Clipping Diário 12/11/2013
Publicado em 12/11/2013
Clipping Diário 12/11/2013
Fim do fator volta à cena Centrais sindicais em todo o país se mobilizam para pressionar governo a alterar cálculo de benefícios pagos pelo INSS Quatro meses depois do chamado Dia Nacional de Lutas, as centrais sindicais voltam hoje às ruas para pressionar o governo por reivindicações não atendidas. A diferença é que desta vez a mobilização não deve ser tão intensa quanto a do dia 11 de julho e a pauta tem como principal item o fim do fator previdenciário. Criado em 1999, ele tem uma fórmula que leva em consideração o tempo de contribuição, a idade e a expectativa de vida no momento da aposentadoria (conforme tabela do IBGE que muda todo ano). Com a popularidade abalada pelas manifestações de junho, o governo federal acabou cedendo à época e abriu negociações com as centrais para elaborar uma proposta de substituição do fator previdenciário, fórmula criada para desestimular as aposentadorias precoces, mas que se tornou sinônimo de redução nos benefícios. Após um encontro em 21 de agosto, o Palácio do Planalto prometeu uma proposta no prazo de 60 dias – que nunca chegou. Com degradação das contas públicas – poderiam piorar com o fim do fator – e a aproximação do ano eleitoral, o governo acena agora que não voltará ao tema durante o mandato de Dilma Rousseff. Para Cristiano Noronha, vice-presidente e sócio da consultoria Arko Advice, a postura do governo tem relação com a piora das contas públicas e lembra que o Planalto tem se mostrado cauteloso em relação a projetos com potencial de forte impacto fiscal. O déficit previsto para a Previdência passou de R$ 36,2 bilhões, em setembro, para R$ 43 bilhões. Autor da proposta para acabar com o fator previdenciário, o senador Paulo Paim (PT-RS) disse ter sido surpreendido com a informação de que o governo jogaria a discussão para 2015. – Em uma reunião com a presidente dois meses atrás, ela falou em construir uma alternativa para o fim do fator – relata Paim. Para Istvan Kasznar, coordenador do núcleo de estudos da saúde, previdência e assistência social da Fundação Getulio Vargas (FGV), faz sentido adiar a discussão. Tanto devido ao desequilíbrio financeiro da área quanto pelo lado político-eleitoral. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-11 Novembro ajuda na redução do déficit O déficit da balança comercial brasileira teve redução: com o resultado das duas primeiras semanas de novembro, o saldo negativo acumulado do ano agora é de US$ 913 milhões. Ao fim de outubro, o déficit acumulado no ano era de US$ 1,832 bilhão, o pior resultado desde 1998. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-11 Bolsa sobe após quatro baixas seguidas Depois de quatro sessões no negativo, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) registrou alta de 0,72%, mas movimentou apenas R$ 4,763 bilhões – cerca da metade do giro do pregão anterior. Quase todas as blue chips tiveram desempenho positivo, com destaque para as ações da Petrobras, que emplacaram ganhos de 2,93% (ON) e de 2,29% (PN). Esse comportamento refletiu novamente apostas de um ajuste nos preços dos combustíveis ainda neste ano. Com maior peso na carteira do Ibovespa, os papéis da Vale aumentaram 0,54% (ON) e 1,18% (PNA) sob influência da economia da China, principal destino de produtos da mineradora. A produção industrial chinesa cresceu 10,3% em outubro, enquanto a inflação ao consumidor subiu 3,2% nos últimos 12 meses – dados em linha com o esperado. Também há expectativa quanto ao desfecho da reunião do Partido Comunista Chinês, que poderá determinar muitas reformas na segunda maior economia do mundo. A moeda dos EUA deu uma trégua no Exterior, onde o euro retomou o nível de US$ 1,34, mas seguiu pressionada no Brasil. O dólar avançou (0,51%) pela terceira vez seguida no mercado à vista, no qual alcançou R$ 2,33 – o maior patamar desde 4 de setembro desde ano. No mês, a cotação subiu 4,3%. Mas a alta chega a 6,15% desde 30 de outubro, quando voltaram os rumores sobre possível redução do programa de estímulos do Federal Reserve – o banco central norte-americano. No segmento turismo, o dólar encerrou a R$ 2,40 no Banco do Brasil e na média de R$ 2,45 nas casas de câmbio. Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-11 62% vão usar o 13º para pagar dívidas A maioria dos brasileiros está endividada e boa parte enfrenta os juros mais altos do mercado. Por isso, cerca de 62% vão utilizar o 13º salário para quitar débitos neste final de ano, um aumento de 1,64% frente ao mesmo período do ano passado. É isso que apontou pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac). O levantamento apurou ainda redução de 12,50% no número de consumidores que usará o salário extra para comprar presentes. Os dados confirmam uma redução gradativa da renda em função da inflação alta e maior comprometimento de renda devido às facilidades nas compras a prazo. Um dos dados preocupantes da pesquisa é que 36% têm dívidas com cheque especial e 41%, com cartões de crédito. As duas modalidades praticam os juros mais caros do mercado. Há cartões que cobram mais de 12% ao mês. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-11 Para presentear A pesquisa da Anefac levantou que dos consumidores que vão comprar presentes, 74% comprarão celulares; 70% pretendem optar por roupas; e 68%, por eletrônicos. Apurou também uma redução, pelo terceiro ano consecutivo, na compra de brinquedos. Em 2011, 65% comprariam brinquedos; em 2012, 54%; e em 2013,53%. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-11 VIGILÂNCIA COMPARTILHADA Será lançado amanhã, na Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Joinville, o sistema de inteligência e vigilância compartilhada. O sistema surge para reduzir a criminalidade no comércio e permite o reconhecimento de pessoas em situações de roubos e assaltos. Fonte: A Notícia – Cláudio Loetz – 12-11 Pedidos de falência aumentam 19% em outubro, indica Serasa Os pedidos de falência aumentaram 16% em outubro, na comparação com setembro, e subiram 19% ante o mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Serasa Experian. Foram realizados, em todo o país, 181 pedidos de falência no mês passado, ante 156 em setembro. Em outubro de 2012, houve 152 requerimentos. Dos 181 pedidos de falência, 94 foram feitos por micro e pequenas empresas, 39 por médias e 48 por grandes companhias. O número de falências decretadas subiu para 74, de 66 em setembro. Em outubro do ano passado, foram 76. De acordo com a Serasa Experian, o aumento dos juros tem elevado o custo financeiro das empresas, contribuindo para sua insolvência. O ambiente de baixo crescimento econômico também dificulta suas operações. A Serasa informou ainda que foram feitos 104 pedidos de recuperação judicial no país em outubro, ante 75 em setembro e 49 em outubro do ano passado. As recuperações deferidas atingiram 59, ante 56 no mês anterior e 68 no mesmo período em 2012. De acordo com a Serasa Experian as informações sobre falências e recuperações são obtidas a partir do levantamento mensal das estatísticas registradas mensalmente em sua base dados, provenientes dos fóruns, varas de falências e dos Diários Oficiais e da Justiça dos Estados. Fonte: Folha de São Paulo – 12-11 Ferramenta virtual avalia empresas e aconselha empreendedores O programa "Checkup Empresas", desenvolvido pelo Sebrae-SP permite que empreendedores façam uma autoavaliação on-line de seu negócio gratuitamente. A ferramenta virtual disponibiliza um questionário com perguntas sobre a situação da empresa nas áreas de gestão, finanças e mercado. Depois de respondidas, o sistema avalia os pontos fracos do negócio e indica soluções para os problemas identificados. A plataforma também mostra de que maneira o Sebrae-SP pode ajudar o empreendedor a melhorar os pontos fracos de sua empresa. Fonte: Folha de São