Clipping Diário - 12/09/2014
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Clipping Diário - 12/09/2014
Fonte: Blog do Moacir Pereira – 12-09
CDL de Florianópolis lamenta não ter participado da reunião com Infraero
12 de setembro de 2014
A CDL de Florianópolis encaminhou nota a este blog a respeito da reunião das entidades empresariais com a Infraero sobre as obras no Aeroporto Hercílio Luz. Leia abaixo:
“A CDL de Florianópolis, entidade que representa o comércio e serviços da cidade, esclarece que não participou da reunião com a direção da Infraero, em Brasília, na última segunda-feira (08) e não subscreve qualquer prática “ríspida” ou “incisiva” nas relações políticas e institucionais. Também lamenta quando assuntos de amplo interesse da sociedade, caso das obras do aeroporto Hercílio Luz, não são tratados coletivamente, no âmbito do COMDES, conselho que integra as entidades empresariais da Grande Florianópolis.”
Fonte: Folha de São Paulo – 12-09
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1515087-indice-de-precos-das-familias-de-menor-renda-fica-estavel-em-agosto.shtml
'Inflação da baixa renda' fica estável em agosto
DO VALOR
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a cesta de produtos e serviços mais consumidos pelas famílias de baixa renda, ficou estável em agosto, após ter registrado deflação de 0,04% em julho, anunciou nesta sexta-feira (12) o Ibre/FGV (Fundação Getulio Vargas).
Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,01% no ano e de 6,22% nos últimos 12 meses.
O IPC-C1 ficou abaixo da inflação geral, medida pelo IPC-BR, que marcou alta de 0,33%. Em 12 meses, a inflação das famílias de renda mais baixa também é menor que a de 6,76% registrada pelo IPC-BR.
De acordo com o Ibre/FGV, oito das classes de despesa componentes do IPC-C1, registraram taxas mais altas entre julho e agosto. Saúde e cuidados pessoais subiu de 0,14 para 0,20%, enquanto educação, leitura e recreação passou de 0,25% para 0,38%.
Alimentação, por sua vez, reduziu o ritmo de queda, de 0,59% para baixa de 0,03%.
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a ligeira aceleração do IPC-C1 de julho para agosto foram o leite longa vida (1,29% para 2,94%), aluguel residencial (0,56% para 0,63%) e carne salgada de bovino (-1,79% para 7,15%).
Na outra ponta, as maiores influências negativas foram tarifa de telefone residencial e tarifa de ônibus urbano.
BEM VIVER
Durante a conversa oficial no encontro, ontem, Cesar (na foto ao centro) disse que é papel dos gestores investir na qualidade de vida dos moradores das cidades, pois somente assim será possível oferecer turismo de qualidade em especial na América Latina.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-09
ECONOMIA | GERAÇÃO DE EMPREGO FORMAL
Número de vagas volta a crescer
CRIAÇÃO 6,6 MIL POSTOS em agosto representa alta de 0,32% em relação a julho no total de Santa Catarina, a quinta melhor taxa de todo o país. Após três meses de queda consecutiva na geração de trabalho, o Estado sai do vermelho
Com um saldo de 6,6 mil vagas de emprego formal criadas em agosto, Santa Catarina voltou a sair do vermelho após três meses consecutivos em queda. Em relação a julho, o desempenho representa um aumento de 0,32% no número total de empregos formais existentes no Estado.
Foi a quinta melhor taxa do país, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pelo ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Os setores que alavancaram a criação de vagas no Estado em agosto foram o de serviços, com 3.683 postos; o comércio, com 996 novos empregos; a construção civil, com 796; e a indústria de transformação, com 607.
O cenário favorável em Santa Catarina se repete no nacional. O saldo de 101 mil novas vagas criadas no Brasil ao longo de agosto equivale a um aumento de 0,25% no total de empregos formais, em comparação com julho. Foi a maior criação de vagas desde abril, quando o Brasil teve um acréscimo de 105 mil postos formais. O ministro do Trabalho Manoel Dias credita o resultado à queda no ritmo de demissões na indústria de transformação.
ESTADO COMEÇOU O ANO EM ASCENSÃO
Após perder mais de 34 mil vagas em dezembro, o Estado começou o ano em ascensão, batendo no mês de fevereiro o recorde histórico de criação de vagas em um único período: 27,8 mil vagas, ou aproximadamente 1,4% a mais que em janeiro, que também já havia tido saldo de 18,3 mil novos postos de trabalho.
Já entre maio e julho, SC passou por um período de baixa, com redução de 1.931 vagas de emprego formal. Somente julho representou uma redução de 1,8 mil postos de trabalho.
Leandro dos Santos, do setor de Informação e Análise do Mercado de Trabalho do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Santa Catarina, explica que é cedo para dizer se o crescimento de agosto se repetirá em setembro.
Pela série ajustada do Caged – que inclui informações declaradas fora do prazo –, nos primeiros oito meses deste ano já foram criados 67 mil postos no Estado.
gabriel.rosa@diario.com.br
GABRIEL ROSA
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-09
· Empregos
SC fechou agosto com números positivos de empregos: 6.599 vagas, segundo o Caged. Um fator importante é que a indústria e o comércio também registraram mais vagas. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, ligou para informar os dados e defender a atual política econômica.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-09
· ELETROS ONLINE
A rede Lojas Koerich, de Florianópolis, uma das maiores do segmento de móveis, eletrodomésticos e eletrônicos, lançou novo portal que marca sua presença com vendas online para todo o Estado. A médio prazo, atuará com comércio eletrônico também nas regiões Sul e Sudeste. Outra novidade da Koerich é a estreia no m-commerce, isto é, comércio realizado por dispositivos móveis como smartphones ou tablets.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-09
INFLAÇÃO
Criticado por manter a inflação em torno de 6,5%, perto do teto da meta, o Copom, do Banco Central, afirmou na ata da sua última reunião, divulgada ontem, que os preços seguem em patamares elevados em função do ajuste de preços relativos na economia. Os valores seguirão para o centro da meta, 4,5%, somente em 2016.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-09
SAÚDE | MUDANÇA DE PLANOS
Medicamentos similares perdem os descontos
ANVISA DESISTE DE atribuir redução a preços de remédios equivalentes, como os genéricos, que podem ser comprados no lugar dos de referência
Diante das críticas do setor, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou atrás e modificou a proposta de regras para equivalentes, remédios que, a exemplo do que já ocorre hoje com genéricos, poderão ser comprados no lugar de medicamentos de referência, mesmo quando isso não está indicado na receita.
