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Clipping Diário - 13/03/2015

Publicado em 13/03/2015
Clipping Diário - 13/03/2015

Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 13/03 Abraço coletivo As adesões à manifestação contra a corrupção vão aumentando. Os 4,5 mil associados da CDL de Florianópolis receberam convite para participarem do ato deste domingo no dia 15.03. E na última reunião do Conselho Deliberativo, um associado sugeriu o seguinte: que a manifestação inclua uma grande abraço às sedes da Polícia Federal e do Ministério Público, duas instituições que tocam as investigações contra as denúncias de corrupção e que estão em altíssimo conceito junto à população, juntamente com o juiz Sérgio Moro.
Na Capital, o percurso da manifestação será do Terminal Urbano em direção à Beira Mar Norte até a sede do MPF-SC.
Fonte: Diário Catarinense: Moacir Pereira - 13/03 CDL de Florianópolis participará das manifestações de domingo A CDL de Florianópolis terá participação ativa no movimento cívico nacional contra a corrupção e por mudanças denominado “ACORDA BRASIL”. A entidade emitiu uma nota sobre o posicionamento em relação as manifestações. Confira: "POSICIONAMENTO DA CDL DE FLORIANÓPOLIS" A realização de um ato público e cívico em cidades brasileiras na tarde deste domingo do dia 15 de março de 2015 demonstra que a Sociedade quer mudanças já. O clamor que move a todos é o combate à corrupção e os indicadores de mais uma grave crise econômica que o País terá de atravessar graças a um conjunto equivocado de politicas públicas efetivadas nos últimos anos e que não abriram espaço para o crescimento econômico que o País tanto almeja. O Brasil precisa ajustar seu modelo de governança pública, uma República Presidencialista onde tem um poder Executivo que também se põe a legislar por meio de decretos e medidas provisórias e um poder Legislativo que se intromete no Executivo através de nomeações de ministros, titulares de autarquias, bancos e demais entidades públicas, isso gerando forte interferência na administração pública. O resultado destas distorções é um sistema de governo contaminado por práticas condenáveis, expostas de forma quase inacreditável e diariamente nas denúncias de escândalos de grave repercussão financeira para o Estado, um processo que acabou se tornando rotineiro em nosso cotidiano. Isso tudo precisa acabar. A exemplo de outras tantas oportunidades, a CDL de Florianópolis também se posicionará firmemente a favor de mudanças estruturais urgentes que recoloquem o País no rumo do crescimento, mas sem esquecer o combate às desigualdades sociais e com forte apoio à Educação e ao Empreendedorismo, as propostas que sempre defendeu. Estaremos na rua neste domingo lutando pelas nossas bandeiras e para dar um basta à corrupção. Contamos com a participação de todos os associados, ratificando um dos pilares de nossa entidade, que é o estímulo permanente ao desenvolvimento da prática associativista como um conceito fundamental de Cidadania. Somente juntos seremos cada vez mais fortes. Marco dos Santos – Presidente da CDL de Florianópolis.”
Fonte: Diário Catarinense: Política - 13/03 Movimentos sociais de um lado, entidades empresariais do outro: saiba como está o apoio institucional às manifestações de 13 e 15 Movimentos sindicais reclamam da política econômica, mas defendem a manutenção do atual governo, enquanto empresários não cobram o impeachment, só que chamam a população às ruas Marcados para esta sexta-feira e domingo, as manifestações do 13 e do 15 reúnem espectros diferentes. Do lado do protesto que defende a manutenção do governo, movimentos sindicais e sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), exigem reformas. Do outro lado, o grupo que protesta contra o atual governo com apoio da Associação Empresarial da Região Metropolitana de Florianópolis (Aemflo), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc). Pelo menos 14 cidades catarinenses criaram eventos no Facebook para reunir a população em protesto domingo. Para esta sexta, está marcada uma manifestação em Florianópolis e em outras 14 capitais do país. Entidades sindicais e movimentos sociais de todo o país realizam hoje um ato em defesa de que a mudança necessária no país é uma reforma na estrutura política do poder e contra o que chama de "retrocesso", pelo espaço dado a vozes que defendem uma intervenção militar. A manifestação está sendo chamada de Dia Nacional de Luta em Defesa dos Direitos da Classe Trabalhadora, da Petrobrás, da Democracia e Reforma Política, Contra o Retrocesso. A data foi escolhida por ser chamada do dia de mobilização pelos petroleiros representados pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Na Capital catarinense, o protesto será na Catedral Metropolitana de Florianópolis, às 14h e defende os direitos trabalhistas. A CUT-SC ainda coloca na pauta a cobrança para a retirada das medidas provisórias que alteram o seguro desemprego e o auxílio-doença, além de defender a Petrobras contra o que as entidades sindicais