Paulo – 12-11 Parcerias entre varejo e setor financeiro têm novo formato A paulista Center Mega é a loja de material de construção do "puxadinho" e se orgulha de estar presente no "centro da periferia", nas palavras de Alexandre Manzine, proprietário da varejista que tem lojas na zona sul de São Paulo e municípios vizinhos. "Nosso cliente faz obra sem engenheiro ou arquiteto. Por isso, acaba voltando muitas vezes para comprar o material que faltou. Só que ter um cartão com a marca da loja nas mãos dos seus consumidores sempre foi um sonho antigo difícil de concretizar. "Chegamos a ter conversas para uma parceria com a Cetelem do banco francês BNP Paribas. Fonte: Valor Econômico – 12-11 Taxa média do cheque especial sobe e chega a 8,25% em novembro A taxa média de juros do cheque especial registrou alta de 0,07 ponto percentual no início deste mês, na comparação com outubro, passando de 8,18% para 8,25%, conforme dados divulgados hoje pelo Procon-SP. Esse patamar equivale a uma taxa de 158,78% ao ano. A pesquisa, que leva em conta as taxas praticadas pelos maiores bancos do país - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú, Safra e Santander -, mostrou que a taxa mais alta na modalidade cheque especial em novembro foi a do Santander, de 10,59% ao mês. A menor taxa foi verificada na Caixa, de 4,41% ao mês. Das sete instituições financeiras pesquisadas, houve alta na passagem mensal em quatro delas: Banco do Brasil (de 6,07% para 6,18%); Bradesco (de 8,90% para 8,94%); HSBC (de 9,90% para 9,95%); e Safra (de 8,25% para 8,90%). Apenas o Itaú cortou sua taxa (de 9,13% para 8,75%). Caixa e Santander não fizeram alterações. Empréstimo pessoal No empréstimo pessoal, a taxa média de novembro ficou praticamente estável, com alta de 0,01 ponto percentual, passando de 5,27% para 5,28% ao mês, ou 85,42% ao ano. A maior taxa foi do Bradesco, de 6,31% ao mês, e a menor, da Caixa, de 3,51%. Ao contrário do que ocorreu com as taxas do cheque especial, no empréstimo pessoal apenas um banco fez alteração nos juros. O Bradesco aumentou sua taxa em 0,04 ponto percentual, passando de 6,27% para 6,31%. Outro lado Procurado, o Santander disse que sua taxa do cheque especial "é adequada às condições diferenciadas do produto. O Santander Master é o único que oferece aos clientes dez dias sem juros. Aqueles que não conseguirem quitar sua dívida neste período ainda podem parcelar o saldo devedor por metade da taxa." O Banco do Brasil disse que "o ajuste realizado na taxa de juros do cheque especial para pessoas físicas reflete o aumento do custo de captação, mantendo o propósito do BB de avaliar permanentemente os fundamentos do mercado para estabelecer sua política de preços de seus produtos." O Bradesco não quis comentar e os demais bancos não responderam. Fonte: Valor Econômico – 12-11 BB tem lucro líquido ajustado de R$ 2,61 bilhões no 3º trimestre Apesar do resultado, balanço foi impactado negativamente por um aumento nas provisões de crédito de liquidação duvidosa em 12 meses O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 2,61 bilhões no terceiro trimestre, queda de 1,8% em relação ao mesmo período do ano passado e queda de 0,9% em relação ao segundo trimestre deste ano. O resultado veio acima do que esperavam os analistas consultados. Segundo reportagem publicada em 18 de outubro, os analistas esperavam, na média, um lucro de R$ 2,506 bilhões. O lucro líquido contábil foi de R$ 2,7 bilhões, queda de 0,9% em relação ao mesmo período de 2012. O valor representa menos da metade do lucro contábil reportado no segundo trimestre deste ano, um total de R$ 7,472 bilhões. O resultado do BB no terceiro trimestre foi impactado negativamente por um aumento nas provisões de crédito de liquidação duvidosa em 12 meses. Por outro lado, o resultado teve a contribuição de uma maior margem financeira bruta (MFB). A margem, diferença entre as receitas e as despesas de intermediação financeira