CDL

Carros são prêmios preferidos por consumidores em promoções de shoppings

São Paulo – novembro de 2014 - Para o próximo Natal, consumidores paulistanos que participam de promoções de shoppings preferem concorrer a prêmios mais parrudos, como carros e pacotes de viagens. Os dados são de um levantamento da AMPRO – Associação de Marketing Promocional em parceria com a Omelete Inteligência, que acaba de ser divulgado.
A pesquisa consultou 1.000 pessoas no último mês de setembro para entender quais suas expectativas e desejos em relação a promoções criadas pelas empresas de shoppings para esta época do ano. Entre as alternativas de prêmios, os carros são os mais desejados por 46,9% dos consumidores – sendo que para 61,7% deles a preferência é pelo veículo importado. Os pacotes de viagens foram citados por quase 28% dos entrevistados e, em terceiro lugar, ficaram os prêmios em compras no valor de R$ 5.000,00. Premiações menores, como passagens aéreas e smartphones agradam a menos de 5% dos consumidores.
O sucesso das promoções, portanto, na visão de 69,7% dos shoppers, pode ser medido pelo maior valor das premiações, em detrimento da quantidade de prêmios. No entanto, quando perguntados sobre a preferência entre sorteios e brindes, a maioria (50,2%) prefere os brindes.
O perfil do público entrevistado foi de 54% masculino e 46% feminino, a maioria (75%) entre 21 e 35 anos, na capital paulista. O levantamento faz parte da série de estudos que começa a ser produzida pela AMPRO, por meio do Comitê de Conteúdo e Inovação, recém criado para estimular a geração de novos conteúdos e estudos para alimentar o setor de Live Marketing no Brasil.
Fonte: Portal Varejista – 12.11


Bistek 35 anos

A rede Bistek de supermercados, de Nova Veneza, comemora neste mês 35 anos. Após atuação no varejo com negócios menores, o empreendedor Adelino Ghislandi iniciou a rede em 1o de novembro de 1979. Hoje a empresa tem 15 lojas no Estado.

Mercosul Apesar das dificuldades de exportar para a Argentina, o Mercosul é fundamental porque 80% das exportação do Brasil ao bloco são manufaturadas. Esse destaque foi feito pelo representante-geral do país no Mercosul, Ivan Ramalho, ontem na Fiesc. E a presidente da Câmara de Comércio Exterior da entidade Maria Teresa Bustamante alertou que os presidentes dos países do bloco devem mudar a norma que impede a inclusão nos novos blocos econômicos globais para integrar cadeias de valor.
Folianópolis, o Carnaval fora de época de SC, também é referência no impulso ao turismo. Na 9a edição do evento, que será de quinta a sábado da próxima semana, mais de 70% do público virá de fora da cidade.
O evento atrairá, pelo quarto ano consecutivo, foliões de todos os Estados e de países vizinhos. É isso que indica o site de vendas de ingressos www.blueticket.com.br. O Folianópolis, que teve lançamento ontem no Outback, é patrocinado pela Schin, Matercard e Beiramar Shopping.

Ao turismo

O Folianópolis, Carnaval fora de época de SC é referência turística. Na 9a edição do evento, que será de quinta a sábado da próxima semana, mais de 70% do público virá de fora da cidade. O evento atrairá foliões de todos os Estados e de países vizinhos. É isso que indica o site de vendas de ingressos www.blueticket.com.br. O Folianópolis, lançado ontem no Outback, tem patrocínio do Beiramar Shopping, cerveja Schin e Matercard.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12.11


Eleições caras

Os políticos experientes dizem que só existe uma eleição cara: aquela em que o candidato perde. Imagina então quando o candidato perde e gasta bem mais do que aqueles que se elegeram. Esse é o caso de dois candidatos que disputaram vagas na Assembleia Legislativa na última eleição: o médico Dalmo Claro de Oliveira, de Joinville, e o empresário Nilson Berlanda, de Curitibanos. Berlanda investiu R$ 1.912.323,60 e fez 29.756 votos, com custo médio de R$ 64,26 cada voto. Já Dalmo Claro, que foi secretário de saúde do governador Colombo, gastou R$ 1.504.211,30 e fez 29.866 votos, com gasto médio por voto de R$ 50,37.
A título de comparação, apenas Gelson Merísio, o recordista de votos (119.280) gastou mais que os dois candidatos, passando de R$ 2,3 milhões.

