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Clipping Diário - 13/04/2015

Publicado em 13/04/2015
Clipping Diário - 13/04/2015

Diario Catarinense - 13/04 O Mercado Público continua em obras, mas a raça aproveitou o sábado de sol e tomou conta do centro da cidade, com feira de antiguidades, food trucks na Praça XV, shows etc. A Rua João Pinto ficou cheia de gente bonita, de todas as idades. As mesas do bar do Alvim foram completamente tomadas, revivendo seus bons tempos de Mercado. É muito bom ver o centro de Florianópolis vivo. DE GALA Fim de semana de gala reunindo esporte e festa em Floripa: 20a Corrida Volta à Ilha, a maior prova de revezamento da América Latina, marcada por lindo dia de sol, foi um show, com recorde de participantes; regata no Iate Clube Veleiros da Ilha, e food trucks na Praça XV de Novembro, com grande participação das famílias, tudo regado a sol, lua e muitas estrelas pra fechar o cenário, confirmando abril como o mês de Floripa. Fonte: Diário Catarinense - Blog do Cacau Menezes - 13/04 Sábado histórico Um sucesso o sábado em torno da Praça XV de Novembro, em Floripa, com a população alegre tomando conta do recinto que teve Food Trucks e várias atrações.
Esse evento da CDL e Prefeitura, tem que continuar. Nossa cidade precisa acordar.
Fonte: Ric Record - Ric Notícias Pauta: Mercado Público - Horário de fucionamento Link: http://ricmais.com.br/sc/ric-noticias/videos/horario-de-funcionamento-do-mercado-publico-de-florianopolis-ainda-e-incerto/ Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 13/04
Baía Sul Hospital completa 10 anos de atividades Dez anos e 40 mil cirurgias precursor do modelo Day Hospital na Grande Florianópolis, o Baía Sul Hospital dia chega aos 10 anos de atividades este mês. Instituição particular, que tem como sócios médicos e empresários, o Baía Sul já contabiliza 40 mil cirurgias eletivas de médio e pequeno porte. Com equipamentos modernos, faz procedimentos com internações de até 24 horas, reduzindo riscos de infecções. O hospital dia integra o Complexo de Saúde Baía Sul, que conta, também, com um hospital de alta complexidade.
Fonte: Notícias do Dia - 13/04 Novo Plano Diretor de Florianópolis voltará à Câmara para ser revisado Interpretações diferentes do plano aprovado em janeiro de 2014 trancam novos empreendimentos na cidade. Diminuição do potencial construtivo pode ter impacto no mercado Em vigor desde 17 de janeiro de 2014, o novo Plano Diretor de Florianópolis deve voltar à Câmara de Vereadores para revisão ainda este ano. Alegando dificuldades de interpretação técnica, conflitos tributários e com o Código de Obras, o recém-empossado superintendente do Ipuf (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis), Acácio Garibaldi, diz que o objetivo é dar agilidade na aprovação dos processos parados no órgão. Pelo menos 458 projetos físicos e 483 digitais aguardam parecer técnico. Em abril do ano passado, a prefeitura retomou as oficinas para debater alterações no plano, mas os encontros foram suspensos com as mudanças no Ipuf. A promessa é retomar as discussões e aprovar as mudanças ainda neste semestre.

