Clipping Diário - 12/12/2016
Publicado em 12/12/2016
Clipping Diário - 12/12/2016
Segunda-Feira - 12/12
CDL
Notícias do Dia
Geral
Fonte: Diário Catarinense
Vendedores ambulantes ocupam o Centro, mas é justo tirá-los de lá?
- Moça, vai aí uma camiseta da Lacoste? Tem de todas as cores. Tem da Nike também. Se levar duas ou mais ainda ganha um bom desconto.
O sotaque do vendedor de rua, no Centro de Florianópolis, não deixa dúvidas. Ele é estrangeiro. Pergunto de onde veio, puxando conversa. Ele só diz ¿Haiti¿ e vai atender um freguês. Não tem tempo para conversa fiada, afinal, está começando a chover e em poucos minutos terá que recolher toda a mercadoria exposta na calçada, para que não molhe tudo. Sigo o meu caminho, observando os outros vendedores, que mantêm um olho nos produtos _ até porque eles também têm medo de serem roubados _ e outro na polícia. Basta alguém gritar que tem viatura por perto para eles recolherem tudo e sumirem, em questão de segundos. Já estão craques nisso.
Um pouco mais adiante é uma vendedora boliviana que me oferece roupas por preços praticamente 50% menores do que o praticado nas lojas.
_ É tudo coisa boa moça _ me diz uma senhora com feições indígenas, apontando para as peças falsificadas de marcas famosas. Perto dela, duas crianças brincam com carrinhos, embaixo da marquise de uma loja, se protegendo da chuva que começa a apertar. Conta que está no Brasil há pouco mais de um ano e que o marido tinha ''emprego bom'' numa empresa, mas que foi despedido por causa da crise. Vender mercadorias trazidas do Paraguai (e outras confeccionadas em fábricas de fundo de quintal em São Paulo) tem sido a forma de conseguir pagar o aluguel do quitinete em São José e de alimentar a família.
Se tivesse tempo de conversar com a maioria dos vendedores de rua que ocupam hoje as calçadas do Centro de Florianópolis, com certeza eu ouviria muitas histórias parecidas. Fico sem saber o que pensar. Por um lado entendo a preocupação e a queixa dos lojistas, que perdem fregueses para os informais e mesmo assim precisam pagar impostos e taxas para manterem seus negócios. Mas, por outro, o que resta para estas pessoas que perderam seus empregos (ou que nunca conseguiram um), senão trabalhar na informalidade? Deixar os filhos passarem fome não dá. Também é preciso pagar pela moradia. Se abrimos a cidade para receber os estrangeiros, num gesto humanitário, também é certo que proporcionemos a eles oportunidades para que vivam com um mínimo de dignidade, que só vem através do trabalho.
Não tem emprego para todos. Esta equação não fecha, tem muito mais gente desempregada do que vagas para absorver este povo todo. Qual a solução? Sinceramente, não sei. O Centro está ficando intransitável. Vi um cadeirante sem saber como fazer para desviar de tantas mercadorias no chão, mas também não acho justo proibi-los de estar ali. Situação difícil essa, para todo mundo.
Fonte: Diário Catarinense
Casan fiscaliza ligações clandestinas de esgoto no Campeche nesta segunda-feira
A partir das 9 horas desta segunda-feira, a Casan vai realizar uma série de fiscalizações de ligações clandestinas de esgotos no Campeche, no Sul da Ilha. O trabalho tem como objetivo identificar e lacrar ligações irregulares de imóveis à rede de coleta que foi assentada no bairro, mas ainda não está em operação. Além de ilegal, a infração causa mau cheiro e extravasamento do esgoto nas vias públicas, já que as redes não estão preparadas para receber os efluentes.
O trabalho vai abranger a Avenida Campeche, Rua Pequeno Príncipe, Rua do Gramal, Jardim dos Eucaliptos/Rua dos Eucaliptos, Recanto do Beija-Flor, Rua João Batista Pires e Servidão Canto do Tucano. As ações serão concentradas nos trechos onde forem detectados problemas de mau cheiro e extravasamento.
— Vamos abrir as caixas de inspeção e verificar de onde vem o esgoto clandestino. No momento em que uma situação desse tipo for identificada, vamos notificar o infrator e lacrar a saída clandestina de esgoto para a rede pública — explica o engenheiro Sanitarista e Ambiental Francisco Pimentel, chefe do Setor Operacional de Esgotos da Casan em Florianópolis.
No Campeche há constantes problemas de vazamentos na rede de coleta assentada, que aguarda a construção da Estação de Tratamento de Esgotos do Rio Tavares para entrar em operação. A unidade receberá investimento de R$ 34,8 milhões, permitindo que entrem em operação, em uma primeira etapa, quase 45 quilômetros de redes já implantadas no Campeche. O prazo de construção é de 24 meses, e somente depois os moradores receberão orientação da CASAN para fazer sua ligação à rede coletora.
