Clipping Diário - 13/01/2016
Publicado em 13/01/2016
Clipping Diário - 13/01/2016
CDL de Florianópolis
Portal Tudo Sobre Floripa
Lei que reconhece atividades dos Food Trucks em Florianópolis entra em vigor
Venda de alimentos em espaços itinerantes agora é legalizada
A partir de agora, a nova mania de oferecer alimentos em trailers sobre rodas itinerantes está legalizada em Florianópolis. A Lei que reconhece as atividades dos chamados Food Trucks em espaços públicos e privados foi sancionada pelo prefeito Cesar Souza Júnior. De autoria do vereador Edmilson Pereira, o Projeto de Lei Complementar 536/2015 entrou em vigor na data de 10 de dezembro de 2015.
Com a Lei sancionada, o segmento passa a ser reconhecido no município, podendo exercer as atividades em locais públicos ou privados, desde que tenha os registros e as autorizações dos órgãos competentes.
- Nossa filosofia é trabalhar de forma itinerante e coletiva também em espaços estacionários, além do cuidado na hora da elaboração do prato, preservando a qualidade dos alimentos -, comenta Juliana Silva, coordenadora-geral do Núcleo de Food Trucks da CDL.
Silva ainda avalia que a sanção da Lei é um marco histórico para os truckeiros da Capital, que terão as atividades reconhecidas.
- A Lei tem a necessidade de ser regulamentada, por este motivo a Administração Pública Municipal convidou nosso Núcleo para, conjuntamente, construirmos a regulamentação do segmento -, afirma a empresária.
A CDL tem informado que defende a atividade formal e legalizada. Motivo pelo qual, juntamente com a Secretaria Executiva de Serviços Públicos – SESP, a Vigilância Sanitária e o Vereador Ed, abraçou a ideia e defendeu a importância das atividades do segmento.
- Os integrantes do Núcleo de Food Trucks sempre atuaram dentro da legalidade, cumprindo as exigências dos órgãos competentes. A regulamentação será o resultado dos esforços destes empresários que defendem o trabalho legal -, finalizou Marco dos Santos, presidente da entidade.
O Núcleo dos Food Trucks da CDL, que hoje conta com 45 associados, acompanhou de perto o andamento do Projeto de Lei Complementar. Mais de um ano e cinco meses até que o projeto fosse sancionado pelo prefeito.
Antes mesmo do reconhecimento das atividades, os integrantes do Núcleo criaram a “Curadoria”, onde uma comissão avalia a proposta do interessado em se filiar ao grupo e emite seu parecer, e elaboraram o “Manual de Boas Práticas” que norteia todas as etapas das operações dos participantes, com ênfase na formalização dos negócios junto aos órgãos públicos. O material é novidade no Brasil e serve de referência para outras Cidades do País.
Jornal Norte da Ilha
Prefeito sanciona Lei que reconhece as atividades dos Food Trucks na Capital
Os empresários dos Food Trucks comemoram a vitoriosa sanção do prefeito Cesar Souza Júnior. Agora, as famosas comidas sobre rodas poderão atuar de forma legalizada nos espaços públicos e privados em Florianópolis. De autoria do vereador Ed Pereira, o Projeto de Lei Complementar 536/2015 entrou em vigor na data de 10 de dezembro de 2015.
Com a Lei sancionada, o segmento passa a ser reconhecido no município, podendo exercer as atividades em locais públicos ou privados, desde que tenha os registros e as autorizações dos órgãos competentes. “Nossa filosofia é trabalhar de forma itinerante e coletiva também em espaços estacionários, além do cuidado na hora da elaboração do prato, preservando a qualidade dos alimentos”, comenta Juliana Silva, coordenadora-geral do Núcleo de Food Trucks da CDL.
Silva ainda avalia que a sanção da Lei é um marco histórico para os truckeiros da Capital, que terão as atividades reconhecidas. “A Lei tem a necessidade de ser regulamentada, por este motivo a Administração Pública Municipal convidou nosso Núcleo para, conjuntamente, construirmos a regulamentação do segmento”, afirma a empresária.
