Clipping Diário 12/12/2013
Publicado em 12/12/2013
Clipping Diário 12/12/2013
Aqui, não!
Após duas semanas da realização da chamada Feira do Brás, na SC-401, a prefeitura atendeu à reivindicação da CDL Florianópolis e cancelou o próximo evento, que estava marcado para começar hoje. É consenso entre os lojistas que as feiras itinerantes caracterizam nítida concorrência desleal, com disparidade na cobrança de impostos aos vendedores que vêm de fora.
Fonte: Diário Catarinense - Visor – 12-12
Entidades de Florianópolis estudam medidas judiciais contra aumento do IPTU e ITBI
As entidades do Movimento Basta de Aumento de Impostos estudam medidas judiciais para questionar a forma como o projeto que aumenta o IPTU e o ITBI (Imposto Sobre Transmissão de Imóveis), de autoria do Executivo, tramita na Câmara de Vereadores.
Falta de informações sobre os critérios utilizados para os reajustes - que vão até 250% no caso do IPTU - e ausência de debate com a sociedade são alguns dos principais questionamentos das lideranças. É unânime a defesa da manutenção do ITBI com as alíquotas atuais de 0,5% e 2%. A prefeitura quer alíquota única de 3%, o que significa um aumento de 50 até 500%.
Como a votação pode ocorrer nesta quinta-feira,12, e as entidades consideram que há falta de diálogo por parte do Executivo, uma medida judicial pode significar um adiamento da decisão, para que seja ampliada a discussão, com possibilidade de correção das distorções e aperfeiçoamento da proposta.
Além disso, o Movimento Basta de Aumento de Impostos realiza uma campanha que alerta a população a respeito dos altos índices de reajustes, com folhetos, outdoors, anúncios de rádio e ações nas redes sociais. A comunicação pede que todos cobrem dos vereadores o voto contra os aumentos. Estão unidas na iniciativa as entidades Acats, Acif, Ampe, CDL, FloripAmanhã, Secovi, Sescon, Sindimóveis e Sinduscon.
Fonte: Portal da Ilha – 12-12
PLANO DIRETOR
Entidades privadas planejam ir à Justica
Entidades empresarias de Florianópolis decidem hoje se entram na Justiça para impedir o avanço do Plano Diretor declarou o presidente do Sindicato da Construção (Sinduscon) Civil, Hélio Bairros. O grupo esteve reunido até perto da meia-noite de ontem e vai se encontrar novamente nesta quinta-feira
De acordo com o presidente do Sinduscon, os canais de diálogo com a prefeitura e a Câmara de Vereadores se esgotaram e a Justiça é o único caminho para parar o que considera um projeto aprovado sem discussão e conhecimento da sociedade. Além da construção civil, pelo menos sete entidades fazem parte do grupo, entre ela a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif).
No encontro, os advogados das entidades procuraram eventuais irregularidades na discussão da proposta para sustentar a ação judicial. Bairros afirmou que se não houver consenso de todos os representantes a iniciativa não seguirá adiante. Esta quinta-feira é considerada o prazo final para tomar uma decisão.
Vereadores também tentarão impedir avanço do projeto
O presidente do Sinduscon ainda criticou a prefeitura de Florianópolis. Declarou que o Plano Diretor atual é bom e falta fiscalização e obras de infraestruturas por parte da administração municipal. Acrescentou que para mascarar as falhas a iniciativa privada é apontada como causa dos problemas funcionando como bode expiatório.
O Plano Diretor também enfrenta resistência de parte dos vereadores. Um grupo com sete busca apoio para aprovar um projeto que cria uma moratória em alguns bairros de Florianópolis.
Contraponto
O que diz a prefeitura
- Em nota enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação, a prefeitura afirma o direito de qualquer entidade de buscar na Justiça aquilo que lhe julge de direito, e vê com naturalidade a decisão do Sinduscon, porque é parte de um grupo que vai ter seus interesses contrariados com o novo Plano Diretor.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 12-12
Aumento de IPTU será votado hoje
O projeto que reajusta o IPTU de Florianópolis será votado hoje na Câmara de Vereadores. A sessão está marcada para começar às 16h e na ocasião também está prevista a análise da proposta que cria o Cidade Limpa.
Mas o que será votado na verdade é a Planta Genérica de Valores, tabela que determina o preço do metro quadrado de cada endereço da cidade e serve de base para calcular o IPTU. Quando a proposta foi lançada, o prefeito Cesar Souza Junior garantiu que não haveria aumentos abusivos.
Acrescentou que somente terrenos usados para especulação imobiliária terão reajustes grandes. No restante dos casos, declarou que vai acompanhar a valorização dos bairros. Mas o projeto enfrenta resistência de setores como a construção civil, lojistas e imobiliárias. A pressão resultou em duas mudanças na proposta encaminhada pelo Executivo.