Em vez de uma embalagem própria, exibindo letras EQ e preços mais baixos, como havia sido proposto, os remédios que passarão a ser classificados nessa categoria – hoje chamados de similares – devem manter a embalagem original. A indicação da nova classificação, com o símbolo, virá apenas na bula. E não haverá alteração de preços.
Quando a proposta foi lançada, em janeiro, a ideia era que equivalentes custassem 35% a menos do que os remédios de referência. A minuta da proposta foi apresentada por diretores da Anvisa ao ministro da Saúde, Arthur Chioro, e a representantes de produtores de medicamentos.
O texto deverá ser colocado em votação no dia 25, na próxima reunião do colegiado da Anvisa. Pela proposta, a regra passaria a valer um ano depois da publicação da resolução. O tempo é considerado importante para que as empresas possam adequar as bulas, acrescentando o símbolo EQ. Essa alteração será obrigatória.
AGÊNCIA PUBLICARÁ LISTA COM REMÉDIOS
Todos os medicamentos considerados similares têm de apresentar testes que demonstrem que eles são equivalentes aos de referência, chamados de bioequivalência e biodisponibilidade. Esses testes já são cobrados para medicamentos genéricos.
Atualmente, somente genéricos podem substituir receitas de remédios de marca, a chamada intercambialidade. A lei que criou genéricos, no entanto, exigiu que, até o fim deste ano, todos similares deveriam cumprir o mesmo processo. O texto apresentado indica que a Anvisa vai publicar uma lista no seu site com os produtos e suas trocas. Medicamentos isentos de prescrição não estão sujeitos às novas regras.
O presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini estima que cerca de 10 mil produtos estão sujeitos a essas alterações.
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 12-09
DUAS VERSÕES
Sobre a nota Enganação de ontem, comentando mais uma paralisação de uma ciclovia na Osni Ortiga que não termina nunca, na Lagoa, temos duas versões da mesma prefeitura, ambas dos assessores do prefeito, que está em Lima, no Peru, e do vice, que está licenciado e em campanha por aqui:
A primeira vem de Lima no Peru, onde está Cesar Souza: “A empreiteira contratada para fazer a ciclovia já foi notificada várias vezes pela prefeitura por causa de atrasos. O prefeito disse que cogita determinar a rescisão do contrato e abrir nova licitação caso o problema persista”.
Agora fala o vice: “O problema de obra da prefeitura parada por falta de pagamento deve ser cobrado da Secretaria Municipal de Finanças, a quem cabe honrar com o repasse dos recursos. Nessas horas é que aparecem os questionamentos. É planejamento equivocado ou boicote?”.
Alguma semelhança com o imbróglio entre políticos, construtora Espaço Aberto e a ponte Hercílio Luz?
Fonte: Diário Catarinense – Cacau Menezes – 12-09
· DÉJÀ-VU
O engenheiro do Estado Ivan Amaral, responsável pelas obras de duplicação da SC-403, que andam a passos de tartaruga, coloca a culpa da lentidão nos postes da Celesc e na chegada do verão.
Esse filme já passou, pelo menos vamos mudar as desculpas porque a obra que é bom continua igual.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 12-09
Saldo positivo em agosto
http://www.clicrbs.com.br/rbs/image/16870628.jpg
Depois de três meses seguidos (maio, junho e julho) no vermelho, o saldo da geração de empregos em Joinville voltou a ficar positivo em agosto. Foram criados 380 postos de trabalho na cidade no último mês. No acumulado do ano, o resultado é bastante favorável: 6.462 vagas.
Em agosto, a indústria da transformação voltou a fechar vagas (91), mas o ritmo já foi menor do que em meses anteriores (em julho, foram 450 a menos). A construção civil também não foi bem, com déficit de 118 postos de trabalho.
O resultado positivo foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, que contratou 417 pessoas no último mês. O comércio gerou 123 novas vagas.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 12-09
· Feirão do imposto
Jovens empresários da Acij realizam neste sábado o 12º Feirão do Imposto. Neste ano, o objetivo da ação é mostrar a alta carga tributária incidente no material escolar, que pode chegar a até 47% do preço de itens como canetas, borrachas e cadernos. A ação ocorre simultaneamente em 34 cidades do Estado. Em Joinville, o ato ocorre dentro do Shopping Mueller, entre 10 e 18 horas. Haverá distribuição de brindes.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 12-09
· Gasolina
Os motoristas devem ficar atentos ao preço do combustível, que deve aumentar no próximo mês. Especialistas acreditam que, após as eleições, o consumidor deve sentir ainda mais o peso no orçamento.
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 12-09
· Comércio de olho no Natal
Joinville recebe pela terceira vez o Encontro Regional de Vendas, realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da cidade. O encontro, destinado a profissionais do comércio com o objetivo de auxiliá-los e prepará-los para as vendas no período natalino, ocorre entre os dias 28 e 30 de outubro. O evento contará com uma série de palestras com especialistas de renome nacional em vendas, motivação e liderança. Surama Jurdi, especialista em excelência em serviços e referência em estudos de casos nacionais e internacionais, será uma das palestrantes presentes no encontro.
Fonte: Notícias do Dia – Panorama –12-09
Fonte: Portal Adjori/SC – 11-09
http://www.adjorisc.com.br/economia/brasileiros-consideram-importante-ter-o-nome-limpo-1.1498918#.VBLz_MJdXy0
Brasileiros consideram importante ter o 'nome limpo'
64% dos entrevistados, porém, já pagaram alguma conta atrasada, aponta o Serviço de Proteção ao Crédito.