O mesmo trabalho foi realizado na semana passada no Itacorubi, quando foram identificadas e lacradas nove ligações irregulares. Em paralelo à fiscalização e aos lacres, profissionais da Companhia se colocam à disposição de moradores para prestar informações, sanar dúvidas técnicas e orientar sobre a impossibilidade de ligar os imóveis à rede implantada no bairro, que ainda não está pronta para operar.
Fonte: G1
Florianópolis terá Réveillon com recursos privados, diz prefeitura
Florianópolis terá queima de fogos e shows no Réveillon na Avenida Beira-mar Norte com recursos da iniciativa privada. A prefeitura já havia anunciado em novembro que não faria a festa com dinheiro público, como mostrou o Jornal do Almoço desta sexta-feira (9).
Um grupo de pelo menos dez empresários da cidade vai custear o Réveillon com uma estrutura parecida com a do ano passado.
A secretária de Turismo de Florianópolis, Zena Becker, disse que está "tudo pronto". "Ou seja, queima de fogos, igual ao do ano passado, com três minutos a menos, e os shows, iguais aos do ano passado, também regionais. Não vai ter prejuízo no Réveillon de Florianópolis. Nós sempre dissemos que não teria com recursos públicos. São todos recursos da iniciativa privada”, disse a secretária.
Em busca de parceria
Desde que a prefeitura confirmou que não organizaria a festa por falta de recursos, um hotel procurou a própria Secretaria de Turismo e, juntos, buscaram outros parceiros. Assim, haverá palco com shows regionais no trapiche da Avenida Beira-mar Norte, bebidas, 80 banheiros químicos e 15 minutos de fogos. A prefeitura entra com a Guarda Municipal, ambulantes e o serviço de limpeza.
“Florianópolis sem uma festa desta de Réveillon deixa uma imagem muito ruim e perde essa mídia de divulgação. Então, nós não poderíamos ficar sem a festa. Por isso, a gente nunca jogou a toalha”, disse Estanislau Bresolin, presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Santa Catarina (Fhoresc).
Ele também falou sobre a importância do evento para o turismo. “Significa que a gente entra no calendário nacional como uma cidade que sabe promover festas, que recebe bem os turistas e que está sempre mostrando a sua opulência”.
Fonte: Floripa News
Senado aprova mudanças na Lei Geral de Telecomunicações
A Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou, na última terça-feira, 6 de dezembro, a alteração da Lei Geral de Telecomunicações (LGT). A mudança na LGT pode seguir para sanção do presidente da República, Michel Temer, caso não haja recurso dos senadores para análise pelo plenário do Senado.
O objetivo da mudança é estimular os investimentos em redes de suporte à banda larga, eliminar possíveis prejuízos à medida que se aproxima o término dos contratos e aumentar a segurança jurídica dos envolvidos no processo de prestação de serviços de telecomunicação.
Com a aprovação da mudança na Comissão do Senado, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) firmaram acordo de cooperação técnica para identificar a relação entre a ampliação do acesso à infraestrutura de banda larga em regiões carentes e a melhoria dos indicadores econômicos e sociais.
O acordo vai ajudar na orientação dos investimentos em infraestrutura de banda larga, além de produzir estudos que mostrem o retorno dos aportes em indicadores socioeconômicos, como renda e emprego. A iniciativa também vai estimar as melhores alternativas de projetos para favorecer a redução das desigualdades sociais.
Fonte: Floripa News
Plenário do Senado Federal aprova atualização da lei de licitações, em primeiro turno
O Plenário do Senado Federal aprovou projeto de modernização da Lei 8.666/1993 de Licitações e Contratos na tarde desta quinta-feira, 8 de dezembro. O texto deliberado foi um substitutivo do senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) ao Projeto de Lei da Casa (PLS) 559/2013, que estabelece normas gerais no âmbito da União, dos Estados e dos Municípios. O projeto tem de passar por turno suplementar de votação antes de seguir para a Câmara dos Deputados.
O texto representa um novo marco legal para licitações e contratos. Dentre as inovações propostas estão: inversão de fases – julgamento de propostas antes da habilitação; contratação do seguro, para garantir a conclusão de obra pública, em caso de dificuldades enfrentadas pela empresa contratada; e estabelece o fim do projeto básico e do executivo, inserindo a figura do projeto completo.
Também está proposto no texto a reformulação do conceito e dos limites de aplicação da contratação integrada, que só poderá ser adotada para a contratação de obras, serviços e fornecimentos de grande vulto. Além disso, trata da responsabilização solidária da empresa ou prestador de serviços pelo dano causado ao erário na contratação direta indevida, por dispensa ou inexigibilidade de licitação. O PL estabelece como crime a omissão de dados ou informações e estimula a administração a recorrer ao pregão e à concorrência.
Modalidade
O texto inova, ao criar a modalidade do diálogo competitivo, já usada por muitos países da Europa. Trata-se de uma modalidade de licitação em que a administração pública realiza diálogos com licitantes previamente selecionados com o intuito de desenvolver uma ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os licitantes apresentar proposta final após o encerramento do diálogo. Normalmente é usada em casos de inovação técnica ou de tecnologias de domínio restrito no mercado.