O desconto para pagamento em parcela única será mantido em 20%, um percentual maior que os 15% sugeridos no projeto atual.
Fonte: Diário Catarinense – Geral – 12-12
IPTU
A mesa da Câmara Municipal de Florianópolis pautou para hoje a votação dos projetos que reajustam pesadamente o IPTU e o ITBI. Entidades que se posicionam contra, pedindo audiência pública, ameaçam espalhar outdoors com fotos dos vereadores que votarem a favor. O PMDB emitiu nota com fortes críticas aos projetos.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira – 12-12
IPTU do barulho
Quando o poder público não consegue acompanhar com infraestrutura a evolução das cidades, o bom senso indica que o melhor seria reduzir o referido imposto. Analisando o projeto de lei complementar do novo Plano Diretor de Florianópolis, saltam aos olhos alguns descompassos: um imóvel urbano, explorado como estacionamento para veículos, poderá ter o seu custo com IPTU multiplicado em muito com a aplicação do imposto progressivo, conforme o artigo 240. O mesmo artigo atinge diretamente os proprietários de imóveis tombados malcuidados: além de terem seu patrimônio minguado quanto à valorização, o poder público se exime de qualquer responsabilidade no que se refere a manutenção e preservação. Um imóvel tombado representa benefício à cidade com ônus única e exclusivamente ao proprietário. Um absurdo.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 12-12
Alimentos têm alta de 9,2%
Preparar uma farta ceia de Natal ficará em média 9,2% mais caro este ano. O percentual é calculado com base na pesquisa realizada pelo Procon-SC nos principais supermercados de Florianópolis (veja ao lado).
O preço do quilo do chester, por exemplo, teve alta de 22,48% na comparação entre o levantamento realizado em dezembro de 2012 e deste ano. A pesquisa feita pelo Procon-SC também mostra uma grande variação nos valores cobrados pelo mesmo produto em diferentes supermercados da cidade.
A diferença de preços de alguns itens pode chegar a mais de 100%. Segundo a pesquisa, o item que mais teve variação entre os pontos pesquisados foi a maionese, com 118,72%. Os panetones podem custar até R$ 4 a mais e, espumantes, R$ 12.
Segundo Elizabeth Fernandes, diretora do Procon-SC, este ano a pesquisa não privilegiou marcas.
– O critério foi o de levantar os preços mais baixos de cada item nos supermercados – disse.
Para controlar os gastos, a dica é ir às compras com uma lista determinada de itens e pesquisar as ofertas antes de passar no caixa.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-12
SC fará missão comercial ao Irã
Anova fase política do Irã, após acordo sobre questões nucleares, sinaliza novas oportunidades de exportações para Santa Catarina, que o governo estadual pretende incentivar. Após receber a visita do embaixador do país no Brasil, Mohammad Ali Ghanezadeh, terça-feira, o governador Raimundo Colombo decidiu programar uma missão empresarial ao país em março. Segundo ele, o Irã está interessado em importar diversos produtos acabados, matérias-primas e tecnologia. Acho que o mercado do Irã vai se ampliar muito. Há uma lista grande de produtos que interessam a eles, incluindo tecnologia. É bom que a gente iniciar logo essa relação. Quem chegar antes vai ter mais oportunidades comentou Colombo. Além da atenção ao Exterior, Santa Catarina segue recebendo investidores nacionais e internacionais interessados em implantar projetos, observou o governador. A propósito, a colaboração do Estado na busca de novos mercados é importante porque o Brasil não conta com acordos bilaterais importantes para exportar com vantagens. Essa é uma das maiores falhas do Itamaraty, que aceita os limites do Mercosul. Além disso, o acordo firmado pela OMC em Bali não deve favorecer o país, dizem especialistas.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-12
Rede amplia opções com nova loja
Catarinense Cassol abre hoje as portas de home center na SC-401, em Florianópolis
A temporada de verão promete oferecer mais opções em itens para casa aos moradores e turistas que visitam Florianópolis.
Quase dois meses após a inauguração da loja da rede paranaense Balaroti, chegou a vez da Cassol Centerlar abrir as portas de uma nova unidade na rodovia SC-401, desta vez ampliando a oferta para objetos decorativos, além dos materiais de construção.
As obras na loja, que contou um investimento de R$ 24 milhões, reforçam a SC-401 como um polo de vendas de artigos para a casa.
A 12 dias para a chegada do Natal, a gerente de marketing da Cassol Centerlar, Denise Schmidt, espera um incremento nas vendas com as compras de final de ano. Ela explica que oferecer materiais de construção e artigos decorativos abrange um número maior de consumidores, tanto em faixa etária quanto em poder aquisito.
