Clipping Diário - 12/03/2015
Publicado em 12/03/2015
Clipping Diário - 12/03/2015
Fonte: CDL de Florianópolis
MOVIMENTO CÍVICO CONTRA CORRUPÇÃO
A CDL de Florianópolis terá participação ativa no movimento cívico nacional contra a corrupção e por mudanças denominado "ACORDA BRASIL"
Convidamos todos os associados para que participem. Nosso ponto de concentração será neste domingo (15.03) às 16h, junto ao trapiche da Avenida Beira-Mar Norte, de onde nos juntaremos à caminhada que virá do terminal Urbano de Florianópolis em direção à sede do Ministério Público Federal de SC. Faremos distribuição de apitos e "placas pirulito" para incrementar nossa presença no evento. A recomendação é para uso de roupas em tons verde e amarelo, cores principais de nossa bandeira.
Acompanhem o posicionamento do presidente da entidade:
POSICIONAMENTO DA CDL DE FLORIANÓPOLIS
A realização de um ato público e cívico em cidades brasileiras na tarde deste domingo do dia 15 de março de 2015 demonstra que a Sociedade quer mudanças já. O clamor que move a todos é o combate à corrupção e os indicadores de mais uma grave crise econômica que o País terá de atravessar graças a um conjunto equivocado de políticas públicas efetivadas nos últimos anos e que não abriram espaço para o crescimento econômico que o País tanto almeja.
O Brasil precisa ajustar seu modelo de governança pública, uma República Presidencialista onde tem um poder Executivo que também se põe a legislar por meio de decretos e medidas provisórias e um poder Legislativo que se intromete no Executivo por meio de nomeações de ministros, titulares de autarquias, bancos e demais entidades públicas, isso gerando forte interferência na administração pública.
O resultado destas distorções é um sistema de governo contaminado por práticas condenáveis, expostas de forma quase inacreditável e diariamente nas denúncias de escândalos de grave repercussão financeira para o Estado, um processo que acabou se tornando rotineiro em nosso cotidiano. Isso tudo precisa acabar.
A exemplo de outras tantas oportunidades, a CDL de Florianópolis também se posicionará firmemente a favor de mudanças estruturais urgentes que recoloquem o País no rumo do crescimento, mas sem esquecer o combate às desigualdades sociais e com forte apoio à Educação e ao Empreendedorismo, as propostas que sempre defendeu.
Estaremos na rua neste domingo lutando pelas nossas bandeiras e para dar um basta à corrupção. Contamos com a participação de todos os associados, ratificando um dos pilares de nossa entidade, que é o estímulo permanente ao desenvolvimento da prática associativista como um conceito fundamental de Cidadania. Somente juntos seremos cada vez mais fortes.
Marco dos Santos – Presidente da CDL de Florianópolis
Fonte: CDL de Florianópolis
CDL DE FLORIANÓPOLIS PREMIA DESTAQUES DE TREINAMENTO DE 2014
Participação em cursos e palestras registrou crescimento
A reunião do Conselho Deliberativo da CDL de Florianópolis realizada nesta terça-feira (10) na sede da entidade teve como destaque a premiação do setor de capacitação da entidade em relação a 2014. Foram agraciadas a Fundação de ensino de Engenharia de SC (Feesc) e a Cooperativa Unimed.
Para premiar destaques do treinamento de 2014, a CDL de Florianópolis estabeleceu dois critérios, de participação em cursos e de contratação de cursos (in company). Emílio Araújo Menezes pela Feesc e Andrea de Lacerda Capela Miguel pela Unimed receberam a premiação de destaque das mãos dos profissionais que atuam neste setor na entidade.
Foi entregue uma placa comemorativa e ainda um voucher para inscrição gratuita em mais dois cursos na entidade.
O gerente administrativo e financeiro da CDL de Florianópolis, Rodrigo Cidade, apresentou aos integrantes do Conselho Deliberativo um breve resumo dos resultados da entidade no trabalho de treinamento e capacitação de profissionais nas mais diversas áreas nos últimos 3 anos. A média de cursos oferecidos neste período foi de 53 anuais, praticamente uma atividade por semana.