do banco, encerrou o terceiro trimestre em R$ 11,756 bilhões, com elevação de 4,5% sobre o mesmo período do ano passado. O desempenho da MFB foi influenciado, principalmente, pelo aumento da receita financeira com operações de crédito e resultado de tesouraria. As provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) aumentaram 4% na comparação anual. Chegaram a R$ 3,915 bilhões. Em relação ao segundo trimestre deste ano, as despesas com PCLD caíram 7,2%. A carteira de crédito ampliada total terminou setembro em R$ 652,3 bilhões, uma alta de 2,1% ante junho e de 22,5% em 12 meses. A taxa de inadimplência de 90 dias ficou em 1,97%. O percentual representa uma alta de 0,10 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano e uma queda de 0,22 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2012. O Bradesco, que abriu a safra de balanços de bancos brasileiros, registrou lucro líquido ajustado de R$ 3,082 bilhões no terceiro trimestre, alta de 6,5% superior ao mesmo período do ano passado. No dia 24 de outubro, foi a vez do Santander de divulgar o resultado do terceiro trimestre. O banco reportou um lucro ajustado de R$ 1,407 bilhão, uma queda de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado. No dia 29, o Itaú Unibanco anunciou um lucro líquido de R$ 3,995 bilhões no período de julho a setembro, o maior resultado trimestral da instituição desde a fusão que resultou na criação do maior banco privado do país no fim de 2008. Fonte: O Globo – 12-11 Brasileiro poupa mais e comércio espera Natal tímido O número de brasileiros que pretende poupar o 13º salário passou de 16,3% no ano passado para 20,4% em 2013. Lojistas trabalham com uma expectativa mais fraca para o fim de ano graças à alta do dólar e retomada da alta dos juros O Natal deste ano poderá trazer boas notícias sobre a organização financeira do brasileiro. Segundo pesquisa nacional da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o número de brasileiros que pretende poupar o 13º salário passou de 16,3% no ano passado para 20,4% em 2013. O contingente de poupadores não subia desde o final de 2009, quando o otimismo tomava conta do mercado e preparava o terreno para um ano especial - no qual o País somou um Produto Interno Bruto ( PIB ) de 7,5%. Esse número indica mais um passo para a aproximação entre o número de poupadores e de endividados. Apenas 24,5% da população pesquisada pretende usar o salário extra para pagar dívidas - número bem inferior aos 32,6% do levantamento do ano passado. A pesquisa também destaca a ascensão no número de indecisos, para 20,4%. "Esse número de indecisos nunca foi tão grande", diz Emílio Alfieri, economista da ACSP. "Esse indicador, somado ao interesse na poupança, dão um sinal claro que há um contexto de insegurança no ar. Vamos ter um Natal morno." Desânimo Não por acaso, o comércio está desanimado para o Natal deste ano. No começo de dezembro, a Fecomercio-SP deverá divulgar as expectativas oficiais para este ano, mas Altamir Carvalho, economista da entidade, já adianta que os juros mais altos e a valorização do dólar podem comprometer resultados melhores. "O reflexo é direto nas compras de Natal", afirma. A instituição espera um crescimento de 2% a 3% nas vendas desse período, em comparação com as festas de 2012. Como em todas os prognósticos econômicos, o risco de erro não é pequeno. A Fecomércio-SP, por exemplo, evita frustrações. Nos últimos quatro anos, as expectativas ficaram abaixo dos resultados apontados na pesquisa pós-vendas de Naral. Em 2009, a diferença entre expectativa e resultado chegou a 2,4 pontos porcentuais. Economia da vida real Aos 60 anos, a paulistana Vera Lúcia Gomes encontrou um bom caminho para organizar suas compras de Natal. A partir de setembro, ela já começa a passear pelas lojas do centro de São Paulo em busca dos presentes para toda a família. São oito irmãos. Mais os sobrinhos e sobrinhos-neto e ainda fazem parte da lista