– O conceito de home center é apresentar toda a solução para a casa do nosso cliente. Esperamos que ele compre tudo o que precisa para construir e reformar em um único local.
A inauguração de novas lojas de construção na rodovia, que há menos de dois meses recebeu também a paranaense Balaroti, reforça o crescimento do setor neste ano. De acordo com o presidente da Associações dos Comerciantes de Materiais para Construção (Acomac) da Grande Florianópolis, Jorge Rechia Guarezi, o segmento vai fechar o ano no país com um aumento de 4,5% em relação a 2012 _ e Santa Catarina acompanha o cenário nacional.
Programa do governo contribuiu para as vendas
Para Guarezi, as obras que fazem parte do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, contribuíram para o aumento das vendas dos artigos para construção neste ano. E a tendência de diversificar os produtos oferecidos nos home centers também atraíram o público.
– Este conceito de home center vem dos EUA, com a oferta do “faça você mesmo”, devido à escassez de mão de obra para instalar os artigos decorativos e de materiais de construção.
Para a indústria de materiais de construção, o cenário é menos animador. Apesar da previsão otimista para as vendas, os investimentos das indústrias do setor caíram 9% em relação a novembro, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat).
Novidades na rodovia
- Área do terreno destinado às vendas: 8,8 mil metros quadrados
- Estrutura: está dividida em sete ambientes: Banho e Cozinha, Casa e Decoração, Tintas, Iluminação, Construção, Revestimento e Jardinagem.
- Serviços: assim como acontece em outras lojas da marca, a Cassol da SC-401 terá um espaço para 55 lojistas que irão oferecer produtos e serviços complementares, como marmoraria, vidraçaria e estofaria.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-12
Atacado e varejo juntos
Em janeiro de 2014, é a vez do setor de atacado inaugurar uma nova loja. O Fort Atacadista, do Grupo Pereira, o mesmo grupo de Itajaí que possui a marca Supermercados Comper, deverá abrir as portas em um local próximo ao pedágio da SC-401, no sentido norte da Ilha, no dia 29 de janeiro.
Segundo a assessoria de imprensa do grupo, a nova estrutura vai gerar 180 empregos na região – 120 diretos e 60 indiretos – e ainda há vagas em aberto. A loja será a primeira de Florianópolis a oferecer as opções de atacado e varejo no mesmo local. Em SC, será a oitava loja da marca, que também atua em outros cinco Estados, entre os quais São Paulo e Mato Grosso.
Leroy Merlin planeja nova loja no Estado
Já na BR-101, saindo do polo formado por lojas de artigos para a casa, a Leroy Merlin está com as obras avançadas para a instalação de sua primeira home center em solo catarinense. A empresa de origem francesa, do Grupo Adeo, já está presente nos outros dois Estados do Sul e é considerada líder no setor de varejo da Construção Civil, segundo o ranking nacional da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção Civil (Anamaco). Aqui, a loja será instalada ao lado do Continente Park Shopping, em São José. Guarezi acredita que o setor em SC viverá uma “nova história depois que a marca abrir uma loja na região”.
– A empresa é conhecida pela competição feroz com outras do ramo nos Estados em que atua.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-12
Cultivar a imagem
Quando alguém se aventura a visitar terras estrangeiras, nada é mais importante do que sentir-se seguro. Ser assaltado à primeira vista (e à primeira visita) é experiência arquitraumática, da qual ser humano algum se recupera.
Começa a acontecer em Floripa. Ano passado, foi o caso do chefe de família argentino assassinado a tiros em Canasvieiras. Agora, a qualquer hora do dia e da noite, estabelecimentos comerciais são vítimas de repetidos assaltos.
Alerta: para cada turista estrangeiro assaltado não haverá dinheiro de marketing que chegue para devolver a Floripa sua imagem de sociedade hospitaleira.
Fonte: Diário Catarinense – Sérgio da Costa Ramos – 12-12
Faixa de Gaza
Hoje faz uma semana que este Visor publicou o vídeo dos dois fiscais da prefeitura apanhando dos ambulantes no centro de Floripa. Sabe o que foi feito para conter a ação da turma que atua livremente ao lado do Mercado Público? Sobrou falatório e promessas de fiscalização e de tolerância zero. Na prática, nadica de nada.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 12-12
Presentes dentro do prazo
Com a proximidade da festa, quem comprar pela internet deve ficar atento ao tempo para entrega
Comprar pela internet costuma ser uma facilidade para os consumidores que querem evitar lojas e shoppings lotados e filas gigantes no período de Natal. Faltando poucos dias para a chegada do Noel, é bom estar atento aos prazos de entrega para não ficar sem o presente.
A maioria das empresas leva em média de 15 a 20 dias úteis para deixar a mercadoria na casa do cliente, o que impede que a encomenda chegue a tempo de ser entregue no amigo secreto ou passe a ceia de Natal embaixo do pinheirinho. Uma alternativa é escolher a loja com centro de distribuição próximo para tentar encurtar o tempo de espera.
– Isso, no entanto, não libera o consumidor de ler o contrato de compra. O prazo deve ser especificado no papel. Além disso, é bom averiguar a reputação da empresa antes e conferir o preço do frete – explica Flávia do Canto Pereira, diretora-executiva do Procon.
Gerson Rolim, diretor de marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, recomenda que os clientes que deixaram para comprar de última hora utilizem o frete expresso.
– O freguês paga um pouco mais, mas a mercadoria chega a tempo. Em muitos casos, a entrega demora apenas um ou dois dias – diz Rolim.
Entrega com atraso é a principal reclamação dos consumidores
Atraso na entrega aparece como item mais reclamado na categoria compras online na Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores. Neste ano o número de queixas de clientes que se utilizaram do meio eletrônico para compras foi recorde. Pela primeira vez uma loja virtual passou a figurar na lista das 10 empresas mais criticadas. Encomendas com defeito, falta de informações claras e falta de canais de contato também foram reclamações recorrentes dos consumidores.
Para evitar contratempos, funcionários de algumas unidades dos Correios farão jornada extra nos próximos finais de semana e há previsão de aluguel de carros para entregas. A expectativa é de que o volume de encomendas em dezembro cresça em torno de 30%, acima do resultado do ano passado, de 20%.
– Em caso de insatisfação, a primeira coisa a fazer é entrar em contato com a empresa. Se ela não aceitar a devolução, o consumidor deve buscar os órgãos de defesa do consumidor – afirma Maria Inês Dolci, diretora da Proteste.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 12-12
Justiça de Blumenau proíbe taxa para emissão de boletos
A Justiça determinou que bancos, cooperativas de crédito e financiadoras não cobrem pela emissão de boletos. Se a instituição descumprir a regra será multada em R$ 50 mil por cobrança indevida. O valor das multas será revertido ao Fundo Estadual de Reconstituição de Bens Lesados (FRBL). O pedido foi feito pelo Ministério Público.
A decisão também diz que as instituições devem divulgar de maneira clara e objetiva que não pode haver cobrança, sob pena de multa de R$ 5 mil por dia. No caso de boletos já emitidos as empresas deverão abater a tarifa da emissão no momento do pagamento. A Justiça deu prazo de 10 dias após a data da intimação para a adequação dos sistemas informatizados. A retirada da cobrança deverá ser feita também nos pagamentos em terminais de autoatendimento e na internet.
A Ação Civil Pública foi proposta pela 8ª Promotoria de Justiça de Blumenau após concluir que a taxa de boleto é abusiva. Segundo a ação, a cobrança mascara o preço total do serviço oferecido, pois permite que consumidores sejam surpreendidos com pagamentos adicionais inseridos posteriormente ao contrato. O promotor André Fernandes Indalencio pede que no julgamento da ação os bancos sejam condenados a devolver valores.
As instituições financeiras argumentam que o repasse ao consumidor é necessário devido ao custo da emissão e operacionalização do documento de cobrança. Para Indalencio, as despesas devem integrar o preço oferecido e este custo deve ser diluído no valor total das despesas. Cabe recurso à liminar.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 12-12
Varejo vende 0,2% mais em outubro, apura IBGE
RIO - As vendas do comércio varejista cresceram 0,2% no mês de outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, mostra a Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,20% a uma alta de 1,00%, e abaixo da mediana, positiva de 0,50%.
Na comparação com outubro de 2012, as vendas do varejo cresceram 5,3% em outubro de 2013. As projeções variavam de uma expansão de 4,40% a 6,70%, com mediana de 5,73%. No ano, as vendas do varejo restrito registraram alta de 4,0%, e, em 12 meses, a expansão foi de 4,5%. A alta de 0,2% em outubro fez a média móvel trimestral do setor ficar positiva em 0,5% no mês. Em setembro, a média móvel das vendas no varejo foi de 1,2%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,8% em outubro sobre setembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam uma alta de 0,20% a 2,40%, e acima da mediana, de 1,00%.
Na comparação com outubro de 2012, as vendas do varejo ampliado cresceram 2,2% em outubro de 2013. As projeções variavam de uma queda de 0,80% a uma expansão de 6,20%, com mediana positiva de 2,45%. No ano, as vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 3,4%, e, em 12 meses, houve aumento de 3,9%.
Receita
A receita nominal do comércio varejista cresceu 0,7% na passagem de setembro para outubro. Como resultado, a média móvel trimestral da receita ficou em 0,9% no trimestre encerrado em outubro. Na comparação com outubro de 2012, foi verificada alta de 12,0%. No ano, a receita acumulou alta de 11,8%, e, em 12 meses, avançou 11,9%.
No varejo ampliado, a receita nominal cresceu 2,3% em outubro sobre setembro. A média móvel trimestral ficou em 0,9%. Na comparação com outubro de 2012, cresceu 7,8%. No ano, a receita do varejo ampliado acumulou alta de 8,6%, e, em 12 meses, o aumento também foi de 8,6%.
Revisão
O IBGE revisou a taxa do volume de vendas no comércio varejista em junho ante maio, de 0,4% para 0,3%. A taxa de abril ante março também teve revisão, de 0,5% para 0,6%. No varejo ampliado, houve revisão no volume de vendas em agosto ante julho, de 0,0% para 0,3%. A taxa de julho ante junho saiu de 0,5% para 0,6%, enquanto a de junho ante maio passou de 0,8% para 0,9%.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-12
Vendas no varejo crescem 2,60% em novembro, diz SPC/CNDL
As vendas no varejo cresceram 2,60% no mês de novembro na comparação com novembro de 2012, informou, nesta quarta-feira, 11, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). A análise das duas empresas é de que esse crescimento deve ser considerado como moderado, um vez que em novembro do ano passado foi registrada expansão de 8,26% em relação a igual mês de 2011. Para a CNDL/SPC, o cenário de desaceleração das vendas a prazo em 2013 reflete principalmente os efeitos da alta de juros e a inflação dos alimentos.
Na comparação com outubro, houve queda de 3,62% nas vendas no varejo. O SPC avalia que as vendas de novembro são tradicionalmente mais fracas que as de outubro por causa do Dia das Crianças, que contribui para o aquecimento da demanda interna. No acumulado do ano, as vendas registram alta de 4,23% na comparação com janeiro a novembro de 2012.
A inadimplência subiu 0,75% em novembro ante outubro. Economistas do SPC consideram que a alta foi inesperada, principalmente porque novembro é, historicamente, um mês que tem como característica o recebimento da primeira parcela do 13º salário, ou seja, é quando os consumidores assalariados aproveitam para quitar dívidas em atraso.
Já a inadimplência em novembro ante novembro de 2012 caiu 3,22%. A retração é a maior já registrada na série histórica do SPC Brasil, que considera inclusões de CPFs de consumidores inadimplentes desde janeiro de 2012. O índice leva em conta mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 1,2 milhão de pontos de venda em todo o Brasil. "Com juros mais altos, os bancos se tornaram mais criteriosos para conceder empréstimos. Este cenário resultou na desaceleração acentuada da inadimplência no segundo semestre do ano", avalia o presidente do CNDL, Roque Pellizzaro Junior.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-12
Rosenberg: resultado do varejo é bom começo do trimestre
A economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara, destacou como boa notícia o oitavo resultado positivo consecutivo das vendas do varejo. "Indica um bom começo de quarto trimestre. Se o dado ficar estável em novembro e dezembro, as vendas do varejo já terão crescimento de 4,3% no ano." Ela, porém, acredita em um avanço em dezembro, com o indicador encerrando o ano em 4,5%. "O Natal deste ano deve ser um pouco melhor que o de 2012."
Nesta quinta-feira, 12, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas do comércio varejista cresceram 0,2% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. A consultoria esperava avanço de 0,3% no indicador.
"O resultado das vendas do varejo vieram em linha com o que eu estava esperando e, com isso, mantenho minha expectativa de alta de 0,6% para o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de outubro", afirmou Thaís.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-12
Após seis altas no ano, juros ao consumidor ficam estáveis em novembro
As taxas médias de juros ao consumidor ficaram estáveis em novembro na comparação com o mês anterior, depois de registrarem seis altas seguidas no ano, informou nesta quarta-feira (11) a Anefac (associação dos executivos de finanças). Os patamares seguem sendo os maiores desde novembro de 2012.
De acordo com o estudo, os juros médios para pessoa física apresentaram alta de 0,01 ponto percentual no mês, passando de 5,56% ao mês (ou 91,42% ao ano) em outubro para 5,57% ao mês (ou 91,64% ao ano) em novembro.
De acordo com o estudo divulgado nesta quarta-feira pela associação, das seis linhas de crédito pesquisadas, três registraram alta: juros do comércio e empréstimo pessoal concedido por bancos e financeiras.
As outras três --rotativo do cartão de crédito, cheque especial e financiamento de veículos-- se mantiveram estáveis.
Os juros médios para empresas ficaram estáveis em 3,18%, os maiores desde novembro de 2012.
A taxa média no capital de giro se manteve estável em 1,61%.
Os juros de desconto de duplicatas tiveram alta de 2,30% a 2,31%, e os de conta garantida caíram de 5,73% para 5,71%.
Segundo Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor da entidade, a alta da taxa básica de juros (Selic) de 9,5% para 10% ao ano na última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), em 27 de novembro, ainda não foi repassada para as operações de crédito, o que levou à estabilidade dos juros ao consumidor no mês passado.
"Isso já aconteceu em meses anteriores, principalmente quando a reunião ocorre no final do mês e essa alta da Selic não é repassada para as taxas de juros para pessoa física. Mas esperamos ver uma elevação nos juros em dezembro", diz.
A tendência é que os juros continuem subindo nos próximos meses, afirma. Isso porque os últimos indicadores ainda apontam pressões inflacionárias no Brasil. Além disso, o IPCA (índice oficial de inflação) está acima do centro da meta do Banco Central. Para o diretor da Anefac, esses fatores indicam que o BC elevará a Selic na próxima reunião do Copom, em janeiro.
Ricardo Rocha, professor do Insper, instituto de ensino e pesquisa, lembra que um dos objetivos do aperto monetário do Banco Central é desacelerar o consumo por meio da menor concessão de crédito à população. "Os empréstimos ficam mais caros e a própria política de concessão de crédito dos bancos se torna mais rígida para amenizar o risco de calote do consumidor, já que a renda não acompanha o aumento dos juros", diz.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-12
Alta da Selic faz inadimplência ter maior queda desde janeiro de 2012, diz SPC Brasil
As seis altas seguidas da taxa básica de juros (Selic) em 2013 fizeram com que a inadimplência dos consumidores registrasse, em novembro, a maior queda desde janeiro de 2012, quando teve início a série histórica elaborada pelo SPC Brasil, conforme antecipou a coluna Mercado Aberto.
O calote de pessoas físicas caiu 3,22% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2012. No acumulado do ano, a inadimplência tem alta de 2,94%.
O índice leva em consideração mais de 150 milhões de consumidores cadastrados em 1,2 milhão de pontos de vendas espalhados por todo o Brasil.
Luiza Rodrigues, economista do SPC Brasil, aponta o aumento da Selic como o principal fator que levou à queda da inadimplência em novembro. "Existe uma tentativa do Banco Central de fazer um aperto monetário com o aumento dos juros, reduzindo o consumo, mas há também da parte dos bancos uma maior seletividade na concessão de crédito", diz.
A inadimplência também tende a cair porque o consumidor que contrata um empréstimo já passou por uma análise mais rígida por parte das instituições financeiras, o que aumenta as chances de que ele tenha condições de honrar o compromisso, afirma a economista do SPC Brasil.
Segundo Rodrigues, outro fator observado foi um leve freio no consumo causado pelas incertezas em relação à economia brasileira em 2014. "A gente está notando uma mudança gradual no consumo, mas o efeito é menos importante do que o anterior, da Selic. Os dados mostram que, nos últimos nove meses, a confiança do consumidor ficou abaixo da média histórica. Isso quer dizer que os consumidores estão enxergando uma situação pior do que em anos anteriores", diz.
Para Ricardo Rocha, professor do Insper, instituto de ensino e pesquisa, um dado que reforça a maior cautela do consumidor em 2013 são os sucessivos recordes da captação na caderneta de poupança. Em novembro, a aplicação teve recorde de captação líquida. Os depósitos superaram os saques em R$ 6,385 bilhões.
"Mas é cedo para apontar tendência. Não sei se o consumidor está vendo nuvens que podem causar um temporal ou se por ele ter passado por um estresse forte no ano passado, devido ao forte aumento da inadimplência, passou a ser mais cauteloso em seu planejamento de consumo", afirma.
Um dado inesperado observado pelos economistas do SPC Brasil foi a leve alta de 0,75% do indicador na comparação com outubro. "Geralmente em novembro há queda na inadimplência, até por causa da primeira parcela do 13º salário, que é usada por muitos endividados para quitar seus débitos e voltar a consumir no Natal", diz Rodrigues, do SPC Brasil.
"É cedo para verificar se o dado é uma tendência ou se foi só pontual. Se houver nova alta em dezembro na comparação com novembro, poderíamos perceber uma situação de maior dificuldade do consumidor de pagar as contas", diz.
A expectativa é que os calotes desacelerem por causa da proximidade das festas de fim de ano e encerrem 2013 em torno de 2%.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-12
Faturamento do varejo deve desacelerar em 2014
Apesar do fraco crescimento da economia, o varejo deve encerrar o ano com avanço de 4%
Para Fecomercio de São Paulo, setor deve crescer 3% e Copa do Mundo terá impacto pouco relevante
O cenário de incerteza da economia acende a luz amarela também para o varejo, que deve crescer menos no ano que vem. De acordo com levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o setor deve apresentar avanço de 4% no faturamento deste ano no estado. Em 2014, o percentual deve desacelerar para 3%.
Para o diretor executivo da Fecomercio-SP, Antonio Carlos Borges, o desempenho mais fraco será reflexo do reajuste mais baixo do salário mínimo, de 0,9%, aliado ao aumento no percentual de endividamento das famílias e à queda nos índices de confiança dos consumidores e dos empresários. "A queda na renda real resulta em dificuldade de pagar as contas, o que termina com aumento de inadimplência", afirmou.
Neste ano, o percentual de endividamento das famílias subiu de 52,1% em novembro para 53,8% em dezembro. O Índice de Confiança do Consumidor, por sua vez, caiu 9,6%, em média, em relação a 2012, e o Índice de Confiança do Empresário perdeu 1,79%, na média, em comparação ao ano passado.
Copa
Nem a Copa do Mundo deve representar uma alavanca significativa para as vendas. De acordo com Borges, o evento poderá somente incrementar o faturamento de alguns segmentos do comércio nas cidades-sede, de forma pontual. "O câmbio não está favorável para as compras. O evento vai beneficiar principalmente o segmento de serviços", disse.
A entidade estima um período ainda mais difícil em 2015, após as eleições. "Este será o ano da verdade, quando a política econômica, que deixou de ser viável, terá de ser reformulada", disse Borges, para quem os maiores desafios serão o controle da inflação e a manutenção do pleno emprego.
A previsão da Fecomercio-SP é que os preços controlados pelo governo, como energia e gasolina, sejam reajustados, o que tende a pressionar a inflação. "O impacto na inflação mexe ainda mais com a confiança do consumidor", afirmou o economista da entidade, Fabio Pina.
Desempenho em 2013
Apesar do fraco crescimento da economia, o varejo deve encerrar 2013 com avanço de 4% na comparação anual. Vale destacar que a base de comparação é baixa. Em 2012, a atividade subiu apenas 0,4%.
"Muitos estímulos foram dados ao consumo e a manutenção do emprego e renda contribuíram para o bom desempenho do setor", afirmou Pina. O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos impulsionou as vendas e deve encerrar o ano com faturamento real de R$ 33,4 bilhões, alta de 45,1% em relação a 2012.
O desempenho reflete a manutenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) reduzido para a linha branca e também a linha de crédito, de R$ 18,7 bilhões, que o governo liberou para os beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida comprarem móveis e eletrodomésticos.
O segmento de materiais de construção, aquecido pelo setor imobiliário, deve fechar 2013 com a receita 14% maior na comparação anual, de R$ 39,6 bilhões e garante a medalha de prata nas vendas do setor.
Fonte: Brasil Econômico – 12-12
Fiscais da Fazenda vão às ruas em Santa Catarina para Operação Boas Compras
Meta é visitar 1.000 estabelecimentos pré-selecionados em diversos segmentos do varejo de rua.
Os auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF) voltam às ruas de todo o Estado nesta quinta-feira, dia 12, das 9h às 19h, para realizar a segunda etapa da Operação Boas Compras, que visa promover a regularização fiscal do comércio antes do grande volume de vendas de Natal. A meta é visitar 1.000 estabelecimentos pré-selecionados pelas gerências regionais da SEF em diversos segmentos do varejo de rua. Participam da ação 230 auditores fiscais dos Grupos Especialistas Setoriais e do Grupo Regional de Ação Fiscal (GRAF).
Durante a operação, será verificado o funcionamento das chamadas "obrigações acessórias", como os programas aplicativos fiscais dos emissores de cupom fiscal (PAF/ECF) e as máquinas de cartão de crédito e débito, além das bombas dos postos de combustíveis. Todos esses equipamentos devem estar interligados com o sistema de controle do fisco estadual. Nesta etapa, os fiscais também vão percorrer restaurantes da que promovem ceias de Natal e réveillon para intimá-los a prestar informações sobre os eventos, tais como número de mesas disponíveis, capacidade de atendimento e preço por pessoa.
Além do caráter de orientação, a Operação Boas Compras prevê penalidades para os comerciantes que estiverem intencionalmente irregulares. Caso não seja regularizado espontaneamente dentro do prazo estabelecido, o imposto sonegado será acrescido de 100% de multa, mais juros. O secretário da Fazenda, Antonio Gavazzoni, lembra que a SEF promoveu uma série de operações fiscais durante 2013, envolvendo diversos setores, inclusive shopping centers. "Foram mais de 60 operações buscando promover a justiça fiscal e o respeito ao consumidor", destaca.
Primeira etapa- Na primeira etapa da Operação Boas Compras, realizada no dia 12 de novembro, os auditores fiscais verificaram irregularidades em 20% dos cerca de 1.400 estabelecimentos visitados em todo o Estado. O índice foi considerado baixo em relação aos últimos cinco anos, quando as irregularidades giravam em torno de 40% a 50% em operações dessa natureza. "A diminuição das infrações certamente é reflexo do trabalho intenso que vem sendo executado, tanto em operações segmentadas quanto em ações mais abrangentes", avalia Francisco de Assis Martins, gerente de Fiscalização da SEF.
Apesar da diminuição no número de infrações, chamou a atenção dos fiscais o grande número de fraudes planejadas. Entre elas, irregularidades em programas aplicativos fiscais credenciados pela SEF e o uso de CNPJs distintos com o objetivo de ocultar o faturamento ou manter a empresa dentro dos limites do Simples. Em Florianópolis foi verificada, inclusive, a vinculação de equipamentos fiscais a CPFs. Martins explica que a análise dessas fraudes é importante para aprimorar ainda mais o controle da Fazenda sobre o varejo.
Fonte: Economia SC – 12-12
Mantega: ‘Economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas’
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, cochila ao lado da presidente, que demonstra cansaço durante o evento
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta quarta-feira que o Brasil está “crescendo com duas pernas mancas”. Segundo ele, isso acontece porque o financiamento ao consumo está escasso e a crise internacional atrapalha a expansão do país.
- A economia brasileira está crescendo com duas pernas mancas. De um lado o financiamento ao consumo, que está escasso. De outro, a crise internacional, que nos rouba parte da nossa possibilidade de crescimento - disse Mantega, durante a abertura do Encontro Nacional da Indústria 2013, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Mantega afirmou que espera um vento mais favorável daqui para frente. Ele disse ainda que o consumo varejista está crescendo num ritmo de 5% ao ano, inferior ao do ano passado, “mas suficiente para mobilizar a economia”.
O ministro considerou que, particularmente nos últimos cinco anos, o Brasil enfrentou desafios grandes, sobretudo em decorrência da crise internacional. Ele considerou, porém, que os Estados Unidos apresentam sinais fortes de recuperação de seu mercado consumidor, com elevação nas vendas e nos preços de imóveis, e que a União Europeia também poderá entrar em trajetória de crescimento.
- Temos uma luz no fim do túnel para os países avançados - afirmou Mantega, que observou que a crise reduziu o comércio internacional e criou uma grande competição entre os mercados.
O presidente da CNI, Robson Andrade, considerou que as medidas tomadas pelo governo federal desde o ano passado, como a desoneração da folha de pagamentos de uma série de setores, contribuiu para o crescimento da industria. No entanto, ressaltou, é preciso fazer mais, uma vez que há uma “pressão mundial” sobre a competitividade. A seu ver, é preciso tocar em pontos importantes, como custo da contratação de mão de obra, carga tributária e infraestrutura
- Sou a favor de medidas de curto prazo para permitir que a indústria sobreviva e de trabalhar medidas de longo prazo que darão uma competitividade mais equilibrada para a economia brasileira - disse.
Arrecadação ultrapassou R$ 110 bilhões em novembro
Mantega antecipou nesta quarta-feira que a arrecadação de impostos e contribuições federais ultrapassou R$ 110 bilhões em novembro, recorde pra o mês. Ele ressaltou que o resultado foi superior ao de outubro e que foi possível mesmo com as desonerações realizadas pelo governo federal ao longo do ano.
Mantega aproveitou a abertura para reiterar o cumprimento das metas de superávit primário – a economia feita para o pagamento de juros da dívida – e o controle das taxas de inflação. A seu ver, a partir de agora, a indústria terá mais condições de competir com os outros mercados.
- O governo está empenhado em fazer um fiscal forte. Continuará empenhado nessa direção no próximo ano - disse o ministro.
Além disso, deverá haver um aumento nos investimentos. Ele destacou que, até outubro, os investimentos no país (Formação Bruta de Capital Fixo) cresceram 6,5%, impulsionados pelos setores público e privado. O ministro ressaltou que, somente com o Campo de Libra, haverá US$ 200 bilhões em investimentos no país nos próximos 10 anos.
- Para cada US$ 1 bilhão investido em Libra, serão gerados US$ 3,3 bilhões de produção na economia - disse. - Os leilões bem-sucedidos nos fazem pensar que, finalmente, esteja despertando nos empresários o espírito animal - acrescentou.
Fonte: O Globo – 12-12