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Um levantamento realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de educação financeira 'Meu Bolso Feliz' nas 27 capitais descobriu que grande parte dos brasileiros reconhece a importância de manter as contas em dia. Dentre os consumidores entrevistados, 82% consideram que ter o 'nome limpo' é um dos bens mais preciosos que uma pessoa pode ter. Apenas 6% disseram não se importar em ter o CPF negativado.
No entanto, apesar da aparente preocupação da maior parte da população, outra parcela significativa dos brasileiros admite assumir atitudes arriscadas. Seis em cada dez entrevistados (64%) reconhecem que já pagaram, pelo menos uma vez em suas vidas, alguma conta atrasada, ao passo que 17% nunca o fizerem. Já o hábito de fazer um planejamento financeiro não é prática corriqueira para pelo menos 40% dos entrevistados.
Outro dado que acende o sinal de alerta é que 14% da amostra confessaram ter o costume de deixar de pagar algum compromisso financeiro para utilizar o dinheiro na aquisição de um produto que desejam ter, mesmo que sem necessidade.
Para o educador financeiro do portal 'Meu Bolso Feliz, o segredo para uma vida financeira saudável é praticar atitudes conscientes e saber quais são os limites do próprio bolso. "Planejamento é fundamental. Quem lida com o orçamento de forma mais organizada, pensa antes de gastar e não entra em armadilhas. Com atitudes assim, fica mais fácil manter o nome limpo", comenta Vignoli.
Os economistas do SPC Brasil reforçam que estar com o CPF negativado acarreta uma série de dificuldades na vida particular e profissional dos consumidores, como estar impedido de realizar compras parceladas ou abrir contas em banco, enfrentar barreiras na hora de financiar um carro ou a casa própria e até mesmo conseguir uma recolocação no mercado de trabalho.
Dicas para manter o 'nome limpo'
Confira 10 dicas que os especialistas do 'Meu Bolso Feliz' dão para o consumidor manter o 'nome limpo' e continuar consumindo da maneira saudável
1. Seja organizado. Faça uma planilha e anote todos os gastos mensais fixos, como água, luz, telefone, aluguel, condomínio, alimentação, escola, entre outros. Não se esqueça de incluir os gastos extras e supérfluos;
2. Dê previsibilidade aos seus gastos. Faça o cálculo do quanto você ganha, subtraindo as contas que são essenciais. Desse modo, você já começa a ter uma noção do quanto tem de dinheiro para gastar com as coisas que gosta e poupar pensando no futuro;
3. Seja prudente. Reflita se os seus gastos são de fato necessários e avalie o que pode ser adiado ou até mesmo cortado da lista de compras;
4. Tenha zelo pelo seu nome. Nunca empreste seu CPF para terceiros realizarem compras e não permita que outra pessoa, mesmo que seja parente próximo ou amigo, use seu cartão de crédito. Ao assumir a divida de terceiros, por ingenuidade, falta de cuidado ou por uma simples gentileza, a pessoa passa a arcar com todas as consequências, caso o tomador do nome emprestado não consiga honrar o compromisso assumido. Você pode perder não só o dinheiro como a amizade.
5. Tenha um bom controle das datas que vencem seus compromissos financeiros. Ao utilizar cheques, por exemplo, verifique se sua conta tem fundos suficientes para cobrir o valor da folha. O mesmo cuidado serve para os cheques pré-datados na data marcada para o depósito;
6. Faça um uso inteligente do cartão de crédito. Nunca exceda o seu limite, pois isso gera a cobrança de taxas extras. O cartão de crédito pode ser útil para momentos de emergência;
7. Pague sempre suas contas em dia, pois isso evita a cobrança de juros. Poucos dias de atraso podem representar multas aparentemente pequenas, mas se você juntar várias contas, o valor desembolsado pode assustar;
8. Não tenha medo de pedir uma renegociação. É possível conseguir bons resultados como reduzir o tamanho das prestações, obter juros menores e prazos mais alongados. Se a intenção do consumidor for pagar a dívida atrasadas a vista, é possível até pedir um desconto no valor total. Além disso, é necessário que o consumidor mantenha a disciplina e não assuma novas dívidas enquanto estiver pagando as prestações atrasadas.
9. Evite surpresas desagradáveis. Caso mude de residência, informe imediatamente o seu novo endereço aos seus credores. Dessa maneira, você evita a perda de faturas e recebimentos com atraso, sendo obrigado a pagar juros e multas desnecessárias que encarecem ainda mais a dívida;
10. Resista às tentações das propagandas e não insista em manter um estilo de vida que não combina com a sua renda. Cuidado com o poder que fatores psicológicos exercem sobre você. Por uma questão de expressão social, algumas pessoas compram descontroladamente apenas para impressionar a família, os amigos e até mesmo para compensar frustrações. Sem planejamento, essas pessoas adquirem produtos supérfluos e acabam se endividando excessivamente.
Fonte: Portal Adjori/SC – 11-09
http://www.adjorisc.com.br/economia/criac-o-de-empregos-em-santa-catarina-cai-24-3-em-relac-o-a-agosto-de-2013-1.1498928#.VBL0AMJdXy0
Criação de empregos em Santa Catarina cai 24,3% em relação a agosto de 2013
No País, houve uma queda de 37,4% na comparação com o mês de agosto do ano passado.
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O saldo de empregos formais em agosto foi positivo (6.559) em Santa Catarina, mas o resultado foi 24,3% inferior ao do mesmo mês de 2013, quando foram criadas 8.668 novas vagas. Conforme dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). No Brasil, foram criados 101.425 novos empregos formais. Esta marca representa uma queda de 37,4% na comparação com o mesmo mês de 2013, quando foram criadas 162.160 vagas.
