Clipping Diário - 13/01/2015
Publicado em 13/01/2015
Juro ao consumidor é o maior desde março de 2012
A taxa média de juro nas operações de crédito para pessoa física alcançou em dezembro o maior nível desde março de 2012, ao passar de 6,14% ao mês em novembro para 6,30%, de acordo com dados divulgados ontem pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Com o aumento, o juro médio ao consumidor subiu de 104,43% ao ano para 108,16%. Em março de 2012, a taxa média mensal era de 6,33% e a anual, de 108,87%.
Segundo o coordenador da pesquisa e diretor-executivo da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, o aumento da taxa está relacionado à alta do juro básico (Selic) promovida pelo Banco Central.
Fonte: Diário Catarinense – 13-01
Reajuste de segurados do INSS com mais de um mínimo é de 6,23%
CORREÇÃO APENAS REPÕE INFLAÇÃO medida pelo INPC no ano passado. A medida do governo abrange quase 10 milhões de pessoas no país. Teto do benefício em 2015 passa para R$ 4.663,75.
Segurados da Previdência Social que recebem acima do salário mínimo terão o benefício reajustado em 6,23%. O percentual é referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de janeiro a dezembro do ano passado. O índice foi divulgado em portaria dos ministérios da Previdência Social e da Fazenda, publicada ontem no Diário Oficial da União, e é válido para pagamentos feitos desde 1º de janeiro.
O reajuste é proporcional à data de início da aposentadoria ou da pensão. Assim, quem começou a receber em janeiro de 2014 tem direito à correção integral de 6,23%. O valor diminui até 0,62% para quem teve o benefício iniciado em dezembro.
Em 2014, quase 10 milhões de segurados recebiam acima do piso previdenciário. Com o reajuste publicado ontem, 177.270 segurados que se encontravam na faixa entre R$ 724 e R$ 741,79 passarão a ter valor igual ao salário mínimo. O piso dos benefícios pagos pelo INSS (aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão e pensão por morte) será de R$ 788. A portaria também estabelece que o teto da Previdência Social para 2015 é de R$ 4.663,75.
Fonte: Diário Catarinense – 13-01
Juro Zero cresce 16%
Iniciado há mais de dois anos pelo governo do Estado, o programa Juro Zero chegou a 33.121 operações de empréstimos que somam R$ 93,341 milhões até agora. Somente no ano passado, foram realizadas 12.716 empréstimos, 16% mais do que no ano anterior. Na avaliação do secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS), Daniel Lutz, esse programa é um importante programa de desenvolvimento econômico que dá apoio financeiro aos microempreendedores individuais.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-01
Incentivos
Havan fechou 2014 com a liberação de mais de R$ 4 milhões em repasses no país por meio de leis de incentivo para as áreas social, de saúde, esporte e cultura. Entre as 30 entidades ou projetos beneficiados esteve o Institito Guga Kuerten, de Florianópolis. A empresa varejista de SC fez liberações por meio da Lei Rouanet, Ministério dos Esportes, Fundo para a Infância e Adolescência e outros.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-01
Design de Calçados
O Sebrae/SC apresentou ontem, na Couromoda , em São Paulo, os primeiros produtos do Projeto Identidade SC, que vem sendo realizado nas indústrias do setor de calçados da cidade de São João Batista. O diretor Sergio Cardoso e o estilista Ronaldo Fraga falaram sobre as novidades de dez empresas que receberam consultoria.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 13-01
Shopping lança aplicativo
De olho nas tendências digitais, o Iguatemi Florianópolis acaba de lançar um aplicativo exclusivo. Ele traz informações sobre os serviços do shopping, um guia de estilo, dicas de uma personal shopper e conteúdos que tratam de moda, lifestyle, cinema, viagens, bem-estar, entre outros temas distribuídos em 12 blogs. O app está disponível na Apple Store e, a partir de fevereiro, também no Google Play.
Fonte: Diário Catarinense – Juliana Wosgraus – 13-01
A defesa do emprego
Previsões de que o pleno emprego está ameaçado exigem, sem saídas artificiais, a retomada do diálogo entre governo, empresas e sindicatos.
