CDL

menu

Clipping Diário - 12/08/2014

Publicado em 12/08/2014
Clipping Diário - 12/08/2014

CDL de Florianópolis em favor da retomada das obras no aeroporto Hercílio Luz

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Florianópolis emitiu nota apelando em favor da retomada das obras no aeroporto Hercílio Luz, na Capital. Leia abaixo:
As obras de ampliação e de acesso ao aeroporto Hercílio Luz sofrem nova paralisação, causando estarrecimento e indignação aos moradores de Florianópolis e usuários do referido equipamento. Há mais de três décadas nossa cidade se ressente de um aeroporto proporcional à importância de sua projeção como destino turístico internacional, além de atender às demandas de grande parte do estado, o que significa cerca de 3,7 milhões de clientes/ano. Quando comparado com aeroportos de outras cidades do país, o Hercílio Luz revela como Florianópolis é mal atendido em um dos mais importantes itens de infraestrutura e logística, gerando amplos prejuízos econômicos.
A paralisação das obras nos causa forte preocupação também pela falta de transparência do processo: as informações não chegam via fontes oficiais, mas são divulgadas pela Imprensa e o imbróglio envolve uma construtora que já enfrenta problemas com a execução de outros dois contratos estratégicos para a cidade – a ponte Hercílio Luz e a SC 403.
A CDL de Florianópolis faz um apelo ao Governo do Estado e à Infraero que mantenham a comunidade informada com clareza sobre o cronograma e os motivos que justificaram a interrupção, assim como quais os pré-requisitos para que reiniciem. Aos representantes públicos das mais diferentes esferas, solicitamos que façam uso de suas prerrogativas para exigir a imediata retomada dos trabalhos e a garantia de continuidade até sua conclusão.

Florianópolis, 11 de agosto, 2014.
A Diretoria
Fonte: Blog do Moacir Pereira – 12-08

CDL Florianópolis promove workshop sobre e-commerce

O Brasil é um dos países que registra as maiores taxas de crescimento das vendas pela internet. No primeiro semestre de 2014, o e-commerce superou os R$ 16 bilhões, uma alta de 26% em relação ao mesmo período do ano passado, e até o fim do ano, a previsão é de que atinja uma receita de R$ 35 bilhões.
Pensando em desenvolver ainda mais os empresários da região, a CDL Florianópolis realiza nesta quinta-feira (14), das 19h30 às 22h, o workshop E-commerce, com o empresário e consultor Marcus Rocha, que também é diretor de Tecnologia e Inovação da Acif e há mais de 20 anos atua na área de tecnologia da informação. Além de lojistas, profissionais da área de marketing também são o público-alvo do evento.
O objetivo do encontro é mostrar como funciona o comércio eletrônico, as melhores práticas desenvolvidas atualmente e os principais pontos de atenção que devem ser levados em consideração na hora de montar uma operação de e-commerce e, com isso, aumentar as chances de sucesso.
O panorama atual do e-commerce no Brasil e no mundo; logística, pagamento e pós-venda – os processor organizacionais do e-commerce; vendas multichannel e omnichannel e os desafios tecnológicos são alguns dos temas que serão tratados no workshop.
A oficina tem entrada gratuita mediante doação de brinquedos que serão entregues ao Núcleo Fraterno. Informações e inscrições no telefone (48) 3229-7078 ou pelo e-mail rb.gro.siloponairolfldc@sosruc.

Workshop E-commerce, com o professor Marcus Rocha

Quando: quinta-feira, 14 de agosto
Onde: CDL de Florianópolis (Rua Felipe Schmidt, 679 – Centro – Florianópolis)
Quanto: Entrada Gratuita, mediante doação de Brinquedos, as doações serão entregues ao Núcleo Fraterno.
Inscrições: (48) 3229-7078 ou cursos@cdlflorianópolis.org.br.
Fonte: Portal Acontecendo Aqui – 12-08