Empreendimentos comercializados na planta com alteração de zoneamento, regiões consolidadas transformadas em APP (Área de Preservação Permanente) e áreas verdes suplantadas para permitir o crescimento imobiliário. Estes são apenas alguns dos conflitos que os técnicos do Ipuf terão para salvar o projeto que planeja a cidade para os próximos 20 anos. Desde que entrou em vigor, a lei 482/2014 tem gerado dúvidas e incertezas, principalmente sobre os futuros empreendimentos. Pelo menos sete decretos foram editados, alterando a lei e permitindo a continuidade de projetos e obras, como é o caso do Hotel Marina Ponta do Coral, que será construído com base nas regras do antigo Plano Diretor, de 1997. “Precisa ter uma revisão porque ele tem pontos que não ficaram claros. Discussões e interpretações que não estão claras para todos os técnicos, por isso o plano está sendo revisto como um todo”, disse Garibaldi. Segundo o superintendente, pedidos de consulta de viabilidade e aprovações de projetos não são respondidas por diferentes interpretações técnicas. Versão final em avaliação O prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) afirma que o projeto de revisão do plano deve ser encaminhado aos vereadores ainda neste semestre. “Estamos recebendo das entidades a versão final, vamos avaliar e devemos, com tranquilidade, enviar à Câmara. Tem alguns pontos ainda que as entidades não nos encaminharam, devem nos enviar em até duas semanas”, afirmou. O arquiteto Dalmo Vieira Filho, que assumiu os trabalhos do novo Plano Diretor no início da gestão Cesar Souza Júnior, deixou o Ipuf para atuar como consultor na parte de patrimônio histórico e humanização da cidade. “Deu uma grande contribuição à cidade e segue nos ajudando também em relação ao Plano Diretor. Está fora da equipe formalmente, mas seguirá com a gente no time como consultor”, afirmou o prefeito. Preocupação no Continente e Norte da Ilha Moradores do bairro Coqueiros reclamam que o novo Plano Diretor alterou zoneamento de áreas verdes, permitindo construção de prédios, e autoriza o prolongamento da rua Wilson Luz, sobre a última reserva de mangue no Continente. A área onde está situada a praça da Ilhota, cedida pela União ao município, é um dos pontos reivindicados por moradores. Anteriormente classificada como área verde, o terreno foi zoneado como AMC (Área Mista Central), permitindo empreendimento comercial ou residencial de até seis andares. “O que foi dito é que os téeacute;cnicos levantaram esses pontos e levarão para a Câmara. Vamos aguardar essas mudanças serem colocadas em discussão e esperamos que desta vez nossas expectativas sejam atendidas”, afirma a líder comunitária Beatriz Kauduinski Cardoso, moradora de Coqueiros. No Norte da Ilha, as ruas que compõem a Vila do Arvoredo, também conhecida como Favela do Siri, foram delimitadas como APP (Área de Preservação Permanente), motivando preocupação aos moradores. Uma das promessas é a remoção da comunidade da área de dunas. Segundo as repostas prévias do Ipuf nas oficinas setoriais, uma nova delimitação da APP em algumas servidões do Norte da Ilha poderá ser feita após consulta ao órgão ambiental do município. Na SC-401, um empreendimento vendido na planta teve alteração de zoneamento, reduzindo o gabarito de andares. A construtora pede revisão de zoneamento e tem até julho para instalar canteiro de obras com base na lei antiga. Para o arquiteto e urbanista Edson Cattoni, o Plano Diretor foi aprovado para cumprir um calendário e “atropelou o processo”. “Poderia ter sido desenvolvido de outra forma, o plano não é fiel aos conceitos, e os conceitos não foram repassados para o plano aprovado”, diz. Para o urbanista, o plano como está sendo aplicado provoca insegurança jurídica e em breve terá que ser totalmente revisto. Projetos estão travados, aponta Sinduscon Assim que o novo Plano Diretor entrou em vigor, o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD) regulamentou que projetos aprovados pela antiga legislação saíssem do papel no prazo de um ano. No início deste ano, o prazo foi novamente ampliado, até 17 de julho. Ao todo, sete decretos foram editados para regulamentar o plano, entre eles os que tratam de “outorga onerosa” e impacto de vizinhança. Hélio Bairros, presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), afirma que o plano tem travado novos projetos. “Sempre alertamos para os vícios que tornariam o plano inviável. As contradições deste plano que não funciona provocou gastos e causou desgastes. Achamos importante uma revisão, e estamos aguardando”, afirma. Para o engenheiro Ariovaldo Canoni Wiggers, sócio da Parke Engenharia, o novo plano trouxe insegurança jurídica ao setor e os reflexos serão sentidos no mercado imobiliário. “Não existem novos lançamentos com base no novo Plano Diretor, tudo que está sendo construído é com base na lei antiga. Existe muita incerteza sobre o que pode ou não ser feito em cada área da cidade, é muito interpretativo. Os preços dos terrenos continuam altos, mas o potencial construtivo diminuiu. Isso terá reflexo nos preços de apartamentos”, diz. A lei 482/2014 ainda prevê a elaboração dos 11 planos setoriais que complementam o Plano Diretor até janeiro de 2016. Elas estabelecem diretrizes sobre assuntos como mobilidade urbana, saneamento básico e regularização fundiária. O Plano Municipal de Mobilidade Urbana, que deveria ser concluído em março, deve ser o primeiro a ser lançado.