Mudanças

Conforme Cacau já havia antecipado, o prefeito Cesar Souza Junior reúne a imprensa nesta quarta-feira para anunciar o nome do arquiteto Renee Gonçalves como novo secretário do Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano de Florianópolis. O prefeito também vai explicar as mudanças no Instituto de Planejamento Urbano (Ipuf), que será transformado em uma autarquia independente.
Na entrevista, Cesar Souza Junior também vai anunciar novidades sobre o Plano Diretor.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 12.11


Inscrições abertas para mutirão de conciliação

Entre os dias 24 e 28 de novembro, acontecerá mais um Mutirão da Conciliação promovido pelo Conselho Nacional e Tribunal de Justiça de SC. Será o terceiro ano consecutivo que o Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual (Pace) da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) atenderá as demandas pré-processuais de consumidores e empresários. Em Florianópolis, o evento será realizado no Espaço Cultural, no piso superior do Terminal Rodoviário Rita Maria. As inscrições para conciliações devem ser feitas até o dia 19 pelo telefone (48) 3084-9446 ou no e-mail ejuridico@acif.org.br.
Fonte: Diário Catarinense - 12.11


Voz da razão

O juiz Hélio do Valle Pereira negou a ação do MP-SC contra o Deinfra para o fechamento e limpeza de espaços públicos usados por consumidores de drogas e moradores de rua na ponte Colombo Salles e no Túnel Antonieta de Barros, em Florianópolis.
– Não se resolverá esse flagelo fechando-se vãos em empreendimentos estatais. Isso transferirá o local de encontro. Está-se querendo combater a consequência, não a causa real.
Fonte: Diário Catarinense – Moacir Pereira - 12.11


Expectativa boa também no comércio

São esperadas 40 mil pessoas no Dream Valley Festival 2014 durante a sexta-feira e sábado, no Beto Carrero World, em Penha, o que deve reforçar também as vendas do comércio de toda região. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Penha, Edilson Doubrawa, compara o fim de semana do evento a um feriado de Carnaval:
– Além das reservas serem antecipadas, as imobiliárias têm um acréscimo com os aluguéis. Esse público também fica mais tempo na cidade e isso movimenta supermercados, lojas e salões de beleza. Esse turista tem renda considerável então acaba gastando mais – explica.
O comércio de Balneário Camboriú também espera ter aumento nas vendas com os turistas que devem chegar a cidade atraídos pelo calor e as baladas eletrônicas. O presidente da CDL, José Roberto Cruz, ressalta que há boa previsão de faturamento, como a que ocorreu ano passado.
Fonte: Diário Catarinense – 12.11


Cautela para investimentos, por Felipe Monteiro de Siqueira*


Passadas as eleições, empresários interessados em investir, que almejam comprar um negócio ou até iniciar um novo empreendimento, devem estar se perguntando se é a hora certa? A dúvida é bastante compreensível.
O momento inspira cuidados, mas oferece boas oportunidades a quem pretende adquirir um negócio, já que o risco é alto para abrir uma empresa, iniciando um negócio do zero. Com a conjuntura econômica do país (inflação alta e retração da demanda) comprar uma empresa em atividade neste momento é, sem dúvida, mais seguro e confiável do que se arriscar em uma nova empreitada.
A fim de compreender as vantagens de adquirir um negócio em atividade e ajudar empreendedores a tomar a melhor decisão, listo benefícios: economizar tempo, contar com um histórico financeiro e faturamento imediato e ter uma marca já constituída e reconhecida no mercado, além de crédito facilitado com fornecedores são alguns dos motivos que levam investidores e empresários a adquirir um negócio já em andamento em vez de começar do zero.
Além disso, ao comprar uma empresa em atividade, o empreendedor se favorece minimizando os riscos, pois pode contar com os históricos de desempenho financeiro da empresa e se antecipar a acontecimentos que fujam da normalidade. Com o histórico financeiro da empresa, previamente conhecido e estudado, o empresário pode analisar os períodos de crise e, conhecendo o cenário que enfrentará, tomar as medidas necessárias para minimizar os riscos, facilitando com isso a gestão do caixa da empresa.
Independentemente do resultado das urnas, os índices econômicos apontam para um cenário pouco promissor em 2015. A recomendação para quem pretende comprar uma empresa é estudar a fundo o negócio, conhecer as áreas de oportunidades, ter um plano de negócio consistente e investir com segurança e prudência adquirindo uma empresa financeiramente saudável e que atue em um mercado maduro. Na dúvida, fale com um consultor especializado, ele poderá orientá-lo da forma mais correta sobre a compra ou venda de um negócio. Hoje é melhor comprar um negócio a começar do zero.
Fonte: Diário Catarinense – Artigo - 12.11