Também no Brasil, no acumulado do ano, foram criados 751.456 novos postos de trabalho, 31,62% a menos do que nos oito primeiros meses de 2013 (1,099 milhão). Em Santa Catarina, o setor que mais criou vagas foi o de serviços com 3.811 vagas, seguido pelo comércio com 996; construção civil, 796; indústria, 755 e agropecuária com 241. Assim, todos os grandes setores da economia catarinense verificaram saldos positivos.
Todos os setores, entretanto, prejudicados pelo aumento do custo do trabalho, apresentaram resultados inferiores a agosto de 2013, com exceção da agropecuária. O comércio, com as vendas fracas e as receitas abaixo do esperado, teve um desempenho 38,6% menor que em igual período do ano passado. A indústria, com a atividade estagnada no Estado (-0,1% no acumulado de 12 meses), reduziu 16,8% a criação de postos de trabalho e, por fim, os serviços, com um saldo de vagas 26,5% inferior, sente os efeitos da própria desaceleração dos demais setores.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-09
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,vendas-no-varejo-tem-em-julho-a-maior-queda-desde-outubro-de-2008-diz-ibge,1558413
Vendas no varejo têm em julho a maior queda desde outubro de 2008, diz IBGE
ECONOMIA & NEGÓCIOS
Queda de 1,1% registrada em julho foi a mais forte para o mês desde o iníicio da série histórica
Daniel Teixeira/Estadão
A redução no consumo das famílias é reflexo da menor expansão no crédito, do maior endividamento e da conjuntura econômica menos favorável, segundo IBGE
As vendas no varejo brasileiro surpreenderam e caíram 1,1% em julho sobre junho, pior resultado desde outubro de 2008, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O resultado de julho surpreendeu as expectativas dos analistas consultados pelaAgência Estado, que previam entre uma queda menor - de 0,6% -, até alta de 1,3%.
A queda de julho também foi a mais forte para meses de julho desde o início da série histórica deste indicador, em 2000.
Na comparação com um ano antes, as vendas varejistas recuaram 0,9% em julho, o pior resultado para o mês desde 2003, quando houve recuo de 4,4% nesta comparação.
Até julho, as vendas do varejo acumulam altas de 3,5% no ano e de 4,3% nos últimos 12 meses.
A redução no consumo das famílias é reflexo da menor expansão no crédito, do maior endividamento e da conjuntura econômica menos favorável, afirmou Juliana Vasconcellos, gerente da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE. "Em geral, estamos vendo uma economia menos favorável. Além disso, tudo indica para a diminuição do ritmo de expansão crédito, de 9,2% (em julho do ano passado) para 5,0% em julho de 2014 em termos de acesso a recursos livres", disse Juliana.
"Além disso, o mês de julho de 2014 ainda teve Copa do Mundo. Por isso, houve redução de número de dias úteis", acrescentou. Segundo a gerente do instituto, a redução de dias úteis afetou principalmente a venda de móveis e eletrodomésticos e de hiper e supermercados (que fechavam as portas na hora dos jogos).
Móveis e eletrodomésticos. Em julho, móveis e eletrodomésticos tiveram recuo de 4,1% nas vendas contra junho, e uma queda de 9,2% na comparação com julho do ano passado. Na base anual, além do nível menor de vendas, o resultado acaba sendo deprimido por uma base muito alta, já que nesse período de 2013 ocorreu o auge do impacto do Minha Casa Melhor, programa que financia até R$ 5 mil em compras de móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos para famílias do Minha Casa, Minha Vida.
Revisão. O IBGE revisou as vendas do varejo em maio ante abril, de alta de 0,3% para estabilidade. Em abril ante março, o resultado também foi revisado, de queda de 0,3% para queda de 0,4%.
(Com informações da Reuters e da Agência Estado)
Fonte: O Estado de São Paulo – 11-09
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,saldo-da-criacao-de-vagas-formais-no-brasil-cai-38-em-agosto,1558579
Saldo da criação de vagas formais no Brasil cai 38% em agosto
LAÍS ALEGRETTI - AGÊNCIA ESTADO
Volume de mais de 101 mil vagas é inferior ao do mesmo mês de 2013; serviços lidera contratações e agricultura, vagas fechadas
DivulgaçãoEm julho, a geração de empregos no Brasil havia registrado o pior resultado para o mês desde 1999
O mercado de trabalho no Brasil encerrou o mês de agosto com o saldo líquido (diferença positiva entre demissões e contratações) de 101,4 mil vagas em agosto - divulgou nesta quinta-feira, 11, o Ministério do Trabalho, em seu Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O número, na série com ajustes, é 37,45% inferior ao saldo obtido em agosto de 2013. Sem ajustes, o recuo é de 20,54%.
A série ajustada se refere a quantidade de 162,2 mil vagas criadas em agosto do ano passado, ou seja, ao número corrigido posteriormente. Na comparação ainda sem a correção, portanto, sem ajustes, o volume de vagas criadas naquele mês era de 127,6 mil.
O resultado de agosto deste ano foi obtido com a contratação formal de 1,748 milhões de brasileiros; e demissão de 1,647 milhão. O Caged de agosto aponta para o setor de serviços como o responsável pelo maior número de carteiras assinadas em agosto: 71,3 mil. A agricultura, por sua vez, sobretudo por causa da atual época de seca e quebra de safras, fechou 9,6 mil postos no mês.
Esses dados ficaram acima da mediana das estimativas coletadas pelo AE Projeções, serviço de estimativas da Agência Estado, de criação de 71,5 mil postos de trabalho. Também ficou acima do intervalo das previsões, que iam de 60 mil a 94,5 mil vagas.
No ano, com ajustes, o Caged já contabiliza saldo de 751,5 mil vagas criadas. Na previsão do ministro do Trabalho, Manoel Dias, até o último dia de dezembro será alcançado o total de 1 milhão de vagas.
"Havíamos dito que esperávamos melhoras; uns alegam que é otimismo, mas os números confirmam a melhora que prevíamos", disse. "Atribuo reação do emprego ao crescimento da economia", disse.