Manifestações de metalúrgicos do ABC paulista contra demissões nas montadoras chamam atenção para um cenário que espreitava a paralisia da economia e as indecisões do governo. Ganha forma a ameaça concreta a um dos grandes trunfos dos avanços econômicos de pelo menos uma década e meia. O pleno emprego, que o país chegou a manter mesmo com a crise financeira de 2008, corre o risco de esgotamento, como decorrência dos equívocos acumulados e que somente agora começam a ser corrigidos pelo Executivo. A mais recente Sondagem da Indústria de Transformação, da Fundação Getulio Vargas (FGV), revela que o comportamento padrão é mais de demissões do que de contratações, após a redução de 3,2% nas atividade do setor, de janeiro a novembro, e das perspectivas não muito alentadoras deste início de ano.
Análises mais resignadas podem sugerir que governo, empresas e trabalhadores terão de se contentar com a expectativa de recuperação do ambiente de confiança e, mais adiante, desfrutar naturalmente a realimentação do pleno emprego. Mas é possível, sem comprometer as bases da nova orientação econômica, adotar medidas para que o impacto das demissões seja amenizado, sem saídas artificiais e sem a submissão do governo a um suposto plano das montadoras de forçar a vigência por mais tempo de benefícios fiscais que favoreceram a venda de carros por um bom tempo. Os ministérios da área, as empresas e os sindicatos poderiam restabelecer, nesse e em outros setores, um diálogo desativado exatamente pela queda do desemprego.
São conhecidos os mecanismos capazes de adiar demissões, até que a economia perceba os sinais emitidos pelas decisões lideradas pelo senhor Joaquim Levy e comece a reagir. Férias coletivas, licenças temporárias remuneradas, redução de jornada, banco de horas e até mesmo dispensas voluntárias – que podem contribuir para a racionalização das decisões – são recursos à mão das empresas.
O que se deseja, principalmente em áreas de ocupação em massa, com repercussão em atividades a elas conectadas, é que todos esses instrumentos sejam usados sem parcimônia. Equilibrar as contas públicas, controlar inflação e calibrar juros e câmbio são medidas relevantes para que o país restabeleça a confiança e saia da estagnação. É uma caminhada que pode e deve evitar grandes traumas. Defender o pleno emprego é preservar níveis de renda que deram dinamismo ao mercado interno.
Em resumo
Editorial defende a adoção de mecanismos capazes de adiar demissões, enquanto o país aguarda os primeiros sinais de recuperação da confiança e das bases para o crescimento.
Fonte: Diário Catarinense – 13-01
Juros do cartão de crédito são os mais altos desde 1999
Os juros do cartão de crédito atingiram em dezembro o maior patamar desde julho de 1999. Segundo balanço divulgado ontem pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), as taxas fecharam em 258,26% ao ano (11,22% ao mês), o que representa aumento de 2,94% em relação a novembro de 2014. Em julho de 1999, os juros para a modalidade de crédito eram 278,88% ao ano.
Para o cheque especial, as taxas subiram 4,21% em dezembro, passando para 8,92% ao mês e 178,8% ao ano. A taxa é a maior desde setembro de 2003, quando os juros para essa forma de crédito atingiram 9,03% ao mês e 182,2% ao ano.
A média geral dos juros para pessoa física teve elevação de 0,16 ponto percentual em dezembro. Para pessoa jurídica, as taxas subiram 0,05 ponto percentual. Com o aumento, a taxa média para pessoas físicas ficou em 6,30% ao mês (108,16%) ao ano, maior índice desde março de 2012. Para pessoas jurídicas, a taxa média está em 3,54% ao mês, 51,81% ao ano.
A Anefac atribui os reajustes ao aumento da taxa básica de juros que, em dezembro, foi elevada para 11,75% ao ano. A alta também está ligada à inflação e à redução da renda familiar.
Fonte: Diário Catarinense – 13-01
Empresários discutem perspectivas para o comércio mundial nos EUA
Comitiva da Fecomércio SC está participando da maior feira de varejo do mundo, a Retail's Big Show. "O consumo está em disrupção". A afirmativa, do presidente da Federação Nacional de Varejo norte-americana (NRF, na sigla em inglês), Stephen Sadove, foi proferida na abertura da edição 2015 do Retail's Big Show, a maior feira de varejo do mundo (de 11 a 13 de janeiro, em Nova York), e dá o tom do tamanho do desafio que os empresários do setor enfrentarão pela frente.