Fonte: Notícias do Dia - 13/04 Alteração de trânsito no centro de Florianópolis não causa formação de filas Primeiro dia de fluxo normal de veículos transcorreu sem incidentes na avenida Trompowsky e rua Luiz Delfino O início da manhã de segunda-feira (13) foi de trânsito tranquilo e sem registro de incidentes na avenida Trompowsky e adjacências. A avenida passou a ter novo sentido de fluxo desde o último sábado (11), ocasião em que deixou de ser mão dupla e foi transformada em mão única até a rua Bocaiúva. A rua Luiz Delfino, por sua vez, passou a ter o sentido invertido e para acessá-la, os motoristas precisam se deslocar até a rua Alves de Brito e não mais pela Trompowsky. O primeiro dia de maior fluxo foi de trânsito normal na região, já que o local está bem sinalizado com uma grande faixa, cones e também pintura na pista que já indica a mudança de sentido. Para garantir ainda que não haja nenhum incidente durante o período de adaptação, a Guarda Municipal permanece no local para orientar os motoristas. “Estamos concentrados em dois pontos, para orientar o trânsito e não ocorrer nenhuma colisão”, informou o diretor Valci Brasil. As alterações de acordo com o secretário municipal de Segurança e Defesa do Cidadão, Raffael de Bona tem por intuito desafogar o trânsito em direção a rua Bocaiúva e nos cruzamentos da avenida Trompowsky. “A mudança nos dois sentidos irá aliviar o fluxo na região e diminuir até mesmo o tempo de espera dos motoristas na esquina da Trompowsky com a Bocaiúva”, afirma. Mas, as alterações dividem opiniões de motoristas e pedestres. Para a motorista Elaine Kipper, 56, ainda é muito cedo para afirmar se as mudanças realmente valeram a pena, mas ela arrisca “Acho que não deveria ter mudado. A princípio dá impressão que aumentou o fluxo”, opinou. Para o aposentado Claudio Lapagesse, 79, a alteração trouxe vantagens para os pedestres e desvantagens para o motorista. “Ficou melhor para atravessar porque diminuiu o fluxo de veículos pela metade. Mas, como motorista o percurso fica maior. Para quem mora nos prédios aqui perto é um pepino”, afirmou. O zelador Samuel Ramos, 49, afirma que os moradores da região já reclamam das alterações. “Não tinhamos uma região muito congestionada para fazer essas alterações. Deveriam ter feito uma consulta com os moradores”, opina.
Fonte: G1 - 13/04 Após 14 semanas de alta, estimativa de inflação do mercado para 2015 cai Na última semana, previsão para IPCA de 2015 caiu de 8,2% para 8,13%. Expectativa dos analistas para o PIB continuou sendo de queda de 1,01%. Depois de subir por quatorze semanas seguidas, a estimativa do mercado financeiro para a inflação oficial deste ano recuou na semana passada. A previsão dos economistas, que era de 8,2% na semana anterior, passou para 8,13%, segundo o relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (13) pelo Banco Central. Para 2016, a estimativa dos economistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) ficou estável em 5,6%. O documento é fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras. Mesmo com a queda, em 8,13% – se confirmada – a previsão do mercado para a inflação de 2015 atingirá o maior patamar desde 2003, quando ficou em 9,3%. Segundo economistas, a alta do dólar e dos preços administrados (como telefonia, água, energia, combustíveis e tarifas de ônibus, entre outros) pressionam os preços em 2015. Além disso, a inflação de serviços, impulsionada pelos ganhos reais de salários, segue elevada.