Maratona de compras no Ali Express aceita boleto e transferência bancária

Esta terça-feira, na loja on-line chinesa AliExpress, é realizado o Dia dos Solteiros, data de frenesi máximo de compras. O evento consumista que ocorre em 11 de novembro (11/11) gerou US$ 2 bilhões em vendas só na primeira hora da promoção. Milhares de produtos estão com 50% de desconto ou mais.
Muitos brasileiros, porém, hesitam em participar da orgia de consumo por medo de comprar em um site chinês via cartão de crédito. Mas a boa notícia é que para muitos itens é possível pagar via boleto bancário — o pagamento é feito com boleto do Banco Santander, sendo beneficiária a EBANX, uma empresa de pagamentos.
Todavia, é preciso ter cuidado. Pesquisando no site “Reclame Aqui”, encontra-se várias reclamações relativas à empresa EBANX Tecnologia da Informação, incluindo cobranças repetidas, pagamentos não enviados à loja e dificuldades de ressarcimento. Em resumo: se for comprar via boleto bancário na megapromoção do AliExpress, boa sorte.
Fizemos um teste, comprando uma mochila infantil com estampa de morango por R$ 8,10, via boleto. A operação transcorreu normalmente. O prazo de entrega, no entanto, é uma incógnita, a julgar pelos vários meses de espera por remessas chinesas endereçadas ao Brasil nos últimos tempos.
Os preços no site neste dia de promoção são realmente baixos, o frete costuma ser gratuito e várias ofertas-relâmpago pipocam durante o dia.

Publicidade

Para os produtos que não aceitam pagamento via boleto, o site chinês oferece “especialmente para clientes brasileiros” a opção de transferência bancária on-line, para clientes do Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Banrisul e HSBC. A transferência é feita para a mesma empresa, a EBANX, ou seja, valem as mesmas ressalvas relativas ao pagamento via boleto.
No caso de pagar por transferência bancária — pelo menos usando o Itaú — o incômodo é que, quando se sai do site do banco, não se retorna ao site do AliExpress. E, retornando a ele (em My AliExpress / Meus pedidos), o pedido aparece ainda como não pago. Talvez seja este o motivo das queixas no “Reclame Aqui” de cobranças repetidas. O comprador, achando que não efetuou o pagamento, em vez de checar seu extrato no site do banco, tenta pagar novamente.
Às 14h30m desta terça-feira o AliExpress avisava que ainda faltavam 15h30m de promoção no site.
Fonte: Portal Varejista – 12.11


Redes antecipam 'Black Friday' para atrair consumidores

Varejistas podem ir do céu ao inferno em novembro. A "Black Friday", data de promoções importada dos EUA e que se tornou o dia de maior venda na história do comércio eletrônico no país, deve bater novos recordes neste ano.
Mas há risco de que a megaliquidação, em 28 de novembro, ajude a "esvaziar" lojas e sites de grandes redes no restante do mês. À espera de preços melhores, o consumidor pode adiar compras. Por isso, varejistas estão fazendo promoções desde já e criando ações para ter mais tráfego de clientes nas lojas.
Em um cenário de consumo em desaceleração, novembro tem feriados e maior volume de chuvas em certas regiões, o que desestimula compras.
Para incentivar gastos, lojas e sites criaram estratégias de ação específicas. "Sazonalidades típicas para o varejo foram para o espaço e cada um tenta criar um calendário próprio. Isso acontece porque está muito mais difícil fazer a venda. O foco para a maioria é gerar fluxo de clientes e se daí vier aumento de capital de giro e ganho de margem, melhor", disse Eugenio Foganholo, diretor da consultoria Mixxer Desenvolvimento Empresarial.
Há redes que transformaram a "Black Friday" em "Black November", como a Netshoes, ou criaram um

"Aquecimento Black Friday", como o Walmart.com.