CARA NA PORTA

A agência do Sine no bairro Campinas, em São José, está fechada há quase três semanas, desde que roubaram todos os computadores. Um cartaz na porta explica que faltam equipamentos para trabalhar. A consequência foi a superlotação da unidade do Centro.
Fonte: Diário Catarinense – Visor – 12-08

SIMPLES

A demora do governo em reajustar a tabela do Simples, que não é alterada desde 2011, está tirando o sono de boa parte dos sócios de pequenas empresas. Diante da inflação alta, muitos terão que suspender atividade em dezembro para não cair na elevada tributação.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-08 

Polêmica na Lagoa

Falta elemento fundamental no debate sobre demolições às margens da Lagoa da Conceição, em Florianópolis: cogitar se a complexa legislação vigente atende aos anseios da comunidade atingida. O mundo atual – com complexidades econômicas, sociais e ambientais – não tolera soluções jurídicas simplistas, ignorando a multifacetada realidade que se apresenta.

Muito menos se aceita que regra de âmbito nacional possa ter a acuidade necessária para regular situações especiais como as das orlas marítimas, fluviais e lacustres da Ilha de Santa Catarina, muitas espremidas entre respectivos espelhos d’água e elementos geográficos, como morros íngremes ou dunas. Temos o artigo 182 da Constituição da República, que dá o norte necessário:
“A política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes”.
A manutenção das edificações não pode ficar ao arbítrio do corte temporal apontado ora como 2002, ora como 2005 ou ainda 2008 e, sim, sob análise de, no presente, atender ou não às funções ambiental, social e econômica – em conjunto.
É preciso questionar se a norma que fixa os 30 metros sem qualquer edificação ao longo da Lagoa é mesmo tão necessária, sob o viés ambiental a ponto de impor tamanho transtorno, abalando o sossego de famílias e a existência de negócios que vão da pesca à construção civil, passando pela gastronomia e pelo turismo em geral.
Pede-se discussão de lege ferenda, ou seja, da lei a ser criada, a merecer destaque em propostas eleitorais afinadas com a realidade. É hora de nossas lideranças serem menos reativas e mais proativas do ponto de vista normativo, postando-se um passo à frente, atentas aos anseios locais em justo conflito com o centralismo legislativo federal que ceva, com largos recursos públicos, reiteradas violências jurídicas contra nossa comunidade, como são tais pedidos demolitórios.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-08

ECONOMIA

Feira anima setor e comércio. Febratex, que reúne expositores na Vila Germânica até sexta-feira, tem reflexo positivo em outras áreas.
De hoje até sexta-feira a Vila Germânica será palco da Feira Brasileira para a Indústria Têxtil (Febratex), considerada a maior do setor entre todas as Américas. Em 400 estandes, expositores apresentam equipamentos voltados para a produção têxtil, como máquinas de corte e costura, estamparia e teares. Com expectativa de que 90 mil pessoas visitem os pavilhões, a economia local se beneficia com o movimento de clientes.
Esta é a 14ª edição da Febratex, que ocorre a cada dois anos. Desde 2006, além dos três pavilhões, os organizadores montam uma tenda do lado de fora para abrigar mais expositores. São 2.250 marcas, grande parte ligada a empresas do Sul do Brasil – de onde também chega a maioria dos visitantes. Mas há gente de outros países, como da China, e de estados como Minas Gerais, Ceará e Pernambuco. Duas caravanas com cerca de 80 pessoas vêm do Nordeste.
O cálculo é de que R$ 1,5 bilhão seja fechado em negócios na feira ou a partir dela. O que será tendência para o setor do vestuário daqui a dois anos já está sendo discutido ali. Um dos organizadores, Hélvio Júnior, atribui o sucesso do evento à presença das indústrias no Vale do Itajaí e em cidades vizinhas:
– É uma região forte, que compra muito. A Febratex está bem no meio da região Sul.