Mudanças no comportamento dos consumidores, novos canais de venda e até mesmo novos tipos de comercialização de produtos deixam evidente o fato de que as habilidades necessárias para tocar uma empresa no passado são diferentes das exigidas atualmente; a capacidade para mudar, e se reinventar, passa a ser a chave para um negócio de sucesso.
A presença de mais de 30 mil empresários nesta edição da feira indica a busca de um caminho a seguir em meio a tantas novidades - destes, 1.877 são brasileiros. "Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil possui o maior número de participantes no evento da NRF. É a prova de que o nosso varejo está atento à necessidade de mudança, já que esta feira reúne os principais personagens do varejo mundial e discute as principais tendências para o setor", afirma o diretor-executivo da Fecomércio SC e secretário geral da CNC, Marcos Arzua. Para ele, estar informado e atualizado sobre as melhores práticas, os recursos e as facilidades que a tecnologia pode fornecer para facilitar e otimizar um negócio é indispensável.
As estratégias para alcançar e fidelizar os consumidores passam por gerar experiências, e a tecnologia é uma grande aliada neste processo. Big data, 3D e outras tecnologias de ponta que já são amplamente utilizadas por profissionais do esporte para proporcionar ao fã a sensação de proximidade e intimidade com seus times foram debatidas na primeira apresentação do evento, que reuniu especialistas em esportes, entre eles o auxiliar-técnico da seleção da Alemanha, Oliver Bierhoff, e o presidente da NBA, Mark Tatum. Em pauta, a transformação de torcedores em fãs apaixonados, verdadeiros embaixadores de uma marca - um processo de fidelização é similar ao que o comércio deve adotar com seus clientes, sobretudo no momento em que o varejo, hoje totalmente globalizado, possui concorrentes cada vez mais preparados e agressivos em suas práticas e preços.
Proteção da imagem
Em sua participação na palestra "Produtos Saudáveis / Negócio Saudável: a nova moeda para varejistas e marcas globais", o vice-presidente de Merchandising da CVS, uma das maiores redes de drogarias dos Estados Unidos, Grant Pill, falou sobre a decisão de interromper a venda de cigarros em suas lojas, abrindo mão de uma receita de aproximadamente US$ 2 bilhões/ano, mas protegendo a imagem da marca e posicionando-a como uma companhia relacionada à saúde. A busca por uma vida mais saudável é comum em diferentes perfis de consumidores, da Geração "Millenials", que tem entre 15 e 30 anos, aos "Baby Boomers", nascidos na década de 1960.
A tendência já tinha sido observada pela delegação catarinense durante as visitas técnicas realizadas antes do início da feira, quando o grupo foi recebido por executivos da Duane Reade, uma cadeia de farmácias que incorporou o conceito de loja de conveniências à operação e tem grande parte das lojas reservada à venda de alimentos naturais, como saladas frescas, frutas e sucos naturais feitos na hora.
Shoppings em alta
Executivos de grandes marcas do varejo internacional, como Sacks e GAP, participaram do painel "A La Mode - Por que os Shopping Centers estão em alta ao redor do mundo". Segundo os executivos americanos, quando feito corretamente, o negócio Shopping possui uma magia que o torna tão atrativo. Apesar da afirmação, os palestrantes demonstraram cautela para falar do negócio, e usaram termos como "flexibilização" de formatos e estratégias de gestão como um dos pontos essenciais para um shopping bem-sucedido.
Para eles, atualmente, a grande tendência é buscar as cidades ou regiões que estejam vivenciando um alto crescimento para instalar seus negócios. A China, cujo mercado foi descrito como "muito dinâmico e entusiasmante", é o principal país a despertar o interesse dos varejistas de marcas globais, além de Japão e México.
O Brasil, sobretudo em sua região Nordeste, é visto como um mercado atrativo, mas o País não está nas intenções de investimento de nenhum dos executivos participantes do painel, que enxergam um cenário de desaceleração da economia. Além disso, as altas taxas de importação, um mercado com muita regulação e a insegurança jurídica estão entre as razões para o baixo interesse gerado pelo Brasil.
Fonte: Portal Adjori/SC – 13-01
Delegação da CNDL abre trabalhos na NRF 2015
Representantes da entidade e do SPC Brasil participaram da cerimônia de abertura, no último domingo, em Nova Iorque. No último domingo (11), em Nova Iorque, começou a NRF 2015, o maior encontro de varejo do mundo.