veem como um risco de que a estatal perda poder. _ É em defesa de Petrobras. Defendemos também que quem praticou corrupção seja punido _ disse Renaldo Pereira, um dos dirigentes da CUT-SC. Ao todo, são 15 entidades, movimentos ou grupos apoiando a iniciativa. Assinam o manifesto: a União Nacional dos Estudantes, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, a Central dos Movimentos Populares, o Movimento de Atingidos por Barragem, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar, o Movimento Nacional das Populações de Rua, o grupo Fora do Eixo e o movimento Mídia Ninja. - Defendemos que o governo avance nas demandas sociais, nas necessidades do povo. A partir do momento em que vermos essas melhorias, o governo passará a contar com um maior apoio dos movimentos - disse Vilson Santin, integrante das coordenações estadual e nacional do MST. Iniciado pelas redes sociais por pessoas insatisfeitas com o governo da presidente Dilma Rousseff, o protesto marcado para domingo recebeu apoio de entidades empresariais, de classe e grupos organizados. - O assunto surgiu em uma reunião da diretoria e já vínhamos ouvindo dos empresários associados reclamações sobre a conjuntura econômica e sobre os problemas da corrupção - disse o diretor-executivo da Associação Empresarial de Blumenau (Acib), Charles Schwanke, explicando que depois foram procuradas outras entidades da cidade, que também aderiram. Assinam a convocação para as ruas, além da Acib, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Blumenau, a OAB do município, entre outros. "A frustração do povo brasileiro chegou ao seu limite. É hora de agir e mostrar nossa insatisfação com a perda de competitividade que o Brasil enfrenta", diz manifesto das entidades empresariais e de classe da maior cidade do Vale do Itajaí. A OAB-SC também lançou nota dizendo que apoia o direito de livre manifestação das pessoas. Pedido semelhante aparece no manifesto da maçonaria. Os maçons tornaram pública a convocação de seus membros para um ato paralelo ao protesto, na Praça da Fraternidade, em Florianópolis. "Os grão-mestres que representam a Maçonaria catarinense convocam a família maçônica para participar desse movimento em prol da cidadania, demonstrando nossa indignação com a atual situação de degradação moral que assola nosso país", diz o comunicado assinado pelos representantes maçons de Santa Catarina. A Federação das Associações Empresariais de SC (Facisc) é outra entidade que está mobilizando membros e a sociedade para o protesto. Ela concentra 146 associações com mais de 33 mil empresas, que teriam demonstrado, em sua maioria, insatisfação com a infraestrutura do país, a ausência de uma política industrial e os custos crescentes de produção no Brasil. _ Nós não concordamos com o que estamos vendo a nível de governo _ disse o presidente da Facisc, Ernesto Reck.
Fonte: Diário Catarinense - Cacau Menezes - 13/03 Não deu Fui pagar o IPTU mais caro do Brasil agora, no Itaú, prorrogado de terça-feira para amanhã, mas o banco não aceitou. Mandaram ir atrás de novos carnês. O prazo final é amanhã. Que lindo!
Fonte: G1 - 13/03

Vendas no comércio crescem 0,8% em janeiro, mostra IBGE Frente a janeiro de 2014, setor teve o menor crescimento desde 2003. Subiram vendas de equipamentos e material para escritório e informática. As vendas do comércio varejista brasileiro voltaram a ter resultados positivos e cresceram 0,8% no primeiro mês de 2015, em comparação com dezembro de 2014, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No último mês do ano passado, o setor havia mostrado queda de 2,6%. Na comparação com janeiro do ano passado, a alta foi de 0,6%, a mais baixa para o mês desde 2003, quando o varejo recuou 4,5%. Em 12 meses, o indicador tem alta de 1,8%. De dezembro para janeiro, aumentaram as vendas de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (12,3%); móveis e eletrodomésticos (2,4%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,4%) e tecidos, vestuário e calçados (1,3%).
Na mesma base de comparação, caíram as vendas de material de construção (-0,1%); veículos e motos, partes e peças (-0,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,7%). Quando os dados são comparados com o mesmo período do ano anterior, o desempenho por setor fica diferente. Cresceram as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (4,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (19%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5%), entre outras. Tiveram queda os setores de móveis e eletrodomésticos (-3,1%); livros, jornais, revistas e papelaria (-10,4%); e tecidos, vestuário e calçados (-0,7%). De acordo com o IBGE, o que mais contribuiu para esse resultado foram as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos. "Este resultado positivo, em um cenário de queda de ritmo de crescimento de crédito e de massa de salários, é influenciado pelo baixo valor unitário da maioria dos produtos comercializados nesta atividade e que apresentam um grande volume de vendas", diz o IBGE, em nota.