A CDL defende a atividade formal e legalizada. Motivo pelo qual, juntamente com a Secretaria Executiva de Serviços Públicos – SESP, a Vigilância Sanitária e o Vereador Ed, abraçou a ideia e defendeu a importância das atividades do segmento. “Os integrantes do Núcleo de Food Trucks sempre atuaram dentro da legalidade, cumprindo as exigências dos órgãos competentes. A regulamentação será o resultado dos esforços destes empresários que defendem o trabalho legal”, finaliza Marco dos Santos, presidente da entidade.
Núcleo de Food Trucks da CDL
O Núcleo dos Food Trucks da CDL, que hoje conta com 45 associados, acompanhou de perto o andamento do Projeto de Lei Complementar. Mais de um ano e cinco meses até que o projeto fosse sancionado pelo prefeito.
Antes mesmo do reconhecimento das atividades, os integrantes do Núcleo criaram a “Curadoria”, onde uma comissão avalia a proposta do interessado em se filiar ao grupo e emite seu parecer, e elaboraram o “Manual de Boas Práticas” que norteia todas as etapas das operações dos participantes, com ênfase na formalização dos negócios junto aos órgãos públicos. O material é novidade no Brasil e serve de referência para outras Cidades do País.
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Tratamento biológico da água do rio do Braz, em Canasvieiras, irá durar um ano e meio
Com o rio do Braz represado pela recomposição da faixa de areia junto ao mar de Canasvieiras, a prefeitura de Florianópolis fará a limpeza da água no rio usando um tratamento biológico. Bactérias serão jogadas no local para degradar os dejetos e diminuir o nível de sujeira. O processo irá durar 18 meses para ser concluído.
Iniciando nessa semana, os primeiros efeitos começam a ser percebidos em até 10 dias, segundo o secretário de Habitação e Saneamento do município, Domingos Zancanaro. A melhora das condições depende também do tempo. Caso chova demais, o quadro não é favorável.
— É um processo lento. Esse mesmo procedimento foi usado no Rio de Janeiro e na Europa para tratamento da água em rios. Ele terá efeito na redução dos coliformes fecais — explicou.
A contratação da empresa que aplicará o tratamento será feita de forma emergencial. A Casan, concessionária de água e esgoto de Florianópolis, é que aplicará as bactérias. A proposta apresentada para o poder público foi crida pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Rural Sustentável do Estado de Santa Catarina (Fundagro), com base em um projeto japonês. O mesmo processo deve ser feito no rio Capivari, nos Ingleses, também no norte da Ilha.
Prefeito pede projeto para tratamento da água
O prefeito César Souza Júnior pediu que a Casan faça um projeto de viabilidade da construção de um dique no rio do Braz. Com a estrutura, será possível tratar a água do local, assim como será feito com bactérias nos próximos dias.
— Mesmo que a gente reduza bastante o número de ligações irregulares, ainda haverá despejo de esgoto. Não vamos escapar de ter que tratar o pluvial. Seria uma estação de tratamento da rede pluvial — disse Souza Júnior.
Recomposição da faixa de areia é medida paliativa
A prefeitura admite que a medida de fechar a saída do rio do Braz no mar é paliativa. Nesta terça-feira foi possível perceber em poucas horas que o nível da água subiu e aumentou em relação à contenção feita pela secretaria de Obras entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira. Caso a água derrube a nova faixa de areia, o prefeito garante que ela será refeita.
O secretário municipal de Obras, Rafael Hahne, afirma que "em algum momento estará aberta novamente" a passagem entre o rio e o mar. Ele argumenta que nesta semana o tempo seco, a maré baixa e a condição do vento ajudam, mas não há como prever o que pode acontecer depois.
— É uma manutenção. Depois será feito o tratamento biológico para amenizar. Tentamos fazer esse trabalho em 30 de dezembro, mas não deu certo por conta da chuva — afirmou Hahne.
A especialista em direito ambiental Ana Echevenguá afirma que a prefeitura precisaria pedir autorização aos órgãos ambientais para fazer a recomposição da faixa. O secretário de Obras afirma que a Floram foi consultada e autorizou o serviço.
Por telefone, a Fatma diz que não foi preciso uma autorização da entidade por se tratar de uma recomposição da faixa. A prefeitura afirma que o ponto onde a areia foi reposta já era fechado. No fim do ano passado, ele foi aberto porque a água do Braz estava seguindo para um ponto próximo ao trapiche. Por isso, foi necessário abrir uma saída na foz para o mar.