o marido e a filha. A família é grande e o número de presentes também. A antecipação tem um motivo e tanto: a conta do cartão de crédito . A cada virada da fatura, ela vai lá e compra mais uma parte. "Já estou na segunda etapa este ano, mas ainda falta bastante coisa para comprar", conta. Vera Lúcia faz parte de um contingente crescente de brasileiros mais preocupados com a qualidade do seu endividamento. Este é um dos resultados apontados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que produz mensalmente uma pesquisa sobre inadimplência e endividamento. Marianne Hanson, responsável pela pesquisa é quem traz a boa notícia. "O endividamento cresceu de 59,7% para 62,5%, mas a qualidade desse endividamento melhorou", explica. Em outras palavras: em vez de parcelar as compras de Natal, o brasileiro está preferindo parcelar a casa própria, o carro e, no máximo, os eletrodomésticos. Clientes como Vera Lúcia podem ser a salvação para os comerciantes neste Natal. O ritmo de vendas ainda não engrenou completamente e, pelo que percebem do movimento, não deverá ganhar tanta força. Andréia Bessa, diretora do Lojão do Brás , rede de lojas de moda e produtos para casa, espera um crescimento de 3% a 5% nas vendas de Natal este ano. "Não teremos mais Natais como o de 2010", diz, O fato é que em 2010 a renda média real do brasileiro , descontados os efeitos de inflação, cresceu 3,8%, para R$ 1,5 mil. Um recorde. Este também foi o melhor Natal para o Lojão do Brás - mas o faturamento, Andréia não revela. "Nossa base comparativa é muito alta, fica difícil manter esse ritmo. Uma hora ia desacelerar", explica a diretora. Segundo Andréia, que dirige o Lojão do Brás, quando as vendas de Natal engrenarem, passarão, em média, 25 mil pessoas por dia na loja matriz, situada no Largo da Concórdia, no Brás. Nesta época do ano a equipe de trabalho de toda a rede quase dobra, de 2.500 para 4.500 funcionários. O cartão do crédito é o principal meio de pagamento. Vantagens Gê da Silva Oliveira, de 38 anos, trabalha na Vilani Modas, um pequeno box dentro de uma galeria conhecida como Beco das Fábricas, no bairro do Brás. No comércio desde os 13 anos, quando trabalhava na feira com o pai, Gê afirma ter visto poucos Natais com o ritmo tão devagar. "Ano passado a gente atendia umas 15 pessoas por dia nessa época do ano. Ontem (dia 6), por exemplo, foram só quatro pessoas o dia inteiro", lamenta. Se está ruim para as vendas, para ela a coisa também não vai bem. Comissionada, vai ter de apertar um pouco o cinto neste Natal. "A gente pensa positivo, mas não dá para negar que a coisa está mais devagar", diz. Quanto mais, melhor Se há comerciantes receosos quanto às vendas de fim de ano, Ondamar Fernandes, gerente de loja dos Armarinhos Fernando, mostra otimismo. A última quinta-feira (7) foi de movimento médio na loja matriz dos Armarinhos Fernando, na rua 25 de março - o mais famoso endereço de comércio popular de São Paulo. Segundo Fernandes, foram cerca de 6 mil clientes - bem menos que os 8,5 mil diários e os 11 mil em épocas de Natal. Para este ano, ele trouxe mais 300 opções em enfeites de Natal e 40 itens a mais em brinquedos - o setor mais forte na loja. Ondamar pretende vender 10% mais neste Natal do que no ano passado. "Pelo movimento que estamos vendo, vamos bater a meta", diz Fernandes. Quem compartilha desse otimismo é Maurício Stainoff, presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP). Segundo levantamento feito pela federação, o valor médio de venda deve ficar entre R$ 100 e R$ 150. No Brasil, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas espera crescimento de 5% nas vendas. Para Stainoff, os R$ 143 bilhões que serão injetados na economia com 13º salário são suficientemente positivos para sustentar o otimismo. "O valor é quase 10% maior que o do ano passado, isso deve estimular as compras", diz. Mesmo assim, não dá para comemorar antes do tempo. "Já entramos em uma