Restaurantes comemoram

Os envolvidos com a feira começaram a chegar a Blumenau no fim de julho. Segundo o presidente do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Blumenau (Sihorbs), Richard Steinhausen, a ocupação dos hotéis aumentou 40%. Ele lembra que não apenas o setor hoteleiro lucra com o evento:
– Toda uma cadeia de negócios é impulsionada. Representa incremento para padarias, o pessoal que faz decoração de hotéis, postos de combustível, aluguel de carros, bares, restaurantes. A gente se prepara para receber a Febratex.
A churrascaria em frente à feira teve aumento de 50% nas vendas, afirma o funcionário Celso Xavier Scheidt. O cardápio também mudou: alguns pratos da culinária local entraram na lista, como o joelho de porco. A variedade de tipos de carne aumentou de 12 para 18.
No restaurante dentro da Vila Germânica o prato mais consumido pelos visitantes é o marreco. O gerente Alexandro Gonçalves diz que o movimento cresceu 30% durante o dia e a expectativa é que aumente ainda mais à noite. Só para a Febratex o estabelecimento preparou o serviço de buffet livre, durante o almoço.
– É bom ter eventos como esse. A feira mantém o movimento de clientes – comemora.
Fonte: Jornal de Santa Catarina – Economia – 12-08 

Geração de empregos no comércio tem o pior semestre desde 2007

Confederação Nacional do Comércio analisa fechamento de 1.816 vagas de trabalho, de janeiro a junho deste ano. A desaceleração nas vendas do comércio, que bateu forte no varejo, especialmente na época da Copa, teve impacto negativo no emprego do setor. De janeiro a junho, as lojas mais demitiram do que contrataram em todo o País. E o cenário ruim deve persistir até o final do ano, conforme previsão do setor. O primeiro semestre fechou com um saldo de vagas formais negativo em 83,6 mil, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.
"Não foi só a indústria que demitiu mais do que contratou nos últimos meses, mas o comércio também. O varejo está devendo bastante: 83,6 mil vagas. Foi o pior resultado do saldo de postos de trabalho do setor desde 2007 para um 1º semestre", observa Fábio Bentes, economista da Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Santa Catarina vive o mesmo cenário nacional, o comércio no Estado, no primeiro semestre do ano, fechou 1.816 vagas. O resultado vem se deteriorando ano a ano: em 2013, haviam sido fechadas 558 vagas e, em 2012, haviam sido criadas 208. O fenômeno tem relação com a desaceleração das vendas do varejo, que chegavam a crescer até 8% ao ano no início de 2013 e, mês a mês, caíram até o resultado de hoje: crescimento de apenas 3,6% ao ano - segundo dados do IBGE. Neste contexto, com vendas menores e custos elevados, muito em função da baixa produtividade e dos elevados salários da mão de obra do setor, as empresas estão optando por fechar vagas, ou seja, apontando para um cenário de deterioração da economia nacional e estadual.

Correlação

Uma análise feita por Bentes, da CNC, a partir do resultado de vendas no varejo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o saldo da geração de empregos no comércio apontado pelo Caged, mostra que há uma correlação entre o saldo de vagas no comércio e as vendas. Entre dezembro de 2013 e maio deste ano, o último dado disponível, o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, caiu 0,4%, No mesmo período de 2013, houve crescimento de 1,1%. Já o saldo líquido de vagas formais no varejo piorou. No 1º semestre de 2013 estava negativo em 70,9 mil postos e neste ano a retração foi de 83,6 mil vagas.
"De 10 segmentos do comércio pesquisados pelo IBGE, as vendas e os saldos de postos de trabalho pioraram em quase todos", observa Bentes. Ele ressalta que o setor de vestuário, que registrou queda de 3,8% no volume de vendas este ano na comparação com 2013, foi responsável por quase 90% do saldo negativo de vagas como um todo. Fechou o 1º semestre com saldo negativo de 73,9 mil.
Fonte: Portal Adjori/ SC – 12-08 