Tanto em participação em cursos como em palestras, houve um crescimento considerado substancial pelo Presidente Marco dos Santos, já que 2014 foi ano de Copa do Mundo e de eleições.
- A possibilidade de qualificação e requalificação de profissionais é uma das melhores forma de relacionamento da entidade com seus associados, onde os resultados vão fazer a diferença para todos. Conseguimos crescer nos últimos anos e as metas estabelecidas são de que tenhamos resultados ainda melhores em 2015 - destacou.
Como item de pauta tradicional das reuniões do Conselho Deliberativo, o Presidente da CDL de Florianópolis, Marco dos Santos, repassou o calendário de ações da quinzena, com destaque para o encontro do Núcleo Jovem, que recebeu 17 novos associados, e também para a atividade do Núcleo feminino pela passagem do Dia Internacional da Mulher.
Fonte: Diário Catarinense - Moacir Pereira - 12/03
Florianópolis terá novo Mercado Público no continente
Da assessoria da Câmara dos Vereadores de Florianópolis:
Foi aprovado nesta terça-feira o Projeto de Lei nº 15.907/2014 que autoriza a criação do Mercado Público Municipal do Continente e autoriza a concessão de seu uso mediante licitação.
O novo Mercado Público vai ser instalado no local onde atualmente é o Terminal Integrado do Jardim Atlântico, que está desativado. O prédio terá área de 1,3 mil metros quadrados e ficará em um terreno de área total de 7 mil metros quadrados.
De acordo com a proposta, a implantação do mercado é uma antiga reivindicação da comunidade e deve gerar empregos e movimentar a economia local.
A administração do prédio fica sob a responsabilidade da Secretaria do Continente.
Em votação na Câmara, o projeto recebeu 16 votos a favor e 5 abstenções dos vereadores.
Fonte: Diário Catarinense - Estela Benetti - 12/03
Santa Catarina aposta nos EUA para exportar mais
No primeiro bimestre deste ano as vendas externas catarinenses não atingiram a boa performance do ano anterior. Acumularam redução de 11,8% e fecharam o período com receita de US$ 1,09 bilhão. Segundo levantamento da Federação das Indústrias (Fiesc), o recuo reflete retração de demanda no exterior.
As exportações de frango, que lideram o ranking do Estado, caíram 12,6% porque houve redução de vendas ao Japão, Reino Unido e Holanda. Os motores e geradores caíram 25,2% principalmente porque a Alemanha comprou menos. E os motocompressores para refrigeração tiveram recuo de 36,9% em função dos menores pedidos da China e dos EUA.Os dados mostraram também uma mudança no ranking dos países que mais compram de SC. Os EUA lideram, mesmo com recuo de -2,6%, seguido pela Argentina (-14,5%) e China (-27,2%).
Apesar da leve queda da receita com os EUA, o gigante mundial é uma das principais apostas da indústria de SC. O presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, comemora a expansão gradual que está sendo conquistada no mercado americano. Ele lembra que o Estado já teve uma dependência excessiva daquele mercado (quase 30% da receita de exportação) e depois caiu demais, ficando em 11%.
- É um mercado qualificado e é importante para SC ter um espaço maior no mercado americano – diz Côrte.
Segundo Graciella Martignago, economista da Fiesc, SC vende para os EUA mais máquinas, equipamentos, autopeças e madeiras, segmentos que serão beneficiados com o crescimento da economia americana.
Fonte: Diário Catarinense - Economia - 12/03
Empresários de SC estimam que vendas na Páscoa crescerão, em média, 6%
Associação Catarinense de Supermercados (Acats), realizou uma pesquisa para avaliar a expectativa do setor para a data, considerada uma das mais importantes do calendário
Faltando pouco menos de um mês para Páscoa, os tradicionais ovos de chocolate já podem ser vistos nos estabelecimentos comerciais. A exposição antecipada faz parte da estratégia dos empresários para que o consumidor comece a pesquisar os preços, entre no clima da data e, quem sabe, leve o produto com antecedência, explica o diretor executivo da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Antônio
Carlos Poletini.
A instituição realizou uma pesquisa para avaliar a expectativa do setor para a data, considerada uma das mais importantes do calendário. O levantamento apontou que 70% dos empresários acreditam que as vendas terão crescimento, em média, de cerca de 6% em 2015, quando comparadas a 2014.