Em julho, a geração de empregos no Brasil havia registrado o pior resultado para o mês desde 1999. Foram criados 11,8 mil postos, o que representou uma queda de 71,55% frente a julho do ano passado. Na ocasião em que comentou esse resultado, Dias disse que o quadro iria melhorar.
Neste mês, a divulgação dos dados de emprego ocorreu mais cedo, no 11º dia do mês. Pelo menos nos últimos 12 meses, em nenhuma ocasião o resultado do Caged foi divulgado antes do dia 16. Em agosto, a divulgação dos dados de julho ocorreu no dia 21. Em setembro do ano passado, o resultado do mês de agosto de 2013 foi publicado no dia 20.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-09
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1514968-economia-cresce-15-em-julho-e-tem-melhor-resultado-em-6-anos-indica-bc.shtml
Economia cresce 1,5% em julho e tem melhor resultado em 6 anos, indica BC
DA REUTERS
A economia brasileira cresceu 1,50% em julho sobre o mês anterior, indicou o Banco Central nesta sexta-feira (12). O resultado, acima do esperado, é o melhor dos últimos seis anos e um sinal de que a economia pode ter começado o terceiro trimestre em recuperação, após cair em recessão.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou que a atividade voltou a crescer após duas quedas mensais seguidas. O resultado de julho passado foi o melhor desde junho de 2008, quando a expansão foi de 3,32%, antes do auge da crise internacional.
O IBC-Br incorpora estimativas para a produção nos três setores básicos da economia: serviços, indústria e agropecuária, assim como os impostos sobre os produtos. O indicador já foi considerado uma "prévia" do PIB (Produto Interno Bruto), mas deixou de ser usado desta forma, já que os resultados podem não ser próximos aos do IBGE.
Em junho, o indicador havia mostrado contração de 1,51% sobre maio, em dados dessazonalizados, isto é, em cálculos que desconsideram influências do período no estudo. O índice foi revisado pelo BC, que anteriormente divulgou queda de 1,48% no mês.
O resultado de julho também foi melhor que o esperado em pesquisa da Reuters, cuja mediana de 21 projeções apontava alta de 0,80% em julho.
Na comparação com julho de 2013, o IBC-Br recuou 0,31% e acumula alta de 1,14% em 12 meses, ainda segundo dados dessazonalizados.
RECESSÃO
A economia brasileira entrou em recessão no primeiro semestre, afetada sobretudo pela indústria e pelos investimentos em queda. O cenário de atividade fraca vem junto com o de inflação ainda elevada, num momento em que a presidente Dilma Rousseff (PT) tenta a reeleição.
Em julho, a produção industrial havia avançado 0,7% frente a junho após cinco meses de queda, ainda que os dados tenham sido encarados com cautela por agentes econômicos, que ainda não estavam convencidos na tendência de recuperação.
No mesmo período, no entanto, as vendas no varejo recuaram 1,1%, muito pior do que o esperado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Editoria de Arte/Folhapress
http://f.i.uol.com.br/folha/mercado/images/14113596.png
Já o índice oficial de inflação, o IPCA, voltou a acelerar em julho, mês em que teve alta de 0,25%. O aumento se deu diante do fim do ciclo de quedas expressivas dos preços dos alimentos e sob impacto de reajustes de energia elétrica.
Com o resultado, a inflação voltou a superar o teto da meta do governo no acumulado de 12 meses, que soma 6,51%. O centro da meta para a inflação adotada pelo governo é de 4,5% no ano, com margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Segundo o BC informou nesta quinta-feira (11), a expectativa é a de que a inflação só comece a ceder a partir do primeiro trimestre de 2016.
Com esse cenário de recessão e inflação, a autoridade monetária optou por manter a taxa básica de juros do país a 11% ao ano.
PROJEÇÕES
A alta do IBC-Br em julho poderá ter um efeito sobre as estimativas dos principais analistas do mercado financeiro para o PIB de 2014.
Na última consulta realizada pelo BC, divulgada nesta segunda (8), os economistas reduziram pela 15ª vez consecutiva suas expectativas para o crescimento econômico do país.
Os cálculos foram influenciados pelo resultado do PIB do segundo trimestre, que confirmou a recessão técnica, e caíram para 0,48% nesta semana. Para o ano que vem, os analistas esperam um crescimento de 1,1% do PIB.
Por um outro lado, as projeções para o IPCA em 2014 foram elevadas para uma mediana de 6,29%, ante 6,27% na semana passada.
Fonte: Valor Econômico – 12-09
http://www.valor.com.br/brasil/3692570/varejo-frustra-projecoes-de-alta-e-encolhe-11-em-julho#ixzz3D6p8HqAb
Varejo frustra projeções de alta e encolhe 1,1% em julho
Por Ana Conceição, Juliana Elias e Elisa Soares | De São Paulo e do Rio
Copa do Mundo, crédito restrito, inflação e confiança do consumidor em baixa. Tudo isso já estava na conta, mas o desempenho do varejo em julho, divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) superou negativamente todas as expectativas. À espera de uma retomada das vendas no segmento de hiper e supermercados, o de maior peso no setor, a média das estimativas coletadas pelo Valor Data apontava aumento de 0,7%. Mas o varejo restrito caiu 1,1%, já descontados efeitos sazonais, na comparação com junho - resultado nunca registrado no mês desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2000, e o pior da série desde outubro de 2008, quando a variação também foi negativa em 1,1%.
Além de reduzir as compras no supermercado, o brasileiro também freou o consumo de bens duráveis, como móveis e eletrodomésticos, e semiduráveis. O varejo ampliado teve alta de 0,8% - abaixo da média esperada pelos analistas, de 1,2% - e o aparente bom resultado nas vendas de veículos, alta de 4,3%, não recupera a queda anterior, de 7%.
http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/14/09/arte12bra-101-varejo-a3.jpg
A pior queda do mês veio do grupo de móveis e eletrodomésticos, que retraiu 4,1%. O que mais puxou o desempenho ruim, no entanto, foi o grupo que inclui mercados e supermercados, que tem o maior peso no varejo como um todo: a retração no mês foi de 1,3%.