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) esteve presente na abertura do evento. O presidente da entidade, Honório Pinheiro, participou de um debate ao lado de seu vice-presidente, João César da Costa, e dos presidentes do C.A. e do C.D. do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior e Bruno Selmi Dei Falci.
Palestras
No primeiro dia de palestras na NRF 2015, a delegação da CNDL conferiu assuntos importantes como tendências do varejo mundial e perspectivas para a América Latina em 2015.
No painel Embracing Innovation, realizado na abertura, a Deloite apresentou as grandes tendências para 2015. Dentre elas podemos destacar:
- Demanda Mundial está mais fraca;
- Fortalecimento do dólar Americano frente às demais moedas da Europa, Ásia e América Latina;
- Arrefecimento do crescimento da economia chinesa;
- Mudanças no perfil demográfico mundial, com o maior envelhecimento da população;
- Crescimento da classe média global nos países em desenvolvimento;
- Maior aplicação da tecnologia da informação e comunicação no mundo dos negócios.
Para a economia brasileira, a Deloitte apresentou um prognóstico de recessão, em face do aumento das taxas de juros e do ajuste fiscal necessário.
FIRAE
Um dia antes do início da NRF 2015, a delegação da CNDL participou do encontro da FIRAE, no dia 10, para discutir as tendências e os desafios do Varejo em 2015. Participaram 30 entidades de diversos países da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul. Dentre os desafios para 2015, a maioria das entidades apontaram as seguintes questões:
- informalidade dos micro e pequenos varejistas;
- crescimento das vendas em um ambiente econômico recessivo;
- capacitação da mão de obra haja vista a necessidade de acompanhar a evolução da tecnologia;
- regulação apropriada do varejo;
- reforma fiscal que diminua a carga tributária.
A CNDL esteve representada oficialmente pelo seu 1º Vice Presidente, José Cesar da Costa, que se fez acompanhar do Superintendente Everton Correia, além do Consultor de Varejo da delegação, Professor Nelson Barrizzelli.
Fonte: Portal Adjori/SC – 13-01
Consumidor pagou em dezembro os maiores juros em quase três anos
Taxa média nas operações de crédito para pessoa física alcançou em dezembro o maior nível desde março de 2012, atingindo 6,30% ao mês
A taxa média de juros nas operações de crédito para pessoa física alcançou em dezembro o maior nível desde março de 2012, ao passar de 6,14% ao mês em novembro para 6,30%, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira (12) pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Com o aumento, os juros médios ao consumidor passaram de 104,43% ao ano para 108,16% ao ano. Em março de 2012, a taxa média mensal era de 6,33% e a anual, de 108,87%.
Todas as linhas de crédito para pessoa física apresentaram elevação no mês de dezembro. A maior variação foi registrada no cheque especial, que passou de 8,56% ao mês (167,94% ao ano) em novembro para 8,92% ao mês (178,80% ao ano). A taxa é a maior desde setembro de 2003, quando os juros do cheque especial eram de 9,03% ao mês e 182,20% ao ano.
O cartão de crédito continua sendo a modalidade mais cara e no fim de 2014 registrou a maior taxa desde julho de 1999. Na passagem de novembro para dezembro houve alta de 10,90% ao mês (246,08% ao ano) para 11,22% ao mês (258,26% ao ano). Há 15 anos, a taxa era de 11,74% ao mês e 278,88% ao ano.
Para o coordenador da pesquisa e diretor executivo da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira, o aumento das taxas está relacionado à alta dos juros básicos (Selic) promovida pelo Banco Central. "Outro fator é o atual cenário econômico nacional, que sofre consequências das altas inflacionárias e da aplicação de juros maiores que implicam, diretamente, redução da renda familiar e aumento da inadimplência."
Pessoa Jurídica. Assim como para pessoas físicas, a pesquisa da Anefac mostra que as três linhas de crédito pesquisadas para pessoas jurídicas também apresentaram crescimento no mês de dezembro. A média geral das taxas de juros para pessoa jurídica passou de 3,49% ao mês (50,93% ao ano) em novembro para 3,54% ao mês (51,81% ao ano) em dezembro. Essa é a maior taxa desde junho de 2012.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-01
Inadimplência do consumidor brasileiro cresce em 2014
De acordo com índice divulgado pela Serasa Experian, aumento da taxa foi de 6,3%; nas contas do SCPC, elevação foi de 2,3%
SÃO PAULO - O cenário de baixo crescimento da economia brasileira, a inflação elevada e o desaquecimento do mercado de trabalho contribuíram para a alta de 6,3% na inadimplência do consumidor registrada em 2014, segundo dados da Serasa Experian.
