Clipping Diário - 12/05/2014
Publicado em 12/05/2014
Clipping Diário - 12/05/2014
Gigante da internet em português
Maior serviço de vendas online do mundo, o eBay se aproxima dos brasileiros com site traduzido e promessa de facilitar a importação de produtos. Especialistas projetam aumento na adesão ao comércio virtual
Internautas vidrados no comércio eletrônico terão uma nova alternativa aos sites de importação chineses. O lançamento de uma versão em português do eBay, maior site de classificados online do mundo, que movimenta anualmente US$ 200 bilhões, poderá facilitar a vida de quem costuma importar por meio de serviços estrangeiros ou não entende muito bem como funcionam os procedimentos alfandegários.
Além do idioma, o site lança um recurso que permite aos usuários pagar antecipadamente os impostos relativos às importações, o que pode impedir que os produtos parem na alfândega ao chegar ao Brasil. Conforme especialistas, metade das mercadorias que são importadas burla o fisco e os tributos, que chegam a 60%. Também haverá maior clareza quanto a prazos e procedimentos alfandegários.
O uso da internet para fazer importações se tornou mania entre usuários brasileiros. No ano passado, foram gastos R$ 5,5 bilhões para trazer itens como roupas, brinquedos, eletrônicos, discos e livros, conforme a e-Bit.
– É um mercado que foi descoberto pelos brasileiros há pouco tempo e cresce rapidamente. As empresas querem reforçar suas posições e aproveitar esse movimento – afirma Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, maior empresa de informações sobre comércio eletrônico do país.
A efervescência do mercado nacional atraiu o gigante americano, que já é o site estrangeiro de compras mais acessado pelos brasileiros. Em 2010, o site chinês Alibaba desembarcou no Brasil prometendo acesso seguro e legal a itens mais baratos do mundo todo pelo serviço AliExpress. Para Jessé Rodrigues, professor de Marketing Digital da ESPM Sul, a concorrência será maior com o Mercado Livre:
– Eles escolheram o Brasil para dar início a uma ofensiva na América Latina, onde o e-commerce tem muito para crescer – avalia o professor.
O impacto no comércio eletrônico será importante, avalia Paulo Kendzerski, diretor da WBI Brasil, agência de comunicação digital. A chegada poderá estimular outros sites de comércio virtual a investirem mais em logística e agilidade na entrega (ponto forte do eBay) e aplicativos para smartphones e tablets.
– A chegada de um competidor com o porte do eBay pode dar mais segurança a novos usuários ingressarem no comércio virtual – diz o diretor.
Avanço de 44% em compras no exterior
Atraídos pelos preços mais baixos que os dos sites nacionais, os brasileiros têm apostado em lojas estrangeiras na hora de comprar pela internet. De 2012 a 2013, o número de remessas postais vindas do exterior cresceu 44%, de R$ 14,4 milhões para R$ 20,8 milhões, segundo a Receita.
Desses itens, boa parte é formada por roupas, acessórios e novidades do setor de informática e eletrônico. Na hora de trocar o computador ou o celular, no entanto, o consumidor ainda prefere os sites nacionais.
Segundo dados do E-bit, o valor médio das compras feitas no e-commerce estrangeiro no ano passado foi de R$ 219 – 33% a menos que os R$ 327 gastos por aqui. No mesmo período, as compras de brasileiros em sites do exterior somaram R$ 5 bilhões – e R$ 28,8 bilhões nos nacionais.
Entre os fatores que colaboram para esse hábito, estão a demora na entrega de produtos comprados fora do país, as poucas informações sobre sua origem e a falta de garantias.
–Há um medo de adquirir itens caros porque não se sabe se têm qualidade. Você não tem para quem reclamar, não há Procon nesses casos – diz a vice-presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), Solange Oliveira.
Para ela, os grandes atrativos dos sites estrangeiros, são os preços (72% dos consumidores consultados pela E-bit citaram esse motivo) e a variedade.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-05
Promessa de agilidade é comemorada por usuários
Para os usuários, a lupa do eBay sobre o Brasil, com o lançamento de um serviço personalizado, deve ser comemorada. A publicitária Jordana Laitano, 27 anos, não descarta retornar em breve ao serviço. Usuária corriqueira do eBay por cerca de dois anos, trocou no ano passado a gigante pelo AliExpress, site chinês de vestuário e acessórios, por conta da variedade de produtos.
– Alguns detalhes de compra me parecem meio complicados às vezes, como por exemplo algumas diferenças sobre os tipos de fretes – comenta.
A agilidade na entrega dos produtos comprados é apontada por usuários como um dos principais atrativos do eBay. A intenção do site americano é fazer o prazo médio de 30 dias cair para cerca de 10 dias a partir de um novo serviço de entrega para o país. A empresa promete ainda ofertas exclusivas para o mercado brasileiro.