Os dados ruins provocaram uma onda de revisões. A Confederação Nacional do Comércio (CNC), que previa crescimento de 4% para o varejo neste ano, revisou para 3,7%. Na LCA a projeção caiu de 3% para 2,7% e, na Tendências, ainda é de 3,4%, mas deve ser cortada em breve. (Ver também Lista de compras encolhe e projeções de vendas mudam).
No geral, o varejo deixou mais feio o retrato da economia brasileira no início do terceiro trimestre. Os dados parecem indicar que a inflação, a restrição de crédito e os menores ganhos salariais estão pesando mais que o esperado no humor do consumidor. Os temores em relação à perda do emprego podem também ser maiores que o imaginado até aqui - pesquisa da FGV mostrou que a percepção do brasileiro a respeito do mercado de trabalho piorou em todas as classes de renda.
Outro fenômeno começa a acontecer. Desde o ano passado as vendas perdem força e crescem a taxas cada vez menores - em alguns meses, chegaram inclusive a ter quedas. Ainda assim, a receita continuava crescendo, resultado de preços mais altos. Agora, o aumento de preços não parece mais ser recurso suficiente para que o empresário recomponha as margens. "O comerciante começa a ficar em uma sinuca de bico: se quiser aumentar preço para recompor margem, vai ser contraproducente", disse Paulo Neves, analista da LCA Consultores.
A freada nos desembolsos do consumidores passa por uma conjunção de fatores desfavoráveis. "Em julho houve uma forte queda na concessão de crédito, e isso em um ambiente já muito ruim, em que o mercado de trabalho está se acomodando, a renda cresce pouco e a inflação ainda está alta", diz João Ricardo Morais, da Tendências Consultoria.
Neves, da LCA, explica que há dois fenômenos diferentes, mas complementares, que explicam essa tendência de compressão. Por um lado, aumentos de preços muito fortes, como aconteceu no ano passado e neste, principalmente em alimentos, fazem o hábito do consumidor mudar: ele não necessariamente deixa de comprar, mas troca os produtos mais caros por outros mais baratos. Isso tem impacto direto na receita do estabelecimento ligados principalmente aos bens mais baratos e de consumo imediato, como alimentos ou produtos de higiene.
De outro lado, as vendas de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, caem não só pelo crédito curto, mas porque daqui para frente as vendas devem crescer principalmente pela troca desses aparelhos, e isso leva mais tempo.
Fábio Bentes, economista da CNC, destaca que a chave para a resposta passa pelo crédito. "Não adianta, por exemplo, reduzir o preços de um carro de R$ 30 mil para R$ 27 mil, um desconto de 10%, se a prestação ficará mais cara mesmo assim." Pelos dados do BC, os juros comerciais de empréstimos a pessoa física estão hoje em média em 43,2% ao ano. No ano passado, essa média havia sido de 36,1%. "Em todos os anos em que os juros passaram de 40% os resultados do comércio pioraram."
Fonte: Portal Varejista – 12-09
http://www.varejista.com.br/noticias/9241/juros-futuros-recuam-com-dados-ruins-do-varejo
Juros futuros recuam com dados ruins do varejo
São Paulo - Os juros futuros iniciaram a sessão em queda consistente nesta quinta-feira, 11. Pouco antes do início dos negócios, o Banco Central divulgou a ata da sua última reunião, onde adotou um tom mais ameno em relação à inflação e reforçou a percepção de atividade mais fraca.
Além disso, há pouco o IBGE divulgou o resultado das vendas do varejo em julho, que vieram bem pior do que o esperado.
Na ata, o Copom afirma que as projeções para o IPCA caíram nos cenários de referência e de mercado, mas permanecem acima da meta de 4,5%. O Comitê também retirou um trecho que falava da "resistência" de inflação no acumulado em 12 meses, apesar de ter usado o termo em outro contexto, citando especialmente a dinâmica de preços no setor de serviços.
Além disso, o texto diz que as taxas de crescimento da absorção interna e do PIB se alinharam, numa discreta referência à deterioração da economia.
Segundo o estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil, Luciano Rostagno, o fato de o Copom ter tirado da ata a expressão "neste momento", a exemplo do que já havia feito no comunicado informando da decisão de manter a Selic estável, sinaliza claramente que a estratégia agora é manter os juros estáveis nas próximas reuniões.
"A expressão 'neste momento' deixava a porta aberta para um possível aumento de juros. Agora eles diminuíram o tom sobre o cenário inflacionário", comenta. Ele aponta que a ata trouxe poucas mudanças em relação ao documento da reunião anterior, mas mostra que os dados ruins do PIB no segundo trimestre reduziram a preocupação em relação à inflação.
A ata mais "dovish" se somou aos dados fracos do varejo, o que derruba as taxas dos DIs. Às 9h25, a taxa do contrato para janeiro de 2016 estava em 11,42%, de 11,49%. O DI para janeiro de 2017 apontava 11,52%, de 11,60%. E o janeiro 21 indicava 11,39%, de 11,43%.
O IBGE divulgou nesta quinta-feira, 11, que as vendas do comércio varejista restrito caíram 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal.
O resultado ficou abaixo do piso do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 0,60% até uma alta de 1,30%, com mediana positiva de 0,50%.
Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,8%, abaixo da mediana estimada de +1,15%.
Os juros futuros também se ajustam à pesquisa do Datafolha sobre a corrida presidencial divulgada na noite de ontem, que mostrou empate técnico entre presidente Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) em um eventual segundo turno. A correção na renda fixa só não é maior em função da alta do dólar. No horário acima, o dólar à vista no balcão subia 0,26%, a R$ 2,2960.
