento de 4,3%, a menor variação registrada em dez anos. Em 2012, essa taxa havia ficado em 8,44%.
No fim de abril, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) informou que deve reduzir a expectativa de crescimento para o setor, atualmente em 5,5%, para 5% em 2014.
Economistas apontam a aceleração da inflação e o custo do crédito mais elevado (que tem impacto sobre as vendas a prazo) como os fatores que influenciaram a postura mais contida do consumidor na hora de fazer compras.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-05
Inflação inibe consumo e vendas no Dia das Mães desaceleram
As vendas no Dia das Mães neste ano foram mais fracas do que em 2013, segundo pesquisas realizadas por empresas e entidades do varejo.
A data é a segunda mais importante para o comércio depois do Natal.
Levantamento da Serasa Experian mostra que as vendas realizadas na semana anterior à data comemorativa -entre 5 e 11 de maio- aumentaram 2,9%, na comparação com o período equivalente no ano passado.
Em 2013, a alta havia sido de 5,3%.
"Foi melhor do que a Páscoa, mas o aumento da inflação acabou inibindo o consumo. Era um resultado esperado, ninguém achava que ia crescer mais do que 4%, 5%", diz o economista Luiz Rabi, da Serasa Experian.
O mesmo acontece com os dados da Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito).
A empresa identificou uma alta de 2,7% de 5 a 11 de maio, em relação à mesma semana de 2013. No ano passado, o aumento foi de 4,5%.
Mais pessimista é o levantamento conjunto da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), que aponta para queda de 3,55% no volume de vendas entre 4 e 10 de maio.
As três entidades apontam a inflação alta, o crédito caro e a consequente falta de confiança do consumidor na economia como os principais motivos para a desaceleração.
De março a abril, o IPCA, inflação oficial do país, teve alta de 0,67%. O indicador acumulado em 12 meses ficou em 6,28%, próximo ao teto da meta do governo, de 6,5%.
Dia das mães
Movimentação nas lojas da rua 25 de Março na semana que antecede o Dia das Mães
PÁSCOA E COPA
O resultado do Dia das Mães foi levemente melhor do que o da Páscoa. Em abril, dados da Serasa registraram alta de apenas 1,6% nas vendas entre os dias 25 e 31.
Para Rabi, da Serasa, além da maior importância do Dia das Mães para os consumidores, o melhor desempenho em maio ficou por conta da abrangência da comemoração, que beneficia diversos setores do varejo.
Apesar da pequena melhora, Rabi diz que a queda no ritmo de consumo deve afetar todas as datas comemorativas.
O economista da Boa Vista, Flávio Calife, afirma que a expectativa do setor já é de desaceleração do comércio neste ano.
"As próximas datas devem registrar crescimento, mas inferior ao de 2013."
Segundo Calife, a Copa pode ajudar a impulsionar as vendas no primeiro semestre, principalmente as de eletrônicos, o que compensaria em termos as perdas causadas pela inflação.
No entanto, o varejo deve sofrer durante o torneio, quando o movimento de consumidores cai.
Fonte: Folha de São Paulo – 13-05
De olho na Copa, lojas virtuais fazem dia de promoções de televisores
De olho nas vendas para a Copa do Mundo, grandes lojas virtuais brasileiras farão, na sexta-feira (16), promoções de televisores.
O evento, chamado de "Goleada de TVs", é organizado pelo portal Busca Descontos.
As ofertas estarão disponíveis apenas no site oficialdo evento. Entre os participantes estão Magazine Luiza, Extra, Casas Bahia, Ponto Frio, AOC, Liquidae, MXT Shop e Leader.
Além das ofertas na sexta-feira, quem se cadastrar no site poderá conferir as promoções que acontecem entre esta segunda-feira (12) e quinta-feira (15).
Não há um valor médio dos descontos, que serão definidos por cada loja.
Segundo o Busca Descontos, o objetivo é "acompanhar com promoções o aumento da demanda por novas TVs e o crescimento dos estoques das lojas nesta época do ano".