Para 23% dos empresários, o resultado será equivalente ao de 2014, e apenas 7% consideram que haverá um resultado inferior ao do ano passado. A Acats ouviu representantes dos 50 maiores estabelecimentos do Estado.
A Rede Giassi, por exemplo, manteve o estoque de ovos de chocolate, porém, ampliou em 20% o estoque de bombons, prevendo crescimento de vendas na mesma proporção.
_ O consumidor está gradualmente diminuindo a procura por ovos e buscando mais os bombons em caixas para presentear na Páscoa _ avalia o gerente comercial da Rede Giassi, Noedir Benfato.
Ovos com brinquedo Entre os ovos de Páscoa, as opções infantis que vêm com brinquedos continuam sendo as mais procuradas porque as marcas investiram na qualidade e durabilidade dos itens, explica Benfato.
O executivo afirma que o preço do chocolate também subiu em comparação a 2014, por causa da alta do dólar, já que parte do cacau empregado na produção de chocolate no Brasil vem do exterior.
Cuidados ao armazenar chocolates
Quem pretende evitar a correria e ter a certeza de que vai encontrar exatamente o que as crianças pediram pode aproveitar e fazer a compra com antecedência para evitar os atropelos de última hora. A questão é saber como guardar os chocolates até a Páscoa sem qualquer tipo de variação.
Além de prestar atenção à validade do produto, André Coppi, sócio da empresa Chocopp, recomenda que os chocolates permaneçam sob temperatura de até 25 graus. Isto significa guardar os ovos em local seco e arejado.
Coppi não recomenda colocá-los na geladeira porque a temperatura ficará abaixo de 12 graus e, nessa condição, ficam com aparência esbranquiçada, embora sem alteração de sabor. Uma boa opção para garantir a faixa de temperatura adequada, segundo o especialista, é guardar os ovos ou bombons em caixa térmica ou similares, desde que acompanhados de uma bolsa térmica gelada, semelhante àquela utilizada em casos de lesões.
Fonte: Diário Catarinense - Geral - 12/03
Casa de Câmara e Cadeia de Florianópolis será restaurada para receber o Museu de História da Cidade
Sesc venceu edital na última quinta-feira para implantar o museu dentro da edificação, apontada como uma das três mais antigas da Capital
A Casa de Câmara e Cadeia deve ganhar nova vida. O espaço, localizado junto à Praça XV de Novembro, no Centro de Florianópolis, vai abrigar o Museu da História da Cidade, após passar por obras de restauração. Na última quinta-feira, o Serviço Social do Comércio (Sesc) foi contemplado como vencedor do edital lançado pela prefeitura para implantar o museu no imóvel histórico. O objetivo é transformar o espaço num museu que retrate a história de Florianópolis desde o período pré-cabralino até os dias atuais. E tudo isso com interatividade e tecnologia para permitir vivência dinâmica das obras e do espaço.
O museu deverá contar também a história da Casa de Câmara e Cadeia e de seu idealizador, Tomás Francisco da Costa. O imóvel é tombado por decreto municipal e, por isso, as características internas e externas devem ser preservadas.
Museu tem até dois anos para ser implantado
Conforme explica o secretário de Obras, Rafael Hahne, alterações como construção ou demolição de paredes podem ocorrer, mas serão de forma a atender às necessidades do museu. Agora que existe um vencedor da licitação, Hahne afirma que será possível dialogar para os ajustes serem feitos no período das obras e, tanto o imóvel restaurado quanto o museu, serem entregues ao mesmo tempo: em março de 2016. Ou seja, a tempo para o aniversário de 290 anos de Florianópolis.
De acordo com a Secretaria de Administração, apenas uma empresa participou do edital e, como apresentou as documentações necessárias, foi habilitada e venceu. Com um investimento de R$ 9.159.960, o Sesc tem dois anos, a partir da assinatura do contrato de concessão, para implantar o Museu da Cidade e poderá explorar o espaço por 20 anos, podendo ser prorrogado por mais 20 anos.
Os futuros traços do edifício
O prédio tem hoje uma área construída de 865,90 metros quadrados com 14 ambientes distribuídos em dois pavimentos.