Vendas a prazo no Dia dos Pais caem 5,09%, mostra indicador do SPC Brasil e CNDL

Resultado é o mais fraco dos últimos cinco anos. As consultas para vendas a prazo, que sinalizam o ritmo do movimento no comércio, repetiram o comportamento de baixa das demais datas comemorativas deste ano e caíram 5,09% na semana do Dia dos Pais. Os dados são calculados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado no período é o pior dos últimos cinco anos.
Nos anos anteriores, as expansões foram de 3,78% (2013), 4,75% (2012), 6,86% (2011) e 10% (2010). Segundo levantamento do SPC Brasil, a queda nas intenções de vendas parceladas também se repetiu no resultado do Dia das Mães (-3,55%) e Dia dos Namorados (-8,63%) em 2014.
Na avaliação de Roque Pellizzaro Junior, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), o resultado é consequência do desaquecimento da economia, influenciado principalmente pela escalada dos juros, pela inflação no limite da meta e pelo menor crescimento da renda do trabalhador.
"Os brasileiros optaram pelas compras à vista e por itens de mais baixo valor, motivados, principalmente, pelo encarecimento dos juros, pela escassez de crédito e pela preocupação em comprometer menos o próprio orçamento com compras parceladas", afirma Pellizzaro.
Comemorado no segundo domingo do mês de agosto, o Dia dos Pais é a quarta data comemorativa que mais movimenta o varejo em volume de vendas e faturamento, atrás do Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados. Os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria são os mais impactados pelo evento.

Metodologia

O cálculo de vendas a prazo foi baseado no volume de consultas realizadas ao banco de dados do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito), com abrangência nacional, entre os dias 3 e 9 de agosto deste ano.
Fonte: Portal Adjori/ SC – 12-08 

Venda a prazo no Dia dos Pais foi a mais fraca em 5 anos

Data é o quarto dia comemorativo que mais movimenta o varejo em vendas e faturamento; Natal lidera com Dia das Mães em segundo

Vendas totais do comércio para o Dia dos Pais cresceram 1,2% neste ano, ante 3% no ano anterior. As vendas a prazo no Dia dos Pais tiveram o resultado mais fraco dos últimos cinco anos, apontam o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), com queda de 5,09% em relação a igual período do ano passado. O cálculo apresentado ontem foi baseado no volume de consultas ao banco de dados do SPC Brasil entre 3 e 9 de agosto. Nos anos anteriores, houve crescimento de 3,78% (2013), 4,75% (2012), 6,86% (2011) e 10% (2010), sempre em relação ao ano anterior.
Já de acordo com a Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), as vendas totais do comércio para o Dia dos Pais cresceram 1,2% neste ano. Em 2013, o crescimento havia sido de 3%.
No cálculo da Serasa Experian, o crescimento durante a semana do Dia dos Pais foi de 2,1% neste ano, ante 3,3% no mesmo período do ano passado. Considerando apenas o fim de semana, houve neste ano queda de 0,7% nas vendas ante o fim de semana equivalente do ano anterior. Nessa mesma base de comparação, as vendas haviam avançado 3,4% em 2013.
O presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, avalia que a retração reflete o desaquecimento da economia, influenciado principalmente pela alta dos juros, pela inflação "no limite da meta" e pelo menor crescimento da renda do trabalhador. "Os brasileiros optaram pelas compras à vista e por itens de mais baixo valor, motivados, principalmente, pelo encarecimento dos juros, pela escassez de crédito e pela preocupação em comprometer menos o próprio orçamento com compras parceladas", analisa.
O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa que mais movimenta o varejo em vendas e faturamento, atrás do Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados, cita a CNDL. Os setores de vestuário, calçados, eletrônicos, bebidas e perfumaria são os mais impactados pelo evento.
O cálculo da Boa Vista SCPC considerou como amostra consultas realizadas no banco de dados da entidade, de abrangência nacional. O período considerado neste ano foi de 2 a 10 de agosto, enquanto no ano passado foi levado em conta o período de 3 a 11 de agosto.
Para Flavio Calife, economista da Boa Vista SCPC, esse desempenho era esperado e segue a tendência de desaceleração observada nas demais datas comemorativas. Ele explicou que isso se deve principalmente à inflação, ao crescimento menor da renda das famílias e à dificuldade na tomada de crédito. A expectativa do economista também é de desaceleração para as próximas datas deste ano.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-08 