"Os fabricantes estão produzindo em grandes quantidades, justamente por conta dessas estimativas, e quem não vender agora não vende mais. É agora ou nunca. Dessa forma, acreditamos que esta ação aumentará de forma significativa o movimento dos lojistas participantes", disse, em nota, a diretora de Novos Negócios do portal, Patrícia Soderi.
A Copa do Mundo está impulsionando a venda de televisores neste ano. Só no sábado (10), véspera do Dia das Mães, o Walmart Brasil registrou um crescimento de 140% nas vendas dos aparelhos, em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a empresa, a preferência foi por TVs de plasma de tela grande, com destaques para as acima de 50 polegadas.
Fonte: Folha de São Paulo – 13-05
Rede perde espaço para rivais
Noronha, da Abecs: preço cobrado do lojista vai cair nos próximos anos
Em 1º de julho de 2010, quando Cielo e Rede (ex-Redecard) perderam a exclusividade de capturar operações de pagamento com cartões Visa e MasterCard, a expectativa era que a data marcasse mudanças profundas para o setor no país. Algumas transformações vieram, sim, mas de forma muito diferente do que se imaginava à época. Hoje, quase quatro anos depois, 95% do mercado segue concentrado nas máquinas das duas companhias pioneiras no setor. No entanto, a Rede perdeu mais espaço. Da enxurrada de empresas que prometiam ganhar mercado, apenas o Santander é representativo.
A queda nos preços cobrados de lojistas, consequência esperada após a abertura, também vem ficando mais suave, depois de um declínio mais acentuado em 2010. "Achávamos que a concorrência seria mais forte e tanto a Cielo como a Rede teriam perdas maiores de market share após a abertura", afirma Carlos Macedo, analista do Goldman Sachs responsável pelo setor financeiro. "Nós chegamos até a projetar queda no lucro da Cielo, o que não aconteceu", diz. "A taxa cobrada do lojista [MDR, na sigla em inglês] também não caiu tanto quanto imaginávamos."
No segundo trimestre de 2010, a Cielo respondia por 57,7% do mercado, enquanto a Rede representava 42,3%. No fim daquele ano, a Rede fez um forte movimento de corte de preços para ganhar mercado e sua participação subiu para 44,8%, enquanto a Cielo ficou em 54,2%. O Santander, que entrou na briga, tinha 1%.
De lá para cá, porém, a Rede perdeu o espaço que conquistou pós-abertura e mais um pouco, fechando o primeiro trimestre deste ano com 38,2% do mercado. Já a Cielo ficou com 56%. O novato Santander, com 5,8%, roubou, em maior parte, fatia da Rede. As outras empresas que entraram no segmento - Banrisul e as americanas Elavon, Global Payments e First Data - não chegam a 1% do mercado hoje.
A queda de preços após a abertura também se tornou mais gradual após os primeiros meses. No segundo trimestre de 2010, as taxas de desconto cobradas de lojistas (MDR) eram de 2,96% em transações de crédito e de 1,59% no débito. Um ano depois, haviam recuado para 2,79% e 1,55%, respectivamente. No quarto trimestre de 2013, dado mais recente disponível, as taxas estavam em 2,76% e 1,56% - o débito ficou praticamente estável. Os dados são da associação do setor (Abecs), e mostram a taxa bruta, ou seja, incluem tanto a parcela do banco como a da credenciadora.
Na abertura do mercado, o Goldman Sachs chegou a projetar queda de 0,5 ponto percentual na taxa de desconto que a Cielo cobrava em cartões de crédito.
Marcelo Noronha, presidente da Abecs, afirma que, na prática, a queda no MDR foi maior do que mostra a taxa média. A questão é que, ao mesmo tempo em que os preços caíram, aumentou o volume de transações com cartão de pequenos e médios estabelecimentos, que pagam uma taxa maior que os grandes.
"A composição da taxa média mudou com a entrada de pequenos lojistas. Antes da abertura, os grandes estabelecimentos já aceitavam cartão", diz. Para ele, a tendência é que as taxas caiam nos próximos anos, graças à competição e ao próprio crescimento do setor, uma vez que o lojista com mais volume paga taxas menores.