O edital prevê a construção de um espaço complementar de 192 metros quadrados anexo ao museu, onde terão banheiros, administração, um café e uma pequena loja para a venda de livros e souvenir.
Será um museu sem fins lucrativos e está autorizada a cobrança de entrada, porém haverá um dia de gratuidade a moradores de Florianópolis.
O museu
Uma sugestão preliminar divulgada no edital indica que o espaço tenha uma linha do tempo e aborde:
• A Era do Descobrimento
• Os antigos habitantes da Ilha e primeiros povoadores e imigrantes
• Assentamentos urbanos, sistemas produtivos e transformações sociais, políticas, culturais e econômicas
• A história da Casa de Câmara e Cadeia e de seu idealizador, Tomás Francisco da Costa
• E um auditório no espaço que abrigava a antiga Câmara de Vereadores, no segundo andar
• Todos os recursos tecnológicos serão gerados em mídias de última geração, contendo as opções em português, espanhol e inglês
Histórico
A antiga Casa de Câmara e Cadeia é uma das três edificações mais antigas da cidade. Localizada junto à Praça XV, no Centro, foi construída entre 1771 e 1780, com o projeto do arquiteto Tomás Francisco da Costa. Em seu piso inferior funcionava a cadeia e no superior a Assembleia Legislativa Provincial. A cadeia foi desativada em 1930, com a inauguração da penitenciária na Agronômica, e o prédio ficou ocupado pelo legislativo até 2005, quando a Câmara Municipal de Florianópolis mudou-se para o prédio da Rua Anita Garibaldi. Desde então, abandonado, o prédio estava em péssimas condições e abrigava moradores de rua.
Fonte: Diário Catarinense - Geral - 12/03
Caminhoneiros de SC recuam e decidem aguardar até o dia 26 de março
Mesmo insatisfeitos com resultado de reunião de terça-feira, em Brasília, categoria teme desgaste perante a população
Mesmo insatisfeitos com o encaminhamento da reunião realizada nesta terça-feira, em Brasília, com representantes do Governo Federal, os caminhoneiros catarinenses resolveram esperar o desenrolar dos encaminamentos, como a construção de paradas de descanso nas rodovias e revisão do marco regulatório do transporte de cargas.
-Aqui no Oeste de Santa Catarina não vamos paralisar no momento, vamos aguardar até o dia 26- disse um dos líderes do movimento que bloqueou rodovias do estado entre 18 de fevereiro e 3 de março.
No dia 26 de março está agendada uma nova reunião entre representantes dos caminhoneiros, dos transportadores e do Governo Federal.
As lideranças catarinenses querem a revisão do preço do frete e a redução do preço dos combustíveis. Mas em reuniões realizadas ontem à noite, em São Miguel do Oeste, e hoje pela manhã, em Santa Catarina, os caminhoneiros avaliaram que não era o momento de uma nova mobilização no Oeste Catarinense.
-A decisão foi para não prejudicar a população- disse Bonora.
Durante a paralisação foram descartados 15 milhões de litros de leite e houve uma prejuízo de R$ 20 milhões só no setor. Frigoríficos também tiveram perdas elevadas com a paralisação das unidades. Algumas cidades ficaram sem combustível e faltaram alguns produtos nos supermercados.
Fonte: Exame - 12/03
Banco Central indica que seguirá subindo as taxas de juros
Rio de Janeiro - O Banco Central sugeriu nesta quinta-feira que seguirá subindo as taxas de juros, ao considerar que os resultados que conseguiu nos últimos meses no combate à inflação "não" são "suficientes".
O ente emissor fez essa indicação na ata da reunião de 4 de março, que foi divulgada nesta quinta-feira e na qual subiu os juros em meio ponto, até 12,75%, seu maior nível desde 2009.
Essa alta de juros foi a quarta seguida do Banco Central, mas esta ferramenta não impediu que a inflação tenha escalado em fevereiro até 7,7% anual, seu maior valor desde 2005.
O ata do Banco Central avaliou que "foi fortalecida" a possibilidade de atingir a meta oficial de inflação de 4,5% anual em 2016.