Inadimplência do consumidor sobe 11% em julho em meio a cenário econômico negativo

Para explicar o atraso de pagamentos, economistas da Serasa Experian destacaram 'juros altos, inflação em termos anuais próxima do teto superior da banda (6,5%) e enfraquecimento do mercado de trabalho'
O indicador de inadimplência do consumidor da Serasa Experian avançou 11% em julho, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a junho, a alta foi de 4%. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a inadimplência entre os consumidores cresceu 0,6%, ante o mesmo período de 2013.
O cenário econômico é apontado como motivo para o aumento moderado do atraso nos pagamentos, segundo economistas da Serasa Experian, que destacam "juros altos, inflação em termos anuais próxima do teto superior da banda (6,5%) e enfraquecimento do mercado de trabalho". O fim dos feriados e algumas paralisações ocorridas em junho devido à Copa do Mundo também tiveram impacto sobre o resultado da inadimplência no mês passado, especialmente no âmbito dos cheques devolvidos e títulos protestados, que registraram as maiores variações.
Na margem, os títulos protestados, com alta de 21,2%, foram os principais responsáveis pelo avanço do indicador. Os cheques sem fundos avançaram 11,6% e as dívidas não bancárias - com cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, por exemplo - apresentaram elevação de 6,1%, em julho ante junho. A menor alta registrada foi no número de dívidas junto aos bancos, com incremento de 0,3% na comparação mensal.
O valor médio das dívidas com os bancos caiu 6,8% no acumulado dos sete meses de 2014 sobre mesmo período do ano anterior, para R$ 1.263,80. Já a inadimplência não bancária subiu 14,1% em valor entre os períodos, para R$ 367,05, em média. O valor médio dos cheques sem fundo subiu 4,6%, para R$ 1.702,13, e o dos títulos protestados avançou 3,1%, a R$ 1.435,24, segundo a Serasa Experrian. 
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-08 

Mercado prevê PIB fraco e inflação alta até o final de 2018

Durante os próximos quatro anos, o Brasil deve crescer abaixo da média da última década, com inflação superior à meta de 4,5% e juros acima de 10%. O próximo presidente terminará o período de governo, no entanto, com números melhores do que os verificados em 2014.
Essas previsões fazem parte da pesquisa semanal Focus, do Banco Central, que reúne as projeções para a economia de cerca de cem analistas de instituições do setor público e privado.
Essas previsões olham, desde 2001, para um cenário de até quatro anos. Em seu relatório mais conhecido, o BC só divulga estimativa para o ano atual e o seguinte, mas as projeções de longo prazo podem ser obtidas no site da instituição.
Nesta segunda-feira (11), as projeções de crescimento para 2014 e 2015 foram reduzidas novamente, para 0,81% e 1,2% -uma semana antes, elas eram de, respectivamente, 0,86% e 1,50%.
No cenário traçado pela pesquisa, o próximo governo começa com algumas medidas impopulares que não constam no discurso dos principais candidatos.
Haveria forte reajuste de tarifas e preços controlados, de 7% no ano, e pequeno aumento da taxa básica de juros, dos atuais 11% para 12%.
Esses ajustes, segundo as previsões, não representam um choque capaz de derrubar rapidamente a inflação, com efeito recessivo sobre a atividade econômica.
Pelo contrário. A previsão é que a inflação fique em 2015 praticamente no mesmo patamar de 2014, ou seja, próxima do limite de 6,5%. o IPCA encerraria 2018 no meio do caminho entre esse teto e a meta de 4,5%, com a taxa básica de juros em 10%.
Os resultados sobre o crescimento da economia só apareceriam a partir de 2016, com números próximos de 3% até 2018. Esse valor é superior à média do governo atual (cerca de 2%), mas abaixo do verificado nos governos Lula (aproximadamente 4%).
"O próximo presidente terá de trabalhar com esse equilíbrio. Não almejar crescimento imediato, o que não é viável. E equilibrar ajustes para melhorar as perspectivas, mas sem jogar o país na recessão", diz Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.
O economista, que está entre os que mais acertaram previsões no Focus em 2013, prevê aumento "moderado" de desemprego nos próximos anos, mas afirma que isso se deverá mais ao baixo crescimento dos últimos anos do que aos ajustes de 2015.
Walter Maciel, sócio-diretor da gestora de recursos Quest Investimentos, diz que as estimativas da empresa (similares à da média do Focus) consideram tanto uma política econômica que traga de volta a confiança e os investimentos como ações que continuem a levar o país para uma possível estagflação (inflação alta e PIB fraco).
Para ele, ajustes não tão grandes de juros e tarifas, como mostram as previsões, e a sinalização de uma política econômica de reformas para atrair investimentos são suficientes para acelerar o crescimento e reduzir a inflação.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-08 