Fonte: Floripa News
ANS suspende comercialização de 69 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspende, a partir do dia 9, a comercialização de 69 planos de saúde de 11 operadoras em razão de reclamações sobre a cobertura assistencial, como negativas e demora no atendimento. A medida faz parte do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento.
Resultados
No período de 1º de julho a 30 de setembro deste ano, a ANS recebeu 16.043 reclamações de natureza assistencial em seus canais de atendimento. Desse total, 13.956 queixas foram consideradas para análise. São excluídas reclamações de operadoras que estão em portabilidade de carências, liquidação extrajudicial ou em processo de alienação de carteira.
No universo avaliado, 90,4% das reclamações foram resolvidas via Notificação de Intermediação Preliminar.
Os 69 planos de saúde suspensos, juntos, somam cerca de 692 mil beneficiários. Estes clientes, de acordo com a agência, continuam a ter a assistência regular a que têm direito e ficam protegidos com a medida, uma vez que as operadoras terão que resolver os problemas assistenciais para que possam receber novos beneficiários.
Das 11 operadoras com planos suspensos, uma já tinha planos suspensos no período anterior e dez não constavam na última lista de suspensões. Paralelamente, oito operadoras poderão voltar a comercializar 22 produtos que estavam impedidos de serem vendidos.
“Isso acontece quando há comprovada melhoria no atendimento aos beneficiários. Das oito operadoras, sete foram liberadas para voltar a comercializar todos os produtos que estavam suspensos, e uma teve reativação parcial”, informou a ANS.
A suspensão dos planos é preventiva e perdura até a divulgação do próximo ciclo. Além de terem a comercialização suspensa, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 250 mil.
Fonte: Floripa News
Inflação é a menor para novembro desde 1998; acumulado é de 6,99%
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,18% em novembro deste ano, abaixo do 0,26% do mês anterior. Essa também é a menor taxa para meses de novembro desde 1998. Em 12 meses, o IPCA acumula taxa de 6,99%, bem abaixo dos 7,87% registrados em outubro.
A taxa acumulada em 12 meses continua acima do teto da meta de inflação do governo federal, que é 6,5%. Apesar disso, é a menor taxa desde dezembro de 2014 (6,41%).
No acumulado do ano, de janeiro a novembro, a taxa é de 5,97%, segundo dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: De Olho na Ilha
Empresas abrem vagas de trabalho para esta temporada em Florianópolis e outras cidades de SC
Com a proximidade do Natal, da temporada de verão e da época de compra de material escolar, as empresas catarinenses reforçam suas equipes e abrem novos postos de trabalho. Há oportunidade em praticamente todas as regiões do Estado, com destaque para o varejo, que planeja incremento nas vendas.
Confira alguns cases:
- O Beiramar Shopping, que gera 2200 empregos, estima um aumento de 15% nas vagas para esta temporada – expectativa de 300 novas vagas. Os novos postos de trabalho reforçam a equipe do shopping na época em que o local mais recebe visitantes por conta do Natal e da temporada de verão. A Associação de Lojistas do Beiramar Shopping possui uma central de cadastro de currículos para viabilizar a interface entre profissionais/candidatos e lojistas, para agilizar o processo, filtrar perfis e facilitar as contratações.
- Na Rede Livrarias Catarinense e Livrarias Curitiba uma boa notícia para quem está em busca de trabalho neste fim de ano. Há mais de 70 vagas abertas em seis cidades de Santa Catarina. A aposta é de aquecimento nas vendas de Natal e na volta às aulas, com as listas de material escolar. As vagas são para estoquista, repositor, conferente e vendedor. Confira as vagas em cada cidade:
Balneário Camboriú – 6 / Blumenau – 12 / Criciúma- 9 / Florianópolis – 30 / Itajaí – 8 / Joinville – 13
- O Koerich com sua expansão em Santa Catarina está com 80 vagas – estas não temporárias, mas para efetivação imediata, além das 600 vagas geradas com a construção do novo Centro de Distribuição, que deverá ser inaugurado no primeiro semestre de 2017.
- O Aktion Haus, espaço gastronômico localizado dentro do Lagoa Iate Clube, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, abriu as portas recentemente e está com uma vaga aberta para atendente de balcão. O local é um dos points dos atletas na cidade e tem como um dos proprietários o skatista campeão mundial Pedro Barros e o fisioterapeuta Alison Leff Paz, que trata de ídolos como Pedro Barros e o surfista Adriano de Souza, o Mineirinho.
- O McDonald’s está reforçando suas equipes em SC e está com 100 vagas – também para efetivação imediata, destas 65 para Grande Florianópolis. Para se candidatar é preciso ter mais de 16 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. Para o período noturno, o candidato deve ser maior de 18 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Fundamental. Não é exigida experiência anterior.