Economistas da instituição destacam que o aumento se deu mesmo no contexto de elevação das taxas de juros, o que desestimula os consumidores a aumentar seus níveis de endividamento.
Em 2013, o Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor havia recuado 2,0% na comparação com o ano anterior. Nos anos de 2012 e 2011, foram registradas altas de 15,0% e 21,5%, respectivamente. Em 2010, a taxa encontrada foi a mesma de 2014, alta de 6,3%. Em dezembro, a inadimplência do consumidor avançou 13,3% na comparação com dezembro de 2013, o que representa a oitava alta consecutiva nesta base comparativa.
Já na comparação com novembro, a alta registrada no último mês de 2014 foi de 4,9%. No período, todas as modalidades da inadimplência do consumidor tiveram elevação, destaca a Serasa. Nas dívidas não bancárias, junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços, o avanço foi de 4,8%; nas dívidas com os bancos, cresceu 3,2%; nos títulos protestados, a alta foi de 13,5%; e nos cheques sem fundos, de 15,1%.
Ainda segundo a instituição, o valor médio das dívidas não bancárias teve elevação de 12,7% em 2014 ante 2013, para R$ 355,02. Já o valor dos cheques sem fundo cresceu 7,2% no período, para R$ 1.763,82. No valor dos títulos protestados, houve recuo de 0,4%, para R$ 1.381,42. Também houve retração no valor médio das dívidas bancárias no ano passado, de 3,3%, para R$ 1.266,59.
SPCP. A taxa de inadimplência dos consumidores brasileiros subiu 2,3% em 2014 na comparação com 2013, quando houve recuo de 0,3%, segundo a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). O resultado veio em linha com a projeção da instituição.
Já no comércio varejista, houve recuo de 10,5% na mesma base comparativa. Considerando apenas o mês de dezembro, a taxa recuou 0,2% na comparação com o mesmo mês de 2013, mas avançou 1,4% em relação a novembro, na série com ajuste. No mês de dezembro, o índice registrou queda de 0,7% ante novembro, na série com ajuste sazonal, e alta de 4,2%, em relação a dezembro de 2013. A pesquisa mostra ainda que o valor médio das dívidas registradas em dezembro de 2014 foi de R$ 1.263,30, após ajustes estatísticos.
Segundo a equipe econômica da Boa Vista, a elevação das taxas de juros, a inflação próxima ao teto da meta de 6,5% e a diminuição do ritmo de alta da renda do trabalhador são as prováveis explicações para o nível mais alto da inadimplência. "Por outro lado, os critérios mais rigorosos nas concessões, a manutenção do desemprego em baixa e o consumidor mais maduro e consciente dos seus limites no que tange ao uso do crédito, impediram um crescimento maior da inadimplência", diz a instituição, em nota.
Regiões. Na abertura dos dados por regiões, o Sul foi o que registrou aumento mais expressivo da inadimplência entre 2013 e 2014, com alta de 8,3%, seguido pelo Centro-Oeste, com elevação de 6,0%. Em seguida, aparece o Nordeste, com avanço de 2,4%. Na região Norte a inadimplência subiu 0,8% e, no Sudeste, 0,6%. Para 2015, a instituição projeta um avanço de 3% na inadimplência.
"Para a taxa de inadimplência aferida pelo Banco Central através da modalidade de recursos livres destinados às famílias, a expectativa da Boa Vista para 2015 é de 7,2% de inadimplência do total de recursos do sistema", diz a nota.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-01
FGV prevê desemprego a 5,6% no ano
Ajustes feitos pela equipe econômica, aliados a um crescimento fraco do PIB, devem aumentar a procura por novos empregos
RIO - A deterioração no mercado de trabalho chegará com força este ano. A taxa média de desemprego deve passar de 4,8% em 2014 para 5,6% em 2015, segundo previsões do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), obtidas com exclusividade pelo ‘Broadcast’, serviço de notícias em tempo real da ‘Agência Estado’.
Os ajustes conduzidos pela nova equipe econômica contribuirão para o resultado, apontou o pesquisador Rodrigo Leandro de Moura, do Departamento de Economia Aplicada do Ibre/FGV. “É um ajuste necessário, mas que afeta direto a decisão das pessoas que estão no mercado de trabalho”, salientou.