fase de acomodação", diz. "A classe média é mais dependente da condição macroeconômica e das condições do mercado. Se a economia desacelera, ela sente primeiro." Otimismo no Rio de Janeiro Nem as violentas manifestações que marcaram o Rio de Janeiro ao longo do segundo semestre foram suficientes para tirar o otimismo do comércio. Segundo Aldo Gonçalves, presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), a expectativa é de um crescimento de 8% nas vendas frente o ano passado. Segundo Gonçalves, boa parte da vantagem do varejo no Rio de Janeiro reside no público alvo. A grande quantidade de funcionários públicos na capital mantém um clima de maior estabilidade do clima econômico. Fonte: Brasil Econômico – 12-11 Preços sobem em cinco das sete capitais pesquisadas Na média, das sete capitais pesquisadas, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) subiu de 0,55% para 0,63% O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), na primeira semana de novembro, na comparação com a última de outubro. Na média, das sete capitais pesquisadas, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-S) subiu de 0,55% para 0,63%, na passagem da última semana de outubro para a primeira semana de novembro. No comunicado divulgado na última sexta-feira (8), a FGV informou que a alta do IPC-S foi influenciada, principalmente, pelo aumento de preços dos alimentos, com destaque para as hortaliças e legumes. Segundo a FGV, entre as capitais, Recife foi a que registrou a maior inflação na primeira semana de novembro, ante a semana anterior. A taxa subiu de 0,35% para 0,58%. Depois vieram Brasília, de 0,43% para 0,64%; Salvador, de 0,51% para 0,71%; São Paulo, de 0,58% para 0,70%; e Rio de Janeiro, de 0,36% para 0,44%. Em duas capitais, a inflação recuou: em Belo Horizonte, a taxa passou de 0,60% para 0,38% e, em Porto Alegre, de 0,85% para 0,79%. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, avançou para 0,55% na primeira prévia de novembro ante 0,48% no fechamento de outubro. No IPC, a variação de preços também foi influenciada pelo grupo alimentação, que subiu de 1,20% para 1,48%. A segunda maior taxa foi constatada em despesas pessoais, que passou de 0,86% para 0,87%. Em seguida, aparece o grupo saúde, cujo índice subiu de 0,46% para 0,51%. Depois aparecem os grupos vestuário (variação negativa de 0,19% para alta de 0,24%), educação (de 0,12% para 0,13%) e habitação (de 0,17% para 0,18%). Fonte: Brasil Econômico – 12-11 Inflação da baixa renda sobe para 0,73% em outubro Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,72% no ano e 4,97% nos últimos 12 meses. O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que corresponde a famílias de baixarenda, apresentou variação de 0,73% em outubro. Com este resultado, o indicador acumula alta de 3,72% no ano e 4,97% nos últimos 12 meses. Já o IPC-BR registrou variação de 0,55%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,36%, nível acima do registrado pelo IPC-C1. Sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. São elas Alimentação (-0,16% para 1,13%; Transportes (-0,27% para 0,26%); Habitação (0,53% para 0,69%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,58%); Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,60%) Despesas Diversas (0,05% para 0,26%); e Comunicação (0,07% para 0,44%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-13,63% para 0,34%), tarifa de ônibus urbano (-0,48% para 0,49%), gás de bujão (1,24% para 2,40%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,37% para 1,05%), salas de espetáculo (-0,58% para 0,64%), alimentos para animais domésticos (0,18% para 1,52%) e tarifa de telefone móvel (-0,23% para 1,16%), respectivamente. Em contrapartida, apresentou decréscimo em sua taxa de variação o grupo Vestuário (0,90% para 0,69%). Nesta classe de despesa, a principal influência partiu do item calçados, cuja taxa passou de 0,95% para 0,20%. Fonte: Economia SC– 12-11