"A margem das credenciadoras ficou mais apertada após a abertura, já que a parcela do MDR que é repassada aos bancos [a tarifa de intercâmbio] não mudou", afirma Noronha. De fato, números da Cielo mostram a pressão sobre as margens da credenciadora pós-abertura. Em 2010, a margem líquida da companhia estava em 45,9%. Em 2013, o indicador caiu para 39,8%, ainda bastante alto na comparação com outros setores da economia.
O preço também explica o porquê de a Rede ter perdido mais espaço que a rival após a abertura. A agressividade em preços que mostrou em 2010 pesou nos resultados da companhia, que acabou adotando uma posição mais conservadora. De lá para cá, houve também trocas de executivos, fechamento de capital em 2012 e agora mais uma reestruturação. O objetivo é aproximar a oferta de maquininhas dos demais produtos bancários de seu controlador, o Itaú Unibanco, e concentrar no gerente da agência o relacionamento com lojistas. Em 2013, contratou mais 300 funcionários.
Para Carlos Daltozo, analista da BB Investimentos, as perdas de mercado da Rede indicam que a transição para o novo modelo não acabou. Além disso, a nova estratégia da credenciadora cria uma correlação maior entre o desempenho da Rede e o do crédito para empresas, em especial para pequenas e médias. Como os empréstimos crescem pouco, a Rede sofre.
O Valor apurou que a reestruturação da Rede deve ser concluída na segunda metade deste ano. Por enquanto, o novo modelo de oferta vale apenas para grandes lojistas, que estão sob o guarda-chuva do Itaú BBA. Na rede de agências do varejo, ainda está em fase de testes, dada a complexidade de integração de sistemas e a necessidade de treinamento. A expectativa da credenciadora é diminuir a perda de espaço para a concorrência, em especial para o Santander, uma vez a integração concluída. A tese é que poderá usar outros serviços bancários para competir, sem necessariamente recorrer a um corte nos preços.
Em relatório, o banco Brasil Plural argumenta que a Rede deve ser a credenciadora a mais perder espaço a novos entrantes. A lógica é que a fatia de mercado da credenciadora (40%) é superior à fatia que o Itaú e os demais bancos parceiros (Tribanco, Safra) têm em agências, cerca de 22%. Como a agência é o canal tradicional de venda de máquinas, os dois tendem a se aproximar. Por outro lado, do ponto de vista de emissor de cartões, o Itaú tem 40% do mercado.
Outro argumento para a resistência da fatia de mercado da Cielo após a abertura são dois cartões específicos que apenas ela captura: o Agrocard, para produtos agrícolas, e a bandeira Elo, que vem sendo emitida por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Fonte: Valor Econômico – 13-05
Pedidos de falência caem mais de 15% em um ano
Segundo a Serasa Experian, foram registradas 130 solicitações em abril frente a 154 no ano passado. Economista atribuem resultado a menor número de dias úteis
As solicitações de falências recuaram 1,5% entre março e abril, passando de 132 para 130 pedidos e teve queda bem mais acentuada, 15,6%, na comparação com os requerimentos registrados em abril do ano passado (154). Dos 130 pedidos de falência, 58 referem-se às micro e pequenas empresas, 36 às médias e 36 às grandes. Os dados são do Indicador Serasa Experian de Falências e Recuperações.
Em nota técnica, os economistas da Serasa Experian observaram que “a situação de insolvências das empresas brasileiras pouco se alterou ao longo dos últimos dois meses”. Eles acrescentaram que o quadro econômico também não apresentou mudanças, com a manutenção das taxas de juros em alta e baixo dinamismo da economia.
Quanto ao expressivo recuo em relação há 12 meses, os economistas atribuíram o resultado ao menor número de dias úteis em abril deste ano (20 dias), ante abril de 2013 (22 dias), em razão do feriado da Páscoa.
Já o volume de ações relativas às recuperações judiciais aumentou 66% em abril, na comparação com março, registrando um total de 88 solicitações, ante 53. Dos pedidos , 55 referem-se às micro e pequenas empresas; 19, às médias; e 14, às grandes.