Fonte: Portal Varejista – 12-09
http://www.varejista.com.br/noticias/9240/aplicacao-do-varejo-cresce-81-no-1-semestre-diz-anbima
Aplicação do varejo cresce 8,1% no 1º semestre, diz Anbima
São Paulo - Os investimentos dos clientes varejo e varejo alta renda alcançaram a marca de R$ 574,9 bilhões no primeiro semestre deste ano, um crescimento de 8,1% se comparado a dezembro de 2013, informa o relatório de Distribuição de Produtos no Varejo divulgado nesta quinta-feira, 11, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Somente no varejo, que concentra R$ 207,5 bilhões do total, o crescimento chegou a 9,1%. O varejo alta renda, por sua vez, cresceu 7,6% e aloca agora R$ 367,4 bilhões.
O número de clientes varejo e varejo alta renda chegou a 7,5 milhões em junho de 2014, um crescimento de 4,4% se comparado a dezembro de 2013.
De acordo com a Anbima, os produtos de tesouraria - CDB (certificado de depósito bancário), operações compromissadas, LCI (letras de crédito imobiliário), LCA (letras de crédito do agronegócio) e letras financeiras - representavam 56,5% de todo o montante investido no segmento.
O volume aplicado nesses papéis cresceu 12% no semestre e chegou a R$ 324,8 bilhões. Já os fundos de investimento perderam espaço nas carteiras e cresceram apenas 3,3% no mesmo período, atingindo o volume de R$ 250,1 bilhões.
"Tendo em vista a alta volatilidade apresentada nos produtos de renda variável, os investidores têm procurado por produtos mais conservadores", observa Marcos Daré, presidente do Comitê de Distribuição de Produtos de Varejo, em comunicado distribuído pela Anbima.
Segundo ele, "o objetivo é preservar o principal e os ganhos financeiros, aguardando um cenário internacional e nacional melhor definido para investir em outros produtos".
Se considerados somente os recursos investidos pelos clientes varejo e varejo alta renda em títulos de valores mobiliários, a participação dos isentos de Imposto de Renda, as LCIs e LCAs, eram responsáveis por 43% dos investimentos, ultrapassando pela primeira vez a aplicação em CDBs, que, em junho, chegou a 40%.
Em dezembro último, as LCIs e LCA respondiam por 37% da carteira e os CDBs, por 47%.
Na indústria de fundos, o investidor permanece em busca de opções mais conservadoras.
Se em 2013 os fundos da categoria referenciado DI tinham um volume de R$ 92,9 bilhões no segmento, no primeiro semestre de 2014 houve um aumento de 14,3%, chegando a R$ 106,1 bilhões.
A alta levou a participação destes fundos a subir de 38,4% no ano passado para 42,4% nos primeiros seis meses de 2014.
Nas demais categorias, apenas os fundos de curto prazo representaram alguma alta, o que reflete a preferência dos clientes por aplicações mais conservadoras.
Fonte: Economia SC – 12-09
http://economiasc.com.br/fecomercio-divulga-diagnostico-da-regiao-oeste/
Fecomércio divulga diagnóstico da Região Oeste
reuniãfecomercio
Participaram da reunião representantes da Fecomércio, Sicom e membros da região oeste. Foto: Elizandro Giacomini.
A Fecomércio apresentou o documento intitulado Diagnóstico e Demandas do Oeste Catarinense, a ser encaminhado aos candidatos legislativo estadual e federal com base eleitoral na região.
O material foi divulgado na segunda reunião do Observatório do Comércio na Região Oeste, na noite desta quinta-feira, dia 11, em Chapecó. Participaram da reunião representantes do Sindicato do Comércio Da Região de Chapecó (Sicom), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio) e membros da região Oeste.
No documento foram elencadas demandas de obras infraestruturais, como a duplicação da totalidade da BR-282; adequação e melhorias do Aeroporto de Chapecó; implantação da Ferrovia Leste-Oeste, a Ferrovia do Frango. Com foco também na educação e qualificação profissional (expansão das universidades públicas na região, como a Udesc e a UFFS; e a ampliação do Pronatec).
Além disso, no diagnóstico é debatido o estímulo aos negócios, ao comércio exterior e o combate à concorrência desleal; incentivo à instalação de lojas francas na fronteira com a Argentina e em cidades gêmeas de outros estados; combate à pirataria e às feiras itinerantes. Bem como incentivo ao turismo regional e obras de mobilidade urbana, entre outras.
De acordo com o diretor-executivo da Fecomércio SC, Marcos Arzua, o Observatório do Comércio é um dos principais instrumentos que a federação e o comércio de Santa Catarina têm para poder discutir um tema que é crucial para a subsistência, existência e futuro do setor, que é a produtividade.
“Essa coleta de informações e esse debate ampliado com os setores que representamos vai nos permitir identificar onde é que estão, exatamente, esses gargalos e fazer uma interlocução muito melhor da nossa entidade de representação dos sindicatos com o poder público”, afirmou Arzua.
O Observatório tem por objetivo levantar informações regionalizadas do comércio catarinense, a fim de promover a produtividade do setor. Nas reuniões semestrais em cada região, são apresentados os indicadores regionais e estudos desenvolvidos pela Assessoria Econômica da Fecomércio e feito um levantamento das demandas do empresariado.
Com base nestas demandas, a Fecomércio produz um estudo, ou diagnóstico, mensurando os problemas e propondo soluções para os seus enfrentamentos. E esse estudo servirá como subsídio para o tratamento junto ao poder público pela Fecomércio e os sindicatos filiados. Como o Observatório é um organismo permanente, haverá o acompanhamento destas demandas.
No documento produzido pela Fecomércio SC, é possível perceber uma mudança, principalmente nos grandes urbanos, no perfil da população. Embora o agronegócio continue sendo referência na economia da região, o comércio tem aumentado a sua participação e contribuído cada vez mais para o crescimento das cidades.
Com uma população de 1.200.712 habitantes, a região oeste possuía, em 2010, um total de 379.634 domicílios, com uma média de 3,16 moradores por residência. A maioria dos habitantes da região trabalha com carteira assinada (318.234), mas também existem 21.479 pessoas que exercem trabalho não remunerado e 20.097 empregadores.