Em março, a inflação oficial ficou em 1,32%, depois de avançar 1,22% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior desde fevereiro de 2003, quando atingiu 1,57%, e a mais elevada desde 1995, considerando apenas o mês de março. Previsões do BC A expectativa do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, divulgada no fim de março, é que, a partir de abril, a inflação mensal atinja um "patamar bem inferior" ao registrado nos três primeiros meses desse ano – quando ocorreu a concentração de realinhamento dos preços administrados (como reajustes de energia elétrica e gasolina, por exemplo) na economia. No fim do mês passado, o BC admitiu que o IPCA deste ano deve ficar próximo de 8% e estourar o teto do sistema de metas brasileiro. Se isso acontecer, será a primeira vez desde 2003. Quando a inflação fica mais alta do que o teto de 6,5% do sistema de metas brasileiro, o presidente do Banco Central precisa escrever uma carta aberta ao ministro da Fazenda explicando as razões que motivaram o "estouro" da meta formal. Produto Interno Bruto Para o crescimento do PIB neste ano, os economistas do mercado financeiro mantiveram a previsão, na semana passada, de que haverá uma retração de 1,01% neste ano. Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%. O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira. Para 2016, o mercado baixou sua previsão de alta do PIB de 1,10% para 1%. No fim de março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a economia brasileira cresceu 0,1% em 2014. Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no ano passado chegou a R$ 5,52 trilhões, e o PIB per capita (por pessoa) caiu a R$ 27.229. Esse é o pior resultado desde 2009, ano da crise internacional, quando a economia recuou 0,2%. Taxa de juros Após o Banco Central ter subido os juros para 12,75% ao ano no início de março, o maior patamar em seis anos, o mercado manteve sua expectativa para a taxa Selic, na semana passada, em 13,25% ao ano para o fim de 2015. Para o fechamento de 2016, a estimativa dos analistas permaneceu em 11,50% ao ano. A taxa básica de juros é o principal instrumento do BC para tentar conter pressões inflacionárias. Pelo sistema de metas de inflação brasileiro, o BC tem de calibrar os juros para atingir objetivos pré-determinados. As taxas mais altas tendem a reduzir o consumo e o crédito, o que pode contribuir para o controle dos preços. Câmbio, balança e investimentos Nesta edição do relatório Focus, a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2015 permaneceu em R$ 3,25 por dólar. Para o término de 2016, a previsão dos analistas para a taxa de câmbio ficou estável em R$ 3,30 por dólar. A projeção para o resultado da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2015 subiu de US$ 4 bilhões para US$ 4,3 bilhões. Para 2016, a previsão de superávit comercial permaneceu inalterada em US$ 10 bilhões. Para este ano, a projeção de entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil ficou estável em US$ 56 bilhões. Para 2016, a estimativa dos analistas para o aporte subiu de US$ 58 bilhões para US$ 59 bilhões. Fonte: Folha de S.Paulo - 13/04 Dólar ameaça ganho da Petrobras com sobrepreço dos combustíveis Depois de quatro anos de perdas com a defasagem nos preços dos combustíveis, que lhe causou rombo estimado em até R$ 90 bilhões, a Petrobras conseguiu, entre novembro e fevereiro, recuperar R$ 6,4 bilhões na venda de gasolina e diesel, graças à queda de mais de 60% na cotação do óleo entre julho e janeiro. A alta do dólar, porém, está eliminando o benefício. O ritmo dos ganhos, no começo do ano, era um alento à diretoria da empresa, então chefiada por Graça Foster, às voltas com a necessidade de preservar o caixa, que sofria, além da defasagem acumulada, com a pressão de enormes investimentos e dívidas. A oportunidade, porém, deve ser