Em 2013, a "Black Friday" durou, em média, uma semana nos grandes sites e em 2012, foi apenas um fim de semana. Neste ano, pode variar de uma semana a todo o mês de novembro.
"Começamos a planejar a 'Black Friday' no início do ano e teremos um mês de liquidações. Além disso, toda a semana deste mês, uma categoria diferente, além de 3 mil itens em oferta, terão 10% de desconto a mais", disse Juliano Tubino, diretor de marketing da Netshoes. "Com a ação em apenas um dia de novembro não é algo bom para o cliente, ele enfrenta filas e nem sempre acha o que quer". A empresa espera repetir taxa de 2013, quando aumentou em 60% o número de visitas á página.
Na Dafiti, a ideia é manter "Black Friday" como "um dia especial" para evitar o risco de perder a força promocional da data, caracterizada pelo "senso de urgência" das liquidações, disse Malte Horeyseck, um dos sócios fundadores da Dafiti. É possível se cadastrar na página para receber as liquidações do dia 28. "Em 2013, vendemos na data três vezes mais que um dia normal. Neste ano, prevemos vender cinco vezes mais. Mas será uma data muito mais competitiva do que em 2013", afirmou.
Comemoração de aniversário de varejistas em novembro, com ofertas para "celebrar" a data, também são mote para tentar trazer mais clientes às lojas. Casas Bahia e Extra têm explorado essa linha de ação para manter maior exposição das marcas. O Magazine Luiza criou o "Magaliquida", com campanhas realizadas na semana passada, mas não menciona "Black Friday" em seu site. A B2W destaca no Submarino.com uma "invasão de descontos".
Ofertas fazem parte do dia a dia do varejo brasileiro porque no país prevalece a política do "high and low" - a rede liquida um item e compensa a perda de margem com o aumento em outro. Após o período de desaceleração da demandas - em julho e agosto, o volume de vendas no varejo caiu em relação a 2013 -, promoções surgem em ritmo mais acelerado pois cresce a necessidade de ampliar volume de clientes nas lojas.
Segundo analistas, é preciso dosar as ações em torno da "Black Friday" e de outras promoções muito agressivas. "As maiores organizações do varejo estão preocupadas com isso hoje no país, apesar da necessidade de ser mais competitivo. Nos EUA, chegou-se a um ponto, anos atrás, em que só 15% a 16% das vendas eram de itens com preços cheios, e então veio o "Every Day Low Price" [preço baixo todo dia, sem promoções] do Walmart, lembrou o consultor Marcos Gouvêa de Souza, da GS&MD.
Fonte: Portal Gouvêa de Souza – 12.11