– A entrega com certeza vai facilitar muito. A gente compra menos porque nunca sabe o tempo que vai levar para chegar – comenta a jornalista Bruna Paulin.
Junto com o marido, Francesco Settineri, Bruna conta com uma coleção que hoje soma aproximadamente 300 vinis, muitos adquiridos em sites como o eBay e o Mercado Livre, principal concorrente no país. Os álbuns raros de rock, soul e jazz, quando trazidos de fora, levam emmédia de 30 a 40 dias para chegar.
– O que acaba limitando de comprar no eBay é exatamente o correio. Se isso mudar, com certeza teremos mais vontade de comprar – garante.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-05
Lojas móveis crescem no Estado
Furgões e caminhões adaptados avançam em Santa Catarina, apesar de a maioria dos municípios não possuir regulamentação
Carregar o estabelecimento comercial sobre rodas é uma tendência de mercado que vem se fortalecendo. No Brasil, a moda ganhou força com a legislação aprovada há pouco em São Paulo. Em Santa Catarina já é possível encontrar empreendedores que apostam no negócio itinerante, como boutique e salão de beleza, mas ainda esbarram na insegurança de não existir lei que garanta o funcionamento do negócio.
A modalidade é incentivada pelo Sebrae, explica o coordenador da instituição no Vale do Itajaí, Antônio Hélio Oliveira de Souza:
– Nós estimulamos esse tipo de comércio, mas sempre salientamos os aspectos legais para evitar problemas.
Em Blumenau os negócios em furgões começam a ganhar corpo. O restaurante Pepper Jack investiu em uma espécie de carro-churrasqueira. Um dos sócios Caio Fontenelle explica que o equipamento oferece até 80% do cardápio da casa, mas, por enquanto, será usado apenas em eventos. Para vender comida de rua eles estão montando um food truck – furgão adaptado – nos moldes dos usados nos Estados Unidos. Para isso, busca liberação:
– Nós estamos consultando os órgãos responsáveis. A nossa legislação tem de evoluir. Se você vai aos Estados Unidos há leis que permitem ter um produto de qualidade na rua.
Em Curitiba a falta de regulamentação não impediu a empresária Fabiane Ploposki, 41 anos, de inovar. Em 2008 ela viu o negócio de venda de roupas decolar quando decidiu trocar o carro, que era apenas meio de transporte, por uma van adaptada. Hoje ela vende franquias e ampliou o leque de atuação com uma empresa de transformação de veículos para diversas atividades. Mesmo assim, conta que enfrenta dificuldades:
– Não há uma regulamentação para ambulantes em Curitiba. Não posso parar em via pública, só atender os clientes dentro do pátio particular.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-05
IPTU e serviços
Florianópolis é uma das quatro capitais brasileiras que obtém maior arrecadação própria do que de transferências da União e Estado. As outras são Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. A conclusão é de estudo sobre municípios feito pela Fundação Brava e Insper, informou a Folha de S. Paulo hoje. Isso ocorre porque as principais fontes da Capital são o IPTU e o Imposto sobre serviços.
Fonte: Diário Catarinense – Estela Benetti – 12-05
Correios devem criar serviço de celular
Os Correios deverão oferecer, até o fim do ano, serviços de telefonia celular. A autorização do Ministério das Comunicações para a prestação de serviços de telefonia móvel virtual, chamada de MVNO (Mobile Virtual Network Operator, ou operadora móvel com rede virtual, em tradução livre), foi divulgada na semana passada e permite que a estatal firme parceria com empresas do setor de telecomunicações para oferecer o serviço a seus clientes.
A primeira etapa de atuação dos Correios, prevista para ser implantada em outubro, terá a comercialização de chips e recarga de créditos. A segunda etapa incluirá venda de aparelhos e está prevista para o primeiro semestre de 2015. A previsão é levar o serviço a 8 milhões de pessoas em cinco anos, tanto nos grandes centros, como em localidades menores e mais remotas. O serviço de MVNO consiste na prestação do serviço móvel celular por meio da rede de uma operadora tradicional, atuando sem rede própria em nichos de mercado onde as operadoras tradicionais não tenham interesse de atuar.
O regulamento que criou o operador virtual foi aprovado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 2010, para permitir o ingresso no mercado de prestadores que não têm licença para uso de frequências nem infraestrutura de rede de telecomunicações. Para prestar o serviço, os operadores virtuais precisam firmar acordos com operadores móveis tradicionais, que têm licença e infraestrutura em operação. As empresas que oferecem o serviço alternativo têm obrigações semelhantes às de uma empresa tradicional de telefonia móvel.