Fonte: Diário Catarinense
Segunda treliça de sustentação começa a ser erguida na Hercílio Luz
Foram iniciados na manhã desta terça-feira os trabalhos para içamento da segunda das cinco treliças de sustentação da Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O serviço deve ser finalizado nesta quarta-feira com a soldagem do equipamento. Esta etapa da "operação Ponte Segura" faz parte dos trabalhos emergenciais da empresa Empa, pertencente ao grupo português Teixeira Duarte, que devem ser finalizados até abril para permitir o restauro completo da estrutura. As treliças farão a ligação das quatro torres construídas para garantir a estabilidade da Ponte Hercílio Luz.
Após sucessivos atrasos, a intenção do governo do Estado agora é deixar a ponte pronta para receber veículos no primeiro semestre de 2018. No fim do ano, após a desistência da empresa American Bridge, foi formalizada uma proposta ao grupo Teixeira Duarte no valor de R$ 261 milhões para tocar o projeto, sem necessidade de licitação.
Terceira treliça
Os trabalhos de construção da terceira treliça seguem em ritmo acelerado no canteiro de obras, localizado na região continental. A expectativa é que o equipamento também possa ser instalado em breve, a depender das condições meteorológicas — para o trabalho ser realizado, é necessário um dia sem ventos ou chuva.
O presidente do Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra), Wanderley Agostini, visitou o local nesta terça-feira e se disse satisfeito com o ritmo das obras.
— É um momento importante da obra e uma parte muito complexa. Temos certeza de que o cronograma será cumprido, a exemplo da outra etapa realizada pela empresa Empa — afirmou.
O primeiro contrato com a Empa, no valor de R$ 10,5 milhões e com dispensa de licitação, foi firmado em abril de 2015 e previa a construção das quatro torres de sustentação, com término em outubro. O segundo contrato, assinado em 6 de outubro, foi voltado para a conclusão de toda a "Ponte Segura". Com isso os trabalhos emergenciais na Hercílio Luz devem ser finalizados em abril, totalizando um ano, com custo total de R$ 21,9 milhões.
Histórico
A Ponte Hercílio Luz foi construída na década de 1920 - entre novembro de 1922 e maio de 1926 - pelas firmas associadas Byington & Sundstrom, que viriam a se tornar a American Bridge. A ponte foi oficialmente inaugurada em 13 de maio de 1926 e fechada para o tráfego de veículos pela primeira vez em 22 de janeiro de 1982. Em 1988, foi reaberta somente ao tráfego de pedestres, bicicletas, motocicletas e veículos de tração animal e, em 1991, foi novamente interditada a qualquer tipo de tráfego.
Fonte: Diário Catarinense
Florianópolis recebe Centro de Referência para imigrantes e refugiados
Quando o haitiano Alexis Luckson, de 23 anos, chegou a Florianópolis no segundo semestre de 2015, ele não sabia onde ia morar. Sem amigos ou familiares por perto, manteve-se no abrigo improvisado no ginásio do Figueirense, usado pela prefeitura municipal para acolher os imigrantes caribenhos, que começavam a vir em maior escala durante aquele ano. Desempregado, o jovem filho de agricultores não tinha mais a quem recorrer. O poder público apenas lhe fornecia moradia e alimentação temporária.
A ajuda veio da associação Kay Pa Nou, entidade que atua no acolhimento de haitianos na região da Grande Florianópolis, onde vivem cerca de 8 mil imigrantes do Haiti, segundo a Secretaria de Estado da Assistência Social. O fundador do grupo, Cherry Clarens, certo dia telefonou para a pessoa que poderia fornecer um quarto a Alexis, de graça, enquanto este ainda procurava emprego para conseguir pagar o aluguel.
Foi assim que a servidora aposentada da UFSC Angela Olinda Dalri recebeu mais um morador na casa localizada no bairro Carvoeira, onde também vivem outros 15 haitianos, alguns em situação semelhante ao de Alexis, que há poucos dias sofreu outro revés: perdeu a carteira de trabalho e agora enfrenta dificuldade para regularizar sua situação no Brasil e encontrar um posto de trabalho.