Varejo é o que menos sofre com a economia fraca, diz Luiza Trajano

A presidente do Magazine Luiza, Luiza Trajano, disse na tarde desta segunda-feira (11) que o varejo é o segmento que menos tem sentido o arrefecimento da atividade econômica no país.
Luiza disse acreditar que o impacto na oferta de crédito da liberação do compulsório pelo Banco Central, no final de julho, vai demorar ainda dois meses para ser sentido.
A executiva afirmou que o cenário econômico no início do ano que vem será mais difícil do que deste ano. Ela classificou 2014 como um ano "tumultuado" e "atípico", devido, respectivamente, ao baixo crescimento do PIB e às eleições, em outubro. A previsão de 2015 mais complicado é porque "todo começo de governo é assim".
"Agora é um momento mais tumultuado porque o PIB não tá crescendo, mas quem menos tem sentido é o varejo", disse ela, em entrevista coletiva, no centro do Rio. "Eu acho que 2015 vai ser um ano mais difícil do que esse final de ano e nós vamos ter que trabalhar mais no primeiro trimestre."

Megasaldão em loja da Magazine Luiza em SP; presidente da empresa afirma que varejo é o que menos sofre com a economia fraca Segundo Trajano, a inadimplência do varejo e do setor imobiliário está "totalmente sobre controle". Ela contou que acompanha de perto os número de inadimplência do país e do setor de crédito da empresa, o LuizaCred. Toda segunda-feira, contou ela, os números dos devedores da LuizaCred são colocados em sua mesa. "Inadimplência é igual cupim: quando você vê, você quebra", disse.
Mesmo com a perspectiva de um ano que vem difícil, Trajano afirmou que o Magazine Luiza manterá sua previsão de investimento.
A companhia busca oportunidades de investimento no Rio, Brasília e Espírito Santo, onde a rede ainda não está estabelecida. Nesses locais, explicou, a estratégia seria adquirir uma rede local ou abrir de 15 a 20 lojas no mesmo dia. Trajano, contudo, não confirmou a estratégia a ser adotada e nem se os investimentos serão realizados.
"É um mercado que nos interessa muito. Ano que vem é uma possibilidade. Não tá traçado um plano ainda, mas é um foco."

POLÍTICA

Trajano não declarou seu voto para presidente nas próximas eleições e disse que talvez tornará pública sua preferência no segundo turno.
A executiva afirmou que pratica política no dia-a-dia, mas não em partidos. Contou que integra um grupo de mulheres que se organiza em torno de temas como educação, inclusão social e os direitos da mulher nas empresas.
Trajano ressaltou que o próximo governo, qualquer que seja ele, terá que "trabalhar profundamente" a reforma política para conseguir o que ela acha o mais importante nesse tema: a reforma tributária.
"Sou totalmente a favor da reforma política porque sem ela nunca irá sair a reforma tributária. Qualquer governo vai ter que trabalhar profundamente nisso. E a reforma política tem que partir de grupos não partidários. Não é por mal, mas eles já são eleitos naquele sistema", disse.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-08 