Fonte: CBN DIÁRIO - 13/03 PM de Florianópolis prepara efetivo para manifestações do fim de semana Operação leva em conta dados fornecidos pelos próprios organizadores dos protestos Os preparativos da Polícia Militar de Florianópolis para as manifestações desta sexta-feira e domingo estão levando em conta dados dos organizadores dos protestos. Foram realizadas reuniões com as entidades e grupos que estão promovendo os atos e será deslocado efetivo policial para acompanhar o desenrolar das mobilizações pró e contra o governo federal. Na sexta-feira, a expectativa é por um público de 3 mil pessoas. A CUT-SC e o MST, por exemplo, estão atuando na atração de pessoas simpatizantes às causas trabalhistas e da reforma agrária para engrossar as fileiras do movimento. No outro ato, a própria polícia admite dificuldade em quantificar qual deve ser o público. Está trabalhando com a possibilidade de se reunirem de 5 mil a 10 mil pessoas na Capital. O trajeto prevê que os manifestantes saiam do Ticen e sigam pela Beira-Mar Norte até as sedes do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal. – A gente imagina que as duas manifestações vão transcorrer com tranquilidade e, se for necessária alguma intervenção, a gente está pronto para fazer – disse o comandante do 4º batalhão, coronel Araújo Gomes.
Fonte: Exame - 13/03 Dólar sobe mais de 1% e ultrapassa R$3,21 São Paulo - O dólar subia mais de 1 por cento e chegou a superar 3,21 reais logo no início dos negócios desta sexta-feira, em meio a preocupações persistentes com a situação política e econômica do Brasil. Às 9h08, a moeda norte-americana avançava 1,22 por cento, a 3,2000 reais na venda, após subir 1,08 por cento na véspera. Na máxima desta manhã, chegou a 3,2190 reais para venda. O BC dará continuidade às intervenções diárias nesta manhã, ofertando até 2 mil swaps cambiais, que equivalem à venda futura de dólar, com vencimentos em 1º de dezembro de 2015 e 1º de março de 2016. A operação ocorrerá entre 9h30 e 9h40 e o resultado será divulgado a partir das 9h50. O BC fará ainda mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 1º de abril, que equivalem a 9,964 bilhões de dólares, com oferta de até 7,4 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária rolou cerca de 32 por cento do lote total.
Fonte: Economia SC - 13/03 Governo estuda concessão do Aeroporto Hercílio Luz A presidenta Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, dia 12, que o governo estuda a implantação de um “novo projeto de concessões” de rodovias, hidrovias e aeroportos à iniciativa privada no país.” Porto Alegre, Salvador e Florianópolis são os aeroportos em estudo, mas há outros, completou a presidenta. “Não são só esses não.” Segundo a presidenta, o novo modelo de negócios ainda não foi definido, mas as negociações estão avançadas para modelagem de terminais aéreos. Dilma participou, na manhã de hoje, da inauguração de obras no terminal portuário no Rio de Janeiro, em parceria com a iniciativa privada. O investimento para ampliar a capacidade no Cais do Caju é R$ 1,8 bilhão. “Estamos agora estudando várias alternativas. Algumas já têm um nível maior de definição, mas ainda estão em discussão. Ela ressaltou que existe expectativa de que a participação da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) seja menor nas novas concessões do que nas seis anteriores feitas pelo governo em Minas Gerais, Brasília, no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Campinas e no terminal São Gonçalo do Amarente, em Natal. A presidenta destacou ainda a necessidade de implantação de mais hidrovias para reduzir custos de exportação. “O Brasil precisa usar todos os seus chamados caminhos hidroviários, principalmente acima do Paralelo 16 [onde se localizam as novas fronteiras agrícolas do país]. Tudo o que for melhorado em hidrovia resulta em ganhos para os exportadores de grãos e minérios.” Fonte: Adjori - 13/03 Fecomércio diz que desemprego crescente reflete danos da economia A taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em janeiro de 2015 foi estimada em 6,8% para o Brasil, registrando aumento em relação ao mesmo período do ano anterior (6,4%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) contínua, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira (12). Também se registrou aumento em relação à taxa de 6,6% registrada no trimestre encerrado em outubro de 2014 (ago-set-out). Para a Fecomércio SC, a elevação da taxa de desemprego em janeiro reflete a deterioração dos fundamentos da economia brasileira, com inflação elevada, acesso ao crédito restrito, volume de venda em declínio e com perspectiva de retração do PIB neste ano. Dessa maneira os índices de confiança dos empresários se reduzem e, por consequência, os investimentos tendem a ser mais conservadores. Com os investimentos em queda, reduz-se a oferta de emprego e, para superar esse impacto negativo, uma reforma trabalhista que vise reduzir os custos do trabalho é cada vez mais urgente. A perspectiva