Alexis não é o primeiro haitiano que dependeu de uma rede atuante, mas dispersa entre iniciativas públicas, privadas e pessoais (como o de Angela), para encontrar moradia e resolver outros problemas como o desemprego. Diante disso, os governos federal, estadual e municipal formalizam nesta terça-feira (dia 12 de janeiro, quando o terremoto que devastou parte do Haiti completou seis anos) a criação do Centro de Referência e Acolhimento dos Imigrantes e Refugiados, cujo objetivo será centralizar num único local físico, em Florianópolis, as equipes que farão atendimento ao imigrante recém-chegado, ajudando-o a solucionar questões como moradia e trabalho, por exemplo. Atualmente, além das entidades como a Kay Pa Nou, os haitianos também procuram a Pastoral do Imigrante para obter auxílio.
O convênio prevê a aplicação de R$ 1,058 milhão a serem usados nos próximos 24 meses para a instalação do Centro. Deste montante, R$ 1 milhão advém do governo federal e o restante fica como contrapartida do Estado. Os próximos passos são a abertura de um edital para a contratação de profissionais e a locação de uma sede no centro de Florianópolis.
O secretário nacional de Justiça, Beto Vasconcelos, esteve presente na assinatura do convênio e disse que o Centro de Referência de SC será o segundo do país – o primeiro está localizado em São Paulo. Adiantou que o terceiro está previsto para ser criado no Rio Grande do Sul.
– O Centro tem por objetivo prover acolhida, como casa de passagem, aos imigrantes e refugiados e garantir referências e informações sobre serviços públicos para eles. Lá eles poderão contar com apoio de funcionários especializados na área jurídica, social e psicológica – disse o secretário.
Como lidar com as diferenças culturais?
Angela Olinda Dalri desde 2008 ajuda crianças carentes com moradia e alimentação em Florianópolis. Ano passado, após receber um pedido de ajuda da Pastoral do Migrante, que tentava resolver a situação do grande número de recém-chegados abrigados temporariamente no ginásio Capoeirão, recebeu também oito imigrantes haitianos num imóvel sob sua administração no bairro Carvoeira. Hoje este número já chegou a 16.
– Nem todos pagam aluguel, só aqueles que trabalham. Contamos também com doações de alimentos. Uma padaria da região fornece pães, mas eles não gostam do pão de trigo, por exemplo. Outra pessoa doa comida, mas nunca preparada. Os haitianos preferem cozinhar seu próprio alimento, com seus próprios temperos, que é bem diferente do nosso – explica Angela, que vez ou outra precisa lidar com este tipo de diversidade cultural.
Um dos objetivos anunciados com a criação do Centro de Referência na Capital é justamente facilitar a comunicação entre brasileiros e imigrantes no sentido de facilitar a compreensão de costumes diferentes. A gerente de políticas públicas da Secretaria de Estado de Assistência Social, Ivone Maria Perassa, afirma que a unidade não receberá só quem vem de fora, mas também brasileiros que lidam com imigrantes.
– Empresas que contratam haitianos, por exemplo, precisam se informar dos costumes desse povo, bem como os grupos que atuam nessa área. Isso tende a facilitar o processo de adaptação que envolve a todos – disse a gerente.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Colombo e as crises
O governador Raimundo Colombo retorna hoje a Santa Catarina. Vai encontrar, no mínimo, duas situações críticas que exigirão decisões políticas. Uma, interna e setorial, envolve a demissão da médica Cristina Machado Pires da Superintendência dos Hospitais Públicos da Secretaria de Saúde. A rebelião que se formava entre os diretores hospitalares foi contornada pelos secretários João Paulo Kleinubing e Murillo Capella. Mas o impasse permanece. Tanto que o novo superintendente, nomeado também pelo governador interino Eduardo Moreira, o médico Heron Felício Pereira, não assumiu o cargo.
A segunda questão crítica é mais grave e abrangente porque decorre dos equívocos de Brasília. Os técnicos da Secretaria da Fazenda estão prevendo um ano "muito ruim", com reflexos em Santa Catarina.
Já há estudos sobre renovação de contratos. Colombo disse na coletiva ao Grupo RBS que não haveria reajuste com base na inflação. As empresas contratadas na área de serviços terão que reajustar os salários dos empregados pelo salário mínimo ou pela inflação. Alegam que será impossível sobreviver sem reajuste.
Os prognósticos da Fazenda, pelo que a presidente Dilma vem decidindo, indicam que a arrecadação deve crescer zero ou até pior do que isso. Como o Estado tem aumento vegetativo da receita, o cinto terá que ser mais apertado na gestão e em medidas de contenção de despesas.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Planos diretores
Um debate sobre o conteúdo do livro “A Alegoria da Participação- Planos Diretores Participativos Pós-Estatuto da Cidade”, de autoria do professor Elson Manoel Pereira, será realizado hoje, às 20h, no Bar Tralharia, centro da Capital. A obra é resultado de pesquisa de três anos feitas pelo autor sobre planejamento urbano. Valeu-se dos planos de Chapecó, Lages, Joinville, Blumenau, Itajaí, São José e Criciúma.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira
Assaltos
Proprietários de imóveis em Florianópolis estão sofrendo verdadeiros assaltos do Imposto sobre Transmissão de Propriedade Imobiliária (ITPI). Os valores fixados na nova Planta Genérica de Valores pela gestão Cesar Souza Junior são considerados exorbitantes. O corretor Jairo Ferraz revelou que um terreno no Condomínio Roland Garros, adquirido por R$ 300 mil, foi avaliado pela prefeitura em R$ 1,3 milhão.
Fonte: Exame
Vendas no varejo têm alta inesperada de 1,5%, diz IBGE
As vendas no varejo brasileiro subiram 1,5 por cento em novembro na comparação com outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, contrariando expectativa de queda.
Em relação ao mesmo período de 2014, as vendas registraram queda de 7,8 por cento.
As expectativas em pesquisa da Reuters eram de recuo de 0,53 por cento na comparação mensal e de 9,0 por cento sobre um ano antes.
Fonte: Adjori SC
MPSC aponta deficiência dos controles internos municipais em Santa Catarina
Conforme levantamento, 80% dos municípios contam com apenas um servidor na área de controle interno, e 65% não dispõem de cargos específicos para a atividade
O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) concluiu o diagnóstico geral das unidades de controle interno (UCIs) dos Municípios de Santa Catarina, primeira etapa do programa Unindo Forças - Programa de Fortalecimento dos Controles Internos Municipais. "Os resultados obtidos demonstram a fragilidade dessas unidades de controle", disse o Coordenador do CMA, Promotor de Justiça Samuel Dal-Farra Naspolini.
De acordo com o diagnóstico, quase 80% dos Municípios catarinenses contam com apenas um servidor na área de controle interno; e 65% não dispõem de cargos específicos para o desempenho das atividades de controle em seus quadros funcionais. Além disso, em 35% dos Municípios, o responsável pelo controle interno não é servidor efetivo e foi nomeado, na condição de ocupante de cargo de provimento em comissão, para responder pela área.
Em um outro aspecto considerado preocupante pelo Coordenador do CMA, o levantamento aponta que em 31% dos Municípios barrigas-verdes a UCI vincula-se a outras áreas administrativas que não diretamente ao Chefe do Poder Executivo, o que implica falta de autonomia para que as unidades de controle fiscalizem o trabalho de outras secretarias ou autarquias. Ademais, 48% dos controladores internos afirmam dedicar mais de 50% de seu tempo a atividades de rotina; e 69% despendem menos de 20% desse tempo em atividades de auditoria e fiscalização das áreas de gestão sob sua responsabilidade.
Segundo Naspolini, a defasagem no tocante à execução de atividades de auditoria e fiscalização pode ser ilustrada, ainda, no fato de que 148 Municípios não realizaram qualquer auditoria em 2015, ao passo que 251 cidades não fizeram tomada de contas especial no mesmo período. Pouco mais de 10% dos Municípios realizaram mais de 5 auditorias ou tomadas de contas naquele ano.
A situação agrava-se em face da constatação de que 34% dos controladores internos fizeram atividades em desvio e sem segregação de funções, ou seja, terminaram por gerir práticas e ações administrativas que, na verdade, deveriam fiscalizar, tais como: gestão de convênios, setor contábil, assessoria jurídica, entre outras.