No caso dos Correios, a prestação do serviço deverá se basear em participação acionária dos Correios em uma empresa brasileira de telecomunicações, com base na nova estratégia empresarial da estatal. A empresa que fará essa parceria ainda não foi anunciada.
Segundo os Correios, a presença rede de agências dos Correios, presente em todos os municípios do país, com aproximadamente 12 mil unidades de atendimento, pode melhorar o acesso do cidadão ao serviço de telefonia celular. Toda a rede de agências no Brasil será usada.
Em fevereiro, os Correios e o grupo italiano Poste Italiane firmaram acordo para o lançamento do MVNO no Brasil. Na parceria com o grupo italiano, os Correios contribuem com a capilaridade da rede de atendimento e o grupo italiano entra com sua experiência.
A Poste Mobile, lançada em 2007, é líder no mercado de MVNO na Itália, com 3 milhões de clientes. No Brasil, a Porto Seguro foi a primeira operadora móvel virtual a entrar em operação, em 2012. A empresa utiliza a rede da TIM.
Fonte: Diário Catarinense – Economia – 12-05
Nomes que inspiram o público
Vencedores da edição 2014 do Prêmio Top of Mind, realizado em parceria pelo “AN” e Instituto Mapa, serão conhecidos nesta quinta-feira, em cerimônia que ocorre na sede da Fiesc, em Florianópolis
Elas inspiram confiança, qualidade e satisfação em seus clientes e por isso são as mais lembradas por eles. Nesta quinta-feira, serão revelados os vencedores do Prêmio Top of Mind 2014, realizado pelo jornal “A Notícia” em parceria com o Instituto Mapa. A cerimônia de premiação será na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) a partir das 19 horas. O evento terá transmissão ao vivo pela TV COM.
– Uma marca Top of Mind é a que está em primeiro lugar na prateleira mental do consumidor. É uma conquista da marca e do seu marketing, e isso tem muito valor e expressividade, pois mostra o quanto ela é conhecida e considerada – explica José Nazareno Vieira, presidente do Instituto Mapa, responsável pela pesquisa.
Na edição deste ano, o Top of Mind premia 64 marcas e quatro personalidades, entre nomes que integram o Top Executivo – que tiveram seus vencedores indicados por gestores de empresas – e foram apontados espontaneamente por mil consumidores de 25 cidades catarinenses de todas as regiões (Grande Florianópolis, Norte, Vale do Itajaí, Sul, Oeste e Serrana), o que garante a abrangência estadual do levantamento.
Mudanças
Criada em 1995, a edição catarinense do Top of Mind passou por algumas mudanças ao longo dos anos, sempre procurando valorizar as marcas do Estado. Algumas foram pesquisadas ano após ano, outras foram e voltaram, enquanto algumas não estão mais entre as categorias de produtos e serviços há algumas edições.
O Top of Mind 2014 tem patrocínio da Fecomércio, Selbetti e Tractebel e apoio da Fiesc, do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e da Martinelli Advocacia Empresarial.
Fonte: A Notícia – Economia – 12-05
Comércio de Florianópolis aguarda onda verde e amarela
Com menos de R$10 é possível comprar acessórios para torcer na Copa
A exatamente um mês da Copa do Mundo, já é possível ver as cores da bandeira brasileira pelas ruas do centro comercial de Florianópolis. Da tradicional amarelinha da camisa de seleção até acessórios criativos para decorar a casa durante os 31 dias do torneio, é possível encontrar diversos itens para não ficar de fora da moda que aparece a cada quadro anos no país. Com uma boa pesquisa, é possível torcer a caráter com orçamento pequeno ou grande.
Além de vender camisas da seleção, Nelci já garantiu adereços para torcer pelo Brasil
Bandeirinhas, apitos, bonecos, pulseiras, óculos e até as barulhentas vuvuzelas já podem ser encontradas em algumas lojas do Centro. De acordo com o vendedor Jhonatan da Silva, 19, a procura por esses produtos ainda é tímida, mas deve aumentar até a estreia do Brasil na Copa, dia 12 de junho. "Alguns clientes já começaram a comprar enfeites e brinquedos para a Copa. Eles levam para dar de presente ou para guardar em colocar na casa nos jogos”, disse o vendedor, que garante que é possível montar um kit Copa com menos R$10. “Temos bandeiras de R$1,80, um apito custa R$1 e a pulseira também R$1. Basta ter criatividade”, contou o funcionário de uma loja de artigos importados.