IGP-M marca deflação de 0,31% na primeira prévia de agosto

SÃO PAULO - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve deflação de 0,31% na primeira prévia de agosto. O recuo foi menor do que aquele apurado em mesmo período do mês passado, de 0,50%. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dos componenets do índice geral, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,56% na parcial de agosto, após ceder 0,87% em igual intervalo de julho. Os produtos agropecuários tiveram queda de 1,03% enquanto os produtos industriais declinaram 0,39%. Ambos recuos foram menos intensos do que aqueles verificados na primeira prévia de julho, de 1,62% e 0,60%, respectivamente.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, subiu 0,03% na medição inicial de agosto, seguindo alta de 0,16% em igual período do mês anterior. Das oito classes de despesas avaliadas, a maior contribuição partiu de Alimentação, que partiu de elevação de 0,01% para baixa de 0,23%, sobressaindo o item hortaliças e legumes (-6,51% para -10,18%).
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,44% no primeiro levantamento deste mês, excedendo o avanço de 0,33% registrado na parcial de julho. O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços subiu 0,04% e aquele que representa o custo da mão de obra teve alta de 0,79%. Na primeira prévia de julho, essas taxas foram positivas em 0,27% e 0,37%, nesta ordem.
Fonte: Valor Econômico – 12-08 

Evento reunirá profissionais de e-commerce em Florianópolis

Florianópolis receberá no dia 11 de setembro um dos maiores eventos digitais de Santa Catarina.
O The Up Day – TUD, promovido pela Associação Brasileira de Agentes Digitais – ABRADI-SC reunirá profissionais de e-commerce para debater novas oportunidades e melhorias para o setor.
Atendimento, novas tecnologias, mapeamento de mercado e estratégias de marketing são temas deste evento que busca compartilhar informações atualizadas do comércio on-line. Para tratar destes assuntos com o público uma sequência de palestras e um painel estão montados.
O evento que tem início às 15 horas com o credenciamento, tem como primeiro palestrante o diretor executivo E-bit, Pedro Guasti que trará as estatísticas do “Cenário de E-commerce Mundial, Brasil e Santa Catarina segundo a E-bit”. Em seguida, Albert Deweik, diretor comercial da NeoAssist, responsável pela implementação de estratégia de atendimento online de algumas das maiores varejistas online do Brasil abordará o “O Atendimento do Futuro”. A última palestra traz sugestões para aplicação de estratégias voltadas na ampliação dos resultados do e-commerce, com Alexandre Soncini, vice-presidente da VTEX.
Para expandir a discussão depois de tantas informações, Flávio Horta, do Digitalks intermediará um debate entre Guilherme Kruger, diretor de negócios digitais na Avanti; Jonas Abbot, diretor executivo da Dinamize; Thiago Baeta, fundador e diretor executivo do Grupo iMasters e Marco Antônio Bendin da Agência dos Correios sobre as melhores práticas e as tendências para a área de e-commerce.
A inscrição para o evento e toda a programação do TUD 2014 está disponível no site www.theupday.com.br. O primeiro lote de ingressos está sendo comercializado a R$ 45,00. Para inscrições de grupos há um pacote promocional.
O The Up Day – TUD é o novo evento da ABRADI-SC. Depois de sete edições o F5, tradicional evento da entidade, recebeu uma nova nomenclatura que especifica melhor as características da capacitação promovida pelos agentes associados. O TUD 2014 acontece no Hotel Cambirela em Florianópolis, no dia 11 de setembro às 15 horas.
Fonte: Portal Varejista – 12-08 