O Banco Central avaliou que, apesar do encarecimento do crédito que acarretam os altos juros, a demanda interna continuará "moderada" e o consumo das famílias tenderá a "se estabilizar".
Do mesmo modo, o órgão assinalou que o ambiente econômico "favorece os investimentos" pelas "condições financeiras relativamente favoráveis" em setores como o imobiliário, agrícola e pela concessão de serviços públicos.
Fonte: Exame - 12/03
Bovespa quebra série de baixas e fecha em alta de 1,12%
São Paulo - A Bovespa fechou com o seu principal índice em alta nesta quarta-feira, encerrando uma sequência de cinco pregões no vermelho, com a recuperação das ações dos bancos privados e da Petrobras entre os suportes para a trégua na sessão.
Profissionais do mercado ouvidos pela Reuters entenderam o movimento na bolsa nesta quarta-feira como um ajuste, amparado em um quadro relativamente calmo no exterior, enquanto seguem incertezas sobre o andamento dos ajustes fiscais no Brasil.
Braskem ganhou destaque na ponta negativa ao despencar 20 por cento, com a empresa citada nas investigações da operação Lava Jato, enquanto Gol disparou 9 por cento, com cobertura de posições amplificando correção técnica.
O Ibovespa subiu 1,27 por cento, a 48.905 pontos, após recuar quase 6 por cento nas cinco sessões anteriores. O volume financeiro no dia alcançou 7 bilhões de reais.
Itaú Unibanco e Bradesco avançaram 3,39 e 3 por cento, após queda forte na véspera, sustentando o índice, em razão da relevante fatia que detêm no Ibovespa, assim como Ambev, que se apreciou 2,32 por cento.
Da mesma forma, as preferenciais da Petrobras corroboraram o alívio ao subirem 2,81 por cento, mesmo com a volatilidade dos preços do petróleo no mercado internacional e sem ter o mesmo peso de outrora.
O BTG Pactual cortou o Brasil a "underweight" em sua estratégia de ações na América Latina, citando que as variáveis macroeconômicas continuam a se deteriorar, com a cena política confusa pelo escândalo de corrupção da Petrobras. A Braskem sofreu os efeitos do imbróglio que passa a estatal, despencando quase 20 por cento, para fechar a 11,03 reais, mínima desde 25 de julho de 2012.
Reportagem no jornal Folha de S.Paulo trouxe depoimentos no âmbito da Lava Jato citando que a petroquímica teria pago propina para comprar matéria-prima mais barata da Petrobras entre 2006 e 2012. A empresa nega tais pagamentos. JBS também pesou na ponta de baixa, fechando em queda de 3,4 por cento, antes da divulgação do balanço, prevista para após o fechamento da bolsa. O papel, porém, vinha de uma quatro alta seguidas, em que acumulou ganho de 9 por cento.
Gol, por sua vez, subiu 8,23 por cento, tendo renovado máxima intradia à tarde, com coberturas de posições vendidas acentuando correção técnica iniciada na primeira etapa do dia, após a ação cair nos 10 pregões anteriores. Veja as maiores altas e baixas do Ibovespa nesta quarta-feira: ALTAS Ação Código Preço(R$) Variação GOL PN 9,34 8,23% LIGHT S/A ON 13,2 6,97% CIA HERING ON 17 4,94% ITAUUNIBANCO PN 33,86 3,39% ITAUSA PN 9,51 3,37% BRADESCO PN 34,7 3% PETROBRAS PN 8,79 2,81% CYRELA REALT ON 11,21 2,75% MARCOPOLO PN 2,07 2,48% KROTON ON 9,52 2,37% BAIXAS Ação Código Preço(R$) Variação BRASKEM PNA 11,03 -19,78% PDG REALT ON 0,37 -5,13% JBS ON 13,08 -3,4% MARFRIG ON 4,19 -3,23% OI PN 6,1 -2,24% BR PROPERT ON 11,15 -2,19% VALE PNA 16,33 -1,45% QUALICORP ON 23,64 -1,29% SABESP ON 16,09 -1,29% VALE ON 18,86 -1,26%.
Fonte: Exame - 12/03
Jovens querem entregar pedido de impeachment à Câmara
A intenção do Movimento Brasil Livre (MBL) de destituir a presidente Dilma Rousseff do cargo vai além dos gritos nos protestos de rua.