A faixa de renda que contém o maior número de pessoas (299.402) é a que vai de 1 a 2 salários mínimos. O maior PIB per capita da região é de Joaçaba, com R$ 34.788,00, seguido de Caçador, com R$ 24.442,00. O setor terciário é responsável pela maior parte do PIB da região na maioria das cidades. Caçador é a exceção, com 47,5% do PIB é constituído pela indústria e 44,3% por comércio e serviço. Em Chapecó, no entanto, o setor de comércio e serviços corresponde a 62,7% do PIB.
Fonte: Economia SC – 12-09
http://economiasc.com.br/perfil-dos-tomadores-de-credito-muda/
Pessoas com renda de até R$724 tomam mais crédito
Segundo os economistas da Serasa, o novo cenário pode trazer a ameaça da inadimplência. Foto: Divulgação
Segundo os economistas da Serasa, o novo cenário pode trazer a ameaça da inadimplência. Foto: Divulgação
A desaceleração do crescimento do varejo vem apresentando quedas consecutivas desde 2010, segundo o Indicador de Atividade do Varejo da Serasa Experian. O fato e demais variações da economia brasileira explicam a crescente queda na demanda por crédito entre os consumidores que ganham entre um e dez salários mínimos, de acordo com estudo da instituição. Na contramão dessa tendência, porém, estão os brasileiros que recebem até um salário mínimo mensalmente: em 2011, esses consumidores eram 11,9% do grupo de tomadores de crédito e, em 2014, representam 22,8%.
No varejo, atualmente, 74% de quem busca financiamento de eletromóveis, 66% de quem compra vestuário no crédito e 57% de quem utiliza o crédito nas compras de material de construção ganha até dois salários mínimos.
Segundo os economistas da Serasa, o novo cenário pode trazer a ameaça da inadimplência na carona, dependendo dos critérios de aprovação do crédito em cada uma das empresas, mas principalmente pelo risco do superendividamento.
O estudo comprova que justamente nos segmentos de eletromóveis e de construção a participação de consumidores de alto risco que procuraram por crédito vem aumentando. Em eletromóveis passou de 32,4%, em 2011, para 38%, em 2014, enquanto na construção subiu de 25,2%, em 2011, para 28,9%, em 2014.
Segundo os economistas, são considerados de empréstimos de alto risco aqueles que apresentam uma probabilidade superior a 20% de não cumprirem seus compromissos financeiros nos primeiros quatro meses após a concessão de crédito. Em termos territoriais, o estudo aponta que 50% dos consumidores da região Norte que procuraram por crédito no varejo são de alto risco, 44% no Nordeste, 38% no Centro Oeste, 37% no Sudeste e 36% no Sul.
Fonte: Economia SC – 12-09
http://economiasc.com.br/ipc-c1-fica-estavel-em-agosto/
IPC-C1 fica estável em agosto
frutas
3 das 8 classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo nas taxas de variação, sendo alimentação (-0,59% para -0,03%). Foto: Divulgação
O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) do mês de agosto não apresentou variação. Com este resultado, o indicador acumula alta de 4,01%, no ano e, 6,22%, nos últimos 12 meses.
Em agosto, o IPC-BR registrou variação de 0,21%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 6,76%, nível acima do registrado pelo IPC-C1, conforme ilustra a tabela a seguir.
Três das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, sendo alimentação (-0,59% para -0,03%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,14% para 0,20%); e
Educação, Leitura e Recreação (0,25% para 0,38%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: hortaliças e legumes (-13,29% para -7,11%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,12% para 0,37%) e passagem aérea (-15,31% para 8,80%), respectivamente.
Em contrapartida, foi computado decréscimo nas taxas de variação dos grupos: Transportes (0,25% para -0,25%); Habitação (0,36% para 0,23%); Comunicação (-0,07% para -0,93%);
Vestuário (-0,10% para -0,48%); e Despesas Diversas (0,14% para 0,12%).
Nestas classes de despesa, destacam-se os itens: tarifa de ônibus urbano (0,48% para -0,41%), tarifa de eletricidade residencial (1,63% para -0,20%), tarifa de telefone residencial (0,00% para -1,97%), roupas infantis (0,97% para -0,73%) e cartão de telefone (1,14% para 0,37%), respectivamente.
A próxima divulgação do IPC-C1 acontecerá no dia 10 de outubro.
Fonte: Economia SC – 11-09
http://economiasc.com.br/meis-recebem-mais-de-r-80-milhoes-juro-zero/
MEIs recebem mais de R$ 80 milhões do Juro Zero
Pelo sexto mês consecutivo, o Juro Zero ultrapassou a marca de mil empréstimos mensais. Foto: Divulgação
Pelo sexto mês consecutivo, o Juro Zero ultrapassou a marca de mil empréstimos mensais. Foto: Divulgação
O Juro Zero, iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), concedeu mais de R$ 80 milhões em empréstimos para 28.697 microempreendedores individuais (MEIs).
O programa visa incentivar o crescimento do empreendedorismo catarinense, concedendo até R$ 3 mil em linha de crédito, que podem ser parcelados em oito prestações. Se as sete primeiras forem pagas em dia a última, que corresponde aos juros, é isenta.
Pelo sexto mês consecutivo, o Juro Zero ultrapassou a marca de mil empréstimos mensais. Somente em agosto, foram realizadas 1.052 operações, totalizando R$ 2.977.470,00. O Banco do Empreendedor foi quem mais liberou créditos, com 313 operações. Esta instituição conta com 21 unidades de atendimento no Planalto Norte, Norte, Vale do Itajaí, Meio Oeste, Planalto Serrano e Grande Florianópolis.
O programa conta com parceria da Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc), do Serviço de Apoio à Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina (Sebrae/SC) e da Associação das Organizações de Microcrédito de Santa Catarina (Amcred/SC). Para participar, o MEI precisa ser formalizado e ter receita bruta anual de até R$ 60 mil.