Segundo ele, as mudanças já anunciadas nas regras para obtenção do seguro-desemprego obrigarão o trabalhador demitido a tomar providência para arranjar outra vaga logo. “As regras endureceram e dificultaram o acesso (ao seguro-desemprego), o que vai fazer com que as pessoas que ficarem desempregadas tenham de se mexer mais rapidamente para encontrar outro emprego, ou pelo menos que não queiram depender tanto do benefício. Isso deve antecipar a procura por trabalho”, explicou o pesquisador.
Mais cortes. O aumento na taxa de desemprego também será pressionado por demissões provocadas por um longo período de economia estagnada. “A economia está muito fraca. Estamos com previsão de crescimento do PIB em 2014 próximo de 0%. Em 2015, estimamos uma alta de 0,5%, mas tem gente no mercado esperando resultado negativo”, disse Moura. “Com a economia tão fraca em dois anos, não tem como manter o emprego forte, então o desemprego vai subir por causa disso.”
O resultado será uma deterioração da renda familiar, que trará de volta à fila do desemprego as pessoas que estavam fora da força de trabalho. “Com o desemprego subindo, isso deve ter pressão sobre os salários, que vão crescer menos. Com o salário crescendo menos, os membros da família que não estavam participando do mercado de trabalho vão voltar a procurar emprego”, disse o pesquisador. “O desemprego vai subir principalmente por causa do aumento da população economicamente ativa. A oferta de trabalhadores deve aumentar este ano”, completou.
Fonte: O Estado de São Paulo – 13-01
Poupança termina 2014 com ganho de 0,63% acima da inflação
A poupança registrou no ano de 2014 ganho de 0,63% acima da inflação, o quarto menor ganho desde que o Plano Real foi instituído, em 1994, de acordo com dados do Banco Central.
O cálculo vale tanto para depósitos feitos antes de 3 de maio de 2012 quanto após essa data, que estão com o mesmo rendimento. No ano passado, a poupança teve rentabilidade 7,08%, ante uma inflação de 6,41%.
O resultado só não foi pior do que o observado nos anos de 2002 (quando o rendimento da poupança teve perda de 3,01% depois de descontada a inflação), 2013 (ganho real de 0,43%), 2004 (0,46%) e 2012 (0,60%).
Segundo o economista Samy Dana, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), a tendência para a poupança é manter uma rentabilidade pouco acima da inflação, não superando o patamar de 1%. "A poupança vai continuar nessa casa de 7% ao ano, em um cenário de inflação elevada. O investidor tem que levar em conta que a Selic subiu muito. Quando você olha a curva futura de juros, já enxerga uma taxa de 12%", ressalta.
"Enquanto o mercado de títulos públicos paga em média 6% acima da inflação, a poupança não chega a 1%. Então você tem um custo muito alto de deixar o dinheiro na poupança. Deixa de ganhar todos esses juros", ressalta.
Em 2014, a poupança foi o segundo pior investimento, de acordo com ranking elaborado pela Folha. A caderneta só perdeu para os fundos de ações livre, que tiveram perdas de 0,83% no ano passado.
Captação
No ano passado, a poupança registrou a menor diferença entre depósitos e saques em três anos, de acordo com dados do Banco Central.
A captação líquida da poupança foi de R$ 24 bilhões no ano passado, uma queda de 66,2% em relação ao saldo registrado em 2013, quando somou R$ 71 bilhões.
O montante de 2014 foi superior aos R$ 14,2 bilhões de 2011.
O saldo do ano passado foi resultado da aplicação de R$ 1,64 trilhão e saques de R$ 1,616 trilhão. O rendimento da poupança no ano foi de 7,08%. O patrimônio atual da poupança está em R$ 662,7 bilhões, novo recorde, de acordo com os dados do BC.
Em dezembro, a captação líquida da poupança foi de R$ 5,43 bilhões, montante 51,5% inferior ao do mesmo mês de 2013, quando havia sido de R$ 11,2 bilhões. Em relação a novembro, porém, o resultado foi de aumento de 114,2%.
O desempenho ruim da poupança em 2014 pode ser explicado pelo aumento da inflação, que deixa menos dinheiro livre disponível, afirma Mauro Calil, especialista em investimentos do Banco Ourinvest. "Está sobrando menos dinheiro no orçamento e as pessoas que antes aportavam R$ 100, por exemplo, colocam hoje R$ 70, e assim por diante", ressalta.