Seus organizadores pretendem entregar, na semana que vem, em Brasília, um pedido formal de impeachment ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O argumento, segundo o empresário Renan Santos, um dos organizadores do movimento, é que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao não interferir no processo de financiamento de campanhas com dinheiro da Petrobras.
"Dilma tinha poder de mudar nomes na Petrobras e não mudou", disse.
Criado em novembro passado por membros de faixa etária média em torno dos 24 anos, o MBL é o mais jovem dos grupos que lideram os atos de domingo. E o que mais fortemente defende os ideais liberais.
"Não temos problema algum em defender a privatização da Petrobras", provoca Renan. Assim como o Vem Pra Rua, o MBL se sustenta com doações. "São pequenas contribuições, de R$ 40, R$ 50", diz.
Dos três grupos que vão estar nas ruas no domingo, o Revoltados On Line é o que inova na captação de recursos para financiar atividades como o protesto que organizou ontem no Rio de Janeiro.
O líder, Marcelo Reis, transformou o impeachment em marca e comercializa, em uma página que mantém na internet, camisetas, bonés e adesivos alusivos ao "Fora Dilma". Um kit com os três itens é vendido a R$ 175.
Fonte: Economia SC - 12/03
Ibre/FGV: redução do emprego deve continuar
A pesquisa Indicadores de Mercado de Trabalho divulgada nessa quinta-feira, 12, pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) confirma que a redução do emprego deve continuar no 1º trimestre deste ano.
A piora é captada tanto no Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) quanto no Indicador Coincidente de Desemprego (ICD). No primeiro caso, o Indicador Antecedente de Emprego recuou 4,3% em fevereiro, atingindo 71 pontos, o menor nível da série iniciada em abril de 2009.
O resultado, segundo Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador do Ibre, confirma a percepção de desaquecimento do mercado de trabalho para os próximos meses. Em janeiro, o índice já havia caído 2,4%, após ter fechado dezembro do ano passado com um avanço de 2%.
Para Leandro de Moura, “os resultados apontam que a redução do emprego deve continuar no primeiro trimestre do ano, principalmente pela piora nas expectativas de trabalhadores e empresas em relação ao mercado de trabalho. Adicionalmente, a piora na percepção dos negócios, principalmente no setor de serviços intensivos em mão de obra, deve contribuir também para elevação das demissões e, consequentemente, do desemprego, nos próximos meses”, disse.
O Ibre informa, ainda, que o quesito que mede a expectativa dos consumidores em relação à disponibilidade de emprego no futuro foi o que mais contribuiu para a forte queda do IAEmp neste mês, ao fechar negativo em 13,2% na margem. O IAEmp é um indicador construído como uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, tendo capacidade de antecipar os rumos do mercado de trabalho no país.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) avançou 1,2% em fevereiro, atingindo 78 pontos, mantendo, com o resultado, a tendência de alta iniciada em 2014. O resultado, segundo o Ibre, “sinaliza piora do mercado de trabalho em fevereiro”.
O ICD é construído a partir de dados, em quatro classes de renda familiar, do quesito da Sondagem do Consumidor que capta a percepção do entrevistado a respeito da situação presente do mercado de trabalho. O indicador capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, sem refletir, por exemplo, a diminuição da procura de emprego motivada por desalento.
Fonte: Economia SC - 12/03
Fluxo cambial inicia março positivo em US$ 3 bi
O fluxo cambial, diferença entre a entrada e a saída de dólares do país, iniciou o mês de março positivo em US$ 3,019 bilhões. O saldo é relativo à primeira semana do mês. Com o resultado, o fluxo acumulado em 2015 ficou positivo em US$ 5,78 bilhões. Os dados foram divulgados nessa quarta-feira, 11, pelo Banco Central (BC). O fluxo positivo significa que a entrada da moeda norte-americana no Brasil superou a saída.
O saldo positivo semanal seguiu os movimentos do segmento financeiro (investimentos em títulos, remessas de lucros e dividendos ao exterior e investimentos estrangeiros diretos) e comercial (operações de câmbio relacionadas a exportações e importações).