Dos acessórios para o figurino. É possível encontrar réplicas da camisa da seleção por até R$29,90. Mas se a ideia do torcedor é se apresentar como os jogadores de futebol, os valores são bem mais altos. A camisa oficial custa em média R$229, mas pode chegar a R$ 359, dependendo do modelo. “A camisa que os jogadores usam tem uma tecnologia especial de transpiração. Por isso, custa bem mais que a oficial que é disponibilizada para venda nas lojas. Mesmo sendo mais cara, as pessoas preferem a camisa oficial do que a réplica”, explicou Nelci Dellazari, 61, vendedora de uma loja de material esportivo.
Além de ajudar os clientes a comprar chuteiras, camisas e bermudas para ficarem parecidos com os jogadores, Nelci conta que já garantiu os adereços para torcer durante a competição, em casa e no trabalho. “Já tenho bandeira e camisa guardadas em casa. Aqui na loja nós fazemos um bolão e os vendedores usam uniforme verde e amarelo”, disse.
Tem que procurar
José Weber e seu filho Davidson pesquisam preços de televisores
Outro item indispensável para acompanhar a competição é o televisor. Com novas tecnologias sendo criadas a cada ano, fica até difícil escolher um bom modelo. Por isso, o bancário José Afonso Weber, 59, pediu a ajuda do filho Davidson Weber, 31, para ver bem os gols do Brasil. “A TV antiga quebrou justamente nessa época de véspera de Copa, então estamos pesquisando. Queremos uma de pelo menos 42 polegadas e que tenha acesso à internet. Está difícil encontrar barata, já fomos em três lojas e o preço varia entre R$2.000 e R$ 2.300, mas ainda vamos olhar em lojas virtuais”, contou Davidson.
A opção pela internet é a mais procurada nas lojas, segundo Ponpílio de Oliveira, gerente da filial de uma grande rede de magazines. "Os clientes estão optando mais pelo acesso à internet do que por modelos com 3D. Com relação ao tamanho, a preferência são aparelhos entre 32 e 50 polegadas”, lembrou o gerente, que disse que os preços podem passar de R$ 5.000.
Preços
Apito, pulseira, brincos: R$1
Fuleco: R$89,90
Bandeira do Brasil: R$1,80 até R$20 reais
Vuvuzela:R$ 2 (pequena) a R$6,50 (grande)
Camisa oficial:R$ 229 ou R$359 (modelo usado pelos jogadores)
Camisa (réplica): R$29,90
Calção oficial: R$179
Cação (modelo licenciado): R$64
Chuteira (modelo usado pelo Neymar na Copa das Confederações): R$ 299
Bola oficial da Copa: R$38,90
Réplica da taça: R$190
Fonte: Notícias do Dia – Especial – 12-05
FGV: medicamento e energia puxam inflação da baixa renda
Os reajustes nos preços dos medicamentos e nas tarifas de energia elétrica residencial foram o principal impulso para a inflação percebida pelas famílias de baixa renda em abril. Os medicamentos subiram 2,45%, enquanto a tarifa de eletricidade avançou 2,41%. Com isso, o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) saiu de 0,85% em março para aumentar 1,05% no mês passado. Por outro lado, os alimentos desaceleraram no período.
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os grupos que mais pressionaram o indicador foram Saúde e Cuidados Pessoais (0,29% para 1,68%) e Habitação (0,54% para 0,73%), impactados pelos dois itens de destaque na inflação de abril. Também aceleraram Transportes (0,28% para 0,68%), com a alta de 0,80% na tarifa de ônibus urbano, Vestuário (0,33% para 0,71%), com a elevação de 0,77% nos preços de roupas.
Ao todo, seis das oito classes de despesas pesquisadas pela FGV ganharam força na passagem do mês. Completam o quadro as classes de Despesas Diversas (0,21% para 0,36%) e Comunicação (-0,22% para -0,03%). Nestes grupos, os destaques partiram dos itens clínica veterinária (0,14% para 1,03%) e tarifa de telefone residencial (-0,49% para -0,12%), respectivamente.
No sentido contrário, o grupo Alimentação desacelerou de 1,85% para 1,69%, influenciado pelas hortaliças e legumes (19,55% para 5,52%). O tomate teve queda de 3,59%, enquanto a batata-inglesa subiu 25,17%, menos do que em março. Apesar disso, o leite longa vida ainda ganhou força e subiu 6,78% em abril, de 3,19% no mês anterior.
Por fim, o grupo Educação, Leitura e Recreação teve queda de 0,40%, após subir 0,85% em março. A principal contribuição veio das passagens aéreas, com recuo de 29,23%, após alta de 13,34% em março.
Maior que a média
A taxa do IPC-C1 de abril, de 1,05%, foi superior à inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos. O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-Br) mostrou alta de 0,77% no mês passado. Ambos são calculados pela FGV.
A taxa de inflação acumulada em 12 meses do IPC-C1 acelerou de 5,10% em março para 5,57% até abril de 2014, mas segue em patamar inferior em relação ao IPC-BR, que subiu 6,36% em igual período.