Outra explicação é a transferência de recursos da poupança para outros produtos financeiros que tenham rendimento superior ao da caderneta, completa.
Com a Selic em 11,75% ao ano, a poupança -tanto para depósitos até 3 de maio de 2012 quanto após essa data- rende 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR). Caso a taxa básica de juros fique igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta com depósitos após 4 de maio de 2012 cai para 70% da Selic mais TR.
Fonte: Folha de São Paulo – 13-01
Via Varejo supera meta e abre 88 lojas em 2014
A Via Varejo anunciou que superou sua meta de inauguração de novas lojas em 2014. A companhia, que tinha previsto abrir 70 pontos ao longo do ano passado, encerrou o período com 88 inaugurações, 25% acima do estimado. Apesar de ter acelerado as aberturas em 2014, a companhia reafirmou seu plano para os próximos anos.
Nos três anos entre 2014 e 2016, a Via Varejo prevê inaugurar 210 novas unidades. A maioria das lojas abertas no último ano é das Casas Bahia: 61. As outras 27 pertencem à bandeira Pontofrio. A expansão teve como foco a região Nordeste, que recebeu 24 novas lojas da Casas Bahia, seguida pelo Centro-Oeste, com 13. A contagem das inaugurações leva em conta lojas independentes do formato "Mobile". O modelo foi lançado em novembro do ano passado como um projeto piloto. Nestas lojas de menor porte, com cerca de 100 metros quadrados, a Via Varejo comercializa apenas produtos como celulares, tablets e acessórios. O projeto conta com parceria das principais operadoras: TIM, Vivo, Oi e Claro. São 10 lojas "mobile" independentes e outras 10 que funcionam dentro de lojas maiores da companhia.
Fonte: Portal Varejista – 13-01
Inflação deve acelerar mais e fechar acima de 1% em janeiro
Além dos preços administrados, alimentos e o impacto do reajuste do mínimo sobre os serviços vão pressionar os preços. O ano novo mal começou e a sensação dos brasileiros é que os preços seguem em aceleração. E estão. Consultorias especializadas já projetam que janeiro terá uma inflação superior a 1%, bem acima dos 0,55% registrados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IPCA/IBGE) de janeiro do ano passado. Além dos reajustes da energia elétrica — que conta com o adicional da bandeira vermelha — e das tarifas de transporte urbano, pesam no bolso do consumidor os alimentos, em especial as carnes e os hortifrutigranjeiros, mais suscetíveis no verão, e as mensalidades escolares. Para especialistas, o reajuste de 8,8% do salário mínimo também vai pressionar ainda mais a inflação dos serviços, que fechou 2014 com alta de 8,34%.
Para a RC Consultores, a inflação de janeiro pode chegar a 1,26%. E continuará alta no primeiro semestre de 2015, ultrapassando nos 12 meses o teto da meta, de 6,5%. Mas os analistas esperam um arrefecimento no fim do ano, levando à inflação a fechar em 6,5%. “A maior contribuição será efetivamente dos reajustes dos transportes urbanos, com altas consideráveis nas principais capitais do país, que têm forte peso no IPCA, como São Paulo, com 16,6%, e Rio de Janeiro, 13,3%”, avalia Thiago Custódio Biscuola.
Análise da RC Consultores mostra que as carnes continuam sendo o principal item de pressão de alta no grupo alimentação. Até a última semana, as carnes bovinas, aves e suínas subiram 2,26% no atacado. No acumulado de 2014, a carne bovina acumulou expansão de 22,21% no IPCA. O preço do café também avançou no mercado internacional, passando a ser cotado em 11%, com impacto direto no consumo interno.
No geral, no entanto, os preços agrícolas no atacado registraram uma queda de 0,5% na última semana, segundo a RC Consultores. A desaceleração nos preços das commodities no mercado internacional, em especial da soja e do milho, também têm ajudado a manter a inflação em baixa.
Até o momento, os hortifrútis também estão com preço baixo. Na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), a demanda retraída em função das férias escolares retardou a os aumentos de preços de legumes e verduras. Já as frutas, após a alta de fim de ano, registram quedas consideráveis, que chegam a 50%, no caso do limão.