definitivamente extinta ainda neste ano, caso dólar e barril continuem subindo, como previsto. Segundo o CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), que fez a conta dos ganhos a pedido da Folha, em janeiro, quando o barril chegou a US$ 42, a Petrobras, que não atrela seus preços à cotação externa, vendia gasolina e diesel 56,8% e 50,8% mais caros, respectivamente, do que lá fora. Embolsou, no período, R$ 2,6 bilhões a mais. Com a alta do dólar e a recuperação do barril, a defasagem caiu para 17% e 19%, respectivamente, em fevereiro, derrubando o ganho extra para R$ 1,1 bilhão no mês. Em março, quando o dólar acumulava ganho de 20% e o barril foi a US$ 57, a gasolina e o diesel brasileiro estavam apenas 0,7% e 13,7% mais caros. O CBIE não estimou o ganho com esse período ainda, mas o mercado crê que tenha sido de pouco mais de R$ 500 milhões. Recuos nas cotações do dólar, para R$ 3,10 e do barril, para US$ 53, na primeira semana deste mês, aumentaram o sobrepreço para 2,5% na gasolina e 17% no diesel. Esses cenários, porém, não são esperados para os próximos meses. A previsão do mercado, segundo o boletim Focus, do BC, é de câmbio de R$ 3,25 até o fim do ano. "Se a economia americana continuar crescendo, o barril também vai subir", afirma Celson Plácido, estrategista-chefe da corretora XP. A Petrobras é impedida pelo governo, seu controlador, de ajustar os preços da gasolina e do diesel às cotações internacionais. Para evitar o impacto inflacionário, foi obrigada a vender combustíveis mais baratos do que lá fora, entre 2011 e 2014. Foi salva das perdas graças à queda do barril, desde julho, quando estava perto de US$ 110. Nessa época, decidiu-se que os preços também não seriam ajustados para baixo, a fim de que a empresa pudesse ganhar com a situação. ÓLEO PESADO A receita da companhia com venda de combustíveis sofre impacto da cotação no exterior porque suas refinarias precisam de grande volume de petróleo leve, comprado no exterior, para produzir gasolina e diesel, já que o óleo extraído no Brasil, ainda predominantemente da bacia de Campos, é pesado. E, justamente por ser pesado, é exportado com desconto de US$ 10 em relação à cotação do barril de Brent, referência internacional. A Petrobras também importa parte dos combustíveis que vende, porque não consegue atender toda a demanda interna. "No balanço final, a Petrobras é uma importadora, e por isso a alta do dólar a prejudica. Além disso, sua dívida é 70% em dólar", diz Adriano Pires, sócio do CBIE. "A oportunidade com a defasagem positiva está definitivamente acabando. Outro reajuste é urgente." PAPÉIS SOBEM COM EXPECTATIVA DE BALANÇO As ações da Petrobras tiveram forte alta na semana passada com a expectativa de que a estatal consiga divulgar seu balanço auditado nos próximos dias. Na sexta (10), as ações preferenciais, mais negociadas e sem direito a voto, subiram 2,42% e encerraram a R$ 11,84. Na semana passada, a valorização foi de 10,3%; no ano, já acumula alta de 18%. Os papéis ordinários, com direito a voto, registraram alta de 2,51% na sexta e terminaram o dia em R$ 11,83. Só na semana passada, os papéis subiram 11,6%; no ano, a valorização é de 23,4%. "Os investidores estão dando um crédito de confiança para a divulgação do balanço de 2014 da estatal, que está marcada para os próximos dias", afirmou Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da TOV Corretora. A petroleira quer apresentar seus demonstrativos financeiros até o dia 20 e, assim, colocar um ponto final na novela que se arrasta desde 31 de outubro de 2014, quando a PwC se recusou a chancelar o resultado do terceiro trimestre de 2014, porque altos executivos que assinariam a prestação de informações ficaram sob suspeita. A partir de 31 de maio, o atraso daria aos credores o direito de pedir a antecipação do pagamento de dívidas, o que aprofundaria