Comércio vê Dia das Mães mais fraco em São Paulo
A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) divulgou ontem uma nota informando que os comerciantes da capital esperam um movimento de vendas 6% menor neste Dia das Mães do que na mesma data do ano passado, quando a expectativa apurada previamente era de queda menor (- 4,1%).
A pesquisa da Federação foi feita entre 5 e 6 de maio, com entrevistas entre 115 empresários do comércio da capital, escolhidos de acordo com a representatividade por tipo de comércio e por tamanho de estabelecimento.
Compatível com esse estado de ânimo a pesquisa apurou que o número de empresários que contrataram trabalhadores temporários para a data caiu pela metade neste ano, de 16% para 8%. E três quartos deles admitiram um ou dois empregados, enquanto em 2013 mais da metade havia contratado três ou mais funcionários. E ainda houve piora na intenção de efetivar os contratados temporários: de 83% para 63%.
Também no mercado publicitário o estado de espírito do comércio se reflete, pois apenas 19% dos entrevistados se mostraram dispostos a fazer anúncios específicos para o Dia da Mães, ao passo que, em 2013, a fatia dos interessados em anunciar para as mães era de 31%.
Todavia, a sondagem mostrou que 38% dos empresários do comércio pretendem realizar algum tipo de promoção e seis em cada dez devem vender produtos com descontos especiais. Sorteios e distribuição de brindes são táticas a serem utilizadas por 24% dos comerciantes e as chamadas "ofertas relâmpago" atraem o interesse de apenas 13% deles.
A maior parte dos fregueses das lojas, 64% deles, deverá pagar suas compras com cartões de crédito, dizem os comerciantes, e o pagamento à vista - dinheiro, cheque ou cartão de débito - é esperado por 34% dos empresários do comércio.
Esse cenário para o Dia das Mães, mais fraco do que o do ano passado, é atribuído pela Fecomércio à queda de confiança nos rumos da economia brasileira, constatada em várias pesquisas da entidade.
Na mais recente, a que apura o índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), na cidade de São Paulo, esse indicador caiu 2,6% em abril em relação a março, ficando em 119,7 pontos - o menor nível desde agosto de 2009, quando se iniciou a série histórica.
Em relação a abril do ano passado, esse indicador apresentava uma queda ainda maior, de 7,3%.
Fonte: O Estado de São Paulo – 12-05
Brasileiro evita item caro em sites de fora
O brasileiro compra pouco produtos de maior valor, como notebooks, em sites estrangeiros.
De 2012 a 2013, o número de remessas postais vindas do exterior cresceu 44%, de 14,4 milhões para 20,8 milhões, segundo a Receita.
Desses itens, boa parte é formada por roupas, acessórios e novidades do setor de informática e eletrônicos, atrativos por custar menos do que no Brasil.
Na hora de trocar o computador ou o celular, no entanto, o consumidor ainda prefere os sites nacionais.
Segundo dados da consultoria E-bit, o valor médio das compras feitas no e-commerce estrangeiro no ano passado foi de R$ 219 —33% menos que os R$ 327 gastos por aqui.
No mesmo período, as compras de brasileiros em sites do exterior somaram R$ 5 bilhões —e R$ 28,8 bilhões nos nacionais.
Entre os fatores que colaboram para esse hábito, estão a demora na entrega de produtos comprados fora do país, as poucas informações sobre sua origem e a falta de garantias.
"Há um medo de adquirir itens caros porque não se sabe se têm qualidade. Você não tem para quem reclamar, não há Procon nesses casos", diz a vice-presidente da Abcomm (associação nacional do setor), Solange Oliveira.
Para ela, os grandes atrativos dos sites estrangeiros, sobretudo dos chineses, são os preços (72% dos consumidores consultados pela E-bit citaram esse motivo) e a variedade de eletrônicos.
O estudante de publicidade Carlos Eduardo Alves, 25, é um dos entusiastas das novidades. Desde 2012, ele gastou mais de US$ 1.000 (R$ 2.218 na cotação atual).
Frequentador assíduo do DealExtreme, um dos endereços mais conhecidos, sua lista de aquisições passa por um par de óculos-TV e seis caixas de som portáteis —das quais cinco quebraram no primeiro uso.
Em seu acesso mais recente, levou um projetor de filmes por US$ 70 (R$ 155). No Brasil, o preço mínimo fica em torno de R$ 1.300.
"Jamais compraria um notebook assim. Não vale a pena pelo risco que se corre", afirma o estudante, que comprou o computador no e-commerce brasileiro.
Alves diz que, como os preços são baixos, não se incomoda muito quando o produto não chega. "Recebo encomendas que nem lembrava que tinha comprado."
PREOCUPAÇÕES
O presidente da E-bit, Pedro Guasti, diz que a alta do e-commerce estrangeiro ainda não preocupa o setor.
"De certa forma, tem impacto aqui, principalmente se são os mesmos produtos. Mas no caso das roupas, por exemplo, o consumidor quer algo melhor, com marca."
Para Oliveira, da Abcomm, a apreensão com o crescimento de sites como o chinês AliExpress deve surgir logo.
Ela diz que o Alibaba, dono do site, ampliou o foco no Brasil. O AliExpress passou a oferecer pagamento por boleto bancário, popular no país, e já tem a maioria das seções em português.
Procurados, DealExtreme e Alibaba não responderam até a conclusão da edição.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-05
Carrefour planeja shoppings e projetos imobiliários em área de hipermercados
Para otimizar o espaço em terrenos já ocupados pela rede e ampliar o fluxo de clientes, o Carrefour vai construir empreendimentos comerciais e imobiliários no entorno de lojas da marca no Brasil.
Os dois primeiros projetos serão em São Paulo, mas a proposta é levar o programa para outros locais, em áreas que abrigam as bandeiras Carrefour Hipermercado, Carrefour Bairro (supermercado) e Atacadão (atacarejo).
"Temos 170 pontos no Brasil que serão avaliados e uma parte significativa tem potencial para os projetos", diz Fernando Lunardini, vice-presidente de real estate do grupo.
Em São Paulo, a área de 60 mil metros quadrados da marginal Pinheiros que em 1975 recebeu o primeiro hipermercado da marca francesa no país abrigará um complexo imobiliário multiúso.
A obra ocorrerá em parceria com a Odebrecht Realizações Imobiliárias –procurada, a companhia confirmou.
O hipermercado que existe hoje na rua Pamplona, no Jardim Paulista, ganhará um shopping com 60 lojas.
Os dois projetos aguardam a aprovação da prefeitura. A empresa não divulga os investimentos previstos.
Em todo o país, o plano incluirá de galerias de lojas a shoppings, além de prédios residenciais e comerciais.
"Vamos avaliar a vocação de cada local. A ideia é valorizar os terrenos, mas sempre reforçando o lado do varejo."
Empresa de assinatura digital investe R$ 100 mi em expansão
Após ter sido comprada em março pela Docusign, companhia americana de formalização de transações digitais, a Comprova.com investirá R$ 100 milhões no país em seu projeto de expansão.
Um dos principais destinos do aporte será a compra de equipamentos. "Sobretudo para infraestrutura de segurança", diz Marcos Nader, presidente da Comprova.
Os recursos virão de investidores que capitalizaram o grupo americano em aproximadamente US$ 210 milhões.
Instituições financeiras e seguradoras são os principais clientes dos serviços no país. "O maior volume é de contratos de câmbio que bancos assinam e são formalizados digitalmente por nós."
Uma área que deverá crescer é a de FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que envolve a compra e a venda de recebíveis.
"A CVM passou a obrigar que as duplicatas negociadas sejam assinadas e estejam sob a custódia dos fundos", afirma o executivo.
"São centenas de milhares de documentos movimentados todo mês e a melhor forma de operacionalizar isso é assinando digitalmente", diz.
Fundador da Comprova, Nader vendeu 100% das operações, mas permaneceu na companhia e acumula a vice-presidência da Docusign.
O que estou lendo: Oscar Vilhena Vieira, diretor da Direito GV
"Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios", de Marçal de Aquino, é o livro que o diretor e professor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getulio Vargas, Oscar Vilhena Vieria, pretende acabar de ler neste fim de semana.
"É uma trágica história de amor, escrita de forma cortante, que tem como pano de fundo o mundo com o evangelho, mas sem lei, de nossos garimpos amazônicos", diz.
O diretor lê ainda ainda "A Cidade Aberta", do nigeriano Teju Cole.
"Ao caminhar por Nova York, ele medita, por meio de uma linguagem detalhista e fotográfica, sobre a condição de estrangeiro, que cada um carrega em si", relata.
Exportação via Miami
Enquanto as vendas de roupas no varejo avançaram 22% no primeiro trimestre deste ano, a produção nacional recuou 15%.
Os dados são do Sindivestuário (sindicato do setor), que previa uma queda na fabricação de mercadorias um pouco menor para o período: ao redor dos 10%.
A diferença entre produção e comercialização é se deve à importação.
"Dos produtos vindos do exterior por vias oficiais, 90% são chineses. Mas, agora, também concorremos com os sacoleiros que trazem de Miami", diz o presidente da entidade, Ronald Masijah.
A indústria brasileira de vestuário vem diminuindo há dez anos, segundo o executivo. "Muitas companhias têm fechado suas unidades para distribuir a produção em pequenas empresas, que se enquadram no regime tributário Simples."
O sindicato discute com o governo federal a extensão do regime às confecções do país. "O segmento têxtil ficaria de fora por não ser intensivo em mão de obra."
Mercado aberto
Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Fonte: Folha de São Paulo – 12-05
Micro e pequena empresa impulsionam crédito
Desembolso para capital de giro em 2013 foi o maior desde 2007, segundo o BC; companhias pequenas respondem por 60% dos contratantes
As micro e pequenas empresas (MPEs) estão recorrendo mais ao crédito para capital de giro para expandir as operações e quitar dívidas.
Segundo o Banco Central (BC), em dezembro de 2013, o total emprestado em capital de giro era de R$ 388 bilhões, sendo que cerca de 60% dos contratantes foram micro e pequenas empresas. No mesmo mês de 2012, o valor era de R$ 366,4 bilhões. O valor no ano passado foi o maior da série histórica do BC, iniciada em 2007.
Com a maior demanda das empresas, os bancos estão ampliando as linhas de crédito para micro e pequenas empresas e oferecendo taxas de juros mais atrativas, quando comparadas às oferecidas a grandes companhias.
O Santander, por exemplo, liberou R$ 2 bilhões em capital de giro para companhias de pequeno porte no fim do ano passado. Na avaliação de Jesús Zabalza, presidente do banco no Brasil, o incentivo à expansão as MPEs é fundamental para o crescimento do País."Vamos investir de maneira constante no segmento”, reforça ele, ao iG.
No mesmo caminho, o HSBC planeja aumentar em 12% a carteira de MPEs neste ano e passou a segmentar pacotes. Há opções de capital de giro para franquias e operações internacionais, por exemplo.
"As pequenas empresas são estratégicas no Brasil e estão no nosso foco. O ideal é sempre conversar com o gerente para avaliar as linhas mais acessíveis porque nem sempre o capital de giro é o mais adequado", aconselha Marcelo Aleixo, superintendente-executivo de pequenas e médias empresas do HSBC.
As MPEs representam 90% da carteira de pessoas jurídicas da Caixa. Em 2013, o banco ofereceu 50% a mais de crédito a essas companhias em relação a 2012 — um total de R$ 15 bilhões em crédito.
"Para 2014, estão sendo realizadas ações para fomentar a continuidade deste crescimento, bem como garantir a qualidade do atendimento", destaca Regina de Melo, superintendente nacional de estratégia e micro e pequeno empreendedorismo.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) prevê a liberação de R$ 3 bilhões para capital de giro para micro, pequenas e médias empresas em 2014 por meio do Programa BNDES de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren). Além desse valor, R$ 2 bilhões serão destinados a grandes companhias.
Só nos quatro primeiros meses deste ano, as micro, pequenas e médias empresas desembolsaram R$ 775 milhões em capital de giro pelo BNDES. Em 2012, o montante era de R$ 3,6 bilhões no mesmo período, incluindo aportes para grandes empresas. Segundo o BNDES, não há dados anteriores exclusivos de micro, pequenos e médios negócios.
Até abril deste ano, o BNDES utilizou a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) no Progeren, taxa inferior à Selic cobrada no aporte a grandes companhias. Enquanto a TJLP ficou em 0,4167% em abril, a taxa básica esteve em 0,82% no mesmo mês.
Expansão da rede
O empresário Juliano Perez Simões, de 28 anos, proprietário da rede Paulinhos Grill, recorreu ao capital de giro do BNDES em 2012 para abrir a segunda unidade do restaurante, na Alameda Jaú, em São Paulo — a primeira está localizada na Avenida Paulista.
"Pegamos R$ 700 mil para montar a loja. O crédito é essencial para a empresa crescer com mais vigor", avalia o empresário.
Ao contrário de Simões, Lucas Contraifer, de 29 anos, dono da agência de publicidade carioca Café das 4, recorreu ao capital de giro "para estancar a hemorragia financeira da companhia".
"Peguei R$ 20 mil em 2011 para pagar contas mensais, como salário dos funcionários e aluguel. É assustador ver a empresa com dívidas, mas foi bom para percebermos que nem sempre é possível ganhar no mundo dos negócios", analisa Contraifer.
Hoje, no terceiro ano de operação da agência, o empresário conta que a agência já se mantém sozinha. Mas para se preparar para outros imprevisos, ele criou a fundos de investimento. "Tenho um exclusivo para bancar a expansão da empresa. Mudamos de escritório três vezes e devemos trocar de sede em breve novamente", afirma.
Segundo Reinaldo Domingos, educador financeiro e autor do livro "Papo Empreendedor" (Editora DSOP), o crédito para capital de giro deve ser evitado ao máximo, como qualquer tipo de empréstimo, por conta da alta taxa de juros.