Mesmo com Selic estacionada, juros sobem no mercado

Taxa média aumentou 0,33% em julho, ficando em 6,05%; entre linhas de crédito, CDC foi a maior, com elevação de 2,81% no mês
As taxas de juros bancárias para financiamento de automóveis, na modalidade de crédito direto ao consumidor (CDC), tiveram a maior elevação entre as taxas de mercado das principais linhas de crédito em julho, segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Mesmo com a manutenção da Selic a 11% desde junho, houve elevação de 2,81%, passando a taxa de 1,78% em junho para 1,83% em julho passado, de acordo com a Pesquisa de Juros da instituição. Na comparação anual, passaram de 23,58% em julho de 2013 para 24,31% neste ano.
“Esta realidade está diretamente relacionada à maior dificuldade que o consumidor está tendo para pagar dívidas a longo prazo. Para os bancos, o risco de financiamento de veículos está muito alto, já que se, não houver pagamento, eles têm que arcar com os custos de resgatar o veículo, leiloar e, no final, conseguir um preço abaixo do mercado”, explica o diretor executivo de Pesquisa e Estudos Econômicos, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Das seis linhas de crédito pesquisadas, três tiveram suas taxas de juros elevadas no mês. Além do CDC dos bancos, os juros do comércio e cheque especial registram aumentos, de 0,43% e 0,72%, respectivamente. Outras duas modalidades avaliadas, cartão de crédito e crédito rotativo e empréstimo feito por bancos, tiveram suas taxas de juros mantidas no mês. Já a taxa de juros de empréstimo pessoal disponibilizados por financeiras reduziu 0,54%.
Na média geral, as taxas de juros das operações de crédito para pessoa física voltaram a crescer neste mês, pela 14ª vez seguida. A elevação marcou 0,33% em julho, passando de 6,03% em junho deste ano, para 6,05% em julho, — a maior taxa de juros desde 2012. Já na comparação anual, as taxas passaram de 101,90% em julho do ano passado, para 102,36% neste ano.
“A elevação das taxas de juros não foi muito alta, podemos dizer que foi quase como se mantivessem uma estabilidade. Mesmo assim, essa mudança sinaliza o momento econômico que vivemos, com bancos preocupados com os pagamentos, aumento das taxas de desemprego, o que sinaliza o risco de aumento da inadimplência”, explica o especialista.
Para ele, a tendência a curto prazo é que a Selic não seja alterada. Por conta disso, é provável que as taxas de juros das operações de crédito se mantenham inalteradas neste período.
“A não ser que por conta da piora no cenário econômico, a inadimplência venha a ser elevada, o que levaria as instituições financeiras a subir suas taxas de juros mesmo em um ambiente de manutenção da Taxa Básica de Juros”, afirma.
Ainda segundo o economista, outro fator a ser considerado diz respeito à medida do Banco Central de reduzir os compulsórios, que poderá provocar alguma redução dos juros nas operações de crédito. “Poderemos ver sinais dessa mudança em agosto, mas continuo apostando que não vão aparecer”, finaliza o especialista.
Fonte: Brasil Econômico – 12-08 

Crescem taxas de juros em operações de crédito

De acordo com sondagem da Anefac, essa foi a 14ª elevação seguida. As taxas de juros das operações de crédito voltaram a crescer em julho, apontou pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Segundo a sondagem, essa foi a 14ª elevação seguida das taxas de juros das operações de crédito.
Das seis linhas de crédito para pessoa física, três tiveram suas taxas elevadas em julho: juros do comércio, CDC-financiamento de automóveis e cheque especial. Duas delas tiveram suas taxas mantidas (cartão de crédito rotativo e empréstimo pessoal-bancos) e uma apresentou queda (empréstimo pessoal-financeiras). Em julho, a taxa média de juros para pessoa física atingiu 6,05%, a maior desde julho de 2012.
Para pessoa jurídica, das três linhas de crédito pesquisadas, uma apresentou queda (conta garantida) e duas apresentaram elevação (desconto de duplicatas e capital de giro). A taxa média de juros para pessoa jurídica alcançou 3,45% em julho, a maior taxa de juros desde julho de 2012.
As elevações, de acordo com a associação, podem ser atribuídas “à piora do cenário econômico nacional, com expectativa de piora nos índices de inflação e de crescimento econômico, o que aumenta o risco de crédito”. De acordo com Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor executivo de Pesquisa e Estudos Econômicos, esses fatos têm levado as instituições financeiras a subirem suas taxas de juros acima das elevações da taxa básica de juros, a Selic. (Agência Brasil)
Fonte: Economia SC – 12-08

galeria de imagens

Compartilhar: