Clipping Diário - 12/07/2014
Publicado em 12/07/2014
Clipping Diário - 12/07/2014
Papelão x sacolas As sacolas retornáveis ou as caixas de papelão estão longe de ser regra na hora de levar as compras do supermercado, mas algumas iniciativas já demonstram resultado na Grande Florianópolis. A cada dia, por exemplo, 130 caixas de papelão são usadas por clientes das três lojas do Hippo, totalizando em junho mais de 3,2 mil. A rede decidiu incentivar o uso a pedido dos próprios consumidores e passou a oferecer pontos de fidelidade para quem abre mão da sacola plástica, que, aliás, já teve o uso reduzido em 10%. Em outras redes de supermercados, como o Angeloni, as caixas também estão em alta. Fonte: Diário Catarinense – Visor – 12-07 Joinville ganha hipermercado A rede Giassi de supermercados, de Içara, que atua há cinco décadas e faturou R$ 1,2 bilhão ano passado, inaugura quinta-feira sua 14ª loja, que é a segunda em Joinville, a maior cidade catarinense. O novo hipermercado tem 5,5 mil metros quadrados de área, 38 check-outs (foto), 650 vagas de estacionamento, gera 450 empregos diretos e 250 indiretos. A unidade fica no bairro Bucarein, zona Sul da cidade, entre as ruas Inácio Bastos, São Paulo e Padre Kolb. Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-07 Mundial do Brasil, que termina neste domingo, revela semelhanças entre o FUTEBOL e o MERCADO CORPORATIVO O mundo vai conhecer neste domingo o campeão da Copa do Mundo. De um lado, estará a Alemanha, que aplicou uma impensável goleada de 7 a 1 sobre a Seleção Brasileira nas semifinais. Do outro, a Argentina, que busca a façanha de conquistar o título dentro da casa do maior rival. Independentemente de quem levantar a taça, a Copa no Brasil deixa legados e lições. Se para o futuro do País eles são contestáveis – há um série de prós e contras –, para as empresas eles são indiscutíveis. O alto nível deste Mundial revelou um equilíbrio até certo ponto surpreendente entre seleções consideradas favoritas e as “zebras”, aquelas pouco badaladas e bem menos expressivas. Não passava pela cabeça de ninguém que a Espanha fosse tragicamente eliminada do jeito que foi. Quem diria que a pequenina Costa Rica derrubaria dois gigantes na primeira fase e fosse cair apenas nas quartas de final para a Holanda, nos pênaltis? A Copa mostrou que, quando se compete em alto nível, um “apagão” generalizado pode custar muito caro – o massacre alemão diante do Brasil dispensa comentários. Também reiterou que apenas nome, tradição e talento individual não são garantia de sucesso. E que em hipótese alguma deve-se subestimar um concorrente. Por outro lado, somente garra e determinação não fazem de ninguém um campeão. É preciso uma dosagem equilibrada entre esses fatores para se chegar ao degrau mais alto. Em um Mundial de futebol, a cobrança por resultados é diária. Sem união, planejamento e trabalho em equipe, raramente se chega longe. Ter equilíbrio emocional para não sucumbir diante da pressão é vital. Por algum motivo, seu time pode perder seu maior craque e terá de seguir adiante com as peças disponíveis no momento. Qualquer semelhança com os negócios ou com o ambiente de trabalho não é uma mera coincidência. Fonte: A Notícia - Negócios & Cia – 12-13/07 8 LIÇÕES Trabalho em equipe e cobrança por resultados. Surpresas, superação e fracassos. Negócios & Cia. selecionou alguns fatos da Copa do Brasil e a relação deles com o mundo dos negócios 1 Mexer no time quando necessário Além de deixar a torcida apreensiva, a lesão de Neymar na partida contra a Colômbia evidenciou, na Seleção, um dilema comum nas empresas: a reposição de talentos. Por mais competente que o elenco verde-amarelo fosse, ficou claro que o camisa 10 do Brasil não tinha um substituto à sua altura. – É importante não depender exclusivamente de um talento – avalia Elaine Oliveira, gerente de recursos humanos da Whirlpool. Felipão escalou Bernard no lugar de Neymar contra a Alemanha, optando por manter o mesmo esquema tático. Alguns comentaristas esportivos cogitaram que o treinador da Seleção não tinha imaginado e nem treinado um cenário de jogo sem o seu melhor atleta. Tal como o futebol, o mundo corporativo pune aqueles que não preveem diferentes cenários na disputa pelo mercado. 2 Trabalhar em equipe Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo foram tratados, desde o início da competição, como as principais estrelas da Copa. Talentos individuais indiscutíveis, mas que jogam em seleções muito dependentes de cada um deles. A Alemanha, que para muitos apresentou o melhor futebol do mundial, não tem um grande nome, mas se destaca pelo conjunto, onde todos os jogadores cumprem seu papel. Nas empresas, times fortes e equilibrados são mais propensos a atingirem os resultados propostos. A multinacional Embraco, por exemplo, utiliza a uma metodologia chamada Manufatura de Classe Mundial, cujo objetivo é buscar zero desperdício – seja na produção, na qualidade ou na segurança. – Somente por meio do trabalho em time é possível implementar a metodologia, que exige que cada um, dentro do seu conhecimento, seja responsável por uma parte dessa implementação – conta o diretor de operações da empresa, Emerson Zappone. 3 Aprender com o fracasso A história traz inúmeros exemplos de empresas e profissionais que, mesmo no auge, sucumbiram, mas conseguiram se reinventar e retomaram o caminho do sucesso. Em 1985, Steve Jobs chegou a ser demitido da Apple, companhia que ajudou a fundar. Retornou em 1997 e, depois disso, todos sabem o que aconteceu: os iPhones, iPads e iPods criados por ele ajudaram a fazer da Apple uma das marcas mais valiosas do mundo. A Cia. Hering, maior empresa têxtil catarinense, quase faliu no início dos anos 90, quando os produtos asiáticos invadiram o País. Mas se reformulou, mudou sua estratégia e se tornou uma potência varejista, com faturamento anual superior a R$ 2 bilhões. – O fracasso é a maior de todas as escolas – destaca o consultor Alexandre Prates. A própria Alemanha é um exemplo de como o fracasso pode ser explorado como algo positivo. Em 2006, a seleção, assim como a brasileira, foi eliminada da Copa em casa nas semifinais. Depois disso, reformulou seu elenco e passou a investir na modernização da preparação de seus jogadores. A atual geração, que disputa a final neste domingo, já vem sendo preparada desde 2010, sinal de que nem tudo está perdido para o futebol brasileiro. 4 Persistir e superar obstáculos Eles vêm de um pequeno país da América Central com apenas 5 milhões de habitantes, mas foram protagonistas de feitos heroicos nesta Copa. Os jogadores da Costa Rica surpreenderam ao levar a sua seleção à primeira colocação do chamado “grupo da morte” do mundial. Venceram a tetra-campeã Itália, a aguerrida equipe do Uruguai e, de quebra, eliminaram a Inglaterra – todas campeãs do mundo. A desclassificação veio apenas nas quartas-de-final, e nos pênaltis, para a Holanda. Mas qual o segredo dos costa-riquenhos, que têm um elenco tecnicamente bem mais limitado do que a maioria das seleções europeias? Para o consultor Roberto Vilela, a Costa Rica é um exemplo de persistência, característica indispensável nos negócios. – Os jogadores davam o máximo de si, porque sabiam que cada jogo poderia ser o último. E assim foram subindo um passo de cada vez – compara. 6 Viver sob pressão É difícil imaginar a pressão que os jogadores da Seleção carregaram nos ombros neste mundial. Não é fácil jogar uma Copa do Mundo em casa diante de tamanha cobrança – da torcida, da imprensa e dos próprios atletas –, ainda mais com o fantasma de 1950 (a perda do título para o Uruguai no Maracanã lotado) assombrando a equipe o tempo todo. Momentos de tensão são comuns e frequentes também nas empresas em diversas situações, e é preciso saber lidar com eles, por mais complicados que sejam. – Ter uma equipe que consiga manter o equilíbrio em momentos difíceis e tomar as atitudes corretas quando a situação não está dentro do planejado sempre será algo decisivo para que se alcance a vitória – diz Edimilson José Corrêa, vice-presidente de desenvolvimento de TI e serviços da OpenTech. 7 Ter controle emocional A imagem de Thiago Silva em lágrimas antes da decisão por pênaltis contra o Chile causou apreensão. Como capitão da Seleção, cabia a ele motivar os companheiros e demonstrar confiança diante de um momento decisivo – papel que coube ao volante Paulinho, que havia sido sacado do time. Depois do episódio, uma psicóloga foi chamada para trabalhar o lado emocional dos atletas. – Quando, neste caso, a psicóloga passa a ser um dos principais elementos, alguma coisa está errada no processo – acredita o consultor de empresas Roberto Vilela. Nesses momentos, um líder tem que chamar a responsabilidade. Foi o que fez o goleiro Julio Cesar que, mesmo visivelmente emocionado no momento, disse que iria pegar duas cobranças de pênalti, o que acabou acontecendo. Felizmente, o capitão Thiago Silva se redimiu na partida seguinte, marcando um importante gol contra a Colômbia. 8 Saber a hora de virar o jogo O Brasil levou cinco gols da Alemanha em apenas 18 minutos. Após a derrota nas semifinais, o técnico Felipão resumiu a atuação a um “apagão” da sua equipe. De fato, a Seleção não teve cabeça nem forças para reverter a situação. E o pior: em momento algum durante a partida mostrou ter poder de reação. Nas empresas não é diferente. Durante uma negociação, por exemplo, o jogo também pode mudar. Foi o que aconteceu com a Tuper, que precisava encontrar, para um cliente, uma peça importada da Europa. Várias propostas foram feitas, mas a viabilidade do projeto não era aprovada. – Decidimos então fazer uma proposta mais agressiva e ousada, daquelas essenciais também em uma partida de futebol, quando se está perdendo o jogo. Modificamos a peça original de forma que a proposta brasileira fosse mais barata, mas tivesse a mesma eficiência da peça importada – conta Alessandro Besen Barbosa, diretor da unidade de Negócio da Tuper. A Tuper virou o jogo, conquistando o cliente mesmo concorrendo com outras duas empresas multinacionais com tradição no mercado. Fonte: A Notícia - Negócios & Cia – 12-13/07 Giassi inaugura unidade no Bucarein na quinta-feira A rede de supermercados Giassi inaugura, na próxima quinta-feira, a sua segunda loja em Joinville, na rua Inácio Bastos, no Bucarein – a outra fica no bairro América. É a 14ª unidade da rede em Santa Catarina. A loja tem área construída de 30 mil m² e comercializará cerca de 25 mil itens, com 38 caixas. Fonte: A Notícia – Economia – 12-13/07