Clipping Diário 12/07/2013
Publicado em 12/07/2013
Clipping Diário 12/07/2013
Empresas fazem recall de fivelas
Duas marcas de produtos infantis anunciaram ontem o recall da fivela do cinto de segurança de cadeiras de bebê para veículos, conhecidas como bebê-conforto. Juntas, a Chicco e a Burigotto irão recolher cerca de 13 mil produtos devido ao risco de abertura do dispositivo, comprometendo a segurança da criança.
A Chicco anunciou que vai recolher 7.842 cadeiras de bebê para automóveis comercializadas no Brasil entre 1o de janeiro de 2010 e 16 de maio deste ano. Os modelos da marca que podem apresentar o defeito são a Chicco Auto-Fix e a Chicco Synthesis (não comercializado no país).
A Peg-Pérego e a Burigotto (que integra do grupo italiano) também anunciaram a substituição do fecho do cinto de segurança de alguns exemplares da Burigotto Neonato, Peg-Pérego Tri-Fix K e Navetta XL, fabricados entre janeiro de 2010 e maio de 2013. Segundo as empresas, o recall abrange 5.122 produtos.
De acordo com o Departamento Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), existe a possibilidade de a fivela do cinto não funcionar e causar o desprendimento do ocupante da cadeirinha, com o risco de graves lesões à criança e a outros passageiros do veículo.
Ação envolve troca ou reparo do produto
O Código de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor repare ou troque o produto defeituoso a qualquer momento e de forma gratuita. Se houver dificuldade, a recomendação é procurar um dos órgãos de proteção e defesa do consumidor.
13 mil unidades do produto deverão ser recolhidas durante o recall anunciado pelas empresas
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4197872.xml&template=3898.dwt&edition=22337§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – 12-07
Polêmica da Copa (1)
A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas divulgou pesquisa do SPC que apontou impacto quase nulo da Copa das Confederações no turismo: 85% das pessoas que foram aos estádios moravam no mesmo Estado em que acontecia o jogo. A Fifa apurou que apenas 3% eram estrangeiros. A CNDL disse que a falta de turistas e os protestos frustraram o varejo.
Polêmica da Copa (2)
Ontem, um dia após a divulgação da CNDL, o Ministério do Turismo informou que a Copa das Confederações movimentou 230 mil turistas brasileiros, 20 mil estrangeiros e gerou um impacto econômico superior a R$ 740 milhões. A cadeia do turismo recebeu diretamente R$ 352 milhões, informou.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4198050.xml&template=3916.dwt&edition=22337§ion=129
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-07
INAUGURA
A Todeschini (móveis e decoração para residências) abre loja em Joinville no dia 18, quando lança a coleção iDeNtidAde. O investimento foi de R$ 1 milhão. A empresa tem 11 lojas em Santa Catarina e 264 no País.
DESCONTOS
A liquidação extraordinária (descontos de até 70%) da Salfer, que termina hoje, mostra o óbvio: os negócios caíram drasticamente em importantes ramos de bens semiduráveis e duráveis. O cenário macroeconômico está instável e o endividamento do consumidor, alto. Mesmo assim, formou-se fila pequena antes da abertura de loja.
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4197962.xml&template=4191.dwt&edition=22343§ion=1160
Fonte: A Notícia – Livre Mercado – 12-07
PROTEÇÃO À SAÚDE
Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara aprovou projeto do deputado Jorginho Mello (PR), determinando que as empresas que produzem alimentos industrializados alertem nas embalagens sobre o perigo do consumo excessivo do produto. Segundo Jorginho, o brasileiro consome diariamente, em média, o dobro da quantidade necessária de sal, excesso que pode causar inúmeros males à saúde.
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a4197918.xml&template=4191.dwt&edition=22343§ion=1144
Fonte: A Notícia – Cláudio Prisco – 12-07
Vendas aumentam
RIO DE JANEIRO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou em maio aumento das vendas, comparado com abril, em quatro das dez atividades monitoradas pela Pesquisa Mensal de Comércio. Apresentaram alta: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; combustíveis e lubrificantes; móveis e eletrodomésticos; e veículos e motos, partes e peças.
http://www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,180,4197669,22348
Fonte: Jornal de Santa Catarina – 12-07
Atividade econômica tem queda de 1,4% em maio
A atividade econômica apresentou queda de 1,4% em maio, em relação ao mês anterior, de acordo com o Índice de Atividade Econômica doBanco Central (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período), divulgado nesta sexta-feira, dia 12. Foi a maior queda registrada na série história, inciada em 2003, para o período, nesse tipo de comparação.
A retração veio depois de dois meses seguidos de alta no indicador, de acordo com os dados revisados. Em abril, comparado a março, a expansão do índice revisado ficou em 0,96%.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve crescimento de 2,28% (sem ajustes). No ano, o IBC-Br apresentou expansão de 3,01%, e em 12 meses encerrados em maio, de 1,74%.
O IBC-Br é uma forma de avaliar e antecipar a evolução da atividade econômica brasileira. O índice incorpora informações sobre o nível da atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária.
O acompanhamento do indicador é considerado importante pelo BC para que haja maior compreensão da atividade econômica.
http://www.economiasc.com.br/index.php?cmd=mundo-corporativo&id=14584
Fonte: Economia SC – 12-07
Vendas do comércio devem subir 5% em 2013, estima CNDL
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Junior, informou nesta quarta-feira (10) que prevê uma taxa de crescimento de 5% para as vendas do comércio varejista neste ano. Em 2012, a alta foi de 6,75%. A estimativa anterior de expansão estava entre 5% e 6%.
"As manifestações ficaram no pensamento dos brasileiros. Essa imagem de preocupação ficou na cabeça do brasileiro e vai surtir efeitos ainda no segundo semestre. Além disso, o fator inflação está presente e ainda vão subir os juros em um cenário em que a demanda já está baixa. Se aumentar juros, vão reduzir ainda mais a demanda", avaliou ele, acrescentando que a estimativa de alta de 5% pode ser revisada ainda para baixo.
Pellizzaro avaliou ainda que os números de vendas, inadimplência e cancelamento de registros em junho deixaram os lojistas preocupados. No mês passado, a inadimplência e as consultas para vendas tiveram pequena alta por conta das manifestações e da Copa das Confederações.
http://www.varejista.com.br/noticias/6998/vendas-do-comercio-devem-subir-5-em-2013-estima-cndl
Fonte: Varejista – 12-07
Economia brasileira recua 1,4% em maio, maior queda desde 2008, diz BC
A economia brasileira registrou em maio uma retração pior do que o esperado, pressionada pela fraqueza da produção industrial e indicando que a recuperação da atividade ainda não deu sinais consistentes.
O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), considerado espécie de sinalizador do PIB (roduto Interno Bruto), registrou queda de 1,4% em maio ante abril, de acordo com dados dessazonalizados (livres de influências típicas de cada período do ano), informou o BC nesta sexta-feira (12).
A queda mensal foi a maior registrada desde dezembro de 2008, quando o indicador recuou 4,31%.
O resultado anulou a alta vista em abril, quando houve crescimento de 0,96% (número revisado ante avanço de 0,84%).
A queda foi bem pior que a mediana das 17 projeções de analistas consultados pela agência Reuters, que mostrava queda mensal de 0,90% em maio. As estimativas variaram de retração de 1,60% a 0,30%.
O resultado também foi pior que o projetado por 14 instituições consultadas pelo Valor. A média das projeções sugeria retração de 1,1%. O intervalo de estimativas variava de queda de 0,5% a retração de 2%.
Na comparação com maio de 2012, o IBC-Br avançou 2,61% e acumula em 12 meses alta de 1,89%.
INDÚSTRIA
O desempenho da indústria exerceu forte peso sobre a economia em maio, uma vez querecuou 2% ante o mês anterior principalmente com a piora nos bens de capital, uma medida dos investimentos.
As vendas no varejo, por sua vez, não conseguiram atenuar o efeito negativo da indústria, já que mostraram estabilidade em maio ante abril, destacando a debilidade do consumo no país, abalado pela inflação alta, num setor que vinha sendo o motor da economia.
As expectativas do mercado para a expansão do PIB já deixaram para trás há tempos o patamar de 3%.
Ao mesmo tempo, na última quarta-feira, o Copom (Comitê de Política Monetária) do BCelevou em 0,5 ponto percentual o juro básico do país para 8,50% ao ano, diante da necessidade de combater a inflação elevada.
METODOLOGIA
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços).
A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos.
O PIB, por usa vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1310002-economia-brasileira-recua-14-em-maio-diz-banco-central.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 12-07
Análise: Vendas no primeiro semestre devem ser as piores em anos
Os resultados das vendas do varejo (PMC) em maio confirmam o que todos já desconfiavam: o consumo está crescendo menos. Aumenta, assim, a crença de que somente os gastos das famílias não serão suficientes para impulsionar o PIB brasileiro.
Os dados indicam que o setor comercial em maio manteve a estabilidade em relação a abril, um dos meses mais fortes em vendas por causa do dia das mães.
A PMC ainda não coletou os efeitos das paralisações das vendas por causa das manifestações populares, que só vão impactar a pesquisa do IBGE no mês de junho.
Se o indicador acumulado em 12 meses já é o pior resultado desde 2009, quando junho for computado a pesquisa deverá cravar o pior primeiro semestre de vendas do varejo dos últimos anos.
Boa parte da estratégia do governo para impulsionar o PIB tem como eixo a expansão do consumo das famílias.
O problema é que a inflação em alta (com o IPCA acumulado de 6,7% varando a meta de 6,5%); a taxa de juros em 8,5% ao ano (com trajetória recente de aumentos regulares); e a percepção de que a conta do supermercado ficou salgada tramam contra os planos do governo.
A dúvida que os analistas têm é traçar o comportamento das vendas do comércio para o segundo semestre.
Quem acertar o que vai acontecer, também acertará se o PIB de 2013 ficará mais perto de 2% ou de 2,5%.
É possível que as vendas registrem crescimento nominal, mas é muito improvável que apresentem expressivos ganhos reais, mesmo com o 13º salário e o aquecimento das vendas de fim de ano.
Para sugerir uma associação, as vendas do varejo se parecem com o atleta que se exercita em uma esteira ergométrica, diminui a velocidade e, em vez de correr, passa a andar em ritmo acelerado.
O atleta continua avançando em seu percurso, mas sabe que, na prática, está mais lento do que é capaz de produzir e, no final, não terá saído do mesmo lugar.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1309910-analise-vendas-no-primeiro-semestre-devem-ser-as-piores-em-anos.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 12-07
Governo tenta reanimar empresários e investidores
Convencido de que não é o consumo, mas sim o investimento que poderá evitar um desempenho pífio da economia neste ano e em 2014, o governo intensifica o corpo a corpo com empresários e investidores na tentativa de retomar a confiança em relação ao crescimento econômico.
Além de ouvir inquietações, o governo quer convencê-los de que, apesar do desconforto gerado pela piora do cenário internacional, o Brasil poderá até mesmo se beneficiar da depreciação do real.
O ministro Guido Mantega (Fazenda) e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, encabeçam a ofensiva. Tombini tem conversado com formadores de opinião no mercadofinanceiro. Depois de presidentes de bancos estrangeiros, Mantega encontra hoje empresários e investidores.
À Folha, ele argumentou que quer deixar claro a visão do governo sobre o cenário externo. "É um momento volátil. É papel do governo esclarecer o que está acontecendo."
Na avaliação de Mantega, o Brasil estava "numa trajetória boa" de recuperação, que mudou em junho com as turbulências externas -provocadas, sobretudo, pela ameaça do governo dos Estados Unidos de reduzir os estímulos à economia local.
"Isso tirou um pouco a confiança dos mercados", admite. Ao mesmo tempo, como o governo quer deslanchar uma agenda importante de concessões de rodovias, portos, aeroportos e ferrovias, é preciso "estimular" o setor.
O recado de Mantega enfatizará dois pontos. O primeiro é que, apesar da turbulência, o cenário nos EUA é de crescimento, o que estimula a economia no resto do mundo.
O segundo é que investidores estão se adaptando a um novo nível de rentabilidade dos títulos americanos, o que gera desvalorização de várias moedas, incluindo o real.
No entanto, Mantega ressalta que a piora que o câmbio pode trazer para a inflação pode ser neutralizada pela desaceleração na China, que reduz o preço dos insumos, favorecendo as importações.
"Se conseguirmos neutralizar a pressão inflacionária por causa do câmbio, teremos um impacto positivo e melhora da competitividade das manufaturas brasileiras."
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1309895-governo-tenta-reanimar-empresarios-e-investidores.shtml
Fonte: Folha de São Paulo – 12-07
Senado aprova projeto que amplia desoneração a mais setores
O Senado aprovou nesta quinta-feira medida provisória que amplia a desoneração da folha de pagamento para mais de dez setores da economia.
O benefício terá efeitos para as áreas de construção civil, comunicação e radiodifusão, transportes ferroviário, metroviário e rodoviário, gesso, caju e comércio varejista, entre outros. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Pela proposta, os setores deixarão de pagar 20% de contribuição previdenciária sobre a folha de salários e passarão a arcar com uma alíquota de 1% ou 2% sobre o faturamento bruto anual. A nova regra começa a valer em 1º de janeiro para a maior parte dos setores e vai até 31 de dezembro de 2014.
A isenção foi inserida pelo senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), relator da matéria, durante a discussão da proposta na Comissão Mista do Congresso que analisou o texto antes da votação no plenário da Câmara. O Planalto deu aval para a medida.
Também foi aprovada emenda estendendo às lojas que fazem vendas pela internet ou por telefone a desoneração da folha de pagamento prevista para o comércio de varejo.
Outro benefício previsto foi a redução da CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), do PIS/Pasep e da Cofins para incorporadores imobiliários para 4%. Atualmente, pelo regime especial de tributação (RET), o setor paga 6% para estas contribuições.
Pelo texto aprovado, fica prorrogado o Reintegra (Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras) até 31 de dezembro de 2017 e as empresas exportadoras ficam isentas da tributação dos recursos restituídos no âmbito do programa de incentivo.
O parecer ainda zera a alíquota do PIS/Cofins para as indenizações pagas às concessionárias do setor elétrico pela renovação antecipada de concessões e suspende a incidência das contribuições sociais sobre a produção de cana-de-açúcar; de soja; sobre as conservas de peixe e sobre serviço prestado por instalações portuárias de uso público nos portos organizados.
DÍVIDAS RURAIS
Originalmente, a medida provisória tratava de socorro aos municípios atingidos pela seca. Durante a discussão no Congresso, o texto também passou a tratar de benefícios relacionados à renegociação de dívidas rurais.
O parecer estabelece a renegociação de dívidas adquiridas até 31 de dezembro de 2006 junto a todas as fontes oficiais e para todos os produtores nordestinos.
Pelo texto, no Semiárido, dívidas originais de até R$ 15 mil terão descontos de 85%; entre R$ 15 mil e R$ 35 mil, de 75%; e entre R$ 75 mil e R$ 100 mil, de 50%. Nos demais locais do Nordeste, os abates são de 65%, 45% e 40% para os mesmos valores contraídos.
Os mutuários poderão refinanciar operações de crédito rural contratadas até 31 de dezembro de 2006, no valor original de até R$ 200 mil, em dez anos. A carência mínima será de três anos, e a taxa de juros de 3,5% ao ano.
O texto enviado pelo Executivo estabelecia que somente as dívidas do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) de até R$ 15 mil têm descontos de 85% no Semiárido e de 65% nos demais municípios da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste). Para os valores acima de R$ 15 mil, os descontos previstos são de 75% no Semiárido e 45% nos demais municípios da Sudene.
A bancada do PT na Câmara ainda conseguiu aprovar uma mudança no texto prevendo o perdão das dívidas amparadas em cédulas de produtor rural, realizadas entre 2003 e 2004, no âmbito do Programa de Aquisição de Alimentos.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/07/1309914-senado-aprova-projeto-que-amplia-desoneracao-a-mais-setores.shtml
Fonte: Uol – 12-07