“Verduras e legumes geralmente sobem, pois a combinação de chuva e alta temperatura é bastante prejudicial. Mas essa elevação de preços está adiada, imagina-se por causa das férias escolares. Até o final de janeiro não há expectativa de altas de preços”, afirma Flávio Luiz Godas, economista da Ceagesp. “Mas a tendência é que os preços subam a partir de fevereiro”, completa.
Economista do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), André Braz também aposta em expansão da inflação dos alimentos neste ano, mas ele avalia que a alta deve ser menor. “Os aumentos da carne no ano passado ocorreram por força da seca e da ampliação das exportações. Essas pressões não devem se repetir em 2015 e o preço da carne pode parar de subir”, diz o pesquisador, que, no entanto, lembra que a inflação não deve apresentar queda logo neste primeiro trimestre.
Para Braz, os preços livres, especialmente os serviços, também contribuirão para o avanço da inflação neste início de ano. Entre eles, aparecem as mensalidades escolares. Segundo o economista, no Índice de Preços ao Consumidor da FGV as mensalidades já são captadas em janeiro e influenciam a taxa do Índice Geral de Preços – Semanal. O reajuste médio pode chegar a 10%.
Soma-se a essa pressão o aumento de 8,8% do salário mínimo — de R$ 724 para R$ 788 —, que tem indexado boa parte dos serviços. É o que chama a atenção o economista da Fecomércio RJ, Christian Travassos. Ele lembra ainda que o reajuste do mínimo muda também os pisos regionais, que colaboram com essa influência sobre a inflação.
Thiago Biscuola avalia que a desaceleração do mercado de trabalho pode contribuir para um arrefecimento do IPCA do setor, que desde 2010 registra variação próxima aos 8%: “A inflação dos serviços deve ser menor, mas vai continuar pressionando o IPCA. Quem não teve ganho real, acaba segurando o orçamento”.
Fonte: Brasil Econômico – 13-01
Taxa do cheque especial inicia ano com elevação
Dos sete bancos pesquisados, cinco elevaram suas taxas de cheque especial. A taxa média do cheque especial praticada pelos bancos no início de janeiro alcançou 10,37% ao mês (a.m.), alta de 0,22 ponto percentual em relação a dezembro, segundo o Procon de São Paulo.
Dos sete bancos pesquisados, cinco elevaram suas taxas de cheque especial. A maior alta foi verificada na Caixa Econômica Federal, que alterou de 7,03% para 7,64% a.m., uma variação positiva de 8,68% em relação à taxa de dezembro.
O Bradesco passou de 9,77% para 10,41% a.m., com variação positiva de 6,55%. O Banco do Brasil alterou de 8,97% para 9,12% a.m., alta de 1,67% em relação a dezembro.O HSBC subiu de 12,29% para 12,37% a.m., com variação de 0,65%. O Itaú aumentou de 10,5% para 10,56% a.m., com variação positiva de 0,57%. Os demais bancos (Santander e Safra) mantiveram suas taxas de cheque especial.
No empréstimo pessoal, apenas um banco elevou sua taxa. O Bradesco alterou de 6,45% para 6,49% a.m., com variação positiva de 0,62%. Os demais bancos permaneceram com os mesmos índices praticados no mês anterior.
Fonte: Economia SC – 13-01
E-commerce nacional deve faturar R$ 49 bi em 2015
Apesar da desaceleração da economia, o e-commerce se manteve em alta, e uma das razões é a oferta de preços mais baixos. O e-commerce nacional fechou 2014 com faturamento de R$ 39,5 bilhões, aponta a previsão da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O resultado representa um crescimento de 27%, em relação a 2013.
O ano fechou com 57 milhões de e-consumidores. As categorias moda e acessórios, eletrodomésticos, saúde e beleza, eletrônicos e informática, foram as de maior destaque no período.
“Apesar da desaceleração da economia, o e-commerce se manteve em alta, e uma das razões é a oferta de preços mais baixos praticados em relação ao varejo físico”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.
A previsão para 2015 é de que o setor movimente R$ 49,8 bilhões, um crescimento de 26%, em relação ao ano passado. “A maior utilização do celular – o chamado mobile commerce – deve incentivar a categoria de serviços online, como viagens, alimentos e ingressos, e assim impulsionar o comércio eletrônico nacional”, disse Salvador, que ainda espera um número total de 62 milhões de compradores ao final do próximo ano.
Fonte: Economia SC – 13-01
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