Alguns bancos, como o BNDES, por exemplo, utilizam a taxa Selic (a taxa básica de juros), que teve sua 9ª alta consecutiva em abril e atualmente está em 11% ao ano.
Conseguir crédito também não é facil. Há empresas que têm o empréstimo negado por conta do maior cuidado dos bancos em relação à inadimplência, alerta Domingos.
Segundo a Serasa Experian, a inadimplência de pessoas jurídicas subiu 2,5% em 2013. Apesar da alta, esse foi o melhor resultado dos últimos dois anos. Em 2012, o levantamento indicou avanço de 10,4% da inadimplência e, em 2011, de 19%.
Para utilizar melhor o capital de giro, é importante colocar no papel o que a empresa tem a pagar e a receber. Com uma planilha, é possível analisar a necessidade de dinheiro e a capacidade de quitar as dívidas.
"Corte gastos para evitar a necessidade de um novo empréstimo. Se a empresa não tem dinheiro para se manter ou expandir, é sinal de que o empreendedor precisa repensar o seu negócio", orienta Domingos.
Fonte: Brasil Econômico – 12-05
Empresas devem demonstrar impostos a consumidores
Governo punirá empresas que esconderem o valor dos impostos na formação do preço dos produtos.
O Governo iniciará a punir a partir de 10 de junho de 2014 as empresas que descumprirem a regra de demonstrarem aos consumidores os valores relativos aos tributos na formação do preço de um produto.
Isso ocorre depois que as empresas brasileiras ganharam um ano de prazo para se ajustarem a essa exigência do Governo. A nova regra estabelece que toda venda ao consumidor de mercadorias e serviços terão que constar, nos documentos fiscais ou equivalentes emitidos, o valor aproximado correspondente à totalidade dos tributos federais, estaduais e municipais, cuja incidência influi na formação dos respectivos preços de venda.
“As empresas tiveram um bom tempo para se adequarem, muitas se aproveitaram contudo, pelo que vejo, a maioria novamente deixou para a última hora. Esta nova realidade tem o lado positivo que deve ser exaltado, pois, o consumidor terá uma visão mais clara do quanto paga de tributos na aquisição de cada mercadoria, o que também possibilita que possa exigir com maior propriedade seus direitos. Mas, há também o lado negativo, pois, com a complexidade do sistema tributário brasileiro, haverá dificuldade para empresas fornecerem estas informações, principalmente as que não possuem um sistema de ERP que englobe a tributação de cada produto”, conta o diretor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Welinton Mota.
Um grande problema das empresas sobre o tema é a falta de informação. Isso porque os dados que constarão no documento fiscal deverão ser obtidos sobre a apuração do valor dos tributos incidentes sobre cada mercadoria ou serviço, separadamente, inclusive nas hipóteses de regimes jurídicos tributários diferenciados dos respectivos fabricantes, varejistas e prestadores de serviços, quando couber.
“Diferente de outros países, nos quais também são detalhados os valores pagos com tributos, o sistema tributário brasileiro é bastante complicado e cada produto tem particularidades nos pagamentos dos tributos (dependendo do regime de apuração adotado pela empresa), o que faz com que a adaptação não seja tão simples. Mas, ainda temos que esperar que a regulamentação seja feita para que tudo fique esclarecido”, explica o gerente da Confirp.
Uma alternativa para empresas é que em vez de divulgar a informação nos documentos fiscais, poderá ser passados os valores por meio de painel afixado em local visível, ou ainda por qualquer outro meio eletrônico ou impresso, de forma a demonstrar o valor ou percentual dos tributos incidentes sobre todas as mercadorias ou serviços.
Ou seja, os impostos incidentes sobre produtos e serviços terão que ser discriminados nas notas fiscais ou afixados em cartazes em todos os estabelecimentos comerciais do país. Além disto, Sempre que o pagamento de pessoal constituir item de custo direto do serviço ou produto fornecido ao consumidor, deve ser divulgada, ainda, a contribuição previdenciária dos empregados e dos empregadores incidente, alocada ao serviço ou produto.
Os tributos que deverão ser informados no documento fiscal são os seguintes:
Imposto sobre Operações relativas a Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS);
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF);
Contribuição Social para o Programa de Integração Social (PIS) e para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) – (PIS/Pasep);
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, incidente sobre a importação e a comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados, e álcool etílico combustível (Cide).
Serão informados também os valores referentes ao imposto de importação, PIS/Pasep/Importação e Cofins/Importação, na hipótese de produtos cujos insumos ou componentes sejam oriundos de operações de comércio exterior e representem percentual superior a 20% (vinte por cento) do preço de venda.
Fonte: Economia SC – 12-05