"Não por acaso, considerando os anos de 2014 e 2015, em mais de 90% dos Municípios de Santa Catarina não houve qualquer tipo de expediente ou comunicação oficial enviada pelos órgãos de controle interno ao Ministério Público", complementa o Coordenador do CMA.
Dos 295 Municípios catarinenses, 294 responderam ao questionário eletrônico enviado pelo Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa (CMA) do MPSC, que buscou realizar o levantamento da situação atual das UCIs municipais, tanto no tocante às condições estruturais como no que se refere ao desempenho da missão constitucional dos órgãos. Apenas o Município de Pescaria Brava, recentemente emancipado, não atendeu à solicitação de informações.
Na próxima etapa do Programa, os dados coletados serão disponibilizados às Promotorias de Justiça, às entidades representativas de Municípios, às próprias Administrações locais e aos demais órgãos de controle. "Assim, de forma predominantemente consensual, serão traçadas estratégias e ações concretas para reorganização de unidades municipais de controle interno, no intuito de maximizar a eficiência do órgão", explica Naspolini.
Lançado em agosto de 2015, o Programa Unindo Forças é resultado da parceria entre o MPSC e as instituições reunidas na Rede de Controle da Administração Pública de Santa Catarina, o qual visa, sobretudo, a fortalecer as Unidades de Controle Interno dos Municípios catarinenses (UCIs) e impulsionar a atuação da instância administrativa na prevenção e repressão ao ilícito, além de aprimorar o combate à corrupção e à improbidade administrativa, ao consolidar os fluxos de informação entre as Unidades de Controle Interno e as Promotorias de Justiça.
Fonte: Folha de S.Paulo
Endividada e sem poder contar com dinheiro do governo, Petrobras coloca fatia na Braskem à venda
À venda Enquanto resiste à pressão de setores do governo para manter o preço do combustível acima da cotação internacional, a Petrobras tenta acelerar seu “feirão” de negócios. A companhia deve anunciar nos próximos dias o processo de venda de sua participação total na petroquímica Braskem. A fatia de 36% da estatal vale hoje cerca de R$ 5,8 bilhões. Sem poder contar com dinheiro do governo e após o tombo da Operação Lava Jato, a petroleira precisa engordar seu caixa.
Vai pra rua A Petrobras contratou o Bradesco como consultor financeiro para auxiliá-la na busca por interessados na participação. Grandes investidores já começaram a ser sondados.
Olhar estrangeiro Fundos internacionais sinalizaram informalmente que têm interesse em olhar o projeto. A canadense Brookfield, que tem investimentos no setor lá fora, é uma das que devem pedir para analisar os dados.
Vai ser difícil A sócia Odebrecht tem preferência na compra. Alvo da Lava Jato, a empresa tem dívida alta e deve ter dificuldades para fazer um lance. O BNDES também é sócio da Braskem e a empresa é listada na Bolsa.
Tela quente Em disputa pela recondução à presidência do PMDB, Michel Temer decidiu ceder aos diretórios estaduais do partido os 20 minutos de inserções a que a sigla tem direito na televisão em fevereiro e março.
Pense em mim A ideia é que o tempo seja usado pelos pré-candidatos do partido às prefeituras das capitais na eleição de 2016. O vice espera como retribuição ao gesto apoio na convenção de março.
Batalha naval O exército de Temer exibe como troféus os convites para que, em seu giro pelo país, o vice visite Estados como Piauí e Paraíba, mais ligados ao grupo do rival Renan Calheiros (AL).
Conversa fora Durante o recesso, um bar na Bahia acabou se transformando em QG do impeachment: os tucanos Carlos Sampaio e Bruno Araújo se encontraram, por acaso, com Paulinho da Força.
Voltei para ficar Gabriel Chalita (PMDB-SP) teve uma conversa franca nesta terça-feira (12) com Michel Temer. Disse ao vice que deve permanecer no PMDB.
Aqui é meu lugar Interlocutores informam que o secretário de Educação da Prefeitura de SP avalia que seria ruim mudar mais uma vez de partido, embora tenha reiterado sua disposição de ficar ao lado de Fernando Haddad (PT) durante a campanha.
Há vagas A consequência óbvia dessa conversa é que a ideia de Chalita como vice de Haddad na disputa pela reeleição do petista está subindo no telhado, salvo na hipótese remotíssima de o PMDB integrar a coligação.
Pindaíba Os tucanos de SP estudam como viabilizar a votação para a escolha do candidato à Prefeitura. Hoje, não há dinheiro suficiente para colocar urnas eletrônicas em todos os 58 diretórios, como feito nas últimas prévias na capital paulista.
App tucano Cogita-se diminuir o número de locais de votação, usar cédulas de papel ou até inovar com um sistema de voto por tablet ou telefone.
Olhem por nós O vereador Mario Covas Neto, presidente do PSDB paulistano, irá a Brasília nesta quarta (13) conversar com a direção nacional do partido e solicitar recursos. “É uma cidade importantíssima. E estamos um pouco abandonados”, diz.
Me dá dinheiro aí O deputado Ricardo Tripoli anunciou sua pré-candidatura pelo PSDB na segunda (11). Ele ainda não desembolsou, contudo, os R$ 30 mil exigidos pela sigla. Andrea Matarazzo e João Dória já o fizeram.
Visita à Folha Sunil Lal, embaixador da Índia no Brasil, visitou ontem a Folha. Estava acompanhado de Jitendra S. Rawat, cônsul da Índia em São Paulo, e Raju Sharma, primeiro-secretário comercial da Embaixada da Índia no Brasil.
Fonte: Economia SC
Florianópolis lidera ranking estadual de novas empresas
Florianópolis fechou 2015 liderando o ranking estadual de abertura de empresas, com 9.271 novos empreendimentos. Em meio a uma crise econômica no país, o número é animador e é motivado por pontos fortes da cidade, que incentivam o investimento: áreas de infraestrutura, capital humano e inovação.
Florianópolis está aproximadamente 25% acima de Joinville, que ficou na segunda posição com 6.994 novos empreendimentos. Seguido de Blumenau, com 4.606; São José, com 3.451 e Itajaí, com 3.393 novas empresas.
A Capital destaca-se com um índice alto de mão de obra qualificada, que se reflete diretamente no setor empresarial. Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, a cidade conta com 58,31% de alunos matriculados em cursos de alta qualidade e 80% dos adultos com ensino fundamental completo com uma das notas mais altas do indicador.
Outro ponto destacado tem relação com o ambiente, que precisa ser favorável para pessoas empreendedoras e criativas. Lançado em setembro do último ano, o projeto Centro Sapiens, que une o poder público e a iniciativa privada em prol da revitalização e investimentos na parte leste do Centro Histórico de Florianópolis, tem o objetivo de estimular as economias criativas nas áreas de design, turismo, gastronomia, artes, moda e tecnologia. Além de valorizar o patrimônio histórico, reconhecer também o comércio já existente e a gastronomia local.
O projeto prevê modificações na área, como o cabeamento elétrico, que passará a ser subterrâneo, e melhorias previstas nos calçamentos, além do planejamento urbanístico como um todo. Tudo isto com o intuito de bem receber estes jovens investidores e empresários na região, para que possam empreender em um espaço que também tenha convivência.
O prefeito Cesar Souza Junior encaminhou Projeto de Lei Complementar à Câmara Municipal para isentar da cobrança do IPTU as startups que se instalarem na região. “Através de medidas como o valor do aluguel mais barato na localidade, a atratividade tributária através da isenção do IPTU aos novos comerciantes e com a articulação com entidades apoiadoras, focamos na vinda de jovens empreendedores para o local, que atrairá melhorias e investimentos no Centro Histórico e aquecerá a atividade econômica”, explicou.
Empreendedor no Bairro
O projeto Empreendedor no Bairro, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico Sustentável, com o apoio de diversos parceiros, disponibiliza durante o ano atendimento de orientação, formalização e capacitação de atividades, com o objetivo de levar para as comunidades, com apoio técnico e científico, informações que permitam a criação de cultura para futuros empreendedores.
Segundo o secretário José Henrique Domingues Carneiro, “a ideia é incentivar que um número cada vez maior de empresas sediadas em Florianópolis ingresse no mercado formal, além de melhorar sua gestão”. Na ação, que passa por diversos bairros da cidade, é possível tirar todas as dúvidas ligadas à abertura de micro e pequenas empresas, com entidades renomadas e experientes na área.
Diversos parceiros integram a ação, no local é possível acessar orientações do Pró-Cidadão, Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros. Também estão presentes representantes da Receita Federal, Associação das Micro e Pequenas Empresas, SESCON, Banco Empreendedor, Sebrae e ACIF.
Segundo Fábio César Moraes, consultor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sempre que alguém decide abrir um negócio próprio está assumindo um risco, independentemente do momento econômico do país. “O momento de crise aumenta, sim, o risco, mas ele sempre existe. É preciso estratégia, planejamento e muito trabalho, assim a chance de ter resultados positivos é muito maior. Nos atendimentos durante o Empreendedor no Bairro, busca-se repassar ao investidor como está o mercado na área que pretende abrir seu negócio e quais as oportunidades que ele pode aproveitar”, explicou.
Fonte: Economia SC
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou ajustes no Plano de Negócios e Gestão 2015-2019 (PGN 2015-2019), informou nesta terça-feira, dia 12, a estatal por meio de nota. Com a revisão, a Petrobras prevê investimentos de US$ 98,4 bilhões no período, uma redução de US$ 32 bilhões em relação ao valor inicial (US$ 130,3 bilhões) – uma queda de aproximadamente 25%.
Segundo a nota, os ajustes levaram em conta os novos patamares do preço do petróleo e da taxa de câmbio e visam a preservar “os objetivos fundamentais de desalavancagem e geração de valores para os acionistas”, estabelecidos no no PGN 2015-2019.
Para as mudanças, a Petrobras utilizou como premissa para as projeções de investimentos e custos, o novo preço do petróleo Brent e a taxa de câmbio, mantendo “a prioridade dos projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal”.
No que diz respeito aos gastos operacionais gerenciáveis, o valor previsto para 2015 permanece em US$ 29 bilhões e a programação para 2016 está sendo revista no âmbito do detalhamento do orçamento anual em curso.
Segundo a estatal, a revisão para 2015 e 2016 levou a uma reavaliação dos projetos previstos pela companhia (portfólio de projetos) para os cinco anos do PNG 2015-2019 e a um consequente ajuste na carteira global de investimentos. As novas premissas decorrem da otimização do portfólio de projetos (economia de US$ 21,2 bilhões) e do efeito cambial (redução de US$ 10,7 bilhões).
Dos investimentos totais da companhia, US$ 80 bilhões serão destinados à área de exploração e produção, o equivalente a 81% do total; US$ 10,9 bilhões (11%) são para abastecimento e refino; e US$ 5,4 bilhões (6%), para a área de gás e energia. As demais áreas ficam com investimentos de US$ 2,1 bilhões.
Do total dos investimentos na área de exploração e produção, estão previstos US$ 4,9 bilhões para as atividades do no exterior. Os recursos para abastecimentos incluem os que serão destinados à Petrobras Distribuidora (BR).
No novo Plano de Negócios e Gestão, os desinvestimentos (venda de ativos) para o biênio 2015-2016 foram mantidos em US$ 15,1 bilhões, volume de recursos bastante superior aos US$ 700 milhões atingidos em 2015.
Redução da produção
De acordo com a Petrobras, os ajustes promovidos na carteira de investimentos resultaram em uma redução da projeção de produção de petróleo no Brasil de 2,185 milhões de barris por dia para 2,145 milhões, em 2016, e de 2,8 milhões para 2,7 milhões, em 2020.
investimentos
A produção média de petróleo da Petrobras no Brasil em 2015 somou 2,128 milhões barris por dia, volume 0,15% superior à meta estabelecida de 2,125 milhões de barris diários e 4,6% acima da produção de 2014 (2,034 milhões de barris por dia). “Este resultado representa o recorde anual histórico de produção de óleo da companhia, superando o recorde alcançado em 2014”, destaca a estatal.
O comunicado da Petrobras afirma ainda que a empresa vem trabalhando “no aprimoramento contínuo do seu Plano de Negócios e Gestão e na rápida adaptação às mudanças em seu ambiente de negócios, preservando seu compromisso de atuar com disciplina de capital e rentabilidade”.
A nota destaca que a empresa está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar suas projeções, tais como “mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio; operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações; e o alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil”.