O fluxo das transações financeiras ficou positivo em US$ 1,972 bilhão. Já o saldo comercial registrou resultado positivo de US$ 1,048 bilhão. (Agência Brasil)
Fonte: Adjori - 12/03
Para Fecomercio reajuste escalonado não é o ideal
Medida Provisória do Governo propõe correção dos valores nas quatro faixas salariais em um aumento de até 6,5%.
O governo publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (11), a Medida Provisória que prevê um reajuste escalonado da tabela do Imposto de Renda. A tabela será corrigida em 6,5%, 5,5%, 5% e 4,5%, de acordo com a faixa salarial - quanto menor a faixa, maior a correção.
Para a Fecomércio SC, o reajuste escalonado do imposto de renda minimiza a injusta defasagem de 64,2% que a tabela do imposto de renda sofre em relação à inflação desde 1996. Também ameniza o impacto negativo sobre o consumo e a renda das famílias que a proposta inicial do governo, de reajuste de 4,5%, provocaria na economia do Brasil, ainda mais num contexto de retração econômica e desaceleração do consumo, como atualmente.
Entretanto, para a federação, a medida não é a ideal e, na prática, ainda representa um aumento da elevada carga tributária brasileira, pois a revisão da tabela deveria seguir a estimativa de inflação anual para todas as faixas, de modo que a defasagem vá se reduzindo com os anos e a população não vá perdendo poder de compra. Somente assim, com medidas desse tipo, o governo indicaria que realmente está disposto a realizar uma verdadeira reforma tributária no país, gerando um novo ciclo de crescimento para a economia brasileira.
Com o novo formato da tabela do Imposto de Renda, deverão ficar isentos os contribuintes que ganham até R$ 1.903,98 - o equivalente a 11,49 milhões de pessoas. Se a tabela fosse corrigida em 4,5%, que era a proposta inicial do governo, os contribuintes que ganhassem até R$ 1.868,22 neste ano não teriam de prestar contas. A faixa salarial sujeita à maior tributação, de 27,5%, será acima de R$ 4.664,68 - antes, esse limite é de R$ 4,463,81. As demais passaram a ser R$ 2.826,66 a R$ 3.751,05 e R$ 3.751,06 a 4.664,67.
A medida entra em vigor em abril, e vale para o ano-calendário de 2015 - ou seja, irá afetar o Imposto de Renda declarado pelos contribuintes em 2016. A Medida Provisória precisa ser aprovada posteriormente pelo Legislativo.
Fonte: Agência Brasil - 12/03
Previsão de risco para a inflação em 2015 está “menos favorável”, diz BC
A intensificação de ajustes de preços na economia tornou o balanço de riscos da inflação “menos favorável” para 2015, avalia o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A análise está na ata divulgada hoje (12) da última reunião do colegiado, realizada nos dias 3 e 4 de março. No encontro, o Copom decidiu aumentar em 0,5 ponto percentual a Selic, taxa básica de juros da economia, que atingiu 12,75% ao ano. A alta deste mês foi a quarta elevação consecutiva da Selic.
De acordo com o documento, os ajustes de preços "fazem com que a inflação se eleve no curto prazo e tenda a permanecer elevada em 2015”. A nota destaca que, reconhecendo os impactos dos ajustes sobre a inflação, “o comitê reafirma sua visão de que a política monetária pode e deve conter os efeitos de segunda ordem dela decorrentes”. Na ata da reunião anterior, de janeiro, o Copom havia projetado que a inflação tendia a permanecer elevada, mas entraria em declínio ainda este ano. No comunicado de março, não foi incluída a expectativa de queda para 2015.
Segundo o comitê, entre os fatores levados em conta para a última elevação da Selic estão os ajustes de preços administrados – regulados pelo governo – com destaque para gasolina e energia elétrica. O comitê trabalhou com estimativa de alta de 10,7% nos preços administrados, considerando hipótese de elevação de 8% no preço da gasolina, “em grande parte, reflexo da incidência da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e do PIS/Cofins” e de 38,3% nos preços da energia elétrica, em razão do repasse ao consumidor dos custos das operações de financiamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
O Copom prevê ainda, que a evolução dos preços internacionais do petróleo tende a se transmitir à economia doméstica, “tanto por meio de cadeias produtivas, como a pretoquímica, quanto por intermédio das expectativas de inflação”.