os problemas de caixa da estatal. Na sexta, a Folha informou que a Petrobras estima entre R$ 5 bilhões e R$ 6 bilhões as perdas com o esquema de corrupção na estatal. A conta atinge todos os contratos e aditivos firmados com as empresas citadas na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e deve constar do balanço de 2014. As perdas de R$ 6 bilhões correspondem a 3% dos ativos em que há suspeita de algum tipo de desvio na estatal. Fonte: Economia SC - 13/04 Busca do consumidor por crédito cresce em março Houve avanço de 14,9% na busca do consumidor por crédito, fazendo o primeiro trimestre de 2015 encerrar com alta acumulada de 5,9% na demanda do consumidor. Após ter recuado por dois meses consecutivos – quedas de 2,5% em janeiro/15 e de 10,7% em fevereiro/15 – a demanda do consumidor por crédito reagiu em março/15. De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito avançou 16,7% em março/15 frente ao mês imediatamente anterior. Também na comparação interanual, isto é, com relação a março/14, houve avanço de 14,9% na busca do consumidor por crédito, fazendo o primeiro trimestre de 2015 encerrar com alta acumulada de 5,9% na demanda do consumidor por crédito, quando comparada com o primeiro trimestre do ano passado. De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado positivo de março/15 foi impactado pelo feriado móvel do carnaval, que neste ano caiu em fevereiro (no ano passado, havia caído em março). Assim, tivemos 22 dias úteis em março deste ano contra 18 em fevereiro/15 e 19 em março/14. Fazendo, então, o ajuste por dias úteis, a demanda do consumidor por crédito teria recuado 5,0% em março/15 contra fevereiro/15 e teria apresentado queda de 0,8% perante março/14, refletindo o momento conjuntural adverso à ampliação do endividamento dos consumidores (inflação alta, taxas de juros em ascensão e perspectivas de elevação do nível de desemprego no país). Análise por classe de renda pessoal mensal A demanda do consumidor por crédito cresceu no mês de março em todas as faixas de renda. Para os consumidores que ganham até R$ 1.000 por mês, a alta foi de 16,8% frente a fevereiro/15. Para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais e os que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000, os aumentos foram bastante próximos, de 15,6% e 15,3%, respectivamente. O mesmo ocorreu com as faixas de rendas mensais mais altas: 14,8% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês e 14,7% para rendas mensais superiores a R$ 10.000 por mês. Na comparação com o primeiro trimestre do ano passado, houve retração na demanda por crédito na faixa menor de renda mensal: queda de 8,5% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, o crescimento no trimestre foi de 6,2%; para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 10,1%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 5,7%. Houve crescimento menos pronunciado da demanda por crédito nas camadas de rendas mais elevadas da população neste primeiro trimestre de 2015: altas de 1,4% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e de 2,1% para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês. Análise por região Todas as regiões geográficas do país registraram elevações das demandas dos seus consumidores por crédito em março/15. As maiores delas ocorreram no Nordeste (alta de 18,0%) e no Sul (avanço de 17,3%). Em seguida tivemos as altas de 15,7% no Sudeste e de 14,5% no Norte. O menor avanço mensal em março/15 deu-se na região Centro-Oeste: 13,1% frente a fevereiro/15. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, todas as regiões registraram avanço da demanda dos seus consumidores por crédito neste primeiro trimestre de 2015: 17,9% no Centro-Oeste; 12,0% no Norte; 6,9% no Nordeste; 4,8% no Sul e 3,2% no Sudeste.

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