Setor de moda sente aperto econômico

Com exceção da Renner, grandes varejistas viram vendas em lojas abertas há mais de um ano caírem no 3º trimestre; Marisa teve prejuízo. Estilistas e empresários debatem moda no Fóruns Estadão.
O fim da temporada de balanços do terceiro trimestre deixou claro que as grandes varejistas de moda estão com dificuldade de convencer o consumidor a renovar o guarda-roupa em tempos de crescimento econômico perto de zero. Das quatro maiores redes de confecções listadas na Bolsa, apenas a Renner registrou alta nas vendas em lojas abertas há mais de um ano entre julho e setembro. As demais - Riachuelo, Hering e Marisa - viram retração no indicador.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que as vendas do comércio como um todo andaram para trás em julho e agosto (veja quadro ao lado). No entanto, analistas ouvidos pelo Estado apontaram que problemas internos também afetam os resultados das redes. Dificuldades com coleções, definição de preços ou projetos de expansão ajudam a explicar os resultados do terceiro trimestre. O balanço das empresas ainda inclui impacto residual da Copa do Mundo, que afetou as vendas em julho.
Fortemente atrelada à classe C, a Marisa foi a única empresa que, além de ter visto suas lojas venderem menos entre julho e setembro, também registrou prejuízo líquido - a empresa perdeu R$ 18,4 milhões no período. “Existe um componente de execução no balanço da Marisa”, disse o analista de varejo da Votorantim Corretora, Luiz Cesta. Isso quer dizer que, além de ter de enfrentar um cenário macroeconômico desfavorável, a empresa também não conseguiu entregar uma coleção que agradasse à clientela, reduzindo as visitas às lojas.
No caso da Riachuelo, parte do Grupo Guararapes, a queda nas vendas das lojas abertas há mais de um ano foi a primeira desde 2006, ano em que a empresa começou a incluir o indicador no balanço. A retração de 2,7% significou também um forte contraste em relação à expansão de 10% do mesmo período de 2013. Segundo relatório dos analistas Guilherme Assis e Victor Falzoni, do Banco Brasil Plural, um dos componentes que contribuíram para a piora do resultado foi a desaceleração nas vendas nas regiões Norte e Nordeste, às quais a companhia tem forte exposição.
Aberturas. No entanto, uma fonte de mercado lembra que a empresa também está empreendendo um forte programa de expansão - serão 40 unidades novas em 2014, ritmo parecido com o do ano passado. A abertura de novas lojas pode afetar, em alguns casos, o desempenho de pontos de venda já estabelecidos. “A empresa está também fazendo um forte movimento de sofisticação, que custa caro”, disse a fonte. A Guararapes afirmou, após a divulgação do balanço, que antecipa uma alta nas vendas em lojas abertas há mais de um ano no quarto trimestre.
Enquanto a Riachuelo e a Renner mantêm acelerados projetos de expansão, Hering e Marisa optam pelo caminho da cautela. No fim do mês passado, a Hering, por exemplo, anunciou que abrirá 75 novas unidades em 2014, contra as cem lojas inicialmente previstas.
Entre as principais varejistas, a Hering é a que vem apresentando resultados decepcionantes há mais tempo. “A Hering já vinha perdendo força desde 2012, quando o mercado como um todo ainda vinha crescendo. Não é um resultado só ligado à economia”, disse um analista, que pediu para não ser identificado. Assim como a Riachuelo, a Hering está implantando mudanças. Recentemente, lançou uma nova linha de produtos básicos e expandiu seu portfólio de marcas.
Nos próximos trimestres, as empresas terão de fazer muito bem o dever de casa para melhorar seus resultados, já que a economia deverá seguir em ritmo lento em 2015. “É um cenário desafiador. O trabalhador tem menos dinheiro disponível e está em dúvidas sobre o futuro. Nesse cenário de incerteza, vai restringindo os gastos, especialmente os que podem ser adiados, como o com roupas”, disse Cesta, da Votorantim.
'Black Friday' chinês tem venda recorde de US$ 9,3 bilhões

Festival de promoções do gigante Alibaba para consumidores de mais de 200 países ficou bem acima dos US$ 5,9 bilhões vendidos em 2013

HANGZHOU, China - As vendas da gigante online Alibaba no Dia dos Solteiros ultrapassaram os US$ 9 bilhões nesta terça-feira, 11. A cifra reflete o poder de compra dos chineses e a importância do evento no calendário do varejo asiático, embora a taxa de crescimento das vendas tenha sido menor que a do ano passado.
No total, as transações no site totalizaram US$ 9,3 bilhões até as 16h (horário de Brasília), um crescimento de 58% em comparação com o feriado de 2013. No ano passado, as transações somaram US$ 5,9 bilhões, um aumento de mais de 80% em relação ao ano anterior.
O evento deste ano foi global, com a participação de consumidores de mais de 200 países. Segundo o Alibaba, 42,6% de todas as transações desta terça-feira foram realizadas por meio de aparelhos móveis, bem mais que a proporção de 21% do ano passado.
A recente abertura de capital do Alibaba na bolsa dos Estados Unidos,há oito semanas, parece haver tranquilizado os dirigentes da empresa. A estreia do Alibaba em Wall Street fixou um novo recorde para uma abertura de capital, atingindo o valor de US$ 25 bilhões.
Jack Ma, o presidente executivo habitualmente muito loquaz, manteve-se à distância do evento desta terça-feira e limitou-se a oferecer uma entrevista na cadeia estatal chinesa de televisão(CCTV).
A empresa converteu a celebração do Dia dos Solteiros, no dia 11 de novembro, em um festival de liquidações online a partir de 2009. A gigante chinesa comprou os direitos para o termo "duplo 11" três anos depois de reconhecer o seu potencial comercial.
"Estamos vendo como se comporta o poder de compra do consumidor chinês", disse Joe Tsai, vice-presidente executivo do Alibaba. "Realmente estamos sendo testados em algo histórico, porque estamos vendo uma mudança na economia desde o tempo do centralismo estatal na China até a era do consumo", disse.
Fonte: O Estado de SP – 12.11