para todo o ano de 2015 é que a taxa continue se elevando em níveis controlados e, só a partir de 2016, com uma inflação menor e a confiança em retomada, será possível ver novamente uma queda do desemprego. Segundo a PNAD contínua, a população desocupada no trimestre encerrado em janeiro mostrou aumento na comparação com o trimestre encerrado em outubro, passando de 6,6 milhões para 6,8 milhões de pessoas (200 mil pessoas desocupadas a mais). Já população ocupada foi estimada em 92,7 milhões, permanecendo estável em relação ao trimestre encerrado em outubro (92,6 milhões). O nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 56,7%, apresentando retração em relação ao trimestre encerrado em outubro (56,9%). Pela primeira vez, as informações de rendimento de trabalho estão sendo divulgadas na PNAD contínua. A estimativa referente ao rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos foi de R$ 1.795,53, denotando acréscimo de 1,0% em relação ao trimestre encerrado em outubro (R$ 1.777,66). A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos pelos ocupados foi estimada em R$ 161 bilhões em janeiro de 2015, crescendo 1,0% na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2014 (R$ 159 bilhões). Fonte: Hora de SC - 13/03 Governo do Estado propõe mudanças nos benefícios do funcionalismo público De um lado da trincheira, governo estuda mudanças na relação com funcionários, justificando que precisa resolver problemas de caixa. De outro, concursados se mostram dispostos a brigar para não perder benefícios trabalhistas exclusivos do serviço público No canto superior direito de uma lousa cheia de tarefas, uma anotação destoa das demais: “Participem de uma revolução. Mas lembrem que ‘a revolução não é um convite para jantar’ (Mao Tse-Tung)”. O local não é a sede de um sindicato ou de um partido nanico de esquerda, mas o gabinete do secretário estadual da Fazenda, Antonio Gavazzoni (PSD). A revolução citada no quadro também não é a do líder comunista chinês, mas sim uma mistura heterogênea de planos para reduzir a máquina do Estado, mudar a relação entre o governo e os funcionários públicos, conter o déficit da Previdência e – maior desafio de todos – manter o crescimento da arrecadação em níveis que permitam todas as contas fecharem. Foi esse desafio permanente que ganhou contornos preocupantes neste início de ano. Repetindo o difícil começo de 2013, o Estado voltou a ver sua arrecadação de impostos crescer menos do que a inflação. Em fevereiro, entrou 6,12% a mais no caixa, contra 7,12% de aumento de preços. O resultado inverteu uma curva positiva e constante, que no ano passado chegou a garantir crescimentos mensais de até 10 pontos acima da inflação. – Santa Catarina cresceu quase três vezes mais que o Brasil no último ano, mas não é blindada à situação nacional – afirma Gavazzoni, em entrevista concedida junto com o secretário de Administração, Derly de Anunciação. Manifestações complicam cenário A perspectiva tende a piorar. As manifestações dos caminhoneiros que bloquearam rodovias no Estado durante 18 dias, em protesto contra o aumento dos combustíveis, valor do frete e outras pautas, terão impacto direto sobre o desempenho da economia catarinense. Com um perverso efeito colateral: ao analisar os números de março, o governo não saberá o que é resultado dos protestos e o que é reflexo do desaquecimento da economia. O maior problema dessa situação é que arrecadar acima da inflação é o único instrumento à disposição dos Estados e do país para manter as contas em dia. O custo da máquina e da folha de pagamento dos servidores ativos e aposentados sobe mês a mês, sem nenhuma fórmula que permita sua redução. – A despesa sempre vai crescer porque tem que prestar serviços à sociedade e porque alguns gastos são obrigatórios. Cresceu a arrecadação, 25% vão para a educação. A despesa sempre vai crescer, mas ela tem que ser qualificada – diz Derly. – Se vamos abrir cinco novos presídios, vamos ter mais despesa. Se vamos chamar mais servidores, se temos nove estruturas hospitalares em construção, não dá para olhar para o aumento de custeio de forma cega – complementa Gavazzoni. É no meio desse contexto e com essa pressão sobre as contas que o governo estadual prepara sua revolução sobre a máquina. A desvinculação dos professores temporários da carreira do magistério e a aprovação do novo plano de salários da Educação já estão em discussão, gerando polêmica e ameaças de greve. Os próximos passos envolvem mudanças em benefícios para futuros servidores e uma reforma da Previdência. Com um dado inclemente que unifica todos os temas: nenhuma dessas mudanças daria fôlego imediato ao caixa do governo Raimundo Colombo (PSD). – Politicamente o certo é não brigar, mas do ponto de vista moral, perante a sociedade, algo tem que ser feito. Estamos em uma encruzilhada em que se faz o que é necessário ou não se faz nada – define Gavazzoni.Clipping Diário - 13/03/2015

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