O colegiado manifestou-se também sobre a questão do cumprimento da meta fiscal. Segundo o Copom, o balanço do setor público "tende para a neutralidade, sem descartar hipótese de migração para zona de contenção". Para o comitê, uma trajetória de superávit primários estimulará o investimento e impactará também sobre o combate à inflação. “A literatura e as melhoras práticas internacionais recomendam política fiscal consistente e sustentável, de modo a permitir que as ações de política monetária sejam plenamente transmitidas aos preços”.
O Copom prevê que a demanda agregada, compra de bens e serviços por consumidores, empresas e Estado, tende a se mostrar “moderada”, bem como a expansão do crédito. De acordo com o comitê, o consumo das famílias deve se estabilizar. Por outro lado, o colegiado estima que “condições relativamente favoráveis” no caso de financiamento imobiliário, concessão de serviços públicos e ampliação de renda agrícola podem favorecer os investimentos. Já as exportações devem ser beneficiadas, em função do cenário de alta do dólar e “maior crescimento de importantes parceiros comerciais”.
Com relação à economia global, para o Copom, continuam elevados os riscos para a estabilidade financeira. O colegiado pondera que “apesar de identificar baixa probabilidade de eventos extremos nos mercados financeiros internacionais, o ambiente externo permanece complexo”. Mas, mesmo com taxas de crescimento das economias externas menores do que se antecipava em 2014, as perspectivas são de “recuperação de algumas economias maduras (...) e intensificação do crescimento em outras”.
Para 2016, o Comitê de Política Monetária mantém a avaliação de que o cenário de convergência da inflação para o centro da meta, que é 4,5%, “tem se fortalecido”. O colegiado também voltou a afirmar que os sinais benignos nesse sentido “ainda não se mostraram suficientes”. O Copom se reúne novamente nos dias 28 e 29 de abril.
Fonte: Agência Brasil - 12/03
Receita Federal inicia operação de combate a fraudes no Imposto de Renda
A Receita Federal iniciou hoje (12) a Operação Filhos do Vento, com o objetivo de combater fraudes em declarações do Imposto de Renda Pessoa Física. As fraudes foram descobertas no Distrito Federal, Rio de Janeiro, em São Paulo, na nBahia e no Paraná. A Polícia Federal também p0articipa da operação.
De acordo com a Receita, foram identificados diversos indícios de fraudes em declarações já entregues. O aumento artificial de despesas passíveis de abatimento da base de cálculo do Imposto de Renda, principalmente nas pensões alimentícias, é uma das irregularidades descobertas. Para a Receita, as fraudes indicam que houve prática de estelionato e de crime contra a ordem tributária. O crédito tributário sonegado pode ser superior a R$ 100 milhões, segundo a Receita.
O Fisco alerta que nas investigações feitas até agora respondem pelo crime tanto o profissional responsável pelo preenchimento e a transmissão das declarações quanto os contribuintes que se valeram do artifício fraudulento. Caso comprovado, os nomes serão encaminhados ao Ministério Público Federal para que respondam a ações penais.
As fraudes descobertas continuarão a ser investigadas pela Operação Nacional de Fiscalização em Pessoas Físicas em 2015, uma nova ação de prevenção de fraudes a ser lançada nos próximos dias. Os envolvidos podem, porém, escapar das punições se retificarem as declarações antes de serem intimados pela Receita Federal. Se não o fizerem, a multa pode chegar a 150% do valor irregularmente deduzido, além da citada representação criminal. A pena pode variar de um a cinco anos de prisão e multa.
Segundo a Receita Federal, a operação foi batizada de Filhos do Vento em alusão à grande quantidade de beneficiários fictícios de pensão alimentícia criados pelos operadores do esquema irregular.
Este ano, o prazo para a entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física começou no último dia 2 e termina no dia 30 de abril. As pessoas que entregam a declaração no início do prazo têm prioridade para receber a restituição, caso não preencham a declaração com erros ou omissões. Na mesma situação estão incluídas pessoas com mais de 60 anos, portadoras de moléstia grave ou com deficiência física ou mental.