Fonte: Brasil Econômico – 13-05
BC divulga dados sobre pagamentos de varejo
Dados de 2013 mostram que receita do mercado de cartões de crédito cresceu 14,7%. Foto: Divulgação
Em 2013, o faturamento dos mercados de cartões de crédito e de débito atingiu R$ 534 bilhões e R$ 293 bilhões, respectivamente, o que significa crescimento de 14,7% e 23,4% em relação ao ano anterior. Nesse ano, foram realizadas 5,0 bilhões de transações com cartões de crédito e 4,9 bilhões com cartão de débito, aumento de 12,2% e 18,9%, respectivamente.
Observa-se queda no uso do cheque de 9,3% em comparação com o ano anterior, enquanto as quantidades de operações de débito direto e de transferência de crédito aumentaram 16,7% e 6,4%, respectivamente.
Com relação à utilização dos canais de atendimento das instituições financeiras, em 2013 prevaleceu o atendimento pela Internet, que respondeu por 39,5% das operações realizadas, apresentando crescimento de 23,1% em relação ao ano anterior.
Por sua vez, o número de transações bancárias efetuadas por meio das dependências das instituições financeiras – agências e postos de atendimento – continua apresentando queda, tendo reduzido 1,7% no ano.
Fonte: Economia SC – 13-05
Cartões de débito superam barreira dos 100 milhões em 2013, diz BC
Houve alta de 9,8% em relação ao ano anterior. Já os cartões de crédito subiram 7,3% em 2013, passando para 87,5 milhões de unidades.
Brasileiros usam mais cartões de débito e crédito e deixam de lado o talão de cheques. O número de cartões de débito ativos em 2013 apresentou crescimento de 9,8%, terminando o último ano em 106,2 milhões, informou o Banco Central nesta segunda-feira (12), que divulgou dados estatísticos de 2013 sobre pagamentos de varejo e canais de atendimento. No fim de 2012, os cartões de débito ativos somavam 96,7 milhões de unidades.
Brasileiros fizeram 4,9 bilhões de transações com cartão de débito no ano passado
A quantidade de transações com cartões de débito, segundo o BC, foi de 4,9 bilhões no ano passado, o que representa um crescimento de 18,9% em comparação com 2012. A bandeira Visa representou 50,6% do total e a bandeira MasterCard, 43%.
Cartões de crédito
O número de cartões de crédito ativos em 2013 também apresentou crescimento, registrando alta de 7,3%. No final do último ano, o número de cartões de crédito ativos era de 87,5 milhões, sendo 41,8 milhões da bandeira Visa e 36,7 milhões da bandeira MasterCard.
Em 2013, ainda de acordo com o BC, foram realizadas 5 bilhões de transações com cartões de crédito, o que representa crescimento de 12,2% sobre o ano anterior. Desse total, 50% foram da bandeira Visa e 42,1% da MasterCard, informou a instituição.
Faturamento em alta
No ano passado, informou o BC, o faturamento dos mercados de cartões de crédito e de débito atingiu R$ 534 bilhões e R$ 293 bilhões, respectivamente, o que representa um crescimento de 14,7% e 23,4% em relação ao ano anterior.
"Nesse ano [2013], foram realizadas 5 bilhões de transações com cartões de crédito e 4,9 bilhões com cartão de débito, aumento de 12,2% e 18,9%, respectivamente", afirmou o Banco Central.
Queda do cheque especial
Segundo o BC, foi observada queda no uso do cheque de 9,3% em comparação com o ano anterior. Já a quantidade de operações de débito direto e de transferência de crédito aumentaram 16,7% e 6,4%, respectivamente.
Canais de atendimento
Em 2013, a internet foi o canal mais usado pelos brasileiros para fazer operações bancárias, correspondendo a 39,5% do total, com aumento de 23,1% em relação ao ano anterior. E o celular não para de crescer. O atendimento por dispositivos móveis cresceu 80,9% em um ano.
Já o número de transações bancárias feitas dentro das instituições financeiras – agências e postos de atendimento – continua apresentando queda, tendo reduzido 1,7% no ano passado, em comparação com 2012.
Fonte: G1 Economia – 13-05